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Aps - Direitos sociais coletivos e protetivos

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Gabriel Ribeiro Cajueiro de Oliveira – R.A. 6520714 
A (DES)NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO DA DISPENSA 
COLETIVA NO BRASIL: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DO 
VALOR SOCIAL DO TRABALHO E DA DIGNIDADE DA PESSOA 
HUMANA 
 
O objetivo do texto é tratar do tema da distribuição coletiva em larga escala 
trabalhadores, do ponto de vista da arbitrariedade dessas ações, e contraria os 
princípios e direitos trabalhistas contidos, e garantido pela Constituição Federal 
de 1988. 
O termo arbitrariedade refere-se ao fato de que a distribuição em massa não é 
regulamentada por lei, indicando a necessidade de negociação coletiva potência. 
Ainda, após a reforma trabalhista, o tema foi referenciado no art. 477- Artigo A 
da CLT: "As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-
se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de 
entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho para sua efetivação". 
Após a inserção desta seção, não há mais legislação sobre o assunto, ou seja, 
de acordo com o princípio da legalidade, o empregador não pode ser obrigado a 
realizar fazê-lo com autorização ou negociação coletiva. 
Portanto, é compreensível que a falta de negociação coletiva não impeça a 
eficácia Distribuição em massa. Portanto (ou não), deveria haver legislação 
distribua massa regularmente. 
Nesse sentido, no que diz respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana, 
lembrando os funcionários estão cada vez mais vulneráveis à imagem de seu 
empregador, isso o torna substituível. 
 
 
 
 Portanto, é necessário apresentar os causas e/ou motivos para a demissão em 
massa, capaz de demonstrar que a empresa/empregador está em risco. 
Portanto, fica claro que a negociação coletiva é essencial para que a isenção 
seja válida. 
 
 De acordo com o princípio da dignidade humana, orienta as normas trabalhistas 
são também a garantia das necessidades de vida de todos, assim como o valor 
social do trabalho, garante uma vida digna e faz parte da sociedade humana. 
Então isso é proteção social para os trabalhadores. 
 Afirmando com base nisso, e com total clareza, o Art. 170 da Constituição 
Federal: 
 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização 
do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim 
assegurar a todos existências dignas, conforme os 
ditames da justiça social, observados os seguintes 
princípios: 
 
 VIII - busca do pleno emprego; 
 
 Este artigo reafirma a primazia do valor social do trabalho, referindo-se à busca 
de emprego, que é a base da interpretação do direito do trabalho. 
 Portanto, vale a pena notar que, embora com princípios e considerados 
inadequados, os trabalhadores ainda são situação arriscada, pois podem ser 
demitidos a qualquer momento, pois não há regra contra demissões em massa. 
 Ressalta-se, no entanto, que a demissão coletiva pode gerar conflitos coletivos 
de trabalho, exigir aumentos salariais, greves e, assim, afetar as relações 
trabalhistas. 
 
 
 Assim, mesmo com as reformas trabalhistas de 2017, a legislação continua 
muitos consideram o tema aqui silencioso e obscuro debate. Portanto, diante 
dessa situação, pode faltar novas reformas ponto para proteger os funcionários 
de forma mais eficaz. 
Analisando o texto final em destaque, observa-se um enorme desafio diante das 
mudanças na conjuntura mundial, como o processo de globalização, os atuais 
problemas enfrentados pelo Direito do Trabalho devem se adequar, sempre 
visando combater o maior inimigo de todos: o desemprego.

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