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Slides de Aula - Unidade II estudos disciplinares XV

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Profa. Ma. Claudia Cortez
Estudos Disciplinares: 
Formação Específica
– Tomo VII
Gênero e raça
 Os acessos ao esporte e ao lazer de programas sociais são diferentes para meninos e 
meninas; homens e mulheres; brancos, pardos, negros e índios; crianças, jovens, adultos e 
velhos; heterossexuais e homossexuais; deficientes físicos e não deficientes. 
 Em função desses marcadores identitários, alguns são 
excluídos da prática de atividades físicas. Ocorre a 
discriminação por diferentes fatores: gênero, orientação sexual, 
raça/etnia (raça se refere aos aspectos biológicos como cor da 
pele, cabelos, formato do nariz; etnia está relacionada ao 
aspecto cultural como tradições, ritos e práticas), classe social, 
habilidade, idade, padrão corporal, entre outros.
Questão 5: Introdução teórica
 De acordo com o documento “Gênero e raça: inclusão no esporte e lazer”, do Ministério do 
Esporte, para agir em uma perspectiva inclusiva em relação ao gênero e à raça/etnia, os 
profissionais devem (BRASIL, 2009):
 identificar, denunciar e desqualificar estereótipos culturalmente construídos, que controlam 
e imobilizam papéis e funções específicas para homens e mulheres; para brancos, pardos, 
negros e índios;
 reduzir as desigualdades de acesso e permanência nas atividades de esporte e lazer 
para homens e mulheres; para brancos, pardos, negros e índios;
 favorecer uma mudança cultural a partir da disseminação 
de conceitos, comportamentos e diferenças culturais entre 
os sujeitos;
Questão 5: Introdução teórica
 identificar e desestabilizar os discursos discriminatórios (racistas e sexistas) presentes nas 
mídias eletrônicas e impressas, nos materiais didáticos, nas músicas, nos filmes, nos 
romances e nas novelas, na literatura infantojuvenil e em outros artefatos culturais que 
circulam no nosso cotidiano;
 proporcionar à comunidade que participa das atividades de esporte e lazer um atendimento 
qualificado que respeita as diferenças, as tradições e a cultura dos sujeitos e dos grupos 
sociais envolvidos.
 Um projeto que busca a inclusão social deve minimizar as 
discriminações, os preconceitos e as desigualdades que 
ocorrem por questões relacionadas ao gênero, à raça/etnia, 
à idade, à religião, à classe social e à capacidade física, entre 
outros. 
Questão 5: Introdução teórica
Papéis do corpo gestor dos projetos sociais e dos profissionais de Educação Física: 
 criar um bom ambiente entre os participantes da atividade proposta e garantir que cada 
pessoa possa se expressar livremente e que seja respeitada em suas opiniões;
 incentivar a prática esportiva para todos, independentemente de gênero, orientação ou 
raça/etnia;
 recusar e denunciar a naturalização acerca de gêneros e noções tradicionais de que 
determinados esportes são para meninos e outros para meninas;
 não utilizar palavras e expressões que denotam sexismo, 
racismo e homofobia, pois algumas expressões estão fixas na 
cultura, como por exemplo “aquilo é um programa de índio” 
(quando se faz referência a algo negativo);
 procurar identificar situações de discriminação e buscar 
interferir de forma a minimizá-las e evitá-las;
 não se eximir do papel de educador, pois a intervenção 
é necessária.
Questão 5: Introdução teórica
 O cotidiano dos projetos sociais sobre esporte e lazer revela grupos de participantes que se 
identificam com as atividades que lá se desenvolvem e, assim, se tornam assíduos e trazem 
amigos e parentes para delas participarem. Por outro lado, há pessoas avessas a atividades 
em grupo, assim como há, também, os pequenos grupos que não gostam de conviver com 
grandes grupos. Normalmente, essas pessoas e esses grupos têm alguma característica que 
os deixa desconfortáveis. Por vezes, sentem-se discriminados, porque estão fora do padrão 
corporal, por causa da cor da pele, dos cabelos, por sua preferência sexual ou por outras 
razões que os excluem. Quando alguém os convence a participar de projetos sociais, 
chegam tarde, saem cedo e, não raro, abandonam as atividades após algumas semanas.
GOELLNER, S. V. et al. Gênero e raça: inclusão no esporte e 
lazer. Porto Alegre: UFRGS, 2009 (com adaptações).
Questão 5
 Nesse contexto, o profissional de Educação Física contribui para combater as discriminações 
de gênero e raça/etnia quando:
a) identifica, denuncia e desqualifica os estereótipos culturalmente construídos, que controlam 
e imobilizam papéis e funções específicas para homens e mulheres; para brancos, pardos, 
negros e índios.
b) amplia o acesso às atividades de esporte e lazer pelos grupos socialmente desfavorecidos 
e trabalha com cada grupo separadamente para evitar conflitos.
c) dissemina conceitos, comportamentos e atitudes que evidenciam as diferenças culturais 
entre os sujeitos, julgando-as e comparando-as.
d) discute e impõe a redução das resistências contra a injustiça 
e a desigualdade de gênero, de orientação sexual e de 
raça/etnia, uma vez que essa é a forma de superação 
desse preconceito.
e) proporciona à comunidade que participa das atividades de 
esporte e lazer um atendimento que revela as diferenças 
entre as pessoas e determina o espaço de cada um no 
grupo comunitário.
Questão 5
 Nesse contexto, o profissional de Educação Física contribui para combater as discriminações 
de gênero e raça/etnia quando:
a) identifica, denuncia e desqualifica os estereótipos culturalmente construídos, que controlam 
e imobilizam papéis e funções específicas para homens e mulheres; para brancos, pardos, 
negros e índios.
b) amplia o acesso às atividades de esporte e lazer pelos grupos socialmente desfavorecidos 
e trabalha com cada grupo separadamente para evitar conflitos.
c) dissemina conceitos, comportamentos e atitudes que evidenciam as diferenças culturais 
entre os sujeitos, julgando-as e comparando-as.
d) discute e impõe a redução das resistências contra a injustiça 
e a desigualdade de gênero, de orientação sexual e de 
raça/etnia, uma vez que essa é a forma de superação 
desse preconceito.
e) proporciona à comunidade que participa das atividades de 
esporte e lazer um atendimento que revela as diferenças 
entre as pessoas e determina o espaço de cada um no 
grupo comunitário.
Questão 5
A – Alternativa correta.
 Justificativa. O profissional de Educação Física contribui para o combate à discriminação de 
gênero e de raça/etnia quando identifica, denuncia e desqualifica estereótipos 
culturalmente construídos.
B – Alternativa incorreta.
 Justificativa. O profissional deve incentivar a prática esportiva para todos, 
independentemente da classe social.
C – Alternativa incorreta.
 Justificativa. Não é adequado julgar e comparar 
as diferenças culturais.
Questão 5: Análise das alternativas
D – Alternativa incorreta.
 Justificativa. Impor a redução de resistência contra a injustiça e aguçar a desigualdade de 
gênero, orientação sexual e raça/etnia não são formas de superar o preconceito. 
E – Alternativa incorreta.
 Justificativa. Revelar as diferenças entre as pessoas e determinar o espaço de cada um no 
grupo comunitário não é uma forma de combater as discriminações.
Questão 5: Análise das alternativas
INTERVALO
 Recursos ergogênicos e prática de exercícios
 Suplementos alimentares
 Esteroides anabolizantes
Questão 6: Introdução teórica
Recurso ergogênico é qualquer fator ou fenômeno que aprimora o desempenho atlético, 
emocional e psíquico para realizar o trabalho físico. São considerados recursos ergogênicos
(CUNHA et al., 2004):
 agentes farmacológicos (esteroides anabolizantes);
 componentes nutricionais (carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e água);
 componentes fisiológicos (oxigênio, condicionamento e procedimentos de recuperação);
 componentes psicológicos (hipnose, sugestão e ensaio);
 componentes mecânicos (mecânica corporal aprimorada, 
vestimenta, equipamento e treinamento de habilidades).
Questão 6: Introduçãoteórica
 Atualmente, há o consumo crescente das substâncias ditas ergogênicas, muitas vezes 
oferecidas como a única resposta para melhorar o rendimento nas diversas modalidades 
esportivas. Essas substâncias são utilizadas principalmente por atletas de alto rendimento, 
porém seu consumo também ocorre em academias, clubes e escolas de esportes 
(HERNANDEZ et al., 2019).
 Após o manejo dietético, ocorrem mudanças favoráveis na composição corporal e influência 
positiva sobre o desempenho esportivo de atletas. A alimentação saudável e adequada à 
quantidade de trabalho é o ponto de partida para obter o desempenho máximo 
(HERNANDEZ et al., 2019).
Questão 6: Introdução teórica
 De acordo com a RDC n. 243 (26/07/2018), suplemento alimentar é o “produto para ingestão 
oral, apresentado de formas farmacêuticas, destinado a suplementar a alimentação de 
indivíduos saudáveis com nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos, isolados 
ou combinados”.
 Esse marco regulatório definiu uma lista com 382 substâncias e nutrientes autorizados para 
uso nos suplementos, que devem apresentar limites mínimos e máximos indicados para 
utilização preestabelecida.
 Assim, produtos como proteína do soro do leite, ômega-3, 
vitaminas e enzimas são exemplos de suplementos alimentares 
que podem ser prescritos por nutricionistas, farmacêuticos 
e médicos.
Questão 6: Introdução teórica
 Os esteroides androgênicos se referem aos hormônios sexuais masculinos. Existem quatro 
formas principais de androgênios circulantes: testosterona, diidrotestosterona, 
androstenediona e deidroepiandrosterona (CUNHA et al., 2004).
 As ações da testosterona e dos seus correlatos são divididas em duas categorias: efeitos 
androgênicos (relacionados à função reprodutora e às características sexuais secundárias) e 
efeitos anabólicos (relacionados à estimulação do crescimento e à maturação dos tecidos 
não reprodutores) (CUNHA et al., 2004).
Questão 6: Introdução teórica
 Os esteroides anabolizantes, ou esteroides anabólicos androgênicos, são substâncias 
sintéticas formadas a partir da testosterona. Sua indicação terapêutica se relaciona a 
quadros de hipogonadismo e de deficiência do metabolismo proteico. Entretanto, são 
utilizados no meio desportivo e recreacional para aumentar a massa muscular e a força, 
aprimorar o desempenho atlético e, principalmente, melhorar aspectos estéticos (CUNHA et 
al., 2004; LIMA e CARDOSO, 2011).
 Os efeitos colaterais associados ao uso indiscriminado dos 
esteroides anabolizantes são dependentes da dose e do 
período de utilização. Os esteroides anabólicos atuam sobre os 
receptores androgênicos e modulam de forma indissociável os 
efeitos androgênicos e anabólicos; nenhum fármaco 
atualmente disponível consegue desencadear apenas 
efeitos anabólicos (CUNHA et al., 2004). 
Questão 6: Introdução teórica
 Assim, nos homens, os principais efeitos adversos são: infertilidade, impotência, tumores de 
próstata, ginecomastia e dificuldade ou dor para urinar. Nas mulheres, manifestam-se a 
masculinização e a irregularidade menstrual. Em ambos os sexos, outras alterações que 
podem aparecer são: calvície, acne, aumento da libido, hipertensão, trombose, distúrbios de 
humor, agressividade, ruptura de tendão, mudanças no metabolismo lipídico (aumento de 
LDL e diminuição de HDL) e tumor no fígado (peliose hepática) (CUNHA et al., 2004; LIMA; 
CARDOSO, 2011).
 Ressalta-se que a utilização de esteroides anabolizantes e de 
outros agentes farmacológicos foi declarada ilegal pelos 
setores governamentais nacionais e internacionais 
(CUNHA et al., 2004).
Questão 6: Introdução teórica
 Observa-se, entre os praticantes de treinamento de força recreacional que têm como 
principal objetivo melhorar a aparência física, aumento crescente no uso de recursos 
ergogênicos, como esteroides anabolizantes e suplementos alimentares.
Considerando esse contexto, avalie as afirmativas a seguir.
I. Em casos específicos e desde que avalie as condições do indivíduo, o profissional de 
Educação Física poderá prescrever dietas e recursos ergogênicos.
II. Os esteroides anabolizantes são utilizados em esportes de 
força/potência para promover aumento da síntese proteica e, 
consequentemente, aumento da massa e da força muscular.
III. O uso de esteroides anabolizantes em baixa dosagem 
garante a preservação da saúde do indivíduo.
Questão 6
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Questão 6
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Questão 6
I – Afirmativa incorreta.
 Justificativa. Não é permitido ao profissional de Educação Física prescrever dietas e 
recursos ergogênicos.
II – Afirmativa correta.
 Justificativa. A utilização de esteroides anabolizantes aumenta a síntese proteica e, como 
consequência, aumenta a massa e a força muscular. 
III – Afirmativa incorreta.
 Justificativa. A utilização de esteroides anabolizantes em 
baixa dosagem não garante a preservação da saúde do 
indivíduo saudável.
Questão 6: Análise das afirmativas
INTERVALO
 Musculação na adolescência
 Condicionamento físico
 Promoção de saúde
 Orientações do profissional de Educação Física
Questão 7: Introdução teórica 
 A atividade física no período da adolescência tem sido alvo de várias discussões em torno 
dos seus custos-benefícios.
 Os ossos sob tensão mecânica têm a capacidade de alterar sua resistência, haja vista o 
aumento da deposição de sais minerais e da produção de fibras colágenas, e a elevação nos 
níveis de produção de calcitonina (hormônio produzido pela glândula tiroide, que reduz os 
teores sanguíneos de cálcio e de fosfato), por impedir a degradação do osso e por acelerar 
a absorção de cálcio pelo osso.
 A atividade tensional fortalece os ossos, estimulando a sua remodelagem.
 Na ausência desses estímulos, o tecido ósseo se torna 
desmineralizado, não só pela perda de minerais, como também 
pela redução de fibras colágenas responsáveis por conferir 
resistência (TORTORA; GRABOWSKI, 2002).
Questão 7: Introdução teórica 
 A quantidade de adolescentes frequentadores de academias aumenta a cada dia. 
Conjectura-se que se trata de fatores decorrentes não, diretamente, à busca da saúde, mas 
sim às mudanças que ocorrem no corpo na puberdade, que causam retração. 
 Por essa razão, é comum utilizar a musculação como subsídios de ocasionar maior 
aceitação dos amigos, enfocando a atração do sexo oposto, bem como deixar de ser alvo de 
piadas e críticas. 
 Nessa fase, o ganho de massa muscular e o emagrecimento 
rápido podem levar à utilização de métodos que comprometem 
a saúde, como a ingestão de inibidores de apetite, diuréticos, 
suplementos alimentares de matéria errônea, esteroides 
anabolizantes, hormônios sintéticos e, até mesmo, 
medicamentos de uso veterinário (TAVARES, 2004).
Questão 7: Introdução teórica 
 Testes e programas de condicionamento físico na adolescência devem ressaltar a 
importância do aumento corporal durante esse período, ressaltando as diferenças individuais 
do estágio de maturação, bem como as suas variações correspondentes na adaptação e na 
intensidade, analisando todo o processo de crescimento. 
 Nesse período, a autoestima é fator determinante de conduta, de maneira que, estando 
elevada, condiciona os púberes a afetos positivos e autoimagem satisfatória.
 O crescimento acentuado do músculo, em resposta ao 
treinamento de força, pode começar após a adolescência, 
quando perfis hormonais de homens e mulheres adultos 
começam a surgir (FLECK; KRAEMER, 1993).
Questão 7: Introdução teórica 
 A musculação, na adolescência, além de condicionar fisicamente, traz efeitos em níveis 
emocionais de configuração de personalidade, pois, assumindo segurança e autonomia, os 
meninos e as meninasconseguem estabelecer interatividade com o “mundo”.
 Ao contrário do que acontece com adolescentes inativos, que tendem ao recolhimento e à 
retração, cultuando os seus supostos defeitos, em detrimento à realidade do 
desenvolvimento que também apresenta aspectos positivos.
Questão 7: Introdução teórica 
 O profissional de Educação Física deverá fazer todas as orientações e as adequações para 
cada indivíduo para tentar minimizar as possíveis “falhas” na execução dos exercícios. Além 
de indicar as melhores atividades para as condições do praticante e corrigir a sua postura, 
esse profissional define a intensidade com a qual os exercícios devem ser realizados.
 Com isso, as articulações e a musculatura não sofrem esforços excessivos e o risco de lesão 
é reduzido de maneira bastante significativa.
 Vale ressaltar que a prática de atividade intensa na 
adolescência pode provocar a morte súbita em adolescentes 
portadores de patologias, como cardiopatia congênita 
e hipertensão arterial; ou para adolescentes sadios expostos 
a contusões fatais, choque térmico ou grandes esforços; 
contusões variadas por características específicas inerentes 
à atividade praticada, ou por excesso de uso das estruturas 
corporais; além de distúrbios da conduta, como 
agressividade no esporte e anorexia.
Questão 7: Introdução teórica 
Um grupo de adolescentes, com a média de idade de 16 anos, procura uma academia para 
treinar musculação. Após os devidos cuidados de avaliação física e médica, os adolescentes 
são autorizados a participar desse treinamento. A elaboração da ficha de treino, além das 
prescrições das avaliações, deve considerar as seguintes recomendações:
I. O nível de carga e os tipos de estímulos devem progredir ao longo dos anos de acordo 
com o estágio de desenvolvimento dos praticantes.
II. Evitar exercícios que estimulem contração excêntrica em alto grau, devido à possibilidade 
de microtraumatismos das estruturas de tecido conjuntivo existente nos tendões e nos 
ligamentos, como mecanismo de proteção à musculatura mediante o estiramento 
muscular excessivo.
III. Efetuar apenas trabalhos de resistência muscular localizada.
IV. Trabalhar todos os grupos musculares, especialmente os 
maiores, evitando-se exercícios unilaterais e 
demasiadamente localizados.
V. Evitar testes de carga máxima ou cargas demasiadamente 
elevadas para a coluna vertebral.
Questão 7 
Está correto o que se afirma em
a) I, II, III, IV e V.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) I, II, IV e V, apenas.
d) I, IV e V, apenas.
e) II, IV e V, apenas.
Questão 7 
Está correto o que se afirma em
a) I, II, III, IV e V.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) I, II, IV e V, apenas.
d) I, IV e V, apenas.
e) II, IV e V, apenas.
Questão 7 
I – Afirmativa correta
 Justificativa. Os adolescentes estão em processo de adaptação à musculação e os ajustes 
deverão ser feitos respeitando os critérios de crescimento e desenvolvimento.
II – Afirmativa correta
 Justificativa. A intensidade e as cargas devem ser adequadas, pois o adolescente está em 
um período de transição e as lesões e microtraumas são comuns, por questões fisiológicas e 
osteomusculares.
III – Afirmativa incorreta
 Justificativa. O trabalho inicialmente deverá ser geral, 
buscando a melhora de todos os grupos musculares e não 
priorizar nenhum em especial.
Questão 7: Análise das afirmativas
IV – Afirmativa correta
 Justificativa. Nessa faixa etária é importante trabalhar os grandes grupos musculares e 
evitar a unilateralidade.
V – Afirmativa correta
 Justificativa. Os testes de carga máxima estão relacionados a esforços extremos e o jovem 
adolescente não se encontra apto a esse tipo de esforço.
Questão 7: Análise das afirmativas
INTERVALO
 Exercícios físicos em ambientes úmidos e quentes
 Regulação hipotalâmica da temperatura
 Termorregulação no estresse induzido pelo calor
Questão 8: Introdução teórica
P
e
rd
a
 d
e
 c
a
lo
r
radiação
condução
convecção
evaporação
umidade
elevada
 Os mecanismos que alteram a transferência de calor para a periferia regulam o resfriamento 
evaporativo e modificam a produção de calor pelo corpo, possibilitando o equilíbrio térmico.
 Observa-se que os seres humanos conseguem tolerar declínio da temperatura corporal da 
ordem de 10 °C, porém aumento de temperatura corporal de cerca de 5 °C. 
 A temperatura central sobe quando os fatores que promovem o ganho de calor ultrapassam 
os mecanismos de perda de calor (por exemplo, durante a prática de atividade física intensa 
em um ambiente quente e úmido). 
 A temperatura central cai no frio quando a perda de calor 
corporal ultrapassa a produção de calor.
Questão 8: Introdução teórica
 O hipotálamo é o centro coordenador de regulação da temperatura corporal. Ele atua como 
um “termostato” (regulado em cerca de 37 °C) que continuamente faz ajustes em relação a 
um padrão térmico. 
 O hipotálamo não pode “desligar” o calor, apenas pode iniciar respostas para proteger o 
corpo do acúmulo ou da perda de calor.
 Os processos que ativam os mecanismos corporais são os receptores térmicos da pele 
(proporcionam influxo para a área de controle central) e as modificações de temperatura no 
sangue (estimulam o hipotálamo).
Questão 8: Introdução teórica
 Os mecanismos termorreguladores protegem principalmente contra o superaquecimento. A 
dissipação eficiente é fundamental durante a atividade física realizada em um clima quente, 
quando há competição entre os mecanismos que mantêm um grande fluxo sanguíneo 
muscular e os mecanismos termorreguladores. 
 A perda de calor corporal ocorre por meio de: radiação, condução, convecção e evaporação.
 Radiação – essa forma de transferência de calor não necessita 
de contato molecular entre os objetos. Uma pessoa pode 
permanecer aquecida absorvendo a energia térmica radiante 
da luz solar direta ou por reflexão a partir da neve, da areia e 
da água. O corpo absorve energia térmica radiante a partir das 
proximidades quando a temperatura de um objeto ultrapassa a 
temperatura da pele.
Questão 8: Introdução teórica
 Condução – a troca de calor por condução envolve a transferência direta de calor de uma 
molécula para outra por meio de um líquido, sólido ou gás. A circulação transporta a maior 
parte do calor corporal para a superfície do corpo, porém uma pequena quantidade se 
movimenta continuamente por condução por meio dos tecidos profundos para a superfície 
mais fria. A perda de calor por condução envolve o aquecimento das moléculas de ar e das 
superfícies mais frias que entram em contato com a pele.
 Convecção – a efetividade da perda de calor por condução depende da velocidade com que 
o ar (ou a água) próximo ao corpo é permutado após ter sido aquecido. Se o movimento do 
ar ou a convecção prossegue lentamente, o ar próximo à pele se aquece e age como uma 
“zona de isolamento” que minimiza a perda adicional de calor por condução. 
 Contrariamente, se o ar mais frio substitui continuamente o ar 
mais quente ao redor do corpo em um dia com muito vento ou 
durante uma corrida, a perda de calor aumenta porque a 
convecção substitui continuamente a zona de isolamento.
Questão 8: Introdução teórica
 A evaporação é a principal defesa contra o superaquecimento. Com o aumento da 
temperatura ambiente, a efetividade da condução, da convecção e da radiação diminui para 
facilitar a perda de calor corporal. 
 Quando a temperatura ambiente ultrapassa a temperatura corporal, o corpo ganha calor por 
esses três mecanismos de transferência de calor. Nesse meio ambiente, a evaporação do 
suor da pele e do sistema respiratório proporciona o único meio para a dissipação do calor.
 A umidade relativa é o fator mais importante que determina a efetividade da perda de calor 
por evaporação. Umidade relativa é a razão da água no ar ambiente à determinada 
temperatura, em comparação com a umidade que o ar poderia conter. Por exemplo, um índice de 60% de umidade relativa significa 
que o ar ambiente contém 60% de sua capacidade de carregar 
umidade naquela temperatura específica. 
 Os indivíduos conseguem tolerar temperaturas ambientes altas 
desde que a umidade relativa seja baixa.
Questão 8: Introdução teórica
 Durante o planejamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o fisiologista responsável pela 
preparação dos maratonistas alemães alertou os treinadores da equipe sobre as previsões 
do tempo no dia da competição. Após realizar uma pesquisa detalhada das condições 
climáticas do Rio de Janeiro nos últimos dez anos, ele verificou grande probabilidade de a 
competição ocorrer em condições de altas temperaturas e elevada umidade relativa do ar.
 Com base na situação descrita e no conhecimento científico sobre respostas fisiológicas do 
organismo durante o exercício em ambientes quentes e úmidos, avalie as asserções a seguir 
e a relação proposta entre elas.
Questão 8
I. A despeito da eficiência dos mecanismos termorreguladores dos atletas de alto nível, as 
condições ambientais previstas para o dia de competição devem ser motivo de 
preocupação dos treinadores.
PORQUE
II. O trabalho muscular intenso durante o exercício em ambientes quentes e úmidos pode 
causar hipertermia, contra a qual o principal mecanismo de proteção é a evaporação do 
suor, que poderá ser insuficiente para regular a temperatura corporal devido à 
umidade alta.
Questão 8
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 8
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 8
 Condições de alta temperatura e de elevada umidade relativa do ar são preocupantes, pois 
podem acarretar elevação perigosa na temperatura central. É a evaporação do suor que 
esfria a pele e, com a alta umidade, a evaporação diminui acentuadamente. 
Questão 8: Análise das asserções
 CUNHA, T. S. et al. Esteroides anabólicos androgênicos e sua relação com a prática 
desportiva. Revista brasileira de ciências farmacêuticas, São Paulo, v. 40, n. 2, p. 165-179, 
2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v40n2/05.pdf. Acesso em: 08 out. 2021. 
 FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3. ed. São 
Paulo: Artmed, 2007.
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Referências
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