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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6° MEDICINA Diabetes Mellitus PROBLEMA 4M3 - “KETOSIS-PRONE DIABETES” CM, 36 anos, sexo masculino, negro, obeso (índice de massa corporal ou IMC: 40,1 kg/m2), sem história prévia de DM, mas com história familiar positiva para a doença (pai). Iniciou quadro de perda de peso, poliúria, polidipsia e astenia em novembro de 2000 (aproximadamente 20 kg em 3 meses), com piora progressiva nos três meses subsequentes até o desenvolvimento de queda do nível de consciência, dispneia e taquicardia. Foi então encaminhado ao PS, quando se apresentava torporoso, desidratado (++/4+), com hálito cetônico, PA: 120 x 80 mmHg, FC: 98 bpm, FR: 28 irpm, ritmo cardíaco regular, murmúrios vesiculares universalmente audíveis, abdome sem alterações. Identificada celulite em face interna da coxa direita. Os exames laboratoriais iniciais solicitados indicavam a presença de acidose metabólica à gasometria arterial, cetonúria ao EAS (+++) e hiperglicemia (glicemia ocasional: 395 mg/dl). Após o tratamento deste evento agudo, o paciente foi encaminhado para o domicílio com tratamento diário de insulinoterapia. Apesar de ter permanecido hiperglicêmico nos 15 dias subsequentes à alta hospitalar (avaliação através de glicemias capilares), após este período passou a apresentar hipoglicemias frequentes, o que motivou redução progressiva da dose de insulina. Paciente procurou o ambulatório de endocrinologia e foram solicitados dosagem de peptídeo C após estímulo com glucagon (6 minutos após injeção endovenosa de 1 mg de glucagon) e pesquisa de auto-anticorpos anti-GAD e anti-IA2. O primeiro exame revelou preservação da função pancreática (peptídeo C após estímulo com glucagon: 5,4 ng/ml) e as dosagens de autoanticorpos anti-GAD e anti-IA2 foram negativas. Foi prescrito anti-diabético oral e reduzido a insulina até a sua suspensão. Instrução: Qual tipo de Diabetes Mellitus este paciente apresenta e sua fisiopatologia? QUESTÕES DE APRENDIZAGEM 1. Revisar a fisiologia do pâncreas endócrino e as ações da insulina; 2. Discutir o conceito, fisiopatologia, epidemiologia, quadro clínico e diagnóstico do diabetes mellitus tipo I; 3. CONCEITUAR E EXPLICAR A PATOGÊNESE DA CETOACIDOSE DIABÉTICA (ENFATIZANDO AS ALTERAÇÕES HORMONAIS E AS ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS, LIPÍDEOS E PROTEÍNAS); Ao diagnóstico do DM1, os indivíduos apresentam insulinopenia e, portanto, encontram-se altamente propensos a evoluírem para a cetoacidose diabética (CAD), uma condição potencialmente grave, caracterizada por aumento de corpos cetônicos, acidose metabólica, hiperglicemia e distúrbios hidroeletrolíticos que resultam da diminuição acentuada da insulinemia e do subsequente aumento de substâncias contrarreguladoras, como catecolaminas, glucagon, cortisol e hormônio do crescimento. https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no- diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ 4. Discutir o tratamento da Cetoacidose Diabética; 5. Discutir a patogênese e critérios diagnósticos do DM 2; 6. Descrever as metas laboratoriais para a caracterização do bom controle glicêmico; 7. DISCUTIR AS OPÇÕES PARA O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DM TIPO 1 E 2; Os esquemas de insulinoterapia para pessoas com DM1 devem mimetizar a secreção fisiológica de insulina que ocorre em indivíduos sem diabetes. A estratégia de eleição é a terapia basal-bolus, que deve ser instituída precocemente, com múltiplas aplicações diárias de insulina (múltiplas doses de insulina – MDI) ou com a bomba de infusão de insulina (sistema de infusão contínua de insulina – SICI). A estratégia de reposição de insulina, para pessoas com DM1, deve mimetizar a secreção fisiológica de insulina. Tradicionalmente, assume-se 50% da secreção como componente basal, ao longo de todo o dia, e os 50% restantes como componente prandial, em resposta às refeições. Deve-se usar insulinas basais para o componente basal, e insulinas prandiais para o componente prandial, preferentemente análogos de rápida ou ultrarrápida ação, com MDI ou SICI (ver tabela 1). Recomendações: https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no-diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no-diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ 2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6° MEDICINA R1. Em pacientes com DM1 É RECOMENDADO iniciar o tratamento com insulina imediatamente após o diagnóstico clínico, para prevenir a descompensação metabólica e a cetoacidose diabética. R2. É RECOMENDADO utilizar esquemas de insulinoterapia que mimetizem a secreção de insulina, com o objetivo de atingir metas de controle glicêmico estabelecidas para a faixa etária. Este painel considera, com base em opinião de experts, que o esquema terapêutico deve ser individualizado de acordo com a disponibilidade de insulinas basal e prandial e com a idade, o peso corporal, o estágio puberal, o estilo de vida, a rotina individual, a duração e fase do diabetes, o estado do local de aplicação de insulina, a atividade física, as intercorrências e os hábitos alimentares de cada paciente.2 A prescrição envolve conhecimentos sobre os tipos de insulina, fator de sensibilidade, razão insulina/carboidrato, contagem de carboidratos, automonitorização glicêmica e manejo de insulina durante a atividade física e em situações de estresse. R3. É RECOMENDADO que, em indivíduos com DM1, seja utilizado o tratamento intensivo com insulina basal e prandial, com múltiplas aplicações ou infusão subcutânea contínua de insulina. R4. Os análogos de insulina de ação longa DEVEM SER CONSIDERADOS para insulinização basal, por apresentarem menor variabilidade glicêmica e menor incidência de hipoglicemia noturna, em comparação com a insulina NPH. Os análogos de ação longa (glargina U100, detemir), obtidos por meio da técnica de DNA recombinante, acarretam menor variabilidade glicêmica e menor risco de hipoglicemia em relação à insulina NPH. Isso pode ser justificado pelo perfil farmacocinético e farmacodinâmico dessas insulinas, que implicam maior previsibilidade de ação. Além disso, análogos de ação longa estão associados à menor frequência de hipoglicemia em relação à insulina NPH em pessoas com DM1. Crianças e adolescentes de 5 anos a 16 anos com DM1, tratados com insulina glargina U100, apresentaram melhor controle da glicemia em jejum para uma mesma HbA1c, bem como tendência à redução de hipoglicemias graves e hipoglicemias noturnas, em comparação com os tratados com insulina humana NPH. R5. Os análogos de ação ultralonga PODEM SER CONSIDERADOS para insulinização basal de pessoas com risco aumentado para hipoglicemia, por estarem associados à menor incidência de hipoglicemia e à maior flexibilidade. R6. Para a maioria dos indivíduos com DM1, É RECOMENDADO o uso de análogos de insulina de ação rápida ou ultrarrápida no esquema basal-bolus para reduzir o risco de hipoglicemia. R7. É RECOMENDADO que a insulina prandial seja administrada antes de cada refeição por ser superior à injeção após o início da refeição para o melhor controle da glicemia pós-prandial. A aplicação de insulina análoga de ação rápida 15 min a 20 min antes das refeições demonstrou diminuir as excursões glicêmicas pós-prandiais em comparação com a aplicação no momento da refeição ou até 20 min depois.4,25 Em crianças pequenas, quando houver dúvida na ingestão total dos carboidratos programados, a aplicação dos análogos de insulina de ação rápida pode ser realizada após as refeições, mostrando-se tão eficaz quanto a insulina regular aplicada antes das refeições.26 A comparação direta entre os análogos de ação rápida não evidenciou diferenças no controle efetivo das excursões glicêmicas pós-prandiais promovido por esses agentes. Além disso, na vigência de hiperglicemia, recomenda-se que os análogos de insulina rápida sejam aplicados sempre com antecedência em relação à refeição.R8. Quando houver incerteza em relação à ingestão alimentar e necessidade de flexibilização de horário, as insulinas ultrarrápidas PODEM SER CONSIDERADAS para aplicação após a refeição, por oferecerem vantagens em relação aos análogos de ação rápida. R9. É RECOMENDADO o sistema de infusão subcutânea contínua de insulina como opção terapêutica efetiva para a obtenção de controle glicêmico adequado, quando este não for possível de ser obtido com a terapia de múltiplas aplicações de insulina. R10. A reavaliação periódica das doses de insulina É RECOMENDADA para evitar a inércia clínica no tratamento. https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no- diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ 8. Citar as principais complicações crônicas (micro e macrovasculares) que podem acometer os pacientes diabéticos. DISPARADORES: https://www.youtube.com/watch?v=sfFpfxnwAqg https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrate gias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab 36.pdf https://www.diabetes.org.br/publico/images/pdf/Rel atrio_Diabetes-Mellitus-Tipo1_CP_51_2019.pdf https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DI RETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA HALL, J.E.; GUYTON, AC. Tratado de Fisiologia Médica. 12 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. GOLDMANN, B. Cecil Tratado de Medicina Interna. 21 Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. HARRISON. Principles of Internal Medicine. 14 Ed., N.York: McGraw-Hill, 1998. Bibliografia Complementar VILAR, L. Endocrinologia Clínica. 6 https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no-diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no-diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ 3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6° MEDICINA Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 PORTO, CC. Semiologia Médica. 7 Ed. Guanabara Koogan, 2014. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. -- São Paulo: Editora Clannad, 2017 Diagnóstico e Tratamento do Diabetes tipo 1- Atualização 2012. Posicionamento Oficial SBD no 1 – 2012, Novembro de 2012. (http://farmacologiaonline.com/wpcontent/uploads/ 2013/04/DiabetesDiagnostico-e-Tratamento.pdf) Mecanismo de ação da insulina. https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wpcontent/uploads/ 2016/07/mecanismo_a%C3%A7ao_insulinaSavio.pdf IRAT: Questão 01 ___________________________________ Uma paciente de nove anos e seis meses de idade foi levada ao pronto-socorro com quadro de poliúria, boca seca e perda de peso há duas semanas. Refere, também, dor abdominal e sonolência há um dia. Ao exame físico, é M1P1 e não apresenta acantose nem estrias. IMC no percentil 25 e altura no percentil 50. Foram constatadas glicemia de 427 mg/dL, cetonúria 4+ e gasometria com critérios de acidose metabólica. Sua mãe nega qualquer história de diabetes na família. Após tratamento inicial na emergência e na enfermaria, teve alta com insulinoterapia basal bólus e retornou em consulta, levando consigo exames com glicemia 215 mg/dL, HbA1c 11,5%, anticorpos antitirosinafosfatase positivo, anti-GAD positivo e antitransglutaminase positivo. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável. a) diabete monogênico do tipo MODY (maturity onset diabetes of the young) F - Maturity-onset diabetes of the young (MODY) é uma forma monogênica de diabetes, que se expressa a partir de herança autossômica dominante. Seis subtipos de MODY já foram descritos, baseados na identificação de seis genes distintos. O MODY é clinicamente caracterizado como um diabetes familiar, com pelo menos duas gerações consecutivas afetadas, sendo os indivíduos diagnosticados antes dos 25 anos de idade. Esse tipo de diabetes está associado com um defeito na secreção de insulina pelas células β do pâncreas. https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/100871#:~:tex t=Maturity%2Donset%20diabetes%20of%20the%20y oung%20(MODY)%20%C3%A9%20uma,identifica%C 3%A7%C3%A3o%20de%20seis%20genes%20distint os. b) diabete melito secundário à síndrome de Cushing F – a síndrome de Cushing tem sido relacionada aos componentes da síndrome metabólica, em especial ao diabetes mellitus. https://www.scielo.br/j/abem/a/pdx7dtZHYPjRD7zkw 3GgvvK/?lang=pt mas a ocorrência de DM na síndrome de Cushing é muito rara. E a paciente nem tem quadro clínico sugestivo de Cushing. c) diabete melito tipo 1 d) diabete melito tipo 2 A diabetes tipo 1 comumente referida como insulino- dependente é causada pela destruição das células beta do pâncreas. Antes dos primeiros sintomas clínicos a doença é caracterizada pela presença de autoanticorpos contra uma variedade de antígenos, tais como: Ácido glutâmico decarboxilase (ANTI GAD), tirosina fosfatase (IA2) e insulina (ANTI INSULINA). A presença destes autoanticorpos evidencia a atividade da doença autoimune e sua medida pode ser útil na predição, diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com este tipo de diabetes. Estes anticorpos são encontrados em 50 a 75% das diabetes tipo 1 e mais prevalentes em pacientes jovens. https://biolabor.net.br/exames/id-5118 Questão 02 ___________________________________ O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica caracterizada pela presença de hiperglicemia, com várias etiologias possíveis. Na diabete é correto afirmar: a) A presença de DM na infância ou na adolescência sempre está associada ao DM tipo 1. F – o diabetes tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, mas a frequência do diabetes tipo 2 aumentou correspondentemente ao incremento da obesidade infantil. https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios- end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/diabetes- mellitus-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes b) No DM tipo 1 o quadro clínico é bastante sugestivo, com aumento do apetite para doce, pouca sede, aumento da diurese e do ganho de peso. F – os sintomas do DM1 são semelhantes aos sintomas do DM2 (sede excessiva, aumento da frequência https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/100871#:~:text=Maturity%2Donset%20diabetes%20of%20the%20young%20(MODY)%20%C3%A9%20uma,identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20seis%20genes%20distintos https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/100871#:~:text=Maturity%2Donset%20diabetes%20of%20the%20young%20(MODY)%20%C3%A9%20uma,identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20seis%20genes%20distintos https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/100871#:~:text=Maturity%2Donset%20diabetes%20of%20the%20young%20(MODY)%20%C3%A9%20uma,identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20seis%20genes%20distintos https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/100871#:~:text=Maturity%2Donset%20diabetes%20of%20the%20young%20(MODY)%20%C3%A9%20uma,identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20seis%20genes%20distintos https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/100871#:~:text=Maturity%2Donset%20diabetes%20of%20the%20young%20(MODY)%20%C3%A9%20uma,identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20seis%20genes%20distintos https://www.scielo.br/j/abem/a/pdx7dtZHYPjRD7zkw3GgvvK/?lang=pt https://www.scielo.br/j/abem/a/pdx7dtZHYPjRD7zkw3GgvvK/?lang=pt https://biolabor.net.br/exames/id-5118 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/diabetes-mellitus-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/diabetes-mellitus-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/diabetes-mellitus-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/diabetes-mellitus-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes 4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6° MEDICINA urinária, visão embaçada e sensação de cansaço sem motivo aparente), porém com apresentação aguda, além de perda de peso associada ao aumento de apetite. Em casos extremos,devido ao aumento excessivo de glicose e a ausência do hormônio insulina, sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e falta de ar podem ocorrer, condição muito grave que é chamada de cetoacidose diabética. https://www.ufrgs.br/lidia- diabetes/2017/03/20/sinais-e-sintomas-de-diabetes/ c) O MODY é definido como um diabetes familiar com idade de diagnóstico precoce (infância, adolescência ou adultos jovens) e modo de transmissão autossômico dominante. V - https://www.scielo.br/j/abem/a/MxNLYQ3tczT3gjVtp FN3jPJ/?lang=pt#:~:text=O%20MODY%20%C3%A9 %20definido%20como,secre%C3%A7%C3%A3o%20 de%20insulina%20(1). d) A fase de "lua-de-mel" na DM tipo 1 ocorre durante a adolescência, quando devido à alteração hormonal, há um estímulo nas células beta, que passam a secretar alguma quantidade de insulina, havendo redução na necessidade da dose diária de insulina. A melhora da sensibilidade à insulina colabora para o denominado período de “Lua de Mel”, a fase de remissão do diabetes, bem conhecida pelos clínicos, e que pode ocorrer em até 50% dos pacientes, durante o primeiro ano da doença. https://www.scielo.br/j/abem/a/mhw8zDypnTbq4VjR CfFGYkt/?lang=pt https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/q uestoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica- complicacoes-cronicas-com-gabarito Questão 03 ___________________________________ JBS, 12 anos de idade, apresenta diabetes há 5 anos. Faz uso de: insulina glargina 16 UI pela manhã e insulina lispro 4 UI antes do café, 4 UI antes do almoço e 6 UI antes do jantar. Nega episódios de hipoglicemia. Traz o seguinte esquema de dextro, aferido nos últimos 3 dias: - Glicemia de jejum: 108,116,112 mg/dL.; - 2 horas pós-café: 170, 130, 133 mg/dL.; - Antes do almoço: 110, 120, 122 mg/dL.; -2 horas após o almoço: 208, 220, 201 mg/dL.; -Antes do jantar: 140, 120, 122 mg/dL.; - 2 horas após o jantar: 242, 238, 231 mg/dL.; Sobre o caso, assinale a alternativa correta: a) A paciente faz uso de análogos de insulina. A insulina glargina é uma insulina de ação prolongada e a lispro é uma insulina de ação ultrarrápida. A paciente apresenta descontrole das glicemias pós-prandiais, e deve aumentar a dose da insulina glargina. F – a glargina é de ação ultralonga. a que deveria ser regulada é a lispro (ultrarrápida) b) A paciente provavelmente apresenta a dosagem dos Anticorpos anti-GAD ou anti- ilhota negativo. F – DM1 provavelmente, positivo. c) A paciente apresenta níveis de glicemia basais (jejum) adequados, com descontrole das glicemias pós-prandiais.Deve aumentar a dose da lispro pré café e lispro pré almoço. Após o jantar também fica muito alta, mas antes mesmo do jantar já está alta, então provavelmente corrigindo a do almoço, corrige a do jantar. Se alterar a do jantar, pode ocasionar quadros de hipoglicemia matinal uma vez que a glicemia de jejum está controlada. https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no- diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ d) A vantagem da insulina glargina sobre a insulina NPH está principalmente na meia- vida da insulina glargina, que, por ser maior em relação a NPH, faz com que possa ser aplicada uma vez ao dia. A conduta mais adequada seria manter a dose da Insulina glargina e aumentar as doses de insulina lispro antes do almoço e antes do jantar. Questão 04 ___________________________________ Homem de 24 anos de idade, previamente hígido, é levado ao Pronto-Socorro com queda do estado geral, náuseas e vômitos. Há duas semanas tem notado perda de peso (6 kg, aproximadamente 8% do peso inicial). No exame clínico, está sonolento, desidratado +3/+4. Frequência respiratória de 30 ipm, pressão arterial de 90 x 50 mmHg, frequência cardíaca de 120 bpm; abdome flácido, sem sinais de peritonite. O restante do exame clínico é normal. O exame de urina revelou glicosúria 4+/4 e cetonúria 4+/4. A gasometria arterial em ar ambiente evidenciou: pH 7,02; pO2 95 mmHg; pCO2 26 mmHg; bicarbonato 6 mEq/L; Base excess (BE) -10; SatO2 em ar ambiente 99%. K+ 3,8 mEq/L, Na+ 132 mEq/L Cl- 93 mEq/L; Glicemia 400 mg/dL. Considerando a principal hipótese diagnóstica, assinale a alternativa que indica condutas que compõem as primeiras duas horas de atendimento: a) Cloreto de sódio 0,45% EV, insulina NPH subcutânea, KCl 19,1% EV. b) Cloreto de sódio 0,45% EV, insulina regular EV, bicarbonato de sódio 8,4% EV. c) Cloreto de sódio 0,9% EV, insulina NPH subcutânea, bicarbonato de sódio 8,4% EV. F – insulina regular IV, bicarbonato se pH > 7 após 1h de reanimação volêmica. https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2017/03/20/sinais-e-sintomas-de-diabetes/ https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2017/03/20/sinais-e-sintomas-de-diabetes/ https://www.scielo.br/j/abem/a/MxNLYQ3tczT3gjVtpFN3jPJ/?lang=pt#:~:text=O%20MODY%20%C3%A9%20definido%20como,secre%C3%A7%C3%A3o%20de%20insulina%20(1) https://www.scielo.br/j/abem/a/MxNLYQ3tczT3gjVtpFN3jPJ/?lang=pt#:~:text=O%20MODY%20%C3%A9%20definido%20como,secre%C3%A7%C3%A3o%20de%20insulina%20(1) https://www.scielo.br/j/abem/a/MxNLYQ3tczT3gjVtpFN3jPJ/?lang=pt#:~:text=O%20MODY%20%C3%A9%20definido%20como,secre%C3%A7%C3%A3o%20de%20insulina%20(1) https://www.scielo.br/j/abem/a/MxNLYQ3tczT3gjVtpFN3jPJ/?lang=pt#:~:text=O%20MODY%20%C3%A9%20definido%20como,secre%C3%A7%C3%A3o%20de%20insulina%20(1) https://www.scielo.br/j/abem/a/mhw8zDypnTbq4VjRCfFGYkt/?lang=pt https://www.scielo.br/j/abem/a/mhw8zDypnTbq4VjRCfFGYkt/?lang=pt https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/questoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica-complicacoes-cronicas-com-gabarito https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/questoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica-complicacoes-cronicas-com-gabarito https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/questoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica-complicacoes-cronicas-com-gabarito https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no-diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no-diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ 5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6° MEDICINA https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes- melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de- carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica- cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20% C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no %20diabetes%20mellitus%20tipo%201. d) Cloreto de sódio 0,9% EV, insulina regular EV, KCl 19,1% EV. Questão 05 ___________________________________ Um paciente diabético tipo 1 usa 66 U de insulina NPH no desjejum e 28 U antes do jantar. Fez medida de glicemia capilar com os seguintes resultados (mg/dl): jejum = 210; 11h = 108; 14h = 140; 18h = 80. Qual a melhor conduta? a) Aumentar a insulina NPH da noite. Se a glicemia de jejum está muito alterada, o problema está na dose do jantar. b) Aumentar a insulina NPH da manhã. c) Aumentar as duas doses de insulina NPH d) Associar insulina regular na dose de 18 U antes do desjejum. Questão 06 ___________________________________ A Diabetes Mellitus (DM) é uma das doenças com as maiores prevalências de comorbidades e incapacidades no mundo, por afetar diversos órgãos e sistemas do paciente. Entre as principais causas atribuídas para as morbidades causadas pela DM, está a hiperglicemia. A hiperglicemia na DM pode ter causas distintas, variando a patogênese de acordo com o tipo da diabetes apresentado. Sobre os diferentes tipos de DM, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. (F) A DM tipo 1 tem causa genética na produção de autoanticorpos que levam a uma diminuição da produção de insulina, causando, assim, a hiperglicemia. Esta afecção está presente predominantemente em jovens e tem necessariamente um fator de risco genético forte, não dependendo de causas ambientais. F – os anticorpos podem ser ativos após infecções por exemplo. O diabetes tipo 1 (DM1) consiste em doença crônica caracterizada pela destruição autoimune das células beta-pancreáticas.Os fatores imunogenéticos e ambientais associados ao início e à progressão da doença não estão totalmente esclarecidos. Os autoanticorpos podem estar presentes anos antes do desenvolvimento da doença clínica, podendo, dessa forma, ser utilizados na identificação de indivíduos com maior risco de diabetes. A progressão da doença, por sua vez, está associada à presença de múltiplos autoanticorpos. Depois da descrição dos primeiros anticorpos anti- ilhotas pancreáticas (ICAs), foram descritos vários outros autoanticorpos relevantes como anticorpos contra a insulina (IAA), a descarboxilase do ácido glutâmico (GAD), a proteína tirosina-fosfatase IA2 (IA- 2) e, mais recentemente, o autoanticorpo transportador do zinco (ZnT8) (quadro 1). Considera- se, atualmente, portanto, cinco os autoanticorpos principais relacionados com o DM1. https://alvaroapoio.com.br/inovacao/atualizacao-no- diagnostico-do-diabetes-mellitus (V) A DM tipo 2 tem como principal causa a falência progressiva, e mais lenta, da capacidade de produção de insulina pelas células Beta pancreáticas, em geral por um quadro pregresso de hiperinsulinemia devido à resistência insulínica. (V) A DM2 tem como principais fatores de risco: história familiar de DM2 e hábitos de vida inadequados, como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada. (F) O tratamento da DM2 tem como base o uso de secretagogos, classe da qual a Metformina (MTF) é a principal representante. A MTF deve ser prescrita a praticamente todos os pacientes, excetuando-se casos de intolerância ao uso deste medicamento, já que tem uma taxa razoável de efeitos secundários gastrointestinais. F – a metformina (glifage®) é um sensibilizador à insulina – ele não promove uma maior secreção de insulina. https://www.ufrgs.br/lidia- diabetes/2020/07/20/o-diabetes-e-as-suas- medicacoes/ Assinale a sequência correta. a) V, F, V, F b) F, V, V, F c) F, V, F, V d) V, F, F, V Questão 07 ___________________________________ O rastreamento para Diabetes Mellitus (DM) deve ser feito em: I. Todos os pacientes com idade a partir de 45 anos, sendo realizado a cada 3 anos; F – a cada 3 anos apenas se os resultados forem normais. II. Pacientes que tenham Índice de Massa Corporal (IMC) "maior ou igual a" 25 kg/m² e fatores de risco para DM, independente da idade; III. Pacientes que tenham IMC "maior ou igual a" 23 kg/m² e fatores de risco para DM, independente da idade. Estão CORRETAS: a) Apenas II. b) Apenas III. c) I, II. d) II, III. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diab%C3%A9tica-cad#:~:text=Cetoacidose%20diab%C3%A9tica%20%C3%A9%20uma%20complica%C3%A7%C3%A3o,no%20diabetes%20mellitus%20tipo%201 https://alvaroapoio.com.br/inovacao/atualizacao-no-diagnostico-do-diabetes-mellitus https://alvaroapoio.com.br/inovacao/atualizacao-no-diagnostico-do-diabetes-mellitus https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2020/07/20/o-diabetes-e-as-suas-medicacoes/ https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2020/07/20/o-diabetes-e-as-suas-medicacoes/ https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2020/07/20/o-diabetes-e-as-suas-medicacoes/ 6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6° MEDICINA https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/pdf/saud e-p-6202104.pdf Questão 08 ___________________________________ Sobre o Diabetes Mellitus tipo II, é correto afirmar: a) A gordura abdominal subcutânea parece ter mais associação com a resistência à insulina do que à gordura visceral. F – a gordura visceral é a grande geradora de resistência insulínica, promovendo estado inflamatório sistêmico que eleva o risco cardiovascular. b) Um dos seus critérios diagnósticos é uma HBA (hemoglobina glicada) maior ou igual a 6,5%. V - São critérios para o diagnóstico de diabetes tipo 2: glicemia de jejum, o teste oral de tolerância à glicose e a hemoglobina glicada, sendo necessária a confirmação de um desses exames ou resultados concordantes em pelo menos dois testes para o diagnóstico. Vale lembrar que a glicemia aleatória > 2 00 mg/dL, associada a sintomas com o polifagia, polidipsia e perda ponderal, confirma, isoladamente, o diagnóstico. https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/q uestoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica- complicacoes-cronicas-com-gabarito c) Alguns pacientes podem ter acanthosis nigricans, que está associado à resistência insulínica significativa, em que a pele do abdômen e lateral da coxa é hiperpigmentada e hiperceratótica. F – a acantose nigricans caracteriza resistência insulínica. É descrita como manchas aveludadas e escuras, principalmente em regiões de dobras. Não são lesões hiperceratóticas. d) A metformina é uma das drogas de primeira linha para tratamento do diabetes mellitus tipo II, pois ajuda a controlar a glicemia através do aumento da insulina sérica. F – o mecanismo de ação das biguanidas (metformina) é o aumento da sensibilidade à insulina. Questão 09 ___________________________________ Sobre o tratamento farmacológico do diabetes tipo 2, analise as afirmativas abaixo e dê valores verdadeiro (V) ou falso (F). (V) A metformina é o agente farmacológico inicial preferência para o tratamento de diabetes tipo 2. V - A metformina é o agente de primeira linha de escolha para o tratamento do DM2, dada sua eficácia e segurança, baixa incidência de hipoglicemia e baixo custo. https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento- farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2/ (F) Uma vez iniciada, a metformina deve ser continuada enquanto for tolerada e não contraindicada; outros agentes, que não a insulina, não devem ser associados à metformina. F – a insulina pode ser associada a hipoglicemiantes orais: A associação de insulina e hipoglicemianteoral parece ser benéfica em alguns casos, (8,12,26). Naqueles pacientes que têm hiperglicemia pós- prandial, o uso de metformina, acarbose, repaglinida ou nateglinida, pode melhorar o perfil glicêmico, reduzir a dose de insulina e minimizar o aumento de peso. https://www.scielo.br/j/abem/a/VVbkRYkksT6M5m6 HkkNtFhd/?lang=pt (V) A introdução precoce de insulina deve ser considerada se houver evidência de catabolismo contínuo, como perda de peso, se houver sintomas de hiperglicemia ou quando houver níveis de A1C > 10% ou glicemia ≥300 mg /dl. (F) Em pacientes com diabetes tipo 2, não há evidência que um agonista do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon seja preferível à insulina. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. F – Há evidências: em 2018, uma declaração de consenso conjunta da American Diabetes Association (ADA) e da European Association for the Study of Diabetes (EASD) aconselhou que os agonistas do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon (GLP- 1) são preferíveis à insulina como primeiro injetável para o gerenciamento do diabetes tipo 2. Quanto mais cedo o início dos agonistas do GLP-1, melhores efeitos de redução da A1c podem ser alcançados. O medicamento melhora a secreção de insulina e suprime a secreção de glucagon, reduzindo as excursões pós-prandiais à glicose. Em pacientes com doença cardiovascular ou em alto risco, os agonistas do GLP-1 são superiores à insulina. Mas custo e acesso são provavelmente os motivos pelos quais os agonistas do GLP-1 não são amplamente utilizados. https://www.anad.org.br/debate-entre-insulina- versus-agonista-do-glp-1-como-primeiro-injetavel- para-diabetes-tipo-2/ a) V - F - V - F b) V - F - V - V c) F - V - V - V d) F - V - F - V https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/pdf/saude-p-6202104.pdf https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/pdf/saude-p-6202104.pdf https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/questoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica-complicacoes-cronicas-com-gabarito https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/questoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica-complicacoes-cronicas-com-gabarito https://www.passeidireto.com/arquivo/112488206/questoes-dm-1-dm-2-cetoacidose-diabetica-complicacoes-cronicas-com-gabarito https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento-farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2/ https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento-farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2/ https://www.scielo.br/j/abem/a/VVbkRYkksT6M5m6HkkNtFhd/?lang=pt https://www.scielo.br/j/abem/a/VVbkRYkksT6M5m6HkkNtFhd/?lang=pt https://www.anad.org.br/debate-entre-insulina-versus-agonista-do-glp-1-como-primeiro-injetavel-para-diabetes-tipo-2/ https://www.anad.org.br/debate-entre-insulina-versus-agonista-do-glp-1-como-primeiro-injetavel-para-diabetes-tipo-2/ https://www.anad.org.br/debate-entre-insulina-versus-agonista-do-glp-1-como-primeiro-injetavel-para-diabetes-tipo-2/ 7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6° MEDICINA https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento- farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2/ Questão 10 ___________________________________ Paciente masculino, 52 anos, sedentário, recebendo atendimento de rotina com diagnóstico de hipertensão arterial. Ao exame físico apresenta-se com IMC: 42 kg/m² e pressão arterial de 132 x 82 mmHg e com os seguintes resultados de exames laboratoriais: glicemia: 112 mg/dl, teste de tolerância à glicose 75g (GTT 75): 112/190, colesterol total: 198 mg/dl, HDL colesterol: 49mg/dl, triglicérides 270 mg/dl, creatinina: 0,8 mg/dl, TGO: 28 mg/dl, TGP: 37 mg/dl, urina tipo 1: sem alterações. Além das orientações de cuidados não farmacológicos como orientação dietética e atividade física regular, que medicação seria mais adequada à condição de saúde do paciente? a) Sitagliptina (inibidor da DDP4). b) Dapaglifozina (inibidor do SGLT2). F – quase não é usado. Os inibidores de SGLT2, como a dapaglifozina e a empaglifozina, atuam como hipoglicemiantes orais pela inibição da reabsorção de glicose nos túbulos primários do néfron. Essa inibição gera importantes efeitos no organismo, como perda de peso, melhora da função endotelial e redução dos níveis de hemoglobina glicada. c) Glibenclamida (sulfoniureia). d) Metformina (biguanida) A Metformina é o única aprovado para uso na prevenção no pré-diabetes https://www.ufrgs.br/lidia- diabetes/2017/08/15/medicamentos-orais-no- tratamento-do-diabetes-mellitus/ https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento-farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2/ https://diretriz.diabetes.org.br/tratamento-farmacologico-da-hiperglicemia-no-dm2/ https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2017/08/15/medicamentos-orais-no-tratamento-do-diabetes-mellitus/ https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2017/08/15/medicamentos-orais-no-tratamento-do-diabetes-mellitus/ https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2017/08/15/medicamentos-orais-no-tratamento-do-diabetes-mellitus/
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