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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA CAMILLE VITÓRIA VALENTE MIRANDA CÁTIA CRISTINA BATISTA RIBEIRO CELINE MONTENEGRO BOSQUE CLAÚDIA LETICIA DE SOUZA BARROS IVONE FURTADO DOS SANTOS MAÍRA AMANDA GEMAQUE BARBOSA TORRES MARINILDE DO SOCORRO SOARES MARTINS PATRÍCIA MARTINS DE SOUZA SUELLEN FARIAS DA COSTA VANESSA MANSO DE SOUSA YNGRID ALICIA PANTOJA DE SOUZA PROJETO INTEGRADOR: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO E DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO Macapá-AP 2022 CAMILLE VITÓRIA VALENTE MIRANDA CÁTIA CRISTINA BATISTA RIBEIRO CELINE MONTENEGRO BOSQUE CLAÚDIA LETICIA DE SOUZA BARROS IVONE FURTADO DOS SANTOS MAÍRA AMANDA GEMAQUE BARBOSA TORRES MARINILDE DO SOCORRO SOARES MARTINS PATRÍCIA MARTINS DE SOUZA SUELLEN FARIAS DA COSTA VANESSA MANSO DE SOUSA YNGRID ALICIA PANTOJA DE SOUZA PROJETO INTEGRADOR: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO E DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO Projeto Integrador apresentado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial como parte das exigências para obtenção de títulos de Especialistas em Instrumentação Cirúrgica. Orientadora: Enf. Ketlen Sena Macapá-AP 2022 Sumário 1. INTRODUÇÃO/ OBJETIVO ........................................................................... 4 2. OBJETIVOS ................................................................................................... 4 2.1 GERAL ............................................................................................................... 4 2.2 ESPECÍFICOS .................................................................................................... 4 3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM............................................................... 5 3.1 PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO .......................................................................... 5 3.2 PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO ...................................................................... 6 3.3 PÓS-OPERATÓRIO TARDIO ......................................................................... 7 4.0 METODOLOGIA ........................................................................................ 10 5.0 RESULTADO E DISCUSSÃO ................................................................... 14 6.0 GRÁFICOS ................................................................................................ 16 6.1 PROFISSIONAIS ............................................................................................ 16 6.2 PACIENTES .................................................................................................... 23 7.0 CONCLUSÃO ............................................................................................ 30 8.0 ANEXOS .................................................................................................... 31 9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 32 1. INTRODUÇÃO: Pós-operatório é período o qual se observa e assiste a recuperação de pacientes em pós cirúrgico, visando oferecer-lhes cuidados especiais até as suas totais reabilitações. A equipe de enfermagem é quem possui um maior contato com o paciente durante todo o processo de recuperação pós-operatório, realizando os cuidados de acordo com o tipo de cirurgia de forma humanizada, reduzindo os riscos de complicação e trazendo conforto e mais segurança ao paciente. Diante disto. o presente projeto integrador teve o desafio de realizar pesquisa em campo com fins de avaliação e exploração de resultados sobre a assistência de enfermagem no pós-operatório na cidade de Macapá, com intuito de suputar os pontos positivos e negativos observados. 2. OBJETIVOS: OBJETIVO GERAL: Identificar os déficits e as abastanças da assistência de enfermagem no pós-operatório. OBJETIVOS ESPECIFÍCOS: 1. Avaliar o exercício da função dos profissionais de Enfermagem no pós- operatório para com os pacientes/cliente; 2. Explorar, expor e trabalhar a importância da assistência efetiva de enfermagem no pós-operatório; 3. Propor mudanças na relação profissional/ usuário para que diminua as problemáticas na recuperação pós-cirúrgica. 3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIODO PÓS-OPERATÓRIO. O período pós-operatório imediato é um momento crítico para o paciente, sendo importante a observação cuidadosa para manter as funções fisiológicas vitais dentro dos parâmetros da normalidade, até que os efeitos da anestesia desapareçam. É atribuição da equipe de enfermagem providenciar o leito e prepará-lo para receber o paciente. A unidade deve estar provida de materiais e equipamentos em perfeitas condições de uso, a fim de atender qualquer situação de emergência. O enfermeiro do Centro Cirúrgico ou da RPA notifica o da Clínica cirúrgica que o paciente está pronto para ser transferido. A cirurgia altera a homeostase do organismo, alterando o equilíbrio hidroeletrolítico, os sinais vitais e a temperatura do corpo. Independentemente do tempo cirúrgico, o risco de complicações pós-operatórias está presente em toda intervenção. Os cuidados de enfermagem na assistência ao paciente no pós-operatório são direcionados no sentido de restaurar o equilíbrio homeostático, prevenindo complicações. Procede avaliação inicial do paciente quando este é admitido na unidade. Esta avaliação incluirá as condições dos sistemas neurológico, respiratório, cardiovascular e renal; suporte nutricional e de eliminações; dos acessos venosos, drenos; ferida cirúrgica; posicionamento, dor, segurança e conforto do mesmo. Para que o paciente tenha alta da Unidade de Terapia Intensiva ou da Sala de Recuperação Anestésica, é necessário que o paciente atenda aos seguintes parâmetros: Esteja respirando espontaneamente, sem necessidade de respirador mecânico. Tenha uma saturação de Oxigênio adequada, de preferência acima de 90%. Esteja com todos os sinais vitais estáveis. Esteja consciente e orientado no tempo e espaço. A dor esteja controlada. Sem náuseas e vômitos. Com débito urinário acima de 30 ml/h. Portanto, assim que o paciente apresentar todos esses parâmetros, ele poderá ter alta e ser encaminhado para a unidade de internação. O período pós-operatório é dividido em IMEDIATO, MEDIATO E TARDIO. 3.1 PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. Por menor que seja a cirurgia, o risco de complicações sempre estará presente. A prevenção destas, no pós-operatório promove rápida convalescência, poupa tempo, reduz gastos, preocupações, ameniza a dor e aumenta a sobrevida. Compreende as primeiras 24horas. A recuperação do paciente também dependerá da complexidade da cirurgia e de um pré operatório bem feito. Os pacientes em pós-operatório imediato podem ser encaminhados para Unidades de Terapia Intensiva ou Sala de Recuperação Anestésica, a depender do tipo de cirurgia. Após os pacientes estarem estabilizados, poderão ser encaminhados para o setor de internação. Nesse período, os cuidados de enfermagem serão voltados para a estabilização do paciente, ou seja, é necessário estar atento aos sinais vitais, riscos de infecção do sítio cirúrgico, recuperação dos reflexos e da consciência, etc. Toda a equipe precisará estar treinada para casos de emergência, como paradas cardiorrespiratórias, que podem ocorrer nesse período. Os cuidados de enfermagem deverão ser voltados para a recuperação rápida do paciente. Vejamos quais são esses cuidados: Cuidados deEnfermagem no Pós-Operatório Imediato: Receber os pacientes do centro cirúrgico com a devida documentação, informando o tipo de cirurgia, tipo de anestesia administrada e possíveis complicações durante o procedimento. Avaliar o estado respiratório e de consciência do paciente. Checar os sinais vitais e detectar anormalidades rapidamente, propondo intervenções terapêuticas que se fizerem necessárias. Colocar o paciente no leito, posicionando-o adequadamente de acordo com a localização da cirurgia. Também é importante, lateralizar a cabeça para evitar a aspiração de vômito, que é um sintoma comum após a cirurgia. https://enfermagemonline.com/cuidados-de-enfermagem-no-pre-operatorio/ https://enfermagemonline.com/caracteristicas-do-centro-cirurgico/ Realizar o balanço hídrico do paciente, checando e aferindo as entradas e saídas de líquidos. Avaliar o estado do curativo cirúrgico. Avaliar quanto a: evisceração, hemorragias locais, vermelhidão, etc. Acompanhar o retorno da consciência do paciente, orientando-o a ficar calmo e dando orientações sobre a cirurgia assim que forem necessárias. Propor ao paciente a realização de exercícios respiratórios, como tosse e respiração profunda. Também é necessário avaliar, o acionamento da equipe de fisioterapia do hospital, caso seja necessário. Administrar as drogas que foram prescritas pelo médico e promover troca de decúbito a cada 2 horas, ou conforme a necessidade do paciente. 3.2 PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO Essa fase compreende o período que vai depois das 24 horas até o momento em que o paciente recebe a alta do hospital. Geralmente, as complicações podem ser mais comuns nesta fase do que no pós-operatório tardio, uma vez que os tecidos e o corpo do paciente ainda estão se recuperando do procedimento. Cuidados de Enfermagem no Pós-Operatório Mediato: Verificação de sinais vitais do paciente, com especial atenção ao aumento súbito da temperatura, o que pode indicar quadro de infecção. Promover a deambulação precoce, exercícios de tosse e respiração profunda. Realizar a troca do curativo, observando o estado de cicatrização e identificando indícios ou sinais de infecção no local. Administrar a dieta prescrita. Esta deverá ser leve, composta por líquidos ou caldos. Administrar os medicamentos prescritos, observando casos de dor aguda, comuns nessa fase. Realizar o registro completo de todas as informações colhidas junto aos pacientes diretamente no prontuário do mesmo. 3.3 PÓS-OPERATÓRIO TARDIO Essa fase tem início com a alta hospitalar e vai até o período em que o paciente precisar de cuidados com a cirurgia. Geralmente, as complicações nesta fase são mais raras. No pós-operatório tardio, os cuidados de enfermagem serão a longo prazo, e demandarão cuidados específicos com a ferida cirúrgica e com a recuperação do paciente. As complicações nessa fase podem ser: infecção na lesão; evisceração (quando vísceras ou tecidos internos saem pra fora da lesão), e deiscência (é a abertura das bordas da lesão). Em caso de o paciente identificar qualquer um desses quadros clínicos, é necessário que ele esteja ciente de procurar ajuda médica o mais rapidamente possível. Embora a ferida cirúrgica seja de fácil cicatrização, ela leva algum tempo para cicatrizar. Além disso, demanda alguns cuidados por parte dos pacientes para que ela cicatrize sem nenhum risco de desenvolver infecção. Portanto, o paciente deverá receber uma orientação clara, sobre todos os cuidados que deverá ter em casa, para se evitar possíveis complicações. A depender do grau de complexidade da lesão, pode ser necessário que o paciente seja acompanhando por enfermeiros de homecare. Cuidados de enfermagem no Pós Operatório Tardio: Orientar o paciente quanto a identificação precoce de sinais de infecção na ferida. Orientar quanto a importância da medicação, tratamento e realização do curativo. Fazer o curativo e demonstrar a técnica junto ao paciente, para que ele possa fazer a troca corretamente (dependerá da complexidade e extensão da ferida). Orientar quanto ao retorno ao médico para a retirada dos pontos e reavaliação da cicatrização 4. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa de campo realizada no Centro Cirúrgico e Clínica Cirúrgica do Hospital da Mulher Mãe luzia (HMML), afim de realizar uma análise das orientações repassadas e cuidados prestados pelos profissionais de enfermagem que ali atuam para com os pacientes cirúrgicos. A pesquisa foi realizada através de questionários aplicados pelos alunos do curso de especialização técnica em instrumentação cirúrgica a 26 (vinte e seis) profissionais de enfermagem, entre Técnicos e enfermeiros atuantes na unidade, e a 25 (vinte e cinco) pacientes internados no período pós-operatório mediato. A coleta de dados do questionário se deu através da abordagem dos alunos para com os profissionais e pacientes, lhes explicando sobre o projeto e solicitando dos mesmo a sua colaboração para com o projeto integrador, onde solicitou que não faltassem com a verdade para que os resultados pudessem ser fundamentados. Segue a baixo os questionários aplicados: QUESTIONÁRIO PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO - PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM. Unidade Cirúrgica: Nome: Profissão: 1) Você avaliou o bem estar geral do paciente no pós-operatório? ( )sim ( )Não 2) Você avaliou a ferida cirúrgica no pós-cirurgico? ( ) Sim ( )Não 3) Você orientou quanto o (a) jejum/alimentação adequada que deverá realizar no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 4. Você orientou o paciente quanto ao seu repouso no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 5. Você orientou o paciente quanto aos seus cuidados pessoais de higiene no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 6. Você orientou o paciente sobre os cuidados a serem tomados com curativo, para a evolução da cicatrização sem infecção no pós-operatório? ( ) Sim ( )Não 7.Você orientou o paciente quanto a possíveis desconfortos que podem ocorrer na região operada? ( )Sim ( )Não 8. Você informou o paciente sobre a possível retenção urinária e/ou constipação intestinal que podem ocorrer no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 9. Você informou o paciente sobre o retorno ao consultório? (. )Sim. (. ) Não 10. Você orientou o paciente sobre como ele deverá agir em casos de tosse ou falta de ar no pós cirúrgico? (. ) Sim. (. ) Não 11. Você orientou o paciente a restringir o consumo de álcool e fumo durante sua fase de recuperação? (. )Sim. (. ) Não 12. Quanto à orientação ao retorno das atividades normais e exercícios físicos. Você orientou o paciente no pós cirúrgico? ( ) sim ( ) não 13. Em relação às medicações tanto analgésicas, antibióticos na sua recuperação. Você orientou o paciente a quanto tempo tomar, ao horário certo ? ( ) sim ( ) não 14. Você orientou o paciente quanto à deambulação no pós cirúrgico para eliminação de gases e evitar trombose? ( ) sim ( ) não QUESTIONÁRIO PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO - PACIENTE. Unidade Cirúrgica: Nome: Idade: Cirurgia: ( ) Eletiva ( ) Urgência ( )Emergência 1. Você foi orientado quanto o (a) jejum/alimentação adequada que deverá realizar no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 2. Você foi orientado quanto ao seu repouso no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 3. Você foi orientado quanto aos seus cuidados pessoais de higiene no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 4. Você foi orientado sobre os cuidados a serem tomados com curativo, para a evolução da cicatrização sem infecção no pós-operatório? ( ) Sim ( )Não 5. Você foi informado quanto a possíveis desconfortos que podem ocorrer na região operada? ( )Sim ( )Não 6. Você foi informado sobre a possível retenção urinária e/ou constipação intestinal que podem ocorrer no pós-cirúrgico? ( )Sim ( )Não 7. Você foi informado sobreo seu retorno ao consultório? (. )Sim. (. ) Não 8. Você foi orientado como deverá agir em casos de tosse ou falta de ar no pós cirúrgico? (. ) Sim. (. ) Não 9. Você foi informado se haverá necessidade de utilizar cintas cirúrgicas no pós operatório? (. )Sim. (. ) Não 10. Você foi orientado a restringir o consumo de álcool e fumo durante sua fase de recuperação? (. )Sim. (. ) Não 11. Quanto à orientação ao retorno das atividades normais e exercícios físicos. Você foi orientado no pós cirúrgico? ( ) sim ( ) não 12. Em relação às medicações tanto analgésicas, antibióticos na sua recuperação. Você foi orientado a quanto tempo tomar, ao horário certo ? ( ) sim ( ) não 13. Você foi orientado quanto à deambulação no pós cirúrgico para eliminação de gases e evitar trombose ? ( ) sim ( ) não 5. RESULTADO E DISCUSSÃO Na presente pesquisa com os profissionais de enfermagem do Centro Cirúrgico e Clínica Cirúrgica do Hospital da Mulher mãe Luiza observou-se que os profissionais, em sua maioria, orientam bem seus pacientes quanto a alimentação, repouso, medicação, cuidados com o curativo, cuidados pessoais de higiene e realizam as avaliações necessárias na assistência ao paciente pós operado como: avaliação do bem estar geral e da ferida cirúrgica. No entanto, há um déficit (que será apresentado em gráfico a baixo), quando se trata dos resultados das perguntas 8 (oito), 9 (nove) e 12 (doze) do questionário profissional, que abordam questões importantes para o paciente no seu pós- operatório como as: retenções urinárias, constipação intestinal, e o consumo de álcool e fumo, que são problemáticas muito presentes devido a imobilidade durante o período de recuperação e ao uso de anestésicos e medicamentos; o álcool apresenta ricos devido a interação medicamentosa, podendo reduzir ou suprimir o efeito da mesma, além de diminuir a resistência deixando o paciente mais suscetível a aquisição de infecções. Um resultado que também chama a atenção no questionário do profissional é a pergunta número 15 (quinze), que se trata sobre a orientação e incentivo do profissional de enfermagem para com o paciente sobre a deambulação, onde dos 26 (vinte e seis) profissionais abordados, apenas 14 realizam esta ação. A orientação e incentivo da deambulação precoce (com auxilio, quando necessário) é recomendada logo após terminado o efeito anestésico, a fim de evitar trombose venosa e mobilizar as secreções pulmonares, exceto quando houver determinação contraria do médico, melhorando a capacidade pulmonar, o condicionamento cardiovascular e o aumento do desempenho funcional. Na pergunta de número 10 do questionário do profissional, perguntou-se se o profissional orientava o paciente sobre como ele deveria agir em casos de tosse no pós-operatório, pois, a tosse por se tratar de uma resposta autônoma e fisiológica para eliminação de secreções no interior da arvore brônquica se faz presente com frequência nos pacientes pós anestésicos cirúrgicos; o resultado deste questionamento foi de que apenas 53% dos profissionais de enfermagem realizavam a orientação aos pacientes. Sabe-se que, boa parte dos pacientes privam-se do tossir por medo de que “abram-se os pontos cirúrgicos”, o medo de tossir pode ser desmistificado através de orientação de como agir e intervenções técnicas para que haja uma melhora do quadro álgico do paciente. Nos resultados do questionário dos pacientes internados no pós-operatório imediato no Hospital da Mulher mãe Luzia, os resultados tanto positivos quanto negativos sobre as orientações e assistência de enfermagem no pós-operatório, por parte, se igualaram. Em sua maioria, foram bem orientados quanto a alimentação, repouso, cuidados de higiene e com o curativo, sobre possíveis desconfortos na região operada e sobre as medicações. Há uma deficiência nas orientações sobre as possíveis constipações intestinais e retenções urinárias, sobre o retorno ao consultório médico, deambulação e consumo de álcool. Um resultado “positivo” que chama atenção, é que dos 25 (vinte e cinco) pacientes abordados, 22 (vinte e dois) receberam orientações e suporte sobre o ato de tossir, ato que como exposto anteriormente, tem os seus benefícios para a recuperação do paciente no pós-operatório. Um resultado negativo, que chama atenção nos resultados do questionário do paciente, é da pergunta de número 11 (onze), onde apenas 40% (quarenta por cento) dos pacientes foram orientados sobre os retornos as atividades normais e exercícios físicos no período pós-operatório, durante os 2 (dois) primeiros meses de pós operatório estamos em processo de recuperação. Não é indicado que o paciente dirija automóvel até a liberação médica, ou carregue e levante mais de 5(cinco) quilos, Exercícios ao ar livre, como caminhadas leves, devem ser iniciados logo após a saída do hospital. Sempre com acompanhante conforme as orientações recebidas no momento da alta. A recomendação é que o movimento comece gradativo e respeite limites individuais para que não haja complicações no período pós-operatório. 6.GRÁFICOS 6.1. PROFISSIONAIS: 6.2. PACIENTES: : 7. CONCLUSÃO: Conclui-se que o cuidado de enfermagem é indispensável para a assistência pós-operatória, onde os profissionais de enfermagem devem ser capacitados e ter conhecimento das alterações fisiológicas, tornando-se capaz de detectar precocemente problemas que possam interferir na recuperação do paciente e realizando a intervenção necessária. Após a cirurgia, o paciente e seus familiares se deparam com uma nova rotina de vida, sendo fundamental o acesso a todas as informações de forma clara e precisa sobre os novos hábitos de vida a serem adotados. A recuperação inadequada do paciente pode estar diretamente relacionada à deficiência de informações. É importante enfatizar que no pós operatório tardio os pacientes e familiares se sentem desprotegidos da vigilância da equipe de saúde. Assim, caberá a enfermagem a realização das orientações adequadas, considerando que muitas dúvidas surgirão no período pós-alta, devendo-se também avaliar as orientações absorvidas e o nível de compreensão apresentado paciente e seus familiares. O cuidado de enfermagem é instituído de acordo com as necessidades dos pacientes, e podem variar de acordo com a fase do pós-operatório, se imediata, mediata ou tardia. Em sua maioria visam a manutenção do equilíbrio hemodinâmico do paciente e das suas funções vitais. Os profissionais de enfermagem devem preocupar-se com a necessidade de diminuir o déficit de conhecimento dos pacientes e seus familiares por meio da educação em saúde, com o objetivo de diminuir o tempo da internação e promover o autocuidado. O presente Projeto integrador alcançou seus objetivos coletando dados e levando informações necessárias aos profissionais e pacientes abordados, apresentando assim um resultado satisfatório visando a melhoria da assistência e dos cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato, mediato e tardio; bem como a redução das complicações pós-cirúrgicas aos pacientes submetidos com foco nas condições individuais dos mesmos quanto as respostas orgânicas, reabilitação e cicatrização. 8 8.ANEXOS FOLDER DE APRESENTAÇÃO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: HTTPS://ENFERMAGEMONLINE.COM. ACESSO DIA:25/11/2022 HTTPS://WWW.SCIELO.BR. ACESSO DIA:25/11/2022 HTTPS://REVISTA.SOBECC.ORG.BR ACESSO DIA:25/11/2022 HTTPS://FUG.EDU.BR ACESSO DIA:25/11/2022 HTTPS://EDISCIPLINAS.USP.BR. ACESSO DIA:25/11/2022 https://www.scielo.br/ https://revista.sobecc.org.br/ https://fug.edu.br/ https://edisciplinas.usp.br/ 3.1 PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATOCuidados de Enfermagem no Pós-Operatório Imediato: 3.2 PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO Cuidados de Enfermagem no Pós-Operatório Mediato: 3.3 PÓS-OPERATÓRIO TARDIO