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Apostila de concurso - Pedagogia

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Concurso
para Pedagogos 
· Resumos personalizados 
· Aprendizagem rápida 
· Linguagem didática
· Conteúdos essenciais 
Educação Infantil
Andragogia: é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição cunhada na década de 1970 por Malcolm Knowles. O termo remete para o conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças.
História da Infância 
· Sempre existiu a transmissão de conhecimento, mas nem sempre existiu educação. 
· Saberes são diferentes de conhecimento, o saber existe independente de conteúdo.
Nas comunidades tribais era necessário que as crianças se adaptassem as necessidades sociais. Dependendo da sociedade, as crianças eram obrigadas a prender os ritos religiosos, as habilidades de guerra, a plantar, caçar e o melhor horário para essas atividades. 
Ariés (1981) diz que entre o século XII e XVIII “a primeira fase” da vida de um adulto era chamada de “fase que planta os dentes” pois era a idade que surgia os dentes permanentes (até os 7 anos), até essa idade a criança não sabia nem “falar”.
Na Idade Média, a criança era vista como irracional, tidas como tolas e idiotas, era uma fase de idiotice a ser superada, por isso a criança tinha uma certa urgência para alcançar a fase adulta, a qual era considerada como o mento do apogeu da fora, intelectualidade e desenvolvimento das funções motoras. Por isso, a partir dos 7 anos, acriança já frequentava lugares de adultos, se vestia como adultos, conversava com adultos, e tinha obrigações de adultos. 
Podemos perceber a ausência da fase adulta com as pinturas rupestres e os quadros da Idade Média, mostrando que a vida infantil é como se não existisse. 
“Você já é uma mocinha!”
Alguns pais tratam o adolescente como uma criança ou uma criança como um bebê, por isso, alguns professores tentam regatar a autonomia que existe na criança. Porém, não se deve reprimir ou bloquear a fase infantil, onde a criança deve viver com intensidade, por isso que existe os momentos, lúdicos na escola, para que a criança viva com intensidade a sua fase. Sendo assim devemos evitar as frases como:
“você já é um rapazinho/mocinha”; “deixe de ser infantil”, “fulano é tão criança”.
A palavra infantil, não pode ser usada como uma conotação negativa.
Adolescência 
Desenvolvimento: está relacionado a fatores cognitivos, habilidades mentais e intelectuais.
Crescimento: está relacionado a fatores físicos e biológicos como ganho de peso e formação dos órgãos e etc.
Hoje uma menina inicia a puberdade aos 8 ou 9 anos, enquanto uma pessoa de 25 anos ainda mora com os pais e são dependentes deles. Eles são adolescentes? Para alguns altores, a adolescência não tem uma faixa etária especifica. Mas, segundo o ECA Estatuto da Criança e do Adolescente Art.2 a adolescência é delimitada como uma fase entre os 12 e os 18 anos, e tem como marco de início a puberdade.
Na psicologia, a adolescência é considerada uma etapa do desenvolvimento humano, é um momento de construção da personalidade e de percepção da identidade sexual. É uma fase de preparação para exercer o papel de adulto. Nesse período ocorre a formação de pensamento e opinião, uma vez que é um momento de amadurecimento das ideias.
A adolescência apresentar três etapas: 
· Adolescência inicial (10 a 14 anos) caraterizada por transformações corporais 
· Adolescência média (14 a 17 anos) caracterizada por desenvolvimento a sexualidade 
· Adolescência final (17 a 20 anos) caracterizada pela preparação do sujeito para atuar na sociedade.
Nessa última fase, é um momento de conscientização para tomar decisões importante. É nesse momento que o professor deve auxilia-lo a conduzi-lo a construir seu futuro profissional. 
Com o processo de industrialização nas sociedades modernas, as relações sociais foram ficando mais complexas e o período de transição entre a infância e a idade adulta foi sendo alongado. 
Adolescência é o nome dado para o alongamento da fase da adolescência. Mesmo que o adulto ainda more com os pais, ele não é mais considerado como adolescente pois geralmente são jovens que estão, se formando, trabalhando e aos poucos se afastando da família e se configurando como seres integrantes da sociedade, ao construir seus próprios hábitos e valores.
Como a puberdade está ligada aos fatores hormonais, logos, está relacionada sensibilidade e instabilidade emocional. Mas isso não significa dizer que a adolescência é considerada uma fase problematizadora. Na verdade, o que acontece é que popularização do termo adolescência trouxe alguns preconceitos, como a crença de que os adolescentes são rebeldes e indisciplinados. No entanto, essas características não representam todos os adolescentes. Esse mito cria um falso estereótipo da adolescência. Dizer que a adolescência é uma fase difícil e problemática é muitas vezes, preconceito com a adolescência, uma vez que todas as fases têm suas dificuldades e suas belezas. 
Pense em uma família com vários adolescentes onde todos recebem mesma educação, comem o mesmo alimento, são tratados da mesma forma, mas cada um está desenvolvendo características, perfil e traços diferentes. 
Transição de infância e adolescência 
Essa fase de transformação, é onde eles vão definir a identidade e o sujeito vai levar consigo para a sua vida, estabelecendo a personalidade. Alguns vão passar por essa fase de maneira mais tranquila, já para outros pode ser uma fase de turbulência, é onde muitos entram nas drogas, alcoolismo, têm contato com DSTS e etc. 
Nas sociedades primitivas a adolescência é a transição entre infância e idade adulta. Isso acontece quando o indivíduo assume as responsabilidades que a comunidade determinou para essa faixa etária. Em algumas famílias, as crianças de 8 anos já estão sendo preparadas para assumir a responsabilidade da faze adulta, na zona rural algumas começam a trabalhar desde cedo na lavoura, outras começam a lavar, secar e passar, em quanto que em outras famílias crianças tem como a única preocupação, as brincadeiras.
Como Surgiu as Escolas de Educação Infantil 
Na Antiga Grécia, não existia nenhum estudo sobre a educação das crianças. 
Segundo Philippe Ariès, as primeiras escolas voltadas para o público infantil, só sugiram entre o século XVII e XIX, sob o contexto da Revolução Industrial (1760 – 1840), quando o trabalho da mulher se tornou necessário por ter sido uma mão de obra mais barata, e assim as mães precisavam de um lugar para deixar seus filhos durante o trabalho.
Tia / Professora 
A educação fornecida nas fábricas, não eram respaldadas pelo Ministério da Educação, e sim pela Secretaria da Assistência Social, por isso, era uma educação assistencialista porque a escolar servia para dar assistências as mães. É por isso que os professores até hoje são chamados de tia e tio, porque a educação era mais voltada para o cuidar, brincar e alimentar, do que o educar e garantir o desenvolvimento cognitivo.
Zalina Rolim compôs uma música que as crianças cantavam todos os dias antes de entrar para as salas de aula:
“Duas mamães eu tenho, sei que ambas me têm amor sem fim.
Uma lá em casa, hoje deixei, outra me espera no Jardim.
E a tanto amor corresponder, sabe com força o coração.
Amar é ouvir e obedecer, amar também é gratidão...”
Essa situação chegou ao fim com a Constituição de 1988, que oficializou a educação como caráter educativo para as crianças a partir dos 6 anos. 
A Constituição no seu Art. 227 assegura a criança e ao adolescente o direito “a vida, a saúde, a cultura, a educação ao esporte e lazer.” Bem como a dignidade, o respeito a liberdade, a convivência familiar, a comunidade, protegendo-os de qualquer forma de negligência, descriminação, constrangimento, exploração, violência, crueldade e opressão. 
O que é educar?
Segundo os PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais educar significa “propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis” de relaçãointerpessoal, de ser e estar com os outros em uma relação de respeito, de aceitação, confiança e o acesso a realidade social e cultural além de auxiliar no procedesso de potencialidades corporais, afetivas, emocionais, éticas.
Alfabetização e Letramento
Alfabetização e letramento 
Segundo Marcuschi (2010, p. 19), atualmente, o letramento ainda é muito confundido com o processo de alfabetização, embora haja entre ambas uma discrepância considerável.  
Para Marcuschi (2008, p. 19), “o letramento não é equivalente à aquisição da escrita”, ou seja, letrar não é o mesmo que escrever, pois a escrita está articulada a alfabetização e o letramento se comtempla em outro plano linguístico. 
O que é alfabetização 
Etimologicamente, o termo alfabetização significa: ensino do alfabeto. Ou seja, é utilizar o código para adquirir a capacidade de ler e escrever. 
Antigamente uma pessoa era considerada alfabetizada quando conseguia ler e escrever, hoje, com os novos semi-analfabetos e o analfabetismo funcional, a alfabetização vai além da relação de ler e escrever, agora, está ligada a estrutura da linguagem, sendo necessário não apenas ler, mas compreender o que ler e escreve.
Magda Soares 
Alfabetizar consiste na representação do som para a escrita. 
É a transposição de fonemas para grafemas, se limitando em codificar e decodificar os símbolos e os códigos da língua.
É apenas ler e escrever o que não é necessariamente suficiente para dominar a língua. 
Em alfaletrar é:
Processo de apropriação da “tecnologia da escrita”, isto é, do conjunto de técnicas – procedimentos, habilidades – necessárias para a pratica da leitura e da escrita; domínio do sistema de representação que é a escrita alfabética e das normas ortográficas; habilidades motoras de instrumento de escrita (...); aquisição de modos de escrever e de modos de ler (...). (SOARES, 2020, p. 27)
Marcuschi (2008, p. 25)
Um indivíduo é alfabetizado quando ele ler e escreve o mínimo de códigos, mas não faz uma “apropriação profunda” ou uma assimilação do que ler.
O que é letramento 
Magda Soares 
É a interação entre a linguagem e o meio externo exigindo uma função social da língua escrita se caracterizando como uma maneira de desenvolver as habilidades e competências de uso da escrita além de envolver a compreensão de leitura em um contexto social. 
O letramento consiste na mobilização da leitura diária, em fazer da leitura uma pratica recorrente, ou seja, é um uso social, por isso é um processo muito mais complexo do que a alfabetização. Letrar antecede a alfabetização, e ambos se complementam, pois não podemos ter uma pratica de leitura sem decodificar os símbolos do código linguístico.
Ser letrado consiste em dominar não só a língua, mas a linguagem; interpretando, inferindo, entendendo e assimilando os sentidos que a leitura e a escrita exigem. 
Em alfaletrar é:
Capacidade de uso da escrita para inserir-se nas práticas socias e pessoais que envolvem a língua escrita, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir objetivos – para informar ou informar-se, para interagir com outros, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimentos, para seduzir, para divertir-se, para orientar-se, para dar apoio a memória etc.; habilidades de interpretar e produzir diferentes tipos de gêneros de textos (...) tendo interesse e prazer em ler e escrever, sabendo utilizar a escrita para encontrar ou fornecer informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada segundo as circunstâncias, os objetivos o interlocutor. (SOARES, 2020, p. 27) 
Marcuschi (2008, p. 25)
O letramento “envolve” práticas de escrita. 
Um indivíduo e letrado, se “identifica o valor do dinheiro” participando de “forma significativa dos eventos de letramento”.
Telma Waisz
Não gosta do termo letramento. Para ela, foi um termo apropriado de forma inadequada. 
Mas muitas pessoas separaram os dois termos para chamar técnicas de codificação a alfabetização e a compreensão dos usos sociais da escrita de letramento. 
O que se podemos falar, na verdade, é de alfabetização em contexto de letramento porque pensar em aprendizagem do sistema de alfabetização como uma técnica independente do letramento é um equívoco. Uma deve andar sempre ao lado da outra.
Mobral 
Ebenezer Takuno menezes (2001)
O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) foi um órgão do governo brasileiro, instituído pelo decreto nº 62.455, de 22 de março de 1968, conforme autorizado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967 durante o governo de Artur da Costa e Silva na Ditadura Militar.
Colocado em pratica em 1970, tinha o objetivo de erradicar o analfabetismo do Brasil em dez anos, alfabetizando jovens e adultos, mas não foi possível atingir a meta de alfabetizar 11,4 milhões de analfabetos até 1971. Apenas 15% chegavam ao final do curso, e diplomou apenas 2,7% semi-analfabetos ou analfabetos funcionais. O programa foi extinto em 1985 e substituído pelo Projeto Educar (Fundação Nacional de Jovens e Adultos). Era concedido um certificado do Mobral para os que concluírem o curso. O foco era mais quantitativo do que qualitativo. 
O mobral foi criado por: Felipe Spotorno (capelão/sarcedote militar), Mario Henrique (banqueiro) e Arlindo Lopes (engenheiro). 
O método foi muito criticado por propostas pedagógicas, pois se tratava se uma aprendizagem robotizada, mecânica de memorização, e sem nenhuma vinculação com o contexto social do educando. 
· O material didático era o mesmo em todo país
· A técnica e o método era o mesmo, sem levar em consideração a individualidade de cara um, sobretudo com a discrepância de faixa etária entre os alunos do EJA (15 – 60 anos).
Fala e Escrita 
O fator da interseção sociocultural da fala e da escrita é que a fala é um fenômeno que dominou a sociedade e controlou os costumes. Já a escrita, é um fenômeno que precisamos a prender a controlar constantemente. A fala em Saussure (2014) é uma atividade individual e intrínseco ao indivíduo em um fenômeno assistemático e dinâmico, variando regionalmente, reflexível quanto a otimização do tempo, pois na fala há menos tempo para filtração, editar e dizer o que está no pensamento. A oralidade também é uma prática mais antiga que a escrita e isso faz com que o número de falantes seja maior que o quantitativo de escritores. Mas por outro lado, como vemos em Marcuschi (2008), a escrita é mais valorizada em termos acadêmicos por ser um fenômeno mais formal e sistemático, uma vez que segue regras, enquanto não encontramos regras estabelecidas no uso da fala. A escrita também é um fenômeno invariável no sentido de ser padronizado, obedecendo os padrões em qualquer lugar, isso tudo sem contar que diferente da fala, a escrita não tem interferência externas como gestões, expressões, entonações ou sotaques.
Segundo Coello (2004) o primeiro contato que a criança tem na escola é a partir dos 2 a 3 anos, por meio de desenhos, pinturas e ilustrações, pois todo registos gráficos é uma expressão de linguagem. 
Brito apresenta esferas da leitura e da escrita que são: domestica, vida pessoal, vida social, informação e participação, vida profissional, formação, lazer e entretenimento. Em todas essas esferas envolve a escrita e a leitura. Por isso, Segundo Emilia Ferreiro, a escrita é um fenômeno social.
Para Emília Ferreiro e Ana Teberosky, a escrita não está ligada a fala, pois a pronuncia se difere da escrita. 
Noveis da escrita em Ana Teberosky
Ana Teberosky e Emília Ferreiro, são autoras de: “Psicogênese da Língua escrita”. Emilia por sua vez, escreveu várias obras sobre alfabetização (1974-1976) / (300 págs.)
Elas desenvolveram 5 níveis de psicogênese no processo de aquisição da escrita.
	1. Grafismo 
	A criança não estabelece relação entre a escrita e a fala (pronuncia), ela exerce sua escrita por meio de desenhos, rabiscos e letras utilizando-as aleatoriamente. (critério quantitativo) São necessárias muitas letras para escrever o nome de um objeto grande, e poucas letras para escrever o nome de um objeto ou coisa pequena.(critério qualitativo) não se pode repetir letras.
	2. Pré-silábica 
	A criança já começa a ter consciência de que existe uma relação entre fala e escrita, entre os aspectos gráficos e sonoros para cada sílaba pronunciada. O indivíduo escreve uma letra (uma letra para cada sílaba), ou para cada palavra numa frase dita. A criança ainda utiliza o critério quantitativo e qualitativo, apresentados no nível pré-silábico. 
	3. Silábica 
	É uma transição do silábico para o alfabético. É uma escrita quase alfabética, onde a criança começa a escrever alfabeticamente algumas sílabas e para outras permanece silábico. Tem dificuldades em separar palavras quando escreve frase ou texto. É nesse nível em que alguns engolem letras. 
	4. Silábico alfabética 
	Domina a relação existente entre letra- sílaba-som. Faz relação sonora das palavras, escreve do jeito que fala, tem problemas ortográficos. 
	5. Alfabética 
	Permanecemos em continua construção, aonde vamos adquirindo e dominando as irregularidades da língua no decorrer do tempo.
Aspectos fundamentais para a alfabetização 
Para Coello, para ser considerado alfabetizado, a pessoa deve estar no mínimo no nível 5. O autor denominou “educação de corpo inteiro” a interação entre ler e escrever, a qual depende de três dimensões: 
· Psicomotora
· Cognitiva
· Socioafetiva 
Segundo Coello, todo o corpo inteiro, ou seja, todos os aspectos são importantes para a aprendizagem. Foi plasmada nessa ideia que Magda Soares, desenvolve os aspectos compõe o processo de alfabetização, que são aspectos: 
· Psicológicos
· Psicolinguísticos 
· Sociolinguísticos 
· Linguísticos 
O altor diz que: ler, ouvir e ver é aprender, mas escrever é intensificar o que foi aprendido 
Cartilhas
História
A ascensão do capitalismo nos séculos XV - XVII, e a reforma protestante incentivando a leitura da bíblia, incentivaram a leitura. Por isso, Comenius criou métodos pedagógicos para ensinar métodos de alfabetização, e assim surgiram as cartilhas. 
Segundo Luiz Carlos Cagliari (2002) – as cartilhas surgiram antes das salas de aulas, porque eram usadas em casa por aqueles que queriam aprender a ler e a escrever. 
A Revolução Francesa (1789-1799) trouxe as primeiras escolas, e aos poucos as cartilhas foram se adaptando ao ambiente escolar
A primeira cartilha foi publicada em Portugal – Lisboa por Antônio Feliciano de Castilho em 1853. (embora tenha surgido bem antes por Comenius) Em 1853, divulgou seu método no Brasil.
Métodos Cartilhesco 
Com as cartilhas aprendia-se: Primeiro, o alfabeto; depois, a estrutura em sílabas; em seguida, a formação de palavras; posteriormente, frases e textos.
Ponto negativos 
Apesar de ter feito muito sucesso, pois era o único método que realmente servia para a alfabetização, sem haver outros recursos, com o tempo, foram extintas, porque não vinha acompanhadas de exercícios, o foco não era a aprendizagem, mas a memorização.
Com o fim das cartilhas a alfabetização passou a ser de responsabilidade do professor, auxiliado pelo material fornecido pelo governo.
Método de alfabetização 
Pedro Annunciato (2019)
Obs.: todos tem vantagens e desvantagens
Métodos Sintéticos 
Acontece quando a criança o indivíduo consegue faze assimilação entre a fala e a escrita. Parte da ideia de que a compreensão da língua é fonética e silábica, por isso começa com as unidades sonoras e gráficas. Vai das partes para o todo, letra por letra, silabas, frases e textos. É o mais antigo método alfabético utilizado nas cartilhas de Comenius. Aqui se aprende a conhecer os nomes das letras, a ordem alfabética e a identificar cada uma delas. 
Desvantagem: é um processo de memorização fora do contexto 
É desse método que vai originar técnicas, onde cada uma tem como ponto de partida, unidades linguísticas diferentes como:
Fônico ou fonético 
É o método que mais se aproxima da Política Nacional de Alfabetização (PNA). Era o exemplo usado pelas cartilhas de alfabetização do século XIX
Vantagens: 
· Desenvolve a consciência fonética manipulando e conhecendo os fonemas
· Identifica a relação entre os fonemas e grafemas
· Estimula a leitura oral e a velocidade 
· Auxilia no desenvolvimento do vocabulário e na dicção 
· Ajuda na compreensão textual 
· Aprimora a multimodalidade da língua, ou seja, a relação entre a modalidade oral e escrita. 
Desvantagem: 
· Pode induzir a preconceito linguístico uma vez que a variedade cultural permite uma variedade de sons diferentes.
· Afeta a conspecção da modalidade escrita, implicando no atraso do desenvolvimento da coordenação motora, a qual é trabalhada em métodos que têm como base a escrita. 
 Silábico 
Tem a silaba como a menor unidade da língua e usa as sílabas como unidades individuais para chegar a estruturas mais complexas. As silábicas, são associadas a desenhos ou palavras-chave.
Vantagens: Ajuda na identificação das letras 
Desvantagem: o foco exagerado em apenas uma unidade
Alfabético ou soletração 
Tem a letra como a menor unidade da língua. Aprende-se primeiramente o nome das letras, reconhecendo as letras fora da ordem alfabética e depois identifica-las em palavras ou textos. Reconhecer as letras é essencial no processo de alfabetização.
Vantagens: ajuda a associação do nome das letras e a compreensão visual gráfica. 
Desvantagens: Memorização fora do contexto, foge do significado das palavras, portanto, não ajuda na compreensão do texto.
Método analítico ou global 
É conhecido como “olhar e dizer”, pois, é quando o indivíduo consegue fazer assimilação entre o que ver e o que escreve. Ex.: (a de avião, b de bola, c de casa) e nesse processo vai mostrando a imagem do avião, da bola, da casa e suas respectivas letras. 
Vai do todo para as partes, dos textos para frases, palavras, silabas e letras, priorizando o significado de cada unidade. O intuito é identificar e reconhecer a palavra graficamente. 
Desvantagem: afeta a compreensão do significado das desinências, pois cada unidade que compõe a palavra tem um valor atribuído.
Sentenciação: 
O ponto de partida é a frase. A partir da compreensão da frase, ou seja, de um todo maior, pode-se identificar e entender as partes.
Vantagens: permite assimilar o significado das sentenças (frases). Desde o início da alfabetização se faz interpretação do texto, compreendendo desde já o letramento. 
Desvantagem: dificuldade de decodificar o texto
Método global
Chegou no Brasil por Lúcia Casandra na década de 30. Trabalha a memorização do sentido do texto, só depois se analisa as sentenças e unidades, identificando no texto suas composições silábicas. (o texto é moirizado porque é lido pelo alfabetizador)
Vantagem: trabalha a compreensão textual em contato com o texto.
Desvantagem: não dar ênfase a estrutura menor das palavras.
Palavrão 
Ensina-se a palavra graficamente, sem decompô-la em silabas. Expõe-se um grupo de palavras e se propõe memoriza-las associando-as com as suas respectivas imagens. O foco aqui é nas palavras, por isso é considerado um método morfológico. 
Vantagem: é um meio termo entre método sintético e analíticos, pois trabalha unidades maiores de as silabas e letras e menores que textos e frases. 
Desvantagem: prejudica a consciência fonológica das silabas. 
Didática
Didática
Introdução a Didática
Didática: significa Técnica de ensinar – é o estudo dos métodos e técnicas do processo de ensino e aprendizagem.
Pedagogia: significa arte de ensinar – é uma ciência 
O termo didática vem da expressão em grego Τεχνή διδακτική traduzida representa techné didaktiké, e significa técnica de ensinar. A didática, portanto, estuda os métodos e técnicas de ensino; e os diferentes processos de aprendizagem constituindo avalição, planejamento e etc. A Didática tem como objetivo ensinar a ensinar a forma como o professor possibilite a aprendizagem do aluno. Jan Amos Komenský, mais conhecido por Comenius, é considerado o pai da didática moderna, e um dos maiores educadores do século XVII. A Didática se refere ao conteúdo do ensino e aos processos próprios para a construçãodo conhecimento.
 A Didática é concebida como:
a. área de estudo que pesquisa e aplica meios e princípios com a finalidade de dinamizar o processo ensino-aprendizagem
b. é a área de estudo que a partir de princípios e experiências educacionais que emergem na realidade.
O enfoque da Didática, de acordo com os fundamentos da Pedagogia Critica, deverá trabalhar no sentido de ir além dos métodos e técnicas, procurando associar escola-sociedade, teoria-pratica, bem como desenvolver uma alternativa que supere a relação dicotômica entre a pedagogia e a política, dotadas de especificidade próprias, porem inseparáveis por se constituírem em modalidades especificas de um pratica, a pratica social.
Autores: 
Jan Amos KomenKy, mas conhecido como Comenius, é considerado o pai da didática moderna.
Ele criou a Didática Magna – que é um método universal de ensinar “Tudo a Todos”
Claudino Piletti, escreveu a Didática Geral em 2004
Amarílio Ferreira Jr. Escreveu História da Educação Brasileira da Colonia ao Século XX
José Carlos Libâneo principal autor da Didática atual 
Tripício Didático 
termo criado por Isabel Alarcão em 1997 para designar os três tipos de didática, que são:
· Didática investigativa; ao trabalho do investigador nesta disciplina
· Didática curricular; refere-se à formação curricular
· Didática profissional; refere-se às práticas dos professores da escola.
O foco da Didática é no estudo do conhecimento e processos de ensino-aprendizagem. A pesquisa Didática deve adaptar os métodos e as técnicas de maneira a obter o máximo resultado com o mínimo de esforço (princípio comentando da Didática Magna requisitos objetivos da matéria de ensino e da sua lógica interna que as capacidades subjetivas do aluno e da sua psicologia (LAENG, 1973 p. 128). A didática tem como finalidade, oferecer subsídios que facilitam a forma do docente ensinar, isto é a didática disponibiliza técnicas para o professor proceder.
 
Didática e Currículo
A partir dos anos 60 o currículo começou a fazer parte da didática, alternando-se sua incumbência segundo predominava uma forma ou outra de entender a educação e a didática.
O currículo foi introduzido na didática para auxiliar no trabalho pedagógico, pois para um bom desempenho da educação, é importante correlacionar a elaboração do currículo e a e a escolha de estratégias didáticas.
Contexto histórico da Didática 
A começou a se tratar didática na educação no Brasil, desde 1549 até 1930. A partir da década de 30, passou a se reconstruir o conceito de didática.
A Metodologia de Ensino (Didática) é entendida como um conjunto de regras prescritivas visando a orientação técnica do ensino e estudo. 
A inclusão da Didática como disciplina em cursos de formação de professores para o então ensino secundário ocorreu quase um século depois, ou seja, em 1934.
Por força do artigo 20 Decreto Lei n° 1190/39, a Didática foi instituída como disciplina. Com duração de um ano, o Curso de Didática constituía-se das seguintes disciplinas: Didática Geral, Didática Especial, Psicologia Educacional, Administração Escolar, Fundamentos Biológicos da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação.
No que diz respeito a formação para magistério, observa-se que, a nível federal, a legislação educacional foi aos poucos introduzindo alterações para, em 1941, o Curso de Didática ser considerado um curso independente, realizado após o termino do bacharelado denominado pelo Conselho Valmir Chagas de três mais um, ou seja, três anos de bacharelado, seguindo um ano de Didática (Licenciatura).
Devido à predominância da influência da Pedagogia Nova na legislação educacional e nos cursos de formação para o magistério, o professor acabou por absorver o seu ideário. Portanto a Didática é entendida como um conjunto de ideias e métodos, privilegiando a dimensão técnica do processo de ensino, fundamentada os 	pressupostos 	psicológicos 	ou 	pedagógicos 	e experimentais e constituídos em teoria, ignorando o contexto sócio-politicoeconômico.
Tipos de Didática 
A Didática Tradicional:
· é caracterizada por um formalismo logico
· tem métodos de ensino são princípios universais e lógicos
· é centrado nos conteúdos
A Didática escolanovista: 
· é caracterizada pelo elemento formal e o psicológico
· é voltado para a atividade do aluno
· tem pressupostos psicopedagógicos 
A Didática tecnista:
· é vista como estratégia para alcançar produtos previstos
· O processo de ensino é mecanizado e alicerçado na tecnologia
· visa a produtividade e c, o alcance da eficiência 
A Didática criticoreprodutistas:
· É buscar a desmitificação e evidenciar o conteúdo ideológico do ensino
Tipos de educação
Assistemática Ou Informal: 
Hereditária / baseada e valores e morais / não tem didática 
Sistemática Ou Forma: 
Conteudista / baseada na informação / tem didática metódica e sistemática 
Exclusiva Ou Tradicional: 
Conservadora / segue os dogmas da sociedade/ didática elitista e excludente
Inclusiva Ou Renovadora: 		
Democrática / humanista / junção de uma educação formal e informa /critica e reflexiva 
Educação Neutra
O aluno recebe um conhecimento tido como imutável, já estabelecido sem questionamento. É imposto a ele. 
Educação Não Neutra 
O conhecimento vem com autonomia, liberdade com o direito a questionamento e debate.
Avaliação
LIBÂNEO (1994, p. 195): “a avaliação” “não se resume à realização de provas e atribuição de notas”. A avaliação “cumpre” uma função pedagógica para diagnosticar a aprendizagem como “instrumentos de verificação do rendimento escolar”.
Não serve para classificar e medir a capacidade de alguém, mas aferir se houve ou não aprendizagem. A avaliação avalia: a evolução (progressão ou regressão); o aprendizado e o rendimento.
Tipos de avaliação
É o modo de saber se o aluno aprendeu ou não.
A avaliação não define nem classifica ninguém.
Serve para aferir se houve ou não aprendizagem, ou seja, em detrimento de avaliar o aluno, avalia o trabalho do professor. É através dos resultados da avalição que se sabe se um professor alcançou seus objetivos ou não.
O professor precisa avaliar tanto o aluno quanto o seu próprio trabalho.
Diagnostica 
Acontece no início, mas não só no inicio do ano letivo, pode ser no início do bimestre, do curso, da aula (depende do contexto)
Elaborada pelos professores 
Levanta informações sobre o nível do aluno 
Ajuda identificar as dificuldades específicas
Identifica a realidade de toda a turma, cada aluno 
Vai aferir as aprendizagens, conhecimentos, habilidades e pré-requisitos necessários da turma
Aponta dificuldades recorrentes, definindo assim as ações para os próximos passos.
Facilita o dia-a-dia do professor que a partir dos resultados aplicará o planejamento. É uma intervenção pedagógica. 
O objetivo é fazer um diagnóstico. É preciso levar em conta o contexto
Formativa – forma o aluno como um todo 
Avaliação contínua 
Acontece no meio do período
Elaborada pelo professor 
O objetivo é acompanhar o desempenho e melhorar a aprendizagem.
Característica – identifica deficiências, são informações uteis para localizar dificuldades encontradas. Com essas informações o professore vai solucionar os problemas.
Possibilita o diálogo e o conhecimento mútuo. 
Leva em conta o progresso individual, a sua função ativa das e as etapas vivenciadas
Amparo Legal
BNCC – a avaliação formativa leva em conta o contexto e condições de aprendizagem.
DCN – a avaliação feita pelo professor é redimensionadora (dar uma nova dimensão, tamanho, valor), da ação pedagógica, deve assumir um caráter processual (judicial, legislativo), formativo e participativo, ser contínua, cumulativa (que acumula com o passar do tempo) e diagnóstica.
BNCC – Art. 24. V a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
Somativa 
Também é chamada de avaliação de aprendizagens.
Fornece informações sintetizadas para registrar, verificar, classificar, situar, informar, certificar.É uma educação quantitativa
É a avaliação que serve para ter resultados 
É mais burocrático
É injusto, mas cria um espírito competitivo porque é muito comparativa (compara os alunos)
Acontece não só no final, mas em um período muito específico, como no fim de um semestre, de um ciclo, trimestre, curso etc. (segundo os níveis de aproveitamento)
Vai classificar os resultados da aprendizagem (esse resultado é bom, esse é ruim)
Atém-se á determinado grau de domínio de alguns objetivos pré-estabelecidos propondo-se a realiar um balanço somatório de uma ou várias sequências.
É subdividida em dois tipos:
Interna – Elaborada pela escola: no final para a reprovação ou aprovação dos discentes.
Externa – Feitas pelo governo como: 
PROVINAH BRASIL: anualmente para criança após um ano de ingresso na educação 
SEABE: a cada 2 anos, para todos os níveis da educação básica 
PROVA BRASIL: anualmente, apenas para as escolas públicas para aferir a aprendizagem.
ENEM: anualmente, apenas para o ensino médio 
ENADE: anualmente para todos os alunos de universidade
Avaliação Mediadora 
Jussara Hoffmann (2009) Exige prestar atenção nos alunos, conhecer e ouvir para propor novos desafios. É um caminho de autonomia moral e intelectual em um momento de muitas informações.
Procura acompanhar e entender o aluno. O professor deve ter um olhar investigativo. 
Segundo a autora a educação passa por três princípios: 
1. Investigação precoce – o professor faz provocações intelectuais significativa, instigando, 
2. Provisoriedade – sem fazer juízo do aluno, sem fazer julgamento do aluno.
3. Complementariedade – complementa respostas velhas a um novo entendimento. Os novos conceitos vão ser trabalhados com os velhos conceitos. 
Características – Mediação, formação do professor e subjetividade 
Se afasta do ensino tradicional 
O professor vai mediando.
Instrumentos de avaliação 
BNCC - Os instrumentos avaliativos devem considerar em sua elaboração e aplicação, objetivos gerais, propostos e conteúdos básicos no PPP, e específicos em cada componente curricular, observando a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os qualitativos.
Na hora de elaborar os recursos e instrumentos, é importante considerar os objetivos. Devem ser escolhidos de acordo com as competências e habilidades do professor.
É flexível - Deve-se diversificar o uso dos instrumentos, já que o ensino é algo didático. Diferentes modalidades exigem diferentes tipos de avaliação. 
Um mesmo instrumento pode se adaptar a vários momentos de aprendizagem. 
Os objetivos precisam ser claros 
Observar – é preciso objetivar: o que se vai observar?
O que vai ser avaliado?
O que o aluno precisa saber?
Qual é o meu objetivo?
Critérios 
Os critérios de avaliação estão centrados na teoria e na prática.
Comtemplam o PPP ou com a proposta e o currículo da escola?
Instrumentos 
Qual instrumento utilizar?
Esses instrumentos vão mostrar a melhor se o aluno aprendeu?
Principais Instrumentos são:
Portifólio – arquivar as experiencia e os trabalhos feitos pelo aluno para acompanhar a sua evolução em uma pasta, organizada por data e por tema, serve para avaliar o desempenho e evolução do aluno. 
Relatório – pede para o aluno descrever como foi a experiencia
Conselhos de classe – avaliação formativa, é quando o colegiado propõe um encontro em um espaço para que os alunos discutam e façam reflexões sobre um tema para avaliar o aluno.
Mapa conceitual – é um esquema, é mapear o um conhecimento especifico, como a arvore da origem da linguagem. Facilita o entendimento. 
Ficha de observação – recado para os pais, anotações organizadas para a educação infantil poque não tem um caráter classificatório. 
Chequiliste – é uma lista com ações ou comportamentos, jogar o lixo no lixo, ir para o recreio etc.
Metodologia
Métodos Individualizados 
Aula expositiva: explicação oral, dialogo – logicamente articulada 
Método Montessori: biológico e sensório motor – organizada – usa materiais do dia-a-dia 
Centro de Interesse: visa o interesse natural e comum entre os alunos 
Estudo dirigido: texto – roteiro em etapas sob orientação (o professor conduz) é planejada
Métodos Socialização 
Uso de Jogos: ludicidade com sistemas físicos e cognitivos 
Dramatização: representação planejada 
Trabalho em Grupo: troca de ideias, cooperação preparando para o convívio social 
Estudo de Caso: coleta dados das experiencia do outro segundo a experiencia de outra pessoa, como a entrevista.
Estudo do meio: estuda suas próprias experiencia reais, como um relatório de estagio 
Métodos Socio-Individuais
Método descoberta: aprende por si só, observando e adquirindo experiencias 
Solução de problema: resolve problemas com soluções na prática 
Projeto: planeja, desenvolve trabalhos e cria projetos 
Unidades didática: usa múltiplas áreas do conhecimento e unidades temáticas de cada área
Movimento Frenet: o grupo elabora um trabalho para melhorar a própria realidade.
Metodologia Digital
Síncronas: é um estado de sincronia onde todos estão unidos em um dado momento.
Assíncronas: é a ausência de sincronia, ou seja, é um estudo feito em tempos diferentes
Ensino online: obrigatoriamente todo o ensino é aplicado pela plataforma digital.
Ensino remoto: os elementos do ensino são aplicados por uma plataforma digital, mas isso é facultativo, pois não é obrigatório que exatamente tudo seja aplicado de forma digital.
Ensino a distância: é uma modalidade de ensino
Ensino híbrido: é uma metodologia, pois é um ensino combinado com a aprendizagem para utilizar a tecnologia. (tanto em ensino remoto, online ou presencial). É usar a metodologia com a tecnologia para mudar a forma de ensinar.
SÉRIES da educação infantil
Berçário 0 a 1 ano e 6 meses
Creche 1 ano a 7 meses a 3 anos a 11 meses 
Pré-escola 4 anos a 5 anos e 11 meses 
A educação infantil é um direito humano e social de todas as crianças de até seis anos de idade. É obrigatório a partir de 4 anos 
Nível 1 3 ou 4 anos 
Nível 2 4 ou 5 anos 
Nível 3 5 ou 6 anos 
Ensino fundamental anos iniciais 1° ao 5° ano 
Ensino fundamental anos finais 6° ano 9° ano
 
Planejamento
O que é planejar 
Para Piletti (2010) - Planejar é organizar, é conhecer a realidade do aluno (contexto); traçar metas e objetivos.
É um caminho traçado e organizado para atingir as metas e os objetivos que o professor pretende alcançar.
Não podemos falar em planejamento sem citar: Jhon Biggs
Sobre o planejamento
· Todo Planejamento tem um objetivo, uma meta e um alvo.
· Não existe uma forma única, um modelo engessado de fazer um planejamento.
· É o planejamento é o que vai organizar as aulas 
· Uma aula organizada é o que vai definir a qualidade do aprendizado 
· A flexibilidade segundo Peletti, é o que permite, alterar, transformar e atualizar constantemente.
É preciso:
· Ter materiais – recurso; 
· Equilíbrio regular do começo ao fim;
· Fazer planos (a, b, c) para evitar a improvisação.
· Dar um paço de cada vez e até mesmo um paço para traz, ao retomar um assunto dado anteriormente.
OBS.: segundo Piletti (2010) toda aula deverá ser iniciada com o assunto trabalhado na aula passada e encerrada com a abordagem do assunto que será trabalhado na aula seguinte, pois o conhecimento é um processo cíclico, progressivo e gradativo. 
· Ser criativo, mobilização – dinâmica, atrativa 
· Fazer alinhamento construtivo que é quando a aprendizagem e avaliação estão alinhados. 
· Conhecer a realidade do aluno, sua família e comunidade
· Conhecer os aspectos físicos e ambientais que serão propiciadas as aulas
Tipos de planejamentos 
Segundo Piletti, o planejamento deve ser feito com antecedência, por isso, ele elabora temos três tipos de planejamento.
Plano de curso: período mais abrangente, o MEC divide em anos ou semestres 
Plano de unidade: período de disciplinas. A ESCOLA divide em bimestres
Plano de aula: assuntos diários, o PROFESSOR, divide em dias como objetivo de: Conhecer e fazer o diagnóstico do público alvo. Aqui o professor vai:
· Escolher o tema 
· Definir os objetivos 
· Traçar metas 
· Definir oconteúdo 
· Organizar o tempo 
· Selecionar os recursos (materiais didáticos) 
· Definir a metodologia 
· Escolher a avalição 
· Referenciar 
Elaboração dos conteúdos segundo Libânio 
São importantes:
Previsão
prever o que irá ser ministrado;
prever o tempo;
prever a sequência coerente e articulada ao processo continuo de aprendizagem.
Materiais
É quase infinito, quase tudo pode se tornar um recurso.
Os recursos são instrumentos de técnicas de ensino.
Devem estar sempre sendo atualizados com novidades.
Conteúdo
Para dar mais segurança e dominar o conteúdo o qual sempre deve estar adequado ao npivel do aluno.
Emília ferreiro diz que: por traz da mão que pega o lápis, dos olhos que olham e dos ouvidos que escutam, há uma criança que sente quando um professor está inseguro.
Avaliação e Objetivos 
A avaliação é o resultado dos objetivos. É através dos resultados da avalição que se sabe se um professor alcançou seus objetivos ou não. E o objetivo é o foco central do planejamento.
Jhon Biggs ele diz que o planejamento está ligado ao alinhamento e alinhar é colocar as avaliações e conteúdo no mesmo patamar. Segundo ele o planejamento segue a seguinte estrutura.
Aprendizagem Avaliação Objetivo
O Lúdico
Psicomotricidade é a ciência que tem como o movimento do corpo humano em relação ao seu mundo interno e externo 
Maturação: é o lugar no corpo onde é originada as aquisições e interações cognitivas.
Benefícios do lúdico 
· Ajuda na espontaneidade e autonomia 
· Ensina regras e limites
· Desenvolve de competências interativa, auxiliando na interação social e relação entre a criança e o mundo externo;
· Favorece a sociabilização
· Estimula habilidades cognitivas 
· Estimula a criatividade, fantasia e imaginação 
· Desenvolve habilidades psicomotoras (desenvolvimento motor) exercitando as funções dos órgãos do sentido
· Proporciona aprendizagem atraente e prazerosa;
· Desenvolve habilidades e competências cognitivas; 
· Estimula o raciocínio lógico;
· Possibilita uma evolução integral.
Segundo Magda Soares, (2010, p. 18) as atividades lúdicas estão presentes em todas as idades e é a ludicidade que promove uma aprendizagem atraente, entusiasmante e prazerosa.
Essa abordagem pedagógica surgiu com Vygotsky (1984), que atribuiu um importante papel para o desenvolvimento de aprendizagens interativas, fazendo do processo de ensino e aprendizagem, uma dinâmica mais atrativa e menos robotizada, mecânica e sistemática.
Coordenação
Motora
Coordenação Motora: É a capacidade que o cérebro tem de sincronizar os movimentos dos músculos e articulações. 
Grafismo: é um tipo de desenho gráfico, que se utiliza a grafia. Exprime a identidade cultural através da arte.
Coordenação Motora Grossa: permite o rastejar, andar, correr, soltar, pular (movimentos mais bruscos). 
Coordenação Motora Fina: permite usar pequenos movimentos do músculo, como escrever, pintar, desenhar, recortar, encaixar, montar e desmontar, abotoar e desabotoar. 
Etapas da coordenação 
2 meses: Junta as mãos, vira a cabeça para achar quem está falando e tenta levantá-la.
4 meses: Agarra um chocalho, vira de barriga para baixo e mantém a cabeça firme quando sentada.
6 meses: Passa brinquedo de uma mão para a outra. Alcança e segura objetos. Toca os pés. Pega comida na mão e come. Levanta os braços para ser carregada. Começa a sentar sem apoio. Eleva o tronco apoiada nas mãos.
9 meses: Puxa para ficar de pé. Senta-se sozinha e sem apoio. Engatinha. Fica de pé com apoio.
1-2 anos: Rabisca papel. Segura giz. Pega pequenos objetos e os coloca num recipiente. Empilha blocos. Folheia um livro. Segura colher e tenta comer. Aprende a andar. Sobe escadas segurando o corrimão. Arremessa e chuta a bola, mas sem exatidão.
2-3 anos: Faz torres com vários blocos. Recorta papel com tesoura. Faz traços. Começa a traçar o nome. Pula com dois pés. Galopa. Equilibra em um pé por alguns segundos. Pedala triciclo. Arremessa em alvo.
3-6 anos: Copia letras. Escreve o nome. Veste-se e se despe. Pula sobre um pé só. Arremessa e chuta com exatidão. Anda de bicicleta.
Disciplinaridade
Disciplinaridade
Uma disciplina / seu assunto / isolada / sua metodologia / diferentes momentos / áreas do conhecimento diferentes. (português ou matemática)
Multidisciplinaridade 
Várias disciplinas / mesmo assunto / isolada / sua metodologia / diferentes momentos / áreas do conhecimento diferentes. (tabela periódica em química e em biologia)
Pluridisciplinaridade 
Várias disciplinas/ mesmo assunto / isolada / sua metodologia / mesmo momento / áreas do conhecimento diferentes. (multiplicação e divisão – matemática – em física)
Interdisciplinaridade 
Várias disciplinas / mesmo assunto / isolada / mesma metodologia / mesmo momento / área do conhecimento diferentes. (aula de campo – biologia: vegetação/geografia: solo/ história-origem)
Transdisciplinaridade
Várias disciplinas / mesmo assunto / mesma metodologia / mesmo momento / na mesma área do conhecimento. (ENEM – questão de exatas: física, matemática, história, português, química)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOProjeto Político Pedagógico
Introdução 
O que é?
· É um plano de ensino, onde é planejado propostas educacionais;
· É elaborado pela gestão ou/e coordenação da escola, ou seja, organizado pela instituição;
· É um planejamento maior/geral da escola;
· É como um relatório de tudo o que acontece na escola;
· Serve para organizar os procedimentos e deveres da intuição;
· É foco do PPP é são os objetivos (metas) da escola, para com os alunos e comunidade em que a escola está inserida;
· O PPP mostra que a função da escola é cuidar, educar, proteger e articular a família e o ambiente escolar;
· É onde tem todas as informações, sobre aspectos:
· físico (espaço estrutural);
· cultural e social do contexto em que a escola está inserida;
· institucional (funcionamento e profissionais).
Projeto: é relativo a planejamento, ou seja, um plano que é programado pra realizar em um futuro.
Política: vem do grego e significa pólis. Na Antiga Grécia, as pólis eram cidades estados agrupadas. O termo política surgiu no sentido de organizar essas pequenas cidades estados. Por isso, o termo política também recebe uma conotação organizacional em detrimento de um sentido mais demagógico.
Pedagogia: é a ciência que estuda a educação.
É nesse sentido organizacional que a escola elabora um PPP. 
Parâmetros legais 
· A LDB no Artigo 14, estabelece a participação dos pais ou responsáveis no PPP a fim de fortalecer a interação e escola, por isso a escola deve: incluir, reuniões e pais e mestre; fazer confraternizações que envolvem a família e dar abertura para que eles possam opinar.
· É um documento criado pela Constituição Federal de 1988 no Artigo 206 e estabelecido pela LDB L. n° 9.394/1996.
· O PPP é uma obrigação legal prescrita no e Artigo 12 da LDB e Inciso I: “elaborar e executar sua proposta pedagógica”
· As bases legais da educação como as DCNs. N° 004/99 e o conselho Escolar apresentam elementos indispensáveis para a elaboração de um PPP.
Atualização 
O PPP deve ser atualizado a cada dois anos, porém, passa por uma revisão a cada ano para atualizar novas demandas que vão surgindo além de aferir se foi possível atingir os objetivos. É nessa revisão que é possível identificar os avanços e ou regressos.
Plagiar um PPP fere a lealdade de um PPP legitimo e fora da realidade
Características de um ppp 
Comunidade e comunidade escolar 
A comunidade escolar – é aquela formada pelos alunos e profissionais da escola, onde todos operam em união como uma família ou comunidade 
Comunidade em que a escola está inserida – é aquela formada pelos alunos e pelos agentes externos que residem ao redor da escola, caracterizam o nicho social do aluno, como: condições econômicas, aspectos culturais e sociais, contexto histórico da população. Esses aspectos são o que formam a identidade da escola. É essa relação entre escola e sociedade (moradores do bairro) que garante a construção de uma educaçãocom cidadania.
Uma escola não é formada apenas por carteiras, prédios e livros, mas por alunos, que trazem com sigo uma bagagem que influencia o processo de aprendizagem, que é o objetivo da educação, e para que o aluno chegue a aprendizagem, muitos processos externos precisam ser levado em consideração, como a sua vida emocional, sensorial e sobre tudo social, pois é o meio social que determinará o modo de vida desse aluno. 
O que encontramos em um PPP
No PPP são registradas metas, e objetivos que garantem a qualidade de ensino.
Os objetivos do PPP que são elaborados pela própria escola.se tornam-se uma obrigação da escola. 
É registrado objetivos para com os alunos e comunidade.
Consta o que a escola promete desenvolver e trabalhar 
Como é Estruturado um PPP
A Secretaria de Estado da Educação em união com a CADEP e o Núcleo Regional da Educação elaboraram um documento em 2005 com o parecer dos projetos escolares que devem contemplar os seguintes itens:
Localização administrativa
· História do bairro 
· Descrição do bairro 
· História da cidade 
· Endereço da instituição 
· História da instituição 
Infra estrutura física da escola – espaço 
· Organização do espaço físico e estrutural da escola 
· Números de salas 
· Ambientes e áreas da escola 
· Detalhamento e descrição dos espaços físicos 
Organização da escola – número de alunos, turmas, funcionamento, horários, histórico etc.
· Funcionamento geral da escola 
· Horários de funcionamento
· Merendas 
· Quadro de profissionais com suas respectivas funções 
· Quantidade de funcionários 
· Formação dos funcionários 
· Quantitativo de aluno, idade, sexo, cor, níveis de escolaridade 
· Número de matrícula, se está diminuindo ou aumentando 
Organização pedagógica – currículo, otimização do tempo, avaliação, metodologia etc. 
· A forma como os alunos são tratados 
· Materiais didáticos 
· Atividades do dia a dia 
· Número de alunos reprovados e em progressão 
· Tipo de avaliação e metodologia usadas 
· Data e período de bimestres ou semestres 
· Exames que são feitos ao longo do ano como ENEM ou Provinha Brasil 
· Currículo – que define o que o aluno vai aprender.
Articulação da família e escola (são características que compõe a escola)
· Descrição dos moradores 
· Informações social e econômica da comunidade escolar
· Quantitativo de pais e/ou responsáveis, idade, sexo, cor, níveis de escolaridade 
· Condição econômicas e sociais dos pais, em sua maioria 
Instâncias colegiadas – grêmios estudantis (atividades pedagogias e eventos da escola também devem ser adicionados ao PPP)
· Parcerias da instituição como ongs e associações
· Informações sobre o conselho escolar e associação de pais e mestres (APM)
· Semana Pedagógicas 
· Reuniões
· Recepção de volta as aulas – professores ou alunos 
· Passeios 
· Aulas de campo
· Escola e materiais de livros didáticos 
· Festas comemorativas 
· Oficinas e programas educacionais
· Grêmios estudantis 
Pode ser acrescentado ao PPP:
Proposta Curricular – estabelece os conteúdos e a forma de avaliação
Regimento escolar – estabelece os procedimentos legais da instituição
Bases legais que norteiam o PPP 
PPP real e o PPP formal
Plagiar um PPP fere a legitimidade de um PPP original e foge da realidade se comprometendo a identidade cultural da escola. 
O PPP deve ser flexível, podendo se alterado de acordo com o que vai ocorrendo na realidade. O importante é ser coerente com a realidade pois existe:
PPP real: o que acontece na escola 
PPP formal: o que está no papel 
Antes de Elaborar um PPP é fundamental:
· Conhecer a equipe que vai trabalhar na elaboração do projeto.
· Refletir sobre o que é um PPP
· Trocar opiniões com a equipe 
· Conhecer a comunidade, fazer pesquisas para conhecer o contexto social e econômico da localidade onde a escola está inserida.
· Identificar os problemas e progressos (vantagens e desvantagens) da instituição 
· Pontuar os desafios 
· Definir o que deve ser feito para melhorar e solucionar os problemas 
· Definir coletivamente a identidade da escola
· Definir as metas e como são alcançadas 
· Definir o conteúdo do trabalho levando em conta as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs)
· Integrar ações desenvolvidas na escola com a comunidade 
· Trazer a comunidade para dentro da escola para propor soluções em conjunto
· Criar parâmetros para a avaliação
Instancias 
Colegiadas 
O que são?
As Instâncias Colegiadas são organizações compostas por representantes da comunidade que tem o objetivo de auxiliar a Gestão Escolar, solucionando problemas e propondo reajustes para melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem. São organizações importantes para a participação da comunidade para uma educação democrática. Exemplos:
Conselho Escolar
Conceito
O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões da escola. É formado pela representação de todos que compõem a comunidade escolar (alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, etc.).
É o conselho escolar que coordena a gestão. Consulta, avalia, fiscaliza e toma decisões administrativas e pedagógicas. 
Cada Conselho Escolar é respaldado por seu próprio Estatuto. É a instancia que normatiza as outras instancias colegiadas. 
Funções 
Deliberativas – tomadas de Decisões 
Conclusivas – tirar dúvidas e propor soluções 
Avaliativa – acompanhar, supervisionar e fiscalizar 
Objetivos 
· Acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola;
· Delegar as normas internas do funcionamento da escola;
· Participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico;
· Elaborar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo;
· Mobilizar a comunidade local para a participar das atividades escolares como prevê a lei
Amparo Legal 
A proposta chegou ao Brasil em 1980, com o Fórum de Educação e Congresso Mineiro. Mas só se tornou efetiva em 1983. O atual Estatuto do Conselho Escolar está estabelecido no Art. 42.
.
APMF 
PMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um órgão que representa os pais e profissionais da escola, que não tem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.
É através desse órgão que se tem ligação constante entre pais, professores (comunidade e escola) que busca soluções de problemas na escola, além de dar suporte à direção e à equipe, visando o bem-estar e formação integral dos alunos. Toda e qualquer decisão tomada em reunião por esse colegiado deverá ser discutida e amplamente debatida.
Para que a APMF possa receber recursos financeiros de órgãos municipais, estaduais, federais e até internacionais é necessário que ela apresente os seguintes documentos:
· Estatuto registrado em cartório de títulos e documentos – Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
· Ata da Eleição da Diretoria Atual, registrado em Cartório.
· Cartão de Inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ.
· Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado.
· Lei de Utilidade Pública.
· Certidão Negativa de Débito do INSS.
· Declaração de Imposto de Renda
· DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Financeiros
Amparo Legal 
Está Amparada com o seu Estatuto no Art. 3 que determina como objetivo da APMF: discutir, colaborar e decidir sobre o educando.
Grêmio Estudantil 
O grêmio estudantil é a instância onde os estudantes se organizam em um movimento estudantil e de forma democrática. Esse trabalho consiste em se apropriem, a partir de situações reais da comunidade escolar defendendo dos interesses e das necessidades dos alunos.
É importante que os alunos, compreendam a importância da sua participação no processo de democratização da educação, participando da vida política e social da escola. 
Os estudantes promovem atividades:
Culturais – concurso de literatura, exposição de desenhos, pinturas e esculturas, eventos musicais, saraus, peças teatrais, danças, gincanas, passeios etc.
Sociais – mesa redonda, palestras sobre desigualdade, reunião sobre o meio ambiente, etc. 
Esporte – campeonato de futebol, de xadrez etc.
Comunicação – rádio, jornal etc.
Amparo Legal
O Gemeio Estudantilestá estabelecido pela Lei Federal n° 7.390 de 4 de novembro de 1985, no Art. I. Foi Ratificada pela Lei Estadual n° 11057 de 17 de janeiro de 1995, Art. 4.
 
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão que serve para elaborar e revisar assuntos didático-pedagógicos, para o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.
É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir as práticas educacionais de ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe pode ser organizado em três momentos:
· Pré-conselho: momento em que a equipe pedagógica levanta dados sobre o ensino para análise comparativa do desempenho dos estudantes. É diagnóstico. Serve para aferir o progresso ou regresso da aprendizagem na escola.
· Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se posicionam definem procedimentos para melhorar a aprendizagem.
· Pós-conselho: momento efetivação das propostas no Conselho de Classe. É executar na prática.
OBS.: As tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios qualitativos como: 
· os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, 
· o trabalho realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, 
· a metodologia de trabalho utilizada pelo professor,
· o desempenho do aluno em todas as disciplinas, 
· o acompanhamento do aluno no ano seguinte, 
· as situações de inclusão, 
· as questões estruturais de recursos, 
· os instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes.
Papel da equipe pedagógica 
Cabe à equipe pedagógica a organização, articulação e acompanhamento de todo o processo do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões que deverão favorecer o desenvolvimento das práticas pedagógicas.
Diretor: organiza, lidera, articula os tramites legais vigentes na legislação. 
Professor: coordena e media o processo para fins de ensino e aprendizagem e conhecimento, analisando o rendimento do aluno. 
Aluno: participa do diálogo representado pela sua turma.
Currículo
O que é currículo
É o conjunto de saberes, conteúdos e assuntos construídos para ser aplicado.
É a forma como o conteúdo é organizado e articulado a metodologia de ensino.
É a organização do trabalho pedagógico que representa um planejamento que define os procedimentos que serão desenvolvidos na aula. Esse planejamento envolve:
· Atividades 
· Recursos didáticos 
· Instrumentos
· Assuntos 
· Conteúdos 
Função do currículo escolar: determinar o assunto e conteúdo que será ministrado na escola.
Conteúdo e Assunto.
Assunto
É o tema, é algo mais amplo. É a definição daquilo que será abordado na aula; algo bastante específico dentro de uma disciplina, e que será desdobrado detalhadamente em conteúdo.
Ex.: vozes verbais
Conteúdo
É o conjunto conhecimentos e habilidades e atitudes que o professor deve ter para ensinar. Envolve a abordagem de conceitos, fatos e princípios. 
É um item do plano de aula que está diretamente relacionado ao objetivo, pois é través da exposição e da exploração dos conteúdos, que o professor conduz o aprendizado dos alunos de forma a atingir os objetivos que predefiniu em seu planejamento de aula.
São os tópicos detalhados do tema/assunto.
Ex. Conceito de voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.
Título e Tema
tema – é o assunto a ser a bordado 
Ex.: Vozes verbais 
título – é o nome que eu dou a todo o contexto do trabalho, a um texto etc. 
Ex.: A representação do verbo na oração 
ZABALA, 1998 (A Prática Educativa) Existe vários tipos de conteúdo como: 
Conteúdos Factuais: são os conhecimentos “de fatos, acontecimentos, de situações, de dados e fenômenos concretos” (ZABALA, 1998, p.41). Como a data do descobrimento de um país, nomes de lugares, de pessoas ou objetos, localização, a altura de um monumento, um acontecimento em determinado momento, etc. É um conhecimento concreto. A sua a aprendizagem envolve a memorização e a repetição mecânica.
 Zabala (1998) nos alerta que esse conhecimento não deve ser menosprezado, pois é indispensável para compreensão da maior parte das informações e das situações que nos deparamos na vida particular ou profissional. 
Conteúdos Procedimentais: são os conhecimentos que envolvem “as regras, as técnicas, os métodos, as destrezas ou habilidades, as estratégias” e “os procedimentos” (ZABALA, 1998, p. 44). São várias ações, que realizam um determinado objetivo como ler, analisar, calcular, qualificar, traduzir, saltar, inferir, etc. Todos esses procedimentos têm um objetivo. Eles devem ser REALIZADOS! Isto é, são ações que devem ser praticadas. realizar; exercitar; refletir; aplicar etc. 
Conteúdos Atitudinais: abarcam diversos conteúdos, agrupados em valores, atitudes e normas. Os valores são entendidos como “os princípios ou as ideias éticas que permitem as pessoas emitir um juízo sobre as condutas e seu sentido” (ZABALA, 1998, p. 46), como: a solidariedade, a responsabilidade, e a liberdade. As atitudes são a forma de atuar “são a forma como cada pessoa realiza sua conduta de acordo com valores determinados” (ZABALA, 1998, p. 46), como: cooperar com o grupo, ajudar os colegas e respeitar o meio ambiente. As normas são os padrões e regras de comportamento para vida ideal em sociedade, assim, “as normas constituem a forma pactuada de realizar certos valores compartilhados por uma coletividade e indicam o que pode se fazer e o que não pode se fazer nesse grupo” (ZABALA, 1998, p. 46) como: respeitar as regras de trânsito, zelar pela integridade etc. 
Conteúdos conceituais: são conhecimentos teóricos, de cunho: científicos, intelectuais, filosóficos, calculistas e outros. É o que nos revela a verdadeira base da descoberta do saber, estimulando a curiosidade de aprender. Através dele é que ser humano desenvolve sua compreensão do mundo que o rodeia. Aqui o aluno aprende a discernir o real do abstrato; ou ilusório, gerando novas dúvidas e descobertas com múltiplos conhecimentos. São a base do aprender a conhecer, com as experiências.
 
História do Currículo 
O termo currículo, surgiu em 1940, no Inglaterra, as foi em 1945 que o conceito começou a se propagar pelo mundo. 
Até década de 60, o currículo não tinha um viés social. Hoje, característica indispensável. O currículo voltado pela sociedade começou na Grã-Bretanha, como conquista depois de embates políticos e lutas ideológicas. Foi a partir de 1960 que discursões culturais e sociais foram introduzidos no currículo escolar.
 Em 1985, o currículo entrou no ensino fundamental. 
Em 1996 o MEC encaminha ao CNE (Conselho nacional de Educação) os PCNs (Parâmetros Curriculares da Nacionais). O Governo Federal cria essas diretrizes com os objetivos de orientar os educadores e normatizar e padronizar as disciplinas.
Esses parâmetros englobam todas as redes de ensino (pública ou privada).
Outras propostas curriculares são:
Propostas curriculares Nacionais e Municipais 
Propostas curriculares institucional e escolar 
Tipos de Currículo 
As PCNs, não são obrigatórias, e se forem utilizados devem ser adaptados à realidade do contexto da instituição de ensino. Existe vários tipos de currículos para atender a cada realidade e contexto diferentes, ou seja, há um modelo currículo para cada perfil de instituição, o que não existe é um modelo pronto, e engessado, ele deve ser flexível para atender as várias variedades regionais do país.
Currículo formal ou escrito 
É currículo proposto pelo governo, com diretrizes que determinam o ensino.
Educação conteudista – se limita ao conhecimento transmitido pelo do conteúdo das disciplinas 
Currículo interdisciplinar
É voltado para solucionar os problemas da realidade do aluno. Tem um papel social e econômico. 
Se preocupa com a compreensão e solução do problema.
Currículo integrado
Integra, compreende todas as áreas da aluno. Envolve:
Teoria e prática, trabalho com a comunidade, diferentes situações, relação entre professor e educando e contexto cultural. 
Currículo oculto 
É o que é aprendido fora do ambiente escolar, ou seja, no ambiente social, com a cultura, religião, costumes e etc. vai alémdos muros da escola.
Teorias Curriculares 
Cada um desses currículos é guiado por uma teoria 
Teorias tradicionais - Voltada para a repara do mercado de trabalho – educação de memorização robotizada 
Teoria Crítica - Voltada para a relação entre poder e saber – não é neutro 
Teoria pós-crítica - Voltada para a valorização da cultura do mundo contemporâneo 
 
 Papel do em cada Currículo 
OBS.: a elaboração do currículo escolar é de responsabilidade da gestão e coordenação, em participação dos professores. O professor só contribui, quem o faz é a equipe. 
Técnico: o currículo limita a atividade do professor, pois ele não determina dos objetivos de aprendizagem. Vem imposto, o professor só vai cumprir. 
Cultural: o professor é o intérprete das diretrizes que são inseridas em sala de aula, é quem norteia e gere o ensino.
Social político: o professor assume o papel de poder, é o detentor
Objetivo 
Nortear os conhecimentos serão trabalhados e desenvolvidos pelo corpo docente. 
Segundo Tirigi (1999) abrange: 
Instituições, tecnologias, trabalho, artes, saúde, sociedade. 
O currículo deve responder as questões: qual conhecimento deve ser abordado na escola? Qual conhecimento deve ser importante? 
Segundo Tyler (1949) o currículo deve responder as perguntas: quais os objetivos que a escola pretende atingir? Como organizar os métodos de ensinos? Como os conhecimentos devem ser aprendidos? Como avaliar as aprendizagens? 
O currículo em consonância com o sistema educacional exige: 
Participação do sistema 
Definição de um tipo e teoria de currículo 
Um modelo de organização e de planejamento 
Escolha dos conteúdos 
Escolha do material didático 
Determinação dos objetivos a serem alcançados 
Gestão
Gestão
Gestão
O termo Gestão vem do latim e significa “chamar para si” ou “trazer para si”. Porém, o conceito significa: planejar ou dirigir a fim de chegar a um objetivo. Conceito de Gestão
Gerir e administrar não são sinônimos.
Gerir – está ligado a tomadas de decisões e soluções de problemas. 
Administrar – está ligado a burocracias.
Ambos os papeis se completam.
Educação formal dos indígenas - Antes da administração dos portugueses, já havia uma metodologia de ensino administrativo, empregado pelos indígenas, era a Educação Informal, que durou até a companhia de Jesus.História da
Gestão Democrática
Educação jesuítica - Em 1549, chegava ao Brasil, uma educação sem nenhuma democracia, totalmente imposta pelo clero. Com o tempo a Compainha deixava de se dedicar a penas ao catecismo e se dedicava ao ensino. 
Era baseada no Ratio Studiorium, era um plano educacional das jesuitas, era um documento publicado em 1599 qual serviu para organizar o ensino. A coroa comprometia a pagar ao clero 20% da arrecadação de impostos, além da doação de Terras. A produção agrícola dos grandes territórios dos jesuítas era bastante lucrativa. Isso tudo associado a grande influencia dos padres gerava intimidação a corte que temia a hegemonia da igreja. Essa ameaça fez com que o Marques de pombal expulsasse os jesuítas da colônia. 
 Depois dos Jesuitas – com a expulsão dos jesuitas, a metodologia deixou de ser religiosa para a tender a vontade do estado. Os professores que os substituíram eram maus pagos, leigos e sem nenhuma formação profissional. Com a Família Real, em 1807-1808, foram fundadas universidades, como a Academia Real da Marianha. O ensino era estruturado em três áreas, primaria, secundária e superior, sendo o primário e secundário controlados pelo diretor geral, já o superior era de reponsabilidades dos professores que recebiam ordens diretas do governo. (os estudantes de várias faixas etárias eram reunidos na mesma turma). Eram aulas régias.
Independência do Brasil – Em 1847, foi o Regulamento Liceus de São Paulo pela Lei n° 29 de 16 de março, ode o governo nomeia o diretor como responsável por todas as atividades, como organização dos horários, controle de frequência, aprovação, reprovação etc. Em 1875 foi criado o alvará régio. Era o documento que organizava a educação no Brasil. O cargo de Diretor Geral possuía muitos poderes, além de determinar qual educação seria pública ou privada. Já que a educação publica e particular gerava desigualdade. 
Período Republicano – mesmo com a proclamação da República em 1889, o sistema de ensino continuou sendo o mesmo. Até que, em 1890, foi decretada a Reforma Nacional de São Paulo para a indicação a cargos de diretores. O responsável pela escola, eleito ao cargo de diretor, deveria ser um professor, pois as funções exigem demandas não só administrativas, mas também, pedagógicas. Por meio do Decreto Estadual n°248 de 26 de outubro de 1894, o Grupo Escolar, compreendendo o ensino com séries, sob uma única direção administrativa comandada pelo Estado.
Era Vargas – a partir de 1930, começou a necessidade de uma mão de obra especializada, para atender as novas profissões que surgiram com a Revolução Industrial. Passou a ser integrada no Brasil, uma educação pautada na tendencia tecnicista para a classe mais alta, enquanto a educação de cunho erudito e intelectual, era destinado apenas a elite. Em 1961 foi escrita a primeira LDB, que só foi ser publicada em 1962 que fundamentavas as primeiras leis a favor da de uma educação mais democrática e com mais qualidade. 
Ditadura – a partir de 1964, os educadores passaram a ser presos, castigados e perseguidos pelo governo devido a opressão que tirava a liberdade do ensino. Essa luta resultou num plano de reconstrução, conhecido como Manifesto dos Pioneiros. 
Pós Ditadura – em 1970-1980 a sociedade começou a se mobilizar com lutas e manifestações. O pensamento crítico se propagava na sociedade. E as reformas sociais influenciaram as reformas resultando na LDB de 1996 de 20 de dezembro, e com a Constituição Federal de 1988 que garantia uma educação democrática, gratuita, de qualidade e equidade para todos.
Foi com o Inciso IV do Artigo 206 da Constituição Federal que foi estabelecida a Gestão Democrática, no Ensino Público, em forma de Lei. A LDB reforça, no Artigo 14 Inciso II, fazendo menção a participação do conselho de classe, Conselho Escolares, APME (Associação de Pais Mestres e Funcionários) e Grêmios Estudantis. É com a participação da sociedade que a Gestão é democrática.
 
Nesse contexto, a Educação é um instrumento que mediador entre o indivíduo e a sociedade, pois a escola prepara o homem para viver em sociedade, já que, é na escola onde começa as primeiras interações sociais. A pratica pedagógica não é neutra, pois todas as ações da escola envolvem tomadas de decisão.Gestão 
E Sociedade
Princípios fundamentais:
· Liderança
· Organização 
· Execução
· Controle 
Gestão de Recursos Humanos – envolve a relação entre a comunidade e a escola
Gestão Administrativa – envolve a estrutura física da instituição Três áreas 
da Gestão 
Gestão Pedagógica – envolve os objetivos de ensino e aprendizagem.
	Etapas
	Normas dos Princípios
	Elementos da organização
	Planejamento
	Formação dos objetivos
	Pessoas e tecnologias
	
	Organizar os planos
	
	
	Usar métodos qualitativos e quantitativos
	
	
	Prever mudanças
	
	
	Ser responsável
	
	Liderança 
	Criar desafios e um ambiente agradável
	Estrutura 
	
	Estimular e interagir com os funcionários 
	
	
	Ajudar no desempenho da equipe 
	
	Organização 
	criar uma equipe eficiente 
	Estrutura, tecnologia e tarefas
	
	Atribuir recompensas para o progresso 
	
	
	Maximizar a produção 
	
	Avaliação 
	Exercer autoridade 
	Estrutura e tecnologia 
	
	Avaliar pontos estratégicos 
	
	
	Ter uma rápida resposta
	
	
	Delimitar as reponsabilidades 
	
	
	Comparar o desempenho com autos padrões 
	
Gestor / Diretor 
São funções relativas à liderança. O diretor ou gestor é a pessoa:
· Que controla o sistema de organização da intuição 
· É o responsável pela organização e planejamento. 
· É o representante legal pela instituição e quem reponde ao nome dela.
Ele deve:
· Acreditar no potencial da equipe, incentivar o espírito de competitividade, propor desafios.
· Mostrarpara a equipe onde ele quer chegar, para que todos galguem em direção a mesma em direção do mesmo objetivo.
· Está presente na escola com frequência
· Está em contato direto com os pais, alunos e membros da comunidade
· Atingir os objetivos que ele mesmo deve propor
· Garantir a qualidade de ensino que é refletido no quantitativo
· Ser flexível e saber lidar com diferentes tipos de situações 
	O líder 
	O chefe 
	Aconselha 
	Determina 
	Inspira 
	Impõe 
	Diz “nós” vencemos 
	Diz “eu” venci 
	Diz “eu” errei 
	Diz “vocês” erraram 
	Foca nas pessoas e no bem estar da equipe 
	Foca nas obrigações exigidas 
	Contempla o futuro 
	Contempla o passado 
	Se compromete com os valores e a ética 
	Se compromete com os resultados 
 
 Constituição da Gestão Democrática 
Democracia – significa “governo do povo”Gestão Democrática
De acordo como Maximiano, toda liderança tem um objetivo, um fim, um propósito. A pergunta é: Qual tipo de gestão se pretende formar?
Segundo Coutinho, democracia é o regime que garante a igualdade.
A gestão pode ser: individualista, autoritária ou democrática, ou seja, movida pelo diálogo, e com autonomia.
Art. 14 da LDB 
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhosescolares ou equivalentes.
Art. 56 da LDB 
“instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes.”
Autonomia 
Art. 15. Da LDB 
“Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.”
A autonomia possui quatro definições:
Autonomia administrativa – elaboração de metas e planos envolvendo a relação entre escola e comunidade.
Autonomia jurídica – elaboração de normas e regimentos legais para a escola 
Autonomia financeira – responsável pela administração financeira
Autonomia pedagógica – responsável pelo processo de ensino e aprendizagem
Responsabilidades 
Setor administrativo
Secretaria 
Zeladoria – limpeza, vigilância 
Cozinha 
Multimeios – laboratórios, bibliotecas
Setor escolar 
Gestão – Direção e tesouraria 
Coordenação – supervisão 
Professores e auxiliares 
Pais – aluno – comunidade
Setor pedagógico 
Conselho de classe, 
APMF, 
grêmios 
outras instâncias 
Regimento Escolar 
O Regimento Escolar é legalmente definido como o conjunto de normas e funcionamentos. É a lei maior da escola. 
O Regimento Escolar é um documento essencial para a organização, nele consta características de uma instituição, como:
· Filosofia – ideologia, lema, princípios, bandeiras 
· Objetivos da instituição 
· Organização – pedagógica e administrativa 
Ao elaborar um regimento é necessário saber se estar de acordo coma as políticas que regulamentam as diretrizes da educação no país. que são A Lei de Diretrizes e Base; Conselho Nacional da Educação e o Conselho Estadual da Educação. 
O Regimento Precisa:
· Ser de caráter democrático 
· Ser flexível 
· Está sempre atualizado
O termo Regimento vem do latim e significa “a conduta de um governo” ou “administração”. 
História da administração 
Os primeiros estudos sobre a administração surgiram junto com as industrias através de Taylor, foi ele que organizou as atividades de trabalho em uma estrutura sistematizada por:
· Tempo de trabalho
· Divisão de trabalho 
· Normas e regras de trabalho 
A administração determina quem deve fazer o que e com qual finalidade. Se esse modelo fosse empregado na educação, um planejaria, outro reuniria os materiais necessários, outro aplicaria a aula e outro avaliaria. Mas para que haja uma maior compreensão de todos os processos interligados, um só faz todos esses processos, cada um em sua área. 
Foi a partir de 1939, como o surgimento das Relações Humanas, que se deu um novo modelo de administração baseada no humanismo, ou seja, em aspectos mais sociais. Na década de 1950 esse modelo de administração influenciou as escolas. 
Em 1990, quando o capitalismo entra em crise, houve uma necessidade de implementar um modelo mais clássico de administração com o objetivo de expandir a produção. Gerando;
· Terceirização de serviços 
· Trabalho temporário
· Flexibilidade de produção
· Substituição de homem por maquinas 
· Trabalho em equipe 
· Gestão participativa 
Educação no Mundo
A educação das cidades gregas e latinas, o aluno era subordinado em função da coletividade.
Em Atenas na Grécia, o Estado filosófico buscava uma sociedade culta, logo, com uma educação mais teórica, formava-se homens sensíveis e éticos.
Em Roma, o Estado priorizava a sociedade civil. A educação era voltada para a preparação do serviço militar, os afastando das teorias (artes e letras). 
Na Idade Média, O clero monopolizava o Estado, a educação era cristã.;
Na Renascença, tem um caráter literário e artístico; 
Existia um determinado modelo de educação para uma determinada sociedade. O sistema educacional de cada um desse tempo determinava a sociedade, com o objetivo de chegar a uma sociedade ideal, idealizada segundo convém os interesses de um Estado. A educação é um instrumento para moldar o indivíduo objetivando chegar a uma sociedade ideal. É por isso que a educação para Emile Durkheim significa a ação exercida sobre os indivíduos.
Cada cultura, apresenta um tipo de educação que foi imposta por um sistema de poder ou foi criado livremente entre a sociedade. (Brandão, 1984).
Toda a vida, pensava-se que a sociedade muda por meio da Educação. (Libâneo, 1998:153) diz justamente ao contrário. “muda a sociedade e somente mais tarde muda a educação”, “A educação é um processo interno, não externo; ela parte do indivíduo, para o meio.”. Educação vai se consolidando de acordo com o desenvolvimento sociedade.
Educação formal – Educação não Formal 
Durante muito tempo, a educação era pautada no aperfeiçoamento e aprimoramento das habilidades necessárias para a sobrevivência, era um ensino baseado na pesca, na caça e na colheita. Hoje existe uma variedade de métodos que ensinam o conhecimento formal, e aperfeiçoam essas habilidades. O principal objetivo dessa educação era preparar o homem para enfrentar as circunstancias do dia-a-dia.
Contexto 
O aluno da cidade não é o mesmo aluno do campo, a vida do burguês não é como a vida do operário.
No Mundo 	
Em Atenas na Grécia, o Estado filosófico buscava uma sociedade culta, logo, com uma educação mais teórica, formava-se homens sensíveis e éticos.
Em Roma, o Estado priorizava a sociedade civil. A educação era voltada para a preparação do serviço militar, os afastando das teorias (artes e letras). 
Na Idade Média, O clero monopolizava o Estado, a educação era cristã.;
Na Renascença, tem um caráter literário e artístico; 
Existia um determinado modelo de educação para uma determinada sociedade. O sistema educacional de cada um desse tempo determinava a sociedade, com o objetivo de chegar a uma sociedade ideal, idealizada segundo convém os interesses de um Estado. A educação é um instrumento para moldar o indivíduo objetivando chegar a uma sociedade ideal. É por isso que a educação para Emile Durkheim significa a ação exercida sobre os indivíduos.
Cada cultura, apresenta um tipo de educação que foi imposta por um sistema de poder ou foi criado livremente entre a sociedade. (Brandão, 1984).
Toda a vida, pensava-se que a sociedade muda por meio da Educação. (Libâneo,

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