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Avaliação Clinica e Psicossocial

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Enfermagem
Avaliação Clínica e Psicossocial
Relatório de Aulas Práticas
Aluna: Joyce Gabriele Lucas
RA: 2225430
Polo de Matrícula: Cosmópolis
Aula Prática: UNIP/ Limeira
Data: 22/03/2023
Sumário
LAVAGEM DAS MÃOS / TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL (Aula 1) 5
DADOS ANTROPOMÉTRICOS - ADULTO ( Aula 3 ) 16
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA ( Aula 4 ) 17
AVALIAÇÃO CABEÇA E PESCOÇO ( Aula 5 ) 23
AVALIAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA ( Aula 6 ) 30
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA ( Aula 7 ) 35
AVALIAÇÃO ABDOMINAL ( Aula 8 ) 38
EXAME CLÍNICO DE MAMAS ( Aula 9 ) 42
EXAME CLÍNICO DE ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS ( Aula 10 ) 44
EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS MASCULINOS ( Aula 11 ) 46
AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO ( Aula 12) 48
Referências: 49
Introdução
A disciplina Avaliação Clínica e Psicossocial em Enfermagem tem como proposta subsidiar
a construção do conhecimento acerca da avaliação do ser humano em seus aspectos
clínicos e psicossociais a partir da compreensão da pessoa como sujeito ativo no processo
de atenção à saúde. Os objetivos da disciplina são:
• propiciar ao discente o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes para
avaliar o ser humano em seu aspecto psicossocial;
• proporcionar ao discente o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes
para avaliar o ser humano em seu aspecto clínico;
• iniciar o processo de raciocínio clínico e psicossocial diante dos dados obtidos na
avaliação;
• inserir o raciocínio clínico e psicossocial desenvolvido para iniciar a compreensão do
processo de Enfermagem;
• coleta de dados de Enfermagem;
• diagnóstico de Enfermagem;
• planejamento de Enfermagem;
• implementação;
• avaliação de Enfermagem.
Essa sistematização é estabelecida como estratégia de qualificação do cuidado; trata -se de
um caminho a ser seguido na nossa prática profissional e que nunca se repete, já que o ser
humano é sempre único. Como diz Arantes (2016), as doenças se repetem, mas o
sofrimento que elas geram no ser humano nunca é o mesmo; trata -se de experiência
singular. A ciência se repete , é replicável, entretanto a arte, quando replicada, passa a ser
plágio, pirataria. Dessa forma, devemos usufruir de toda a riqueza científica produzida,
porém, é fundamental que a aplicação dessa ciência seja realizada a partir de um a atitude
artística, única e sensível. Nesse sentido, independentemente da condição de saúde ou
doença , a experiência da vida humana é singular e deve ser respeitada e cuidada com
essa delicadeza do olhar ampliado e ao mesmo tempo individual. Na prática do cuidado do
enfermeiro, seguindo o processo estabelecido pelo nosso Conselho de classe profissional, o
Cofen, temos como primeiro momento a coleta de dados de Enfermagem, também
chamada de Histórico de Enfermagem . Essa etapa do processo será o disparador de todos
os demai s passos do cuidado; é a partir desse momento que as necessidades de atenção
e intervenção serão estabelecidas, implementadas, avaliadas e novamente estabelecidas
em um ritmo contínuo. Portanto, especial importância deve ser dada a esse momento do
cuidado. É aqui que a disciplina de Avaliação Clínica e Psicossocial e m Enfermagem se
apresenta com o subsídio no desenvolvimento dos conhecimentos, das habilidades e das
atitudes para a vivência competente e sensível do enfermeiro e para a realização de um
adequado levantamento de dados. Para tanto, alguns aspectos devem ser destacados:
• Visão ampliada do ser humano: ser que ultrapassa a perspectiva biológica e contempla a
dimensão psíquica, incluindo as emoções; a dimensão social, de vida familiar, de trabalho e
demais inserções sociais; a dimensão histórica, política e econômica, que impacta
diretamente na sua condição de saúde/doença; além da sua dimensão espiritual, que
contempla o sentido dado à vida e às diferentes form as de vivenciar
essa espiritualidade.
• Habilidade de relacionamento interpessoal: chave para que ocorra um levantamento de
dados efetivo, oposto a uma prática burocrática.
• Competência técnica, científica, ética e humana: essência para um raciocínio clínico e
psicossocial capaz de evidenciar as reais necessidades de atenção e cuidado.
Neste relatório apresentamos as técnicas necessárias para realização do exame físico: a
entrevista como elemento de aproximação e interação entre profissional de saúde e a
pessoa a ser cuidada; a inspeção; a ausculta, a percussão e a palpação. Essa disciplina
articula teoria com prática; dessa forma, a realização
Concordância das técnicas aqui apresentadas é peça essencial para a construção da
competência real para avaliar o ser humano. Apresentamos ainda os cuidados necessários
para avaliação dos sinais vitais: pressão
arterial, pulso, frequência respiratória, temperatura e dor. Essa avaliação dos sinais vitais é
prerrogativa para uma avaliação clínica e psicossocial qualificada.
Apresentamos ainda os cuidados necessários para a avaliação dos sinais vitais: pressão
arterial, pulso, frequência respiratória, temperatura e dor. Essa avaliação dos sinais vitais é
prerrogativa para uma avaliação clínica e psicossocial qualificada.
LAVAGEM DAS MÃOS / TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL (Aula 1)
Neste primeiro momento de nossas aulas práticas, aprendemos como lavar corretamente as
mãos antes de realizarmos qualquer procedimento em pacientes.
Figura 1
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.enf.ufmg.br%2Findex.
php%2Fnoticias%2F2116-dia-mundial-para-higienizacao-das-maos-convocacao-a-uma-refle
xao&psig=AOvVaw1yZxxKwGriz7Itu7KnyZQy&ust=1679535190820000&source=images&cd
=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKjLlKay7v0CFQAAAAAdAAAAABAE
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.enf.ufmg.br%2Findex.php%2Fnoticias%2F2116-dia-mundial-para-higienizacao-das-maos-convocacao-a-uma-reflexao&psig=AOvVaw1yZxxKwGriz7Itu7KnyZQy&ust=1679535190820000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKjLlKay7v0CFQAAAAAdAAAAABAE
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.enf.ufmg.br%2Findex.php%2Fnoticias%2F2116-dia-mundial-para-higienizacao-das-maos-convocacao-a-uma-reflexao&psig=AOvVaw1yZxxKwGriz7Itu7KnyZQy&ust=1679535190820000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKjLlKay7v0CFQAAAAAdAAAAABAE
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.enf.ufmg.br%2Findex.php%2Fnoticias%2F2116-dia-mundial-para-higienizacao-das-maos-convocacao-a-uma-reflexao&psig=AOvVaw1yZxxKwGriz7Itu7KnyZQy&ust=1679535190820000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKjLlKay7v0CFQAAAAAdAAAAABAE
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.enf.ufmg.br%2Findex.php%2Fnoticias%2F2116-dia-mundial-para-higienizacao-das-maos-convocacao-a-uma-reflexao&psig=AOvVaw1yZxxKwGriz7Itu7KnyZQy&ust=1679535190820000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKjLlKay7v0CFQAAAAAdAAAAABAE
Aprendemos também calçar corretamente as luvas estéreis para usá -las em determinados
procedimentos dentro ou fora do centro cirúrgico.
Figura 2
Fonte: https://blog.bunzlsaude.com.br/wp-content/uploads/2019/07/image006.png
https://blog.bunzlsaude.com.br/wp-content/uploads/2019/07/image006.png
Procedimento:
Selecionamos o material conforme o tamanho adequado;
Retiramos adornos;
Higienizar as mãos;
Posicionamos o material em uma superfície segura;
Abrimos o pacote da luva, sem tocar nas luvas;
Com a mão dominante, retiramos a luva pegando pela parte interna do punho;
Calçamos a luva na mão dominante, atentando -se para não contaminar a parte externa;
Colocamos a mão enluvada dentro da dobra do punho da outra luva;
Calçamos a luva na mão não dominante atentando para não contaminar a não enluvada ;
Ajeitamos as luvas externamente com as mãos enluvadas ;
Após o uso:
Retiramos a luva de uma das mãos puxando -a, externamente pelo punho, sobre a mão,
virando -a pelo
avesso.
SINAIS VITAIS (Aula 2)
Os Sinais Vitais descrevem a performance das funções
corporais básicas, que podem ser influenciadas por uma série de
doenças, anormalidades internas ou externas.
Geralmente, a medição dos sinais vitais faz parte do primeiro
atendimento na atenção básica, ajudando na triagem dos
pacientes. Na avaliação clínica,temos 4 Sinais vitais, sendo eles:
frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura. Eles descrevem
a performance das funções corporais básicas, que podem ser influenciadas por uma série
de doenças, anormalidades internas ou externas.
A Frequência Cardíaca, também conhecida como pulsação,
descreve o número de batimentos por minuto realizados pelo
coração. Como bomba natural, o músculo cardíaco precisa bater
num ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas
artérias. Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as
células do organismo. Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 50
e 100 bpm (batidas por minuto). Atletas e idosos costumam ter a
pulsação mais baixa, chegando a 40 bpm sem que haja
comprometimento ao bem-estar.
Antes de um ano, os bebês registram até 160 bpm, sem qualquer
problema para a saúde.
Figura 3
Fonte:https://medprev-institucional-cms-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/medprev-instituci
onal-cms-prd2_frequencia_cardiaca_a4963f3664.jpeg
https://medprev-institucional-cms-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/medprev-institucional-cms-prd2_frequencia_cardiaca_a4963f3664.jpeg
https://medprev-institucional-cms-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/medprev-institucional-cms-prd2_frequencia_cardiaca_a4963f3664.jpeg
Frequência respiratória
Revela a quantidade de respirações
completas em um minuto.
Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;
Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
Bebês – 30 a 60 respirações/ min.
Figura 4
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.facebook.co
m%2Fcarreiramedica%2Fphotos%2Fa.876174769065421%2F4693383444011182%
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ust=1679458699296000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPiCjayV7
P0CFQAAAAAdAAAAABAq
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Procedimento:
Lavamos as mãos;
Reunimos os materiais;
Colocamos a bandeja com os materiais na mesa de cabeceira do paciente;
Explicamos o procedimento ao paciente;
Temperatura Axilar
Acessível;
Menor probabilidade de disseminação de microrganismos ;
Requer tempo maior para mensuração;
Valores de Referência
Hipotermia: abaixo de 36°C;
Normotermia: entre 36°C e 36,8°C;
Febrícula : entre 36, 9°C e 37,4°C ;
Estado febril: entre 37,5° e 38°C ;
Febre : entre 38°C e 39°C;
Pirexia ou Hipertermia: entre 39,1°C e 40°C ;
Hiperpirexia: acima de 40°C;
Procedimento
Lavamos as mãos;
Posicionamos o paciente de forma confortável ;
Limpamos o termômetro com algodão embebido em álcool 70% ;
Enxugamos a axila do paciente com a própria roupa ou papel toalha;
Colocamos o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele do
paciente, posicionando o membro sobre o tórax;
Aguardamos sinal sonoro d o termômetro;
Retiramos o termômetro;
Procedemos à leitura e anotar o valor obtido ;
Limpamos o termômetro com algodão embebido em álcool 70% ;
Guardamos o mesmo na embalagem de segurança (caixinha) ;
Lavamos as mãos;
Anotamos o valor obtido.
Pulso
Sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas;
Causado pelo lançamento d o sangue pelo ventrículo esquerdo para a aorta, provocando
oscilações ritmadas em toda a extensão da parede arterial;
Contração e expansão alternada de uma artéria;
Valores de Referência e Padrões
Normocardia: 60 a 100 bpm;
Taquicardia: > de 10 0 bpm;
Bradicardia: < 60 bpm ;
Rítmico;
Arrítmico ;
Cheio: padrão regular ;
Fino/filiforme: padrão irregular ;
Locais de Verificação
Artéria Temporal;
Artéria Carotídea ;
Artéria Braquial ;
Artéria Radial ;
Artéria Femoral
Artéria Poplíteo;
Artéria Pediosa ;
Artéria Maleolar (face externa) ;
Artéria Tibial (face interna)
Técnica
Lavar as mãos;
Aquecer as mãos, se necessário;
Posicionar o paciente de forma confortável ;
Colocar as polpas digitais dos dedos indicador e médio sobre uma artéria superficial do
paciente, exercendo
leve compressão;
Contar as pulsações durante 1 minuto – cronometrar usando relógio ;
Lavar as mãos;
Anotar o valor obtido;
FREQUÊNCIA CARDÍACA - Pulso apical
Verificar frequência e ritmo cardíaco;
Confirmar e comparar os mesmos parâmetros do pulso periférico .
Valores de Referência/ Padrões
NORMOCARDIA: 60 a 100 bpm ;
TAQUICARDIA: > de 10 0 bpm;
BRADICARDIA: < 60 bpm;
RÍTMICO;
ARRÍTMICO;
CHEIO: padrão regular ;
FINO/FILIFORME: padrão irregular.
Procedimento
Lavamos as mãos;
Posicionamos o paciente de forma confortável ;
Limpamos as olivas e o diafragma do estetoscópio com algodão e álcool 70% ;
Posicionamos o estetoscópio no V espaço intercostal esquerdo, na linha mamilar
(hemiclavicular E) ;
Contamos os batimentos cardíacos durante 1 minuto – cronometrar usando relógio ;
Lavamos as mãos;
Anotamos o valor obtido.
Respiração
Respiração – troca de oxigênio e dióxido de carbono ;
Frequência respiratória = quantidade de ventilações que ocorrem em um minuto ;
Ritmo;
Amplitude.
Valores de Referência
EUPNEIA: 14 a 20 irpm (ou rpm) ou 12 a 20 irpm;
BRADIPNÉIA - Respiração mais lenta que o normal para a idade;
TAQUIPNEIA - Respiração mais rápida que o normal para a idade .
Procedimento
Lavamos as mãos;
Posicionamos o paciente de forma confortável ;
Seguramos o punho do paciente confortavelmente, sem mencionar o procedimento e sua
finalidade, evitando
alterar o'padrão respiratório ;
Contamos a frequência respiratória durante 1 minuto, observando os movimentos torácicos,
abdominais ou
do braço do paciente apoiado sobre o tórax;
Consideramos o movimento inspiratório e expiratório como um único ciclo respiratório ;
Lavamos as mãos;
Anotamos o valor obtido.
Pressão Arterial
É a força exercida pelo sangue no interior das artérias;
Figura 5
Fonte:https://medprev-institucional-cms-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/medprev-instituci
onal-cms-prd2_frequencia_cardiaca_a4963f3664.jpeg
https://medprev-institucional-cms-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/medprev-institucional-cms-prd2_frequencia_cardiaca_a4963f3664.jpeg
https://medprev-institucional-cms-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/medprev-institucional-cms-prd2_frequencia_cardiaca_a4963f3664.jpeg
Sua medida compreende a verificação máxima ou sistólica e a pressão mínima ou
diastólica, a pressão arterial depende de :
Débito cardíaco (DC)
Resistência vascular periférica (RVP)
Volume de sangue circulante
Pressão arterial sistólica (PAs) - pressão no sistema arterial quando o VÊ se contrai.
Pressão arterial diastólica (PAD) – reflete a pressão remanescente no interior das artérias
quando os ventrículos estão relaxados.
Locais para verificação
Acima da artéria braquial - MM SS.
Acima da artéria poplítea – MMII (quando não puder utilizar ambos os braços).
Manguito: Varia de acordo com a circunferência do braço.Largura: 40% d a circunferência do braço.
Comprimento: 80 %.
Fonte: SBC, 2016.
Classificação
NORMOTENSÃO: pressão dentro do s valores normais;
HIPERTENSÃO: pressão arterial elevada;
HIPOTENSÃO: pressão arterial abaixo do normal ;
Figura 6
Fonte: https://alfenashoje.com.br/arquivo/image/2018/SET/1_250918.jpg
https://alfenashoje.com.br/arquivo/image/2018/SET/1_250918.jpg
HIPOTENSÃO POSTURAL OU ORTOSTÁTICA.
Fonte :SBC, 2 01 6.
Preparo do paciente (SBC, 2016)
Explicamos o procedimento ao paciente e deixam o mesmo em repouso d e 3 a 5 minutos
em ambiente calmo.Instruído-o a não conversar durante a medição. Esclarecemos algumas
dúvidas antes ou depois do procedimento.
Certificamos de que o paciente NÃO:
Está com a b exiga cheia;
Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
Fumou nos 30 minutos anteriores.
Posicionamento:
O paciente deve estar sentado, com as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso
recostado na cadeira e relaxado, o braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a
palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garotar o membro.
Medimos a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras
situações em que a hipotensão ortostática pode ser frequente ou suspeitada.
Procedimento
Lavar as mãos;
Explicar o procedimento;
Certificar-se de que o cliente:
Não esteja com a bexiga cheia;
Não tenha praticado exercícios físicos.
DADOS ANTROPOMÉTRICOS - ADULTO ( Aula 3 )
A antropometria é a medida das dimensões físicas de uma pessoa. Dessa forma, inclui
peso, circunferência abdominal, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), percentual de
gordura e índice de padrão de crescimento. Obviamente, a utilização desses valores vai
variar bastante de um paciente para outro.
É o conjunto de medidas primárias (peso, altura, dobras cutâneas e circunferências) e
medidas secundárias, como índice de massa corpórea, peso ideal e soma de dobras
cutâneas
As principais medidas antropométricas utilizadas nos serviços de saúde são: peso, altura,
circunferência abdominal e cefálica. Mais do que realizar uma ação rotineira, essas medidas
fazem parte da vigilância em saúde.
Os materiais necessários para a Mensuração da altura e peso,
é a Balança com mecânica ou digital regra antropométrica e
Estadiômetro.
O procedimento realizado para medir a altura, é pedir par ao
paciente retirar o calçado e as roupas que pesam e pode dar
alteração no peso. Encaminhar ele até a balança e destravar a
balança, e deslocar o massor do quilograma até o valor do peso
estimado do paciente. Registrar o peso do paciente e auxiliar ele á
virar as costas para a Régua Antropométrica, mantendo ele á fica r
com a cabeça reta e olhando para o horizonte, assim para medir
corretamente a sua altura, onde posicionaremos o antropômetro da
maneira que a barra toque na parte superior da cabeça, para
registrar a altura. E sendo assim, ao terminar de fazer o
procedimento, pedir pro paciente sair da balança, calçar as roupas,
acessórios que foram tiradas para não dar alteração no peso e
proceder com a anotação de enfermagem.
Resultado de discussão:Foi abordado na sala de aula, como devemos tratar o paciente e
explicar pra ele o procedimento e os cuidados que devemos ter na hora
de pesar. e nos foi explicado como mexemos na balança e lembrou de
Nunca esquecer de marcar certinho os pesos e a altura do paciente.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA ( Aula 4 )
Objetivos Gerais
Obtenção de informações relevantes para assistência de enfermagem , frequência da
realização depende das condições de admissão e da estabilidade do cliente. Observa -se:
Identificação d e disfunções no sistema nervoso efeitos da disfunção na vida do paciente.
Detecção de situações de risco de vida em procedimentos gerais.
O paciente foi examinado individualmente e considerando sua condição clínica:
Deitado, sentado e em pé.
Avaliação do Nível de Consciência
Despertar
Estado de vigília – estar acordado
Conteúdo da consciência (somatório das funções mentais cerebrais – cognitiva e afetiva)
Linguagem
Memória
Crítica
Perceptividade
Reatividade (variável quando há perda da consciência)
Avaliação do Nível de Consciência Escala de Coma de Glasgow
Visa diminuir a subjetividade
Padronizar os registros
Linguagem uniforme
Registro simples e fácil
Avalia a consciência por meio d e 3 indicadores:
Abertura ocular = AO
Melhor resposta verbal = MRV
Melhor resposta motora = MRM
Reatividade pupilar (atualizado em 2018)
Acrescentado como etapa posterior à contagem tradicional
Deve ser subtraída da conta geral .
Figura 7
Panorama mais preciso da situação do paciente, o que permite ações mais rápidas
Procedimentos
Verificar fatores que interferem com a comunicação, capacidade de resposta e outras
lesões.
Observar a abertura ocular, o conteúdo do discurso e os movimentos dos hemicorpos direito
e esquerdo.
Estimular
Estimulação sonora: ordem em tom de voz normal ou em voz alta
Estimulação física: pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supra orbitária
Pontuar de acordo com a melhor resposta observada
Analisar a reatividade pupilar (atualizado em 2018)
Subtrair a nota obtida anteriormente pelo valor obtido na reatividade pupilar
Exemplo: nota do paciente na ECG for igual a 6, considerando a AO; MRV e MRM e a
reação das
pupilas for igual a 2. Nesse caso, a ECG com reação pupilar será de 6 menos 2, ou seja , 4
pontos.
Locais para estimulação física
Características de Respostas em flexão:
Figura 8
Fonte: escala-de-coma-de-glasgow.pdf (wordpress.com)
Escala de coma de Glasgow – sem a reatividade pupilar
Figura 9
Fonte:https://arquivos.infra-questoes.grancursosonline.com.br/imagem/prova/58304/questao
/1755430-20210617005659000000-0.png
https://semioclin.files.wordpress.com/2017/06/escala-de-coma-de-glasgow.pdf
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Caso a pupila seja lentamente reativa à luz, é provável compressão
do nervo óptico, pode ser edema, hematoma, etc.
• Caso não reaja à luz é provável lesão em ambos os lados do
cérebro, um dos critérios para morte encefálica
A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação
neurológica, com intervalos regulares, principalmente nos
pacientes que possuem patologias neurológicas, estes devem ser
avaliados de hora em hora nas primeiras 12 horas.
Os procedimentos que devemos fazer no paciente, são:
Deve ser realizado independente do nível de consciência;
• Informar ao paciente sobre o procedimento;
• Fechar os olhos do paciente por alguns segundos;
• Abrir os olhos e com a lanterna clínica incidir a luz diretamente
sobre cada uma das pupilas por alguns segundos;
• Avaliar, classificar e registrar no prontuário
Na Avaliação Do Controle de Equilíbrio, é necessário observar
posições, expressões e movimentos. Já os tremores, têm vários
significados e nomes referentes a cada tremores. São reagidos
por conta das alterações que ocorre no sistema nervoso, entre eles
são:
Tremor de Parkinsoniano: é lento e regular, com o movimento,
Ele desaparece e retorna após um período de latência.
• Tremor intencional ou Cerebelar, de movimento ou atitude:
Tem o início quando se desencadeia um movimento ou,
simplesmente, quando se pensa em fazê-lo.
• Asterix (Flapping): Os movimentos rápidos e com amplitude
variável, que ocorrem nos segmentos distais, semelhantes ao bater
de asas de uma ave. Para avaliar, solicita-se ao indivíduo que
segure um objeto.
• Movimentos Coreicos: São abruptos, sem finalidade ou ritmo, com
média ou grande amplitude.
• Balismo: São grande amplitude e que pode ocasionar desequilíbrio
e queda
Atetose: é o movimento de extremidade distais, cada dedo ocupa
uma posição no espaço de cada movimento.
• Mioclonia: É a contração brusca e involuntária de um ou mais
músculos, sem deslocamento do segmento. Movimento clônico,
arrítmicos e paroxísticos podem ocorrer.
Paraavaliar o Equilíbrio Estático do paciente, devemos pedir
para ele permanecer em pé, com os pés unidos e mãos sobre a
coxa, ficando primeiro com os olhos abertos e depois fechados.
Podemos observar os possíveis desequilíbrios, e com atenção para
possíveis quedas, em especial:
• Astasia: é a impossibilidade de manter-se em pé.
• Abasia: é a impossibilidade de andar.
Já o Equilíbrio Dinâmico, para avaliar é necessário solicitar que
a pessoa caminhe normalmente e depois com um pé na frente do
outro, em um primeiro momento normalmente, depois nas pontas
dos pés e por fim, nos calcanhares. Solicitar ainda que a pessoa
ande rapidamente para a frente e depois para trás.
O Teste de Romberg, avalia o equilíbrio do paciente. O Sinal de
Romberg indica que há lesão no cordão posterior, que se manifesta
através da perda de equilíbrio. As técnicas realizadas, para
descobrir se o paciente está com lesão, é:
• Explicar o procedimento para o paciente.
• Solicitar que o mesmo fique em posição ortostática.
• O mesmo deve manter os pés unidos.
• As mãos ficarão paralelas ao corpo.
• Inicialmente com os olhos abertos.
• Na sequência, solicitar que o mesmo feche os olhos
Permanecer de olhos fechados por 30 segundos.
• Avaliar se o paciente consegue manter a posição.
• Quando o teste der positivo e a lesão esteja no Sistema vestibular,
ocorre queda para o lado da lesão, após um período de latência.
• Nos idosos com lesão Vertebral Basilar, pode haver queda para trás.
O Teste Index Nariz, serve para testar a coordenação nas
extremidades superiores, pra ver se o paciente consegue se
movimentar perfeitamente, sem travar e precisar de apoio. As
técnicas realizadas, para descobrir se o paciente está com a
coordenação ótima, é:
• Explicar o procedimento para o cliente.
• Solicitar que o mesmo fique em pé.
• Pedir para estender os membros superiores lateralmente.
• Orientar o mesmo a tocar a ponta do nariz com o Indicador,
alternando o lado Direito e Esquerdo.
Uma mão de cada vez, acelerando o movimento.
• Posteriormente com olhos fechados.
O Teste de Força Muscular, é realizado, quando o paciente está
a dependência ou independência para realizar as atividades físicas.
É comparando um membro com o membro do lado oposto do corpo
O Tônus Muscular é a condição de contração que se
mantém permanente, de pouca intensidade, não patológica, que
ocorre nos músculos estriados em seu estado de repouso, ou seja,
a resistência que é encontrada em relação aos movimentos
passivos dos membros. Suas técnicas são:
• Palpar os grupos musculares em repouso e em movimento.
• Flacidez: é a Lesão de Neurônio Inferior.
• Rigidez: é a Lesão de Gânglio Basal.
• Espasticidade: é a Lesão de Neurônio motor superior
A Avaliação da Sensibilidade, é os receptores sensitivos do
corpo (Dermátomos), que transmitem impulsos para o córtex
sensitivo. Sua avaliação ocorre da seguinte maneira:
• Solicitar que o paciente feche os olhos.
• Encostar Gaze ou algodão seco na superfície corporal (MMSS,
Tronco e MMII).
• Verificar se o paciente refere à percepção dos estímulos.
• Comparar o Hemicorpo direito com o esquerdo.
• Solicitar que o paciente feche os olhos.
• Encostar e comprimir levemente um objeto de ponta romba na
superfície corporal.
Verificar se o paciente refere à percepção dos estímulos.
• Comparar o Hemicorpo direito com o esquerdo.
• Solicitar que o paciente feche os olhos.
• Encostar um tubo de ensaio contendo água fria e água quente na
superfície corporal.
• Verificar se o paciente refere à percepção dos estímulos.
• Comparar o Hemicorpo direito com o esquerdo.
Resultado de discussão: Foi discutido em sala de aula, os possíveis erros que pode
acontecer ou cometer na hora da avaliação. A professora mostrou
pra todo mundo, passo a passo das avaliações neurológica,
utilizando a lanterna, boneco de intubação. Ao longo da aula, ela
explicou os erros que aconteceram quando ela era enfermeira de
plantão, relacionado a esse assunto.
AVALIAÇÃO CABEÇA E PESCOÇO ( Aula 5 )
Avaliar os órgãos do sentido, os quais são de importância para o indivíduo proteger -se das
ameaças
externas mediante a visão, audição, olfato e paladar.
Procedimentos gerais:
Reunir os materiais;
Higienizar as mãos;
Garantir ambiente adequado;
Explicar o procedimento ao paciente;
Posicionar o paciente - quando possível deve ser colocado sentado;
O enfermeiro deverá utilizar técnicas de inspeção e palpação ;
Cabeça
Observar a posição da cabeça Ideal:
Ereta;
Equilíbrio;
Sem movimentos anormais;
Atentar-se a:
Má postura
Tiques
Inflamação das meninges
Crânio
Tamanho
Varia com a idade e biotipo adequado para idade
Microcefalia
Macrocefalia
Couro cabeludo
Higiene
Distribuição do cabelo
Quantidade de cabelo
Coloração do cabelo
Alopécia
Descamação o Seborreia o Parasitose
Lesões localizadas
Saliências (abaulamento) Cistos sebáceos
Tumores ósseos
Hematomas
Depressão
Face
Coloração
Palidez
Icterícia
Cianose
Manchas localizadas (eritema malar, cloasma gravídico)
Fácies
Edema periorbicular bilateral – renal
Cushingóide – Hiperfunção suprarrenal
Acromegalia – hiperfunção hipófise
Etílica
Pálpebras – avaliar
Abertura
Fechamento
Mobilidade do globo ocular (laterais, para cima e para baixo)
Presença de edema palpebral
Presença de processos inflamatórios folículos pilosos e glândulas sebáceas
Conjuntiva
Coloração
Congestão
Presença de secreções
Hemorragia
Esclerótica
Branca ou levemente amarelada nas extremidades
Presença de icterícia
Córnea
Transparente
Pode apresentar lesões ulceradas ou opacificadas
Pupilas
Diâmetro
Varia de 1 a 9 mm
Padrão = 2 a 6 mm,
Diâmetro médio = 3,5 mm
Midríase = 7 a 9 mm
Miose = 1 mm
Isocórica s = diâmetros iguais
Anisocóricas = diâmetros diferentes
Simetria (forma)
Redonda – fisiológico
Ovóides - Hipertensão craniana
Buraco de fechadura – Cirurgia de catarata
Irregulares – Trauma de órbita
Reação à Luz
Reflexo fotomotor da pupila depende dos nervos óptico e oculomotor
Observar fotorreação com auxílio de lanterna
O esperado é a fotorreação (pupilas fotorreagentes)
A reatividade deve ser avaliada pela velocidade da resposta
Técnica utilizada na avaliação das pupilas:
Explicamos o procedimento ao paciente;
Posicionamos o paciente de maneira confortável;
Certificamos que o ambiente estivesse bem claro .
Diâmetro e Forma
Posicionamos o pupilômetro paralelo ao globo ocular D do paciente
Encontramos a medida que corresponde ao diâmetro da pupila do paciente
Aproveitam os e verificamos o formato da pupila
Anotamos as informações
Procedemos da mesma maneira do lado E
Aproveitam os e verificamos o formato da pupila
Anotamos a s informações
reação à Luz
Solicitamos que o paciente feche os olhos
Posicionamos a lanterna ligada paralela ao globo ocular
Pedimos para o paciente abrir os olhos
Imediatamente posicionamos a lanterna sobre os olhos
Verificamos se houve reação pupilar ao estímulo luminoso, sendo esperada a constrição da
pupila
Realizamos o mesmo procedimento na pupila do olho E
Anotamos as informações
ariz
Forma e Tamanho
Poderão estar alterados nos casos de
Traumatismo
Tumores
Doenças endócrinas – acromegalia o Movimento das asas do nariz
xame endonasal (verificamos):
Pelos
Epistaxe
Secreção mucopurulenta, crostas
Septo nasal
Investigando hipersensibilidade dos seios paranasais
Avaliado por meio da técnica de palpação
Seios frontais e maxilares:
Pressionamos o osso frontal com os polegares sobre as sobrancelhas ;
Pressionamos os seios maxilares com os polegares, fazendo movimentos para cima ;
Se sensibilidade, sugestivo de sinusite .
uvidos
Pavilhão auricular (ouvido externo)
Forma o Tamanho
Deformidades congênitas
Deformidades adquiridas
Nódulos
Tumorações
Hematomas
Conduto auditivo externo
Realizamos com auxílio de um espéculo e estetoscópio.
Detectar presença de cerume
Corpos estranhos
Processos inflamatórios
Otorragia
Otorreia
Furunculose
Boca
Realizamos com ajuda de uma espátula
Usamos uma lanterna
Observamos a coloração da cavidade oral
Observamos o Hálito
Lábios
Observamos as deformações congênitas:
Fissuras - lábio leporino
Observar deformações adquiridas:Ulcerações
Lesões herpéticas
Edema
engivas
Coloração
Lesões
Sangramento
Hiperplasia
Gengivite
Dentes
Formato
Conservação
Cáries
Mobilidade
Quedas
Presença de infecções
Uso de aparelho (fixo, móvel)
Uso de prótese
Total
Parcial (superior, inferior)
Língua
Avaliamos a partir do dorso
Coloração
Rósea
Framboesa (indicativo de escarlatina)
Pálida (anemia perniciosa)
Saburrosa (placas aderidas amareladas, esbranquiçadas)
Tamanho
Se aumentada ou exteriorizada = sugestivo de hipotireoidismo
Presença de lesões tumorais
Presença de lesões inflamatórias.
Pescoço
Avaliamos a Posição do pescoço
Vertical
Mobilidade
Inclinações
Rigidez de nuca
Inspeção
Presença de cicatrizes
Lesões
Tumorações
Se visí vel glândula tireóide
Palpação
Todo trajeto do pescoço, com intuito de identificar linfonodos ingurgitados
Glândula Tireóide
Forma
Consistência .
Se presença de nódulos
Realizamos avaliação da Jugular
Normalmente não são visíveis
Ingurgitamento deve desaparecer com decúbito de 30º
Se ingurgitada em decúbito acima de 45º:
Bilateral – Sugestivo de Insuficiência cardíaca
Unilateral – Compressão Tronco Braquiocefálico
Avaliamos a Carótida Inspeção
Normalmente as pulsações não são visíveis
Palpação
Pulso 60 a 100 batimentos por minuto
Cheio
Filiforme
Rítmico
Arrítmico
AVALIAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA ( Aula 6 )
Na Avaliação Cardiocirculatória, avaliamos por meio das
técnicas de inspeção, palpação e ausculta o aparelho circulatório.
Antes de realizar a Avaliação no cliente, temos que sempre explicar
o tipo de procedimento que vamos fazer, para não gerar dúvidas e
desentendimento durante o procedimento. Podemos observar as
manifestações clínicas mais comuns que ocorrem na avaliação,
entre elas são
Dispneia.
Fadiga.
• Precordialgia.
• Desconforto no peito.
• Palpitações.
• Desmaio.
• Edemas.
• Variações na PA (Pressão Arterial) e FC (frequência Cardíaca) .
• Diurese.
• Cianose.
• Alterações Periféricas.
a Inspeção Cardiocirculatória, primeiramente observamos se o
paciente está confortável, se a sua posição está em Decúbito
Dorsal, posição Ortostática ou sentado. Se parece tranquilo ou
inquieto. O paciente apresenta Dispnéia (falta de ar ou de
dificuldade de respirar ou cansaço ao responder as perguntas.
A Inspeção do Precórdio, é escutar os focos de ausculta que o
coração emite. Para fazer a Inspeção, temos que posicionar o
paciente em decúbito dorsal, com o tórax exposto, o enfermeiro (a)
sempre deve se posicionar ao lado Direito do paciente e observar
as seguintes coisas
Se é possível visualizar o Ictus cordis ou choque de ponta.
• O levantamento sistólico do precórdio indica Hipertrofia do
Ventrículo Direito.
Durante a inspeção ou a palpação torácica, é também possível
avaliar:
• Pulsações Epigástricas: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo
direito
• Pulsações Supraesternais: indica hipertensão arterial sistêmica e
aneurisma de aorta
A Palpação do Precórdio, pode ser feita juntamente com a
inspeção a fim de determinar a presença de pulsações normais e
anormais.
A Investigação de Sopros Cardíacos (Investigação de
Frêmitos), é desvendado, quando posicionamos o paciente em
decúbito dorsal, espalmou as mãos sobre o tórax do paciente e
avaliamos se há presença de Vibrações finas “Garganta de um
gato miado”
Já a Ictus Cordis, ocorre quando observamos nos indivíduos
magros com Cardiomegalias (é conhecida como Coração grande e
acomete pacientes que podem estar com outras doenças
cardíacas, como insuficiência, doença das artérias coronárias,
doença nas válvulas, arritmias e até mesmo Doença de Chagas). É
possível apalpá-lo com o auxílio das polpas digitais dos dedos
indicador e médio, onde temos que posicionar o p aciente em:
• Decúbito Dorsal ou Lateral Esquerda
A localização do Ictus Cordis, fica no 5° espaço Intercostal
Esquerdo, Linha Hemiclavicular E.
Na Avaliação Cardiocirculatória, devemos sempre investigar e
ficar atento com os sinais que o paciente/corpo, nos manda durante
a consulta. A Ascite, pode ser acúmulo de líquidos no abdômen, que
pode indicar Insuficiência Cardíaca, onde teremos que inspecionar
o Abdome e realizar a Percussão
Já os Edemas (é o inchaço causado pelo acúmulo de líquidos
entre os diversos tecidos e cavidades que compõem o corpo
humano), temos que inspecionar o local, principalmente nos MMII
(Membro inferiores), Fornecer a indicação de insuficiência
Ventricular Direita e avaliar as condições da pele (aspecto,
coloração, manchas). Sempre palpar o local do inchaço, para
verificar se há apenas líquidos ou alguma coisa a mais. Com o
Dorso da mão, vamos sentir a temperatura local (normalmente fria ).
Com a polpa digital do dedo indicador, realizar compressão na área
Estimular o sinal de Godet ou escala de cruzes (de + a +++).
A Ausculta Cardíaca, é realizada com um auxílio do
Estetoscópio, na face diafragmática. Onde posicionamos o
paciente em Decúbito Dorsal ou sentado, preferencialmente com o
Tórax Desnudo. Auscultamos na área onde a audibilidade do ruído
das valvas é melhor avaliar, se:
• Rítmico.
• Arrítmico.
Normofonéticas.
• Batem em 2 tempos (Tum e Tá).
• Ausência de Sopro.
• Presença de Sopro.
Na Ausculta Cardíaca, além de escutarmos, temos que se atentar a
cada sons que transmitem. A cada Tum e Tá, que o coração emite,
são nomeados de Bulha 1 (B1) e Bulha 2 (B2 ), suas funções são:
• Primeira Bulha B1: o som que emite é o famoso TUM, que ocorre
o fechamento da Mitral e Tricúspide, que são a marca do início da
sístole, quando ela se fecha, onde ficam as Valvas Mitral e
Tricúspide.
Segunda Bulha B2: O som que emite é o TÁ, que ocorre o
fechamento da Aórtica e Pulmonar, são a marca final da Sístole e o
início da Diástole, onde ficam as valvas Pulmonar e Aórtica.
Os Focos da Auscultas, tem 4 Focos, onde podemos escutar e
identificar se está tudo bem, ou se tem algum ruído ou sopro no
local. Entre esses 4 Foco, nomeamos de:
• Foco Aórtico: Se localiza no 2° espaço intercostal à direita. Que é
paralelo ao esterno.
• Foco Pulmonar: Se localiza no 2° espaço intercostal à Esquerda,
é paralelo ao esterno.
• Foco Mitral: Se localiza no 5° espaço intercostal Esquerdo, é a
linha hemiclavicular Esquerdo. (debaixo do peito/mamilos).
Foco Tricúspide: Se localiza na base do apêndice Xifóide, que
ligeiramente para Esquerda.
Figura 10
Fonte: https://medpri.me/upload/editor/Focos+de+Ausculta.png
Resultado de discussão: Foi abordado nas aulas práticas, os passos a passo sobre a
avaliação cardíaca. A professora acrescentou uns vídeos mostrando os ruídos e
sons do coração.
https://medpri.me/upload/editor/Focos+de+Ausculta.png
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA ( Aula 7 )
Avaliar por meio das técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta o aparelho
respiratório
Identificar características fisiológicas e possíveis alteraçõe
Realizamos Anamnese:
Queixa de dispneia;
Tabagismo (quantidade de cigarros/ dia e tempo de uso);
Ocupação;
Condições de habitação (umidade e presença de mofo);
Queixas de tosse (hemoptise, secreção, quantidade e aspecto);
Dor torácica (tipo, intensidade e duração);
História pregressa (infância , doenças pregressas, alergias, imunizações, internações e
tratamentos
prévios);
História familiar (asma, fibrose, enfisema, DPOC, Ca de pulmão, TB);
Hábitos.
Inspeção Estática
Avaliação da Jugular
Normalmente não são visíveis
Ingurgitamento deve desaparecer com decúbito de 30º
Se ingurgitada em decúbito acima de 45º: Bilateral – Sugestivo de Insuficiência cardíaca
Unilateral – Compressão Tronco Braquiocefálico
Avaliação geral do tórax
Formato tórax;
Normal;
Instável traumático o Tonel ou Barril ;
Funil o Pombo;
Simetria;
Condições da Pele;
Coloração (manchas, palidez);
Pigmentação;
Integridade;
Irregularidades (massas, hematomas, cistos) ;
Movimentos torácicos (será focado na avaliação respiratória) ;
Simetria;
Formato tórax: simetria;
Dinâmica respiratória (movimentação da caixa torácica durante a respiração);
Amplitude /profundidade;
Frequência;
(irpm Eupneico: 12 a 20 incursões respiratórias por minuto)
Ritmo
Uso da musculatura acessória
Retrações
Simetria
alpação
Identificaçãode áreas sensíveis
Massas torácicas
Desvios traqueais
Expansibilidade/Simetria
Espalmar as mãos sobre o tórax do paciente (encostando os dedos polegares)
Observar o distanciamento dos polegares com o movimento de inspiração e re aproximação
com a expiração (conforme imagens abaixo)
Frêmito toracovocal
Palma das mãos sobre o tórax anterior e posterior
Realizar a palpação:
Região anterior do tórax (4 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a
região correspondente)
Região posterior do tórax (5 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a
região correspondente)
Solicitar que o paciente verbalize: um, um , um ou trinta e três, trinta e três...
Avaliar a transmissão da vibração do movimento do ar através da parede torácica durante a
fonação (conforme imagens abaixo)
Percussão Realizamos a percussão indireta
Posicionamos a polpa digital do dedo indicador e médio (ou apenas um deles) no espaço
intercostal da região que será avaliada
Com a mão dominante realizamos o movimento em “martelo” – não esquecendo de
movimentar o punho para proferir o golpe.
Regiões do tórax:
Região anterior do tórax (5 pontos, do ápice para base, bilateralmente, compa rando a
região correspondente)
Região posterior do tórax (9 pontos, do ápice para base, bilateralmente, compa rando a
região correspondente)
Som característico
Claro pulmonar
Sons que indicam alterações
Maciço
Submaciço
Hipersonoridade
Timpânico
Ausculta
Realizamos com auxílio do estetoscópio
Nas regiões do tórax:
Região anterior do tórax (5 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a
região correspondente)
Região posterior do tórax (9 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a
região
correspondente)
Som característico
Sons normais
Murmúrio vesicular (MV)
Sons que indicam alterações
Crepitações/estertores
Roncos
Sibilos.
AVALIAÇÃO ABDOMINAL ( Aula 8 )
Na Avaliação Abdominal, temos a cavidade abdominal, que é
dívida por quatro planos: dois horizontais e dois verticais,
delimitando as seguintes regiões:
• Hipocôndrio direito (HCD): fígado, vesícula biliar, rim direito;
• Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, piloro, duodeno, cólon
transverso e cabeça e corpo do pâncreas;
• Hipocôndrio esquerdo: baço, estômago, rim esquerdo, cauda do
pâncreas;
• Flanco direito (ou região lateral): cólon ascendente, rim direito e
jejuno
Mesogástrio (ou região umbilical): duodeno, jejuno, íleo, aorta
abdominal, mesentério, linfonodos;
• Flanco esquerdo (ou região lateral): cólon descendente, jejuno,
íleo;
• Fossa ilíaca direita (ou região inguinal): ceco, apêndice, ovário e
tuba uterina direita;
• Hipogástrio: bexiga, útero, ureter;
• Fossa ilíaca esquerda (ou região inguinal): cólon sigmóide,
ovário e tuba esquerda.
Figura 11
Fonte: https://d3043uog1ad1l6.cloudfront.net/uploads/2021/05/regioes-abdominais.jpg
https://d3043uog1ad1l6.cloudfront.net/uploads/2021/05/regioes-abdominais.jpg
A cavidade abdominal também pode ser divida em quatro
quadrantes. A partir do plano mediano (vertical), seguindo o trajeto
da linha alba e o plano transumbilical (horizontal) entre L3 e L4. A
partir do exame físico minucioso e história clínica do paciente, é
possível estabelecer suspeitas diagnósticas. Isso a depender da
região acometida. Abaixo veremos passo a passo como realizar o
exame físico do abdome.
A Inspeção abdominal, deve ser realizada com o paciente em
decúbito dorsal com pernas estendidas. São observadas, forma,
volume e alterações cutâneas do abdome.
• Forma: avaliar se há presença de assimetria, como pode ocorrer
na hepatoesplenomegalia, hérnias de parede abdominal,
neoplasias e obstruções. Globoso (panículo adiposo ou líquido
ascítico), escavado (emagrecimento ou síndrome consumptiva),
pendular (gravidez).
Abaulamentos: presença de massas abdominais, como
neoplasias ou hérnia da parede abdominal.
• Retrações (depressões): bridas pós-cirúrgicas, caquexia.
• Circulação colateral: pode ser visível em caso de obstrução do
sistema venoso porta (cabeça de medusa) ou veia cava.
• Ondas peristálticas: em geral não são observadas em indivíduos
normais, mas pode estar presente quadros obstrutivos.
• Lesões cutâneas: sinal de Cullen e sinal de Turner, presentes na
Pancreatite aguda.
A Ausculta abdominal deve ser realizada, nos quatro quadrantes
de forma superficial para avaliar os ruídos hidroaéreos. Para avaliar
alterações do fluxo aórtico (sopros ou aneurismas), aprofunda -se o
estetoscópio ao longo do trajeto da aorta. Principais alterações a
serem pesquisadas na ausculta:
• Presença de ruídos hidroaéreos (descrever intensidade ++++/IV);
• Peristaltismo de luta: obstrução;
Íleo paralítico: silêncio abdominal;
• Sopros: sugerem aneurismas e com pressões arteriais.
Na Palpação abdominal, vamos avaliar sensibilidade, integridade
anatômica e grau de distensão da parede abdominal. Os pacientes
com dor abdominal devem ser solicitados a localizá -la. Só então
inicia-se a palpação da área mais distante da região dolorosa,
deixando esta por último. Deve ser feita com uma mão a 45 graus
ou duas mãos superpostas.
• Epigástrico: sensível na úlcera péptica em atividade;
• Cístico: situa-se no ângulo formado pelo rebordo costal direito com
Cístico: situa-se no ângulo formado pelo rebordo costal direito com
a borda externa do músculo reto abdominal. Na interseção da linha
hemi clavicular com o rebordo costal direito. Deve ser palpado em
busca do Sinal de Murphy que pode estar presente na colecistite
aguda.
McBurney: união do terço externo com dois terços internos da
linha que une a espinha ilíaca ântero-superior à cicatriz umbilical.
Dor nessa região sugere apendicite aguda. O Sinal de Blumberg ,
dor a descompressão, pode ser pesquisado na palpação profunda.
A Palpitação Profunda tem como objetivo palpar órgãos
abdominais em busca de visceromegalias e tumorações. Temo s a
palpitação nas seguintes regiões:
• Palpação do fígado: o método mais utilizado na prática é o de
Lemos Torres. Em que o examinador com a mão esquerda na
região lombar direita do paciente. Tenta evidenciar o fígado para
frente e com a mão direita espalmada sobre a parede anterior.
Tenta apalpar a borda hepática anterior durante a inspiração
profunda.
• Palpação do baço: normalmente não é palpável, exceto quando
atinge duas ou três vezes seu tamanho normal. Para apalpá-lo, o
examinador posiciona-se à direita do paciente e com a mão direita
em garra tenta sentir o polo esplênico inferior durante a inspiração
profunda próximo ao rebordo costal esquerdo.
A partir da percussão é possível identificar presença de ar livre,
líquidos e massas intra-abdominais. A técnica é dígito -digital, em
que o examinador posiciona uma das mãos sobre o abdome e
percute com o dedo indicador.
• Som normal: maciço (baço e fígado), timpânico (vísceras ocas);
• Percussão normal: macicez hepática no hipocôndrio direito;
timpanismo no espaço de Traube, timpanismo nas demais regiões.
• Massas abdominais sólidas ou líquidas (ascite) são maciços.
• Timpanismo generalizado pode indicar obstrução.
Algumas manobras são fundamentais para avaliar o paciente com
suspeita de ascite, que é o acúmulo de líquido na cavidade
peritoneal. Essa avaliação baseia-se justamente na percussão
como veremos nas duas principais manobras abaixo:
• Macicez móvel: ocorre em casos de ascite de médio volume.
Quando o paciente está em decúbito dorsal o líquido acumula-se
na região lateral do abdome, revelando timpanismo na região
anterior, quando o paciente posiciona-se em decúbito lateral, o
líquido desloca-se para o mesmo lado, onde fica maciço e a região
acima fica timpânica.
Semicírculo de Skoda: com o paciente em decúbito dorsal
Percute-se a região periumbilical do meio para as extremidades.
Em casos de ascite, observa-se alteração do timpanismo.
Discussões sobre Avaliação Abdominal, durante as aulas práticas.
Foi apresentado no Slide, a professora explicou super bem. Usamos nossa
colega de sala Juliana, como cobaia. Nela podemos identificar os
quadrantes e fazer a ausculta do abdômen dela.
EXAME CLÍNICO DE MAMAS ( Aula 9 )É o exame realizado por um profissional de saúde treinado e autorizado para avaliar as
mamas. Pode ser um médico ou uma enfermeira. Várias técnicas de exame físico são
descritas na literatura médica, mas todas incluem os componentes: inspeção das mamas,
palpação das mamas e linfonodos.
No Exame Clínico das Mamas, temos as Técnicas Propedêuticas,
entre elas, são:
• Inspeção Estática.
• Inspeção dinâmica.
• Palpação (mamas e das cadeias ganglionares);
• Avaliação de descarga papilar.
A Inspeção Estática, tem o objetivo de identificar visualmente
sinais sugestivos de câncer, tais como alterações no contorno da
mama e ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar.
Posicionaremos a paciente sentada com os braços pendentes ao
lado do corpo ou em pé com os braços levantados sobre a cabeça.
Avaliamos os, números, Simetria, volume, consistência, forma,
contorno, modificações cutâneas, tipo de mamilo (Protruso,
semiprotruso, invertido ou Pseudo invertido) e modificações do
mamilo e aréola.
Figura 12
Fonte:https://linhasdecuidado.saude.gov.br/imgs/cancer-de-mama/estrutura-anatomica-da-
mama.png
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Na Palpação das mamas, palpitamos as Cadeias Ganglionares
(Auxiliar, Infraclavicular, Supraclavicular). Avaliamos a presença
de linfonodos comprometidos na região auxiliar. Nas mamas, a
mulher deita em decúbito dorsal horizontal, com a mão
correspondente à mamã a ser examinada colocada sob a cabeça.
Cada área de tecido mamário deve ser examinada aplicando -se
três níveis de pressão em sequência:
• Leve.
• Média.
• Profunda.
Correspondendo ao tecido subcutâneo ao nível intermediário e
mais profundamente à parede torácica. Ao realizar movimentos
circulares com as polpas digitais do 2°, 3° e 4° dedos da mão em
toda a glândula mamária. Observamos as possíveis alterações
na temperatura cutânea e a existência de nódulos. Caso um nódulo
for identificado, o profissional deve fazer sua descrição, incluindo
informações quanto ao seu tamanho, consistência, contorno,
superfície, mobilidade e localização.
Já a Avaliação de Descarga Papilar, deve ser feita aplicando
compressão unidigital suave sobre a região areolar, em sentido
radial, contornando o mamilo/papila. A saída da secreção pode ser
provocada pela compressão digital de um nódulo ou área de
espessamento, que pode estar localizado em qualquer região da
mama. Se houver presença de descarga papilar, deve-se avaliar
em:
• Uni ou bilateral.
• Uni ou multiductal.
• Espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto
específico.
• Coloração.
• Relação com algum nódulo ou espessamento palpável.
Resultado de discussão:Foi explicado e dado pra gente, uma amostra de 3 Mamas, uma
normal,outra com nódulos e a última com bastante nódulos. Nela conseguimos
identificar, aprender a palpitar.
EXAME CLÍNICO DE ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS ( Aula 10 )
Na Avaliação dos Órgãos Genitais Femininos, procuramos
primeiramente, estabelecer uma relação de confiança com a
paciente antes de iniciar o exame, Notamos o padrão de
distribuição de pelos, observamos o estágio do desenvolvimento
sexual, Observamos também se há presença de Edemas, lesões e
Secreções e os padrões de higiene. Usamos o Foco de luz, para
poder observar melhor e ver. Temos as 3 Técnicas Propedêuticas,
entre elas são:
• Inspeção Estática.
• Inspeção Dinâmica.
Palpação.
A Inspeção Estática é avaliar a higiene, a presença de lacerações
e ulcerações. Os aumentos das glândulas de Bartholin e das
Glândulas de Skene. A secreção Vaginal, Varizes, Vesículas e a
coloração e implantação dos pelos.
Figura 13
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w.jpg
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A palpitação, auxiliamos para a inspeção e a compressão das
glândulas.
Figura 14
Fonte:https://s2.glbimg.com/xYp0PHVlyxvcY7eqITa7o4YanTc=/0x0:1301x2507/1000x0/smar
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No Exame Clínico dos Órgãos Genitais Internos, avaliamos a
parede da Vagina, os aspectos e coloração do colo do útero, a
Presença de secreção anormal ou Friabilidade cervical e a
presença de lesões vegetantes ou ulceradas.
Resultado de discussão:
Foi discutido e abordado na sala de aula, como era feito os exames de
toque e como a ginecologista faz para ver. Observamos também um
modelo que dava pra ver só as partes de fora dos órgãos femininos
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EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS MASCULINOS ( Aula 11 )
Os órgãos Genitais Masculinos são constituídos pelos testículos
(túbulos seminíferos), epidídimo, canais diferentes, ductos
ejaculatórios, vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais
e canal da uretra por onde os espermatozóides são liberados. No
Exame Clínico, explicaremos o procedimento para o paciente,
estabelecer uma relação de confiança ao paciente antes de iniciar
o exame. Notamos o padrão de distribuição de pelos,
observamos o estágio do desenvolvimento sexual, observamos
também se há presença de Edemas, lesões e Secreções e os
padrões de higiene.
No Pênis, fazemos uma Inspeção e observamos as seguintes
coisas:
Distribuição de Pelos.
• Tamanho e forma do pênis.
• Expor a glande e observar.
• Tamanho do prepúcio.
• Secreção.
• Lesão ou inflamação na Glande.
Já no Meato Uretral, observamos os Desvios e a presença de
secreções. Temos os 3 desvios, entre eles são:
• Pênis Normal: Composto por uma uretra e Testículos.
• Hipospádia: A uretra é aberta na parte inferior do pênis.
• Hipospádia Severa: A uretra é aberta na base do escroto e a
A curvatura do pênis é para baixo.
Figura 15
No Escroto e na Virilha, temos que ficar de olho, se há Edemas,
Zonas de despigmentação e Lesões ou Cistos. Já na Palpitação,
temos que observar os nódulos ou massas tumorais, descrever a
localização, Tamanho, Consistência e sensibilidade e os Sintomas
associados, como a febre.
Discussões sobre Exame Clínico dos Órgãos Genitais Externos
Masculinos, durante as aulas práticas.
Foi discutido e abordado na sala de aula, como era feito os exames de
próstata.. Observamos também um modelo que dava pra ver só as partes
de fora dos órgãos masculinos.
AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO ( Aula 12)
Avaliação do sistema urinário tem como objetivo diagnosticar doenças ou
Alterações nos rins e bexigas, ureteres, cistos, cálculos e insuficiência.
Em um ambiente adequado explicar o procedimento ao paciente, higienizar as
mãos posicionar o paciente e utilizar as técnicas de inspeção, palpação, e
percussão.
Os sinais e sintomas são: poliúria, oligúria, anúria, piúria, hematuria, dor,
anemia, aumento da ureia,náuseas vômitos, alterações, não
eletrólitos,creatinina plasmática,hipervolemia.
Sinais e Sintomas:
Anamnese avalia a queimação , dor, urgência em miccional, hematúria, cor,
odor ao urinar, febre, dores nas costas que irradiam para o ventre e seguem
atrás coxas, urina residual, sensação de urgência para urinar.
Na inspeção avaliar aspecto, coloração e odor, edemas, débito urinário,
observar abaulamentos no flanco e em fossa ilíaca correspondente que
indicamtumor renal.
Na retenção Urinária com distensão vesical notar se é possível visualizar
abaulamento na região suprapúbica, que pode estender-se até a região
umbilical.
Percussão da bexiga é realizada na região suprapúbica 5 cm acima da sínfise
pública. Na percussão o som pode ser timpânico que significa padrão e som
maciço que significa bexiga cheia. Na percussão renal posicionar o paciente
sentado ou em pé e com a superfície ulnar do punho parcialmente fechado!
Percutir a parte posterior do tórax sobre o ângulo costovertebral na linha
escapular e se houver sensibilidade SINAL DE GIORDANO + positivo.
Palpação renal posicionar o paciente em decúbito dorsal e relaxado com os
joelhos fletidos, o enfermeiro deve estar sentado ao lado do leito, próximo ao
lado que deseja palpar, uma mão fica na região posterior do abdômen e a outra
fica sobre o abdómen.
Durante a inspiração fazer pressão contra o flanco com intuito de tentar sentir
o polo inferior do rim.
Referências:
BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame
Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2016.
BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame
Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
Pesquisa realizada em 22/03/2023

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