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BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 1 Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. Legenda: 1- Narina 2- Crista 3- Abertura da orelha 4- Lobos da orelha 5- Monco 6- Barbela 1- Penas: Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. As penas são aquelas em que recobrem o corpo todo das aves. As penas são estruturas leves, fazendo com que o corpo da ave se torne mais leve por consequência. a- Definição: São estruturas da epiderme, que se desenvolveram como penas a partir das escamas dos répteis. As penas possuem um aspecto bem leve, mas mesmo assim possuem estruturas bem reforçadas. b- Funções: → Devido a sua leveza, facilitam o voo das aves → Fazem a proteção física (Mantem o animal aquecido), química (Contra agentes químicos externos) e mecânica (Contra batidas e choques) do animal. → Proteção também contra as radiações solares → Proteção contra agentes biológicos. c- Tipos: → Penas de contorno: As penas de contorno são aquelas em que são visíveis por todo o corpo e que fazem o contorno do mesmo. São as penas de voo I- Tectrizes: São as penas que isolam as plumas, formando um espaço morte que serve para isolar o corpo. II- Remiges: São as penas conhecidas como sendo das assas. São divididas em primarias ou da mão e secundarias ou do braço. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 2 III- Retrizes: São as penas das caudas, sua função é para dar direcionamento ao animal durante o voo e também para fazer a frenagem. Estão fixadas no pigóstilo. → Semiplumas: → Filoplumas: → Plumas: As plumas são recobertas pelas penas e ajudam a formar o espaço morto, já explicada anteriormente. → Plumas de pó: → Cerdas: d- Estruturas: I- Ráqui: haste central. É a parte exposta das penas de contorno. II- Vexilo: toda estrutura da pena. Geralmente são penas assimétricas. São varias ramificações que são encontradas muito próximas III- Barbas: hastes que saem da ráqui IV- Bárbulas: Hastes que saem das barbas. Que servem para dar resistência as penas. e- Cor das penas: A cor das penas serve para várias coisas, as mais importantes estão ligadas a camuflagem, dimorfismo sexual e proteção do calor. f- Troca das penas: O ato de trocas as penas recebem o nome de Muda. Geralmente na maioria das espécies essa muda acontece uma vez ao ano, logo após o período de acasalamento. A troca é induzida pelo hormônio tireoidiano. Durante esse período, que é um processo lento, gradual as aves não podem se estressar. Pois as penas tem que vir bem simétricas e sequencial para que consigam voar. Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. Legenda: 1- Parte facial do crânio 19- Ísquio 2- Mandíbula 20- Púbis 4- Crânio 21- Fêmur 5- Atlas 22 – Costelas 6- Axis 23- Escápula 7- Vertebras cervicais 24- Coracoide 9- Úmero 25- Clavículas 10- Rádio 26- Manúbrio 11- Ulna 27- Esterno 12- Mão 28- Quilha 13- Notário 29- Patela Você Sabia? Que os machos sempre tem as penas mais exuberantes em comparação as fêmeas. Pois os machos precisam chamar a atenção das fêmeas, então as fêmeas precisam ser discretas para ficar no ninho com os filhotes. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 3 14- Vertebras torácicas livre 30- Fíbula 15- Sinsacro 31- Tibiotarso 16- Vertebra caudal 33- Tarsometatarso 17- Pigóstilo 18- Ílio 1- Crânio: São ossos fusionados, pois são bem finos Essa fusão acontece bem no início do desenvolvimento, diferente dos mamíferos. a- Mandíbula: Tem uma formação mais achatada, e é formada por dois ossos fusionados, que são recobertos pelo bico. b- Osso quadrado: É conectado ao osso conjugal. Em algumas espécies acontece de o osso quadrado empurrar o arco conjugal e o osso palatino e por consequência ter o levantamento da maxila. c- Parte facial do crânio: A parte facial é formada pelo osso nasal e pré- maxilares. 2- Esqueleto axial: a- Coluna: O numero de vertebras cervicais varia bastante de espécie para espécie. O número das vértebras torácicas também varia de espécie para espécie, esse número varia de 3 a 10. Vale lembrar que espécies como os frangos e pombos, possuem as primeiras vertebras torácicas até a 5ª fundida em um único osso, formando o notário, o que lhe confere uma grande rigidez. Até as ultimas duas vertebras torácicas se fundem com as primeiras vertebras lombares, sacrais e com a primeira vertebra caudal, formando o sinsacro. A formação do sinsacro e do notário fazem com que a parte dorsal se torne bem mais rígida. O movimento se da pelo fato de que o sinsacro termina com as vertebras caudais livres. b- Pelve: A pelve é formada também pelos ossos coxais direito e esquerdo junto com o osso sacro. As superfícies são formadas pelos ossos ílio e ísquio. Tem o púbis, que fica fixada na margem ventral do ísquio. c- Costelas: As costelas são compostas mais ou menos por 5 ou 6 ossos, para conectar o osso esterno com a vertebras torácicas. Diferente dos mamíferos, a costela das aves é totalmente óssea, dividida em parte dorsal ou vertebral e uma ventral ou esternal. d- Esterno: É um grande osso não segmentado. Fornece uma fixação aos grandes músculos que servem para o voo. Em aves que são boas voadores, já desenvolvidas, possui uma quilha proeminente. Já na espécie de ratitas a quilha está ausente. 3- Esqueleto apendicular: É bastante modificado pelo fato de que o membro torácico é transformado em asas, e pelo membro pélvico ter toda a responsabilidade de locomoção. Os ossos longos possuem córtices delgados e frágeis. a- Membro torácico: Os ossos são apoiados sobre o esqueleto axial. A escápula ter formato de haste chata. É unida ao esqueleto axial por músculos e ligamentos. As clavículas que são direita e esquerda se unem e formam a fúrcula. A fúrcula ajuda a manter o cíngulo contra o esqueleto axial. O úmero é um osso achatado. A ulna é maior em todos os ângulos se comparado ao rádio. A fileira proximal dos ossos do tarso tem apenas dois ossos separados. A fileira distal é fusionada com o metacarpo. Os ossos metacárpicos e os dígitos são reduzidos. Os músculos peitorais são bem desenvolvidos, pois são responsáveis por fazer a movimentação das assas. A contração do musculo superficial é responsável pelo batimento das assas. Já o musculo supracoracóideo é usado para alçar voo. O propatágio vai se prolongar do ombro até o carpo e é uma dobra triangular de pele. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 4 b- Membro pélvico: O fêmur das aves é igual ao fêmur dos mamíferos. A tíbia forma o tibiotarso por se fundirem com elementos do tarso, o tibiotarso é mais longo que o fêmur. A fíbula é um osso robusto. É formado o tarsometatarso que é uma fusão dos ossos tarso e metatarso, que irá dar origem aos dígitos. Os músculos são separados em vermelhos e brancos. Os músculos vermelhos são responsáveis por dar mais resistência, para aguentar maior esforços, por conterem maior quantidade de mioglobina. Já os músculos brancos são responsáveis por conferir uma maior força. Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. Legenda: 1- Barbela 2- Laringe 5- Traqueia 7- Esôfago 8- Papo 9- Timo 12- Medula espinhal Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. O sistema digestório das aves é bem diferente do que o sistema dos mamíferos, por conta deas aves terem o bico e não possuírem os dentes. Possuem o inglúvio, que é conhecido como papo. O restante dos órgãos tem um formato bem pequeno para conferir mais leves as aves. 1- Orofaringe: É uma cavidade que se estende do bico até a faringe, pois nas aves não existe palato mole. Como os lábios e os dentes são ausentes nas aves, o papel que seria dessas estruturas é desenvolvido pela ponta do bico. O palato possui uma coana, que é uma fissura mediana, que vai se conectar com a cavidade nasal. Existem várias papilas mecânicas que ficam dispostas nas paredes, e são responsáveis por dar auxilio no movimento do bolo alimentar. a- Língua: I- Língua triangular: Tem sua sustentação conferida pelo aparelho hioide, que faz a movimentação do alimento para o interior da orofaringe. II- Língua Guarnecida: É encontrada nos patos e gansos, possuem papilas que vão se encaixar nos sulcos nas margens do bico. Permite que os animais que possuem esse tipo de língua possam peneirar partículas dos alimentos vindas da água. III- Língua com ossos entoglosso: São animais com a língua grande e musculosa. O monte laríngeo possui uma fenda mediana, conhecida como glote, que não é guardada pela epiglote. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 5 1- Esôfago: Está localizado entre a traqueia e os músculos cervicais. Na entrada do tórax a parede do esôfago sofre uma expansão dando origem ao papo. O papo tem como função a de estocar comida pelo período em que o estomago muscular está cheio. O esôfago tem a capacidade de grande distensão. Não existe nem uma ou é quase nula a atividade química tanto no esôfago como no papo. 2- Estômago: O estômago das aves varia de espécie para espécie de acordo com sua alimentação. As aves que se alimentam de peixes e carnes é um órgão cujo a função é o armazenamento para a digestão química. Já o estômago dos herbívoros tem redução mecânica do material mais resistente. No geral o estômago é dividido por um istmo, que é uma transição entre o proventrículo e o ventrículo. O proventrículo é quase em sua totalidade glandular, e já o ventrículo é quase totalmente muscular. A moela entra em contato com o fígado. As contrações fazem com que o alimento fique se movimentando do proventrículo para o ventrículo. a- Proventrículo: O proventrículo apresenta muitas papilas, por onde passam vários ductos coletores, que tem sua origem em uma camada glandular. b- Ventrículo ou moela: É lentiforme em aves herbívoras, frangos e aves aquáticas. Nas aves herbívoras e onívoras, as contrações da moela são muito importantes para fazer a trituração do alimento. É aqui que acontece a digestão das proteínas. 3- Intestinos: O intestino das aves é menos complexo que o dos mamíferos, sendo dividido em duodeno, jejuno, ílio e cólon, que se abre em uma porção final, a cloaca. A única diferença é que em aves herbívoras, possuem dois cecos. Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. a- Duodeno: Vem da superfície direita. Tem consistência de duas camadas espessas de músculos, mas tem uma membrana fina, que na verdade é muito resistente. O pâncreas desemboca na extremidade distal do duodeno ascendente. b- Jejuno: É o mesmo que o dos mamíferos, tendo alças em espirais ao redor do mesentério. Nos patos e gansos, o jejuno é diferente, tendo seu formato em U, com varias alças. c- Ílio: OBS: Durante o período de chocagem, os pombos produzem no papo o leite de papo, que é regurgitado e serve para alimentar os filhotes após a eclosão. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 6 É a continuação do jejuno, assim como em mamíferos. O intestino grosso é mais simples se comparado aos mamíferos e é composto por ceco e cólon. d- Cecos: São bem longos em algumas espécies como frangos e perus. Tem sua formação e- Cólon: Tem sua terminação com a cloaca. A urina é movida para a cloaca por antiperistaltismo. 4- Cloaca: É um órgão comum aos sistemas digestório e reprodutivo, no exterior se abre pelo vento. A cloaca é dividida em coprodeu, urodeu e proctodeu. a- Coprodeu: É uma continuação do colón e é o local onde as fezes ficam armazenadas. 5- Fígado e Pâncreas: a- Fígado: O fígado é dividido em lobos direito e esquerdo. Não tendo diafragma, então ficam envolvidos com o coração. O lado direito é o maior e é o local aonde fica a vesícula biliar. É coberto por um saco peritoneal, que contem tecido adiposo. Em pombos e em papagaios não existem vesícula biliar. b- Pâncreas: É alongado e fica na alça do duodeno. 6- Baço: Tem relação com o estômago e com o fígado. Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. No geral os pulmões das aves são pequenos e podem sofrer mudança de volume durante a respiração. O ar dentro dos pulmões tem fluxo continuo, por isso as aves conseguem extrair até 10x mais oxigênio se comparado aos mamíferos. 1- Cavidade Nasal: a- Narinas: Estão localizadas na base do bico. b- Conchas: As conchas conhecidas como rostral, média e caudal surgem da parede lateral. Desempenham papel fundamental na olfação, filtração e termorregulação. 2- Laringe: Está suspensa por cartilagens cricóidea e aritenoide, e fica em uma elevação do assoalho da orofaringe. A glote, por ação de músculos, faz com qu feche a entrada da laringe. As pregas vocais nas aves, são ausentes, então o papel de produção de voz acontece na siringe. 3- Traqueia: BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 7 Diferente dos mamíferos, os anéis traqueais das aves são completos e acompanha o esôfago através do pescoço. No final se bifurca em dois brônquios primários. 4- Siringe: É a responsável pela produção da voz. É formada na parte final da traqueia. Existem dois tipos de cartilagens, as cartilagens traqueais que são bem aparentes e as cartilagens bronqueais que quase não são aparentes. 5- Pulmões: Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. Diferente dos pulmões dos mamíferos, os das aves são bem pequenos e não possuem lobação, e não são expedíveis. Não chegam a recobrir a superfície lateral do coração. a- Brônquios primários: Antes de se ramificar em brônquios secundários, eles atravessam em diagonal o pulmão. b- Brônquios secundários: São os brônquios que possuem várias conexões com os sacos aéreos, o que facilita a passagem de ar pelos pulmões. c- Parabrônquios: São ramificações dos brônquios secundários. É o local aonde acontece as trocas gasosas. Dão origem aos capilares aéreos. d- Captura de oxigênio: A captura de oxigênio nas aves é muito mais complexa, pois o pulmão dessas aves tem algumas modificações como fina barreira hematogasosa, uma única direção do fluxo de ar e tem uma grande rigidez pulmonar. Mas como tudo tem sua parte ruim, o das aves é que com toda essa eficiência de fazer as trocas gasosas, são bem mais suscetíveis a infecções pulmonares. e- Sacos aéreos: No geral os sacos aéreos tem como função a de respiração. Vale lembrar que o ar fresco é movido pelos pulmões tanto na expiração como na inspiração. Como já dito anteriormente, a espiração tem direção unidirecional, o que é responsabilidade dos sacos aéreos. Os sacos aéreos são divididos em: I- Saco aéreo cervical: É uma pequena câmera central, de onde partem vários divertículos. II- Saco aéreo clavicular: São bem maiores e ficam localizados na entrada do tórax. III- Sacos aéreos torácicos craniais: Ficam entre as costelas esternais, o coração e o fígado. IV- Sacos aéreos torácicos caudais: Ficam localizados mais caudalmente nos sacos abominais. V- Sacos aéreos abdominais: São os maiores. f- Movimentos inspiratórios:Levam o ar, pelos pulmões até os sacos aéreos. Os sacos caudais são os primeiros a receberem o ar, então o mesmo é fresco, diferente dos sacos craniais que já recebem o ar sem muito oxigênio. Aqui acontece a movimentação da caixa torácica para fora e o esterno para baixo. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 8 g- Movimentos expiratórios: Os sacos aéreos sofrem compreensão. O ar dos sacos caudais passa para os Parabrônquios, já o ar dos sacos caudais é expelido pela traqueia. Aqui a caixa torácica se move para cima fazendo com que reduza o tamanho do peito, assim o ar volta para os pulmões. 1- Sistema urinário: Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. a- Rins: São localizados contra o sinsacro e ficam preenchendo os recessos presentes na superfície ventral dos ossos do quadril. Os sacos aéreos abdominais, possuem divertículos que chegam até a face dorsal dos rins. Os rins são divididos em três regiões: cranial, média e caudal. Diferente dos mamíferos, a parte cortical e a parte medular, aqui nas aves não são muito bem demarcados, e não existe pelve renal. b- Ureteres: São originados pela confluência de vários ramos primários. Cada ramo recebe a urina de um pequeno grupo de lóbulos renais. Vale lembrar que cada lobo tem nefrons medulares e nefrons corticais. c- Vasos sanguíneos dos rins: A vascularização principal vem das três artérias renais, que suprem os rins. A artéria cranial junto com as artérias formadas pela artéria isquiática forma as artérias interlobulares, que irão dar origem a duas arteríolas aferentes. O sistema porta recebe as veias cranial e caudal. Recebem o sangue da parte caudal e também o sangue arterial das artérias renais. A valva porta é responsável por regular o fluxo de sangue vindo da veia ilíaca externa. Vale lembrar que as aves não tem bexiga urinaria. 2- Sistema produtor Masculino: Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 9 a- Testículos: Os testículos das aves, deferente dos mamíferos ficam localizados em seu local de origem, então não acontece a decida testicular. São grandes na estação de acasalamento, mas após isso reduzem seus tamanhos. Os túbulos seminíferos se abrem para a rede testicular. O epidídimo não tem suas divisões em cabeça, corpo e cauda. O ducto deferente é bem enovelado, sendo ele quem acompanha o ureter até a cloaca. b- Cloaca e falo: O óstio do ureter fica localizado sobre a papila do ducto deferente. I- Proctodeu: É o menor segmento da cloaca, tem sua terminação no vento. Se tem a bolsa cloacal que tem acumulo de tecido linfático. II- Vento: É uma fenda na horizontal III- Falo: Falo é conhecido como o órgão copulatório masculino das aves. Análogo ao pênis dos mamíferos. 3- Sistema Reprodutor Feminino: Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. No geral somente o lado esquerdo é funcional no sistema reprodutor feminino das aves, mas o direito é existente. a- Ovário: O ovário de desenvolve de uma pequena estrutura, cinco meses após a eclosão. O ovário já maduro pode ser semelhança com um cacho de uvas. Estão presentes vários folículos de vários tamanhos, onde os maiores estão em contato com o estômago, baço e intestinos. Pouco tempo antes d ovulação, aparece o estigma, uma faixa branca que fica oposta ao pedúnculo, o que indica que haverá rompimento da parede. Já o folículo vazio vai regredir após a ovulação. b- Oviduto: É responsável por conduzir o ovo já fertilizado até a cloaca e também é responsável por adicionar uma quantidade de nutriente, o que fornece proteção para o embrião. O oviduto tem suas divisões em infundíbulo, magno e istmo. I- Infundíbulo: Tem como característica as partes estriada e tubular, onde a parte estriada vai formar a abertura estreita. II- Magno: É o segmento mais longo, sendo todo enovelado. É aqui que são adicionados ao ovo cálcio, sódio e magnésio. III- Istmo: É demarcado por uma zona glandular estreita e translucida. É o que secreta mais albume. O ovo leva cerca de 1 hora para atravessa o istmo. É sucedido pelo útero. Possui varias pregas e cristas, aonde o ovo fica por cerca de 20 horas. c- Vagina: E um tubo em formato de S, que é muscular, ali o ovo já está completo e consegue passar em segundos. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 10 É o que vai preencher quase que totalmente a orbita, fazendo com que sobre pouco espaço para os movimentos. A pálpebra inferior é a maior e a mais móvel também. A córnea e fina e curvada. A esclera fica reforçada por uma camada de cartilagens. A íris é amarelada e não é responsiva à luz. A retina não tem vascularização. Fonte: Tratado de anatomia veterinária. Dyce. BRUNA CRISTINA LEMOS DA ROSA- IFC 11 REFERÊNCIAS: DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de anatomia veterinária. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. KONIG H. E.; LIEBICH H.G. Anatomia dos animais domésticos. Livro e atlas. 6ª ed. Porto Alegre Artmed, 2016
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