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DOPING NO FUTEBOL BRASILEIRO

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1 
 
1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
DOPING NO FUTEBOL BRASILEIRO 
 
Arisson Flores Polano, 
Denise Silveira Tavares, 
Elisete Medeiros Bandeira, 
Henrique Augusto Höehr, 
Thalisson Ferreira da Cruz¹ 
Aline Melgarejo Alves Grana² 
 
RESUMO 
 
A presente pesquisa aborda que o Doping não é apenas o uso de substâncias para aumentar 
o desempenho de competidores, traz o envolvimento dos professores em aulas de Educação 
Física em abordar valores e ética nas atividades desportivas. Os testes antidopings e as 
punições para o atleta no futebol brasileiro se aplicam aos atletas profissionais e de acordo 
com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, não seguem as punições conforme o Código 
Mundial Antidoping. A CBF segue Regulamento antidopagem da FIFA, e contrata empresas 
para analise destes testes. 
 
Palavras-chave: Doping, Futebol, Testa antidoping, Campeonato Brasileiro, Escola 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A escolha do tema surgiu após a formação do grupo e as sugestões para escolher o que 
poderia ser relevante para a pesquisa, entender como o doping surgiu, quais os efeitos 
negativos no esporte competitivo por equipes, a evolução dos testes antidoping no Brasil e a 
eficácia dos mesmos para combater aqueles que o usam para tirar vantagens no desempenho 
contra outros atletas que buscam o condicionamento físico de forma natural. 
Abordou-se a pesquisa com o histórico do início do uso de substâncias para aprimorar 
o condicionamento físico no esporte, onde surgiram os primeiros antidopings, os testes no 
Brasil, como os testes funcionam nos casos dos Campeonatos Brasileiros de Futebol 
Profissional, e o estudo do Doping nas Escolas. 
Para Bôas, Fontanella, Pereira (2000), (...) entre outros, como motivos principais para 
adotar esta oposição ao esporte como conteúdo escolar. Segundo tal corrente, este não produz 
qualquer efeito sobre o processo de socialização. Pelo contrário, dizem que o esporte na 
escola vem reproduzindo alunos inconscientes, acríticos e insensíveis à realidade que os 
2 
 
1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
envolvem. Para esta corrente, o esporte estimula o individualismo, a competição exacerbada e 
o autoritarismo. 
“O doping esportivo é a utilização, por um atleta, de substâncias não naturais ao corpo 
para melhorar seu desempenho de forma artificial.” (PIANEZZER, 2016, p. 196). 
Partindo dessas reflexões, teve-se como problema desse estudo a seguinte análise: Os 
testes antidopings são relevantes nos Campeonatos de Futebol Brasileiro Profissional, e o 
estudo do doping e seus efeitos como temática escolar? 
Abordou-se de forma investigatória a importância da eficácia dos testes antidoping 
para garantir desempenho igual dos atletas, o estudo nas escolas em aulas de Educação Física, 
testes antidoping no Campeonato Brasileiro de Futebol Profissional e as punições vigentes. 
Pesquisaram-se referenciais teóricos existentes, sobre a história do doping, o estudo do 
doping no ambiente escolar, o início dos testes antidoping no Esporte, no Futebol e punições. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Segundo Pianezzer (2016, p. 196). O uso ilícito de substâncias, medicamentos e 
hormônios, como artifício para ganhar competições esportivas é muito antigo. Já nos Jogos 
Olímpicos da Grécia, cerca de três séculos antes de Cristo, havia uma regulamentação para 
evitar que os competidores tivessem o baço arrancado. Acreditava-se que com o esforço físico 
dos maratonistas, este órgão poderia endurecer e prejudicar o resultado. 
De acordo com Costa et.al. (2005, p. 115). Os chineses e os gregos já conheciam 
substâncias capazes de aumentar o desempenho. Porém no ciclismo que a morte por doping 
chamou a atenção dos homens de esporte no século XIX e iniciou a luta moderna para 
controlar a situação. Historicamente relevante é o fato de que, na década de 1950, a 
descoberta dos esteróides anabólicos para fins terapêuticos no tratamento contra a perda de 
massa em pacientes cancerosos logo se espalhou para usos de doping nos esportes, iniciando a 
era da preparação que chamaríamos físico-química de atletas. 
Para Czaky, o primeiro caso de doping do mundo foi o que ocorreu no paraíso, quando 
Eva ofereceu a Adão uma maça, fruto da árvore proibida. E Adão a aceitou, não por 
curiosidade ou mesmo por fome, mas porque a serpente disse que ele se tornaria tanto ou mais 
poderoso que Deus (DE ROSE, 1989, p. 83). 
Conforme Alcântra, Vello (2021, p. 9). Em 1999 foi criada a World Anti-Doping 
Agency (WADA) que tem como objetivo combater a prática do doping (SMITH, 2009). 
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
Sendo assim, a WADA proíbe o uso de substâncias ou métodos capazes de aumentar 
artificialmente o desempenho esportivo, contando com uma lista de mais de 260 substâncias 
classificadas como proibidas (COLLARES, 2013). 
 Segundo Fairbanks (2018, p. 5), (...) como se distribuiu entre as modalidades 
esportivas o número de amostras que receberam condenações de doping por parte da WADA 
no ano de 2016. Por mais que não seja surpreendente que as modalidades como atletismo, 
fisiculturismo e ciclismo figurem entre aquelas com maiores taxas de casos de doping, não 
podemos deixar de notar a presença de esportes coletivos, lutas e esportes aquáticos. 
FIGURA 1 – CASOS DE DOPING POR MODADLIDADE ESPORTIVA 
 
Fonte: DOPING: A CORRUPÇÃO DENTRO DO UNIVERSO ESPORTIVO 
https://www.repositorioinsper.cloud/handle/11224/1869 
 
O governo brasileiro, por sua vez, recriou no ano de 2002 o Conselho Nacional do 
Esporte (CNE). O Conselho foi reestruturado em 2003, ano em que se estabelece a Comissão 
de Combate ao Doping, no Ministério do Esporte (16). Esta Comissão realizou a primeira 
estatística sobre controles antidoping no país e propôs ao CNE a edição da Resolução 
Antidoping 02/04, mais adequada e de acordo com a legislação internacional, em substituição 
à Portaria 531 de 10 de julho de 1985. ( DE ROSE, et. al.,2004, p. 290). 
De acordo com Gasperin (1996, p. 4). “Todos os atletas, quando adentram ao tapete 
verde, querem ganhar, porque hoje o triunfo parece ser a chave da felicidade, do paraíso 
terrestre. Ter êxito, ser o primeiro, muitas vezes sem se preocupar com os meios, é o lema do 
homem moderno.” 
 Incluir a temática de doping na Educação Física escolar pode inovar 
pedagogicamente contribuindo para apropriação crítica da cultura corporal associada 
ao fenômeno esportivo. O estudo do antidoping no esporte na escola é relevante, e é 
uma questão que me preocupa enquanto professor da educação básica, pois vincula-
se à uma forma de esporte idealizada como esportividade, fair play e igualdade de 
chances, mas que por muitas vezes, distancia-se da realidade dos espaços esportivos. 
(VASQUES, STIGGER, 2020, p. 2). 
https://www.repositorioinsper.cloud/handle/11224/1869
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
Com seus dribles audaciosos, em um curto período de tempo de contrato, Jóbson 
ajudou a equipe a se manter na Série A do Brasileirão e os torcedores viramno jovem um 
ídolo. No final de 2009, após a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras por 2 a 1, o técnico 
Estevam Soares acabou confirmando em coletiva após a partida, que o atacante Jóbson 
estava de saída para a equipe do Cruzeiro. 
Porém, quatro dias depois, o Botafogo foi notificado pela CBF que um exame anti- 
doping feito pelo jogador após a partida contra o Coritiba, teria a presença de substâncias 
proibidas. Na época, Jóbson negou que teria usado alguma substância proíbida, e ainda 
falou que devido seu hist´prico de indisciplinas, haviam pessoas que estavam tentando o 
prejudicar. (MARTINS FILHO, 2012,p. 3) 
A Constituição Federal da República do Brasil (CRFB) datada de 1988, não 
deixa dúvidas em seu art. 217, inciso III, quando aduz que deverá ser 
observado o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não 
profissional. Tal distinção também é prevista no art. 3º, parágrafo único, 
inciso II da Lei nº 9.615/98 (Lei Pelé), alterada pela Lei nº 9.981/00 (Lei 
Maguito Vilela), que passou a vigorar com a seguinte redação; “II – de modo 
não profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de 
contrato de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e 
de patrocínio”. Para Álvaro Melo Filho 17 a categorização dada pelo art. 217 da 
CRFB, no que tange a desporto profissional e não profissional, não se refere à 
modalidade desportiva praticada ou ao clube, mas sim ao praticante. (CUNHA, 
2009, p. 67) 
 
Continuando com Cunha (2009, p. 76) Verificou-se também que tal diferenciação, 
profissional ou não profissional, influi significativamente quando da aplicação da 
penalidade imposta a estes atletas quando de seus julgamentos pelo uso de substâncias 
consideradas dopantes, indicando que muito embora exista um Código Mundial Anti 
Doping a Justiça Desportiva do futebol, no Brasil, não o segue à risca quando da aplicação 
das sanções, utilizando para este fim o Código Brasileiro de Justiça Desportiva que prevê 
penas mais brandas. 
O futebol possui especificidades no controle antidopagem que o diferencia das 
demais modalidades esportivas — tanto que o regulamento que a CBF afirma seguir é o 
regulamento da FIFA, e não o da WADA. A agência nacional buscou com esse acordo e, 
com a formação dos oficiais de controle da CBF, uma forma de harmonizar os 
procedimentos. Os dirigentes da CBF, por sua vez, afirmam que prestam contas à sua 
federação internacional, e não à agência mundial.(VASQUES, et. al., 2021, p. 8). 
Os frascos são lacrados e enviados ao laboratório contratado pela CBF 
(Confederação Brasileira de Futebol) para análise. Os frascos devidamente 
identificados com os números são colocados no refrigerador e fechado com cadeado. 
Posteriormente é retirado o lacre do frasco escrito “prova” e realizado o teste, 
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
enquanto o outro frasco está guardado, intacto. Se o resultado do teste for positivo, o 
jogador ou seu representante são convidados a comparecer no laboratório para a 
realização da segunda análise com o frasco da “contra-prova” Antes do jogo e 
acompanhando a súmula, é enviado aos dois departamentos médicos das equipes 
uma papeleta onde os médicos responsáveis preenchem uma declaração listando 
algumas drogas ou componentes que os jogadores estariam consumindo 
terapeuticamente. Se o atleta se recusar a analisar o segundo teste uma outra 11 
pessoa envolvida será designada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) 
podendo ser um diretor, o presidente do clube etc, para observar a realização do 
mesmo.( GASPERIN,1996, p. 10) 
 
Ao se tratar de doping ou dopagem, num primeiro momento, segundo Marco 
Aurélio Klein (10/09/2015), então secretário nacional da Autoridade Brasileira de 
Controle de Dopagem – ABCD, as pessoas de uma forma geral associam o tema ao uso 
de drogas nas práticas esportivas. Ressalta também que “a dopagem é uma questão de 
ética, é uma fraude ao esporte”. (CARDOSO, 2017, p. 23) 
 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
A presente pesquisa consiste em uma Revisão Bibliográfica, desenvolvida através de material 
já elaborado e publicado, através de artigos, livros, periódicos e revista digital de sites e 
portais de revistas científicas, encontrados através do Google acadêmico, plataforma Scielo, 
portal de periódicos da Capes e biblioteca digital de teses e dissertações da Universidade 
Estadual Paulista, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Brasília, 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Investigaram-se na pesquisa um breve histórico no uso de doping para aumentar o 
desempenho de competidores, o doping no esporte em geral, o doping como estudo nas 
escolas e o doping no futebol brasileiro. Pesquisaram-se um livro, edição em 2016, três 
revistas, edição em 2005, 2011 e 2020, duas pesquisas científicas, 2005 e 2021, dois trabalhos 
de pós-graduação, 2009 e 2017, dois artigos, 2002 e 2004 e um trabalho de conclusão de 
curso de 1996 em Educação Física. 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Através de sites confiáveis pesquisaram-se em artigos, revistas científicas, periódicos, 
trabalhos de conclusão de curso em Licenciatura em Educação Física, e repositórios de 
Universidades Federais e Estaduais. 
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
Os motivos para essa pesquisa foi à exigência do quinto semestre do curso de 
Educação Física da UNIASSELVI, divididos em grupos com o tema O Esporte e a Educação 
Física. 
O grupo definiu pesquisar sobre o Doping no Futebol Brasileiro, iniciamos com um 
breve histórico do surgimento do doping nos esportes, o doping nos Esportes em geral como 
poderia prevenir o uso com abordagens nas Escolas e o uso de substâncias proibidas nos 
Campeonato Brasileiro de Futebol. 
Identificamos na pesquisa que chineses e gregos já conheciam substâncias capazes de 
aumentar o desempenho do homem e que somente com a morte de um ciclista que morreu por 
uso de substância para aumentar seu desempenho que devido a essa tragédia no XIX foi o que 
deu inicio ao controle do Doping. 
Em sede de definição, pode-se inferir de forma geral que o doping é a substância 
química ou farmacológica, meio artificial e métodos proibidos, utilizados e/ou 
administrados para alterar a capacidade fisiológica e a performance do atleta, com o 
objetivo de obter vantagem ilícita e antiética sobre os concorrentes, com o fim 
lógico de vencer competições e quebrar recordes, auferindo de prestígio e vantagens 
morais e materiais decorrentes das práticas esportivas que não alcançaria de forma 
natural, em prejuízo do esporte, de outros esportistas e comprometimento da própria 
saúde. (CARDOZO, 2016, p. 10) 
 
Identificamos que foram criadas agencias de controle com testes e punições para o 
atleta que fosse detectado o uso de substâncias para melhorar o seu desempenho físico. Dessa 
forma os competidores teriam receio e evitariam o uso de tais substâncias. 
Identificamos em uma pesquisa quantitativa de 2016 que aponta o futebol em segundo 
lugar, somente atrás do atletismo. 
 Identificamos em artigos, revistas que o Doping deveria fazer parte do Ensino 
Fundamental que não podemos como educadores de Educação Física priorizar a identificação de 
atletas com único objetivo para uma vida profissional. Para Gomes, Santos, Silva (2014, p. 41). 
Parece-nos que o tabu observado na escola com relação ao esporte e aos Estudos Olímpicos 
tambémse configura em uma expressão ampla no seio da comunidade acadêmica da 
Educação Física brasileira. Neste sentido, inserir a temática Educação Olímpica nas escolas 
brasileiras, mesmo que esta esteja amparada por uma perspectiva crítica da educação, ainda 
representa um grande desafio pela sua imediata associação ao esporte Olímpico de alto 
desempenho e por parecer uma contradição, quando os princípios de amizade, a compreensão 
mútua, a igualdade, a solidariedade e o “fair play” são associados a conceitos e filosofias que 
possam reproduzir a ordem da era moderna ocidental. 
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
Continuando com Gomes, Santos, Silva (2014, p. 42). Um novo olhar, uma nova 
percepção para ações pedagógicas efetivas no campo da Educação Física e do esporte será um 
desafio ainda maior frente ao cenário dos megaeventos, cercado por ideais e comercialização, 
realizador de legados ou de promessas vãs, futuro das carreiras promissoras ou retrocesso da 
disseminação de problemas sociais, abuso de drogas e de doping social. 
Identificamos que o uso de Doping era justificado para aumentar o crescimento da 
competitividade, o esporte como promoção nacional, supervalorizar o esporte e buscar 
projeção internacional. O COI (Comitê Olímpico Internacional) criou o Regulamento 
Antidoping em 1967 que foi adotado por todas as Federações Internacionais, o futebol através 
da FIFA somente em 1974 passou a adotar o Regulamento Antidoping do COI. No ano de 
1999 a criação da Agenda Mundial Antidoping (WADA). 
De acordo com De Rose (1974). “O primeiro controle antidopagem no Brasil foi 
realizado em 23 de abril de 1964, em atletas de futebol do Grêmio e Internacional de Porto 
Alegre, RS, pelo Dr. Tulio Monegoto, um renomado Bioquímico de Porto alegre, (...).” 
O Controle de Doping nas partidas do Futebol Brasileiro iniciou após a portaria do 
MEC em 1985. 
“(...) MEC expediu a portaria a portaria n°. 531, de 10 de julho - baixa Normas sobre o 
Controle da Dopagem nas Partidas de Futebol. Assim, ficam as modalidades desportivas 
olímpicas e não-olímpicas (...).” (SILVA FILHO, 2007, p. 21). 
Verificamos que o uso de Doping pode levar o futuro de um profissional de alto 
rendimento a ter uma carreira curta, cair no esquecimento ou ser lembrado como uma pessoa 
sem valores e sem ética profissional, como foi o caso Jóbson que mencionamos na 
fundamentação teórica. 
Há muito se discute as várias facetas da dopagem ou doping, sobretudo quando as 
notícias se referem aos esportes de alto rendimento, que envolvem muitas vezes 
atletas de alta performance, verdadeiros ídolos que são flagrados nos exames 
antidoping, ou ainda quando se trata de ex-atletas que não raras vezes vêm a público, 
quer em entrevistas ou mesmo em suas biografias e outras memórias, e declaram que 
faziam uso dessa prática que, ao mesmo tempo, é ilegal, antiética e extremamente 
prejudicial à saúde. (CARDOSO. 2016, p. 2) 
 
“O doping genético é considerado o uso não terapêutico de células, genes e elementos 
gênicos que venha a aumentar o desempenho físico do atleta por meio da terapia gênica 
(WORLD ANTI DOPING AGENCY, 2010).” 
 A implicação das novas intervenções genéticas tem fascinado não só os 
pesquisadores, médicos e geneticistas, mas também treinadores e atletas que visam o 
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
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aprimoramento do desempenho atlético de parâmetros biológicos, tais como força, potência e 
fornecimento de oxigênio, além do tratamento e reabilitação de lesões, para criar uma 
vantagem sobre os outros competidores. (apud BAIRROS, PREVEDELLO, MORAES, 2011, 
p. 1058) 
Com o avanço do Doping genético a WADA (Agência Mundial Antidopagem) iniciou 
com pesquisas para estar preparada em detectar o doping genético. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
De acordo com os objetivos da pesquisa, a relevância dos testes antidopings nos 
Campeonatos de Futebol Brasileiro Profissional, e o estudo do doping e seus efeitos como 
temática escolar, concluímos que através da história o homem busca por alternativas que 
possam melhorar seu desempenho físico. 
Concluímos que as aulas de Educação Física nas Escolas podem contribuir para que os 
alunos evitem o uso de substâncias tóxicas no âmbito esportivo com atividades que visem 
princípios de amizade, a compreensão mútua, a igualdade, a solidariedade e o “fair play” 
(jogo Limpo). 
Nas Escolas trabalhar os valore e a ética em conformidade com os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para que os professores de Educação Física possam 
oportunizar ao aluno, através da Cultura de Movimento Humano, a incorporação de 
conhecimentos, valores e habilidades, expressos principalmente nas manifestações do esporte, 
do jogo, da ginástica, da luta e da dança. 
O doping e controle através de antidoping no Campeonato de Futebol Profissional 
Brasileiro não se encontraram na pesquisa material que contextualizasse especificamente os 
campeonatos, encontram-se como são feitos estes testes e as preocupações em detectar com 
exames mais modernos, devido às formas de dopagem cada vez mais aperfeiçoadas. 
A pesquisa mostrou que o assunto referente ao Doping, testes antidoping, podem ser 
aprofundados e que o material existente são antigo, com a modernidade, a competitividade é 
necessário que os estudos científicos sejam contínuos. 
 
 
 
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
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REFERÊNCIAS 
 
1. BOAS, et. al., As Faces do Esporte e a Educação Física. Revista da Educação 
Física/UEM, Maringá, v. 11, n. 1, p. 87-96, 2000. Disponível em: 
https://periodicos.uem.br. Acesso em: 01 nov. 2022. 
2. PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli, Metodologia do Ensino do Atletismo. 
Edição 1, Indaial, UNIASSELVI, 2016. 
3. COSTA, et. al., Doping no Esporte Problematizarão Ética. Revista Brasileira de 
Ciência do Esporte, Campinas, v. 27, n. 1, p. 113-122, set. 2005. Disponível em: 
http://rbce.cbce.org.br. Acesso em: 05 nov. 2022. 
4. ALCÂNTRA, Gabriela Lima de; VELLO, Ana Luiza Sousa, Doping no Esporte 
de Combate: Uma Análise Epidemiológica da Realidade Brasileira. Brasília, 
2021. Disponível em: https://periodicos.uem.br. Acesso em: 05 nov. 2022. 
5. FAIRBANKS, Julia Jardim, Doping: A Corrupção Dentro do Universo 
Esportivo. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso. Bacharel em ciências 
Econômicas, São Paulo, 2018. Disponível em: 
https://www.repositorioinsper.cloud/handle/11224/1869. Acesso em: 06 nov. 2022. 
6. DE ROSE, et. al., Controle antidoping no Brasil: resultados do ano de 2003 e 
atividades de prevenção. Porto Alegre. Revista Brasileira de Medicina do Esporte 
_ Vol. 10, Nº 4 – Jul/Ago, 2004.Disponível em: https://www.scielo.br. Acesso em: 
06 nov. 2022. 
7. GASPERIN, Carlos Eduardo Broglio. O Doping no Futebol Profissional. 
Trabalho de Conclusão de Curso. Licenciatura em Educação Física, Curitiba, 
1996. Disponível em: https://core.ac.uk/reader/225574230. Acesso em: 07 nov. 
2022. 
8. VASQUES, Giordani Daniel; STIGGER, Marco Paulo. Um ensaio sobre o doping 
no esporte e a Educação Física escolar. Pesquisa em Educação Básica, Porto 
Alegre - jul.-dez. 2020 -| v. 33 -| n. 2. Disponível em: 
https://seer.ufrgs.br/CadernosdoAplicacao. Acesso em: 07 nov. 2022. 
9. CARDOZO, João Augusto. O Doping noContexto do Esporte Moderno, da 
Ética e do Direito Esportivo. Revista jurídica do Centro Universitário de Araras, 
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/53922
http://rbce.cbce.org.br/
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/53922
https://www.repositorioinsper.cloud/handle/11224/1869
https://www.scielo.br/j/rbme/a/JBCDMv6tD496kGBbCvGKL6h/abstract/?lang=pt
https://core.ac.uk/reader/225574230
https://seer.ufrgs.br/CadernosdoAplicacao
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1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson 
Ferreira da Cruz 
2 Aline Melgarejo Alves Grana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 
 
 
2016. Disponível em : http://revistaunar.com.br/juridica/wp-
content/uploads/2016/04/Doping_fls_1_31.pdf. Acesso em: 14 nov. 2022. 
10. GOMES, Marta Correa; SANTOS, Leonardo José Mataruna; SILVA, Paulo 
Rodrigo Pedroso. Educação Olímpica para quê? Educação Olímpica para 
quem? Representações e práticas para uma pedagogia crítica do Olimpismo 
em tópicos especiais – O Doping entre Escolare. Podium Sport, Leisure and 
Tourism Review. v.3, n.1, Jan-Jun 2014. Disponível em: 
https://periodicos.uninove.br/podium/article/view/9147. Acesso em: 14 nov. 2022. 
11. SILVA FILHO, Joseph Araújo da. Análise do Controle de Dopagem a Luz da 
Justiça Desportiva Brasileira. Sousa-PB, 2007. Disponível em: 
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13406. Acesso em: 14 nv. 
2022. 
12. BAIRROS, André Valle de; PREVEDELLO, Alex Almeida; MORAES, Liliana de 
Los Santos. Doping Genético e Possíveis Metodologias de Detectação. Rev. 
Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 4, p.1055-1069, out./dez. 2011. 
Disponível em: https://www.scielo.br. Acesso em: 14 nov. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://revistaunar.com.br/juridica/wp-content/uploads/2016/04/Doping_fls_1_31.pdf
http://revistaunar.com.br/juridica/wp-content/uploads/2016/04/Doping_fls_1_31.pdf
https://periodicos.uninove.br/podium/article/view/9147
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13406
https://www.scielo.br/
	Arisson Flores Polano,
	Denise Silveira Tavares,
	Elisete Medeiros Bandeira,
	Henrique Augusto Höehr,
	Thalisson Ferreira da Cruz¹
	2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3 MATERIAIS E MÉTODOS
	A presente pesquisa consiste em uma Revisão Bibliográfica, desenvolvida através de material já elaborado e publicado, através de artigos, livros, periódicos e revista digital de sites e portais de revistas científicas, encontrados através do Google ac...

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