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SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
 
 
 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA 
É necessário esclarecer que o suporte básico de vida (BLS), suporte avançado de vida (ACLS) e cuidados pós parada 
são rótulos utilizados para descrever habilidades e conhecimentos aplicados durante o tratamento de pacientes em 
PCR. 
Existem 3 fases distintas na PCR: 
• Fase elétrica: período inicial da PCR, nos primeiros 4 a 5 minutos, geralmente em fibrilação ventricular. 
Desfibrilação imediata e RCP de alta qualidade se fazem necessárias pra otimizar a sobrevivência desses 
pacientes 
• Fase hemodinâmica: período de 4 a 10 minutos após PCR. Essa fase representa a depleção dos substratos 
para um adequado metabolismo. Assim, a desfibrilação e a RCP de alta qualidade ainda não são medidas 
críticas nesses pacientes 
• Fase metabólica: período que sucede 10 minutos de PCR, e é representada por acidose e disfunção celular 
grave. O tratamento de pacientes nessa fase é primariamente baseado em cuidados pós-parada cardíaca. Se 
nessa fase não ocorrer o retorno da circulação espontânea, as chances de sobrevivência caem drasticamente 
e geralmente o paciente não sobrevive. 
DIAGNÓSTICO 
O estabelecimento diagnóstico da PCR em pacientes arresponsivos sem pulso central palpável deve ser realizado no 
suporte básico de vida. 
• Ritmos chocáveis: ambos são tratados da mesma maneira na PCR, que inclui RCP de alta qualidade, 
administração de vasopressores e antiarrítmicos, e a desfibrilação. 
o Fibrilação ventricular (FV) 
o Taquicardia ventricular sem pulso (TVsp) 
 
• Ritmos não chocáveis: 
o Atividade elétrica sem pulso (AESP): 
▪ Definição: ausência de pulso palpável na vigência de atividade elétrica cardíaca organizada. 
Esse ritmo pode ser a causa inicial da PCR ou pode ser decorrente da ressuscitação de uma 
PCR prolongada, especificamente após desfibrilação 
▪ Pode ser dividida em 2 grupos: 
• Pseudo-AESP: normalmente produz taquicardia com ondas P e QRS estreito e deve 
ser considerada como um retorno da circulação espontânea, e o manejo deve 
priorizar a expansão 
• volêmica e uso de vasopressores e inotrópicos. 
• A AESP verdadeira produz bradicardia com QRS largo e ausência de ondas P. Na 
maioria dos casos a progressão natural da pseudo-AESP para a AESP verdadeira ou 
dissociação eletromecânica. 
▪ Embora controverso, as condutas na AESP podem mudar dependendo do complexo QRS 
visualizado no monitor: 
• AESP com complexo QRS largo sugere causas metabólicas (por exemplo: 
hipercalemia; intoxicação por bloqueador de canal de sódio) e existe alguma 
evidência de que a administração empírica de cloreto de cálcio e de bicarbonato de 
sódio poderia ser benéfica 
• AESP com complexo QRS estreito sugere causas mecânicas e os estudos sugerem 
inicialmente expansão volêmica seguida de avaliação ultrassonográfica da 
possibilidade de tromboembolismo pulmonar (TEP), tamponamento cardíaco, 
pneumotórax hipertensivo e hipovolemia 
 
o Assistolia 
▪ Definição: completa ausência de atividade elétrica miocárdica. Em geral, reflete o estágio 
final de uma PCR não tratada ou refratária 
▪ O primeiro passo ao se deparar com um paciente com assistolia é confirmar a ausência de 
qualquer pulso, pois existe a possibilidade de existir um ritmo organizado ou uma FV fina. 
Assim, devemos iniciar o protocolo da linha reta, que consiste em: CAGADA 
• Checar cabos 
• Aumentar ganho 
• Mudar a derivação 
TRATAMENTO 
• Via aérea avançada 
o O estabelecimento de uma via aérea avançada não deve ser prioridade na fase inicial do 
atendimento de uma PCR. Existe apenas uma indicação absoluta para a intubação na PCR: ventilação 
ineficiente com bolsa-válvula-máscara, nesse caso, a intubação deve ser realizada sem a interrupção 
das compressões torácicas. Obs: uma alternativa são os mecanismo supra glóticos (máscara 
laríngea), pois minimizam as interrupções nas compressões por ser de fácil inserção. 
o Após o estabelecimento de uma via aérea avançada, as compressões torácicas devem ser realizadas 
initerruptamente, e as ventilações feitas por AMBU ligado a fonte de oxigênio (15L/min), a cada 6 
segundos. 
• Acesso venoso: acesso venoso periférico 
• Medicações: 
o Epinefrina (adrenalina): simpaticomimético 
▪ Ação: 
• Receptores alfa-adrenérgico: vasoconstrição da musculatura lisa vascular periférica, 
aumentando a perfusão coronária e cerebral 
• Receptores beta-adrenérgico: aumentam o trabalho cardíaco e, consequentemente 
a demanda por O2 
▪ Cada minuto de PCR sem a administração de vasopressores diminui em 4% a chance de 
retorno da circulação 
▪ Dose recomendada: 
• 1mg endovenoso a cada 3 a 5 minutos, sendo seguida por um flush de 20mL de 
solução salina 0,9% e elevação do membro por 20 segundos. Em ritmos chocáveis é 
utilizada após o segundo choque 
o Amiodarona 
▪ O uso desse antiarrítmico é reservado para os ritmos chocáveis (FV e TVsp) 
▪ Seu objetivo não é reverter farmacologicamente o ritmo, e sim ajudar na desfibriilação a 
restaurar um ritmo perfusional organizado 
▪ Deve ser usada nos ritmos chocáveis após o terceiro choque (ou seja, após o uso da 
adrenalina) 
▪ Dose: 
• Primeiro: 300mg endovenosa, em bolus 
• Na próxima vez que for utilizar tem que ser 150mg 
o Lidocaína: 
▪ Antiarritmico 
▪ Droga de segunda linha, deve ser utilizada na indisponibilidade de amiodarona 
▪ Dose: 1 a 1,5 mg/Kg na primeira dose. A segunda dose é de 0,5 a 0,75mg/Kg 
FINALIZAÇÃO DOS ESFORÇOS 
• PCR extra-hospitalar: variáveis que predizem a mortalidade em ate 30 dias após o evento: 
o Não houve retorno da circulação espontânea (RCE) 
o Ritmo inicial não chocável 
o PCR não testemunhada 
o Deve considerar o número de choques entregues, acima de 10 choques a sobrevivência em 30 dias é 
menor que 5% 
• PCR intra-hospitalar: decisão multifatorial, e deve considerar: 
o Tempo total de PCR (com e sem RCP) 
o Idade e comorbidades 
o Ritmo e provável causa de parada 
o Valores/desejo prévio do paciente e da família 
o Hipotermia 
o Capnografia: incapacidade de se obter valores acima de 10mmHg após 20 min de RCP 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
• Gestante 
o Posicionamento: gestante em decúbito lateral esquerdo ou deslocamento lateral do útero para a 
esquerda, para aumentar o retorno venoso e assim aumentar o débito cardíaco e 
consequentemente a chance do retorno da circulação espontânea 
o Após 4 minutos de RCP em gestante com > 23 semanas, indica-se cesaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS PÓS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
CUIDADOS PÓS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
Eletrocardiograma Universal Obtenção o mais rápido possível 
Observar supres de ST ou BRE novo, que suscitam 
intervenções imediatas 
Gasometria Arterial com lactato Universal Coleta seriada de 6/6 horas 
Eletrólitos Universal Coleta seriada de 6/6 horas, enquanto houver 
necessidade de controle de temperatura ou período de 
reaquecimento 
Flutuações de potássio são frequentes, e a hipocalemia 
pode ser acompanhada de hipomagnesemia 
Troponina Universal Medida a cada 8 a 12 horas, nas primeiras 24 horas 
PCR, desfibrilação e compressões podem elevá-la 
discretamente (0 – 5 ng/mL), níveis maiores ou 
ascendentes sugerem SCA 
Hemograma Universal Auxilia no diagnóstico etiológico, sendo que uma 
anemia grave pode sugerir eventual hemorragia que 
contribuiu para a PCR 
Função renal, hepática e 
coagulograma 
Universal Rim e fígado são comumente afetados pela isquemia 
tecidual, e a detecção precoce auxilia no ajuste de 
doses e manejo das alterações metabólicas 
Coagulograma é necessário para avaliar risco de alguns 
procedimentos invasivos, que comumente são 
necessários 
Controle ativo da temperatura Para todos os 
pacientes não 
responsivos 
após PCR 
(coma) 
O controle ativo da temperatura (alvo entre 32 e 36ºC) 
é benéfico para minimizar a lesão cerebral e deve ser 
mantida por no mínimo 24-48 horas. 
Raio X de tórax Universal Confirmarposicionamento de cânula orotraqueal e 
CVC 
Avaliar condições pleuropulmonares e mediastinais 
(alargamento do mediastino → angio TC da aorta) 
Edema pulmonar ou evidência de aspiração são 
frequentes, e geralmente são consequência e não 
causa 
USG point of care Universal Exame útil na identificação de possíveis causas da PCR 
→ tamponamento, sinais indiretos de TEP, 
pneumotórax, hemorragias (eFAST) 
Avaliação da função cardíaca global 
Ecocardiograma Individualizado 
após POCUS 
Universal caso 
POCUS 
indisponível 
Dúvida diagnóstica quando a SCA ou alterações do ECG 
Hipocinesia global é esperada na síndrome pós PCR → 
alteração segmentar sugere SCA 
Exame toxicológico Individualizado Suspeita 
TC de crânio Individualizada História sugestiva de lesão neurológica aguda ou que 
permanece inconscientes após ressuscitação da 
circulação espontânea (RCE) 
Detecta precocemente edema cerebral ou hemorragia 
intracraniana pós PCR

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