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Introdução a Genética; Primeira e Seunda Lei de Mendel;

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GENÉTICA 
Expressão Gênica- Estrutura do 
Gene 
- Entender como os genes são organizados e 
expressados. 
- DNA –RNA-Proteína-Célula-Tecido-Organismo 
ESTRUTURA GÊNICA 
P RC T 
- Promotor: Quando? Onde? Quanto? 
Define se irá ser ativado a informação genética. 
- Região codificadora: síntese do RNA. 
-Terminador: dizer onde a informação genética 
terminou. 
-Região transcrita: 5’ e 3’ 
 Regiões que consegue dividir em Íntron e Exon. 
 Íntron: são eliminados durante a síntese do 
DNA codificador. 
 Exon: aumentar a variabilidade genética- pode 
gerar infinitas proteínas, pois os éxons são 
processados de forma diferente. 
 Fenótipo: expressão do genótipo sob o 
ambiente. 
 Genótipo: composição alélica dos genes. 
 
NATUREZA MOLECULAR DOS ALELOS 
 AA: genótipo homozigoto. 
 Aa: genótipo heterozigoto. 
 Gene: uma unidade de expressão de informação 
genética (proteína, RNA). 
 Alelo: forma alternativa de um gene. Pode ter 
várias formas alélicas. Alelo selvagem é o que 
mais aparece. 
TRANSCRIÇÃO 
É um processo pelo qual a informação genética 
no DNA é usada pelo RNA-polimerase para a 
síntese de um RNA (mensageiro), no núcleo. 
 RNA polimerase: uma proteína (enzima). 
-Não funciona sozinha. 
-Máquina para reunir nucleotídeos e sair RNA. 
-Fases: 
• Início: ligação da RNA polimerase aos 
promotores e aos iniciadores de cadeia, determina 
o início da transcrição. 
 
• Alongamento: RNA polimerase copia a 
sequência do DNA, liberação do fator O, 
polimerização 5’-3’, velocidade 30 
nucleotídeos/segundo; fita molde de DNA 3’-
5’. 
• Término: sinal de terminação, liberação das 
moléculas de RNA, liberação da RNA 
polimerase, molde de DNA conservado. 
 Genes constitutivos: sempre ativos 
(expressos). 
 Genes induzíveis: são em determinadas 
situações. 
-RNAS produzidos pela transcrição são os 
mensageiros. 
-Splicing do RNA: remove os íntrons não 
codificadores do pré-mRNA, facilita a 
exportação do mRNA para o citoplasma, 
possibilita que múltiplas proteínas sejam 
produzidas por meio do splicing alternativo. 
-A partir de um gene (DNA) gera um RNA 
mensageiro. 
- 1° abre a Enzima Helicase 
-2° transcreve por meio da RNA polimerase. 
- Através dele ele irá retirar íntrons e juntar éxons 
(expressam a proteína). 
TRADUÇÃO 
É um processo biológico onde a informação 
genética do RNA mensageiro é usada pelo 
ribossomo para síntese da proteína (enzima), está 
no citoplasma. 
 AUG: metionina que começa (start). 
 UGA; UAG; UAA: (STOP). 
 4³- 64 códons- 20 aminoácidos. 
 Ribossomo: tem + RNA do que proteína. 
 Captura o RNA mensageiro e percorre por 
ele, consegue posicionar os códons, assim 
conseguindo encaixar no TRNA (tipo de RNA, 
se enrola nele mesmo, formando uma estrutura 
em forma de “T”, transporta aminoácido. 
 - 61 TRNA, os outros 3 são anticódon. 
 
 
BASES QUÍMICAS DA HERANÇA-
CROMOSSOMOS 
 Carioteca: com complexos de poro. 
 Nucléolo: síntese de ribossomos. 
 Heterocromatina: DNA não utilizado + 
condensado. 
 Eucromatina: DNA utilizado pela célula 
– condensado. 
-DNA das duas voltas na cromatina. 
-Cromatina: condensa o DNA. Pode enrolar 
entre si (enovelamento). Fita dupla de DNA, 
responsável pelo armazenamento de informação 
genética. 
- Cada filamento de cromatina constitui um 
cromossomo. 
 
A. telocêntricos: possuem o centrômero em uma 
das extremidades, tendo apenas um braço. 
B. acrocêntricos: possuem o centrômero bem 
próximo a uma das extremidades, formando 
um braço grande e outro muito pequeno; 
C. submetacêntricos: possuem o centrômero um 
pouco deslocado da região mediana, 
formando dois braços de tamanhos desiguais; 
D. metacêntricos: possuem o centrômero no 
meio, formando dois braços de mesmo 
tamanho; 
-Cariótipo: estudo dos números e dos tipos de 
cromossomos. Número característico de cada 
espécie. 
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS 
Desvio em relação ao cariótipo normal 
(tamanho, forma, número). 
-CONSEQUÊNCIAS: 
-Causam transtornos ao funcionamento 
celular. 
-Infertilidade. 
-Doenças genéticas. 
 Estruturais: afetam a estrutura de um ou 
mais cromossomos do cariótipo. 
-Translocação: é a perda do material no 29, 
este se junta com o cromossomo 1. 
-Acontece em bovinos. 
-Diminuição da fertilidade. 
-Inversão: ocorre a quebra do cromossomo, 
a célula corrige em posição contrária, não 
perde informação genética. 
-Deficiência ou deleção: perda do material 
genética, do braço curto de um dos pares do 
cromossomo 5. 
-Síndrome de Cri du Chat- Choro de gato. 
-Consequências: 
-Retardo mental; 
-Microcefalia; 
-Choro semelhante a um miado de gato. 
-Duplicação: região do cromossomo que foi duas 
vezes duplicado. 
-Isocromossomos: igual, com a mesma informação 
genética. 
 Numéricos: afetam o número de 
cromossomos das células. 
-Genomas euplóides: alteração de um lote 
cromossômico inteiro. Qualquer número de 
cromossomos que seja múltiplo exato do número 
haploide (n). 
-Normalmente as espécies contêm o número 
somático de cromossomo 2n (diploide). 
-Genomas aneuplóides: qualquer número que não 
seja múltiplo exato de n. Alterações no par 
cromossômico. 
-Trissomia= 2n+1 
-Monossomia=2n-1 
-Aneuploidismo em todas as células ou em apenas 
algumas. 
-Genomas Haploides: n° básico de cromossomos 
no gameta n=23. 
-Genomas diploides: 2n= 46 
-Euplóides múltiplo exato; poliploides >2 
-Síndrome de Down: três cromossomos no 21. 
-Retardo mental. 
 
 
 
 
 
POLIPLOIDIA 
É a ocorrência de mais de dois conjuntos de 
cromossomos. 
Comum nas plantas e é o principal mecanismo 
pelo qual surgem novas espécies de plantas. 
 Autopoliploides: genomas iguais. 
-Um único genoma básico é repetido (AAAA). 
-Quantidade de DNA dobra na célula. 
-Na espécie. 
 Alopoliploides: ocorrem dois ou mais genomas 
diferentes (AABB). 
Diferença entre Cromatina x Cromossomos: 
-A cromatina é um filamento de DNA longo e 
fino, localizados no núcleo da célula interfásica 
(não em divisão). Quando a célula inicia seu 
processo de divisão (mitose ou meiose), esses 
filamentos enrolam entre si, no qual se condensam 
transformando nos cromossomos. 
- O cromossomo é a cromatina enroladinha. 
 
CICLO CELULAR 
Interfase 
 
-G1: etapa em que a célula está se desenvolvendo, 
em crescimento. 
-Go: é uma interfase por tempo indeterminado. 
Fase sem desenvolvimento, onde pode retornar 
para G1 novamente. 
-S: duplicação do DNA e síntese. 
-G2: preparo para a mitose. 
-Ponto de checagem G1: danos ao DNA, tamanho 
e reservas. 
-Ponto de checagem G2: tudo certo com a 
reaplicação? 
-Ponto de checagem da mitose: checagem do fuso. 
Fica entre metáfase e anáfase. 
 
 
 
MITOSE 
Célula eucariótica que divide seus 
cromossomos em duas células filhas 
idênticas a célula mãe são gerados. 
-Se divide em quatro fases: 
 Prófases: 
-Cromossomos se condensam. 
- Centríolos se afastam. 
-Nucléolo e carioteca se desfazem. 
 Metáfase: 
-Cromossomos no Equador e centríolos 
nos polos. 
-O melhor momento para ver quantos 
cromossomos tem na célula é na metáfase, 
pois nesta fase a alto grau de condensação 
dos cromossomos. 
 Anáfase: 
-Separação das cromátides irmãs. 
 Telófase: 
-Célula retoma ao estado primário 
(Interfase). 
-Nucléolo reaparece, carioteca volta. 
*Citocinese: o citoplasma divide-se 
-Na célula animal é centrípeta- de fora para 
dentro. 
-Na célula vegetal é centrífuga: do centro 
para fora. 
Erros durante mitose: 
-Erros durante reaplicação. 
-Não disjunção entre cromátide. 
 
 
 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/10/estrutura-cromossomo.jpg
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/10/estrutura-cromossomo.jpg
 
MEIOSE 
 
Processo de divisão celular através do qual uma célula tem 
seu número de cromossomos reduzidos por dois. 
-Profáse I: A mais longa das etapas. 
-Subdivididas: 
-Leptóteno: condensação. 
-Zigóteno: emparelhamento. 
-Paquíteno: Crossing-over(recombinação ou permuta) 
-Troca de pedaços cromossômicos 
-Diplóteno: separação. 
-Se vê os quiasmas, significa que deu certo. 
-Diacinese: movimentam-se. 
-Metáfase I: placa equatorial dupla. 
-Anafáse I: separação de homólogos. 
-Telófase I: forma rapidamente carioteca. 
-Profáse II: cromossomos se condensam. 
-Centríolos se afastam 
-Nucléolo e carioteca se desfazem. 
-Metáfase II: placa equatorial simples. 
-Anáfase II: separação das cromátides irmãs. 
-Telófase II: forma uma carioteca 
-Início da formação de um nucléolo. 
 
GAMETOGÊNESE 
Formação de gametas 
Formação de gametas animais: 
-Ovôgenese 
 
É o processo de formação dos gametas femininos, 
que se realiza nos ovários. A ovulogênese pode ser 
dividida em três períodos ou fases: de 
multiplicação, de crescimento e de maturação. 
 
Período de multiplicação: O período de 
multiplicação inicia a partir de células 
germinativas primordiais (2n), que se dividem por 
mitose, originando as ovogônias (2n). Essas 
ovogônias se multiplicam por mitose, originando 
novas ovogônias. Algumas começam aumentar de 
tamanho. 
Período de crescimento: nesse período as 
ovogônias (2n), aumentando de tamanho, se 
transformam em ovócitos I (2n) ou primários. 
Período de maturação: O ovócito I (2n) sofre 
a 1ª divisão da meiose, originando duas células de 
tamanhos diferentes: a maior denomina-se ovócito 
II (n) e a menor 1º glóbulo polar (n). O ovócito II 
inicia a 2ª divisão da meiose. Na espécie humana e 
em certas espécies animais, a 2ª divisão da meiose, 
que dará origem ao óvulo, para na metáfase II, só 
se completando após a fecundação. Na formação 
do ovócito II surge o 2º glóbulo polar. 
-Espermatogênese 
É o processo de produção dos espermatozoides, 
que ocorre nos tubos seminíferos, a partir de 
células germinativas chamadas espermatogônias, 
que estão situadas nas paredes dos túbulos 
seminíferos. 
Período germinativo: nesse período as 
espermatogônias (2n) dividem-se por mitose. 
Período de crescimento: nesse período as 
espermatogônias (2n) param de se dividir, 
ocorrendo o seu crescimento. Após o crescimento, 
cada espermatogônia se transforma 
em espermatócito I ou primário (2n). 
Período de maturação: nesse período cada 
espermatócito I sofre meiose. Após a 1ª divisão da 
meiose, cada espermatócito I produz 
dois espermatócitos II. Os espermatócitos II, pela 
2ª divisão da meiose, originam quatro novas 
células, as espermátides (n). 
Espermiogênese: as espermátides, sem sofrer 
divisões, e por diferenciação celular, se 
transformam em espermatozoides. Os 
espermatozoides caem na luz dos tubos 
seminíferos, através dos quais chegam até o 
epidídimo, onde serão armazenados para posterior 
eliminação. 
 
 
Formação de gametas vegetais: 
-Megasporogênese 
-Megagametogênese 
-Microsporogênese 
-Microgametogênese 
 
GENÉTICA 
"É uma ciência que se volta para o estudo da 
hereditariedade, preocupando-se também com a 
análise dos genes." 
Tipos de Genética: 
-Genética Mendeliana: a partir do estudo de 
cruzamentos entre progenitores fenoticamente 
contrastes e de sua descendência. 
-Genética de população: abordagem genética a 
partir do estudo do comportamento das 
características em nível populacional-Não controla 
os cruzamentos. 
-Genética quantitativa: abordagem genética 
que visa estudar o comportamento das 
características quantitativas. 
-Genética molecular: estudo da estrutura 
química do DNA, ou seja, da determinação da 
sequência de bases nitrogenadas e da sua função, ou 
seja, expressão genética. 
 
BASES QUÍMICAS DA HERANÇA- ÁCIDOS 
NUCLÉICOS 
-Capacidade de armazenar informação genética 
sob uma forma estável e de transferir esta 
informação a todas as partes da célula. 
-Capacidade de duplicar com precisão a 
informação e transferi-la às outras células durante 
a divisão celular. 
-Capacidade de sofrer variações. 
Estruturas dos Ácidos Nucleicos 
-Unidade básica: Nucleotídeo 
Existem quatro nucleotídeos 
-DNA: Desoxirribose 
-RNA: Ribose 
-Grupo Fosfato: possui carga elétrica 
negativa. 
-Bases Nitrogenadas: 
-Purinas: Adenina e Guanina. 
-Pirimidinas: Citosina e Timina 
 
-Purinas: Adenina e Guanina 
-Pirimidinas: Citosina e Uracila 
-Poli nucleotídeos: 
-Ligação fosfodiéster. 
-Extremidades 5’ e 3’- sempre estará nesse 
lugar na ligação. 
-DNA: 
-Dupla Hélice 
-Antiparalela, hélice dupla. 
-A pareia com T (2 pontes de H). 
-G pareia com C (3 pontes de H)> 
-Transcrição. 
-RNA: 
-Se diferem pelos nucleotídeos (Adenina, 
Guanina, Uracila e Citosina). 
-Ribose. 
-Fita simples. 
-Facilmente degradado. 
-Tradução para a Proteína. 
 
-- 
 
DNA 
RNA 
 
LEI DA SEGREGAÇÃO OU PUREZA DOS 
GAMETAS 
Entender os princípios básicos da herança, 
compreender sua relação com as bases do 
melhoramento e sua aplicação. 
-Começou com Gregor Johann Mendel. 
-Estudo a partir de ervilhas. 
 Polinização cruzada: o pólen das anteras de 
uma planta é transferido para o estigma de outro. 
 Autofecundação: o pólen é transferido das 
anteras para os estigmas da mesma planta. 
-Linhagem Pura: quando cruza da mesma cor da a 
mesma cor. 
-F1: Híbrido- 100% amarela -fenótipo dominante. 
-F2: Segrega (separação)- fenótipo recessivo. 75% 
amarela (3/4) e 25% verde (1/4). 
 
LEI DE MENDEL- 1° LEI DA SEGREGAÇÃO 
Os dois alelos segregam um do outro durante a 
formação das células sexuais, de modo que cada 
gameta carrega um só alelo do gene. 
Amarela x Verde 
100% Amarela 
Autofecundação 
75% Amarela e 25% Verde 
 
-Cada caráter é condicionado por um par de genes 
que se separam na formação dos gametas, recebendo 
somente um alelo de cada par. 
 Homozigoto: É o indivíduo cujo caráter é 
condicionado por dois genes iguais. De acordo com a 
primeira Lei de Mendel (Lei da segregação), tal 
indivíduo forma apenas um tipo de gameta. 
 
 Heterozigoto: É o indivíduo cujo caráter é 
condicionado por dois alelos diferentes (A e a). Tal 
indivíduo produz dois tipos de gametas. 
 
 Os cruzamentos básicos: Um par de alelos regula 
a cor da semente de ervilha: o dominante V produz 
cor amarela; o recessivo v, cor verde. Nos 
cruzamentos, usaremos os seguintes símbolos: 
 P = geração parental; 
 G = gametas; 
 F1 = primeira geração; 
 F2 = segunda geração. 
 
LEI DE MENDEL- 2° LEI DA SEGREGAÇÃO 
INDEPENDENTE 
Os fatores (alelos) para duas ou mais 
características se distribuem independentemente 
durante a formação dos gametas e se combinam ao 
acaso. 
-A segregação em um par de fatores é 
independente da segregação em outro par de 
fatores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AaBb 
Gametas: Considere: 
-AB 25% A_: Amarela 
-Ab 25% B_: Lisa 
-aB 25% aa: Verde 
-ab 25% bb: Rugosa 
Mendel então realizou o cruzamento das plantas 
da geração F1 para compreender como ocorria a 
transmissão das características. Ele pretendia 
descobrir se os alelos V e R eram herdados sempre 
juntos ou de forma independente. 
Ao realizar o cruzamento entre os indivíduos da 
F1, ele percebeu que, na descendência F2, obteve 
resultados que estavam próximos à proporção 
fenotípica 9:3:3:1. Com essa proporção, ele 
compreendeu que os alelos se segregavam de 
maneira independente, uma vez que surgiram mais 
variações que o esperado se a segregação fosse 
dependente. 
Esses vários experimentos foram fundamentais 
para Mendel compreender que os alelos se 
segregam de maneira independente durante a 
formação do gameta. 
 
-Exercício: 
No cruzamento AaBbCCDd x AabbCcDd: 
. A A 
A AA Aa 
a Aa aa 
 
. B B 
b Bb bb 
b Bb bb 
 
. C C 
C CC CC 
c Cc Cc 
 
 
. D D 
D DD Dd 
d Dd dd 
1/2*1/2*1/2*1/4= 1/32 
-Regra do Produto 
-Regra da Soma 
PROBABILIDADE (GENÉTICA) 
"Exemplo 
 
Um homem e uma mulher possuem pigmentação 
normal. O homem é filho de um pai normal e uma 
mãe albina. A mulher é filha de uma mãe normal e 
um pai albino. Determinea probabilidade de eles 
terem um filho albino do sexo masculino. 
Homem = Aa 
Mulher = Aa 
 
-Probabilidade de criança albina = 1/4 
-Probabilidade de criança sexo masculino = 1/4 
+ 1/4 = 2/4 = 1/2 
Os eventos criança albina e criança sexo 
masculino são independentes, dessa forma temos 
que para a criança ser albina e possuir o sexo 
masculino a probabilidade é a seguinte: 1/2 * 1/4 
= 1/8 ou 12,5%." 
 
FATORES QUE AFETAM A HERANÇA 
MENDELIANA 
 Fatores ambientais: indivíduos 
geneticamente idênticos desenvolvem-se 
desigualmente em ambientes diferentes. 
 Fenótipo: Genótipo + Ambiente. 
-Fatores do ambiente: temperatura; luz; nutrição e 
hormônios. 
 Fenocópia: fenótipo induzido por fatores 
ambientais, semelhante a algum determinado 
geneticamente. 
 Temperatura: Ex: Prímula Sinensis 
-Abaixo de 30°C = flor vermelha 
-Acima de 30°C = Flor branca 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/genes.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hereditariedade.htm
 Expressividade: modo de expressão do gene 
-Uniforme: um alelo expressa sempre um tipo de 
fenótipo. 
-Variável: vários padrões de fenótipos. 
 Penetrância: quando indivíduos apresenta 
fenótipo correspondente ao genótipo. 
-Completa: gene produz o fenótipo. 
-Incompleta: apenas uma parcela da população 
apresenta o fenótipo correspondente. 
 Genes Letais: um alelo que é capaz de causar a 
morte dos indivíduos em homozigose. 
-Geralmente é o alelo recessivo que causa a morte. 
 
INTERAÇÃO ALÉLICA 
Interação entre alelos diferentes. 
-Alguns alelos controlam o fenótipo mesmo quando 
presentes em uma única cópia. 
-Genes haplosuficientes: mutações nulas são 
recessivas. Uma única cópia é suficiente. 
-Genes haploinsuficientes: mutações dominantes 
nulas ou mutações dominantes negativas. Cópia única 
não é suficiente. 
 Dominância Completa: fenótipo do 
heterozigoto é igual a um dos progenitores. 
-Não é possível distinguir entre os genótipos duplo 
dominante e heterozigoto analisando apenas o 
fenótipo. 
- A proporção fenotípica em F2 é 3:1. 
- 2 fenótipos 
 Dominância Incompleta: O fenótipo do 
heterozigoto situa-se no intervalo estabelecido pelos 
fenótipos dos homozigotos. 
- É possível distinguir entre os genótipos analisando-
se apenas o fenótipo. 
-É observado em F2 3 fenótipos diferentes. 
-A proporção fenotípica em F2 é 1:2:1-intermediário 
 Codominância: o fenótipo do heterozigoto 
inclui os fenótipos de ambos os homozigotos. 
-É possível distinguir entre os genótipos analisando-
se apenas o fenótipo. 
-3 fenótipos-F2-1:2:1- mistura/inclui 
 Sobredominância: O fenótipo do heterozigoto 
situa-se fora do intervalo estabelecido entre os 
homozigotos. 
- A proporção fenotípica em F2 é 1:2:1 
-3 fenótipos- F2- 1:2:1- fora do intervalo. 
INTERAÇÕES GÊNICAS 
Genes podem ser distribuídos 
independentemente entre os gametas, mas podem 
controlar mesmo fenótipo, ou seja, não 
necessariamente implica numa independência de 
ação gênica. 
Compreender os fatores que alteram a 
segregação mendeliana em características 
controladas por mais de um gene. 
A interação gênica acontece quando dois ou 
mais genes interagem e controlam apenas uma 
característica. Esses genes não necessariamente 
precisam estar no mesmo cromossomo, podendo 
estar em cromossomos distintos. 
 Tipos de interação gênica: 
 Não epistáticas: consiste no processo pelo 
qual dois ou mais pares de genes, com distribuição 
independente, condicionam conjuntamente um 
único caráter, mas não interagem, agindo em vias 
metabólicas separadas. 
Como exemplo dessa interação, podemos 
citar o exemplo da forma das cristas de galinha. 
Existem quatro diferentes tipos de crista de 
galinha: rosa, ervilha, noz e simples. Um gene 
dominante E determina a crista ervilha, e o gene 
dominante R determina a crista rosa. Quando 
ocorre a presença do gene E e R, acontece uma 
interação gênica e a crista é do tipo noz. 
Entretanto, se nenhum dos genes dominantes 
aparecer, a crista da galinha será simples. 
 Epistáticas: consiste em uma modalidade 
de interação gênica na qual genes de um par de 
alelos inibem a manifestação de genes de outros 
pares. 
Quando o alelo em dose simples é suficiente 
para inibir o hipostático, dizemos que a epistasia 
é dominante, entretanto, se o alelo precisar de 
aparecer em dose dupla, fala-se em epistasia 
recessiva. Um exemplo de epistasia 
dominante pode ser observado na cor das galinhas. 
 
 
 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/cromossomos.htm
ALELISMO MÚLTIPLO 
O alelismo múltiplo é responsável pela 
variabilidade existente entre os indivíduos para 
determinadas características. 
Podemos dizer que os alelos múltiplos são 
variantes alternativas para um mesmo locus e, 
obedecem às mesmas regras de transmissão dos 
alelos que têm apenas duas alternativas em cada 
indivíduo. 
 Normalmente os alelos múltiplos são 
representados pela mesma letra, acompanhada de um 
expoente, para serem diferenciados. Assim, uma 
série alélica de um gene ‘A’ pode ser representada 
por ‘A¹’, ‘A²’, ‘A³’, …., ‘A^n’ alelos desse gene. 
Se considerarmos ‘n’ alelos, o número de genótipos 
diferentes (NGD), pode ser calculado pela seguinte 
expressão: 
 
Desse total de genótipos, o número de 
homozigotos é igual ao número de alelos (n) e o 
número de heterozigotos (NGH) é dado pela 
expressão: 
 
Entre os vários exemplos de alelismo múltiplo em 
animais é interessante citar a cor da pelagem da 
maioria dos animais domésticos. Por exemplo, a cor 
da pelagem dos cães de certas raças é explicada pela 
presença de cinco alelos do gene ‘C’: 
 
 
 
 
 
 
 
LINKAGE OU LIGAÇÃO GÊNICA 
Linkage ou ligação gênica é a presença de dois 
ou mais genes em um mesmo cromossomo. 
Esses genes, dependendo da distância em que se 
encontram uns dos outros no cromossomo, podem 
permanecer unidos durante a formação 
de gametas, sendo transmitidos em conjunto ou 
podem se separar mediante processos de 
recombinação gênica (permutação ou crossing-
over). 
-A ligação gênica pode ser denominada de 
completa, quando não ocorre recombinação 
gênica, ou parcial, quando ocorre a recombinação 
gênica. 
A recombinação gênica é um processo 
natural e de grande importância, pois permite o 
aumento da variabilidade genética dentro da 
espécie. Também chamada de permutação 
ou crossing-over, ela ocorre durante o processo 
de divisão celular denominado meiose, processo 
esse que ocorre na formação, por exemplo, dos 
gametas humanos. 
Na recombinação gênica ocorrem quebras nos 
cromossomos e trocas de pedaços entre as 
cromátides homólogas. Essas quebras podem 
ocorrer em qualquer ponto ao longo do 
cromossomo e com igual probabilidade. 
A porcentagem, frequência ou taxa de 
permutação ou de recombinação entre os genes é 
determinada pela porcentagem dos gametas que 
apresentam novos arranjos gênicos e varia entre 
0% e 50%. 
 
 
 
 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/gametas.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/divisao-celular.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/meiose.htm
 Cis: Nessa forma, que também é denominada 
de associação, os alelos dominantes, em um 
indivíduo heterozigoto, estarão em um cromossomo 
e os alelos recessivos estarão no outro cromossomo. 
 
 
 Trans: Nessa forma, também denominada 
de repulsão, um alelo dominante e um alelo 
recessivo, em um indivíduo heterozigoto, 
encontram-se em um cromossomo, e um alelo 
dominante e um alelo recessivo estão no outro 
cromossomo. 
 
 
HERANÇA EXTRANUCLEAR 
Herança extranuclear ou herança citoplasmática é 
a transmissão de genes que ocorrem fora do núcleo. É 
encontrado na maioria dos eucariotos e comumente 
ocorre em organelas citoplasmáticas, como 
mitocôndrias e cloroplastos, ou em parasitas 
celulares, como vírus ou bactérias. 
O DNA mitocondrial e outros tipos extranucleares 
de DNA se replicam independentementedo DNA 
localizado no núcleo, que é tipicamente organizado 
em cromossomos que se replicam apenas uma vez 
antes da divisão celular. Os genomas extranucleares 
de mitocôndrias e cloroplastos, entretanto, replicam-
se independentemente da divisão celular. Eles se 
replicam em resposta às necessidades crescentes de 
energia de uma célula, que se ajustam durante a vida 
útil dessa célula. Como eles se replicam 
independentemente, a recombinação genômica 
desses genomas raramente é encontrada na prole, ao 
contrário dos genomas nucleares nos quais a 
recombinação é comum. 
 
-As doenças mitocondriais são herdadas da mãe, 
não do pai. 
 
 
 
 
https://www.biologianet.com/genetica/diferenca-entre-homozigoto-heterozigoto.htm

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