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1 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 DOPING NO FUTEBOL BRASILEIRO Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augusto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz¹ Aline Melgarejo Alves Grana² RESUMO A presente pesquisa aborda que o Doping não é apenas o uso de substâncias para aumentar o desempenho de competidores, traz o envolvimento dos professores em aulas de Educação Física em abordar valores e ética nas atividades desportivas. Os testes antidopings e as punições para o atleta no futebol brasileiro se aplicam aos atletas profissionais e de acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, não seguem as punições conforme o Código Mundial Antidoping. A CBF segue Regulamento antidopagem da FIFA, e contrata empresas para analise destes testes. Palavras-chave: Doping, Futebol, Testa antidoping, Campeonato Brasileiro, Escola 1 INTRODUÇÃO A escolha do tema surgiu após a formação do grupo e as sugestões para escolher o que poderia ser relevante para a pesquisa, entender como o doping surgiu, quais os efeitos negativos no esporte competitivo por equipes, a evolução dos testes antidoping no Brasil e a eficácia dos mesmos para combater aqueles que o usam para tirar vantagens no desempenho contra outros atletas que buscam o condicionamento físico de forma natural. Abordou-se a pesquisa com o histórico do início do uso de substâncias para aprimorar o condicionamento físico no esporte, onde surgiram os primeiros antidopings, os testes no Brasil, como os testes funcionam nos casos dos Campeonatos Brasileiros de Futebol Profissional, e o estudo do Doping nas Escolas. Para Bôas, Fontanella, Pereira (2000), (...) entre outros, como motivos principais para adotar esta oposição ao esporte como conteúdo escolar. Segundo tal corrente, este não produz qualquer efeito sobre o processo de socialização. Pelo contrário, dizem que o esporte na escola vem reproduzindo alunos inconscientes, acríticos e insensíveis à realidade que os 2 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 envolvem. Para esta corrente, o esporte estimula o individualismo, a competição exacerbada e o autoritarismo. “O doping esportivo é a utilização, por um atleta, de substâncias não naturais ao corpo para melhorar seu desempenho de forma artificial.” (PIANEZZER, 2016, p. 196). Partindo dessas reflexões, teve-se como problema desse estudo a seguinte análise: Os testes antidopings são relevantes nos Campeonatos de Futebol Brasileiro Profissional, e o estudo do doping e seus efeitos como temática escolar? Abordou-se de forma investigatória a importância da eficácia dos testes antidoping para garantir desempenho igual dos atletas, o estudo nas escolas em aulas de Educação Física, testes antidoping no Campeonato Brasileiro de Futebol Profissional e as punições vigentes. Pesquisaram-se referenciais teóricos existentes, sobre a história do doping, o estudo do doping no ambiente escolar, o início dos testes antidoping no Esporte, no Futebol e punições. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Pianezzer (2016, p. 196). O uso ilícito de substâncias, medicamentos e hormônios, como artifício para ganhar competições esportivas é muito antigo. Já nos Jogos Olímpicos da Grécia, cerca de três séculos antes de Cristo, havia uma regulamentação para evitar que os competidores tivessem o baço arrancado. Acreditava-se que com o esforço físico dos maratonistas, este órgão poderia endurecer e prejudicar o resultado. De acordo com Costa et.al. (2005, p. 115). Os chineses e os gregos já conheciam substâncias capazes de aumentar o desempenho. Porém no ciclismo que a morte por doping chamou a atenção dos homens de esporte no século XIX e iniciou a luta moderna para controlar a situação. Historicamente relevante é o fato de que, na década de 1950, a descoberta dos esteróides anabólicos para fins terapêuticos no tratamento contra a perda de massa em pacientes cancerosos logo se espalhou para usos de doping nos esportes, iniciando a era da preparação que chamaríamos físico-química de atletas. Para Czaky, o primeiro caso de doping do mundo foi o que ocorreu no paraíso, quando Eva ofereceu a Adão uma maça, fruto da árvore proibida. E Adão a aceitou, não por curiosidade ou mesmo por fome, mas porque a serpente disse que ele se tornaria tanto ou mais poderoso que Deus (DE ROSE, 1989, p. 83). Conforme Alcântra, Vello (2021, p. 9). Em 1999 foi criada a World Anti-Doping Agency (WADA) que tem como objetivo combater a prática do doping (SMITH, 2009). 3 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 Sendo assim, a WADA proíbe o uso de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o desempenho esportivo, contando com uma lista de mais de 260 substâncias classificadas como proibidas (COLLARES, 2013). Segundo Fairbanks (2018, p. 5), (...) como se distribuiu entre as modalidades esportivas o número de amostras que receberam condenações de doping por parte da WADA no ano de 2016. Por mais que não seja surpreendente que as modalidades como atletismo, fisiculturismo e ciclismo figurem entre aquelas com maiores taxas de casos de doping, não podemos deixar de notar a presença de esportes coletivos, lutas e esportes aquáticos. FIGURA 1 – CASOS DE DOPING POR MODADLIDADE ESPORTIVA Fonte: DOPING: A CORRUPÇÃO DENTRO DO UNIVERSO ESPORTIVO https://www.repositorioinsper.cloud/handle/11224/1869 O governo brasileiro, por sua vez, recriou no ano de 2002 o Conselho Nacional do Esporte (CNE). O Conselho foi reestruturado em 2003, ano em que se estabelece a Comissão de Combate ao Doping, no Ministério do Esporte (16). Esta Comissão realizou a primeira estatística sobre controles antidoping no país e propôs ao CNE a edição da Resolução Antidoping 02/04, mais adequada e de acordo com a legislação internacional, em substituição à Portaria 531 de 10 de julho de 1985. ( DE ROSE, et. al.,2004, p. 290). De acordo com Gasperin (1996, p. 4). “Todos os atletas, quando adentram ao tapete verde, querem ganhar, porque hoje o triunfo parece ser a chave da felicidade, do paraíso terrestre. Ter êxito, ser o primeiro, muitas vezes sem se preocupar com os meios, é o lema do homem moderno.” Incluir a temática de doping na Educação Física escolar pode inovar pedagogicamente contribuindo para apropriação crítica da cultura corporal associada ao fenômeno esportivo. O estudo do antidoping no esporte na escola é relevante, e é uma questão que me preocupa enquanto professor da educação básica, pois vincula- se à uma forma de esporte idealizada como esportividade, fair play e igualdade de chances, mas que por muitas vezes, distancia-se da realidade dos espaços esportivos. (VASQUES, STIGGER, 2020, p. 2). https://www.repositorioinsper.cloud/handle/11224/1869 4 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 Com seus dribles audaciosos, em um curto período de tempo de contrato, Jóbson ajudou a equipe a se manter na Série A do Brasileirão e os torcedores viramno jovem um ídolo. No final de 2009, após a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras por 2 a 1, o técnico Estevam Soares acabou confirmando em coletiva após a partida, que o atacante Jóbson estava de saída para a equipe do Cruzeiro. Porém, quatro dias depois, o Botafogo foi notificado pela CBF que um exame anti- doping feito pelo jogador após a partida contra o Coritiba, teria a presença de substâncias proibidas. Na época, Jóbson negou que teria usado alguma substância proíbida, e ainda falou que devido seu hist´prico de indisciplinas, haviam pessoas que estavam tentando o prejudicar. (MARTINS FILHO, 2012,p. 3) A Constituição Federal da República do Brasil (CRFB) datada de 1988, não deixa dúvidas em seu art. 217, inciso III, quando aduz que deverá ser observado o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não profissional. Tal distinção também é prevista no art. 3º, parágrafo único, inciso II da Lei nº 9.615/98 (Lei Pelé), alterada pela Lei nº 9.981/00 (Lei Maguito Vilela), que passou a vigorar com a seguinte redação; “II – de modo não profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio”. Para Álvaro Melo Filho 17 a categorização dada pelo art. 217 da CRFB, no que tange a desporto profissional e não profissional, não se refere à modalidade desportiva praticada ou ao clube, mas sim ao praticante. (CUNHA, 2009, p. 67) Continuando com Cunha (2009, p. 76) Verificou-se também que tal diferenciação, profissional ou não profissional, influi significativamente quando da aplicação da penalidade imposta a estes atletas quando de seus julgamentos pelo uso de substâncias consideradas dopantes, indicando que muito embora exista um Código Mundial Anti Doping a Justiça Desportiva do futebol, no Brasil, não o segue à risca quando da aplicação das sanções, utilizando para este fim o Código Brasileiro de Justiça Desportiva que prevê penas mais brandas. O futebol possui especificidades no controle antidopagem que o diferencia das demais modalidades esportivas — tanto que o regulamento que a CBF afirma seguir é o regulamento da FIFA, e não o da WADA. A agência nacional buscou com esse acordo e, com a formação dos oficiais de controle da CBF, uma forma de harmonizar os procedimentos. Os dirigentes da CBF, por sua vez, afirmam que prestam contas à sua federação internacional, e não à agência mundial.(VASQUES, et. al., 2021, p. 8). Os frascos são lacrados e enviados ao laboratório contratado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para análise. Os frascos devidamente identificados com os números são colocados no refrigerador e fechado com cadeado. Posteriormente é retirado o lacre do frasco escrito “prova” e realizado o teste, 5 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 enquanto o outro frasco está guardado, intacto. Se o resultado do teste for positivo, o jogador ou seu representante são convidados a comparecer no laboratório para a realização da segunda análise com o frasco da “contra-prova” Antes do jogo e acompanhando a súmula, é enviado aos dois departamentos médicos das equipes uma papeleta onde os médicos responsáveis preenchem uma declaração listando algumas drogas ou componentes que os jogadores estariam consumindo terapeuticamente. Se o atleta se recusar a analisar o segundo teste uma outra 11 pessoa envolvida será designada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) podendo ser um diretor, o presidente do clube etc, para observar a realização do mesmo.( GASPERIN,1996, p. 10) Ao se tratar de doping ou dopagem, num primeiro momento, segundo Marco Aurélio Klein (10/09/2015), então secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD, as pessoas de uma forma geral associam o tema ao uso de drogas nas práticas esportivas. Ressalta também que “a dopagem é uma questão de ética, é uma fraude ao esporte”. (CARDOSO, 2017, p. 23) 3 MATERIAIS E MÉTODOS A presente pesquisa consiste em uma Revisão Bibliográfica, desenvolvida através de material já elaborado e publicado, através de artigos, livros, periódicos e revista digital de sites e portais de revistas científicas, encontrados através do Google acadêmico, plataforma Scielo, portal de periódicos da Capes e biblioteca digital de teses e dissertações da Universidade Estadual Paulista, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Brasília, Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Investigaram-se na pesquisa um breve histórico no uso de doping para aumentar o desempenho de competidores, o doping no esporte em geral, o doping como estudo nas escolas e o doping no futebol brasileiro. Pesquisaram-se um livro, edição em 2016, três revistas, edição em 2005, 2011 e 2020, duas pesquisas científicas, 2005 e 2021, dois trabalhos de pós-graduação, 2009 e 2017, dois artigos, 2002 e 2004 e um trabalho de conclusão de curso de 1996 em Educação Física. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Através de sites confiáveis pesquisaram-se em artigos, revistas científicas, periódicos, trabalhos de conclusão de curso em Licenciatura em Educação Física, e repositórios de Universidades Federais e Estaduais. 6 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 Os motivos para essa pesquisa foi à exigência do quinto semestre do curso de Educação Física da UNIASSELVI, divididos em grupos com o tema O Esporte e a Educação Física. O grupo definiu pesquisar sobre o Doping no Futebol Brasileiro, iniciamos com um breve histórico do surgimento do doping nos esportes, o doping nos Esportes em geral como poderia prevenir o uso com abordagens nas Escolas e o uso de substâncias proibidas nos Campeonato Brasileiro de Futebol. Identificamos na pesquisa que chineses e gregos já conheciam substâncias capazes de aumentar o desempenho do homem e que somente com a morte de um ciclista que morreu por uso de substância para aumentar seu desempenho que devido a essa tragédia no XIX foi o que deu inicio ao controle do Doping. Em sede de definição, pode-se inferir de forma geral que o doping é a substância química ou farmacológica, meio artificial e métodos proibidos, utilizados e/ou administrados para alterar a capacidade fisiológica e a performance do atleta, com o objetivo de obter vantagem ilícita e antiética sobre os concorrentes, com o fim lógico de vencer competições e quebrar recordes, auferindo de prestígio e vantagens morais e materiais decorrentes das práticas esportivas que não alcançaria de forma natural, em prejuízo do esporte, de outros esportistas e comprometimento da própria saúde. (CARDOZO, 2016, p. 10) Identificamos que foram criadas agencias de controle com testes e punições para o atleta que fosse detectado o uso de substâncias para melhorar o seu desempenho físico. Dessa forma os competidores teriam receio e evitariam o uso de tais substâncias. Identificamos em uma pesquisa quantitativa de 2016 que aponta o futebol em segundo lugar, somente atrás do atletismo. Identificamos em artigos, revistas que o Doping deveria fazer parte do Ensino Fundamental que não podemos como educadores de Educação Física priorizar a identificação de atletas com único objetivo para uma vida profissional. Para Gomes, Santos, Silva (2014, p. 41). Parece-nos que o tabu observado na escola com relação ao esporte e aos Estudos Olímpicos tambémse configura em uma expressão ampla no seio da comunidade acadêmica da Educação Física brasileira. Neste sentido, inserir a temática Educação Olímpica nas escolas brasileiras, mesmo que esta esteja amparada por uma perspectiva crítica da educação, ainda representa um grande desafio pela sua imediata associação ao esporte Olímpico de alto desempenho e por parecer uma contradição, quando os princípios de amizade, a compreensão mútua, a igualdade, a solidariedade e o “fair play” são associados a conceitos e filosofias que possam reproduzir a ordem da era moderna ocidental. 7 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 Continuando com Gomes, Santos, Silva (2014, p. 42). Um novo olhar, uma nova percepção para ações pedagógicas efetivas no campo da Educação Física e do esporte será um desafio ainda maior frente ao cenário dos megaeventos, cercado por ideais e comercialização, realizador de legados ou de promessas vãs, futuro das carreiras promissoras ou retrocesso da disseminação de problemas sociais, abuso de drogas e de doping social. Identificamos que o uso de Doping era justificado para aumentar o crescimento da competitividade, o esporte como promoção nacional, supervalorizar o esporte e buscar projeção internacional. O COI (Comitê Olímpico Internacional) criou o Regulamento Antidoping em 1967 que foi adotado por todas as Federações Internacionais, o futebol através da FIFA somente em 1974 passou a adotar o Regulamento Antidoping do COI. No ano de 1999 a criação da Agenda Mundial Antidoping (WADA). De acordo com De Rose (1974). “O primeiro controle antidopagem no Brasil foi realizado em 23 de abril de 1964, em atletas de futebol do Grêmio e Internacional de Porto Alegre, RS, pelo Dr. Tulio Monegoto, um renomado Bioquímico de Porto alegre, (...).” O Controle de Doping nas partidas do Futebol Brasileiro iniciou após a portaria do MEC em 1985. “(...) MEC expediu a portaria a portaria n°. 531, de 10 de julho - baixa Normas sobre o Controle da Dopagem nas Partidas de Futebol. Assim, ficam as modalidades desportivas olímpicas e não-olímpicas (...).” (SILVA FILHO, 2007, p. 21). Verificamos que o uso de Doping pode levar o futuro de um profissional de alto rendimento a ter uma carreira curta, cair no esquecimento ou ser lembrado como uma pessoa sem valores e sem ética profissional, como foi o caso Jóbson que mencionamos na fundamentação teórica. Há muito se discute as várias facetas da dopagem ou doping, sobretudo quando as notícias se referem aos esportes de alto rendimento, que envolvem muitas vezes atletas de alta performance, verdadeiros ídolos que são flagrados nos exames antidoping, ou ainda quando se trata de ex-atletas que não raras vezes vêm a público, quer em entrevistas ou mesmo em suas biografias e outras memórias, e declaram que faziam uso dessa prática que, ao mesmo tempo, é ilegal, antiética e extremamente prejudicial à saúde. (CARDOSO. 2016, p. 2) “O doping genético é considerado o uso não terapêutico de células, genes e elementos gênicos que venha a aumentar o desempenho físico do atleta por meio da terapia gênica (WORLD ANTI DOPING AGENCY, 2010).” A implicação das novas intervenções genéticas tem fascinado não só os pesquisadores, médicos e geneticistas, mas também treinadores e atletas que visam o 8 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 aprimoramento do desempenho atlético de parâmetros biológicos, tais como força, potência e fornecimento de oxigênio, além do tratamento e reabilitação de lesões, para criar uma vantagem sobre os outros competidores. (apud BAIRROS, PREVEDELLO, MORAES, 2011, p. 1058) Com o avanço do Doping genético a WADA (Agência Mundial Antidopagem) iniciou com pesquisas para estar preparada em detectar o doping genético. 5 CONCLUSÃO De acordo com os objetivos da pesquisa, a relevância dos testes antidopings nos Campeonatos de Futebol Brasileiro Profissional, e o estudo do doping e seus efeitos como temática escolar, concluímos que através da história o homem busca por alternativas que possam melhorar seu desempenho físico. Concluímos que as aulas de Educação Física nas Escolas podem contribuir para que os alunos evitem o uso de substâncias tóxicas no âmbito esportivo com atividades que visem princípios de amizade, a compreensão mútua, a igualdade, a solidariedade e o “fair play” (jogo Limpo). Nas Escolas trabalhar os valore e a ética em conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para que os professores de Educação Física possam oportunizar ao aluno, através da Cultura de Movimento Humano, a incorporação de conhecimentos, valores e habilidades, expressos principalmente nas manifestações do esporte, do jogo, da ginástica, da luta e da dança. O doping e controle através de antidoping no Campeonato de Futebol Profissional Brasileiro não se encontraram na pesquisa material que contextualizasse especificamente os campeonatos, encontram-se como são feitos estes testes e as preocupações em detectar com exames mais modernos, devido às formas de dopagem cada vez mais aperfeiçoadas. A pesquisa mostrou que o assunto referente ao Doping, testes antidoping, podem ser aprofundados e que o material existente são antigo, com a modernidade, a competitividade é necessário que os estudos científicos sejam contínuos. 9 1 Arisson Flores Polano, Denise Silveira Tavares, Elisete Medeiros Bandeira, Henrique Augisto Höehr, Thalisson Ferreira da Cruz 2 Aline Melgarejo Alves Grana Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF 0838) – Prática do Módulo V – 26/10/22 REFERÊNCIAS 1. BOAS, et. al., As Faces do Esporte e a Educação Física. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v. 11, n. 1, p. 87-96, 2000. Disponível em: https://periodicos.uem.br. Acesso em: 01 nov. 2022. 2. PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli, Metodologia do Ensino do Atletismo. Edição 1, Indaial, UNIASSELVI, 2016. 3. COSTA, et. al., Doping no Esporte Problematizarão Ética. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, Campinas, v. 27, n. 1, p. 113-122, set. 2005. 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