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APURAÇÃO TELEJORNALISMO

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APURAÇÃO
O setor mais desvalorizado de uma redação de TV é, exatamente, um dos mais importantes para a produção da notícia: a apuração. Costuma ser — e não deveria — o lugar onde se recebem os salários mais baixos. Pela salinha dos apuradores chegam informações preciosas da rua, como:
• Registros de ocorrências policiais.
• Atendimentos do Corpo de Bombeiros.
• Queixas do consumidor.
• Denúncias dos telespectadores.
• Flagrantes enviados por meio de aplicativos.
Cabe ao apurador “passar a peneira” nessas informações, separando fatos que julgar corriqueiros de acontecimentos que, por sua relevância e seu interesse público, possam interessar à chefia de reportagem. Isso requer, claro, sensibilidade e experiência, pois um erro da apuração compromete todas as etapas seguintes da linha de montagem.
Apesar de sua importância na dinâmica das redações, a apuração (berçário da notícia) é delegada, essencialmente, a dois perfis bem paradoxais: os estagiários, que ainda cursam a faculdade, e os profissionais mais experientes que, por algum motivo, não se encaixaram no setor da produção — também conhecida como “pauta”. A pauta corresponde às orientações iniciais e gerais sobre uma reportagem, a começar pelo assunto e alguns enfoques possíveis. A pauta varia de meio para meio, conforme sua lógica de produção. No jornalismo impresso, por exemplo, a pauta pode nem ser escrita, mas apenas explicada verbalmente pelo editor. No telejornalismo, a pauta é usada também como sinônimo de produção.
Em suma, é a porta de entrada para os iniciantes e, muitas vezes, de saída para os colegas que não galgaram outros espaços dentro da emissora.
Os fatos de aparente interesse público levantados pelos apuradores são submetidos à chefia de reportagem, que abastece de notícias os diferentes telejornais da emissora — cada um deles com sua linha editorial (ou sua “pegada”, como se diz em TV).
No entanto, a informação que vem da rua normalmente carece de novas apurações, agendamentos de entrevistas, autorizações para gravação etc. Enfim, a transformação do fato em notícia exige o trabalho de outros colegas: os produtores ou pauteiros.
Atualmente, diferentes funções no departamento de jornalismo se confundem, dado o enxugamento dos quadros nas emissoras e também em outros veículos de comunicação. Sigamos o modelo clássico de divisão dos setores de uma redação, entendendo que o novo jornalista já nasce um profissional multitarefas, preparado para dialogar com múltiplas plataformas da web.

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