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AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
WEB MARKETING (MARKETING 
DIGITAL) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Isadora Tonet Assad 
 
 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Atualmente, as compras pela internet têm se tornado cada vez mais 
comuns. O que antes precisava vencer uma infinidade de barreiras, como o medo 
de ter os dados roubados ou as dificuldades técnicas, hoje tem feito parte do dia 
a dia dos consumidores no mundo todo. Nesta aula, vamos falar um pouco sobre 
as lojas virtuais, entendendo melhor quais são as suas características e formatos. 
Também estudaremos um pouco sobre os produtos digitais, que têm conquistado 
o mercado. 
TEMA 1 – LOJAS VIRTUAIS 
 Com a popularização do acesso à internet, surgiu a oportunidade de 
oferecer produtos e serviços de forma virtual. Durante muito tempo, era 
necessário se deslocar até um espaço físico para conhecer produtos, avaliar seus 
requisitos técnicos e então fazer uma compra. Como já sabemos, hoje temos isso 
na palma das nossas mãos, em nossos dispositivos móveis, o tempo todo. 
 As lojas virtuais, também chamadas de e-commerces, são canais de 
vendas que permitem a realização de transações por meio de dispositivos que se 
conectam à internet, seja um computador, tablet ou smartphone (Salvador, 2016). 
Podem ser desenvolvidas como um site, que será acessado por meio de um 
navegador de internet ou no formato de aplicativo, sendo um sistema exclusivo da 
loja em questão. O foco da uma loja virtual é gerar um meio em que o consumidor 
tenha a possibilidade de conhecer produtos, descobrir mais sobre eles e efetuar 
compras de forma digital. 
 Existem muitas semelhanças entre as lojas físicas e as virtuais. Por 
exemplo, na loja virtual existem as vitrines para visualizar os produtos e é possível 
ter um carrinho de compras, onde você vai adicionando o que quer levar. Também 
é possível fazer uma lista de presentes, para passar para os convidados de um 
casamento. Ainda, é possível conhecer detalhes dos produtos e explorar as 
formas de pagamento. A diferença é que, numa loja física, na maioria dessas 
ações você precisa da ajuda de um colaborador e no e-commerce você tem a 
possibilidade de fazer a maior parte das ações sozinho, o que agiliza o processo 
e traz mais autonomia para o consumidor (Salvador, 2016). Nesse sentido, é 
importante saber que algumas características do e-commerce são únicas e 
 
 
3 
chamam a atenção dos gestores de marketing, aumentando o interesse em se 
investir nesse tipo de plataforma. Vamos conhecer algumas delas. 
1.1 Características específicas das lojas virtuais 
O que faz uma loja virtual ser tão desejável, tanto para as empresas quanto 
para os consumidores? Stefano e Zattar (2016) destacam algumas características 
das lojas virtuais que as tornam tão poderosas: 
 Lojas virtuais são ubíquas: como sabemos, a característica chamada de 
ubiquidade diz respeito à disponibilidade ininterrupta do serviço (Stefano; 
Zattar, 2016). Ou seja, a loja está disponível em todo o tempo e em todo 
lugar, por ser disponibilizada online. Essa característica traz um grande 
diferencial em relação à loja física, que precisa enfrentar limitações de 
tempo e espaço; 
 Alcance global: salvo restrições que alguns países podem aplicar, um site 
que é colocado no ar hoje pode ser acessado em qualquer parte do mundo. 
Isso tem permitido que marcas sejam conhecidas mundialmente, 
ampliando a possibilidade de vendas internacionais para produtos e 
serviços. Algumas empresas já nascem pensando na internacionalização 
desde o seu início, o que antes era um processo longo até se iniciar a venda 
para o exterior; 
 Padrão universal: a internet possui padrões de configuração e de códigos 
operacionais que se aplicam em todo o mundo. Essa é outra característica 
que facilitou a expansão global. Se cada região tivesse uma forma 
específica de organizar seus dados, seria muito mais difícil de disponibilizar 
uma loja online mundialmente; 
 Interatividade e tecnologia social: as lojas virtuais permitem que o 
usuário se relacione com o ambiente digital e adquira bens e serviços e 
ainda compartilhe suas experiências com seu núcleo social de forma 
rápida, fácil e abrangente; 
 Customização de mensagens: em uma loja virtual, a personalização do 
serviço pode ser automatizada. Por exemplo, quando um cliente se 
identifica através de um login, o próprio sistema pode sugerir produtos 
complementares àquele que o cliente já incluiu no carrinho ou oferecer 
 
 
4 
informações que o ajudem em seu pedido atual, com base em compras 
anteriores; 
 Riqueza das informações: as informações fornecidas por uma loja podem 
ser cada vez mais completas e de maior qualidade, através de texto, 
imagens, áudio, vídeo, realidade aumentada, entre outros meios 
interativos. 
Essas características fazem com que os e-commerces venham se 
expandindo cada vez mais. Contudo, é importante conhecer quais aspectos 
negativos podem estar ligados às lojas virtuais, como veremos a seguir. 
1.2 Desvantagens da loja virtual e formas de superá-las 
Umas das principais desvantagens da loja virtual é que, por meios digitais, 
não é possível interagir diretamente com o produto antes da compra, o que pode 
gerar uma compra indesejada (Kotler, 2000). Um exemplo claro sobre esse 
sentido são as lojas virtuais de roupas. Sabe-se que, em geral, não existe uma 
padronização nos tamanhos de vestuário: uma mesma pessoa veste bem uma 
camisa tamanho P de uma marca, mas em outra marca a tamanho M fica melhor. 
Tamanhos de calças também sempre são confusos, apresentando variações. 
Assim, uma pessoa pode ter dificuldades para saber se aquele produto realmente 
vai lhe cair bem quando chegar. Para evitar frustrações, uma loja de roupas pode 
fornecer as medidas em centímetros do produto. Assim, o consumidor pode tirar 
as medidas de suas roupas atuais com uma régua e comparar com os produtos 
que pretende comprar. Dessa forma, as chances de conseguir adquirir um produto 
mais adequado aos seus desejos e necessidades é maior. 
Além disso, as lojas virtuais têm melhorado suas políticas de troca, 
favorecendo aqueles consumidores que tiveram algum tipo de frustração com o 
produto pelo fato de não haverem provado antes de comprar. Isso pode ser visto 
em e-commerces que oferecem troca grátis em até alguns dias após o 
recebimento do produto. Isso gera um custo a mais para a empresa, que terá que 
investir no frete de ida e volta desse produto, mas aumenta a segurança do 
consumidor em adquirir algo que ele realmente deseja. 
Outra desvantagem relevante é a impossibilidade de se ter o produto a 
pronta-entrega. Ou seja, quando se compra em uma loja virtual, você efetua o 
pagamento, mas não sai da loja com o produto em mãos, sendo preciso aguardar 
 
 
5 
a chegada (salvo em caso de produtos digitais, que veremos no tema 5 desta 
aula). Isso não resolve o problema de quem precisa do produto naquele momento, 
precisando recorrer para uma loja física. As empresas têm buscado soluções para 
tentar eliminar essa desvantagem ou ao menos diminuir seu impacto. 
Saiba mais 
Uma pesquisa recente mostrou que quanto menos é o tempo de entrega 
de um produto, maior é o volume de vendas, tamanha é a importância desse fator 
para o consumidor. O texto a seguir resume essa pesquisa. 
Diminuir o tempo de entrega do produto aumenta as vendas 
Uma prática que está sendo adotada pelas empresas varejistas é a 
integração dos canais de venda online com as lojas físicas. Isso faz com que os 
gestores desenvolvam estratégias como a criação de centros de distribuição (CD) 
para melhorar o prazo de entrega dos produtos. Mas quanto a criação de um CD 
impacta nas vendas da empresa? 
Um estudo realizado nos Estados Unidos demonstrou que a criação de um 
CD impacta o volume de vendas tanto nas lojas online como nas físicas. Nas lojas 
online a redução de 1 dia útil no prazo de entregagerou um aumento de 1,45% 
nas vendas. Para as lojas físicas o aumento foi de 0,61% com base em um prazo 
de entrega de 7 dias. Este incremento pode ser maior com a divulgação do 
benefício para os clientes. Para a criação de um centro de distribuição, destaca-
se que os gestores devem usar os dados de consumidores fornecidos pelas lojas 
online para escolher o local ideal. Os autores sugerem que o local mais eficaz é 
onde a empresa possui maior presença online. 
Fonte: Schiessl, 2019. 
Saiba mais 
Acesse o livro E-commerce: conceitos, implementação e gestão 
(STEFANO; ZATTAR), e leia o item Principais aplicações do e-commerce e suas 
funcionalidades entre as páginas 132 e 135. Disponível na Biblioteca Virtual (AVA 
Univirtus). Pode acessar digitando a palavra-chave “E-commerce: conceitos, 
implementação e gestão”. 
 
 
6 
TEMA 2 – MODELOS DE LOJA VIRTUAL 
O comercio eletrônico tem tomado cada vez mais força e se expandido para 
uma infinidade de segmentos de mercado. Da mesma forma como novos formatos 
de lojas físicas têm surgido, também observamos novos modelos de lojas virtuais. 
Eugênio (2019) destaca os quatro mais comuns: a loja de código livre, a 
loja virtual própria, a loja virtual alugada e os marketplaces. A seguir, vamos 
entender um pouco sobre cada uma delas. 
2.1 Loja virtual de código livre 
Atualmente existem diversas comunidades de programadores de códigos 
virtuais que desenvolvem sistemas gratuitos de lojas virtuais e disponibilizam 
esses códigos para uso comum. Essa é uma das possibilidades de se desenvolver 
uma loja virtual. 
O ponto positivo é que há uma maior possibilidade de personalização e não 
existem custos fixos além dos custos de domínio e hospedagem do site. Contudo, 
lojas virtuais de código livre exigem que alguém da empresa tenha conhecimentos 
de programação para que fique focado em anteder às demandas dessa área 
geradas pelo e-commerce (Eugênio, 2019). 
2.2 Loja virtual própria 
Uma empresa também pode optar por construir todo o sistema de loja 
virtual desde o início, gerando possibilidades bem específicas de interação entre 
o cliente e os produtos disponíveis. 
Esse modelo é mais indicado para empresas já estabelecidas no mercado 
geral e que optem por ampliar seus canais para o digital (Eugênio, 2019). Assim, 
é possível construir toda a lógica de vendas dentro do mesmo padrão já aplicado 
no mercado. Os custos de desenvolvimento desse tipo de loja virtual são mais 
elevados, mas pode trazer diferenciais competitivos para a empresa. 
2.3 Loja virtual alugada 
A loja virtual alugada é aquela em a empresa faz uso de um sistema de 
vendas padronizado, totalmente pronto para uso (Eugênio, 2019). Nesse caso, 
não é necessário ter conhecimentos de programação para colocar o e-commerce 
 
 
7 
no ar, o que amplia a possibilidade de mais empresas realizarem vendas online. 
Os custos desse modelo variam em sua forma de aplicação, podendo ser por meio 
de uma mensalidade fixa ou um percentual das vendas realizadas na plataforma. 
2.4 Marketplaces 
Os marketplaces são um tipo de loja virtual agregadora, que permite que 
diversas lojas diferentes vendam produtos em uma mesma plataforma (Eugênio, 
2019). 
Por exemplo: digamos que você resolva abrir uma loja virtual de calçados. 
Para colocar a loja no ar, você vai ter vários custos, inclusive os de comunicação 
de marketing, para que sua loja seja conhecida e gere vendas. Porém, um 
caminho mais rápido é colocar os seus calçados para serem vendidos em uma 
loja que já é conhecida e já receba um bom volume de visitantes por mês, o que 
ajuda a ter mais compras no final. Nesse caso, você poderia optar pelo 
marketplace, em que os seus produtos estariam sendo vendidos junto com várias 
outras lojas diferentes em uma mesma plataforma. 
Sabe quando você está vendo um produto em uma loja virtual e na 
descrição aparece uma frase parecida com “este produto é vendido pela Loja X e 
entregue pela Loja Y”? Isso quer dizer que a Loja X está utilizando a plataforma 
de marketplace da Loja Y para divulgar e já efetuar a venda dos seus produtos. 
Em qualquer tipo de loja virtual, é muito importante permitir que o 
consumidor tenha a possibilidade de avaliar o produto e que essa avaliação fique 
visível ao público que visita. A nota que um usuário atribui para o produto conta 
muito no processo de compra, principalmente para aqueles que estão na fase de 
argumentação sobre qual produto ou loja escolher (Kotler; Kartajaya; Setiawan, 
2017). 
Saiba mais 
O texto a seguir mostra os resultados de uma pesquisa que analisou a 
forma como as avaliações são apresentadas e também os perfis dos avaliadores, 
mostrando as diferenças que surgem entre esses elementos e a importância disso 
para os gestores de lojas virtuais. 
Como as avaliações online podem influenciar as vendas em sua loja 
virtual 
 
 
8 
Em lojas virtuais, as avaliações prévias são importantes para a decisão de 
compra. O relato da experiência de outros clientes pode aumentar a confiança 
sobre o item desejado. Mas qual tipo de avaliador exerce mais influência sobre as 
compras? Ao avaliar reviews e vendas da Amazon.com, pesquisadores 
descobriram que o perfil do avaliador pode ser determinante para impulsionar as 
vendas. 
Dois grupos se destacaram no estudo, os de alto nível – que contribuem 
constantemente com reviews – e os de nível mais baixo – que avaliam apenas 
produtos específicos. Os resultados indicam que, embora o engajamento com a 
comunidade faça com que perfis de alto nível sejam percebidos como formadores 
de opinião, a sua influência é limitada em relação a novos produtos ou produtos 
que têm muita variação de opinião entre os avaliadores existentes. 
Ainda que avaliadores de alto nível escrevam resenhas mais longas, 
detalhadas e com mais pontuação, suas contribuições são menos sociais e menos 
afetivas quando comparadas com as escritas por avaliadores de nível mais baixo. 
Os últimos ganham crédito entre seus pares e apresentam forte influência sobre 
a venda de produtos. 
Na prática, é preciso que os lojistas virtuais considerem não apenas o 
conteúdo das avaliações, mas também o estilo do avaliador para identificar 
potenciais influenciadores de compra em ambientes de marketplace. Essa 
identificação pode fornecer reviews mais apurados para a estratégia da empresa, 
especialmente após o lançamento de produtos. 
Fonte: Jesbick, 2018. 
Saiba mais 
Acesse o livro E-commerce: conceitos, implementação e gestão 
(STEFANO; ZATTAR), e leia o item Modelos de negócios para e-commerce entre 
as páginas 87 a 93. Disponível na Biblioteca Virtual (AVA Univirtus). Pode acessar 
digitando a palavra-chave “E-commerce: conceitos, implementação e gestão”. 
TEMA 3 – MEIOS DE PAGAMENTO 
Assim como nas lojas físicas, as lojas virtuais podem oferecer várias formas 
diferentes de pagamento. 
 
 
9 
Segundo Marquez (S.d.), as principais e mais eficientes são: boleto, 
transferências bancárias, cartões de débito e crédito e as chamadas carteiras 
virtuais. 
3.1 Boleto 
O boleto, que tem sido cada vez mais comum em diversos tipos de serviços, 
é um documento gerado pelo sistema que possibilita o pagamento em qualquer 
banco, por meio de um código de barras. Uma loja virtual pode oferecer o 
pagamento em boleto, o que alcança consumidores que não possuem cartão de 
crédito. 
A desvantagem do boleto é o tempo de compensação do pagamento: 
geralmente o prazo que o sistema tem para liberar uma compra por meio de boleto 
é de 48 horas, visto os procedimentos bancários que precisam ser resolvidos para 
liberar o valor para a loja. Ainda com essa desvantagem, o boleto é um dos meios 
mais comuns de compra pela internet. É preciso avaliar se o tipo de produto ou 
serviço que a empresa oferece tem essa elasticidade de tempo para oferecer o 
pagamento em boleto. 
3.2 Transferências bancárias 
A transferência é feita pelo própriocomprador, acessando sua conta no 
caixa eletrônico ou pelos meios virtuais e efetuando o envio do valor da compra. 
Esse meio de pagamento tem como vantagem o fato de que o consumidor não 
precisa inserir seus dados bancários na efetivação da compra, apenas enviar o 
comprovante para a validação. Como desvantagens, tem-se que, em muitos 
bancos, as transferências têm custos para o consumidor. Além disso, o processo 
de compra fica mais lento, pois depende de o consumidor realizar a transferência 
e encaminhar o comprovante. Essa lentidão no processo pode fazer com que o 
próprio cliente desista da aquisição, tendo maiores taxas de cancelamento de 
compra. 
3.3 Cartões de débito ou crédito 
As compras em lojas virtuais podem ser feitas por pagamento por meio de 
cartões de débito ou de crédito. Como é amplamente conhecido, o cartão de 
débito é aquele que permite que o valor seja desembolsado diretamente da conta 
 
 
10 
bancária do consumidor. Já o cartão de crédito oferece um limite de valor que 
pode ser usado pelo consumidor e pago ao final de um período, geralmente um 
mês. Essas duas formas de pagamento são bastante utilizadas em lojas virtuais, 
pois permitem a liberação automática da compra. 
Como ponto negativo, existe a possibilidade de muitos consumidores não 
se sentirem seguros em cadastrar seus dados de cartão nos sistemas de 
pagamento. Os bancos e operadores de cartões têm criado meios de superar 
essas dificuldades, criando opções alternativas, como cartões virtuais 
temporários, usados para efetivar uma compra e depois desativados, entre outros 
métodos. 
3.4 Carteiras virtuais 
As carteiras virtuais são sistemas que permitem que o usuário crie um login 
e cadastre seus meios de pagamento favoritos. Assim, quando quiser fazer uma 
compra em uma loja virtual que aceite esse tipo de pagamento, não precisará 
fazer novamente o cadastro de seus dados de pagamento no e-commerce, mas 
apenas fazer o login pela carteira virtual, que já acessa todas as informações. 
Em essência, o pagamento será feito por meio do cartão de crédito ou 
débito cadastrado na carteira virtual. A diferença é a facilidade para o consumidor, 
que ganhará tempo ao evitar a necessidade de um novo cadastro. 
3.5 Principais características dos pagamentos em lojas virtuais 
Para que sejam vistos com olhos positivos pelos consumidores, os meios 
de pagamento precisam oferecer confiança e tranquilidade ao comprador. Assim, 
as principais características que se esperam dos meios de pagamento são os 
aspectos de segurança, a variedade de opções de pagamento e as garantias. 
A questão da segurança tem a ver com as especificações técnicas 
aplicadas ao e-commerce, que irão garantir que todas as transações ocorridas ali 
não causem nenhum tipo de dano ao consumidor. Ou seja, que os dados 
fornecidos para compra sejam mantidos em sigilo e que os meios utilizados para 
pagamento não sofram interferências, por exemplo, um cartão de crédito ser 
clonado. A segurança deve vir em primeiro lugar quanto se trata de meios de 
pagamento e deve ser comunicada ao consumidor de forma clara. Por isso, nas 
melhores lojas virtuais, você vai identificar um ícone de segurança, geralmente no 
 
 
11 
rodapé do site ou na página de fechamento de pedido. Isso confere confiabilidade 
par a empresa, trazendo maios tranquilidade ao consumidor. 
Outro aspecto que pode trazer tranquilidade ao consumidor são as 
garantias oferecidas em relação ao pagamento. Assim como a garantia de troca 
grátis de um produto pode fazer o consumidor ficar mais confortável em comprá-
lo, as políticas em relação à devolução do dinheiro também precisam satisfazer 
essas necessidades. A empresa precisa deixar clara a forma como atua em 
relação a isso, divulgando em seu site os prazos e as formas como a devolução 
de valores podem ocorrer. 
A questão da variedade de opções de pagamento também é relevante, pois 
tem a ver com aumentar a possibilidade de que mais pessoas possam adquirir 
seus produtos e serviços. Tomemos como exemplo uma loja que só aceite 
pagamentos em cartão de crédito. Ela limitará seu público apenas para pessoas 
que tenham acesso a esse meio de pagamento. Aquelas que só possuem cartão 
de débito ou que poderiam pagar através de boleto não estarão habilitadas a 
realizar a troca. Lembre-se do que você já sabe sobre o conceito de troca: o 
consumidor precisa ter interesse, estar disposto e habilitado para fazer a compra. 
Se a loja virtual não dá opções para que esse consumidor se torne apto a realizar 
a compra, essa oportunidade de negócio será perdida. 
Saiba mais 
Acesse o livro E-commerce: conceitos, implementação e gestão 
(STEFANO; ZATTAR), e leia o item Ameaças à segurança no ambiente de e-
commerce entre as páginas 135 e 138. Disponível na Biblioteca Virtual (AVA 
Univirtus). Pode acessar digitando a palavra-chave “E-commerce: conceitos, 
implementação e gestão”. 
TEMA 4 – VENDAS NAS REDES SOCIAIS 
 Além dos sites e aplicativos exclusivos de e-commerce, também é possível 
criar lojas virtuais dentro das redes sociais. Existem diversas plataformas sociais 
que oferecem serviços de e-commerce interno. Neste tópico vamos nos 
concentrar nas principais: Facebook® e Instagram®. 
 
 
12 
4.1 Por que as redes sociais começaram a vender? 
As redes sociais vêm evoluindo ao passo que se tornam mais presentes na 
vida dos consumidores. Quando criado, o Facebook® tinha como foco conectar 
pessoas e permitir o compartilhamento de experiências e informações pessoais. 
Com o tempo foi se tornando um serviço de entretenimento mais completo, com 
diversas possibilidades de interação. 
Todo serviço de entretenimento busca prender ao máximo a atenção do 
consumidor, para que este esteja se relacionando com a marca e consumindo seu 
conteúdo pelo maior tempo possível (Costa; Larán, 2006). Isso acontece em 
diversas plataformas, não sendo exclusividade das redes sociais, principalmente 
nos streamings de áudio e vídeo, como Spotify® e Netflix®. Ou seja, quanto mais 
tempo o consumidor passar dentro da plataforma, mais será exposto à marca e 
aos patrocinadores, o que é bom para as empresas. 
Assim, tornou-se natural que essas plataformas criassem meios próprios 
de gerar compra e venda dentro do próprio sistema, fazendo com que o 
consumidor permanecesse ali por mais tempo. 
4.2 Vantagens e desvantagens das vendas em redes sociais 
O uso das redes sociais para realização de compras e vendas tem pontos 
positivos e negativos. Permitir que a compra seja realizada dentro da própria rede 
social é um ponto positivo para as redes sociais, pois aumenta a taxa de 
permanência dos olhos na plataforma. Também é positivo para o usuário, pois 
agiliza sua compra nesse cenário atual em que cada segunda conta. 
Além disso, o comércio em redes sociais tem vantagens em relação às lojas 
virtuais padrão, pois permite que o usuário visualize as interações de compra de 
produtos de seus amigos dessa rede social. Isso aumenta a visibilidade da marca 
e também as chances de aumentar seus consumidores. É uma forma de 
exposição de marca com alto engajamento e baixo investimento, o que se torna 
interessante para as marcas. Um meio de potencializar as vendas pelo Facebook 
é trabalhar com anúncios dentro da própria plataforma. 
Como ponto negativo da venda em redes sociais, podemos citar as 
limitações que estas apresentam. Existem barreiras em relação ao espaço 
disponível para apresentação dos produtos, que é bem menor em comparação 
àquele que uma plataforma específica de e-commerce pode proporcionar. 
 
 
13 
Somado a isso, as lojas virtuais vinculadas às redes sociais apresentam limitações 
no que diz respeito às políticas comerciais definidas por essas redes. Atualmente, 
o Facebook e o Instagram possuem mais de 20 tipos de produtos e serviços que 
não podem ser comercializados em seus meios. Entre eles, existem vários que 
possuem restriçõesde venda em qualquer tipo de plataforma. Contudo, alguns 
produtos de venda proibida nessas plataformas podem ser comercializados em e-
commerces específicos, sem problemas de legalidade. Nesse caso, podemos 
citar suplementos alimentares e bebidas alcoólicas. 
Os produtos oferecidos também devem estar adequados aos padrões de 
comunidade definidos pelo Facebook, que garantem a segurança, respeito e bem-
estar dos usuários da plataforma. 
Em resumo: para que uma empresa opte por usar ou não as redes sociais 
para compra e venda de produtos, é preciso avaliar o tipo de produto, o público a 
que se destina e medir os prós e contras, verificando qual estratégia tem maior 
encaixe com o negócio. 
Saiba mais 
Acesse o livro E-commerce: conceitos, implementação e gestão 
(STEFANO; ZATTAR), e leia o item Segurança para servidores e clientes entre as 
páginas 139 a 145. Disponível na Biblioteca Virtual (AVA Univirtus). Pode acessar 
digitando a palavra-chave “E-commerce: conceitos, implementação e gestão”. 
TEMA 5 – PRODUTOS DIGITAIS 
Para fechar esta aula sobre vendas na internet, nada mais justo do que 
falar sobre produtos que foram desenvolvidos focados 100% para esse contexto. 
Os produtos digitais, também chamados de infoprodutos, são itens virtuais 
que são fornecidos online, podendo ser disponibilizados para o consumidor no 
exato momento da compra. 
Um dos grandes pontos positivos dos infoprodutos para as empresas é a 
possibilidade de escalar as vendas, ou seja, vender um grande volume de 
produtos de forma rápida. Por não precisarem de estoque físico e permitirem a 
disponibilização imediata para o consumidor, os produtos digitais têm se tornado 
uma ótima oportunidade de negócios em diversa áreas. 
 
 
14 
5.1 Tipos de produtos digitais 
 Existe um grande volume de modelos diferentes de produtos digitais, 
podendo ser disponibilizados em formato de imagem, áudio, vídeo, animações, 
entre outros. 
Oliveira (S.d.) apresenta alguns dos principais tipos de produtos digitais, 
listados e explicados abaixo: 
 E-book: são os livros digitais. Podem ser disponibilizados em formatos 
mais básicos, como PDF, sem muitas possibilidades de interação. Outros 
tipos de e-book são desenvolvidos para serem lidos em plataformas 
especiais e oferecem opções de modificar o tipo de fonte e o tamanho das 
letras, a cor do fundo, entre outras formas de personalização. Na categoria 
infantil, já existem e-books interativos que, além de incentivar a leitura, 
também proporcionam experiências personalizadas para as crianças; 
 Audiobook: são os livros em formato de áudio. Podem ser feitos em uma 
leitura mais simples, com um locutor lendo o conteúdo ou até mesmo com 
vários atores interpretando as cenas, o que traz um efeito diferenciado, 
especialmente em livros de ficção e fantasia. Audiobooks são interessantes 
também pelo fator de acessibilidade, permitindo o compartilhamento de 
conteúdo para pessoas com dificuldades visuais; 
 Curso online: um dos infoprodutos mais populares nos dias de hoje são 
as aulas e cursos digitais, que podem ser desenvolvidos por meio de áudio, 
vídeo, texto ou a junção de todos. Você é um consumidor desse tipo de 
produto, já que está estudando em um curso de Educação à Distância 
(EaD); 
 Revista eletrônica/Newsletter: são publicações recorrentes 
disponibilizadas pelas empresas, de modo a distribuir conteúdo relevante 
para pessoas que demonstraram interesse. Um exemplo é a newsletter da 
Resultados Digitais, empresa de marketing digital que disponibiliza 
conteúdos sobre esse assunto semanalmente aos inscritos; 
 Webinars: é o seminário online. O termo webnar é a união das palavras 
inglesas web (rede) e seminar (seminário). Ou seja, são palestras e mesas-
redondas gravadas ou transmitidas ao vivo que geram conteúdo relevante 
para o expectador; 
 
 
15 
 Infográficos: os infográficos são formas visuais de se apresentarem 
dados, que têm sido muito usados como infoprodutos, pois permitem que o 
usuário consiga absorver dados rapidamente. Algumas empresas 
desenvolvem infográficos sobre a área em que trabalham para atrair 
pessoas interessadas. Um exemplo é uma empresa de alimentos veganos 
poder disponibilizar um infográfico sobre a redução de impacto na natureza 
ao se consumirem esses produtos; 
 Screencasts: são as capturas de tela. Geralmente são usadas para 
capturar cenas de jogos digitais, em que é possível assistir a um jogador 
passando por todas as fases de um determinado game, ensinado detalhes 
e truques. Também é muito usado em plataformas de ensino, mostrando 
tutoriais de como utilizar um software ou outras plataformas digitais; 
 Podcasts: são bate-papos ou palestras em que se grava somente o áudio. 
Têm ficado cada vez mais populares e são muito utilizados para absorver 
conteúdos de forma rápida e completa, pois é possível se ouvir enquanto 
se realizam outras atividades, como lavar a louça ou arrumar a casa. Um 
exemplo é o braincast, podcast sobre variedades; 
 Kits digitais: são conjunto de produtos digitais complementares que 
podem ser adquiridos de uma só vez. Podem incluir e-books, templates, 
infográfico e outros em um só pacote. 
Cada tipo de infoproduto pode ser usado em momentos diferentes, 
dependendo do objetivo que se pretende atingir. O orçamento e os equipamentos 
disponíveis para a elaboração do produto digital também impactam no momento 
de selecionar quais serão desenvolvidos. 
É válido ressaltar que os produtos digitais não se limitam a serem 
desenvolvidos somente para venda. Também podem ser usados para alavancar 
o processo de inbound marketing, como veremos a seguir. 
5.2 Produtos digitais no inbound marketing 
 Como já sabemos, o processo de vendas por meio de inbound marketing 
apresenta vários passos e tem um tempo mais longo até se efetuar uma compra. 
No meio desse processo, é possível que a empresa ofereça produtos digitais 
como moeda de troca para conseguir adquirir os contatos de um possível cliente, 
com quem irá desenvolver um relacionamento. Ou seja, o infoproduto nem sempre 
 
 
16 
é desenvolvido para ser vendido por um valor financeiro, mas pode ser usado 
como um incentivo para que o consumidor se torne disposto a realizar uma troca: 
por exemplo, ele fornece o seu e-mail em troca de um e-book. Não houve nenhum 
débito financeiro para o consumidor, mas uma troca foi efetivada. Nessa troca, a 
empresa já consegue algumas informações valiosas: sabe que tipo de conteúdo 
esse consumidor tem interesse e possui um contato direto para ele. Assim, a 
empresa consegue criar um relacionamento com esse possível consumidor, 
oferecendo outros conteúdos gratuitos. 
Saiba mais 
Acesse o livro E-commerce: conceitos, implementação e gestão 
(STEFANO; ZATTAR), e leia o item Mercado digital e mercado tradicional entre 
as páginas 68 a 71. Disponível na Biblioteca Virtual (AVA Univirtus). Pode acessar 
digitando a palavra-chave “E-commerce: conceitos, implementação e gestão“. 
 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
COSTA, F. C. X. da; LARÁN, J. A. Influências do ambiente de loja e o 
comportamento de compra por impulso: a visão dos clientes de lojas virtuais. 
Revista de Administração-RAUSP, v. 41, n. 1, p. 96-106, 2006. 
EUGÊNIO; M. Tipos de loja virtual: qual escolher? – 10 ideias de lojas virtuais 
lucrativas. DLoja Virtual, 21 set. 2019. Disponível em: 
<http://www.dlojavirtual.com/plataformas/tipos-de-loja-virtual-qual-escolher/>. 
Acesso em: 12 dez. 2019. 
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Ponte do Marketing, ano 3, n. 25, 2018. 
KOTLER, P. Administração de marketing. 10. ed., 7. reimp. Tradução de Bazán 
Tecnologia e Linguística; revisão técnica de Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, 
2000. 
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0: do tradicional ao 
digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017. 
MARQUEZ, G. Devemos variar as formas de pagamentode uma empresa? NFE, 
S.d. Disponível em: <https://nfe.io/blog/nota-fiscal/formas-pagamento-empresa/>. 
Acesso em: 12 dez. 2019. 
OLIVEIRA, A. Tipos de Infoprodutos: conheça um dos produtos mais rentáveis do 
mundo. Klickpages, S.d. Disponível em: <https://klickpages.com.br/blog/tipos-de-
infoprodutos/>. Acesso em: 5 jan. 2019. 
SALVADOR, M. Como abrir uma loja virtual de sucesso. Rio de Janerio: 
Gramma, 2016. 
SCHIESSL, D. Diminuir o tempo de entrega do produto aumenta as vendas. Ponte 
do Marketing, ano 3, n. 35, 2019. 
STEFANO; N.; ZATTAR, I. C. E-commerce: conceitos, implementação e gestão. 
InterSaberes, 2016.

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