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8 EXERCÍCIO AVALIATIVO 04 - Rota 01 - 3,33pts

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Pincel Atômico - 07/12/2022 10:41:05 1/6
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 8 (18161)
Atividade finalizada em 07/12/2022 09:47:57 (605000 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA [772940] - Avaliação com 8
questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 4]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A011222 [79183]
Aluno(a):
91381962 - ESTEVAM RAFAEL DE LIMA ANDRÉA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 3,33 pontos como nota
[355762_569
90]
Questão
001
Leia o texto para responder a questão.
“Entre o final do século XIX e as primeiras três décadas do século XX, a noção de
História foi sacudida, construída e reconstruída a partir de preocupações teórico-
metodológicas e temáticas. Frente ao objetivismo e à defesa exacerbada da história
política, voltada à exaltação de indivíduos e laudatória, alguns pensadores como
François Simiand, Marc Bloch, Lucien Febvre pejoravam a história que era baseada
em três ídolos (expressão de Simiand): o indivíduo, a data e o fato.
Foram eles que, lançando uma revista nova de história, intitulada Annales d’Histoire
Économique et Social, acabaram por articular uma nova forma de se fazer história, a
ser difundida pelo grupo designado, posteriormente, de Escola dos Annales.
As críticas sobre o documento, dentro desse grupo, seriam feitas por Fernand
Braudel, que propunha a expansão ou dilatação do conceito,
afirmando que o historiador não deveria apenas se pautar por documentos oficiais
para construir seus enredos, mas por documentos diversos que emergiam do todo
social. Civilização material, economia e capitalismo, uma coleção de três livros
produzia por Braudel representa, certamente, um bom exemplo do que é o historiador,
a partir da visão historiográfica dos Annales. Nela, Braudel faz uso de receitas,
anotações, mapas, croquis.”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48.
A escola histórica responsável pela guinada nas concepções de fonte histórica entre o
final do século XIX e início do século XX foi
Marxista
X Annales
Romântica
Materialista
Metódica
Pincel Atômico - 07/12/2022 10:41:05 2/6
[355760_557
08]
Questão
002
Em um trabalho sobre a escravidão no mundo greco-romano, Lauffer escreveu que a
palavra Sklave, esclave, schiavo, originada na Idade Média, e que a princípio
designava os cativos da guerra eslava na Europa oriental, só pode ser transferida
para a Antiguidade de um modo anacrônico, o que suscita equívocos. Além do mais,
essa palavra lembra a escravidão negra da América do Norte e das regiões coloniais
dos séculos mais recentes, o que dificulta ainda mais a sua aplicação nas relações da
antiguidade. Poucos ou nenhum dos historiadores da antiguidade que participaram da
discussão do trabalho de Lauffer viram com bons olhos essa sugestão radical de
abandonar a palavra ‘escravo’.
FINLEY, M. Uso e abuso da história. São Paulo: Martins Fontes, 1989 (adaptado).
Considerando a reflexão suscitada pelo texto e o estudo da escravidão na
Antiguidade, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. No campo da história, a conexão que se estabelece entre o presente e o passado
pode suscitar anacronismo, o que torna possível a ocorrência de equívocos
interpretativos
PORQUE
II. escolhas teórico-metodológicas realizadas sem reflexão crítica podem repercutir em
completa desfiguração do passado ou da sua relação com o presente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I
X As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I
A asserção I é verdadeira, mas a II é falsa
As asserções I e II são falsas
A asserção I é falsa, mas a II é verdadeira
Pincel Atômico - 07/12/2022 10:41:05 3/6
[355760_557
14]
Questão
003
Leia o texto. (ENADE)
Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada poderia ser
dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio
arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria
como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria
documento define uma parte importante do campo de atuação do historiador e a
amplitude de sua busca.
KARNAL, L.; TATSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKI, C. B.; LUCA, T.R.
O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 9.
Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos ou as máquinas,
por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente
mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer
capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição.
Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe
que ali está a sua caça.
BLOCH, M. Apologia a história ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p.
54.
Considerando a necessidade dos historiadores se valerem de registros documentais
para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa
compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes
afirmações.
I. Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do
século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias
de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis.
II. Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no
século XIX, de que o documento era portador da “verdade dos fatos” não é mais
aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no
diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos.
III. Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse
dos historiadores, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como
fontes históricas, chegando-se a conceder o estudo de “fonte” a praticamente tudo
que permita vislumbrar a ação humana.
IV. Um documento histórico não se define como importante a partir de uma
determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor
independentemente do meio social que os conversa.
É correto apenas o que se afirma em
II e IV.
I e IV.
X II e III.
I, II e III.
I, III e IV.
[355760_557
09]
Questão
004
A renovação historiográfica ocorrida no século XX, com os “Annales”, promoveu uma
transformação na concepção de documento e na relação do historiador com ele. A
concepção renovada de documento e de seu uso em sala de aula parte do
pressuposto de que o trabalho com diferentes fontes e linguagens pode ser o ponto
de partida para a prática do ensino de História. Nesta perspectiva, os documentos
são considerados a base do conhecimento histórico, visto que eles falam por si
mesmos, cabendo ao professor e aos alunos resignarem-se diante da verdade
imanente às fontes históricas.
Pincel Atômico - 07/12/2022 10:41:05 4/6
X
são compreendidos como vestígios do passado, que devem servir para responder a
indagações e problematizações de alunos e professores, com o objetivo de
estabelecer um diálogo com o passado e o presente, tendo como referência o
conteúdo histórico ensinado.
são entendidos como ilustrações da narrativa histórica, sendo utilizados para decorar
o material didático e torná-lo mais atrativo para os alunos, possibilitando que estes
prestem mais atenção às aulas.
são utilizados como instrumentos didáticos, uma forma do professor motivar o aluno
para o conhecimento histórico, esperando-se que, por meio da utilização do
documento em sala de aula, o aluno possa ter contato pessoal e próximo comas
realidades passadas.
são tratados como prova irrefutável da realidade passada e comprovação da narrativa
histórica transmitida pelo professor ao aluno. Este então considerado um receptor
passivo e preocupado em decorar o conteúdo ensinado.
[355761_569
88]
Questão
005
Leia o texto.
“Para escrever o que realmente aconteceu, alguns historiadores, como é o caso de
Leopold von Ranke, recorreram à legitimação da História por meio do uso de
protocolos de pesquisa advindos da heurística documental e de uma racionalização
objetiva, na qual a ideia de bom historiador estaria intimamente ligada com a sua
capacidade de isentar-se das intenções discursivas dos documentos, na sua
habilidade em apresentar-se por meio da imparcialidade e da neutralidade frente às
fontes utilizadas. Uma boa história seria aquela capaz de ser contada pelo historiador,
a partir das fontes em si.”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48.
O procedimento adotado pelos estudos históricos do qual Leopold von Ranke é
expoente e descrito no texto é
a valorização da diversidade de documentos
a não-separação entre sujeito e objeto na crítica das fontes
a seleção de documentos com base em critérios subjetivos
X a imparcialidade e neutralidade na análise das fontes históricas
a perspectiva etnocêntrica
Pincel Atômico - 07/12/2022 10:41:05 5/6
[355760_569
81]
Questão
006
Leia o texto. (ENADE)
Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o
tempo em que se conservaram levantados (c.1789)
“Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também
quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós
quisermos saber. [...] Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto,
e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas. [...] Os atuais feitores
não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação. [...] A estar por todos
artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos
para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos
mais Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que
quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença.”
REIS, J.J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil
escravista. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989, p. 123.
A importância da utilização da fonte documental acima apresentada relaciona-se,
sobretudo, ao seu potencial de problematização histórica. Nesse sentido, assinale a
alternativa que qualifica o referido documento e o relaciona diretamente ao seu valor
historiográfico.
O documento nega as relações conflituosas entre senhores e escravos, ao
demonstrar que os cativos tinham condições plenas de argumentarem em favor de
suas próprias causas
X
O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de
resistência negra escrava
Os detalhes da narrativa revelam o exotismo e as peculiaridades da vida do negro
escravo no ambiente citadino e rural
A narrativa evidencia o grau de instrução dos escravos, que emitiam documentos para
registrar a luta pelos seus direitos
O texto é indicativo de um levante isolado, com características chantagistas, em um
contexto de escravidão.
[355761_569
86]
Questão
007
“Haverá, sim, documentos relevantes no mundo medieval, que serão usados em
hagiografias — as biografias dos santos. Não significa, também, que o mundo
medieval europeu não produziu documentos que hoje são utilizados por historiadores;
o mundo medieval produziu
uma quantidade extremamente volumosa de documentos dos mais variados gêneros,
cobrindo os mais diferentes campos especulativos, desde aspectos triviais da vida
cotidiana até tratados políticos, elementos que, no século XX, redundaram em
histórias interessantíssimas das vidas pública e privada, e dos mundos urbano e não
urbano medievais que seriam difíceis de serem estruturados levando-se apenas
poucos fragmentos, como é o caso de algumas regiões do mundo antigo.”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48.
O objetivo do texto acima é o de
o desconhecimento os arquivos como local social de arquivamento de documentos
X desconstruir a ideia de uma desvalorização das fontes no período medieval.
a valorização das pessoas comuns como agentes da história
a construção de narrativas focando povos oprimidos e sem cultura escrita
valorizar os relatos orais em detrimento dos escritos no mundo medieval
Pincel Atômico - 07/12/2022 10:41:05 6/6
[355760_557
07]
Questão
008
Leia.
I. A produção do conhecimento histórico só pode ser feita a partir de registros
deixados pelo homem,
MAS
II. esses registros não significam um acesso direto ao passado, devendo-se
compreender suas nuances, pontos obscuros e questões não ditas.
Sobre as afirmativas:
as duas estão corretas e a II não dialoga com a II
X as duas são corretas, e a II complementa a I
as duas são corretas, mas a II contradiz a I
a I está correta e a II falsa
as duas estão erradas

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