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Modelo de relatório de reportagem Jornal da Indústria - Programa 39 Repórter: Cássia Fernandes Imagens: Radamés Pereira Assunto: Matéria Qualificação de Mão de Obra Fita nº 9 Off : (tempo 15”) A empresa responsável pela construção desse condomínio de casas populares em Senador Canedo precisava de pedreiros. Eleandro e Valdivino precisavam de trabalho. Mas entre a empresa e os trabalhadores se erguia uma barreira: a falta de qualificação. Sonora Valdivino Fagundes Ferreira - – meio oficial pedreiro da Prumus Engenharia DI (4ª pergunta): Já aconteceu deu ficar desempregado DF: pra servente E (ou) DI: Chegava pra pedir DF: então vc não é pedreiro Sonora Eleandro dos Santos – meio oficial pedreiro da Prumus Engenharia DI: (última pergunta) Se você quer trabalhar de pedreiro tem que fazer um curso, já saber Sonora Elvis dos Santos – mestre de obras da Prumus Engenharia DI (1ª pergunta): Muito complicado DF: e ainda tá complicado Off: (tempo 8”) A solução foi a construtora preparar os próprios trabalhadores. Transformou canteiros de obras em salas de aula, e ajudantes em pedreiros. Sonora Elvis dos Santos – mestre de obras da Prumus Engenharia DI: ( 2 pergunta) a solução foi a gente qualificar o nosso próprio ajudante. DF: virar um pedreiro Obs: Sugeri esta fala do mestre de obras, porque ficou boa e eu não decupei a fala do proprietário da Prumus, mas se não couber pode tirá-la Sonora José Peixoto – sócio-proprietário da Prumus Engenharia Obs: Ele deve ter falado sobre o curso que formou pedreiros e agora o que está fazendo para formar carpinteiros. Sonora Eleandro dos Santos – meio oficial pedreiro da Prumus Engenharia DI: ( 3 ªpergunta )Eu comecei como servente DF: foi um degrau a mais DI ( em sequência) Uma experiência a mais DF: maravilhoso Off: (tempo 15”) Em alguns setores, como no do vestuário, a falta de mão de obra qualificada tem levado as indústrias a terceirizar a produção. As confecções, por exemplo, contratam pequenas facções para suprir a falta de trabalhadores. Mais da metade da produção é terceirizada. Sonora Orizomar Araújo Siqueira – Presidente do Conselho Temático de Relações do Trabalho da Fiegerc 4ª pergunta: Ele fala “Tem que terceirizar...” Mas explica também que a terceirização não resolve. Off: (tempo 6”) Se não fosse a falta de mão de obra qualificada, a indústria poderia produzir e contratar mais. Sonora Orizomar Araújo Siqueira – Presidente do Conselho Temático de Relações do Trabalho da Fieg 1ª pergunta: Ele fala que nós estamos vivendo um apagão de mão de obra qualificada Passagem ou off: (tempo 12”) A falta de qualificação é um problema tanto para a indústria quanto para os trabalhadores. Quem não tem qualificação não consegue emprego e acaba indo para o mercado informal. Obs: Gravamos duas opções de passagem. Na primeira há uma banca de frutas atrás, mas o rapaz já estava guardando as coisas. Há outra com outros ambulantes ao fundo. Veja qual ficou melhor. Sonora Reinaldo Fonseca- Assessor Econômico da Fieg Off/cartela: (tempo 35”) Outro fator que contribui para a informalidade são os baixos salários. A média salarial em Goiás é menor do que em estados como São Paulo e Paraná. Em 2008, por exemplo, um operário da construção civil ganhava 1432 em São Paulo, 927 no Paraná e 828 em Goiás. Obs: Deixei esses dados para cartela junto com o off impresso. Passagem ou off: (tempo 17”) Em busca de uma remuneração melhor, o trabalhador decide abrir seu próprio negócio, o que é bom para a economia. Mas permanece na informalidade, o que acaba gerando um outro problema: a concorrência desleal com as indústrias já formalizadas. Sonora Wanilson José da Silva – Sócio-proprietário da Módulo Móveis e Arquitetura Uma das últimas respostas. Se não me engano, ele reproduz a frase “é uma concorrência desleal” no final da entrevista. Sugiro iniciar com esse trecho e colar com o outro em que ele explica como é essa concorrência. Off/cartela: (tempo 20”) Em Goiás, há cerca de 730 indústrias de móveis formalizadas, mas elas sofrem com a concorrência de outras 2200 que atuam na informalidade. Um dos motivos para não legalizar o negócio é o custo e a demora para abrir uma empresa. Mas o que mais pesa são os tributos e as obrigações sociais. Sonora Reinaldo Fonseca- Assessor Econômico da Fieg Off: (tempo 12”) De 16 a 18% do faturamento desta fábrica de móveis vai para o pagamento de tributos e contribuições. Para não sofrer tanto com a pesada carga tributária, a empresa optou pelo Simples. Sonora Wanilson José da Silva – Sócio-proprietário Módulo Móveis e Arquitetura Confira esta matéria editada aqui: (2'18") http://www.youtube.com/watch?v=5Ii2cSDYHVw&feature=player_embedded
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