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AULA-07-ÉTICA-E-CIDADANIA

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ÉTICA E CIDADANIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá! 
Você sabe o que é doping? Pois bem! O doping é muito comum em um 
ambiente competitivo dentro do mundo das atividades físicas, especialmente 
em eventos como mundiais e nacionais, nesses eventos os atletas disputam 
as vagas para eventos que são importantes. Porém, sabemos que o doping 
pode ser definido como o uso de substâncias sintéticas ou naturais (em 
quantidades anormais) para melhorar o desempenho de forma artificial e 
desonesta, podendo ser prejudicial à saúde. 
No entanto, controle de doping é regulamentado pelo Comitê Olímpico 
Internacional, pelas Federações Internacionais e mais recentemente pela 
WADA- A missão da Agência Mundial Antidopagem e pela AMA - Agência 
Mundial Antidopagem. Anualmente a WADA divulga uma lista em que são 
oferecidas explicações a respeito das substâncias e métodos proibidos. A 
ideia básica é a de que os esportistas em geral conheçam a lista das drogas 
e dos métodos a serem evitados, assumindo a corresponsabilidade pelo 
processo de controle de uso na prática esportiva. 
Dessa forma, nessa aula vamos abordar a correlação do doping com a 
educação física. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
AULA 7- O DOPING 
E O ESPORTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá 
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade 
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e 
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
 Compreender o conceito de psicologia 
 Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia 
 Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, vamos tratar sobre doping em relação ao esporte. Após 
esses estudos, você será capaz de: 
 
 Compreeder sobre o conceito de doping. 
 Analisar os motivos para a utilização do doping. 
 Entender sobre agência mundial antidoping (AMA) das questões 
de antidopagem. 
 
 
 
 
 
7 CONCEITO DE DOPING 
Se procurarmos a definição da palavra doping, descobriremos que é o uso 
ilegal de produtos químicos por um atleta, para melhorar seu desempenho 
(MICHAELIS, 2017, documento). Apesar dessa definição ser mais recente 
enfatizamos que a palavra doping, foi mencionada pela primeira vez em um dicionário 
de inglês em 1889, para descrever um composto contendo ópio que era utilizada para 
dopar cavalos. 
De acordo com Müller (2009), a origem desta palavra está relacionada com a 
bebida zulu caracterizada como ‘Dope’, a qual era preparada a base de uvas sendo 
utilizada para estimular os guerreiros em lutas e rituais religiosos, assim como, durante 
a construção de um canal na Holanda, os construtores utilizavam o termo ‘doopen’ 
quando queriam aumentar a capacidade de trabalho. 
O doping é comumente conhecido como uso de substâncias ou métodos 
proibidos capazes de causar alterações físicas e/ou psicológicas para melhorar 
artificialmente o desempenho atlético de um atleta (ABCD, 2021). Na maioria dos 
casos, o doping é utilizado para que os indivíduos potencializem o seu próprio 
desempenho, como por exemplo, força, agilidade ou até mesmo perder peso (SÁ; 
PITAR, 2016). 
De acordo com Rubio, K; Nunes, AV (2010), o uso do doping acontece pelo 
grau de necessidade que o atleta precisa realizar, ou seja, de acordo com a 
performances e também do evento que será competido. Quando o indivíduo pensa 
em ser um atleta de elite em alguma posição importante e não consegue suprir as 
suas expectativas, geralmente pode leva-lo ao uso de doping. Entretanto, não são 
apenas os atletas de elite que usam drogas para melhorar o desempenho, assim, a 
busca por melhorar o desempenho em relação a competitividade, estimula padrões 
de comportamento entre atletas de diferentes níveis. 
As técnicas de dopagem tornaram-se cada vez mais complexas à medida que 
o conhecimento se expandiu. Assim, as percepções e a compreensão do uso de 
substâncias em esportes e do comportamento físico, estão diretamente relacionadas 
ao uso de substâncias ilícitas (HENNING, et al., 2020). Dessa forma, o atleta que opta 
pelo uso dessas substâncias, além da desonestidade, as substâncias podem 
ocasionar alterações ao consumir, como alterações na voz, impotência, calvície ou 
 
 
excesso de pelos, alterações na estrutura do corpo, além de condições mais graves 
como problemas físicos desconforto, fígado e coração, podendo até mesmo levar a 
óbito. 
Conclui-se, que todo o uso de uma ou mais substâncias e métodos proibidos, 
desde que não haja justificativa médica, será considerado doping. Dessa forma, é 
necessário ter o auxílio da tecnologia juntamente com a prática educativa, para que 
não somente cumpra o papel de fiscalização, prevenção e punição, mas também para 
popularizar o conhecimento e educar os atletas. 
De acordo com isso, para impedir a propagação da dopagem que hoje pode 
ser considerada um problema estrutural do mundo do esporte, são necessários 
produzir mais investimentos em tecnologias, para ajudar a combater a disseminação 
do doping, esta é uma ferramenta fundamental para diminuir os danos da 
problemática, pois, como nem sempre novas drogas podem ser detectadas, é 
primordial educar atletas e treinadores para evitar o uso de substâncias ilícitas para 
manter esse comportamento antidesportivo fora das determinadas competições. 
Portanto, a prática educativa em conjunto com a tecnologia permite através de 
sistemas de controle uma prevenção mais eficaz, principalmente em casos mais 
complexos como o doping genético e o doping tecnológico (RAMOS, 2020). 
Diante desse breve conceito de doping, no próximo tópico você vai 
compreender sobre os motivos para a utilização do doping. 
7.1 Motivos para a utilização do doping 
Nos tempos antigos, a base da busca dos gregos pela vitória nas competições 
era superar a si mesmos, quebrar barreiras pessoais e, então, desempenhar o maior 
papel nas competições de que participavam, de modo a se aproximar do reino de 
Deus. A vitória sobre o adversário é resultado desse processo. Assim, os vencedores 
serão todos aqueles que superarem seus limites físicos e morais (SILVA, 2013). 
O recorde como ideia de valor social, por meio, de dados numéricos nasceu 
com o esporte moderno e se fortalece no esporte moderno. No século XIX, o valor das 
marcas estava mais presente no mundo do esporte, e o recorde ganhava um 
significado extraordinário. Assim, a prática desportiva, que visa alcançar os melhores 
resultados em competição, continua a consolidar-se como espaço de aplicação e 
 
 
reforço das competências pessoais e sociais. Assim, a competitividade e a busca 
incessante por maiores rendimentos são os padrões comportamentais dos atletas e 
da população em geral. Os campeões são vistos pela sociedade como identificadores 
importantes e, quando usam substâncias ilícitas para vencer, há o temor de que não 
estejam apenas prejudicando a si mesmos, mas à imagem do esporte (SILVA, 2013). 
O doping no esporte envolve importantes questões éticas. É geralmente dado 
como certo que o uso de drogas proibidas é antiético, principalmente porque se busca 
um meio não natural para aumentar a eficiência, o que prejudica a integridade da 
competição, mesmo sabendo que pode gerar riscos para a própria saúde. Este tema 
é muito polêmico e bastante problemático devido à complexa detecção do doping, pois 
fazer um controle antidoping é muito caro e ao mesmo tempo não é totalmente eficaz, 
sempre há maneiras de ocultar seu uso, e que estarão certamente um passo à frente 
sobre aqueles que tentam competir lealmente. 
O doping no esporte foi unanimemente considerado um ato antiético. A 
utilização de substâncias e métodos ilícitos para burlar a lei a fim de obter lucro a todo 
custo caracteriza umcomportamento totalmente desonesto para com os outros, de 
contrário à comunidade em que se está inserido e, por isso mesmo, eticamente 
condenável. Dessa forma, o doping é um grande problema nos esportes modernos. 
Apesar de uma condenação quase hegemônica da prática, a eliminação do doping 
ainda parece distante do mundo do esporte (SILVA, 2013). 
O uso de doping representa manipulação e mudança de natureza. Com a ajuda 
de substâncias químicas, é possível obter resultados que não podem ser alcançados 
por meios naturais. O uso do doping rouba do atleta o otimismo, o entusiasmo e a fé 
nas possibilidades de vitória e melhora; destrói o trabalho árduo, o esforço, a 
determinação e substitui esses valores por uma mentalidade triste astuta e farsesca. 
Portanto, a razão física para o uso de drogas nos esportes e, mais 
recentemente, para modificação genética é melhorar o desempenho, o que aumenta 
o poder competitivo. A causa psicológica de dopar-se reflete essencialmente em uma 
alta exigência (interna e externa) além da responsabilidade. Além da influência da 
mídia, as pressões familiares, sociais e financeiras fazem do atleta um instrumento da 
vontade alheia, o que o priva da capacidade de distinguir os limites éticos, morais e 
de segurança de seu comportamento. O doping é frequentemente incentivado 
diretamente por dirigentes, empresários, treinadores, médicos, ‘amigos’ e familiares 
 
 
(SILVA, 2013). 
Um atleta que usa estimulação artificial escolhe esse comportamento porque 
se sente inseguro, acreditando que não pode atender às expectativas dele e de muitos 
outros, até porque na sociedade atual, alcançar resultados é um parâmetro produtivo, 
e no esporte essa lógica é imediata e óbvia. Além do mais, quando um atleta usa 
substâncias que são dopantes ele busca não apenas a vitória e o prazer que ela traz, 
mas também o que pode ser proporcionado por ela, como por exemplo, a retribuição 
financeira e prestígio social. 
Do ponto de vista histórico, isso sugere que os atletas foram influenciados por 
aspectos socioeconômicos que os levaram a ultrapassar seus limites e que, em muitos 
casos, o esporte representa uma oportunidade de ascensão social e econômica para 
grupos desfavorecidos. Atletas de alto nível estão sempre lutando por seu lugar, então 
os atletas dependem de seu desempenho e precisam maximizá-lo em um curto 
período de tempo, pois suas carreiras geralmente são curtas, isso pode ser usado 
para justificar Um dos argumentos para o de ganhar ‘a qualquer custo’ (SILVA, 2013). 
Assim, podemos concluir que os atletas que usam doping têm um complexo de 
que suas forças naturais não são suficientes para competir com os outros e alcançar 
o sucesso. Eles não acreditam em si mesmos e em suas habilidades e veem seu 
corpo como um obstáculo para alcançar seu sonho de se tornar um campeão, então 
usam o doping para compensar seu defeito natural. Assim, avaliações negativas e 
auto avaliações pessimistas levam os atletas ao doping. 
Enfim, todo o uso de uma ou mais substâncias e métodos proibidos, desde que 
não haja justificativa médica, será considerado doping. Assim, é necessário ter o 
auxílio da tecnologia juntamente com a prática educativa, para que não somente 
cumpra o papel de fiscalização, prevenção e punição, mas também para popularizar 
o conhecimento e educar os atletas. Como nem sempre novas drogas podem ser 
detectadas, é primordial educar atletas e treinadores para evitar o uso de substâncias 
ilícitas para manter esse comportamento antidesportivo fora das determinadas 
competições (RAMOS, 2020). 
Dessa forma, você vai compreender no próximo tópico as questões sobre o 
combate ao doping conforme a contribuição da agência mundial antidoping (AMA) que 
trabalha para a defesa da integridade desportiva. 
 
 
7.2 A contribuição da World Anti-Doping Agency - WADA para a defesa da 
integridade desportiva 
A primeira conferência global sobre doping no esporte, aconteceu em fevereiro 
de 1999 onde se originou à chamada: Declaração de Lausanne sobre o Doping no 
Desporto. O texto dessa declaração, ficou estabelecido a necessidade urgente do 
movimento esportivo de criar dentro de sua estrutura uma agência internacional que 
regulasse as questões relacionadas ao combate ao doping de forma totalmente 
independente. Deste modo, a World Anti-Doping Agency - WADA (AMA - Agência 
Mundial Antidoping) foi criada em Lausanne em 10 de novembro de 1999 para 
promover, coordenar e controlar a luta contra o doping no esporte com o objetivo de 
melhorar a proteção da integridade esportiva no âmbito internacional (NUNES, 2020). 
Esta Agência determinou os princípios e linhas orientadoras da sua missão com 
a flexibilidade necessária para adaptar a sua política à realidade de cada país, tendo 
sempre presente as especificidades socioeconômicas de cada país, sem com isso 
desvirtuar a harmonização de normas e procedimentos legalmente estabelecidos. No 
entanto, para que a AMA implementasse legalmente sua política, foi criado um acordo 
global denominado: Convenção Internacional Contra a Dopagem no desporto da 
UNESCO, que possibilitou aos países a ratificaram e reconhecer os princípios 
estabelecidos mundialmente em seus ordenamentos jurídicos, plasmados no Código 
Mundial Antidopagem (NUNES, 2020). 
A AMA concentra suas atividades na pesquisa científica, na educação e na 
monitorização da aplicação do Código Mundial Antidopagem, é claro que o "Código" 
é o documento principal e central para todas as atividades. O objetivo do Código é 
harmonizar as regras antidoping em todos os países para que os atletas possam 
competir de acordo com as mesmas regras. O objetivo do Código e do Programa 
Mundial Antidopagem que oferece suporte, não é apenas proteger os direitos 
fundamentais dos atletas de participar de competições livres de substâncias e 
métodos dopantes, mas também promover e proteger sua saúde dos envolvidos 
(NUNES, 2020). 
Para atingir seu objetivo, a AMA dividiu os documentos em três níveis, nos 
quais enfoca não apenas suas próprias atividades, mas também as atividades de 
autoridades antidoping Nacionais, Federações Internacionais e Nacionais, Comités 
Olímpico e Paraolímpico e também as Organizações de Grandes Eventos (NUNES, 
 
 
2020). 
 
Nível 1 - O Código 
O Código é o principal documento que visa harmonizar os regulamentos legais 
e é um documento básico para a elaboração do Programa Mundial Antidopagem. Este 
importante documento deve ser específico o suficiente para que os signatários se 
beneficiem da mesma política nas mesmas coisas, ou seja, haja um procedimento 
uniforme, mas amplo o suficiente para que os referidos signatários possam aplicá-lo 
uns aos outros de acordo com suas realidades socioeconômicas, assim, sempre 
respeitando os princípios da proporcionalidade e dos direitos humanos (NUNES, 
2020). 
 
Nível 2 - Normas Internacionais 
Nesse nível intermediário, existem normas internacionais que também 
vinculam os países signatários e que regulam com mais precisão as áreas técnicas e 
operacionais de atuação do Programa Mundial Antidoping. Dessa forma, também 
existem outros grupos de documentos denominados ‘Documentos Técnicos‘ 
publicados pela AMA, que estão mais relacionados com os campos de atividade dos 
Laboratórios Antidopagem Credenciados da AMA. Como esses documentos estão no 
nível 2, eles também são obrigatórios para implementação (NUNES, 2020). 
 
Nível 3 - Modelos de boas práticas e linhas de orientação 
No último nível, encontram-se os modelos de boas práticas e orientações que, 
embora não sejam obrigatórios, ajudam as organizações a melhorar a implementação 
de regras e normas internacionais. A AMA é sem dúvida a máxima autoridade no 
combate à dopagem em modalidades desportivas, trabalhando com entusiasmo com 
todos os países para que a integridade desportiva neste domínio seja exercida de 
acordo com os princípios legais, assegurandoe zelando pela harmonização das 
regras antidopagem com o objetivo de abranger todos os desportos e 
consequentemente, a todos os praticantes desportivos (NUNES, 2020). 
 
No entanto, facilmente compreendemos que a coordenação e 
acompanhamento de todos estes processos a nível mundial é uma tarefa gigantesca 
 
 
e deve necessariamente ser gerida por uma grande estrutura e controlada por 
programas técnicos que suportam a partilha de informação. Como resultado, a AMA 
considerou necessário desenvolver uma plataforma informática denominada ADAMS 
(Anti -Doping Administration and Management System), que é simplesmente um meio 
para registar, armazenar, partilhar e comunicar a informação recebida pelas 
organizações, de modo a ajudar os outorgantes e a AMA nas suas atividades 
(NUNES, 2020). 
Para garantir que a integridade esportiva por meio do combate ao doping no 
esporte chegue a todos os países, principalmente os mais carentes, que não têm 
capacidade para criar uma organização nacional antidoping, a AMA criou o chamado 
Organizações Regionais Antidopagem (ORA), que são apenas pequenas estruturas 
que podem reunir recursos mínimos para implementar programas antidoping também 
nessas áreas. É importante ressaltar que a formação e a educação são duas 
ferramentas que merece destacar, pois, ambas ajudam no combate a este flagelo para 
as futuras gerações de entusiastas do esporte. Neste âmbito, a AMA dispõe de um 
vasto leque de programas de formação que ajudam vários países a implementar os 
programas educacionais. 
A AMA está atualmente tentando superar o escândalo que surgiu das 
investigações independentes sobre Pound e McLaren, que expôs o mundo ao sistema 
de doping russo e resultou no banimento de centenas de atletas russos do esporte. 
Além de desenvolver novos métodos de detecção de doping que obviamente 
continuam sendo uma prioridade, a AMA também está trabalhando para revisar e 
alterar o Código Mundial Antidopagem para que as organizações antidoping possam 
usar ferramentas que protejam melhor a integridade do esporte Após a publicação do 
relatório independente sobre a Rússia, a comunidade antidoping concordou que a 
AMA e foi unânime quanto a sua necessidade, pois, tornar num organismo mais forte, 
com mais poder e autonomia, pois só dessa forma poderá cumprir verdadeiramente a 
sua missão (NUNES, 2020). 
Enfim, conclui-se que qualquer organização só se desenvolve se a sua 
estrutura e gestão puderem adaptar-se constantemente às novas realidades e 
exigências. Nesse sentido, a Agência Mundial Antidopagem lançou uma ampla 
reestruturação interna com o objetivo de fortalecer sua gestão, melhorando a 
qualidade dos serviços. O objetivo é sempre proteger o esporte livre sem doping de 
 
 
substâncias e métodos que ameacem a integridade do esporte (NUNES, 2020). 
 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA 
BRASIL. Autoridade Brasileira no Controle de Dopagem (ABCD). Ministério da 
Cidadania. Perguntas frequentes: O que é dopagem? 2021. 
 
HEINRICH. M. L, et al. Doping no esporte: o que jovens estudantes-atletas sabem? 
Cadernos de Aplicação, v. 33, n. 2, 2020. 
 
RUBIO, K; NUNES, AV. Comportamento de risco entre atletas: os recursos 
ergogênicos e o doping no Século XXI. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 
São Paulo, v.3, nº- 4, 2010. 
 
SÁ, CG; PITTA, RM. O que é doping. Hospital Israelita Albert Einstein, 2016.

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