Design de Embalagem: Conceitos e Evolução

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DESIGN DE EMBALAGEMDESIGN DE EMBALAGEM
CONCEITOS, PROCESSOSCONCEITOS, PROCESSOS
E METODOLOGIA DOE METODOLOGIA DO
DESIGN DEDESIGN DE
EMBALAGENSEMBALAGENS
Autor: Esp. Jéssica Camilla Da Costa Lima
Revisor : Luc iara Bruno
IN IC IAR
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introdução
Introdução
A história das embalagens acompanha o desenvolvimento da sociedade, pois
desde que o homem percebeu a necessidade de transportar e acondicionar
alimentos e objetos, os primeiros recipientes passaram a ser produzidos. A
embalagem nos dias atuais tem como base a interligação e comunicação com
o cliente, com a marca da empresa e principalmente com o produto. É um dos
principais fatores que impulsionam a venda. Esta unidade tem como objetivo
apresentar os princípios teóricos e históricos referentes à evolução das
embalagens, e a classi�cação dos variados modelos, a importância do design
agregando valor, a importância da embalagem como fator de proteção e de
marketing, metodologias para design de embalagem, mostrando a
importância do planejamento relacionado ao ciclo de vida.
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Desde os tempos pré-históricos, o homem teve a necessidade de usar
materiais para preservar e proteger seus pertences. Nossa sociedade precisa
transportar, armazenar e proteger “coisas” e, para isso, utiliza embalagens,
que podem vir em diferentes formas e materiais, dependendo das
particularidades do que vai abrigar. Nos primórdios, quando eram
necessários recipientes, os homens utilizavam o que o ambiente fornecia,
como porongos (cabaças), cascas de árvores e de coco, conchas do mar e
folhas. Mais tarde, os recipientes foram fabricados de materiais encontrados
na natureza, como: gramíneas tecidas, troncos ocos, órgãos de animais. A
partir da descoberta dos diferentes minérios e da gama de produtos químicos
compostos, metais e cerâmicas foram desenvolvidos, criando outras formas
de embalagem. E, na atualidade, são utilizados os mais diversos materiais
plásticos.
Podemos de�nir a embalagem como:
De acordo com o Decreto-lei 986/1969, embalagem é a maneira que
se usa para acondicionar os produtos.
Embalagem eEmbalagem e
Princípios TeóricosPrincípios Teóricos
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Embalagem signica enfardar, empacotar, encaixotar, acobertar um
produto (Denição de embalagem encontrada em dicionários).
Embalagem é uma forma de utilização do marketing nas diversas
tomadas de decisões de compra de um cliente (NOGUEIRA et al .,
2015).
As embalagens são recipientes utilizados para separar os produtos
do ambiente externo, em geral, possui quatro funções: proteção,
comunicação, conveniência e contenção (MÜLLER et al., 2019).
Podemos dizer que conter, proteger e transportar são até hoje as funções
básicas das embalagens. Mas com o tempo surgiu uma nova função que é a
necessidade de comunicar. Nos produtos, passaram a existir muitos itens e
foi preciso registrar o que tinha dentro da embalagem, este fato ocorreu
depois do surgimento da escrita.
A globalização foi responsável pelas mudanças comerciais no mundo,
mudanças na forma de compra e venda de produtos. Na década de 1930, os
consumidores passam a poder escolher seus produtos nas prateleiras de
supermercado, onde a embalagem passa a ter um papel mais relevante
diante do consumidor �nal. As embalagens passam a competir com a
intenção de compra dos consumidores, assumindo seu papel de comunicador
das características do produto (PEREIRA, 2011).
Princípios Teóricos e Históricos Referentes à
Embalagem e sua Evolução
Com a evolução, o homem continua buscando proteção para seus pertences e
isso evoluiu paralelamente ao surgimento de tecnologia e materiais e ao
contexto em que um bem tinha que ser protegido. Para as necessidades de
cada produto, existem boas soluções de embalagem e estas são o resultado
de anos de inovação, em alguns casos, acidentais.
As embalagens mais primitivas, com a intenção apenas de guardar e
transportar alimentos e bebidas, surgiram, aproximadamente, há 10.000
anos. Essas embalagens, feitas de potes de barro, conchas, coco, peles de
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animais e cascas de árvores e frutos, serviam para transportar alimentos,
quando os homens saíam para caçar. As tribos nômades que vagavam atrás
dos animais não tinham muita necessidade de embalagens. Foi nos tempos
gregos e, mais tarde, com os romanos, que a embalagem evoluiu, adaptando-
se às mais diversas necessidades da época. Gregos e Romanos eram
desbravadores, e mais tarde comerciantes, utilizando embalagens para
estocar comida e mantimentos por mais tempo, bem como no transporte de
mercadorias.
A ânfora era a embalagem preferida dessas culturas, pois se adaptava
perfeitamente ao produto com o qual eles mais comercializavam: o vinho.
Mais tarde, no século 3 d.C., eles começaram a usar barris de madeira
(DUPRAT, 2018). Uma das primeiras manifestações de um projeto de design
de embalagem é o barril de madeira, ele possui complexidades na sua
construção que exige um desenho e um pensamento de projeto antes da
fabricação. O barril é feito com ripas de madeiras que não são retas, são
convexas (o meio é mais largo e a�na nas pontas) e não possui um corte reto,
suas laterais são chanfradas, possuem um corte inclinado para que todas elas
consigam compor um cilindro com ângulos negativos nas pontas para que os
arcos possam travar e fazer que esta embalagem seja rígida e ao mesmo
tempo hermética. Desta forma, o design foi o �o condutor do progresso, ele
sintetiza e molda as embalagens.
Durante as cruzadas, o período da Idade Média e a Era das Descobertas
iniciadas por Colombo na Era Moderna deram origem a novos modos de
embalagem. As embalagens precisavam suportar os bens mais pesados, os
golpes e as investidas de uma longa viagem no mar, bem como a grosseria e a
falta de tecnologia para carregar e descarregar. As caixas de madeira
cumpriam perfeitamente essas características e seu interior era condicionado
de acordo com os produtos que deveriam abrigar tecidos para evitar
movimentos ou serragem para proteger mercadorias delicadas.
Embora se note que a primeira caixa de papelão foi inventada na China no
século 16, foi no �nal do século 18 que seu uso para o propósito que
conhecemos hoje se tornou popular. Com a Revolução Industrial surgiu a
necessidade de embalar mercadorias usando outros tipos de materiais,
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principalmente materiais com baixo custo e mais leves. Necessidade que fez
com que o papelão ondulado ganhasse espaço no campo das embalagens
(THOMPSON et al., 2001).
Hoje, para embalagens, o papelão ondulado ainda é a solução ideal para
várias aplicações, existindo outras fontes e outros materiais igualmente
adequados.
A evolução das embalagens pode ser descrita em três importantes períodos e
a escrita foi quem dividiu a história da pré-história:
saibamais
Saiba mais
Como em muitas inovações, o
desenvolvimento da caixa de papelão foi
acidental. Robert Gair um fabricante de
impressoras e sacos de papel em Nova
Iorque, durante a década 1870, enquanto
imprimia uma ordem de sacos de sementes,
uma régua de metal, normalmente usada
para dobrar as sacolas, mudou de posição e
cortoua sacola. Gair concluiu que vincar
papelão em uma operação teria vantagens; a
primeira caixa fabricada automaticamente,
agora referido como "embalagem
semi�exível", foi criada. Conheça mais sobre
as caixas semi�exíveis para alimentos. Para
saber mais acesse:
ACESSAR
https://www.ipen.br/biblioteca/cd/cbpol/2007/PDF/622.pdf
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Período 1 : compreende a idade pré-histórica de aproximadamente
4.000 a.C., onde não existia a fabricação de embalagens em larga
escala. As tribos nômades vagavam atrás de animais, o homem não
tinha muita necessidade de embalagens. De modo mais primitivo,
usavam-se peles de animais, cascas de árvores e frutos, chifres, potes
de barro e alguns modelos de cestos.
Período 2 : fase entre 4.000 a.C. até, aproximadamente, 1760 d.C.,
com a criação da agricultura criou-se uma necessidade de
embalagens, era preciso carregar e armazenar as colheitas que eram
difíceis de obter, foi denominado como o nascimento das
embalagens, de forma artesanal, porém com uma produção maior, e
produzidas com materiais e produtos diferentes. Estes modelos de
embalagens eram muito usados nas negociações entre Egito e
Mesopotâmia, principalmente para guardar cosméticos, bebidas,
comidas e remédios. Os povos Egípcios, como dominavam a escrita,
guardavam tubos de bambu rotulados usados pela medicina para
identi�cá-los.
Período 3 : período aproximadamente a partir de 1760 d.C., até os
dias atuais, as embalagens passaram por um processo de novas
tecnologias. Essas novas embalagens tiveram diversas funções,
como: comunicar, proteger, ilustrar, vender. Evoluindo conforme as
condições e necessidades de cada produto que armazenam e
interesses dos consumidores.
As embalagens no Brasil tiveram maior relevância com a vinda da família real
portuguesa para o país no ano de 1808. Isso se deve à instalação de fábricas e
diversas manufaturas, assim como a instalação dos portos e suas recorrentes
negociações, com isso, teve o surgimento das primeiras fábricas de
embalagens no Brasil. Atualmente, no país, tanto a indústria de embalagem
quanto o design de embalagem tem nível internacional. O Brasil já ganhou
muitos prêmios internacionais de design de embalagens, como o Worldstar
Packaging Awards. O que falta é a cultura do design nas empresas que
contratam projetos. Ainda se faz necessário explicar aos empresários a
importância das embalagens para os seus negócios, muitas empresas não
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dão as embalagens a atenção que elas merecem. No Brasil, o principal
recurso é a criatividade e isso já colocou o país no patamar internacional.
Tipos de Embalagens
Na área industrial e cientí�ca de embalagens é utilizada uma extensa série de
termos técnicos, cujos conceitos são internacionalmente aceitos.
Apresentamos aqui uma lista dos mais importantes conceitos e os tipos de
embalagens. No transcorrer deste material, outros conceitos serão
adicionados no momento apropriado.
Shape : é a estrutura da embalagem, como a silhueta de um
recipiente.
Rótulo : são as informações contidas de forma escrita ou ilustrada
sobre a embalagem.
Sleeve : é um modelo de rótulo que tem um certo nível de aderência
na superfície da embalagem, contornando-a como se fosse uma
película, também conhecido como “manga”.
Splash : consiste basicamente em um desenho grá�co que se usa
para dar relevância às informações contidas na embalagem.
Blister : é o modelo de embalagem com formato de cartela coberta
por um �lme que tem forma de bolha. Por exemplo, há as
embalagens de escovas de dentes ou componentes elétricos e
eletrônicos.
Caixas K : são embalagens que substituem as antigas caixas de
madeira que transportavam frutas e verduras; são de plástico, por
isso, mais resistentes à água, com melhor encaixe e com maior
possibilidade de reaproveitamento para transporte de grandes
quantidades.
Embalagens cartonadas : são as que têm diversas e diferentes
camadas em sua confecção, são usadas para proteger alimentos de
fatores externos, como a luz, água, microrganismos, gases, entre
outros.
Cartucho : é a embalagem feita de papel cartão, utilizada em caixas
de bombons, caixas de sabão em pó.
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Embalagem plástica �exível : é desenvolvida conforme a forma
física do produto. Como exemplo, podemos citar os: �lmes
encolhíveis, �lmes esticáveis, sacos, bandejas, tripas, pouches, entre
outros.
Embalagem do tipo tetra pak : é constituída de várias camadas de
materiais diferentes, geralmente papel, alumínio ou plástico. Muito
utilizada na indústria de laticínios e bebidas.
Containers : são geralmente fabricados de madeira ou metal,
consistem em uma caixa de grandes dimensões, usada no transporte
de elevadas quantidades de mercadorias e por diversos meios de
transporte.
Latas de alumínio : são as embalagens utilizadas principalmente
para embalar líquidos (latas de sucos, refrigerante, cervejas),
fabricadas de metal não ferroso, muito empregadas para reciclagem.
Latas de aço : também conhecidas como folhas de �andres,
possuem excelente resistência, boa capacidade de revestimento,
conformação e acabamentos especí�cos. São utilizadas
principalmente em embalagens de alimentos, como os enlatados,
embalagens de leite condensado, bebidas, produtos químicos, entre
outros.
Embalagem primária : é a que está diretamente em contato com o
produto, deve prezar pela proteção, e�ciência de volume e peso,
quantidade, tamanho e capacidade de venda. Como exemplo,
podemos citar o transporte de uvas de mesa, que precisam de
proteção contra danos mecânicos, barreiras contra gases, umidade e
solventes e também devem fornecer o �uxo de ar necessário; tendo
em vista o seu custo, demanda de mercado, tamanho e quantidade.
No caso das uvas de mesa, é também necessário um projeto cúbico
devido aos requisitos de empilhamento (PÅLSSON, HELLSTRÖM,
2016).
Embalagem secundária : é a que tem uma ou mais embalagens
primárias, deve levar em consideração a proteção do produto,
e�ciência de volume e peso, capacidade de manusear, quantidade
mínima de resíduos e desembrulhamento. Por exemplo, no caso da
granola, a embalagem secundária consiste em uma caixa de papelão
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ondulado com um fundo de envelope, o que impede que ela seja
manuseada automaticamente na correia transportadora no CD. Isso
gera trabalho manual em um controlador de domínio altamente
automatizado.
Embalagem terciária : é a embalagem que agrupa diversas outras
embalagens primárias e secundárias, é usada para o transporte
(caixa plástica para transportar bebidas ou caixa de papelão
canelado) e tem como objetivos: a proteção e empilhamento de
produtos, e a e�ciência em volume e peso.
Embalagem reutilizável : pode ser reutilizada para a �nalidade pela
qual foi criada, respeitando o projeto inicial. Por exemplo: garrafa de
vidro de refrigerante.
Embalagem ativa : compreende em um sistema de embalagem que
interage com os alimentos de forma a incorporar componentes que
liberariam ou poderiam absorver substâncias dentro ou a partir dos
alimentos embalados ao seu redor. Essa embalagem é capaz de
controlar uma propriedade não desejada, por exemplo, o gosto
amargo de sucos.
Embalagens inteligentes : são materiais e artigos que monitoram a
condição dos alimentos embalados ou do ambiente ao redor. As
embalagens têm a capacidade de comunicar as condições do
produto embalado, mas elas não interagem com o mesmo. Seu
objetivo é monitorar oproduto e transmitir as informações aos
consumidores.
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saibamais
Saiba mais
Embalagens verdes x Embalagens
biodegradáveis
As embalagens verdes são aquelas que
utilizam matéria-prima de fonte alternativa
diferente do petróleo na sua fabricação, a
exemplo do etanol, porém, essas
embalagens não são biodegradáveis, um
exemplo são as embalagens de polietileno
verde – PE verde. Os micro-organismos não
são capazes de produzir enzimas que as
degradem. Já as embalagens biodegradáveis
podem ser fabricadas com matéria-prima de
fonte alternativa diferente ao petróleo, a
exemplo de milho, mandioca, algas, como as
embalagens de poli (ácido lático) – PLA. Como
podem ser fabricadas a partir do próprio
petróleo e mesmo assim serem
biodegradáveis, como embalagens de
poli(butileno adipato co-tereftalato) – PBAT.
O artigo a seguir aborda as diferenças entre
embalagens verdes e embalagens
biodegradáveis. Para saber mais acesse:
Fonte: Brito et al. (2011).
ACESSAR
http://www2.ufcg.edu.br/revista-remap/index.php/REMAP/article/view/222/204
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Desde as embalagens mais simples até as mais tecnológicas, quando bem
projetadas, conseguem atingir grandes resultados que surpreendem os
consumidores. A simplicidade ganha destaque, assim como a atenção com o
meio ambiente traz o foco para a economia circular e dita novos rumos para o
setor de embalagens. Atitudes como: redução no desperdício de alimentos,
coleta seletiva, reciclagem e a compra de embalagens sustentáveis fazem
diferença.
praticar
Vamos Praticar
Um dos detalhes mais importantes em uma garrafa de cerveja artesanal é o rótulo,
com certeza, pois identi�ca e mostra dados, como a marca, tipo da cerveja,
conteúdo, local de fabricação, teor alcoólico, dentre outras informações.
Considerando isso, elabore um rótulo de cerveja, da marca de sua preferência,
lembrando-se de fazer um design diferenciado e de incorporar os dados que a
legislação brasileira solicita que sejam contidos nos rótulos, inclusive, o tamanho da
fonte. Após ter terminado essa atividade, entre em contato com grá�cas
especializadas em rótulos (lembre-se de procurar apenas grá�cas especializadas em
rótulos), para solicitar um orçamento de 500 mil unidades. Lembre-se de passar
detalhes do orçamento, como o tipo de papel, tamanho, palheta de cores, prazo de
entrega, prazo de pagamento, frete, dentre outros detalhes.
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Para iniciarmos o planejamento de um projeto de embalagem, devemos
estabelecer alguns fatores fundamentais que vão delimitar os pontos que
serão necessários levar em consideração, como as matérias-primas, as
tecnologias para o processamento, envases, rotulagem, de�nição dos
diversos sistemas (conjunto de operações, materiais e acessórios), escolha da
logística, pontos de venda, da reciclagem ou descarte. Todos esses fatores,
bem como outros que possam ser relevantes, devem ser usados com
sabedoria e conhecimento técnico na implementação do projeto, respeitando
a ética e o meio ambiente. 
Fatores ProjetuaisFatores Projetuais
de Embalagemde Embalagem
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O planejamento precisa respeitar a demanda e desejos do consumidor, por
isso é necessário que, durante o brie�ng do design de embalagem, tenha-se
conhecimento do mercado de atuação e das necessidades existentes quanto
à sustentabilidade (ambiental e econômica). Dessa forma, o sucesso desses
fatores pode ser acompanhado com pesquisas de mercado, veri�cando novas
necessidades.
A Importância da Embalagem como Fator de
Proteção e de Marketing no PDV
As embalagens que encontramos no mercado são o resultado da ação de
uma cadeia complexa e multidisciplinar. Pesquisas mostram que o
consumidor não separa a embalagem do seu produto, para ele, os dois
constituem uma única entidade indivisível. Por causa dessa complexidade e
da importância que tem as embalagens, o design de embalagem exige
conhecimento multidisciplinar e método para poder integrar todas essas
informações em um único projeto. É o design que agrega valor e signi�cado
ao produto, porque ao mesmo tempo é expressão e atributo. Por sua enorme
Pessoas
Sustentabilidade Retorno �nanceiro
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contribuição, a embalagem não pode ser utilizada apenas para carregar o
produto, ela precisa ajudar o negócio da empresa. E a embalagem pode
ajudar das seguintes formas:
Na competitividade, pois o produto que não tem uma embalagem
competitiva acaba superado pelos seus concorrentes e não tem um
desempenho satisfatório. O design de embalagem precisa garantir
que o produto não tenha uma embalagem inferior aos seus
concorrentes. Dessa forma, é fundamental comparar a embalagem
com a dos concorrentes.
Ferramenta de Marketing, pois a embalagem é uma poderosa
ferramenta de marketing a custo praticamente zero. Os designers de
embalagem, as agências de design, indústrias de embalagem e
grá�cas precisam lembrar aos clientes (empresas usuárias de
embalagem) que a ela é uma poderosa ferramenta de marketing.
Existem dezenas de ações de marketing mapeadas que podem ser
realizadas utilizando a embalagem como veículo.
A embalagem não pode ser utilizada apenas para carregar o produto,
a embalagem é um poderoso veículo de comunicação. A embalagem
é a mídia do futuro, pois ela habita o mundo físico onde o
consumidor vive, vai à mão do consumidor, às suas casas, à
geladeira, à mesa. A embalagem tem a oportunidade de conversar
pessoalmente com o consumidor. Elas precisam comunicar algo para
eles sobre o produto, as suas qualidades, sobre a empresa. Dessa
forma, não existe um produto que não tenha nada a dizer.
A embalagem é o melhor elo de conexão com a internet. A
embalagem fala com o consumidor no mundo físico, onde ele vive. A
embalagem deve conter algum elemento que leve o consumidor a
estender o relacionamento com o fabricante, conhecer mais do
produto, o QR code é um exemplo, ele possui um custo muito
acessível para ser colocado nas embalagens e, ao utilizá-lo, o
consumidor deve ser direcionado a algum site que forneça mais
informações sobre a empresa e os produtos.
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Essas ações podem ser realizadas sem aumentar o custo da embalagem e,
quando não utilizadas, o cliente estará perdendo uma oportunidade.
Não existe design de embalagem sem estudo de campo, ir aonde o produto
vai encontrar o consumidor é de fundamental importância. A visita aos pontos
de vendas (PDV) deve tornar-se uma rotina. É importante entender o cenário,
pois a embalagem que está sendo projetada em hipótese alguma poderá ser
inferior às embalagens dos concorrentes e é no estudo de campo que
conseguimos avaliar quem são os concorrentes que estarão ao lado do
produto se apresentando aos consumidores, não adianta procurar apenas os
produtos na internet, é essencial observar in loco , nas gôndolas de produtos
semelhantes.
reflita
Re�ita
Um singelo laço de �ta pode
transformar uma embalagem normal
em um “presente”, uma bela
embalagem pode valorizar uma
simples lembrança, mudando
completamente o desempenho da
venda do produto e a emoção de
quem recebe. O design agrega valor
ao produto e é uma poderosa
ferramenta de marketing. Aembalagem do meu cliente é melhor,
igual ou pior as dos concorrentes
dele?
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Planejamento no Desenvolvimento de
Embalagens
O contexto do processo produtivo das embalagens deverá ser contemplado
entendendo profundamente toda a sua cadeia produtiva, que é estruturada
por alguns fornecedores, como: a indústria básica que é fornecedora de
matéria-prima; pela vasta indústria de máquinas para rotulagem e envase e,
por �m, os fornecedores de equipamentos. Quando toda esta estrutura
estiver trabalhando de forma sincronizada, com tecnologia, sendo totalmente
desenvolvida, agregará valor ao posicionamento da empresa e do produto no
mercado. A visita à fábrica do produto que está sendo projetado e a visita na
fábrica onde será produzida a embalagem é de fundamental importância, o
design trará a oportunidade de adquirir vários aprendizados.
As agências de design precisam conhecer os negócios dos clientes, onde
atuam, quais seus objetivo e planos. “Como é possível ajudá-lo?” deve ser a
principal pergunta a ser feita pelos designers e pelas indústrias de
embalagens. Muitas vezes, as agências com seus conhecimentos podem
enxergar gargalos ou oportunidades que o próprio cliente não está
percebendo e, dessa forma, propor projetos para colaborar com a empresa.
Planejamento de marketing está diretamente ligado ao setor de design da
embalagem, a �m de comunicar-se efetivamente e de forma sincrônica com o
seu público-alvo, buscando sempre atingir às metas e objetivos empresariais,
como elevar ao máximo os resultados e tornar mínimas as de�ciências. Para
isso, alguns princípios são usados para aumentar a e�ciência e a efetividade,
juntamente com todas as estratégias práticas e operacionais da empresa. É
uma fase que proporciona o levantamento de muitas possibilidades,
promovendo a previsão do projeto �nal através do conhecimento prévio das
ferramentas e instrumentos adequados à sua elaboração.
O planejamento e o desenvolvimento de embalagens, envolve
diferentes áreas de uma empresa, tanto quanto custos diversos,
equipamentos, engenharia, custos de produção, materiais para
produção, mão-de-obra, entre outros. Para um bom resultado, o
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planejamento deverá ser feito desde a fase zero, até a �nal do
planejamento e produção do produto (MESTRINER, 2005, p. 178).
No projeto de embalagens, são utilizadas várias visões de seus pro�ssionais
envolvidos, no entanto, estes devem estar focados no objetivo principal e na
fundamentação de suas metodologias e decisões. Conhecimentos
aprofundados em materiais e seus processos, em diversos ambientes é um
fator importante para que o projeto de embalagem alcance a excelência. Um
design de embalagens coerente com o seu produto favorece a comunicação e
esclarecimento das melhores decisões a serem tomadas. Essas decisões estão
ligadas ao posicionamento estratégico e nas tomadas de decisões que
impactam diretamente os custos, os impactos ecológicos, a logística do
produto, o marketing, o mercado concorrente deste produto e o per�l e
quantidade de público a alcançar.
Os fatores projetuais (FP) estão diretamente ligados à qualidade de um
designer e a sua habilidade de poder desenvolver esses modelos de projetos.
Suas habilidades e conhecimentos na linha da ecologia, sãos os aspectos
técnicos, antropológicos, mercadológicos e, inclusive, �losó�cos que
despertam a melhor estrutura para o desenvolvimento de seus projetos
(SPERB et al ., 2012, p. 5).
Os pro�ssionais de design tem grande importância no desenvolvimento e na
contribuição para os fatores projetuais, embarcada de maneira precisa,
consciente e gradual. A formação e a experiência de acadêmicos do design
formatam uma gama de pro�ssionais competentes, elevando o nível criativo e
de desenvolvimento, compreendendo as diferentes formas e modelos de
projetos de embalagens. Tendo como base o projeto grá�co que é
estruturado em: descoberta; criação; re�namento; implementação e
produção. Cada fase tem sua particularidade e exige do pro�ssional, para a
conclusão do projeto, conhecimentos em brainstorming, conceitos e base do
produto, estruturas e formas de embalagem, linguagem e conceitos técnicos
de design e de embalagens, conceitos formais, e o desenvolvimento
conceitual com sketches (esboço de qualquer obra em estado inicial, que se
encontre inacabada por ainda possuir pouca informação; conjunto dos
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objetos iniciais, mais gerais e elementares da obra a ser composta), valendo-
se neste caso das seguintes ferramentas:
Cor : são paletas adequadas para estruturar a venda de um produto;
Elementos de ligação : são estruturas visuais que identi�cam os
produtos relacionados a uma mesma família;
Arquitetura grá�ca : tem sua estrutura na mensagem visual e nas
diversas composições de elementos;
Fotogra�a : pode ser estruturada ou não em primeiro plano, com
maior ou menor destaque, tendo caráter emocional ou sendo de
caráter descritivo;
Tipogra�a : a forma como se algo diz algo fala mais do que as
próprias palavras, ou seja, a tipogra�a aplicada pode representar
muito mais valor do que o signi�cado das palavras;
Hierarquia de marca : é a relação existente entre a estratégia da
marca, a submarca e a descrição de um produto.
Projetar produtos que se comunicam com o ambiente é uma habilidade
essencial para o desenvolvimento do acadêmico de design. Sobretudo, é
importante que sua base de conhecimento tenha relação com o planejamento
de produtos, compreendendo todos os elementos que fazem parte dessa
cadeia produtiva e seus diferentes cenários, rastreando possibilidades de
tendências, tendo uma visão ecologicamente correta. É importante sempre se
lembrar de relacionar as possibilidades e ameaças, pontos fortes e pontos
fracos da visão do design de embalagens, desde a visita às fábricas envolvidas
até as gôndolas nos pontos de vendas.
praticar
Vamos Praticar
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A embalagem evoluiu ao longo do tempo, pois buscou sempre acompanhar a
demanda crescente de novos produtos. O design acompanha essa evolução,
gerando valor agregado às embalagens. O designer precisa ter algumas ferramentas
para desempenhar sua atividade com maestria. Nesse sentido, assinale a alternativa
que apresenta as ferramentas que os designers devem ter:
a) Ferramentas de cenários similares.
b) Ferramenta de análise de estrutura.
c) Ferramenta de relacionamento com a embalagem.
d) Ferramentas de hierarquia de marca.
e) Ferramenta de cores monocromáticas.
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Os métodos de projeto receberam diversas pesquisas para o seu
desenvolvimento, entre eles destacam-se, Brod Jr. (2004), Mestriner (2005),
Gurgel (2007), Dupuis e Silva (2008), Merino (2009), Stewart (2009), esses
autores que organizaram a base metodológica para o desenvolvimento de um
projeto de design de embalagem, que segue as seguintes fases:
A fase inicial do brie�ng : tem como base inicial o contato com a
equipe de design, que é responsável pela demanda e também pelo
recebimento das diversas informações para o início do projeto.
Contudo, cabe considerar que, muitas vezes, a equipe de design não
receberá todas as informações por parte do cliente, em geral, por
desconhecimento. Assim, a fase de coleta de dados e pesquisas
servirá para complementar as informações do brie�ng.Nessa
primeira fase, existem alguns passos a serem seguidos, começando
pelo planejamento interno da equipe, organizando as tarefas a serem
realizadas e o cronograma delas. Os objetivos a serem considerados,
devem estar coerentemente identi�cados com o projeto inicial.
MetodologiasMetodologias
ProjetuaisProjetuais
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Todos os prazos impostos deverão ser reconhecidos pelo
departamento de marketing responsável pela elaboração do
brie�ng. Se o produto for sazonal, por exemplo, haverá um prazo
crítico para sua introdução no mercado. Isto pode estar a três
meses de distância. Prazos curtos como este podem dirigir o
processo de design, removendo a possibilidade de introduzir novas
formas de embalagem que requeiram novo ferramental ou nova
fábrica. O resultado de um estudo de design não pode ser
antecipado no seu início, porém o cronograma pode ser
determinado. Se frascos soprados são um provável resultado, por
exemplo, o prazo para execução do ferramental ditará pelos
menos 10 semanas para esta fabricação. De outra forma, se
considerar caixas em cartonagem, os prazos podem ser reduzidos
substancialmente. Os escritórios de design que cortaram seus
preços por meio do brie�ng podem dar orientação baseada em
experiências anteriores. Uma regra prática e básica é a de que
frascos soprados necessitam um prazo de 12 meses. Não há
projetos com prazo em aberto e isso precisa �car claro desde o
início (STEWART, 2009, p. 76).
A segunda fase tem como objetivo a coleta de dados realizada pela
equipe do projeto e pelo designer. Essa coleta de dados compreende
uma pesquisa sobre o produto, a embalagem, bem como uma
pesquisa de mercado e da legislação para a classe do produto que
está sendo desenvolvido, dos clientes potenciais, pesquisa da
concorrência e pesquisa do fabricante.
A terceira fase trata diretamente da análise dos dados coletados, das
interpretações destas e da síntese realizada. Nesse mesmo ponto,
inicia-se compreender as características das embalagens, tendo
como base o uso estrutural e grá�co. O objetivo dessa análise é
veri�car os pontos negativos e críticos da embalagem em relação ao
seu uso, utilizando técnicas de registro fotográ�co, por exemplo, para
a documentação e localização de detalhes problemáticos.
A quarta fase diz respeito ao método sistematizado e a fórmula de
sua estratégia e conceito para o desenvolvimento do projeto,
antecedendo-se à geração de alternativas. O design permite uma
estratégia para uma maior concentração a respeito do que deverá
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ser tratado no desenho, sendo ele alvo de melhorias contínuas, de
acordo com os objetivos. A partir das oportunidades que são
identi�cadas, são criadas premissas e hipóteses básicas de desenho
da embalagem, contemplando o projeto.
A quinta fase é responsável pela geração de alternativas e também
de soluções para as embalagens, buscando alcançar as mais diversas
soluções estruturais e funcionais, relacionadas aos tipos de abertura,
tipos de formatos, tipos de materiais e fechamento, incluindo
informações como: logotipo, cores, imagens, entre outros.
A sexta fase tem como desenvolvimento a fase estrutural e também
grá�ca. Esse modelo engloba a modelagem virtual da embalagem,
bem como seus modelos físicos de teste, de�nindo profundamente
as partes da embalagem, seus componentes e análise estrutural.
Essa fase também engloba a tipogra�a, padrões cromáticos, versões
dos produtos, entre outros.
A última e sétima fase da etapa projetual aborda a �nalização do
projeto. Refere-se às especi�cações técnicas para os processos de
materiais �nais, suas plantas, perspectivas e desenhos técnicos.
Um projeto de design de embalagens passa por alguns processos e alguns
passos para ser concretizado, como o levantamento de dados, a compilação
destes, o método aplicado, a geração de alternativas, a ação a ser
desenvolvida e a �nalização do projeto. Essa metodologia aplicada ao
desenvolvimento de um projeto de design de embalagens engloba não
apenas essas etapas, porém conta também  com o apoio de outros setores da
empresa, como o marketing, engenharia, administrativo e demais envolvidos
direta ou indiretamente. Podemos concluir que um design de embalagens é
um processo que engloba muitos setores, muitos agentes e conta com muitas
variáveis, a �m de que ele possa caracterizar e atender às necessidades e
per�l de seus clientes e de seu público-alvo.
Brie�ing
A palavra brie�ng tem origem inglesa e representa as informações sobre o
produto, mercado e público-alvo de maneira resumida, correspondendo aos
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requisitos preliminares, garantido o sucesso do projeto. Uma etapa de brie�ng
bem realizada pode evitar resultados indesejáveis, sabendo que os problemas
são solucionados apenas quando surgem, assim como as abordagens
emergenciais podem levar a uma dilatação de prazos, bem como de seus
custos. Diante disso, é possível evitar consideravelmente a perda de tempo e
de possíveis recursos para refazer algumas ações que, porventura, deram
errado.
Alguns formulários são utilizados na etapa de brie�ng , há casos que esses são
mal projetados e não são preenchidos corretamente. Casos mais comuns são
de muitos espaços deixados em branco, sem preenchimento ou preenchido
com informações genéricas ou incompletas. Um exemplo típico é o campo
denominado “Público-alvo” preenchido com “Consumidores”. Isso acrescenta
pouca informação útil para o projeto, porque seriam necessárias informações
mais especí�cas sobre as características desses consumidores.
No entanto, um projeto de design de embalagens só tem sucesso se consegue
solucionar e resolver o problema proposto. Para isso, é necessário estruturar
um projeto bem formulado, iniciando pelo brie�ng, que atenda as
expectativas de embalagem, que se baseia em análises reais e completas,
elevando as chances de um projeto inicial ter sucesso em seu
desenvolvimento.
Segundo Mestriner (2005), o brie�ng é um documento que contém
informações importantes da embalagem, tendo clareza e transparência em
suas informações, auxiliando diretamente no design de embalagem.
Um brie�ng deverá começar pelas ações mais simples e que demonstram
desde o início o pro�ssionalismo aplicado no desenvolvimento do design de
embalagens. Para isso, deve seguir os seguintes passos:
descobrir o público-alvo;
descobrir o problema;
formas que o produto resolverá esse problema;
quais os diferenciais do produto;
qual a visão do cliente diante deste produto;
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qual a base de julgamento do cliente em relação ao produto.
Essa é uma das fases mais fundamentais para a elaboração do design, pois
de�ne aspectos importantes de análise mercadológica, linha de produtos,
evolução, estratégias de marketing, in�uência de embalagens nas vendas,
entre outros segmentos. É importante que o brie�ng seja sempre elaborado
por uma equipe de pro�ssionais responsáveis e dedicados, com o intuito de
evitar possíveis vazamentos de informações pro�ssionais, que porventura
possam comprometer a estratégia empresarial.
O designer não pode se limitar ao que lhe foi pedido no brie�ng , precisa
questionar, fazer um check-list com perguntas como: o que posso fazer para
ajudar o cliente a ter embalagens que realmente enfrentam seus
concorrentes e, se possível, os supere? Que ação de marketing o cliente está
propondo fazer na embalagem? Se o cliente não está propondo fazer
nenhuma é de fundamental importânciao design sugerir. Qual será a ação de
comunicação da embalagem? O que vai ser feito para comunicar a
embalagem na internet, para que o relacionamento da embalagem com o
consumidor continue, para que este possa se estender com ações de
marketing. Essa é uma conversa que os designers e as agências podem ter
com seus clientes. 
praticar
Vamos Praticar
A metodologia de projetos para o desenvolvimento do design de embalagens é um
dos principais pontos para a realização de um trabalho com grandes resultados, a
�m de satisfazer os interesses da indústria que, por sua vez, quer satisfazer as
necessidades de seus clientes. Dentro desse contexto, organizou-se uma estrutura
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metodológica para o ensino projetual do design de embalagem. Nesse sentido,
assinale a alternativa que apresenta a fase que aborda o logotipo do produto:
a) Sétima fase.
b) Quinta fase.
c) Primeira fase.
d) Quarta fase.
e) Segunda fase.
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indicações
Material
Complementar
FILME
Lounge ABRE da embalagem é destaque na
35ª edição da Fispal Tecnologia
Ano : 2019.
Comentário : Entrevista com Luciana Pellegrino,
diretora executiva da Associação Brasileira de
Embalagens (ABRE), na FISPAL tecnologia, feira voltada
para indústria de alimentos, bebidas e embalagens. A
entrevista traz as tendências em embalagens e os
principais temas discutidos no momento.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer ,
disponível em:
TRA ILER
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LIVRO
Design de Embalagem: 100 Fundamentos
de Projeto e Splicação
Editora : Blucher
Sarah Roncarelli e Candace Ellicott
ISBN : 9788521205647
Comentário : o livro aborda os desa�os do design nas
embalagens, trabalhando com aspectos como:
tendências de mercado de embalagens, designs
inovadores, design de embalagens sustentáveis, entre
outros pontos do desenvolvimento dessa indústria. É
um livro muito completo, com muitos detalhes que
enriquecem o aprendizado na linha de conhecimento
do design de embalagens. O livro apresenta vários
cases e exemplos para cada estágio do design de
embalagens.
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conclusão
Conclusão
A embalagem vem evoluindo ao longo dos anos, atendendo à demanda dos
clientes mais exigentes. Dentro desse contexto, as empresas vêm se
adaptando e inovando em tecnologia, proporcionando embalagens
diferenciadas e especí�cas para cada produto. Além disso, as embalagens
vêm tomando um ar cada vez mais so�sticado através de designs modernos,
inovadores, totalmente úteis e mais práticos. Contudo, a metodologia, os
processos, análise de embalagens, fatores projetuais, classi�cação, evolução e
metodologia de design são algumas das características que fazem parte do
mundo do design de embalagens, sendo um ponto de estudo e de evolução
no mercado que está inserido.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0986.htm . Acesso em: 7
maio 2012.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0986.htm
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