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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Avaliação Funcional NOME: Alexandre Marinho Pereira RA: 0413457 POLO: Praia grande DATA: 07/09/2022 2 TÍTULO DO ROTEIRO: Relatório de Avaliação Funcional INTRODUÇÃO: O presente relatório traz análise e conclusões tomadas a partir das aulas prática de avalição funcional, que foi realizado no dia 20 de agosto e 09 de setembro de 2022. Esta avaliação tem como função observar o paciente todo, dos pés até a cabeça, desde o momento em que entra no consultório até o final do atendimento. Devemos realizar a anamnese, ou seja, devemos investigar ao máximo a vida do paciente para que possamos entender e chegar a uma conclusão. É muito importante que o paciente esteja confortável com avaliação e com os vestimentos adequados. Na sala de aula a professora mostrou a posição correta para fazer avaliação, e a importância de cada posição, fizemos grupos e colocamos em práticas todas as avaliações e posição correta onde a professora pode passar em cada grupo e ver a qualidade e os erros de cada um corrigindo e mostrando o posicionamento correto do fisioterapeuta. Foi mostrado alguns materiais como martelo neurológico o esfigmomanômetro, estetoscópio, estesiometro, e suas funcionalidade para melhor avaliação dos pacientes. Sobre sistema respiratório ele é o conjunto dos órgãos responsáveis pela absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das células. Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões, os órgãos que compõem as vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios. No sistema respiratório quando há algum problema o paciente é acometido a diversos exames e avaliações, na fisioterapia o profissional fara a inspeção estática e dinâmica incluindo a palpação, e sempre visando a posição correta de cada exame. A avaliação postural tem como objetivos principais a correção e a prevenção de possíveis alterações posturais. Consiste em analisar, avaliar e determinar atitudes e desvios posturais dos indivíduos. É comum que essas mutações acarretem desconfortos e incapacidades funcionais, é importante o profissional conhecer todos os procedimentos que se adaptam a cada paciente, utilizando a tabela de avaliação, verá com clareza a simetria postural e saberá qual procedimento deverá prosseguir para melhoria do paciente. 3 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Objetivo: Busca identificar e dimensionar transtornos que afetam o sistema neurológico. Ela é composta por uma série de testes físicos que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo humano. Anamnese, nível de consciência, reflexos, equilíbrio e sensibilidade são algumas etapas do exame neurológico. Material utilizado: Usaremos alguns materiais sendo ele o esfigmomanômetro, estetoscópio, martelo neurológico, estesiometro. RESULTADOS E DISCUSSÃO: AULA: 1 ROTEIRO: 1 Avaliação da sensibilidade: Podem se dividir em duas, sensibilidades superficiais, tátil, dolorosas e térmicas, e sensibilidade profunda sentido de posição e sentido de movimento. Sensibilidade superficial: Corresponde a uma via que transmite principalmente dor e temperatura, em que a dor tem como propósito a função protetora, mas é importante o examinador olhar espessura da pele e realizar uma palpação ou inspeção visual para identificar se há edema no local. Sensibilidade profunda: É utilizada para auxiliar na execução dos movimentos, verificar a região mais profunda do paciente como: músculos, tendões, ligamentos, ossos, articulações e outros devemos avaliar os dois lados do paciente. E o controle da força e pressão aplicada ao objeto manipulado e no reconhecimento de objetos sem utilizar a visão, e avaliar com objetos ponte agudo. Sensibilidade tátil: É uma sensibilidade aumentada ao toque que torna a experiência sensorial do toque nociva ou peculiar. É muito importante que o fisioterapeuta avalie primeiro a região sensível depois a região que foi afetada, e sempre bom ter a comunicação com paciente para ele https://telemedicinamorsch.com.br/blog/transtorno-neurologico 4 poder avisar quando sentir dor, calor ou sentir ao toque. A sensibilidade tátil pode ser anestesia, quando ocorre a perda da sensibilidade, hipoestesia (quando ocorre a diminuição da sensibilidade), normoestesia (quando não há alteração sensitiva) e hiperestesia (aumento extremo da sensibilidade feita por estímulo). Sensibilidade dolorosa: Consiste em estimular a pele com objetos de ponta cada área deverá ser estimulada pelo menos uma vez com cada extremidade. É necessário, no decorrer do teste, avaliar outras áreas não envolvidas para que sirvam de referência ao paciente. O paciente estar de forma confortável e relaxado, lembrando sempre que devemos explicar o exame e vendar os olhos do paciente, para que ele venha responder corretamente os estímulos de cada exame. Avaliação do tato protopático e da propriocepção Tato simples (protopático) pode ser testado usando a ponta de um pedaço de papel ou um pouco de algodão, o paciente deve responder o momento e local onde foi tocado. Os impulsos correspondentes ao tato simples decussam em níveis variáveis da medula e formam o trato espinotalâmico ventral, que termina no núcleo ventropósterolateral do tálamo, de onde novos estímulos projetam para a área somestésica do córtex cerebral. Propriocepção é a capacidade que o próprio corpo tem de avaliar em que posição se encontra a fim de manter o equilíbrio quando está parado, em movimento ou ao realizar esforços. A propriocepção também é chamada de cinestesia e é o que permite caminhar sem pensar no próximo passo ou tocar no nariz de olhos fechados, por exemplo. Avaliação de reflexo: Para avaliar os reflexos o paciente deve estar relaxado e bem tranquilo, não pode estará tenso se não os músculos ficam rígido e vai ser impossível reagir aos estímulos do reflexo. Sua classificação pode ser ausente, normal, hiporreflexia (quando ocorre a diminuição do reflexo), hiporreflexia (quando há um aumento de reflexo) e hiporreflexia com aumento da região reflexógena. 5 Reflexo bicipital: Antebraço apoiado e em semiflexão, mão em supinação, percute-se o tendão do bíceps na dobra do cotovelo com interposição do polegar do examinador, resposta: contração do bíceps e consequente flexão e supinação do antebraço. Reflexo tricipital: Braço em abdução e sustentado pela mão do examinador, deixa-se cair o antebraço em ângulo reto com o braço, percussão do tendão distal do tríceps, resposta: contração do tríceps, com extensão do antebraço. Reflexo estilorradial: paciente em posição neutra, com as mãos pronadas e uma leve flexão nos dedos, a percussão deve ser feita no tendão do musculo braquiorradial. Reflexo patelar: Paciente sentado com o joelho fletido a 90º, percussão deve ser sobre o tendão da patela, resposta: extensão do joelho. Reflexo calcâneo: O paciente pode estar deitado, sentado ou de joelho, a percussão deve ser feita no tendão do calcâneo. Avaliação do tônus Muscular e teste de movimento passivo A avaliação é feita por palpação dos músculos, por movimentação passiva dos membros e balanço passivo das extremidades. Para ter excelentes resultados você deve manter uma rotina de treinos, uma alimentação balanceada, sono adequado, ter paciência e persistência que os resultados aparecerão. Os tônus podem ser considerados hipertônico (quando está acima do padrão normal) e hipotônico (quando estão abaixo do padrão considerado normal). Após a classificação dos tônus o paciente é submetido a Escala de Ashworth modificada é utilizada em pacientes para verificardisfunção no sistema nervoso central. 6 Escala de Ashworth modificada 0 Não há aumento do tônus. 1 Discreto aumento do tônus, manifestado por uma resistência mínima ao final do movimento, quando a articulação afetada é fletida ou estendida. 1+ Discreto aumento do tônus, manifestado por contração associada a uma resistência mínima durante o restante do movimento (menos da metade da amplitude de movimento). 2 Aumento mais pronunciado do tônus durante a maior parte da amplitude de movimento (ADM), mas a movimentação passiva é facilmente realizada. 3 Aumento considerável do tônus durante a maior parte da ADM, mas a movimentação passiva é realizada com dificuldade. 4 Articulação afetada rígida em flexão ou extensão. AULA: 2 ROTEIRO: 1 Objetivo: Nesse contexto vamos avaliar as alterações no SNC e periférico, o material utilizado Colchonete. Avaliação da coordenação motora grossa e fina A coordenação motora ampla/grossa é responsável pelos movimentos amplos e pela sustentação postural através da atividade dos grandes músculos. A coordenação motora fina é representada pelos pequenos músculos envolvidos na coordenação óculo-manual, e que são responsáveis pelos movimentos mais refinados e pela destreza. Os movimentos são ligeiramente obedecidos pelo nosso sistema nervoso, musculo e articulações. Pular, correr, direcionar, tudo isso faz parte da nossa coordenação, e quando afetados de alguma forma, somos submetidos a alguns exames. 7 Testes de coordenação que não envolvem o equilíbrio Dedo ao nariz (índex-nariz): Na prova de index -nariz, o paciente deve tocar o indicador na ponta do nariz e estender o braço, repetindo o movimento diversas vezes. Na prova index - index, o alvo é o próprio dedo do examinador, que muda de posição quando o indivíduo está levando seu dedo ao nariz. Dedo ao dedo do terapeuta (índex-índex): O paciente e o terapeuta sentam- se um a frente do outro. O dedo indicador o terapeuta é mantido a frente do paciente, pede-se para o paciente que toque com a ponta de seu dedo indicador a ponta do dedo indicador do terapeuta. Teste do rebote: O paciente é posicionado com o cotovelo em flexão, o terapeuta aplica suficiente resistência manual para produzir uma contração isométrica do bíceps. A resistência é subitamente liberada, em indivíduos normais, após a liberação da resistência, o movimento é freado. Teste calcanhar - joelho: O paciente deve ser orientado a deslizar o calcâneo do joelho até o pé. Diadococinesia: O paciente deve realizar movimentos seguidos e alternados, sendo avaliado o movimento de flexão, supinação e extensão dos membros. Avaliação dos equilíbrios estático e dinâmico É feita a partir de um conjunto de procedimentos não invasivos, indolores e simples. Podem ser aplicados pacientes de todas as idades, crianças, jovens, adultos e idosos. Neste exame, é analisada a capacidade de continuar de pé, andar para frente e para trás e dar voltas com os olhos fechados. O objetivo é fazer um estudo completo do desequilíbrio corporal do paciente, investigar alterações nos olhos e a competência de responder a reflexos. 8 Sinal de Romberg: O paciente estará em pé ereto com os pés juntos, primeiro com os olhos abertos depois vendados. O profissional deve avaliar oscilações em relação ao tronco do paciente. Estratégias motoras do equilíbrio Estratégia de tornozelo: O movimento do tornozelo é habitualmente utilizado nas situações em que a perturbação do equilíbrio é pequena e a superfície de apoio firme, requerendo força dos músculos dos tornozelos por isso devemos ativar os músculos do tornozelo. Estratégia de quadril: É uma estratégia para ativa os músculos do tronco, da perna e uma leve ativada no musculo do tornozelo, a estratégia de quadril, é possível realizar uma oscilação maior e mais rápida no paciente para ser avaliada. Estratégia do passo: É utilizado para realinhar a base de sustentação. Funciona somente se os sensores estiverem em ordem, a ideia é ativar os músculos distais e proximais. AULA: 3 ROTEIRO: 1 Avaliação do Sistema Respiratório Objetivo: Verificar problemas no sistema respiratório, material utilizado estetoscópio. Inspeção estática: Na inspeção estática, coloca-se a paciente sentada de frente para o observador, com o tórax desnudo, e membros superiores relaxados ao lado do corpo. Anotamos após a observação, alterações de pele, pigmentações, cicatrizes, simetria, contornos, retrações e abaulamentos, dando atenção especial às aréolas e papilas. 9 Formas do tórax: O tórax possui vários biótipos caracterizado em normolíneo (médio), longilíneo (quando o pescoço é longo e fino) ou brevilíneo (pescoço curto e grosso). A deformidade do tórax pode ser desde o nascimento ou causado por alguma doença no sistema respiratório, existe algumas classificações como: • Tórax em tonel, enfisematoso, inspiratório, em barril ou globoso - quando o tórax fica de forma a arredondada, ocorre aumento anteroposterior e transverso. O ângulo de Charpy tem mais de 90º. • Tórax expiratório, chato, paralítico ou tísico - como se o paciente estivesse em expiração, acontece uma diminuição anteroposterior e um aumento do diâmetro na longitudinal, já o paralitico pode ser desde o nascimento ou patológico. • Tórax raquítico ou em peito de pombo ou cariniforme - são também chamados de tórax em expiração permanente, nele observa-se diminuição nítida do diâmetro anteroposterior com predominância do diâmetro longitudinal, e quando há alteração no diâmetro do tórax (peito de pombo). O paciente apresenta uma depressão externa no tórax. • Tórax infundibuliforme ou pectus escavatum - apresenta depressão interna (tórax afundado), pode ser encontrado em paciente raquítico, quanto tem deformidade, atinge somente o terço inferior do esterno, pode ser chamado de tórax de sapateiro. • Tórax cifótico, lordótico e escoliótico - curvatura anormal da coluna vertebral, na cifótico o paciente fica como se estivesse corcunda, na lordótico o paciente tem uma curvatura posterior na coluna, já na escoliose ocorre um desvio lateral da coluna. Inspeção dinâmica: Essa inspeção ocorre quando avaliamos os movimentos do compartimento torácico. Tipo de respiração é determinado pelo segmento do tronco que predominar durante os movimentos respiratórios. Em uma respiração normal, tanto o compartimento toráxico com o abdominal se elevam, mas pode haver um predomínio desta elevação. 10 • Misto ou toracoabdomina – é aquela em que o compartimento torácico e o abdominal se movem com a mesma amplitude, não havendo, portanto, predomínio da elevação. Para sua avaliação o paciente deve estar sentado ou em pé. • Torácico ou costal – é aquela em que há predomínio da elevação do tórax sobre o abdome, mais comum no sexo feminino. • Abdominal ou diafragmático – é aquela que há predomínio da elevação do abdome em relação ao tórax durante o ato inspiratório, frequentemente encontrada no sexo masculino e em crianças. • Paradoxal – é observada quando há um assincronismo entre o compartimento toráxico e abdominal, ou seja, enquanto um se eleva, o outo se retrai. Esse tipo de respiração é patológico, frequentemente encontrado em paciente que se encontram em insuficiência respiratória aguda e demonstram fadiga muscular. Frequência respiratória a frequência respiratória normal em um adulto é de aproximadamente 12 a 20 respirações por minuto. Taquipneia é definido com frequência respiratória maior que 20 rpm e pode ser vista em qualquer forma de doença respiratória. Também ocorre nos casos de acidose metabólica e ansiedade. Bradipneia é definida como frequência respiratória menor que 10rpm. É devida usualmente a uma depressão do sistema nervoso central por uso de narcóticos outrauma. (SARMENTO, 2005, p.27). Ausculta É o método semiológico básico no exame físico dos pulmões. Ela nos permite escutar e interpretar os sons produzidos dentro do tórax. Murmúrio quando se ausculta o tórax de um indivíduo normal, ouve-se um leve som murmurante, que na inspiração é mais longo e mais nítido e na expiração é mais curto, mais fraco e menos nítido e o murmúrio vesicular ou respiratório, que varia conforme a região. Os ruídos da respiração normal resultam das vibrações provocadas pela corrente aérea ao percorrer o sistema tubular e a alveolar. Podemos avaliar o paciente em pé ou sentado, depende muito da situação de cada paciente. Nas condições anormais o som a alterado, pode ocorrer tanto na inspiração quanto na expiração. 11 Tipos de sopros • Sopro tubário - quando a condensação, audível na ausculta. • Sopro cavitário - com tonalidade grave, um redemoinho de ar. • Sopro anfórico - semelhando ao sopro de uma ânfora grave depois agudo. • Sopro pleural - pulmão em colapso, líquido denso causando compressão, como se fosse um clarinete. No atrito na pleural (derrame pleural), ocorre um som contínuo de baixa frequência causa do por alguma inflamação da pleura. Ausculta deve ser realizado em toda a extremidade do tórax. Estertores são ruídos audíveis na inspiração ou expiração, superpondo-se aos sons respiratórios normais. • roncantes e sibilante - são ruídos de tonalidade aguda, predominantemente expiratórios, habitualmente referidos pelo paciente como chiado. As causas espessas, edema de parede bronquiolar, espasmo da parede das pequenas vias aéreas e compressão dinâmica difusa. É o ruido adventício mais comumente encontrado em pacientes portadores de asma. • Estertores crepitantes – são estertores úmidos e descontínuos, discretos, exclusivamente inspiratórios. Tais estertores são característicos dos edemas incipientes do parênquima pulmonar, em razão da presença de exsudato ou transudato intra-alveolar. São frequentemente audíveis na atelectasia, na pneumonia, no edema agudo de pulmão e na SARA. • Estertores subcrepitantes – são ruídos descontínuos ouvidos tanto na inspiração como na expiração. Resultam da mobilização de qualquer conteúdo líquido presente em brônquios de médio e pequeno calibre. Ocorre com maior frequência na broncopneumonia, no edema agudo de pulmão e na DPOC. • Atrito pleural – é o estalido ou som de couro que ocorre a cada respiração quando as superfícies pleurais estão irritadas por inflamação, infecção ou neoplasia. Normalmente as pleuras parietal e visceral deslizam silenciosamente. Em certos casos, os sons podem ser confundidos com os estertores. Pode-se pedir para o paciente tossir e verificar se houve mudança 12 no som produzido. Caso não haja mudança provavelmente se trata de atrito pleural. • Ausculta da voz - a ausculta pulmonar é um método semiológico simples e que permite senão diagnosticar, suspeitar, de uma série de condições pulmonares patológicas. Dessa forma cabe ao profissional o conhecimento técnico necessário para procurar e interpretar achados. AULA 4 ROTEIRO 1 Avaliação do Sistema Circulatório Objetivo: Identificar alterações no sistema respiratório, materiais estetoscópio e esfigmomanômetro. O sistema circulatório é responsável por transportar o sangue por todo o corpo, é ele que leva o oxigênio e os nutrientes necessário por todo o organismo. O sistema circulatório é um conjunto de órgão formado pelo coração, vasos, veias, artérias e capilares. Os procedimentos importantes para a avaliação circulatória é a inspeção, palpação, pressão arterial, frequência cardíaca, medição do pulso radial e pulso carotídeo. Exame periférico • Inspeção – sempre comparar os lados direito e esquerdo, devemos observara coloração da pele, tanto no membro superior quanto inferior • Palpação – devemos palpar delicadamente, alteração na temperatura pode ser alguma anomalia, observar se tem algum edema, a avaliar a pele, puxando para cima no caso de alteração a pele volta lentamente para o lugar, caso este já normal ela votará imediatamente ao seu lugar, apertar a pele e verificar se ela volta a coloração normal rapidamente, o retorno deve ser de 5 segundos. 13 • Palpação arterial – a palpação nas artérias é muito importante, devemos palpar a carótida, a subclávia, a axial, a braquial, a radial, a ulnar, a femoral e a tíbia posterior. Deve fazer a comparação dos dois lados. • Pressão arterial – é força exercida contra a parede das artérias quando o sangue se move através destas. A pressão arterial é determinada pela interação de contração de ventrículo esquerdo, da resistência vascular sistêmica e do volume sanguíneo. A pressão das artérias é composta por 5 fases. Na fase 1 os batimentos começam passo a passo e ficam intensos, na fase 2 os sons é agudo pouco suave, porém longo, na fase 3 o som é claro, firme e auto, na fase 4 o som é um pouco silencioso, já na fase 5 o som desaparece. • Frequência cardíaca – devem ser avaliados a frequência, o ritmo e a força do pulso periférico. A frequência de pulso normal do adulto é de 60 a 100 batimentos por minutos e com um ritmo regular. A frequência cardíaca acima de 100 por minuto é denominada taquicardia. Exercício, medo, ansiedade, pressão arterial baixa, anemia, febre, níveis reduzidos de oxigênio no sangue arterial e certos medicamentos são causas comuns de taquicardia. A frequência cardíaca inferior a 60 por minuto é denominada bradicardia. Pode ocorrer com a hipotermia, como um efeito colateral de medicações e com certas arritmias cardíacas. • Medição no pulso radial - Para medir o pulso radial, a frequência cardíaca deve ser contada por pelo menos quinze segundos. Entretanto, também pode ser medido por vinte, trinta ou sessenta segundos. • Medição no pulso carotídeo - O pulso carotídeo é um pulso que pode ser realizado no lado direito do pescoço sobre a artéria carótida, a fim de determinar a frequência cardíaca. É considerado um local mais confiável para medir do que o punho, principalmente em indivíduos que sofreram algum tipo de trauma e ou que estão em choque. 14 AULA 4 ROTEIRO 2 Avaliação Postura Objetivo da avaliação postural A postura de cada pessoa pode ser definida como a posição que o corpo adota no espaço. Para estarmos com boa postura, é necessário um equilíbrio do sistema neuro musculo esquelético, e é nesse momento que a avaliação postural é necessária. A avaliação postural tem como objetivos principais a correção e a prevenção de possíveis alterações posturais. Consiste em analisar, avaliar e determinar atitudes e desvios posturais dos indivíduos. É comum que essas mutações acarretem desconfortos e incapacidades funcionais. É importante destacar que existem algumas causas que podem aumentar as chances de desenvolver problemas posturais. Entre alguns dos fatores que podemos destacar, estão: má postura, obesidade, anomalias congênitas/ou adquiridas, atividades físicas inadequadas ou sem orientação e desequilíbrios musculares. A importância da avaliação postural A avaliação postural é extremamente importante, pois ela permite que o paciente tenha um melhor conhecimento dos seus problemas de coluna. A avaliação é a peça-chave de um acompanhamento, pois é a partir dela que é possível mensurar e analisar os desequilíbrios presentes, o grau de desenvolvimento, o tratamento e muitas vezes a causa do problema. Por meio da avaliação postural, são desenvolvidos movimentos e práticas diárias, de acordo com as limitações provenientes dessas alterações, para adequar melhor a postura de cada indivíduo, possibilitando o seu posicionamento adequado e uma reestruturação completa das cadeias musculares. Como fazer uma avaliação postural As avaliações são feitas com especialistas a partir daanálise de materiais solicitados e do corpo do paciente. É possível utilizar recursos: http://patricialacombe.com.br/blog/entenda-mais-sobre-educacao-postural-e-sua-importancia/ http://patricialacombe.com.br/blog/confira-6-dicas-para-evitar-lesoes-durante-as-atividades-fisicas/ http://patricialacombe.com.br/blog/estender-500-palavras-prevenir-problemas-na-coluna-com-correcao-postural-deve-comecar-na-infancia/ 15 Objetivos: uso de fotografias ou radiografias solicitados pelo profissional. Subjetivos: uso da visão e do tato, observando o paciente de costas, de frente e pelo perfil esquerdo e direito. Para favorecer a visão do observador e ter uma melhor visualização das alterações posturais, é necessário que o indivíduo esteja em trajes de banho. O especialista vai observar o paciente como um todo, pois desequilíbrios posturais raramente aparecem de forma isolada (Figura1). Assim, serão recomendados movimentos que trabalhem não só a postura, mas também o equilíbrio e a coordenação dos movimentos. Como deu para perceber, a avaliação postural é importante para que o indivíduo análise as alterações presentes em sua postura e possa realizar o tratamento adequado. Além de proporcionar mais qualidade de vida ao paciente. Figura: 1 – Avaliação postural Fonte: www.pertodemimdf.com.br http://patricialacombe.com.br/blog/conheca-as-alteracoes-posturais-seus-prejuizos-e-como-evita-las/ http://www.pertodemimdf.com.br/ 16 REFERÊNCIA: BETHLEN N. Pneumologia. 4ed. São Paulo: Atheneu, 2000. LEHMAN, Linda Faye; et al. Avaliação Neurológica Simplificada. Belo Horizonte: ALM International, 1997. MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, ©2001. PRYOR JA, Webber BA. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002. SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico. 1.ed. São Paulo: Manole, 2005. FIGURA E ILUSTRAÇÃO: https://pertodemimdf.com.br/fisioterapia/importancia-da-avaliacao-postural/ https://pertodemimdf.com.br/fisioterapia/importancia-da-avaliacao-postural/ 17 18 19 20
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