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1. De um ponto de vista fisiopatológico, a endometriose é uma doença que precisa da presença do hormônio estrogênio para sua manutenção. A presença de seus focos gera alterações anatômicas, com os focos de tecido endometrial em locais atípicos; imunológicas e inflamatórias, visto que durante a endometriose é possível perceber a presença de células NK, leucócitos e macrófagos ativados e interleucinas; hormonais, tendo a mudança na fase folicular e afetando a fase lútea. 2. Buscando retomar a fertilidade, os tratamentos mais comuns para endometriose são o tratamento expectante por via medicamentosa para casos mais leves e o padrão-ouro que é a cirurgia para remoção ou ressecamento dos focos endometriais, buscando reaver a anatomia natural. 3. A reprodução assistida auxilia na infertilidade associada a endometriose por meio de exames para reconhecimento da doença; indicação de tratamentos; acompanhamento pós-operatório, fazendo uso do agonista da gonadotropina durante os três meses após a retirada das aderências endometriais; e fazendo uso das técnicas de FIV, tanto a clássica quanto a ICSI, para a fecundação com maior taxa de sucesso.
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