Buscar

Estudo de caso redução das desigualdades

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Estudo de caso
Redução das desigualdades
A Namíbia permanece marcada pela desigualdade social. O país possui o maior abismo entre ricos e pobres e é um dos maiores de todo o mundo. O cenário é ainda mais trágico para as mulheres, parte da população mais afetada pela má distribuição de renda.
As mulheres continuam sem acesso à terra, mais afetadas pelo desemprego do que os homens, o analfabetismo atinge em media 12% dos habitantes. . 
O país é rico em recursos naturais e tem um Produto Interno Bruto que o coloca na lista de nações de renda média. Apesar disso, o crescimento econômico não beneficia os pobres. A maioria da população (negra) é pobre enquanto a minoria (branca) concentra a maior parte das riquezas.
Embora a Namíbia, venha passada por uma transição notável desde a independência, ainda há varias questões para reduzir a desigualdade extrema no país. A educação é fundamental na redução da pobreza e promoção de um processo de desenvolvimento social inclusivo, independentemente dos impactos de curto e médio prazo sobre as medidas de desigualdade monetária.
 Medidas melhores e mais especificas de proteção social e uma distribuição de renda mais justa dos gastos públicos. Em longo prazo, é fundamental que os investimentos em educação sejam acompanhados de politicas e reformas que ampliem as oportunidades.
No Brasil a situação não e muito diferente, a desigualdade de gênero também e encontrada, o desemprego afeta mais mulheres que homens, mulheres ganham menos, estão em menor numero em posições de chefia.
 Existem desigualdades raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Em relação aos brancos, a taxa de analfabetismo é 3,6% entre aqueles com 15 anos ou mais. No que se refere à população preta e parda, segundo os critérios do IBGE, essa taxa é 8,9%. A diferença aumenta entre aqueles com 60 anos ou mais. Enquanto 9,5% dos brancos não sabem ler ou escrever, entre os pretos e pardos, esse percentual é cerca de três vezes maior: 27,1%. 
O Agbara foi criado em Setembro de 2020, uma organização sem fins lucrativos, de impacto social, que tem como missão lutar por dignidade humana, equidade racial e de gênero, por meio da promoção de acesso a direitos econômicos a mulheres negras de todo o Brasil. Promovendo emancipação socioemocional, geração de renda, inclusão produtiva e desenvolvimento comunitário.
Com todos os problemas enfrentados na Namíbia o projeto Agbara ajudaria muitas mulheres que sofrem com a má distribuição de renda, o desemprego sendo mulheres, e negras mais afetadas, sendo assim um recomeço para elas garantindo capacitação e consequentemente poder econômico, garantindo geração de renda e a inclusão produtiva para essas mulheres.
O fundo atua e acredita no empoderamento feminino e racial, empreendedorismo e economia criativa, educação e qualidade, isso auxiliaria muitas delas.
Na região onde moro existe a Combemtu uma instituição que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e estende suas ações às respectivas famílias.
Dentro da instituição há vários projetos sociais, um deles é o programa aprendiz com o objetivo preparação e a inserção de adolescentes e jovens, entre 14 a 24 anos, no mercado de trabalho através do estimulo à prática da cidadania, de valores éticos e profissionais. 
Como qualificadora, a entidade oferta a capacitação possibilitando inclusão social com empregabilidade e fortalecendo com o sujeito sua condição de cidadão, proporcionando conhecimento, crescimento e a valorização enquanto pessoa, pois o emprego traz dignidade a todos, sendo assim, reduzindo a desigualdade dando oportunidades iguais a todos os jovens sem nenhuma distinção de raça, etnia, deficiência, religião, e condição econômica.
Outro projeto é o Projeto de apoio sócio cognitivo é uma ação compartilhada entre escola, família e comunidade, o tempo ocupado de forma sadia e direcionada oferta ao indivíduo melhor preparação para um mundo competitivo e desafiador, ainda mais quando as origens são diferenciadas e os ambientes inclusivos como a entidade permite nivelar, ainda que timidamente, ajudando na desigualdade social. 
O que crianças e adolescentes em vulnerabilidade social precisam é de oportunidades, de serem verdadeiramente vistos com seus direitos, capazes de buscar seu espaço de forma justa. Um jovem mal alimentado, com baixa autoestima tem certamente maior dificuldade de se colocar no mercado profissional, quando você dá a ele condição de empreender, valoriza seu potencial e o prepara qualificando como cidadão.
Uma palestra com psicólogas e pedagogas a cada mês poderia ser incorporada. “Celebrar o dia a educação”, compartilhando conhecimento que faz a diferença na vida das pessoas, o incentivo a leitura com a distribuição de livros doados, fomentar a educação para os mais vulneráveis.
São necessárias mudanças reais para que possamos combater e enfrentar a desigualdade, com essas transformações começando em nós mesmo, nas nossas atitudes e ações para com o outro.

Continue navegando