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RELATORIO AVALIAÇÃO FUNCIONAL

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Fisioterapia 
 
DISCIPLINA: Avaliação Funcional 
 
NOME DO ALUNO: Ane Caroline Rodrigues da Silva Santos 
 
R.A: 2159038 POLO: Anchieta 
DATA: 09/09/2022 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A avaliação funcional é um tipo de análise que identifica diversas disfunções, que 
podem ser neurológicas, respiratórias e posturais, vícios ou erros na 
movimentação durante um exercício específico ou na funcionalidade comum do 
organismo humano. Ela envolve a análise de diversos fatores da movimentação 
e capacidades do corpo humano como equilíbrio, estabilidade, concentração, 
postura, flexibilidade, amplitude do movimento e funções cardiorrespiratórias, 
por exemplo. 
Os conceitos de avaliação e testes funcionais vêm crescendo muito no ambiente 
fisioterapêutico. Uma anamnese bem detalhada e rica em testes utilizados no dia 
a dia das áreas específicas em Fisioterapia é capaz de elucidar com clareza a 
necessidade e a importância da correta avaliação dos nossos pacientes. Com 
uma avaliação específica e focada nas necessidades dos pacientes, a 
elaboração dos objetivos e condutas fisioterapêuticas direcionadas à melhora do 
paciente se torna efetiva e responsável, utilizando instrumentos já validados e 
especializados. (ESCALAS E TESTES FUNCIONAIS EM FISIOTERAPIA 
ORTOPÉDICA, NEUROLÓGICA E RESPIRATÓRIA – UNISO- SOROCABA-SP 
2021). 
A avaliação funcional é feita por um profissional fisioterapeuta e inclui uma série 
de questionários, testes e avaliação sobre a condição do paciente com o objetivo 
de analisar as regiões do corpo com limitações de movimento e disfunções 
causadas por desequilíbrios musculares e assimetria. Este tipo de avaliação 
busca, também, estabelecer uma linha de base do movimento funcional para a 
programação apropriada do exercício e identificar possíveis lesões, além de 
traçar estratégia corretivas e o acompanhamento do progresso e resultados. 
As aulas práticas da disciplina de Avaliação Funcional permitem avaliar e 
identificar alterações neurológicas, do sistema respiratório, circulatório e postural 
 
 
do paciente com avaliação, classificação e estratégia para cada quadro 
específico. 
Diversas pesquisas indicam a necessidade de prontuários eletrônicos que 
contemplem informações específicas para a fisioterapia e que atendam aos 
requisitos de padronização e comunicação de dados. (Fisioter. Mov., Curitiba, v. 
25, n. 3, p. 497-506, jul./set. 2012). 
. 
AULA 1 ROTEIRO 1 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
 
A avaliação da sensibilidade deve ser feita pela pesquisa da sensação tátil nos 
dermátomos correspondentes a cada nível neurológico, mesmas regiões nos 
lados opostos do corpo, de maneira alternada e, às vezes, simulada (sem tocar). 
Devemos ficar atento às respostas e reações do paciente. 
Avaliação da sensibilidade tátil: Sensibilidade tátil, pincel com cerdas finas, 
alfinete, agulha, com o qual deve-se tocar levemente a pele, quando o paciente 
deve dizer “sim” ao sentir o estímulo, dor. 
O paciente deve indicar o momento e o local do estímulo sentido. 
Anestesia (desaparecimento de uma modalidade sensorial). 
Hipoestesia (diminuição da intensidade ou duração sensorial produzida por um 
estímulo). 
Normoestesia (sem alteração da sensibilidade). 
Hiperestesia (aumento da intensidade ou duração sensorial produzida por um 
estímulo). 
Avaliação da propriocepção consciente: A propriocepção envolve tanto o sentido 
de posição quanto o sentido de movimento (cinestesia). Para avaliar a cinestesia, 
o membro ou articulação avaliado é movimentado passivamente por meio da 
amplitude de movimento. 
 
 
 
Fonte: Universidade Paulista – Fisioterapia – Avaliação Funcional. 
Avaliação dos reflexos: 
Para a avaliação dos reflexos miotáticos, deve-se realizar uma percussão sobre 
o tendão muscular com o paciente em posição confortável e relaxado. 
Ao ser dado o estímulo com o martelinho no tendão patelar a tíbia é projetada 
para trás ocasionando o estiramento do músculo quadríceps, estímulo para a 
contração do músculo quadríceps ocorrendo assim a extensão da perna. 
 
Outros reflexos: 
Reflexo calcâneo, bicipital, tricipital, estilo radial. 
 
Reflexo bicipital: 
percussão sobre o tendão distal do bíceps com o braço do paciente levemente 
fletido. 
 
Resposta: flexão do cotovelo e leve supinação. 
 
Reflexo tricipital: 
Teste: percussão sobre o tendão distal do tríceps com o braço do paciente em 
abdução de 90° de ombro e flexão de 90° de cotovelo. 
 
 
Resposta: extensão do cotovelo. 
 
Reflexo estilorradial: 
Teste: percussão sobre o tendão do músculo braquiorradial com antebraço do 
paciente em posição neutra. 
Resposta: leve pronação e flexão dos dedos. 
 
Reflexo calcâneo: 
Teste: percussão sobre o tendão do calcâneo com o tornozelo do paciente 
neutro. 
Resposta: flexão plantar do tornozelo. 
Avaliação do tônus muscular: 
A avaliação do tônus pode ser feita através da inspeção, palpação, mobilização 
passiva através de movimentos rápidos. 
Há dois tipos de tônus muscular, o fásico que se caracteriza por uma contração 
rápida e envolve as estruturas apendiculares (Tônus de ação), e 
o Tônus postural, decorrente de uma contração prolongada. 
O tônus muscular é o grau de contração permanente do músculo. Uma vez que 
as fibras musculares não se contraem sem que um impulso nervoso as estimule, 
em repouso, o tônus muscular é mantido através de impulsos provenientes da 
medula espinhal. 
Testes do movimento passivo: 
O paciente deve ser instruído a relaxar, permitindo que o terapeuta sustente e 
movimente o membro. Todos os movimentos são avaliados, com particular 
atenção aos identificados como problemáticos no período da observação inicial. 
Quando o tônus é normal, o membro se move facilmente e o terapeuta é capaz 
de alterar a direção e a velocidade sem sentir resistências anormais. 
Após o teste de movimento passivo, é necessário especificar e classificar o grau 
de espasticidade como severa ou moderada. Para isso, a escala de Ashworth 
modificada é a mais utilizada. 
Trofismo muscular (massa muscular) 
 
 
- normotrofia muscular: trofismo muscular preservado 
- hipotrofia muscular: trofismo muscular diminuído 
- atrofia muscular: ausência de trofismo muscular 
- hipertrofia muscular: trofismo muscular aumentado (ex. halterofilista) 
- pseudo hipertrofia muscular: substituição de tecido muscular por tecido de 
preenchimento (ex. pacientes com Distrofia Muscular) 
Contração muscular 
- Preservada 
- Paresia muscular: diminuição 
- Plegia muscular: ausência 
Lesão de neurônio motor superior (ex. AVC) 
- Quadro de Espasticidade 
Caracterizado por: hiperreflexia, hipertonia muscular, sinal de clônus e sinal de 
Babinski +. 
 
Fonte: Praticando Fisio | Escalas de Avaliação Neurológicas 
https://praticandofisio.com/escalas-de-avaliacao-neurologicas/
 
 
AULA 2 ROTEIRO 1 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
 
Avaliação da coordenação motora grossa e fina: 
A coordenação geral visa utilizar os grandes músculos esqueléticos de forma 
mais eficaz, tornando o espaço mais tolerável à dominação do corpo. Por sua 
vez, a coordenação motora fina visa utilizar os pequenos músculos de forma 
mais eficaz, de modo a tornar o ambiente controlável pelo corpo para o manejo 
de objetos. 
A coordenação motora grossa permite que a criança rasteje, ande, corra, salte, 
pule, suba e desça escadas. Já a fina dá a capacidade de usar os pequenos 
músculos em movimentos delicados, como escrever, pintar, desenhar, recortar, 
encaixar, montar e desmontar, abotoar e desabotoar. 
Os propósitos da execução da avaliação da coordenação motora são: 
- Avaliar a capacidade dos músculos ou grupos musculares que operam em 
conjunto na execução de uma tarefa ou atividade funcional. 
- Auxiliar nas metas e nos objetivos dos planosterapêuticos. 
- Proporcionar uma base para o desenvolvimento de um programa de exercícios 
terapêuticos para melhora da coordenação. 
- Auxiliar na determinação de métodos para ensino, simplificação e adaptação 
de uma atividade terapêutica. 
- Determinar os efeitos da intervenção terapêutica no movimento coordenado ao 
longo do tempo. 
Testes de coordenação que não envolvem o equilíbrio: 
- Dedo ao nariz (índex-nariz) O paciente deve levar a ponta do dedo indicador 
até a ponta do nariz. Pode ser realizado com os olhos abertos e depois fechados. 
- Dedo ao dedo do terapeuta (índex-índex) O paciente deve tocar o dedo do 
examinador, levando o dedo indicador até a ponta do dedo indicador do 
examinador. Trata-se de uma variação do índex-nariz. 
 
 
- Teste do rebote Paciente se posiciona com o cotovelo em flexão. O terapeuta 
aplica resistência manual suficiente para produzir uma contração isométrica do 
bíceps e logo após libera a resistência subitamente. Normalmente, o grupo 
muscular oposto (tríceps) contrairá e impedirá o movimento do ombros. 
- Teste calcanhar-joelho Paciente é orientado a tocar o joelho de uma perna com 
o calcanhar contralateral e deslizar o calcanhar pela tíbia até o pé. O movimento 
é repetido algumas vezes. 
- Diadococinesia A diadococinesia se refere à capacidade de realizar 
movimentos alternados e sucessivos, sendo avaliada por meio de movimentos 
alternados de pronação e de supinação das mãos ou de flexão e extensão dos 
pés. 
Avaliação dos equilíbrios estático e dinâmico. 
Testes de coordenação do equilíbrio. 
A avaliação do equilíbrio é investigada com o paciente na posição ereta 
(equilíbrio estático) e durante a marcha (equilíbrio dinâmico). Na impossibilidade 
de o paciente se manter em pé, o equilíbrio é avaliado na posição sentada. Na 
posição ortostática (em pé), o paciente pode apresentar oscilações e aumentar 
a base de sustentação pela separação dos pés (comprometimento cerebelar) ou 
instabilidade pela presença de movimentos involuntários anormais (movimentos 
coreicos, balismos e distonia de torção). 
Formas de avaliar os equilíbrios estático e dinâmico: 
De pé em postura normal e confortável. 
De pé com base estreita de sustentação. 
De pé com um pé diretamente diante do outro (dedo de um dos pés toca o 
calcanhar do outro pé). 
De pé sobre um dos pés. 
Deslocar inesperadamente o equilíbrio (ao mesmo tempo, proteger o paciente 
de quedas). 
 
 
De pé, alternar entre flexão do tronco, flexão lateral do tronco para ambos os 
lados e o retorno ao normal. 
Andar colocando o calcanhar de um dos pés diretamente adiante do dedo do 
outro pé. 
Andar ao longo de uma linha reta desenhada ou marcada no assoalho. 
Andar para o lado e para trás. 
Marchar no lugar. 
Parar e reiniciar abruptamente a caminhada ou alterar a velocidade das 
atividades durante a deambulação. 
Andar em círculos e alternar direções. 
Andar sobre os calcanhares ou sobre a ponta dos pés. 
 
Fonte: Gorla (2009) 
Etapas do teste KTK: (A) teste de marcha para trás; (B) teste de 
salto monopedal; (C) teste de saltos laterais; (D) teste de transferência lateral. 
 
 
 
 
Estratégias motoras do equilíbrio. 
Estratégia de tornozelo. 
A estratégia do tornozelo é geralmente aplicada em situações da postura não 
perturbada rumo a perturbações de baixa amplitude. Por outro lado, a estratégia 
do quadril é solicitada em circunstâncias de perturbação rápida com grande 
amplitude. 
Para avaliação da estratégia de tornozelo, o terapeuta faz pequenas oscilações 
no paciente em superfície estável. Também podemos observar essa estratégia 
quando o indivíduo se encontra em superfície instável, pois requer maiores 
ajustes posturais. 
Estratégia de quadril. 
A estratégia do quadril é utilizada para recuperar o equilíbrio em resposta a 
perturbações mais rápidas e maiores, ou quando a superfície de apoio é mais 
instável ou menor que os pés, por exemplo, quando o sujeito está em pé em uma 
viga. Para avaliação da estratégia de quadril, é possível realizar uma oscilação 
maior e mais rápida no paciente. 
Estratégia do passo. 
A estratégia do passo ocorre quando as estratégias sem deslocamento 
(tornozelo e quadril) são insuficientes para recuperar o equilíbrio. 
Essa estratégia tenta adaptar o corpo novamente ao equilíbrio diante de uma 
perturbação na qual o centro de gravidade ultrapassa o limite da estabilidade do 
paciente. 
Portanto podemos concluir que os testes de coordenação motora são de suma 
importância no âmbito de diagnosticar condições específicas de saúde no 
paciente, entendendo melhor qual o nível de dificuldade que ele possui para 
realizar tal tarefa, ou se existe impossibilidade. Ainda através deles tem como 
identificar se a dificuldade motora não é só de ordem de falta de estímulo e não 
de condição de saúde. 
 
 
 
 
AULA 3 ROTEIRO 1 
AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
Inspeção estática: 
Avalia-se a presença de cicatrizes, lesões, abaulamentos, retrações e 
assimetrias. 
Formas do tórax: 
É importante caracterizar o biotipo do paciente (brevilíneo, normolíneo ou 
longilíneo), analisado através do ângulo de Charpy. 
 
Fonte:https://www.passeidireto.com/arquivo/35920810/inspecao-e-palpacao-
do-torax-porto. 
 
Tórax em tonel/barril: caracterizado pelo aumento do diâmetro anteroposterior; 
comum em pacientes com DPOC. 
Pectus excavatum (infundibuliforme): caracterizado pela presença de uma 
retração da região inferior do esterno, o que pode causar um prolapso mitral. 
 
 
 
Pectus carinatum (cariniforme): caracterizado pela presença de uma 
proeminência na região esternal. Pode ser congênito ou adquirido e, quando 
adquirido, ocorre principalmente em decorrência de um raquitismo. 
 
Escoliótico: caracterizado por um desvio lateral da coluna vertebral. 
Cifótico: caracterizado por um aumento da curvatura dorsal da coluna vertebral. 
Tórax com gibosidade: alteração decorrente dos desvios da coluna vertebral 
do tórax escoliótico e cifótico. 
Tórax plano ou chato: caracterizado por uma diminuição do diâmetro 
anteroposterior – comum em pacientes longilíneos. 
 
Classificação de tórax típicos. 
Fonte: https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-principais-motivos-
de-consulta-e-exame-fisicocolunistas 
 
Inspeção dinâmica: 
A frequência respiratória é avaliada com o paciente sentado e pode ser: 
FR normal – 14 a 20irpm: paciente encontra-se eupneico; 
FR aumentada > 20irpm: paciente encontra-se taquipneico; 
 FR diminuída < 20 irpm: paciente encontra-se bradipneico. 
https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-principais-motivos-de-consulta-e-exame-fisicocolunistas
https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-principais-motivos-de-consulta-e-exame-fisicocolunistas
 
 
A amplitude é caracterizada pela capacidade de expansão do tórax do paciente, 
e pode estar: preservada, aumentada ou diminuída. 
O tipo ou padrão respiratório é caracterizado pela região que mais se expande 
durante a respiração, e pode ser: torácico, abdominal, misto inverso abdominal. 
Frequência respiratória: 
A frequência respiratória é o número de respirações por minuto e é contada pela 
quantidade de vezes que uma pessoa realiza os movimentos inspiratórios e 
expiratórios durante 1 minuto. 
Normalmente, a frequência respiratória é de 16 a 20 respirações por minuto para 
homem; de 18 a 24 para mulher; e de 25 a 30 para as crianças. 
Ausculta: 
 
A ausculta deve ser realizada em local silencioso, calmo e tranquilo, com o tórax 
do paciente desnudo e com o diafragma do estetoscópio. Há dois tipos de 
ausculta: ausculta pulmonar e ausculta da voz; 
A ausculta pulmonar é um exame comparativo, e solicitando ao paciente que 
inspire e expire. 
Na ausculta pulmonar temos sons normais e sons anormais, que são 
classificados em contínuos e descontínuos. 
Sons normais: 
Murmúrio vesicular (inspiração > expiração); 
Som broncovesicular(inspiração = expiração); 
Som traqueal (inspiração < expiração). 
 
Sons anormais contínuos: 
Roncos: surgem por uma obstrução devido à presença de muco. 
Sibilos: ocorrem devido a alguma obstrução parcial de brônquios pequenos e 
bronquíolos. 
 
 
Estridor: ocorre devido à obstrução parcial de laringe e tranqueia, é um som 
bastante intensificado na respiração forçada. 
Sons anormais descontínuos: 
Estertores finos ou crepitantes: ocorrem devido à presença de exsudato ou 
líquido dentro do parênquima pulmonar. 
Estertores grossos ou bolhosos: ocorrem devido à presença de exsudato ou 
líquido no parênquima pulmonar, mas de maior consistência. 
Atrito pleural: origina-se devido a um atrito da pleura visceral e da pleura 
parietal. Pode ocorrer devido à presença de um processo inflamatório nessa 
região. 
A ausculta da voz é um exame comparativo e, portanto, realizado em Barra 
Grega. Ao encostar o diafragma no tórax do paciente pedimos para ele falar 
“trinta e três”. 
Além disso, na ausculta da voz, avaliamos a ressonância vocal do paciente, 
que pode se apresentar normal, diminuída ou aumentada, e pode ser dividida 
em broncofonia e pectorilóquia. 
Broncofonia: ressonância vocal aumentada sem nitidez. 
Pectorilóquia: ressonância vocal aumentada com som nítido. Pode ser fônica 
ou afônica. 
 
 
 
Fonte: A ausculta pulmonar | Multisaúde (multisaude.com.br) 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 
AVALIAÇÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
A função do sistema circulatório ou cardiovascular é distribuir os nutrientes 
absorvidos pelo sistema digestório e o oxigênio absorvido pelos pulmões, para 
todo o organismo do indivíduo. Ele também retira das células as excretas 
nitrogenadas e o gás carbônico produzido no metabolismo celular. 
Exame periférico: 
No exame físico da circulação periférica, é possível avaliar, inspecionar e palpar 
os tecidos periféricos. 
Inspeção: a inspeção, onde o paciente será observado pelo fisioterapeuta, a 
fim de identificar alterações na estrutura óssea e outros aspectos. Depois, 
acontece a palpação, em que o profissional deve verificar em um exame de toque 
algumas regiões do paciente em que pode ou não ter notado alguma alteração. 
Palpação: 
Na palpação devemos aferir temperatura, nas extremidades das mãos e dos pés 
bilateralmente; 
 
https://multisaude.com.br/artigos/ausculta-pulmonar/
 
 
Se há edema, pressionar a região dos membros inferiores por cerca de 10 
segundos e perceber se há: a presença de edema com cacifo, bem característico 
de sobrecarga de volume na circulação; 
Realizar a avaliação da elasticidade da pele, pinçar com o polegar e o indicador 
uma prega da pele, incluindo o tecido subcutâneo. Em situações de normalidade, 
a prega se desfaz rapidamente, mas se desfizer lentamente indica sinal de 
desidratação; 
Realizar o enchimento capilar, comprimindo a pele em uma área suspeita de 
acometimento vascular e, ao retirar a compressão, contar o tempo em que a pele 
recupera a coloração normal. 
Palpação das artérias: 
Artéria carótida comum, Artéria subclávia, Artéria axilar, Artéria braquial, Artéria 
radial, Artéria ulnar, Artéria femoral, Artéria tibial posterior. 
 
Locais para aferição de pulso - Sistematização do Cuidar I 
 
 
Fonte: (passeidireto.com). 
Pressão arterial: 
A pressão arterial representa a pressão que o sangue faz sobre as paredes das 
artérias e está diretamente relacionada ao ciclo cardíaco, que por sua vez 
envolve a sístole e diástole. O valor da pressão arterial pode variar de acordo 
com fatores como stress, atividades físicas e alimentação. 
Alguns dispositivos são necessários para que o procedimento técnico e manual 
seja realizado de maneira correta, entre eles: o esfigmomanômetro e o 
estetoscópio, equipamentos essenciais e utilizáveis para o manejo adequado 
dos níveis de PA. 
Durante a desinsulflação do manguito, diversos ruídos podem ser auscultados, 
os denominados sons de Korotkoff, determinantes e audíveis na PAS e PAD, 
que são representativos das oscilações na parede arterial durante o impulso do 
sangue no ciclo cardíaco. 
Frequência cardíaca: 
A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 
bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um 
indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, 
persistentemente, pode ser considerada alta. 
O número de batimentos cardíacos normais, em repouso, conforme a idade é: 
• Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm, 
• Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm, 
• Adulto sedentário: 70 a 80 bpm, 
• Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm. 
Medição no pulso radial: 
- Palpar a artéria radial e procurar sentir o pulso. 
- Evitar usar o polegar, pois ele possui seu próprio pulso. 
 
 
- Contar o pulso radial durante 60 segundos (1 minuto completo). 
- Durante a contagem, observar a frequência de pulso que pode estar mais forte 
ou filiforme (fraca/anormal). 
Medição no pulso carotídeo: 
- Com os dedos médios e indicador, palpar a artéria carótida de um dos lados do 
pescoço. 
- Contar o pulso carotídeo durante 60 segundos (1 minuto completo). 
- Durante a contagem, observar a frequência de pulso, que pode estar mais forte 
ou filiforme (fraca/anormal). 
 
AULA 4 ROTEIRO 2 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
A avaliação postural é um passo muito importante para o tratamento 
fisioterapêutico, pois a partir desta avaliação constrói-se o diagnóstico 
cinesiológico e direcionam-se as condutas terapêuticas. A avaliação postural é 
composta de anamnese, exame morfológico, exame funcional (testes, inspeção 
e palpação) e, eventualmente, provas de equilíbrio e exames complementares 
(PEREIRA 2003). 
 
 
Fonte: Importância da avaliação postural - Fisioterapia Esportiva e Idoso em 
Brasília / DF (pertodemimdf.com.br). 
 
 
 
Postura Sentada: 
• Vistas Anterior e Posterior: sinais de assimetrias entre os lados, como: ombro ou 
pelve mais alta; descarga desigual nas tuberosidades isquiáticas; inclinação de 
cabeça ou tronco; etc. 
• Vista Lateral: se há anteriorização ou posteriorização, ou seja, inclinação do 
tronco para frente ou para trás. 
Postura em Pé: 
• Pés: cavos ou planos; 
• Tornozelos: valgos ou varos 
• Joelhos: valgos ou varos; em hiperextensão ou em ligeira flexão 
• Quadril: altura dos ilíacos, anteroversão ou retroversão 
• Coluna: escoliose, hipercifose, hiperlordose ou retificação 
• Cabeça: protrusão, inclinação, rotação. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 
SANTOS, WÉLIA YASMIN HORACIO DOS v. 2 n. 1 (2017): Anais do II 
Congresso Brasileiro e I Congresso Internacional da Associação Brasileira 
de Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO 
 
RONCHI, DAIANE CRISTINA MARTINS. Desafios no desenvolvimento de 
prontuários eletrônicos baseados em arquétipos: avaliação 
fisioterapêutica funcional. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 25, n. 3, p. 497-506, 
jul./set. 2012. 
 
NETO, HUGO PASIN; Escalas e testes funcionais em fisioterapia 
ortopédica, neurológica e respiratória; Uniso. Sorocaba -SP, 2021. 
 
PORTO, CELMO CELENO. Semiologia Médica. 6.ed. Guanabara Koogan, 
2009. 
https://blogpilates.com.br/pilates-na-reabilitacao-do-ombro/
https://blogpilates.com.br/tratamento-da-escoliose-kathy/

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