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Na Educação Infantil as aprendizagens ocorrem também através das interações e brincadeiras. Os Campos de Experiências acolhem situações concretas da vida cotidiana que se “entrelaçam” com seus saberes, se tornando conhecimentos fundamentais e propícios ao desenvolvimento pleno das crianças. (BNCC 2018) OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A etapa da Educação Infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades: Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar; Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e integração social; Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação; Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; Conhecer manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade. INTRODUÇÃO A reestruturação deste Planejamento teve como objetivo primeiro alinhar, fundamentar e atualizar o conceito das aprendizagens na Educação Infantil, segundo a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC 2018 – 3ª versão), DCNEI, RCNEI, LDB, entre outros documentos os quais resgatam e embasam o trabalho pedagógico para este segmento extremamente importante na formação das crianças e que ocupa espaço significativo na Educação Básica. No intuito de facilitar o entendimento e a efetivação da proposta, algumas nomenclaturas e metodologias foram reelaboradas e, por conseguinte o documento adquiriu um caráter mais funcional com uma linguagem organizada e de fácil compreensão. É importante esclarecer que a BNCC ressignifica a proposta curricular, apresentada pelos “Campos de Experiência”. A criança é o centro do processo de aprendizagem, visto que é ativa, aprende em ação e interação com o meio, com os outros, com os objetos, brincando, sendo permanentemente estimulada pelo professor. A BNCC mostra uma nova forma de ensinar e é papel da escola organizar os seus objetivos, ações e espaços para permitir que esses direitos sejam garantidos. Todos os Direitos devem permitir que a criança navegue em Campos de Experiências que são essenciais para o seu desenvolvimento. A BNCC compreende que essas experiências permitirão que a criança adquira o conceito do “Eu, do Outro e do Nós”; a relação entre o “Corpo, Gestos e Movimentos”; a interação entre os “Traços, Sons, Cores e Formas”; que navegue na “Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação”; e que vivencie as diferenças de “Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações”. A partir destes “Campos de Experiências”, o professor vai preparar sua aula de modo que as aprendizagens sejam direcionadas e a criança consolide conceitos básicos para conviver na sociedade e transformá-la, porque conhece a si mesma, primeiramente. Espera-se que a partir deste documento o trabalho pedagógico da Educação Infantil possa guiar as ações do professor de modo que os conhecimentos necessários à formação da criança sejam garantidos neste nível educativo: a Educação Infantil. I. O EU, O OUTRO E NÓS OBJETIVO GERAL: Propiciar a interação com os pares e com os adultos descobrindo outros modos de vida ao mesmo tempo que participam de relações sociais e cuidados pessoais, construindo autonomia e senso de autocuidado, reciprocidade e interdependência com o meio. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Oportunizar o contato com grupos sociais e culturais. Reconhecer diferentes atitudes, costumes, crenças e narrativas. Ampliar a percepção de si mesmo e do outro, valorizando a sua identidade, respeitando e reconhecendo as diferenças que constituem os seres humanos. Campo Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) I. O E U , O O U T R O E N Ó S Eu – nome (representação da escrita), história pessoal. Características físicas do meu corpo e do outro: observação, descrição e representação (imagem corporal). Respeito às diversidades, e particularidades. Experiências sociais (família, escola e comunidade). Atitudes e valores: empatia, independência, confiança, participação, cooperação, respeito, entre outros. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir. (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características de outros (crianças e adultos) com os quais convive. Organização da sala de aula, rotina, roda de conversa, cantinhos, brincadeiras. Compreensão e valorização de regras de convívio. Organização do espaço com nomes e fotos da família. Identificação do próprio nome e o de outros por meio de crachás ou fichas. Identificação das diferenças entre o eu e o outro (uso da linguagem, dos gestos, do desenho, das brincadeiras). Utilização de espelho: trabalhar imitações, gestos, expressões, autoestima, autoconhecimento. Exploração do corpo (e gênero) e o reconhecimento de suas partes, nas atividades de recortes, colagem, desenho, brincadeiras, músicas. Criação de bonecos (identificando as partes do corpo nos bonecos). Apresentação de si, dos seus gostos, brinquedos, amigos, preferências, casa, família. Identificação das pessoas da família através de álbuns, fotos e/ou figuras que as representem. Pesquisa sobre as profissões dos pais. Reconhecimento da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos respeitando às diferenças. O professor deverá observar se os alunos: - Respeitam-se e expressam sentimentos e emoções; - Atuam em grupo e demonstram interesse em construir novas relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os outros; - Conhecem e respeitam regras de convívio social, manifestando respeito pelo outro; - Demonstram capacidade de expressão corporal de acordo com as situações propostas; - Reconhecem as partes do corpo, seus limites e possibilidades; - Possuem uma imagem positiva de si. Para avaliar o desenvolvimento dashabilidades deste campo é necessário acompanhar tanto as práticas quanto as aprendizagens das crianças, realizando a observação da trajetória de cada uma delas e de todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) I. O E U , O O U T R O E N Ó S (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida. (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos. Demonstração de sentimentos, necessidades e preferências em situações cotidianas. Trabalho em cooperação, compartilhando vivências e demonstrando interesse e respeito recíproco. Demonstração de atitudes de ajuda, cortesia, colaboração e solidariedade por meio de brincadeiras coletivas e individuais com regras. Por meio dos registros, feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas crianças (como relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos), é possível evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação de crianças em “aptas” e “não aptas”, “prontas” ou “não prontas”, “maduras” ou “imaturas”. Trata-se de reunir elementos para reorganizar situações que garantam os direitos de aprendizagem de todas as crianças. “Crianças são como borboletas ao vento... Algumas voam rápido... Algumas voam pausadamente, mas todas voam do seu melhor jeito... Cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial. ” Autor desconhecido. ”. II. CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS OBJETIVO GERAL: Criar situações nas quais as crianças possam explorar o mundo, os espaços e os objetos do seu entorno estabelecendo relações, expressando-se, brincando e produzindo conhecimento sobre si, sobre o outro e sobre o meio em que está inserida, através de diferentes linguagens. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Reconhecer as sensações e funções do seu corpo, identificando suas potencialidades e limites, desenvolvendo a consciência sobre o que é seguro à sua saúde; Orientar a emancipação e a liberdade promovendo oportunidades ricas de ludicidade para facilitar a interação, exploração, vivências e descobertas de modos variados de utilização e ocupação do espaço com o corpo. Campo Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) II . C O R P O , G E S T O S E M O V IM E N T O S Apropriação progressiva da imagem corporal. Reconhecimento dos sinais vitais e percepção de suas alterações em situações diversas. Comunicação de ideias através de manifestações corporais. Atividades corporais relativas ao universo artístico e cultural. Percepção das sensa- ções, limites, potencia- lidades, autocuidado e integridade do próprio corpo. Aperfeiçoamento das habilidades manuais e coordenação motora. (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música. (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência. Utilização de gestos diversos e ritmo corporal nas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação. Atividades que favoreçam a identificação e reconhecimento dos segmentos do seu próprio corpo, utilizando os diferentes espaços e materiais. Situações que desenvolvam a atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo (autocuidado). Vivência de múltiplas experiências corporais (brincar / movimentar-se), individualmente ou em grupo. Coordenação motora fina (abotoar, desabotoar, acolchetar, afivelar, amarrar, etc.). Percepção de estruturas rítmicas para expressarem- se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e outros movimentos. Observação do próprio corpo e de seus amigos (como modelo): moldar, pintar ou desenhar. A Criança e o movimento: primeiramente deve-se levar em consideração que cada criança é diferente e se adapta ao meio de forma individual. Neste contexto, ao realizar a avaliação, deve o professor observar se a criança possui domínio do eu corporal. Se não demonstrar domínio nesta área, intensifica-se as atividades de esquema corporal, lateralidade, ritmo e conhecimento dos segmentos corporais. Neste momento é importante reconhecer e avaliar nas crianças: - Ações do cotidiano que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de ambientes saudáveis. - Autonomia nas práticas de alimentação, vestuário, higiene e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o próprio corpo. - Criatividade, controle e adequação do uso do corpo como instrumento de interação com o outro e com o meio. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) II . C O R P O , G E S T O S E M O V IM E N T O S (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas. Promoção de atividades e reflexões que favoreçam o reconhecimento dos sinais vitais e suas alterações: respiração, batimentos cardíacos, sensações de prazer. Representação de experiências: derreter como um sorvete, flutuar como um floco de algodão, balançar como as folhas de uma árvore, correr como um rio, voar como uma gaivota, cair como um raio. Brincadeiras e jogos que envolvam correr, escorregar, pendurar-se, dançar, lutar, subir e descer de árvores ou obstáculos, jogar bola, rodar bambolê, pular corda (rápidos ou lentos, pesados ou leves), desenvolvendo a coordenação motora grossa. Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos. Utilização de recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras. Jogos: - Motores (de regras); brincadeiras: corrida, saltos, circuitos, pipa, bola, pneu, bambolê, corda, etc. - De percepção e observação do seu corpo e do corpo dos seus colegas (uso dos órgãos do sentido). A brincadeira é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da autonomia e interação na Educação Infantil. Ela faz com que a criança desenvolva sua imaginação, imitando a realidade. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos ao seu redor. O que observar e avaliar em movimento: os jogos, as brincadeiras, a dança, a imitação, coordenação sensório motora, as interações sociais, a expressividade, o equilíbrio. O que observar e avaliar em brincadeira: imaginação, sensibilidade, pensamento, imitação, recriação, oralidade, concentração, percepção, gestos, expressividade, equilíbrio, linguagem corporal, faz-de-conta, ritmo, afetividade, coordenação sensório motora, interação social, raciocínio, manipulação e exploração de objetos. “Quando uma criança brinca, joga e finge, está criando um outro mundo. Mais rico e mais belo e muito mais repleto de possibilidades e invenções do que o mundo onde, de fatovive.” Marilena Chaui III. TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS OBJETIVO GERAL: Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais no cotidiano da escola, por meio de experiências diversificadas. Vivenciar diversas formas de expressão e linguagens como: artes visuais, pintura, modelagem, colagem, fotografia, entre outras. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Exercitar a autoria coletiva e individual com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens com diversidade de materiais. Desenvolver na criança o senso estético e crítico, o conhecimento de si mesma, dos outros e da realidade que a cerca. Promover a participação da criança na produção, manifestação e apreciação artística através da sensibilidade, criatividade e expressão corporal. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) II I. T R A Ç O S , S O N S , C O R E S E F O R M A S Expressividade corporal através de música, sons, gestos, jogos e brincadeiras. Interação com músicas e artistas diversos. Interação, percepção, escuta e conhecimento de obras visuais e musicais: gêneros, estilos, épocas e culturas. Apreciação musical; - Improvisação; - Composição; - Interpretação. Apreciação de obras, estilos e composições musicais. (EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas. (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenhos, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais. (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. Atividades gráficas como desenho para pintar, recortar e colar. Utilização de papéis que já contenham um risco, um recorte, uma colagem de parte de uma figura, para que a criança desenhe a partir disso. Exploração de diversos materiais, tais como sucatas, argila, massinha, revista, jornal, etc. Produção de personagens contextualizados em histórias contadas ou situações vividas, utilizando fantasias diversas, roupas velhas de adultos, sapatos, bijuterias e acessórios; Representações diversas (jogos de imitação e faz-de- conta). Brincadeiras regionais e folclóricas. Identificação e descoberta de sons rítmicos, através da experimentação (percepção de sons e instrumentos). Escolha de músicas que possam ser cantadas sem esforço vocal e que os textos sejam de fácil compreensão. Reconhecimento e valorização de cantigas, hábitos, costumes e festas tradicionais e populares, importantes para a preservação de sua identidade. Montagem de um repertório de canções para desenvolver a memória musical. Utilização de cartazes, jogos, brincadeiras, músicas, histórias, atividades gráficas, blocos lógicos, sucatas, recortes, colagens, lousa, caderno quadriculado, massinha, etc. Jogos com movimento e ritmos, brincadeiras cantadas. A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos. É uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto escolar, de modo geral, e na Educação Infantil particularmente, pois vem auxiliar nas atividades diárias, ajudando a atingir os objetivos propostos. A avaliação na área de artes deve basear-se na observação, análise e reflexão cuidadosa do professor. Ele poderá documentar os aspectos referentes ao desenvolvimento vocal (se cantam e como cantam); ao desenvolvimento ritmo motor; à capacidade de imitação, de criação, de memorização musical e expressão por meio das artes visuais. Uma maneira interessante de propiciar a auto avaliação das crianças nessa faixa etária é o uso da gravação de suas produções. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) II I. T R A Ç O S , S O N S , C O R E S E F O R M A S Criação de atividades (como a cerâmica, desenho, pintura, escultura, gravura, design, artesanato, fotografia, vídeo) que expressem as artes visuais. Exploração, expressão e produção dos sons musicais e objetos sonoros. Interpretação de músicas e canções. Discriminação de sons (grave, agudo, alto, baixo, etc.). Exercícios sonoros (artificiais e naturais): imitações, histórias sonorizadas, entre outros. Sons de improvisação, acompanhados ou não de materiais, que estimulem a memória auditiva e musical Canções, poesias, acalantos, parlendas, trava-línguas. Criação de instrumentos musicais a partir de materiais diversos. Confecção de álbuns com músicas de compositores e obras de artistas renomados (Vinícius de Morais, Toquinho, Chico Buarque, Tarsila do Amaral, Romero Brito, Cândido Portinari, Van Gogh, entre outros). Exposição. Apresentação de peças curtas, danças, musicais, recitais. Brinquedos (petecas, bolas, argolas entre outros do universo infantil) e brincadeiras (estátua, dança das cadeiras, amarelinha). Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir do próprio repertório e da utilização de elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, cor, forma, volume e luz. Exploração e utilização de recursos didáticos para desenhar, pintar e modelar. Exploração dos espaços bidimensionais (desenhos e pinturas) tridimensionais (comprimento, largura e profundidade) na realização dos seus projetos artísticos. Exploração dos elementos rítmicos das linguagens visuais, propondo repetição de imagens. Valorização de suas produções, das produções das outras crianças e da produção em geral. A partir do momento em que a criança está em contato com materiais, produções artísticas, natureza, ela tem a possibilidade de criar, imaginar e desenvolver o pensamento artístico. Por meio deste contato, procura-se observar estes aspectos na criança, nas produções individuais e coletivas. O que observar e avaliar em Música: exploração reconhecimento dos sons, intuição, gestos, interação, expressão corporal e verbal, imitação, domínio rítmico, reprodução de movimentos, jogos e brincadeiras. O que observar e avaliar em Artes: o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição, a criação artística, a simbolização, a leitura de imagens, o equilíbrio, o ritmo, a interação, a imitação, a expressão, a comunicação, a diversidade das produções artísticas. Expor os trabalhos é uma forma de propiciar a leitura dos objetos pelas crianças e a valorização de suas produções. “Criança que não brinca, não é feliz, ao adulto que quando criança não brincou, falta-lhe um pedaço no coração. ” Ivan Cruz IV. ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO OBJETIVO GERAL: Promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral através da escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições e narrativas elaboradas individualmente ou em grupo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Estimular a leitura, a imaginação e a ampliação do conhecimento de mundo, através do contato de histórias,contos, fábulas, poemas, cordéis, entre outros, propiciando o prazer e o entretenimento com os diferentes gêneros literários. Construir hipóteses sobre a escrita, inicialmente com rabiscos e garatujas, espontânea e não convencional, indicativas da compreensão e representação da língua. Preparar o aluno para o processo de alfabetização, ampliando a coordenação motora fina, viso-motora e espacial na busca do seu desenvolvimento integral. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) IV . E S C U T A , F A L A , P E N S A M E N T O E I M A G IN A Ç Ã O ESCUTA E FALA Relato, exposição, argumentação e exploração de experiências significativas. Contação, recontação e dramatização de histórias (individuais e coletivas) com clareza e sequência temporal. Percepção e discriminação de ruídos próximos / distantes e sons não vocais (tambor, sineta, buzina, sino). Conhecimento e reprodução de canções folclóricas, populares. Identificação da dimensão sonora da palavra, desenvolvendo o campo linguístico, a expressão oral, a expressão escrita, e a leitura incidental (leitura feita pelo aluno, antes de saber ler convencionalmente). (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar palavras conhecidas. (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história. (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o professor como escriba. PRÉ I Desenho livre, labirinto, pintura, recorte e colagem, traçado de linhas com movimentos livres e dirigidos, cor, forma, tamanho, detalhes, complementação de figuras, letras (as vogais), orientação temporal e espacial, trabalho com histórias e músicas. Músicas, jogos com bola pronunciando o nome como forma de estimulação oral. Reconhecimento, leitura e escrita das vogais, identificando os sons silábicos. Histórias, músicas, vídeos e livros. Atividades com sucatas (Ex: embalagens, rótulos, etc) Jogos, brincadeiras e material pedagógico com exploração dos objetos do ambiente interno e externo. Identificação visual e auditiva das letras do alfabeto (cobrir e copiar as letras maiúsculas). Proporcionar aos alunos atividades referentes aos sons silábicos de forma natural e espontânea. Andar sobre as letras no chão, desenhar no chão e na lousa. Atividades que desenvolvam a coordenação motora grossa livre (correr, pular, subir, rolar, empurrar, medir força, etc.). A avaliação deve-se dar de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de aprendizagem através de atividades contextualizadas. Observando a criança no cotidiano escolar é possível aproveitar as inúmeras ocasiões em que elas falam, leem e escrevem para se fazer o acompanhamento do seu progresso. Se usa a linguagem oral, se consegue expressar seus desejos e necessidades, se relata experiências vividas e participa de atividades que desafiam o conhecimento para: * Expressar ideias e sentimentos em distintas situações de interação, por diferentes meios. * Argumentar e relatar fatos em sequência temporal e causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é produzida. * Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas. * Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função social da escrita. * Reconhecer a leitura como fonte de prazer e informação. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) IV . E S C U T A , F A L A , P E N S A M E N T O E I M A G IN A Ç Ã O PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO: LEITURA Apreciação de leituras, histórias e contos, interpretan- do-os e reproduzindo-os por meio de desenhos. Trabalho com as letras dos rótulos e embalagens diversas fazendo associação com outros produtos e figuras. Produção de histórias coletivas a partir de gravuras (grandes). Exploração dos diferentes gêneros de leitura. Realização de pequenas leituras incidentais (fichas, legendas, etiquetas, etc). PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO: ESCRITA Identificação/escrita e memorização das letras do seu nome. Estudo das vogais e do alfabeto. Identificação, leitura e escrita palavras formadas por vogais e encontros vocálicos (PATO – PETECA – CIRCO – FOCA – URSO – PAPAI – OI – BOI). Apresentação dos sons silábicos através de: desenhos, recortes, colagens, figuras, cartazes, histórias, leituras, músicas, jogos e brincadeiras. Identificação e registros de sons silábicos. (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social significativa. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela leitura das ilustrações etc.). (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea PRÉ II Atividades para desenvolver lateralidade, esquema corporal, espacial, orientação temporal, coordenação motora viso-manual (ampla e fina), percepções sensoriais (visão, audição, tato, olfato, paladar). Exercícios gráficos com folhas, jogos, brincadeiras, músicas, atividades com sucatas, histórias, cartazes e atividades no caderno. Identificação, leitura e escrita das vogais, discriminando sons orais e nasais (abertos e fechados). Completar palavras de acordo com as figuras. Traçar corretamente as vogais, em letras maiúsculas. Discriminar o som das vogais dentro de um contexto, utilizando músicas. Criação de rimas na oralidade. Apresentação e registro das vogais e dos encontros vocálicos em atividades gráficas, pequenos textos, músicas, pinturas, desenhos, poesias, parlendas, entre outros. Transcrição, cópias, ditados e exercícios orais e gráficos. Escrita de palavras e textos ainda que de forma não convencional. Familiarização com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos. Leitura, recorte e colagem. Promoção de situações em que as crianças possam participar, pedir informações, fazer solicitações, elaborar e transmitir recados a outras classes ou setores da instituição. Criação de situações de comunicação que exijam diferentes graus de formalidade, como conversas, exposições orais, entrevistas. Reconto de histórias reconstruindo o texto original no que se refere a descrição de personagens, cenários e objetos com ou sem a ajuda do professor. Promoção de situações em que as crianças compreendam as relações entre o que se fala, o texto escrito e a imagem. A avaliação deverá constituir-se em instrumento para a reorganização de objetivos, conteúdos, procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo.Observe se a criança consegue se expressar oralmente e como interage com os colegas quando eles estão fazendo uma exposição. Note também, se avançaram em relação à escrita e às práticas de leitura. O que observar e avaliar em linguagem oral e escrita: A forma de se expressar, concentração, sensibilidade, percepção, interações sociais, faz-de- conta, reconto de histórias, relatos de vivências cotidianas. Todos os aspectos envolvidos no processo de alfabetização devem ser considerados. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) IV . E S C U T A , F A L A , P E N S A M E N T O E I M A G IN A Ç Ã O Automatização do processo de formação de leitura e escrita. Treino ortográfico. Escrita do próprio nome (modelo). Reconhecimento do nome dos colegas e da escola (Professor escriba). Desenhos como forma de registro. Participação das criações de textos (Professor escriba). Escrita espontânea das situações em sala de aula. Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita. Produção de álbuns com poesias, convites, panfletos... Diferenciação de listas, receitas, embalagens como forma variada de escrita. Escrita do nome sem modelo. Reconhecimento e escrita de palavras contextualizadas. Produções coletivas curtas (textos orais e escritos), cartazes, cartas, bilhetes, etc. Registro de pequenos textos. Exploração de materiais pedagógicos, fichas, desenhos, cartazes, crachás, materiais concretos e pedagógicos, jogos, brincadeiras e atividades viso-manuais concretas (pinturas, desenhos, etc.). Utilização de recursos audiovisuais como: vídeo, CD, Datashow, figuras, rótulos, livros, portadores de texto (panfletos, folders, flayers...) anúncios publicitários, propagandas, entre outros. Leitura de histórias estimulando a escuta, a observação das ilustrações e o reconto, atribuindo significado ao texto. Consideração da qualidade literária dos textos como fonte de aprendizagem de novos vocabulários. Reelaboração de textos produzidos coletivamente (Professor escriba). Incentivo ao levantamento de hipóteses sobre o texto a partir do título, situando-o em um contexto. Promoção de rodas de conversa a fim de que as crianças aprendam a ouvir os amigos, trocando experiências vividas. Narração de fatos em sequência temporal e causal. Utilização de instrumentos sonoros, batidas de palmas, pés e sons produzidos pela boca por meio da música. Histórias curtas com gestos, estimulando o interesse e fantasia da criança. Reprodução oral de jogos verbais como: trava línguas, quadrinhas, músicas, poemas (rimas), histórias, parlendas, adivinhas, canções, aliterações (figura de linguagem que caracteriza a repetição consecutiva de sons consonantais. Ex: “O rato roeu a roupa do rei de Roma”), etc. Campos Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) IV . E S C U T A , F A L A , P E N S A M E N T O E I M A G IN A Ç Ã O Desenvolvimento da percepção visual, auditiva, coordenação viso-motora, orientação temporal/ espacial. Manuseio de materiais diversos e impressos. Outras sugestões: Brincadeiras com parlendas utilizando os dedos das mãos (Ex: "Dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo, mata piolho." / "Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato, "cinco, seis, falar inglês, sete, oito, comer biscoito, nove, dez, comer pastéis."); Contação de histórias através de figuras sequenciadas; Relatos do seu dia, antes de dormir. Criação de situações de vivências cotidianas necessárias ao uso da linguagem oral e escrita, tais como: conversar, brincar, expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, preferências e sentimentos. Utilização de folhas pautadas e caderno para realização de atividades gráficas com as vogais. Registro de nomes e números, desenhos livres e direcionados, pinturas utilizando lápis, giz de cera, entre outros. Parte do trabalho do educador é refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto de práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento pleno das crianças. (DCNEI, Brasil, 2009) V. ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES OBJETIVO GERAL: Promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar o seu entorno. Levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações, ampliando seus conhecimentos do mundo físico e sócio cultural e utilizando-os no seu cotidiano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Despertar na criança a curiosidade sobre o mundo físico, suas transformações e fenômenos naturais. Potencializar os conhecimentos matemáticos de contagem, ordenação, relação entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas. Estimular as relações sociais e de parentescos com suas tradições, costumes e diversidades culturais. OBSERVAÇÃO: O Campo “V” direciona o desenvolvimento das habilidades específicas. Para facilitar a aplicação destes conhecimentos ele foi dividido em duas partes: 1ª) Habilidades Matemáticas e 2ª) Conhecimento de Mundo Social e Natural. Campo Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA AS HABILIDADES MATEMÁTICAS V . E S P A Ç O S , T E M P O S , Q U A N T ID A D E S , R E L A Ç Õ E S E T R A N S F O R M A Ç Õ E S NÚMEROS E NUMERAÇÃO: Identificação dos números nos diferentes contextos. Numeração de 0 a 10 Construção do Número. Contagem com agrupamentos de 2 Conjunto unitário e vazio (ideia do número zero). Diferenciação de números, letras e outros símbolos. Comparação de escritas numéricas e de objetos, identificando algumas regularidades. Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade. Identificação da posição de um objeto ou número numa série. Noção de sucessor e antecessor. Ideia de unidade, dezena, ordinal, quantidade (igual/diferente, mais/menos, cheio/vazio). Classificação, seriação, ordenação e comparação de objetos, percebendo regularidades e diferenças. (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos. Utilizar jogos nos quais os participantes devem recitar a sequência numérica (esconde-esconde, pular corda, jogar bola, bola ao cesto). Utilizar brincadeiras, histórias, contos e cantigas que incluem diferentes formas de contagem. Trabalhar com diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais). Marcar o dia corrente no calendário, escrever a data na lousa ou em cartaz. Trabalhar com informações numéricas de cada membro do grupo da sala e da família: idade, número do calçado e daroupa, altura, peso, etc., comparando-os. Trabalhar com situações problemas que possibilitem aos alunos ordenar escritas numéricas e comunicar suas soluções através da linguagem oral ou desenhos. Desenvolver atividades de culinária (envolvendo diferentes unidades de medida, como tempo de cozimento e quantidade de ingredientes). Diariamente, interagindo com o meio a criança vai adquirindo conhecimento lógico matemático. Considera-se que a aprendizagem de noções matemáticas na Educação Infantil esteja centrada na relação de diálogo entre adulto e criança e nas diferentes formas utilizadas por estas últimas para responder perguntas, resolver situações problemas, registrar e comunicar qualquer ideia matemática. A avaliação representa, neste caso, um esforço do professor em observar e compreender o que as crianças fazem, os significados atribuídos por elas aos elementos trabalhados nas situações vivenciadas. O que observar em matemática: noções de espaço e tempo, conservação, atrito, medidas, conceito de quantidade, expressividade, interação social, jogos, situações problemas, raciocínio lógico, representações mentais e gestuais, brincadeiras, desenhos, movimento, manipulação e exploração de objetos. Campo Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) V . E S P A Ç O S , T E M P O S , Q U A N T ID A D E S , R E L A Ç Õ E S E T R A N S F O R M A Ç Õ E S Noções simples de cálculo mental em jogos e brincadeiras. Comunicação de quantidades com notação numérica e/ou registros não convencionais. Sequência numérica, uso de sinais (+, -, = e #) e representação gráfica para realizar ações de adicionar, subtrair, dividir e multiplicar. GRANDEZAS E MEDIDAS: Jogos de raciocínio com regras simples (quebra cabeças e jogos de encaixe). Jogos com regras simples. Orientação temporal-espacial: antes/depois, atrás/na frente/no meio/entre, aberto/fechado, na frente/de costas, em cima/embaixo, em pé/deitado/sentado, longe/perto, direita/esquerda. Organização de séries segundo seus atributos: cor, forma, dimensão, posição, quantidade, textura e peso. Classificação (nomear) objetos pela cor, forma (círculo, triângulo e quadrado), tamanho e quantidade. Comparação tamanhos, pesos, volumes e temperaturas, estabelecendo relações. Uso de unidades de medidas não convencionais: passos, pedaços de barbante ou palitos (medindo e comparando). Comparação de escritas numéricas e de objetos, identificando algumas regularidades. Utilização de objetos intermediá- rios: fita métrica, balança, régua. Localizar figuras onde aparecem números. Ligar números e descobrir figuras. Representar quantidades por meio de números. Reconhecer números do cotidiano (nº da casa / celular / placa do carro / relógio / documento pessoal / idade do aluno / número de letras do nome, entre outros). Completar números que faltam na sequência numérica. Contar os dedos das mãos. Desenhar maneiras diferentes para registrar quantidades. Representar quantidades por meio de números e gráficos. Usar material concreto: explorar, conceituar, contar, registrar os números no sulfite, cartazes e caderno. Confeccionar cartazes, murais, fichas e números (recorte, colagem, pintura). Promover atividades lúdicas, figuras e livros; atividades com materiais pedagógicos e audiovisuais. Jogos de amarelinha e brincadeiras que explorem o ambiente e promovam a interação com os colegas. Confeccionar cartazes, murais, fichas e números (recorte, colagem, pintura). Produção de calendário associando-o ao tempo meteorológico e aos aniversariantes, estimulando as crianças a distinguir dia/noite, ontem/hoje/amanhã. Utilização de sucatas, material dourado e objetos diversos para discriminação de cor e forma, identificação e classificação de iguais e diferentes. Campo Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) V . E S P A Ç O S , T E M P O S , Q U A N T ID A D E S , R E L A Ç Õ E S E T R A N S F O R M A Ç Õ E S ESPAÇO E FORMAS: Classificar e nomear objetos pela cor, forma (círculo, triângulo e quadrado), tamanho e quantidade. Nomear elementos iguais e diferentes Conceito de lateralidade: todo, dentro/fora, grande/pequeno, cheio/vazio, grosso/fino, muito/pouco. Organização espacial: antes/duran- te/depois, hoje/ontem/amanhã. Comprimento, espessura e forma. Comparação de escritas numéricas (regularidades e irregularidades). Traçado de linhas: curvas (aberto/fechado), posicionamento (frente/atrás, em cima/embaixo, dentro/fora, longe/perto, primeiro/último, direita/esquerda). Identificação de figuras geométricas (círculo, triângulo, retângulo, quadrado), cores, blocos lógicos e representação gráfica. Medidas: tamanho (maior/menor, grande/pequeno); espessura (grosso/fino, largo/estreito). Fração (noções): inteiro/metade. Identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras. Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar- se no espaço. Representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência. Observar faces planas, lados retos, explorando objetos e percebendo profundidade, dimensões e os atributos como quantidade, tamanho e forma; Explorar espaços e as relações de contornos e vizinhança; Propor construções com blocos de madeira e diversos materiais: argila, pedras, folhas, pequenos troncos de árvore, etc. Jogos (empilhar, encaixar, organizar em sequência, etc). Uso de circuitos de obstáculos e brincadeiras de construir torres, pistas para carrinhos e cidades, utilizando os blocos lógicos e outros materiais. Exploração sensorial dos objetos: modelagem de massinha e reconhecimento de texturas (lixa, areia, espuma, algodão, gelo, gelatina, grãos, tecidos, alimentos, fragrâncias, entre outros). Materiais pedagógicos e brincadeiras: montagem de quebra cabeças, jogo da memória, tangran, desafios e trilhas que incentivem a criança a pensar. Campo Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA CONHECIMENTO DE MUNDO SOCIAL E NATURAL V . E S P A Ç O S , T E M P O S , Q U A N T ID A D E S , R E L A Ç Õ E S E T R A N S F O R M A Ç Õ E S Caracterização do mundo social e natural. Eu, família, casa e escola: identificar, nomear e reconhecer sua importância. Comparação de dados familiares (árvore genealógica). Utilização da observação direta dos elementos naturais com uso de instrumentos, como binóculos, lupas, microscópios, para obtenção de dados e informações. Conhecimento de locais que guardam informações como sala de leitura, museu, bibliotecas, observatórios, etc. Exploração de locais propícios para ampliar conhecimentos. Acesso a fontes de informação como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas, etc. Leitura e interpretação de registros e datas comemorativas, utilizando diferentes formas: desenhos fotografias, maquetes textos e multimídias. Conhecimento do meio em que vive, sua biodiversidade (fauna e flora) e utilização dos recursos naturais. (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades. (EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentesmateriais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais. (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua conservação. (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua comunidade. Formular perguntas, manifestar opiniões e confrontar ideias sobre o mundo social. Buscar informações e imaginar soluções para o mundo natural e a biodiversidade. Roda de conversa com relatos do cotidiano comparando vivências. Registro (oral e escrito) de histórias da família. Pesquisas sobre a organização das famílias, seu modo de ser, viver e trabalhar. Nomes dos membros da família, explicação e produção de cartaz identificando-os. Colagem de foto e autorretrato. Atividades gráficas, confecção de cartazes, desenhos, pinturas, colagens e recortes. Passeios e excursões para observação do ambiente (fenômenos naturais e artificiais) e suas características, registradas coletiva e/ou individualmente. Confecção de objetos (brinquedos feitos de madeira, tecido, papel, material reciclável, etc), reconhecendo as mudanças ocorridas nos diferentes materiais. Desenvolver habilidades como observação, análise, descrição e classificação para lidar com transformações decorrentes da mistura de elementos e materiais. (Ex.: Receitas culinárias). Plantar mudas e flores, explorando o meio ambiente. A avaliação deve ser contínua, levando em consideração os processos vividos pelas crianças. O registro das observações do professor sobre cada criança e sobre o grupo será um valioso instrumento de avaliação. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor, instrumento indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional comprometida com o desenvolvimento das crianças. A observação deve ser planejada para que o professor possa perceber manifestações importantes das crianças. Por meio dela, pode-se conhecer mais acerca do que as crianças sabem fazer, do que pensam a respeito dos fenômenos que observam, do que ainda lhes é difícil entender, assim como conhecer mais sobre os interesses que possuem. O mundo onde as crianças vivem se constitui um conjunto de fenômenos naturais e sociais. Desde muito pequenas, pela interação com o meio, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações. Campo Conteúdos (O QUÊ?) Objetivos de Aprendizagem (PARA QUÊ?) Metodologia / Estratégias (COMO?) AVALIAÇÃO (POR QUÊ?) V . E S P A Ç O S , T E M P O S , Q U A N T ID A D E S , R E L A Ç Õ E S E T R A N S F O R M A Ç Õ E S Horticultura, jardinagem e animais. Transformação da paisagem por ação da natureza e do homem. Pesquisa sobre alimentos saudáveis, transformação da água e seus ciclos. Charadas, poemas, histórias, músicas estimulando o cuidado com a natureza, nomeando e reconhecendo a biodiversidade. Reconhecer a importância da água para a natureza. Observar a natureza e relacionar as transformações da paisagem pela ação do homem. Observar formas encontradas na natureza em flores, folhas, casas de abelha, teias de aranha, e suas transformações. Mostrar a diferenciação entre seres vivos e não vivos. Pesquisar o que é específico a época em que a criança vive e valorizar o patrimônio cultural. Observar mudanças que ocorrem na paisagem local, considerando a variação do dia e da noite, a sucessão das estações do ano, a passagem dos meses e dos anos etc. Utilização de fotos, relatos e outros registros para observação de mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo. Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos. Valorização da fauna e da flora identificando formas para manutenção da vida. Desenvolvimento de atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente. O que observar nesta habilidade: interação social, percepção das diversidades sociais históricas e culturais, imaginação, conhecimento prévio e/ou senso comum da criança, representação de mundo, faz-de-conta, diversas linguagens, afetividade, diálogo, curiosidade, jogos, habilidades perceptivas, leitura de imagens e de sons. _____________________________________________________________________________________________________________ “A criança brinca que escreve, brinca que lê, lê imagens, levanta hipóteses, porque é um sujeito ativo, inteligente, competente. A gente trabalha na ideia de que é um direito dela passar por um processo de aprendizagem ativo com um mediador capaz. ” Mônica C. Baptista – Consultora da BNCC Educação Infantil 2018. CONCLUSÃO É preciso enfatizar que os critérios de organização das habilidades descritas na BNCC, expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para a elaboração do trabalho. A forma de apresentação adotada na BNCC tem por objetivo assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que todos os alunos aprendam na Educação Infantil, fornecendo orientações para elaboração de currículos em todo o país adequados aos diferentes contextos. Os objetivos de desenvolvimento e aprendizagem devem ser atingidos de uma forma plena e satisfatória, estabelecendo estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as crianças quanto para os docentes de modo que a nova etapa de aprendizagem se construa a partir do que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo transmitindo-lhe uma visão positiva dessa passagem. É fundamental, quando se pensa e fala em Educação Infantil, considerar o respeito e a individualidade da criança, pois ela é única, integral e está inserida num contexto social particular. Deve-se considerar a importância e necessidade de capacitação permanente dos profissionais; uma vez que a Educação Infantil é constituinte para todo o desenvolvimento da criança, nos diferentes aspectos. Esta etapa da infância tem um papel importante de estímulo, suporte, criação de vínculos e preparo para as fases seguintes da sua vida. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA http://portal.mec.gov.br www.planalto.gov.br http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ = Base Nacional Comum Curricular – 3. A Etapa da Educação Infantil Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, 2009. www.roteiro-de-desenvolvimento-infantil-contribuicoes-da-bncc-para-a-educacao-infantil https://educacional.cpb.com.br/conteudos/universo-educacao/avaliar-na-educacao-infantil/ https://www.pontorh.com.br/habilidades-desenvolvidas-educacao-infantil/ http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/34961-proposta-para-educacao-infantil-na-base-defende-brincadeiras-para- aprendizagem https://web.moderna.com.br/web/buriti-mirim-2018/conheca-a-obra HOFFMANN, J. Avaliação e educação infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2012. Links para pesquisa: www.cantinhodosaber.com.br https://conteudosaseremtrabalhadosnaeducaaoinfantil.com cantinhodassugestoes.blogspot.com.br https://pedagogiaaopedaletra.com/roteiro-de-avaliacao-na-educacao-infantil/ http://blog.portabilis.com.br/aprenda-3-maneiras-de-avaliar-os-seus-alunos-da-educacao-infantil/ http://portal.mec.gov.br/ http://www.planalto.gov.br/http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ http://www.roteiro-de-desenvolvimento-infantil-contribuicoes-da-bncc-para-a-educacao-infantil/ https://educacional.cpb.com.br/conteudos/universo-educacao/avaliar-na-educacao-infantil/ https://www.pontorh.com.br/habilidades-desenvolvidas-educacao-infantil/ http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/34961-proposta-para-educacao-infantil-na-base-defende-brincadeiras-para-aprendizagem http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/34961-proposta-para-educacao-infantil-na-base-defende-brincadeiras-para-aprendizagem https://web.moderna.com.br/web/buriti-mirim-2018/conheca-a-obra http://www.cantinhodosaber.com.br/ https://pedagogiaaopedaletra.com/roteiro-de-avaliacao-na-educacao-infantil/ ANEXO SUGESTÕES DE ATIVIDADES BURITI MIRIM – PRÉ I BURITI MIRIM PRÉ I CAMPO I: O EU, O OUTRO E NÓS CAMPO II: CORPO, GESTO E MOVIMENTO CAMPO III: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS CAMPO IV: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO CAMPO V: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES Unidade 01: Jeitos de brincar – P. 05 Características da Preguiça de Coleira – P. 13 X X Unidade 02: Eu e minha família – p.21 Hábitos da Preguiça de Coleira – p. 27 X X Unidade 03: O que tem no jardim? – p.37 X Unidade 04: Vamos experimentar? – p.53 Alimentação da Preguiça de Coleira – p. 57 X X Unidade 05: Passeio à paria – p. 69 X X Unidade 06: Profissões daqui e dali – p.85 Características da Preguiça de Coleira – p. 93 X Unidade 07: Onde vive a preguiça de coleira – p.101 Ambiente da Preguiça de Coleira – p. 101 X X Unidade 08: Música e cinema – p.117 X ANEXO SUGESTÕES DE ATIVIDADES BURITI MIRIM – PRÉ II BURITI MIRIM PRÉ II CAMPO I: O EU, O OUTRO E NÓS CAMPO II: CORPO, GESTO E MOVIMENTO CAMPO III: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS CAMPO IV: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO CAMPO V: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES Unidade 01: Brincadeiras e Esportes – P. 05 Característica da onça pintada – P. 7 X X Unidade 02: Eu e meus amigos – P. 25 Alimentação da onça pintada – P. 31 X X Unidade 03: O que tem na rua – p. 45 X X X Unidade 04: Vamos festejar – P. 65 Hábitos da onça pintada – P. 75 X X Unidade 06: Crianças daqui e dali – P. 105 Outras características da onça pintada – P. 122 X X Unidade 07: Onde vive a onça pintada – P. 125 O ambiente da onça pintada – P. 125 X X Unidade 08: Teatro e Poesia – P. 145 X ANEXO SUGESTÕES DE ATIVIDADES CAMPOS COMPLEMENTO DO PLANEJAMENTO AOS ALUNOS DE INCLUSÃO ATIVIDADES VARIADAS I. O EU, O OUTRO E NÓS II. CORPO, GESTO E MOVIMENTO III. TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS IV. ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO V. ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES ELABORAÇÃO: Luiza Maria Leite Machado Alves Maria Cristina Nunes __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Especialistas de Educação APOIO PEDAGÓGICO: Andreia Chiaradia Liliam Machado Nogueira Mariângela Alves da Silva Itajubá - SEMED, Abril de 2018.
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