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ATIVIDADE INTEGRADORA - Hipopituitarismo

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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
Hipopituitarismo 
PROBLEMA 2M3 - “FALTA DE HORMÔNIOS” 
Amanda, 32 anos, portadora de DM1, branca, procurou ambulatório de ginecologia com queixas de irregularidade 
menstrual, tendo parado de menstruar há 6 meses. Refere ainda diminuição da libido e dispareunia, fraqueza 
proximal, perda de massa muscular, aumento de gordura abdominal e cansaço físico e mental constante. Informa 
que iniciou há 1 ano tratamento para depressão após o acidente automobilístico em que sofreu um TCE e ficou 
gravemente internada na UTI por 15 dias. É casada e nunca gestou. Ao exame apresentava-se lúcida, hipocorada: 
2+/4+, desidratada: 3+/4+, eupneica e afebril. PA: 90 x 50mmHg (ortostática) e 110 x 75 mmHg (sentada). FC = 76 
bpm; tireoide impalpável. Ausência de pelos axilares. Diminuição de pelos pubianos. 
Exames laboratoriais: 
• Hemograma normal; 
• TSH = 0,89 (N 0,4 – 4,5 mcU/mL) 
• T4 livre = 0,40 (0,8 – 2,4 ng/dL); 
• Estrógeno = 8 pg/dL (10 – 50 pg/dL); 
• FSH = < 5 mUI/mL (5 a 8 mUI/mL); 
• LH = 0,2 mUI/mL ( 3 a 7 mUI/mL); 
• Cortisol: 17 µg/dL (VN: 6 – 23 µg/dL); 
• GH basal: 0,2 ng/mL (VN: até 8 ng/mL); 
• IGF-1: 118 ng/mL (VN: 115 a 307ng/ mL); 
• Teste de ITT : pico de GH < 3 ng/mL. 
O ginecologista solicitou parecer da Endocrinologia porque Amanda estava com todos os hormônios abaixo do 
normal. 
Instrução: O que você sabe sobre o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-glândulas alvo e as consequências 
do seu mau funcionamento? 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
REVISAR A ANATOMIA, FISIOLOGIA, 
REGULAÇÃO E FUNÇÃO DO EIXO HIPÓFISE-
HIPOTÁLAMO; 
O eixo hipotálamo-hipofisário é o grande responsável 
pela integração dos sistemas nervoso e endócrino 
no corpo humano. 
Anatomicamente, a glândula hipófise é uma estrutura 
pequena, que se projeta do encéfalo para baixo, 
conectada a ele por uma fina haste e repousa em uma 
cavidade óssea protetora. Já de forma embrionária, 
sabe-se que ela é a junção de dois tecidos 
embrionários. A glândula hipófise é dividida em duas 
estruturas, a adeno-hipófise, localizada 
anteriormente, é uma glândula endócrina, de origem 
epitelial, derivada do tecido embrionário que forma o 
teto da cavidade oral. Já a neuro-hipófise, também 
conhecida como hipófise posterior, por estar 
localizada posteriormente, é uma extensão do tecido 
neural do encéfalo. Ela é a responsável por secretar 
neuro-hormônios produzidos no hipotálamo, a região 
do encéfalo que controla diversas funções 
homeostáticas. 
 
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-
hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas 
 
A hipófise, ou glândula pituitária é uma glândula 
pequena que se divide em duas porções distintas, os 
lobos anterior e posterior, e é localizada na base do 
cérebro. 
A hipófise anterior, também conhecida como adeno-
hipófise, secreta seis hormônios peptídeos 
importantes, são eles: 
 
• O hormônio do crescimento; 
• A adrenocorticotropina; 
• O hormônio estimulante da tireóide; 
• A prolactina; 
• Dois homônios gonadotrópicos – o FSH e o LH; 
A hipófise posterior, conhecida como neuro-hipófise, 
secreta dois hormônios: 
• O hormônio antidiurético 
• A ocitocina 
 
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas
 
2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
 
 
O hormônio antidiurético e a ocitocina são 
sintetizados por neurônios no hipotálamo e depois 
secretados, e os hormônios que são secretados pela 
hipófise posterior são produzidos no hipotálamo. 
A unidade funcional hipotálamo-hipófise forma o mais 
complexo, e o mais dominante componente do 
sistema endócrino, eles se ligam através de uma 
estrutura chamada pedúnculo hipofisário. 
 
A maior parte da secreção hipofisária é controlada 
tanto por sinais hormonais como nervosos a partir do 
hipotálamo. O hipotálamo recebe sinais do 
organismo, e esses vão controlar as secreções dos 
vários hormônios hipofisários. 
O hipotálamo sintetiza e secreta os hormônios 
liberadores e inibidores que controlam a secreção de 
hormônios na porção anterior da hipófise. 
Os principais hormônios liberadores e inibidores 
hipotalamicos são: 
• O hormônio liberador da tireotropina (TRH), que 
estimula a secreção de hormônio tireoestimulante 
(TSH) pelos tireotropos. 
• O hormônio liberador da gonadotropina (GNRH), 
que estimula a secreção de hormônio folículo 
estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) 
pelos gonadotropos. 
• O hormônio liberador de corticotropina (CRH) 
que estimula a secreção do hormônio 
adrenocorticotrófico (ACTH) pelos corticotropos. 
• O hormônio liberador do hormônio do 
crescimento (GHRH) que estimula a secreção do 
hormônio do crescimento (GH) pelos 
somatotropos. 
• O hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento (somatostatina) que inibe a secreção 
do hormônio do crescimento pelos 
somatotropos. 
• O hormônio inibidor da prolactina (PIH), que inibe 
a secreção de prolactina (PRL) pelos lactotropos. 
• Os hormônios hipotalâmicos são secretos nas 
terminações nervosas antes de serem 
transportados para a hipófise, e são importantes 
para um perfeito funcionamento do corpo. 
https://www.infoescola.com/sistema-
endocrino/hipofise/ 
 
2) CITAR AS PRINCIPAIS CAUSAS DE 
HIPOPITUITARISMO E DESCREVER AS 
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS; 
A hipófise é uma glândula formada por vários tipos 
celulares, cujos produtos de secreção estimulam 
outras glândulas endócrinas periféricas a sintetizar e 
secretar hormônios envolvidos em funções diversas, 
como crescimento, desenvolvimento 
neuropsicomotor, maturação sexual, fertilidade, 
controle do gasto energético, regulação do 
metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, 
manutenção do balanço hidroeletrolítico. A secreção 
hormonal hipofisária é regulada por hormônios 
hipotalâmicos e pelos hormônios produzidos pelas 
glândulas endócrinas periféricas. 
A região anterior da hipófise, ou adenohipófise, de 
origem ectodérmica, produz o hormônio do 
crescimento (GH), as gonadotrofinas (LH e FSH), o 
hormônio estimulador da tireóide (TSH), o hormônio 
adrenocorticotrófico (ACTH) e a prolactina (PRL). A 
região posterior, ou neurohipófise, de origem neural, 
produz o hormônio antidiurético (ADH) e a ocitocina. 
A deficiência na produção ou na ação de qualquer um 
dos hormônios da adenohipófise é denominada 
hipopituitarismo. 
Quando ocorre deficiência de mais de um hormônio, 
denominamos panhipopituitarismo. 
 
 
 
Os sintomas do hipopituitarismo são variáveis e 
dependem de qual ou quais setores celulares foram 
acometidos, intensidade da deficiência hormonal, 
tempo desde o início desta afecção, e da idade do 
paciente. Uma história clínica detalhada, associada a 
exame clínico apropriado e a avaliação laboratorial e 
de imagem direcionadas, conduz ao diagnóstico e, 
provavelmente, à etiologia. 
 
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
 
3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
O diagnóstico do hipopituitarismo deve ser 
estabelecido a fim de iniciar o tratamento clínico, pois 
os portadores de hipopituitarismo apresentam maior 
mortalidade, quando comparados à população geral, 
principalmente quando não recebem reposição 
hormonal adequada. 
 
A deficiência de ADH, levando ao quadro clínico de 
diabetes insipidus, é menos freqüente do que as 
deficiências de hormônios da hipófise anterior. Esta 
deficiência ocorre mais em tumores que acometem o 
hipotálamo e/ou a haste hipofisária, sendo rara nos 
adenomas hipofisários. 
 
Deficiência do hormônio do crescimento: 
A deficiência do hormônio do crescimento (DGH) é a 
deficiência adenohipofisária mais freqüente, nos 
portadores de doenças hipotálamo-hipofisárias. A 
prevalência de DGH, nestes pacientes, aumenta de 
acordo com o número de deficiências hormonais 
associadas. Está presente em 45%dos pacientes com 
única deficiência hormonal e em 100% dos pacientes 
com dois ou mais setores comprometidos. 
São consideradas suspeitas de serem portadoras de 
DGH as crianças com estatura abaixo de 3 desvios-
padrão; ou com estatura abaixo de 2 desvios-padrão 
associada à velocidade de crescimento menor que 2 
desvios-padrão; ou criança abaixo de 1,5 desvio-
padrão com velocidade de crescimento menor que 
1,5 desvio-padrão por 2 anos consecutivos, sempre 
comparados à altura média e à velocidade de 
crescimento média para a sua idade e sexo; ou as 
portadoras de lesões ou traumas na região 
hipotalâmica hipofisária. 
A presença de DGH no período neonatal, 
habitualmente, vem acompanhada de hipoglicemia, 
icterícia conjugada prolongada, microfalus e/ou 
nistagmo. A obesidade truncal, fronte olímpica, 
nariz em sela e voz aguda, que são características da 
DGH, podem estar presentes. A história de parto 
traumático, consangüinidade e outro membro da 
família afetado, defeitos de linha média e presença de 
outras deficiências hormonais, também devem 
levantar a hipótese de DGH. 
 
DGH EM ADULTOS 
A deficiência do GH é também a deficiência 
hipofisária mais freqüente entre os adultos. Os sinais 
e sintomas de DGH são inespecíficos e devem ser 
valorizados apenas nos pacientes que têm alta 
probabilidade para DGH. Entre os sintomas temos 
fadiga fácil, distúrbios do sono, depressão, ansiedade 
e labilidade emocional. Existe alteração da 
composição corporal, com aumento da massa gorda 
e perda de massa magra, além de perda da massa 
óssea. 
 
Deficiência dos hormônios gonadotróficos (LH e 
FSH) 
A deficiência gonadotrófica, ou hipogonadismo 
hipogonadotrófico (HH), pode ocorrer isoladamente 
ou associada a outras deficiências hormonais. 
Diversas mutações genéticas isoladas ou associadas 
estão entre as principais causas do HH. 
QUADRO CLÍNICO 
A deficiência de gonadotrofinas (LH, FSH) causa 
diminuição da produção de esteróides sexuais pelas 
gônadas. A expressão clínica desta deficiência está 
relacionada ao sexo e à idade na qual a deficiência se 
estabelece. 
Crianças: 
Ausência de desenvolvimento puberal, atraso na 
maturação óssea e, nos meninos, micropênis e 
criptorquidia. 
Adultos 
• Sexo Feminino: Amenorréia, diminuição da libido, 
dispareunia, atrofia mamária, infertilidade, distúrbios 
do sono, perda de massa muscular e óssea, 
hiperlipemia. 
• Sexo Masculino: Diminuição da libido, impotência, 
infertilidade, hiperlipemia, distúrbios do sono, perda 
de massa muscular e óssea, depressão e anemia. 
 
O uso de medicamentos, ou situações clínicas que 
predispõem a hiperprolactinemia, doenças 
consuptivas agudas ou crônicas, atividade física 
exacerbada, anorexia nervosa e uso recente de 
esteróide sexual devem ser descartados como causa 
de HH. 
 
Deficiência do hormônio tireotrófico (TSH) 
A deficiência tireotrófica (ou hipotireoidismo central) 
é causada por redução da capacidade de produção 
de TSH pelos tireotrófos hipofisários (hipotireoidismo 
secundário) ou pela redução da secreção do 
hormônio regulador de tireotrofina (TRH) pelo 
hipotálamo (hipotireoidismo terciário). Normalmente, 
a deficiência tireotrófica está associada a deficiências 
de outros hormônios hipofisários. Quando isolada, 
normalmente está associada a mutações na cadeia ß 
do TSH ou no receptor do TRH. 
O quadro clínico é semelhante ao do hipotireoidismo 
primário, porém a associação com outras deficiências 
hormonais modifica o quadro clínico típico do 
hipotireoidismo. Os sintomas mais freqüentemente 
relatados pelos portadores de deficiência tireotrófica 
são: fadiga, bradipsiquismo, sonolência, indisposição, 
intolerância ao frio, pele ressecada, constipação, 
rouquidão, ganho de peso e anemia, além de parada 
de crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor 
nas crianças. 
 
Deficiência do hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH) 
A deficiência de ACTH ocorre habitualmente 
associada a outras deficiências hormonais, embora 
possa ocorrer isoladamente por alteração no gene do 
hormônio liberador de ACTH (CRH) ou após hipofisite 
autoimune. 
Na hipófise, as células produtoras de ACTH estão 
entre as mais resistentes, sendo uma das últimas a 
terem sua função comprometida quando da 
presença de tumores, traumas (cirúrgicos ou não) 
 
4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
e radioterapia nesta região. Entretanto, isto não 
impede que esta deficiência ocorra precocemente. 
Os principais sinais e sintomas que sugerem a 
deficiência de ACTH são: anorexia, náuseas, 
vômitos, perda de peso, astenia, cefaléia, dor 
abdominal, hipotensão postural, palidez cutânea, 
hipopigmentação da aréola mamária, diminuição de 
pelos axilares e pubianos. Hiponatremia com potássio 
sérico normal. Este quadro pode ser desencadeado 
ou agravado em situações de estresse agudo (trauma 
ou infecção). 
Em todo paciente que apresente estes sintomas, 
principalmente quando associados à lesão da região 
hipotalâmica hipofisária, devemos descartar a 
possibilidade de hipocortisolismo secundário à 
insuficiência de ACTH, pela alta taxa de mortalidade 
associadas a está deficiência. 
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/hipopituit
arismo-diagnostico.pdf 
 
3) CONCEITUAR DM1, CARACTERIZAR, 
ETIOLOGIA E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
DO DIABETES INSIPIDUS; 
O pâncreas é um órgão localizado logo abaixo do 
estômago que possui uma comunicação com a 
porção inicial do intestino, chamada de duodeno 
(Figura 1). Duas funções distintas são atribuídas ao 
pâncreas. A primeira é chamada exógena, na qual o 
pâncreas é responsável por liberar substâncias no 
duodeno (aquela parte inicial do intestino) que 
auxiliam na digestão dos alimentos que ingerimos. A 
segunda, e talvez a mais importante, é a endócrina, na 
qual o pâncreas regula os níveis de glicose na 
circulação sanguínea. A glicose é o produto final de 
muitos alimentos que ingerimos, como arroz, pães, 
macarrão e, principalmente, doces. 
A glicose é a principal fonte de energia que nossas 
células usam para exercer suas atividades. Ela é 
absorvida por todos os tecidos do nosso corpo, 
porém fica acumulada principalmente em três deles: 
o tecido adiposo (a tão famosa gordurinha), o tecido 
muscular e o tecido hepático (o fígado). No tecido 
muscular, a maior parte da glicose é absorvida e 
rapidamente degradada para poder gerar energia 
para que nossos músculos possam exercer aquilo que 
nós queremos, como andar, por exemplo. No fígado 
ela serve como um estoque de abastecimento, em 
uma forma chamada de glicogênio, que serve para 
quando a taxa de glicose está baixa em nosso corpo. 
Dessa forma o fígado produz glicose e libera na 
corrente sanguínea. Uma parte menor da glicose 
(ainda bem para todos nós) se acumula no tecido 
adiposo, porém na forma de um composto chamado 
de triglicérides, que no final das contas ele nada mais 
é do que a gordura que tanto “amamos”. 
 
 
A insulina é o hormônio responsável por sinalizar para 
as células que elas devem captar a glicose que está 
em excesso na corrente sanguínea, enquanto que o 
glucagon tem a função exatamente oposta, quando 
os níveis de glicose estão baixos, ele sinaliza para que 
o fígado e o tecido adiposo possam sintetizar glicose 
e liberar na corrente sanguínea. 
 
A insulina e o glucagon são produzidos pela parte 
endócrina do pâncreas em dois tipos celulares 
diferentes chamadas de célulasbeta e células alfa, 
respectivamente. O DM1 ocorre quando as células de 
defesa do nosso corpo atacam, especificamente, as 
células beta do pâncreas, responsáveis pela produção 
da insulina. Como consequência não há mais a 
sinalização para que a glicose seja captada pelas 
células, desencadeando um aumento em suas 
concentrações séricas. O diagnóstico de DM1 ocorre 
quando o paciente ainda é muito novo, geralmente 
antes dos 5 anos de idade, podendo ainda ser 
diagnosticado antes mesmo de completar 1 ano. 
Quando o diagnóstico é feito, praticamente todas as 
células produtoras de insulina já foram destruídas e areposição de insulina para o paciente é obrigatória. 
https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-
extensao/textos-de-
divulgacao/metaciencia/diabetes-mellitus-tipo-1-e-o-
pancreas-bionico/ 
 
O diabete insípido (DI) é uma síndrome caracterizada 
pela incapacidade de concentração do filtrado 
urinário, com consequente desenvolvimento de urina 
hipotônica e aumento de volume urinário. Pode 
ocorrer por deficiência do hormônio antidiurético 
(ADH) ou por resistência à sua ação nos túbulos 
renais. 
Quando há deficiência na síntese do ADH, o DI é 
chamado central, neuro-hipofisário ou neurogênico; 
quando há resistência à sua ação nos túbulos renais, é 
dito renal ou nefrogênico. 
O diagnóstico diferencial de DI inclui polidipsia 
primária (polidipsia psicogênica) e causas de diurese 
osmótica. Na polidipsia primária, o distúrbio inicial é 
o aumento da ingestão de água, manifestando-se 
principalmente em pacientes com transtornos 
psiquiátricos e mais raramente em pacientes com 
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/hipopituitarismo-diagnostico.pdf
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/hipopituitarismo-diagnostico.pdf
https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-extensao/textos-de-divulgacao/metaciencia/diabetes-mellitus-tipo-1-e-o-pancreas-bionico/
https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-extensao/textos-de-divulgacao/metaciencia/diabetes-mellitus-tipo-1-e-o-pancreas-bionico/
https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-extensao/textos-de-divulgacao/metaciencia/diabetes-mellitus-tipo-1-e-o-pancreas-bionico/
https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-extensao/textos-de-divulgacao/metaciencia/diabetes-mellitus-tipo-1-e-o-pancreas-bionico/
 
5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
lesões hipotalâmicas que afetam o centro de controle 
da sede. O diagnóstico de diurese osmótica ocorre 
por aumento da filtração de um soluto osmoticamente 
ativo e consequente aumento do volume urinário. A 
mais comum entre as causas de diurese osmótica é o 
diabete mélito, com o aumento da diurese devido à 
ação osmótica da glicose na urina. 
https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/pcdt/arquivos/2018/pcdt_diabeteinsipid
o_2018.pdf 
 
As causas comuns de poliuria incluem 
• Diabetes melito (mais comum) 
• Diabetes insípido central (deficiência de 
vasopressina) 
• Diabetes insípido nefrogênico (resistência renal à 
vasopressina) 
• Ingestão compulsiva ou habitual de água 
(polidipsia psicogênica) 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-e-
metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-
hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-
central 
 
4) EXPLICAR A FISIOPATOLOGIA DO 
DIABETES INSIPIDUS. 
O diabetes insípido resulta de uma deficiência de 
vasopressina [hormônio antidiurético (ADH)] 
decorrente de doença hipotalâmica-hipofisária 
(diabetes insípido central) ou da resistência dos rins à 
vasopressina (diabetes insípido nefrogênico). 
Desenvolvem-se poliúria e polidipsia. O diagnóstico é 
pelo teste de privação hídrica mostrando 
incapacidade de alcançar a concentração máxima de 
urina; os níveis de vasopressina e a resposta à 
vasopressina endógena auxiliam a diferenciar o 
diabetes insípido central do nefrogênico. O 
tratamento é feito com desmopressina. O tratamento 
não hormonal é feito com diuréticos (principalmente 
tiazídicos) e medicamentos que liberam vasopressina, 
como a clorpropamida. 
 
A vasopressina age primariamente para promover a 
conservação de água pelos rins aumentando a 
permeabilidade do epitélio tubular distal à água. Em 
altas concentrações, a vasopressina causa 
vasoconstrição. Assim como a aldosterona, a 
vasopressina desempenha um papel importante na 
manutenção da homeostase líquida e da hidratação 
vascular e celular. O principal estímulo para a 
liberação da vasopressina é o aumento da pressão 
osmótica da água no corpo (detectado pelos 
osmorreceptores no hipotálamo) e depleção de 
volume (detectada por baroreceptores vasculares). 
O lobo posterior da hipófise é o principal local de 
armazenamento e liberação de vasopressina, mas a 
vasopressina é sintetizada no hipotálamo. O 
hormônio recém-sintetizado ainda pode ser liberado 
na circulação contanto que os núcleos hipotalâmicos 
e parte do trato neuro-hipofisário estejam intactos. 
Apenas cerca de 10% dos neurônios 
neurossecretores devem permanecer intactos para 
evitar o diabetes insípido central. A fisiopatologia do 
diabetes insípido central, portanto, sempre 
compromete os núcleos supraóptico e paraventricular 
do hipotálamo ou uma grande porção do infundíbulo. 
 
O diabetes insípido central pode ser 
• Total (ausência de vasopressina) 
• Parcial (quantidades insuficientes de 
vasopressina) 
O diabetes insípido central também pode ser 
• Primário, no qual há diminuição significativa dos 
núcleos hipotalâmicos do sistema neuroipofisário. 
• Secundário (adquirido) 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-e-
metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-
hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-
central 
 
Disparadores: 
http://fisiovet.uff.br/wpcontent/uploads/sites/397/de
lightfuldownloads/2018/06/HIPOT_HIPOF_2014-
1.pdf 
https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/hipo
pituitarismo-diagnostico.pdf 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BAr
bios-hormonais-
emetab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-
hip%C3%B3fise/hipopituitarismo 
http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2018/Relator
io_PCDT_DiabetesInsipido.pdf 
https://www.msdmanuals.com/pt-
pt/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-
emetab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-
hipofis%C3%A1rios/diabetes-
ins%C3%ADpidocentral 
https://www.youtube.com/watch?v=AnQ2z-r_00s 
https://www.youtube.com/watch?v=9dS7bc_2bUE 
https://www.youtube.com/watch?v=nbfsCMiTPmI 
https://www.youtube.com/watch?v=BRHMC9wSoHc 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
Hall, J.E.; GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia 
Médica. 12 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2011. 
LÓPEZ, M. LAURENTYS-MEDEIROS, J. Semiologia 
Médica: As Bases do 
Diagnóstico Clínico. 5 Ed. Rio de Janeiro: REVINTER, 
2004. 
SILVERTHORN, D.U.S., et al. Fisiologia Humana: Uma 
Abordagem Integrada. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 
2012. 
GOLDMANN, B. Cecil Tratado de Medicina Interna. 21 
Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
HARRISON. Principles of Internal Medicine. 14 Ed., 
N.York: McGraw-Hill, 1998. Bibliografia 
Complementar 
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2018/pcdt_diabeteinsipido_2018.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2018/pcdt_diabeteinsipido_2018.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2018/pcdt_diabeteinsipido_2018.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-centralhttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
 
6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 6 Ed. Guanabara 
Koogan, 2009. 
VILAR, L. Endocrinologia Clínica. 6 Ed. Rio de 
Janeiro:Guanabara Koogan, 2016 
SALES, P. et al. O Essencial em Endocrinologia. 1 Ed. 
Rio de Janeiro: Roca, 2016 
KRONENBERG, H. M. et al. Williams: Tratado de 
Endocrinologia. 11 Ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2010. 
MOLINA, P. E. Fisiologia Endócrina. 4 Ed. Porto 
Alegre: AMGH, 2014. 
 
IRAT: 
Questão 01 ___________________________________ 
Sobre o hipotálamo: 
I- Secreta vários hormônios na circulação 
porta-hipofisária que vão estimular a 
adenohipofise. 
II- Produz os hormônios antidiuréticos e 
oxitocina que são secretados na neuro-
hipófise 
V - https://www.infoescola.com/sistema-
endocrino/hipofise/ 
III- Recebe obrigatoriamente da hipófise 
sinalizações que são chamadas de 
feedbacks, controlando sua produção 
hormonal 
F - A maior parte da secreção hipofisária é controlada 
tanto por sinais hormonais como nervosos a partir do 
hipotálamo. O hipotálamo recebe sinais do 
organismo, e esses vão controlar as secreções dos 
vários hormônios hipofisários. 
https://www.infoescola.com/sistema-
endocrino/hipofise/ 
IV- Sua produção hormonal sofre influência 
de fatores psicológicos e ambientais 
Estão corretas as afirmações: 
a) I, II e IV 
b) I, III e IV 
c) II e III 
d) Todas estão corretas 
O hipotálamo possui 3 níveis de retroalimentação: 
• Alça de retroalimentação longa: composta de 
estímulo endócrino a partir de hormônios 
circulantes (Ex.: androgênios e estrogênios sobre 
receptores no próprio hipotálamo). 
• Alça de retroalimentação curta: hormônios 
hipofisários atuam sobre o hipotálamo para 
determinadas funções regulatórias. 
• Alça de retroalimentação ultracurta: os hormônios 
hipotalâmicos exercem funções na própria 
glândula. 
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-
1084.html 
 
Questão 02 ___________________________________ 
A hipófise é considerada a glândula-mãe do corpo 
por controlar a secreção de várias outras glândulas, 
sendo o eixo hipotálamo-hipófisário um capítulo 
essencial dentro da fisiologia. Acerca desse assunto, 
assinale a alternativa incorreta. 
a) A hipófise se divide em neuro-hipófise ou hipófise 
anterior e adeno-hipófise ou hipófise posterior. 
Neuro-hipófise ou hipófise posterior; adeno ou 
anterior. 
b) A Neuro- hipófise produz e secreta os hormo ̂nios 
antidiuréticos (ADH) e ocitocina. 
F – só secreta 
c) São hormônios produzidos pela adeno-hipófise: o 
ACTH (adreno- córtico-trópico), GH 
(crescimento), TSH (tireotrópico), FSH (foli ́culo 
estimulante), LH (luteinizante) e Prolactina. 
d) Os hormônios advindos da adeno-hipófise têm 
sua liberação controlada por hormônios (fatores) 
produzidos no hipotálamo e lançados no sistema 
porta-hipofisário para ação na hipófise. 
 
Questão 03 ___________________________________ 
Sobre hormônios hipotalâmicos e sua respectiva 
função, assinale a alternativa incorreta: 
a) O hormônio liberador da tireotropina (TRH 
estimula a secreção de hormônio tireoestimulante 
(TSH) pelos tireotropos. 
b) O hormônio liberador da gonadotropina (GnRH) 
estimula a secreção de hormônio folículo 
estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) 
pelos gonadotropos 
c) O hormônio liberador de corticotropina (CRH) 
estimula a secreção do hormônio 
adrenocorticotrófico (ACTH) pelos somatotropos 
F – pelos corticotropos. 
https://www.infoescola.com/sistema-
endocrino/hipofise/ 
d) O hormônio liberador do hormônio do 
crescimento (GHRH) estimula a secreção do 
hormônio do crescimento (GH) pelos 
somatotropos. 
 
Questão 04 ___________________________________ 
Sobre as regiões de interação entre os núcleos 
hipotalâmicos e células da hipófise anterior 
I- O núcleo paraventricular do hipotálamo é 
a região de produção do ocitocina 
V - Esse núcleo desempenha um papel essencial no 
controle do estresse, do metabolismo, do 
crescimento, da reprodução, da imunidade, dentre 
outros. Juntamente com o núcleo supra-óptico, 
também produz os hormônios vasopressina e 
ocitocina. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/hipotal
amo 
II- O núcleo paraventricular do hipotálamo 
é região de produção GnRH e CRH 
F - O GnRH é produzido pelo núcleo arqueado do 
hipotálamo de composição lipídica e conduzido para 
adeno-hipófise através dos vasos porta da eminência 
mediana. https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-
1084.html 
III- Os núcleos hipotalâmicos vão secretar 
substâncias na circulação porta-
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1084.html
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1084.html
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/hipotalamo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/hipotalamo
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1084.html
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1084.html
 
7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
hipotalâmica para estimular células da 
hipófise anterior 
V - Sabe-se que a maioria dos hormônios, quando são 
secretados no sangue, se diluem rapidamente. Para 
evitar que isso ocorra, os neuro-hormônios 
hipotalâmicos destinados à adeno-hipófise utilizam 
uma via especial do sistema circulatório, chamada de 
sistema porta. Esse sistema consiste em dois grupos 
de capilares conectados em série por um grupo de 
pequenas veias. Assim, os neuro-hormônios 
hipotalâmicos que entram no sangue no grupo 
primário de capilares vão diretamente, mediante as 
veias porta, até o grupo secundário de capilares na 
adeno-hipófise, onde se espalham para alcançar a 
célula-alvo. Essa conexão é conhecida como sistema 
porta-hipotalâmico-hipofisário. 
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-
hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas 
IV- A hipófise mantem-se conectada ao 
hipotálamo por meia da haste ou 
pedúnculo hipofisário 
Verdadeiro. 
V- O GnRH produzido nos núcleos 
hipotalâmicos vai estimular células da 
hipófise anterior, os gonadotropos 
Verdadeiro. 
Dentre as informações acima, estão corretas: 
a) I, II e IV 
b) I, III, IV e V 
c) I, II e III 
d) Todas estão corretas 
 
Questão 05 ___________________________________ 
O Hipopituitarismo resulta da menor produção de um 
ou mais hormônios tróficos da hipófise anterior, como 
consequência de distúrbios hereditários ou 
adquiridos. Quanto à sua apresentação clínica, 
assinale a afirmativa correta: 
a) A falência dos hormônios tróficos associada à 
compressão ou destruição da hipófise ocorre 
habitualmente na forma sequencial 
GH>FSH>LH>TSH>ACTH. 
b) Durante a infância, a característica de 
apresentação é o hipogonadismo e nos 
adultos, a hipoglicemia grave é o sintoma 
mais precoce. 
c) A apoplexia hipofisária é uma emergência 
endócrina que pode resultar em poliúria e 
polidipsia que refletem a ausência de 
secreção de vasopressina. 
d) Quando as lesões acometem a hipófise 
posterior, ocorre hipotensão, hemorragia do 
sistema nervoso central e morte. 
F – hipófise anterior 
 
Os sintomas dependem de quais hormônios da 
hipófise estão deficientes. Em alguns casos, a 
produção da hipófise de um hormônio simples 
diminui. Mais especificamente, a concentraçãode 
vários hormônios diminui ao mesmo tempo (pan-
hipopituitarismo). A produção do hormônio do 
crescimento, do hormônio luteinizante e do hormônio 
folículo-estimulante frequentemente diminui antes do 
hormônio estimulante da tireoide e do hormônio 
adrenocorticotrófico. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-
metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-
hip%C3%B3fise/hipopituitarismo 
 
Questão 06 ___________________________________ 
O nível sérico de qual das opções a seguir é mais 
provável de ser elevado em pacientes com um grande 
tumor hipofisário? 
a) ACTH 
b) Dopamina 
c) Prolactina 
d) Hormônio estimulador da tireoide (TSH) 
 
O aumento excessivo de células da hipófise 
determina o crescimento irregular da glândula, o que 
chamamos de tumor. Os motivos que levam a isso 
ainda não são conhecidos. “Como a hipófise produz 
vários hormônios, o tumor pode ser produtor de um 
ou mais hormônios, ou também pode não produzir 
nenhum”, explica a dra. Érika Bezerra Parente, 
endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês. 
Os tipos mais frequentes de tumores são os 
adenomas, tumores benignos que não se espalham 
pelo organismo. Quando liberam hormônios em 
excesso, são chamados adenomas funcionantes, ou 
secretores; quando não produzem hormônios, são 
chamados adenomas não funcionantes, ou não 
secretores. 
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/blog/endocri
nologia/tumores-de-hipofise-geralmente-sao-
benignos-e-quase-sempre-de-facil-tratamento 
 
Adenomas Funcionais. Os adenomas hipofisários 
produzem hormônios. Os hormônios podem ser 
detectados por exames de sangue ou pelos exames 
do próprio tumor. Com base nesses resultados, os 
adenomas são classificados em: 
• Adenomas produtores de prolactina (40%). 
• Adenomas secretores do hormônio de 
crescimento (20%). 
• Corticotrofina, adenomas secretores (cerca de 5 a 
10%). 
• Gonadotrofina (LH e FSH), adenomas secretores 
(menos de 1%). 
• Tirotrofina (TSH), adenomas secretores (menos de 
1%). 
• Alguns adenomas secretam mais do que um tipo 
de hormônio. 
O tipo de hormônio produzido pelo adenoma 
influencia diretamente nos sinais e sintomas 
apresentados pelo paciente. O tipo de hormônio 
afeta também os exames que devem ser realizados 
para o diagnóstico, a escolha do tratamento e o 
prognóstico do paciente. 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-
cancer/3978/564/ 
 
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/hipopituitarismo
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/hipopituitarismo
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/hipopituitarismo
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/hipopituitarismo
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/blog/endocrinologia/tumores-de-hipofise-geralmente-sao-benignos-e-quase-sempre-de-facil-tratamento
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/blog/endocrinologia/tumores-de-hipofise-geralmente-sao-benignos-e-quase-sempre-de-facil-tratamento
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/blog/endocrinologia/tumores-de-hipofise-geralmente-sao-benignos-e-quase-sempre-de-facil-tratamento
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/3978/564/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/3978/564/
 
8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
O excesso de secreção de ACTH por um adenoma 
hipofisário causa a doença de Cushing, que se 
caracteriza clinicamente por obesidade centrípeta, 
hirsutismo, estrias violáceas, fácies em lua cheia, acne, 
hipertensão arterial e diabetes mellitus, sendo dez 
vezes mais freqüente no sexo feminino. 
https://www.scielo.br/j/anp/a/dpSfvc4QMXhkRZzdhB
pwSMJ/?lang=pt#:~:text=O%20excesso%20de%20s
ecre%C3%A7%C3%A3o%20de,mais%20freq%C3%B
Cente%20no%20sexo%20feminino. 
 
Questão 07 ___________________________________ 
Homem, 52 anos, refere hiperidrose e artralgia 
generalizada há 5 anos, galactorreia e disfunção erétil 
há 1 ano. Há 5 meses com cefaleia diária e alteração 
de campo visual. Diabetes mellitus e hipertensão 
arterial há 4 anos e síndrome de apneia obstrutiva do 
sono há 3 anos. Exame físico: peso = 92 kg; estatura = 
1,85 m; circunferência abdominal = 113 cm; FC = 80 
bpm; PA = 140 X 90 mmHg. Restante nas figuras 
abaixo. 
 
Qual é o exame que confirma a hipótese diagnóstica 
mais provável? 
a) Prolactina. 
b) GH (hormônio do crescimento). 
c) IGF-1 (fator de crescimento semelhante à 
insulina 1). 
d) Testosterona. 
 
Diagnóstico de gigantismo e acromegalia 
• TC ou RM 
• Níveis do fator de crescimento semelhante à 
insulina 1 (IGF-1) 
• Em geral, níveis de hormônio de crescimento 
O diagnóstico pode ser feito a partir de resultados 
clínicos característicos. A RM da sela turca é o exame 
de imagem de escolha para o diagnóstico do 
adenoma hipofisário. Tomografia computadorizada, 
ressonância magnética e radiografias do crânio 
revelam espessamento cortical, aumento dos seios 
frontais e alargamento e erosão da sela túrcica. 
Radiografias das mãos mostram tufos nas porções 
terminais da falange e espessamento de tecidos 
moles. 
Dosar a concentração sérica de IGF-1 nos pacientes 
com suspeita de acromegalia; as concentrações de 
IGF-1 costumam ser substancialmente elevadas (3 
a 10 vezes) e, como as concentrações de IGF-1 não 
flutuam como as de GH, a dosagem do IGF-1 pode 
constituir a forma mais simples de avaliar a 
hipersecreção de GH. Os níveis de IGF-1 também 
podem ser utilizados para monitorar a resposta ao 
tratamento. 
 
Em geral, os níveis plasmáticos de GH são 
elevados. O sangue deve ser colhido antes de o 
paciente tomar o café da manhã (estado basal); em 
pessoas normais, as concentrações basais de GH são 
baixas ou indetectáveis. Elevações transitórias no GH 
são normais, devido à secreção pulsátil de GH, e 
devem ser diferenciadas da hipersecreção 
patológica. O grau de supressão de GH após uma 
sobrecarga de glicose permanece padrão e deve ser 
medido em pacientes com concentrações elevadas 
de GH; entretanto, os resultados são ensaio-
dependentes e o valor de corte para supressão 
normal é controverso. A supressão em indivíduos 
normais ocorre com níveis de GH < 1 ng/mL [(< 1 
mcg/L), costuma-se usar um valor de corte de < 0,4 
ng/mL (< 0,4 mcg/L)] após 120 minutos da 
administração oral de 75 g de glicose. A maioria dos 
pacientes com acromegalia apresenta valores 
substancialmente mais elevados. Em alguns casos, os 
níveis basais de GH também são utilizados para 
monitorar a resposta ao tratamento. 
 
Deve-se fazer TC ou RM da sela à procura de tumores. 
Se o tumor não for visível, a secreção excessiva de GH 
pode ser decorrente de um tumor que não seja do 
sistema nervoso central e que produza quantidades 
excessivas de GHRH ectópico. A demonstração de 
concentrações elevadas de GHRH plasmático pode 
confirmar o diagnóstico. Os pulmões e o pâncreas 
podem ser avaliados inicialmente na busca de locais 
de produção ectópica. 
 
A triagem para complicações, incluindo diabetes, 
doença cardíaca, câncer gastrintestinal, deve ser feita 
no momento do diagnóstico. Testes de níveis 
plasmáticos de glicose em jejum, Hb glicosilada 
(HbA1C) ou tolerância à glicose oral podem ser feitos 
para examinar a presença de diabetes. Realizam-se 
eletrocardiografia e, de preferência, ecocardiografia 
para detectar doenças cardíacas. Colonoscopia é feita 
para detectar câncer de cólon. A triagem de 
acompanhamento depende dos resultados dos testes 
iniciais e da resposta do paciente ao tratamento. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-e-
metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-
hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegaliahttps://www.scielo.br/j/anp/a/dpSfvc4QMXhkRZzdhBpwSMJ/?lang=pt#:~:text=O%20excesso%20de%20secre%C3%A7%C3%A3o%20de,mais%20freq%C3%BCente%20no%20sexo%20feminino
https://www.scielo.br/j/anp/a/dpSfvc4QMXhkRZzdhBpwSMJ/?lang=pt#:~:text=O%20excesso%20de%20secre%C3%A7%C3%A3o%20de,mais%20freq%C3%BCente%20no%20sexo%20feminino
https://www.scielo.br/j/anp/a/dpSfvc4QMXhkRZzdhBpwSMJ/?lang=pt#:~:text=O%20excesso%20de%20secre%C3%A7%C3%A3o%20de,mais%20freq%C3%BCente%20no%20sexo%20feminino
https://www.scielo.br/j/anp/a/dpSfvc4QMXhkRZzdhBpwSMJ/?lang=pt#:~:text=O%20excesso%20de%20secre%C3%A7%C3%A3o%20de,mais%20freq%C3%BCente%20no%20sexo%20feminino
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia
 
9 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
https://www.scielo.br/j/abem/a/wZRF7zSJmd9W8tr3
kZ9wSKB/?lang=pt 
 
Galactorreia é a lactação em homens ou mulheres que 
não estão amamentando. Em geral, decorre de 
adenoma hipofisário secretor de prolactina. O 
diagnóstico é feito pela medida das concentrações de 
prolactina e exames de imagem. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-e-
metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-
hipofis%C3%A1rios/galactorreia 
 
A galactorreia é a produção de leite nas mamas de 
homens ou de mulheres que não estão 
amamentando. 
A causa mais comum da galactorreia é a produção 
excessiva do hormônio prolactina 
(hiperprolactinemia) devido a um tumor na hipófise. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-
metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-
hip%C3%B3fise/galactorreia 
 
A secreção do hormômio de crescimento (GH) é 
mediada pelo hipotálamo pela liberação do fator 
liberador de GH (GHRH), e atua promovendo 
glicólise, gluconeogênese e produz somatomedina C 
(IGF1 - fator de crescimento semelhante a insulina 1). 
O IGF1 estimula o aparecimento de somatostatina 
que atua inibindo a produção de GH. O nível basal de 
GH é maior pela manhã, mas a maioria das dosagens 
deve ser menor que 5 ng/mL no sexo masculino e 10 
ng/mL no feminino. A hipoglicemia aumenta o GH. De 
acordo com Scheithauer, as células produtoras de GH 
representam 50% das células hipofisárias, 
localizando-se principalmente nas asas laterais da 
glândula. Nabarro2 descreve as complicações 
relacionadas com o acromegálico. Estes pacientes 
tendem a apresentar hipertrofia cardíaca, aumento do 
débito cardíaco, diminuição da resistência periférica e 
insuficiência cardíaca congestiva, associada ou não 
com hipertensão arterial e arritmias, alterações estas 
relacionadas pela ação direta do GH na musculatura 
cardíaca, sendo a arritmia cardíaca a principal causa 
de óbito nestes pacientes. Esta patologia associa-se 
também a doenças do trato respiratório, pela 
presença de pólipos nasais, alterações laríngeas que 
levam à alteração da voz, macroglossia e hipertrofia 
da epiglote3. As alterações ósseas mais observadas 
são o aumento da mandíbula, que leva a piora da 
dentição, deformidades da coluna vertebral e 
alargamento dos seios nasais, levando 
principalmente proeminência frontal. As 
manifestações dermatológicas incluem aumento do 
tecido subcutâneo com crescimento das mãos e pés, 
hiperidrose, acentuação das dobras de pele, manchas 
hiperpigmentadas e acantose nigricans. Diabetes 
mellitus ocorre em 15 a 25% dos casos, embora o 
teste de tolerância à glicose esteja alterado em 60% 
dos pacientes, e está diretamente relacionado com o 
nível de GH. Alguns sinais de hiperprolactinemia 
podem estar presentes, como amenorréia, 
galactorréia e impotência, fato este atribuído a 
presença de tumor misto ou pela compressão da 
haste hipofisária pelo tumor. 
A produção ectópica de GH é rara, tendo sido descrita 
em tumores do pulmão, mama, pâncreas e do trato 
gastrointestinal8. Alteração do GHRH por tumores 
hipotalâmicos causando acromegalia foi descrita por 
Asa et al.9 Em 15% dos casos este tumor está 
associado à produção de prolactina (PRL), originando-
se o tumor de uma célula com capacidade de produzir 
os dois hormônios, ou de duas linhagens celulares 
(adenomas mamossomatotróficos) ou iniciam-se por 
uma célula primitiva acidófila. Em 5% dos casos ele é 
pluri-hormonal, tende a crescer lentamente, mas 80% 
são macroadenomas quando se faz o diagnóstico e 
metade deles invasivos. 
O diagnóstico é feito pela dosagem do GH e da IGF1, 
associado com testes para avaliação dos outros 
hormônios. A tomografia computadorizada de crânio 
(TC) e o exame de ressonância magnética (RM), da 
região da sela turca, delimitam a massa tumoral e 
mostram suas relações com as estruturas vizinhas. Os 
adenomas produtores de GH representam 10% dos 
tumores hipofisários e quando esparsamente 
granulados à microscopia eletrônica costumam ser 
mais invasivos. 
https://www.scielo.br/j/anp/a/tGbRvGDMmmr4D4xb
pTt3Bdn/?lang=pt 
 
Acromegalia é uma doença rara causada pela 
produção excessiva do hormônio do crescimento e 
de uma proteína chamada IGF-1. O que mais 
caracteriza esta doença é o crescimento exagerado 
de partes do corpo como mãos, pés e nariz, mas ela 
pode gerar complicações como diabetes, 
hipertensão e insuficiência cardíaca. Ela afeta 
igualmente homens e mulheres e é mais comum em 
pessoas com idade entre 30 e 50 anos. 
Quase todos os casos da doença são causados por 
um tumor benigno na hipófise, glândula localizada na 
base do crânio responsável pela produção de 
hormônios, como o do crescimento. Esses tumores 
podem alterar a produção desse hormônio. 
Os sinais e sintomas da doença variam de pessoa para 
pessoa e dependem do tipo e evolução do tumo 
r. Quando ele produz o hormônio do crescimento em 
excesso é chamado de tumor funcional e pode 
causar: 
• Crescimento excessivo das mãos, pés, nariz, 
lábios, língua, queixo, testa e orelhas; 
• Dores articulares; 
• Suor excessivo; 
• Hipertensão arterial; 
• Diabetes mellitus; 
• Apneia do sono; 
• Insuficiência cardíaca. 
Em pessoas jovens, que ainda não tiveram o 
fechamento da cartilagem de crescimento, a 
acromegalia pode causar gigantismo. 
https://www.scielo.br/j/abem/a/wZRF7zSJmd9W8tr3kZ9wSKB/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/abem/a/wZRF7zSJmd9W8tr3kZ9wSKB/?lang=pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/galactorreia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/galactorreiahttps://www.scielo.br/j/anp/a/tGbRvGDMmmr4D4xbpTt3Bdn/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/anp/a/tGbRvGDMmmr4D4xbpTt3Bdn/?lang=pt
 
10 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
Se o tumor cresce e atinge grandes proporções, mas 
não há alteração hormonal, ele é chamado de não-
funcional e causa: 
• Dor de cabeça; 
• Alterações na visão; 
• Paralisia de nervos do crânio. 
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/doencas-
raras/acromegalia#:~:text=Acromegalia%20%C3%A
9%20uma%20doen%C3%A7a%20rara,diabetes%2C
%20hipertens%C3%A3o%20e%20insufici%C3%AAnc
ia%20card%C3%ADaca. 
 
Questão 08 ___________________________________ 
Na avaliação do diabetes insípido (Dl), é correto 
afirmar que: 
a) O teste de privação de água é realizado 
suspendendo o consumo de líquidos por 5 horas. 
F – a dieta do paciente é livre no dia anterior ao teste. 
E no dia do exame o pct deve ficar sem tomar líquidos 
até o fim da etapa I, de 7:30h até 15h30, cerca de 8h. 
b) O parâmetro de perda de peso corporal a ser 
considerado para o término do teste de privação 
de água é de no mínimo 30%. 
F – 3% 
c) O aumento da osmolaridade da urina é 
característico da Dl. 
F - No DI, esse aumento da osmolalidade urinária após 
restrição hídrica não acontece, apesar de a 
osmolalidade sérica se elevar. No DI central, a 
osmolalidade urinária aumenta, o que não ocorre no 
nefrogênico. 
d) o paciente apresenta urina com baixa densidade 
específica e osmolaridade sérica crescente. 
Se a urina é hipoosmolal após restrição hídrica, é 
preciso considerar as hipóteses de Diabetes Insipidus 
(DI) hipotalâmico ou nefrogênico. 
e) o paciente apresenta ganho de peso e 
osmolaridade sérica decrescente. 
F – redução do peso. Osmolaridade sérica crescente 
 
A restrição hídrica tem sido utilizada com o objetivo 
de diagnosticar indivíduos com deficiência de 
hormônio antidiurético (ADH), ou seja, com diabetes 
insipidus (DI). O teste baseia-se no fato de que, em 
pessoas normais que restringem a ingesta hídrica, 
ocorre uma discreta elevação da osmolalidade 
sérica já suficiente para levar o organismo à liberação 
de ADH. Esse hormônio, por meio de sua ação nos 
túbulos distais e tubos coletores renais, causa uma 
reabsorção de água livre. A conseqüência é a 
elevação da osmolalidade urinária, seguida da 
normalização da osmolalidade sérica. No DI, esse 
aumento da osmolalidade urinária após restrição 
hídrica não acontece, apesar de a osmolalidade 
sérica se elevar. Como o DI pode ser resultante da 
deficiência de ADH (central) ou decorrente da 
resistência à ação do hormônio nos rins (nefrogênico), 
em uma segunda parte do teste, o cliente recebe ADH 
sintético, o DDAVP. No DI central, a osmolalidade 
urinária aumenta, o que não ocorre no 
nefrogênico. 
https://www.fleury.com.br/medico/exames/prova-
de-restricao-hidrica 
 
O aumento na produção diária do volume de urina é 
definido como poliúria (PU), e está associada à 
ingestão elevada de água, polidipsia (PD). Quando 
esses sinais são observados, podem indicar diversas 
condições patológicas. O teste de privação hídrica foi 
planejado para determinar se um paciente pode 
liberar Hormônio Antidiurético (ADH) em resposta à 
desidratação e se os rins respondem a esse hormônio. 
É utilizado na diferenciação entre diabete insípido 
central, nefrogênico e polidipsia psicogênica. É 
iniciado mediante restrição hídrica, sem desidratação. 
Em seguida envolvendo a desidratação e a 
monitoração da concentração urinária por sistema de 
coleta fechada. Uma desidratação leve é estímulo 
suficiente para que o animal libere o ADH. 
https://proceedings.science/encontro-
ibvet/papers/utilizacao-do-teste-de-privacao-hidrica-
em-animais-com-poliuria-e-polidipsia?lang=pt-br 
 
Todos os testes para o diabetes insípido central (e 
para o diabetes insípido nefrogênico) baseiam-se no 
princípio de que a elevação da osmolalidade 
plasmática em indivíduos normais causa 
diminuição da excreção de urina com aumento da 
osmolalidade. 
O teste de privação de água é o método mais simples 
e confiável para o diagnóstico do diabetes insípido 
central, mas só deve ser realizado quando o paciente 
estiver sob supervisão constante. Pode causar 
desidratação grave. Além disso, se houver suspeita de 
polidipsia psicogênica, o paciente deve ser 
observado para evitar a ingestão escondida. 
O teste é indicado pela manhã, pesando-se o 
paciente, coletando-se sangue venoso para 
determinar as concentrações de eletrólitos e a 
osmolalidade e medindo-se a osmolalidade urinária. 
A urina eliminada é coletada de hora em hora e a 
gravidade específica ou, preferencialmente, 
osmolalidade, é medida. A desidratação continua até 
ocorrer hipotensão ortostática e taquicardia postural; 
perda ≥ 5% do peso corporal inicial; ou a 
concentração urinária não aumentar > 0,001 de 
gravidade específica ou > 30 mOsm/L em amostras 
eliminadas em sequência. Os eletrólitos séricos e a 
osmolalidade são determinados novamente. 
Vasopressina exógena é então dada (5 unidades de 
vasopressina aquosa por via subcutânea, 10 mcg de 
desmopressina [DDAVP] intranasal, ou 4 mcg IM ou 
IV). A gravidade específica e a osmolalidade da urina 
são coletadas após 60 minutos da injeção e encerra-
se o teste. 
Uma resposta normal produz osmolalidade urinária 
máxima após a desidratação (em geral > 1,020 de 
gravidade específica ou > 700 mOsm/kg [700 
mmol/kg]), excedendo a osmolalidade plasmática; a 
osmolalidade não se eleva mais que 5% adicionais 
após a injeção de vasopressina. Pacientes com 
diabetes insípido central em geral não conseguem 
concentrar a urina mais do que a osmolalidade 
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/doencas-raras/acromegalia#:~:text=Acromegalia%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20rara,diabetes%2C%20hipertens%C3%A3o%20e%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/doencas-raras/acromegalia#:~:text=Acromegalia%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20rara,diabetes%2C%20hipertens%C3%A3o%20e%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/doencas-raras/acromegalia#:~:text=Acromegalia%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20rara,diabetes%2C%20hipertens%C3%A3o%20e%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/doencas-raras/acromegalia#:~:text=Acromegalia%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20rara,diabetes%2C%20hipertens%C3%A3o%20e%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/doencas-raras/acromegalia#:~:text=Acromegalia%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20rara,diabetes%2C%20hipertens%C3%A3o%20e%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca
https://www.fleury.com.br/medico/exames/prova-de-restricao-hidrica
https://www.fleury.com.br/medico/exames/prova-de-restricao-hidrica
https://proceedings.science/encontro-ibvet/papers/utilizacao-do-teste-de-privacao-hidrica-em-animais-com-poliuria-e-polidipsia?lang=pt-br
https://proceedings.science/encontro-ibvet/papers/utilizacao-do-teste-de-privacao-hidrica-em-animais-com-poliuria-e-polidipsia?lang=pt-br
https://proceedings.science/encontro-ibvet/papers/utilizacao-do-teste-de-privacao-hidrica-em-animais-com-poliuria-e-polidipsia?lang=pt-br
 
11 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
plasmática, mas são capazes de aumentar a 
osmolalidade do volume urinário em > 50 a > 100% 
após a administração de vasopressina exógena. Os 
pacientes com diabetes insípido central parcial 
geralmente conseguem concentrar a urina acima da 
osmolalidade do plasma, porém mostram aumento 
da osmolalidade urinária de mais de 15 a 50% após a 
administração de vasopressina. Pacientes com 
diabetes insípido nefrogênico não conseguem 
concentrar a urina além da osmolalidade plasmática e 
não mostram resposta adicional à administração de 
vasopressina. 
A medição da vasopressina circulante é o método 
mais direto de diagnosticar diabetes insípido central; 
as concentrações no final do teste de privação de 
água (antes da injeção de vasopressina) são baixas no 
diabetes insípido central e apropriadamente elevadas 
no diabetes insípido nefrogênico.Entretanto, as 
concentrações de vasopressina são difíceis de medir 
e o teste não está rotineiramente disponível. Além 
disso, a privação de água é tão precisa que a medição 
direta de vasopressina não é necessária. As 
concentrações plasmáticas de vasopressina são 
diagnósticas após desidratação ou infusão de soro 
fisiológico hipertônico. 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-e-
metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-
hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-
central 
 
Questão 09 ___________________________________ 
Mulher de 27 anos sofreu acidente automobilístico 
com colisão frontal, sofrendo traumatismo crânio-
encefálico. À admissão no Pronto Atendimento, 
queixava-se apenas de tonteira. Ao exame, os dados 
vitais estavam dentro da normalidade assim como o 
exame físico incluindo-se o exame neurológico. A 
paciente foi internada, sendo-lhe prescrito soro 
fisiológico 0,9% a 60mL/hora para manutenção de 
acesso venoso. Algumas horas depois, a paciente 
desenvolveu sede intensa, polidipsia e poliúria. Ao 
exame a PA era 110/70mmHg em posição supina e 
80/65mmHg em ortostatismo. Quanto aos exames 
complementares, observou-se elevação do sódio 
sérico, que estava normal à admissão, para 
159mEq/L; a glicemia manteve-se dentro da 
normalidade. Qual é o diagnóstico MAIS PROVÁVEL? 
a) Diabetes insipidus central 
b) Diabetes insipidus nefrogênico 
c) Infusão excessiva de salina 
d) Síndrome de secreção inapropriada de hormônio 
anti-diurético 
F - A síndrome da secreção inapropriada de hormônio 
antidiurético surge quando o hormônio antidiurético 
(vasopressina) é secretado em excesso pela hipófise 
em algumas situações inadequadas, fazendo com que 
o organismo retenha líquido e reduza os níveis de 
sódio no sangue por diluição. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-
metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-
eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-
secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-
horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh 
 
O DI central associado a trauma ou cirurgia 
hipotálamo-hipofisária pode ter 3 padrões: 
transitório, permanente e trifásico. O padrão 
transitório ocorre em 30 a 60% dos casos, usualmente 
com início abrupto, começando no 1º dia de pós-
operatório e resolvendo-se em alguns dias (máximo 
de 8 a 15 dias). Alguns pacientes podem apresentar 
DI permanente ou prolongado; estes pacientes 
também tem início abrupto e precoce e persiste por 
semanas ou mantém-se permanentemente. 
 
O padrão trifásico é o classicamente descrito na 
literatura. Aparece com aumento imediato no volume 
urinário com queda da osmolalidade urinária 
(duração de 4 a 5 dias), período intermediário de 
duração de 5 a 7 dias com queda de volume urinário 
e aumento da osmolalidade urinária, seguidos de 
padrão de DI permanente. 
 
O diabetes insipidus nefrogênico, por sua vez, ocorre 
secundariamente a anormalidades em dutos 
coletores renais ou na medula renal que diminuem a 
resposta ao ADH e, assim, diminuem a reabsorção de 
água. Estes pacientes apresentam secreção normal de 
ADH, mas não apresentam resposta ao hormônio 
endógeno ou à administração de ADH exógeno. 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/3
903/diabetes_insipidus.htm 
 
A síndrome poliúrica é associada com urina diluída, 
como podemos presumir pela coloração clara da 
urina no coletor e pela densidade diminuída. A 
osmolaridade sérica está certamente aumentada, pois 
Na = 162 mEq/L, o que levaria a uma osmolaridade de 
pelo menos 324 mosm/kg. Estas alterações poderiam 
justificar, pelo menos parcialmente, o quaro 
confusional. A presença de poliúria com aumento de 
osmolaridade e urina hipotônica leva ao diagnóstico 
de diabetes insipidus (DI). 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/3
903/diabetes_insipidus.htm 
 
Questão 10 ___________________________________ 
São características diabetes insípido: 
a) Secreção excessiva do hormônio do crescimento, 
resultando na síndrome de cushing. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/3903/diabetes_insipidus.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/3903/diabetes_insipidus.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/3903/diabetes_insipidus.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/3903/diabetes_insipidus.htm
 
12 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
b) Destruição das células beta do pâncreas, 
diminuição da insulina e hiperglicemia. 
c) Deficiência de vasopressina, sede excessiva e 
grandes volumes de urina diluída. 
d) Secreção excessiva de ocitocina, resultando em 
alteração do ciclo menstrual. 
 
A vasopressina (também chamada de hormônio 
antidiurético) ajuda a regular a quantidade de água 
no corpo ao controlar quanta água é excretada pelos 
rins. A vasopressina diminui a excreção de água pelos 
rins. Assim, uma quantidade maior de água é retida 
no organismo, diluindo os níveis de sódio no 
organismo. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-
metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-
eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-
secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-
horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh 
 
A neuro-hipófise é uma extensão do encéfalo. Não 
participa da produção de hormônios mas armazena e 
secreta dois importantes neuro hormônios, o ADH e a 
ocitocina: Antidiurético - ADH (ou vasopressina): O 
ADH é o hormônio responsável pela reabsorção de 
água quando ela passa pelos rins. 
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/hipofise#:
~:text=A%20neuro%2Dhip%C3%B3fise%20%C3%A9
%20uma,quando%20ela%20passa%20pelos%20rins. 
 
O diabetes insipidus é resultado de uma deficiência 
na produção de ADH ou de um problema na resposta 
dos túbulos renais ao hormônio. 
O diabetes insipidus, diferentemente dos outros, é 
ocasionado em razão de problemas na produção,secreção ou mecanismo de ação do hormônio 
antidiurético (ADH), também chamado de 
vasopressina. Esse hormônio está relacionado com a 
reabsorção da água no processo de formação da 
urina, sendo assim, uma diminuição de ADH faz com 
que o volume de urina aumente. 
Podemos classificar o diabetes insipidus em três tipos 
principais: nefrogênico, neurogênico e gestacional. 
Chamamos de diabetes neurogênico quando a 
produção de ADH é insuficiente; de nefrogênico, 
quando o rim não responde ao hormônio. A forma 
gestacional é resultado de uma degradação de ADH 
por uma substância denominada vasopressinase 
durante a gestação e é uma doença transitória. 
No diabetes neurogênico, forma mais comum, a 
deficiência do hormônio geralmente está associada à 
destruição da neuro-hipófise, local onde o ADH fica 
armazenado. A neuro-hipófise pode ser lesionada em 
virtude de tumores, traumatismos, infecções, fatores 
genéticos, entre outros. O tipo nefrogênico, 
diferentemente do tipo neurogênico, é ocasionado 
normalmente pelo uso de medicamentos e doenças 
renais genéticas. 
O diagnóstico é feito através de exames que tentam 
medir a quantidade de urina eliminada antes e após a 
utilização de ADH, além de ressonância e tomografia 
computadorizada. 
O tratamento vai ser baseado no tipo de diabetes 
insipidus do paciente. O tipo neurogênico não possui 
cura e, portanto, o tratamento baseia-se no controle 
dos sintomas. Na forma neurogênica e gestacional, é 
utilizada uma forma modificada de ADH, chamada de 
desmopressina. Na forma nefrogênica, geralmente se 
trata a doença que está causando o diabetes. 
Ao perceber um aumento no volume de urina, sede 
insaciável e aumento da micção noturna, procure um 
médico. Lembre-se sempre de que um diagnóstico 
precoce pode ser a chave para evitar complicações. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/diabet
es-insipidus.htm 
 
 
AULA:
EIXO HIPÓFISE – HIPOTÁLAMO: 
 
ANATOMIA: 
Hipotálamo: 
• Parte do diencéfalo 
• Localizada ventralmente ao tálamo 
• Forma o assoalho do terceiro ventrículo 
 
O hipotálamo produz hormônios e regula a hipófise. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/s%C3%ADndrome-de-secre%C3%A7%C3%A3o-inapropriada-de-horm%C3%B4nio-antidiur%C3%A9tico-siadh
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/hipofise#:~:text=A%20neuro%2Dhip%C3%B3fise%20%C3%A9%20uma,quando%20ela%20passa%20pelos%20rins
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https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/diabetes-insipidus.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/diabetes-insipidus.htm
 
13 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
 
Hipófise: 
• Localizada na base do cérebro, no interior da sela 
túrcica. 
• Ligada ao hipotálamo pelo infundíbulo. 
• Próxima ao quiasma óptico 
• Dividida em adeno (ou hipófise anterior) e neuro 
hipófise (ou hipófise posterior). 
A neuro não produz. 
 
HORMÔNIOS: 
 
Hormônio do crescimento – GH: 
• Produzido e secretado pela adeno-hipófise 
• Secretado pelos somatotrofos 
• Estimulado pelo GHRH (hormônio hipotalâmico) 
• Estimula o fígado a produzir somatomedinas – 
fatores de crescimento e proteínas ligadoras. 
 
Prolactina – PRL 
• Produzido e secretado pela adeno-hipófise 
• Secretado pelos lactotrofos 
• Responsável pelo desenvolvimento mamário, 
lactação e estimular o comportamento materno. 
• Regulada pela via de inibição dopaminérgica. 
Em excesso nas mulheres provoca amenorreia e nos 
homens galactorreia. 
 
Hormônio adrenocorticotrófico – ACTH 
• Produzido e secretado pela adeno-hipófise. 
• Secretado pelos corticotrofos – ciclo circadiano 
• Estimulado pelo CRH 
• Estimula a produção de esteroides pelo córtex 
adrenal. 
 
Gonadotrofinas – LH e FSH 
• Produzidas e secretadas pela adeno-hipófise. 
• Secretadas pelos gonadotrofos. 
• Estimuladas pelo GnRH (pulsos). 
• LH: estimula a produção de testosterona, 
andrógenos e progesterona. 
• FSH: estimula o crescimento testicular, 
aromatização dos andrógenos e geração de 
folículos ovulatórios. 
 
Tireotropina – TSH: 
• Produzida e secretada pela adeno-hipófise. 
• Secretada pelos tireotrofos. 
• Estimulada pelo TRH. 
• Estimula a produção e secreção de tiroxina e 
triiodotironina 
 
Ocitocina: 
• Produzida pelo hipotálamo e armazenada e 
secretada pela neuro-hipófise. 
• Responsável pela contração uterina e ejeção do 
leite. 
• Sua liberação é estimulada pela sucção mamária. 
 
Vasopressina – ADH 
• Produzida pelo hipotálamo e armazenada e 
secretada pela neuro-hipófise. 
• Atua nos rins estimulando a reabsorção de água. 
• Estimulada pela pressão arterial, volume 
sanguíneo e osmolaridade sérica. 
 
HIPOPITUITARISMO: 
Deficiência parcial ou completa da hipófise anterior, 
causada por distúrbios hipofisários ou hipotalâmicos 
adquiridos ou mais raramente hereditários. 
Quando tem alteração também no hipotálamo é 
chamado de pan-hipopituitarismo. 
Causas: 
 
 
14 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
 
 
Diagnóstico: 
• RM de sela túrcica 
• Exames oftalmológicos – perda de visão é bem 
característica 
• Dosagens de hormônios 
 
Tratamento: 
• Hormônios dos órgãos alvo – corticoide, 
testosterona, estrogênio, progesterona, 
levotiroxina 
• GH – único que é resposto 
 
DIABETES INSÍPIDUS: 
Caracterizada pela polidipsia e poliúria hipo-osmolar. 
Tipos: 
• Diminuição da síntese e secreção de vasopressina 
(DI central ou hipotalâmico). 
• Falta de resposta apropriada dos rins à 
vasopressina (DI nefrogênico) 
• Ingestão excessiva de água (polidipsia primária) 
• Exacerbação do metabolismo de vasopressina (DI 
da gravidez). 
 
DIC: 
• Deficiência de secreção de vasopressina 
• Causada por alterações nos núcleos 
hipotalâmicos, haste hipofisária ou neuro-hipófise 
• Pode ser adquirida ou hereditária. 
 
Diagnóstico: 
• Presença de poliúria – diurese maior que 3L/dia 
em adultos 
• Caracterização da hipoosmolaridade urinária 
(<300m0sm/Kg) 
 
 
 
Tratamento: 
• Reposição de vasopressina 
• Desmopressina – análogo da vasopressina 
• Análogo de vasopressina

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