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projeto de intervenção final

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FHELLYPE SILVA ANDRADE 
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO UM INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL 
BRASÍLIA-DF 
2022 
FHELLYPE SILVA ANDRADE 
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO UM INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL 
Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda Graduação em Educação Física Bacharelado – Faculdade Única EAD, como requisito obrigatório para conclusão do curso.
BRASÍLIA-DF
2022 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação
1.2. Situação Problema
1.3. Local da Intervenção
1.4. Sujeitos Envolvidos na Intervenção
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
3. JUSTIFICATIVA
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 INTEGRAÇÃO X INCLUSÃO 
4.2 UMA ESCOLA PARA TODOS 
4.3 UM DESAFIO POSSÍVEL 
5. PERCURSO METODOLÓGICO
6. RECURSOS
7. AVALIAÇÃO
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
9. RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
ANEXOS
	
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA BACHARELADO
SEGUNDA GRADUAÇÃO
1.INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
 Recentemente, tornaram-se constante as discussões acerca da necessidade de aprimorar cada vez mais as relações sociais, uma vez que elas requerem a superação das atitudes discriminatórias frente às desigualdades e diferenças existentes entre as pessoas. 
Segundo Claude (2005, p. 37) a educação é um "direito de múltiplas raças. É, ao mesmo tempo, direito social, econômico e cultural." Direito social porque, no contexto da comunidade, promove o pleno desenvolvimento da personalidade humana. Direito econômico, pois favorece a autossuficiência econômica por melo do emprego ou do trabalho autônomo. E direito cultural, dado que a comunidade internacional orientou a educação no sentido de construir uma cultura universal de direitos humanos·. 
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Inclusão, o processo de Inclusão deve propiciar o direito de cada aluno constituir sua própria identidade, ao mesmo tempo em que deve saber reconhecer essa identidade, os direitos de igualdade e respeito às diferenças dos outros (BRASIL, 2008). 
Nesse contexto, percebemos a necessidade de alavancar a mudança deste paradigma que é realidade na maioria das instituições do ensino básico da rede nacional de educação, devemos compreender a busca da reconstrução da educação brasileira e dos processos que envolvem o contexto da educação nacional, visando diminuir os efeitos da exclusão e promovendo a Inclusão no processo educativo.
. 
1.2 O PROBLEMA
Quem tem filhos especiais, sabe que é um desafio encontrar escolas da rede regular de ensino capacitadas e habilitadas para receber alunos com necessidades especiais. 
É importante ressaltar que antes de se praticar a inclusão, necessariamente, se praticou a exclusão. Dessa forma, tão importante quanto praticarmos efetivamente a inclusão é deixarmos de praticarmos a exclusão. Ou nós temos uma escola que não está fisicamente adaptada para receber, por exemplo, uma cadeira de rodas, seja pela falta de rampas de acesso, seja pela falta de elevadores, seja pela falta de banheiros adaptados, necessariamente está se praticando exclusão. 
Para Silva (2000), a efetivação de ações que realmente propiciem maior reconhecimento e respeito a todas as pessoas, parece esbarrar na compreensão de conceitos, como: identidade, diversidade e diferença. Os conceitos de identidade e diferença são multas vezes considerados como sinônimos, por estabelecerem uma profunda Interdependência. A Identidade depende da diferença, assim como a diferenço depende da identidade. A reloco de dependência, e caracterizo por um processo de constante construção e representação permeadas social e culturalmente pelo fundamento da normalização. 
Portanto, deve-se que entender que estamos em mundo diverso, onde são encontradas pessoas com necessidades diversas, entre eles, pessoas com necessidades especiais, que precisam ter a necessidade de acessar a escola. 
Antes de discutir acerca de educação Inclusiva, ou seja, a educação dentro da sala de aula, é preciso garantir que o filho, ou filha, consiga chegar à escola.
1.3 LOCAL DE INTERVENÇÃO
O presente estudo será desenvolvido no âmbito da rede escolar brasileira, fazendo levantamento de informações acerca do contexto dessas unidades, de uma forma geral, no que se refere à educação inclusiva e social.
 
1.4 SUJEITOS ENVOLVIDOS NA INTERVENÇÃO 
Neste estudo, estão envolvidos a minha pessoa, na figura de pesquisador, as instituições de ensino básico nacional, bem como as pessoas que de alguma forma passam pelo contexto da exclusão, seja ela escolar e/ou social.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL 
Discutir o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades especiais e/ou sociais.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Compreender os fatores que levam à exclusão no foco social escolar;
· Analisar os processos educacionais voltados para o desenvolvimento de práticas escolares;
· Desenvolver práticas de ensino visando o foco na diversidade cultural e no combate aos impactos da desigualdade social.
3 JUSTIFICATIVA
Os alunos especiais têm direito, por lei, à uma educação plena e à matrícula em escolas regulares. Nessas escolas. o ensino destinado a estes alunos tidos como especiais, deve ser ministrado por professores regulares, que precisarão, em diversos momentos da sua prática pedagógica adaptar algumas atividades que sejam comuns a todos os estudantes e que fomentem o seu pleno desenvolvimento. 
Ainda segundo as leis vigentes no país que tratam desse tema, é dever do Estado oferecer apoio aos estudantes especiais, através de assistência técnica e financeira. Dependendo das características desse aluno, o governo deverá arcar com os custos de um acompanhamento de um especialista para verificar o desempenho escolar deste aluno.
Para quem faz parte do padrão social vigente, ações cotidianas como caminhar pelas ruas e ir para a escola são bastante naturais. Mas para algumas pessoas como as que possuem algum tipo de deficiência física ou mental, o ato de atravessar uma rua pode ser um desafio. Para tornar a vida social adequada a todos e não apenas a uma parte dela, é preciso realizar trabalhos contínuos de inclusão social.
Nas escolas, pode-se constatar o acentuamento dessa diversidade existente em nossa sociedade, e isso, deixa ainda mais claro a necessidade de mudar essa educação, é necessário idealizar metodologias e ações que tomem a escola um lugar acessível a todas as crianças, independentemente de suas divergências, sejam elas físicas, culturais e/ou sociais. 
Talvez esse seja o grande desafio da sociedade contemporânea, conseguir tornar o ensino igualitário e de qualidade para todas as crianças. 
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O direito à educação é algo que está previsto na Constituição Federal Brasileira de 1988, uma vez que essa Constituição preceitua a educação para todos, indistintamente e segundo a capacidade de cada um. É direito de todos estudar com seus pares, ou seja, com aqueles que são da sua geração em escolas comuns, em escolas de todas as crianças e de todos os jovens, e, os pais, são aqueles que garantem que esses meninos e essas meninas, desde pequenos estejam todos na escola, matriculados, frequentando os mesmos ambientes escolares.
4.1 IINTERVENÇÃO X INCLUSÃO 
	Integração e inclusão, são modos diferentes de inserir as crianças, sejam estas, crianças da educação especial, seja qualquer criança nas escolas. 
	A Integração é um modo de Inserção que é condicionado à capacidade de um estudante acompanhar a sua turma, em qualquer nível, qualquer etapa do ensino básico ou do ensino superior. 
	Já a inclusão, é um movimento bastante antigo da política de educação especial inclusiva de 1994. Quando se fala em integração, o embasamento é o princípio da normalização onde o foco é que os alunos experimentem um estilo ou padrão de vida que seria comum na sociedade na qual ele está inserido. Sendo que o roco da integração é na educação especial, na igualdade de oportunidades de acesso ao ensino regular.
 (...) Integração escolar, cuja metáfora é o sistema de cascata, é uma forma condicionalde Inserção em que vai depender do aluno, ou seja, do nível de sua capacidade de adaptação às opções do sistema escolar, a sua integração, seja em uma sala regular, uma classe especial, ou mesmo em Instituições especializadas. Trata-se de uma alternativa em que ludo se mantém, nada se questiona do esquema em vigor (MANTOAN, 1997, p. 8) condicional de Inserção em que vai depender do aluno, ou seja, do nível de sua capacidade de adaptação às opções do sistema escolar, a sua integração, seja em uma sala regular, uma classe especial, ou mesmo em Instituições especializadas. Trata-se de uma alternativa em que ludo se mantém, nada se questiona do esquema em vigor. (MANTOAN, 1997, p. 8).
Por outro lado, a inclusão se baseia nos direitos humanos, ou seja, no direito de Igualdade Inerente a todos os cidadãos. Nesse contexto, ela se preocupa com: educação em geral e não com os alunos com necessidades especiais de forma individualizada pensando, acima de tudo, na equidade. Na perspectiva da inclusão, inclusão escolar pode ser entendida como ·estar com todos. conviver, compartilhar. cooperar. estar com todos, não é a mesma coisa que estar junto. Com a Inclusão o indivíduo se sente incluído no meio, seja na sala de aula, seja no refeitório, seja no pátio, na quadra. Isso porque a escola é um ambiente de convivência, convivência de todas as idades, de todas as turmas. dos professores, dos funcionários, com os alunos que frequentam aquela escola. 
Pensando num modelo sociológico, o foco da inclusão está na escola, onde leva em consideração a Inclusão total e a organização curricular em cima do currículo comum com a capacitação dos professores para a educação de todos os alunos.
(...) as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, Intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem-dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham: crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidos ou marginalizados. (BRASIL. 1987, p.17-16).
A partir do final dos anos 90, o movimento em favor de uma escola para todos começou a ficar cada vez mais forte, visto que, estavam eclodindo ao redor do mundo diversos movimentos que lutavam contra a segregação. a discriminação em virtude de uma ou outra diferença que pudessem ter em relação aos demais.
Portanto começou a surgir, por exemplo na Itália, um movimento para que se acabassem com os manicômios, logo em seguida com as salas de educação especial e daí por diante, assim, começou toda essa luta em favor de pessoas de minorias, segregadas. discriminadas, por um único atributo, seja uma deficiência. cor, raça, ou fator social, político ou econômico, enfim, todas essas pessoas que em sociedades não evoluídas não conseguem conviver bem. Analisando esse contexto, percebe-se que o movimento de inclusão é mais recente que o movimento de integração, visto que este último vem de muito antes de 1994, mas ele foi consagrado pela política de educação especial de 94. Já o movimento de inclusão tem a ver não mais com uma inserção condicional como era no caso da integração, mas, de uma Inclusão Incondicional total de todos, nas escolas comuns.
4.2 UMA ESCOLA PARA TODOS 
É preciso saber que as escolas brasileiras devem receber qualquer aluno dentro da faixa-etária que necessita de educação. Esses alunos são Independentes de credo, raça ou situação social. Esses são aqueles que precisam da educação, e para isso, a escola deve estar formada, funcionado e apta a receber esses alunos. A escola para todos é aquela que respeita, reconhece e recebe a lodos, portanto, ela deve ser inclusiva e apta à diversidade, diversidades culturais, diversidades de religião, diversidades de saberes e diversidades de necessidades de cada um.
Para Ribeiro (2003), a educação inclusiva avançará caso as escolas sejam capazes de garantir que: (...) homogeneização dê lugar é Individualização da ensina, na qual os objetivos, a sequência e ordenação de conteúdos, o processo de avaliação e a organização do trabalho escolar em tempos e espaços diversificados contemplem os diferentes ritmos e habilidades dos alunos. favorecendo seu desenvolvimento e sua aprendizagem. (RIBEIRO, 2003, p.49).
Ê necessário que mesmo existindo diferenças, seja possível o atendimento Igualitário, ou seja, todas as escolas da rede pública brasileira, devem se preparar para realizar atendimentos especializados e para conseguir convergir, a fim de que esses alunos possam se naturalizar, ter independência e autonomia na sua formação.
(...) as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições tísicas. Intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças “bem-dotadas”; crianças que vivem nas ruas e que trabalham: crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, éticas as ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidos ou marginalizados. (BRASIL, 1987, p.17-18).
Alguns autores defendem a inserção do aluno no ensino regular, como algo que depende da capacidade de adaptação do aluno. Então, a Inclusão não é para todos, mas somente para aqueles que se adaptarem ao ambiente onde foi inserido.
A sociedade parece ver essas pessoas, porém, não enxergar as necessidades e contribuir para que elas tenham um atendimento correto, o que faz com que haja entroncamentos. 
A Declaração de Salamanca defende a Ideia de que "todas as crianças devem aprender juntas, sempre que passivei, independentemente de suas dificuldades e diferenças". (BRASIL/UNESCO, 1994, p. 23.) Entretanto, recomenda também a escolarização de crianças em classes e escolas especiais, “[...) nos casos, pouco frequentes, nos quais se demonstre que a educação nas classes comuns não pode satisfazer as necessidades educativas ou sociais da criança, ou quando necessário para o bem-estar da criança ou das outras crianças". (BRASIUUNESCO, 1994, p. 24) 
Glat (1998) é de opinião que a Inclusão total pode ser considerada uma utopia que, como toda utopia. tem "seu valor simbólico e um Investimento afetivo que deve ser alimentado". A sociedade inclusiva, para a autora, "é a utopia de um mundo perfeito', semelhante, segundo ela, à utopia do socialismo: "de cada um, de acordo com suas possibilidades, para cada um. de acordo com suas necessidades" (p. 27). 
Dessa forma, alguns autores como Mantoan (1997) e Santos (1997), dentre outros, acreditam que para se efetivar o processo de inclusão, seria necessário equipar a escola com recursos e professores especializados, recursos e instrumentos técnicos para o apoio pedagógico e prédios adaptados. Concordamos com a Ideia de que todo esse equipamento como também professores mais especializados, trariam beneficias positivos para a educação como um todo. Contudo, questionamos se somente isto seria suficiente para a efetivação do processo de Inclusão.
4.3 UM DESAFIO POSSÍVEL
Desde a promulgação da Constituição Federal no ano de 1988, onde o Art. 208 traz em seu texto a necessidade do atendimento especializado às pessoas com deficiência. Já no ano seguinte, 1989, há a matrícula obrigatória nas instituições de ensino. No decorrer dos anos, muitas conquistas foram feitas para garantir o direito desses alunos, entre essas conquistas está a necessidade de professores especializados.
A escola pública, criada a partir dos ideais da Revolução Francesa como veículo de Inclusão e ascensão social, vem sendo em nosso país inexoravelmente um espaço de exclusão, não só de deficientes, mas de lodos aqueles que não se enquadram dentro do padrão imaginário do aluno normal. As classes especiais, por sua vez, se tornaram verdadeiros depósitos de todos aqueles que, por uma razão ou outra, não se enquadram no sistema escolar' (GLAT, 2000. pg. 18). J.
Porém, na formação de muitos professores não há muita coisa específica voltada para o público das necessidades especiais.Para tal, o MEC (Ministério da Educação) promove investimentos em diferentes cursos de formação para diferentes prefeituras e secretarias estaduais de educação e que qualquer pessoa pode requisitar. 
Rodrigues (2003) afirma que a formação deficitária traz sérias consequências a efetivação do princípio inclusivo, pois este pressupõe custos e rearranjos posteriores que poderiam ser evitados. Vale destacar, porém, que a formação docente não pode restringir-se à participação em cursos eventuais, mas sim, precisa abranger necessariamente programas de capacitação, supervisão e avaliação que sejam realizados de forma integrada e permanente. 
Falar sobre formação de professores não é apenas colocar o professor dentro da sala de aula em cursos de capacitação, é algo que vai mais além, é algo que exige um processo, uma continuidade. Este professor precisa ser instigado a produzir reflexões acerca da sua prática, acerca do ambiente ao qual está inserido.
Segundo Prado e Freire, “cabe a ele. a partir de observações criteriosas. ajustar suas Intervenções pedagógicas ao processo de aprendizagem dos diferentes alunos, de modo que lhes possibilite um ganho significativo do ponto de vista educacional, afetivo e sociocultural" (PRADO & FREIRE. 2001, P.5).
Analisando esses fatores. É possível perceber que, para uma inclusão educacional completa, faz-se necessário que todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem foquem no planejamento de ações e programas voltados para a problemática da Inclusão.
A falta de capacitação de docentes e demais colaboradores escolares, é um dos maiores desafios para se promover a inclusão escolar no cotidiano da escola regular. Nota-se que o Brasil carece de mais políticas públicas que favoreçam a formação dos docentes e demais envolvidos no processo educacional. A falta de pessoal qualificado e especializado para lidar com este público, pode ser extremamente prejudicial para a interação entre grupos distintos.
É imprescindível, portanto, trabalhar no sentido de tentar constituir consciências críticas, efetivamente autônomas e criativas, capazes de construir sociedades mais justas – voltadas para a solidariedade e o respeito pelo outro. Esse objetivo pode ser alcançado por meio do favorecimento permanente de oportunidades para discutir, planejar, confrontar-se com as diferenças entre os pares, opção pela atitude de cooperação em detrimento da atitude conformista. 
Não são apenas os alunos chamados de especiais que se beneficiam com uma nova postura da escola ao lidarem com eles, mas todos ganham em conhecimento e respeito aos direitos. Cada aluno terá uma grande riqueza de aprendizado se aprende desde cedo a lidar com contradições, erros e colaboração, com estímulo a criatividade.
Se a "diferença é comum a lodos, e assumimos a classe como heterogénea é Importante responder a essa heterogeneidade em termos de estratégias de ensino e aprendizagem. (RODRIGUES. 2006. p.11).
É notório que a educação inclusiva ainda é um desafio. E desafios só são vencidos por melo de debates, diálogos e bastante reflexão. Após a Implantação de medidas e práticas inclusivas, é normal que problemas apareçam, afinai, essa é uma prática nova dentro da educação. 
Para solucionar possíveis questões e desafios. toda a comunidade escolar deve participar de debates. E quando se refere a toda a comunidade, significa dizer que diretores, pais, alunos sem necessidades especiais, alunos com necessidades especiais, educadores e coordenadores, todos esses devem partilhar suas experiências. 
Somente assim, a educação será realmente inclusiva, quando todos forem ouvidos e devidamente atendidos em suas necessidades.
5 PERCURSO METODOLÓGICO 
Neste estudo foram analisados diversos artigos, revistas e demais obras de autores que tratam do tema em questão. Inicialmente busquei selecionar conteúdos cuja temática central consistisse na discussão do processo de inclusão escolar. É fato que a escola é um ambiente de convivência e, nesse contexto nos deparamos uma enorme diversidade, seja ela de sexo, cor, raça, classe social, dentre outros.
 Em seguida, foi feita a leitura e a análise deste vasto material que fora garimpado em sites, revistas, livros, artigos e vídeos que abordam a temática da Inclusão escolar, um tema que vem sendo debatido desde o Início dos anos 90e quem vem ganhando força a cada dia. Após essa análise. foi iniciado o processo de elaboração do pré-projeto e deste projeto de Intervenção em questão.
6 RECURSOS 
Para a elaboração deste projeto de intervenção. foram utilizados como fonte de pesquisa, vídeos, artigos, revistas. sites e livros que abordam a temática em foco neste estudo. O roteiro focalizou as seguintes dimensões: concepções sobre a Educação Inclusiva (conceito, Ideias e opiniões que os profissionais têm acerca da Educação Inclusiva), desenvolvimento do processo de Inclusão (dificuldades encontradas pelos participantes na realização do processo) e condições necessárias à efetivação da Educação Inclusiva (sugestões dos docentes quanto aos aspectos necessários para a viabilização da Inclusão escolar).
7 AVALIAÇÃO 
 Nunca, antes na história deste país ousou-se falar tanto sobre educação Inclusiva e sobre a Importância que a escola tem para o desenvolvimento deste processo. 
 No outro ponto, somos sabedores que desde que o homem se entende assim, ele tem buscado novas formas de melhor se colocar no mundo, melhores formas de se relacionar consigo mesmo e com o outro. 
 As discussões acerca da Inclusão escorar e social de todos tem ganhado os diversos ambientes da sociedade em geral, tomando-se um verdadeiro modismo. Não podemos mais pensar em participação social sem que haja a participação de TODOS, ou seja, tem que se pensar na inclusão daqueles que figuram entre as minorias, no contexto social, educacional, cultural, político e econômico. 
 Atualmente, no Brasil e no mundo, é cada vez maior o número de pesquisadores e educadores interessados na discussão sobre a integração de alunos com deficiências no ensino regular. 
 A existência de uma política pouco ou nada eficiente, contribuí para a manutenção das atuais taxas de analfabetismo, evasão e repetência, configurando assim um cenário de baixa qualidade do sistema de ensino e promovendo a exclusão daqueles que possuem alguma necessidade especial escolar. 
 Antes trabalhada como modalidade educacional paralela, a educação especial reflete a atitude de uma sociedade que se satisfazia em oferecer o mínimo, acobertando o medo que representavam os alunos com necessidades especiais.
8 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
	
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO UM INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL
	Fhellype Silva Andrade
PERÍODO
	Nº
1.
	ATIVIDADES
Definição do tema
	ago. / 22 set./22 out./22
X
	nov./22
	2.
	Leitura de Trabalhos e Livros
	X X 
	
	3.
	Produção dos textos do projeto
	 X
	X
	4.
	Entrega do trabalho
	
	X
9 RESULTADOS ESPERADOS
 A partir deste estudo, podemos afirmar que o avanço educacional está intimamente ligado ao avanço da inclusão social, entre os fatores que podem contribuir de forma positiva para com essa "parceria", podemos destacar; uma distribuição de renda mais justa, favorecendo assim a construção do modelo de uma sociedade menos excludente e mais igualitária. 
 Frente a Isso, faz-se necessário que saibamos aproveitar as políticas educacionais existentes, trazendo-as para o nosso contexto e transformando-as em ações e atitudes a fim de construirmos uma escola mais qualitativa e consequentemente mais inclusiva. 
 Espero que os professores possam a cada dia mais voltar seus olhares para a questão da Inclusão, aumentando assim a sua gama de conhecimentos e assim, tomando-se profissionais mais qualificados e capacitados para transformarem o ambiente escolar em um ambiente participativo, convidativo e que seja realmente de todos.Desejo que este projeto seja apenas o início de um estudo contínuo e que possa ampliar meus conhecimentos em relação à inclusão escolar e social incentivando outros professores a se capacitarem e se informarem acerca deste importante tema.
 
REFERÊNCIAS
https://educacao.imaginle.com.br/os-desafios-da-lnclusao-escolar-no-cotidiano-da­escola-regular/#:-:text=Oulro%20desafio%20da%20inclus%C3%A3o%20escolar, a %20adapta%C3%A7%C3%A3o%20da%201nfraestrutura%20escolar. &text=Por 
%C3%A9m%2C%20quando%20se%20trata%20de, de%20acesslbllldade%20aos %20alunos%20especiais. Acesso em: 28 mar. 2021. 
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Inclusão. 2008. 
BRASIUUNESCO/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÉNCIA DA ESPANHA. (1994) Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Espanha, Brasília: COROE. 
BRASIL. SEPLAN - Pr. COROE. (1987) Primeiro Plano de Ação da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília. 
CLAUDE, Richard Pierre. Direito á educação e educação para direitos humanos. SUR: Revista Internacional de Direitos Humanos. Ano 2, n. 2, 2005 p. 37-63, Ed. em português. São Paulo: Rede Universitária de Direitos Humanos. 
GLAT, R. Inclusão total: mais uma utopia? Revista Integração. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria Nacional de Educação Básica, ano 8. n. 20, p. 26-8, 1998. 
___ . Capacitação de professores: pré-requisito para uma escola aberta à diversidade. Revista Souza Marques. vol. 1, 16-23, 2000. 
MANTOAN, M. T. E. (1997) A Inclusão Escolar de Deficientes Mentais: contribuições para o Debate. ln. Revista Integração, Brasília, ano 7, n. 19, p. 50-57. 
PRADO, M. E. B. B.; FREIRE, F. M. P. A formação em serviço visando a reconstrução da prática educacional. ln: FREIRE, F. M. P.; VALENTE, A. (Org.) aprendendo para a Vida: os Computadores na Sala de Aula. São Paulo: Cortez. 2001. 
RIBEIRO, M.L.S. (2003) Perspectiva da Escola Inclusiva: Algumas Reflexões. ln: RIBEIRO, M.L.S.; BAUMEL, R.C.R. de (Org.). Educação Especial - Do querer ao fazer. São Paulo: Avercamp. 
RODRIGUES. D. (2003) "Educação Inclusiva: as boas e as más notícias", in: David Rodrigues (Org.) "Perspectivas sobre a Inclusão; da Educação à Sociedade", Porto Editora, Porto.
ANEXOS
5

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