Neuroanatomia - exames clínicos e complicações na Veterinária

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Discentes: Ericles Oliveira, Kely Seixas, Raiane Vieira
Docente: Maxuel Ferreira
Neuroanatomia - exames clínicos e complicações na Veterinária
NEUROANATOMIA
Nervos é o prolongamento de axônios no de prolongamentos de neurônios no SNP
Tractos/facsículos são aglomerados de axônios no SNC
Condução do estímulo 
SNP      SNC= fibras aferentes
SNC      SNP= fibras eferentes
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Núcleos são aglomerados de pericários (corpos neuronais) no SNC.
Gânglios são aglomerados de pericários no SNC.
Plexo conjunto de raízes nervosas que se unem para dar origem a um nervo
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Classificação 
S.N.
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Embriológica
Funcional fisiologica
ANATÔMICA
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DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
DIVISÃO ANATÔMICA
S.N.CENTRAL 
S.N.PERIFÉRICO
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O SNC está localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral), SNP está fora (por todo corpo do animal);
Essa distinção não é perfeitamente exata, pois, para se conectarem ao SNC, os nervos e as raízes nervosas penetram no crânio e no canal vertebral.
Divisões do sistema nervoso com base em critérios anatômicos
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Tálamo
Hipotálamo
Hipófise
Tronco encefálico
O tronco encefálico é uma área de grande importância no momento do exame neurológico, uma vez que, nele, estão localizados 10 dos 12 pares de nervos cranianos.
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O sistema nervoso central é protegido por ossos e membranas
 tanto o encéfalo quanto a medula estão envolvidos por três membranas denominadas de meninges. 
Dura-máter: mais externa e também a mais fibrosa.
Aracnoide: localizada entre a dura-máter e a pia-máter. No espaço subaracnóide, é encontrado líquido cefalorraquidiano, que também apresenta, entre outras funções, a função de proteção.
Pia-máter: mais interna e altamente vascularizada.
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SNP
ANAMNESE
QUEIXA PRINCIPAL
início, progresso, sinais clinicos, consciência do animal e a ocorrência de mudanças de personalidade ou convulsões, descrição do local onde vive o animal
 Importante para definição dos diagnósticos diferenciais
Avaliação dos nervos cranianos e da locomoção
ESTADO MENTAL E COMPORTAMENTO
Alterações de comportamento incluem agressividade, medo, desorientação
O estado mental é regulado pelo tronco cerebral e cérebro e consiste no nível e teor da consciência. Influenciado pela relação funcional entre tronco encefálico e centros corticais superiores
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POSTURA
Postura anormal pode ser causada por propriocepção alterada
Um animal normalmente se mantém com os membros perpendiculares ao chão
POSTURA NORMAL 
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POSTURA
deve ser avaliada de acordo com o posicionamento da cabeça e do tronco durante o repouso e deve ser classificada em normal ou inadequada. 
As posturas anormais mais comuns são
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 Inclinação da cabeça - lesão vestibular (Head tilt)
 Girar da cabeça (andar em círculo) lesão prosencefálica ipsilateral - Head turn
 Curvatura Espinhal (Cifose, lordose, escoliose)
Lesão vestibular
Andar em círculo 
POSTURA
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POSTURA
 Regidez descerebelada  rigidez extensora dos membros, mas com flexão de membros pélvicos. 
Rigidez descerebrada associado à extensão rígida do pescoço e dos quatro membros
As posturas anormais mais comuns são
Postura de schiff sherrington, extensão rígida de membros torácicos com propriocepção e função motora normal, e flacidez de membros pélvicos com diminuição ou ausência da função motora.  
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 Rigidez descerebrada (lesões no mesencéfalo ou cerebelo rostralmente)
 Rigidez descerebelada (lesões cerebelares graves)
 Postura Schiff-Sherrington 
POSTURA
Rigidez descerebrada- opistótono 
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O examinador deverá induzir o animal a caminhar, avaliar a marcha em diferentes pontos de vista: de frente, de trás e lateralmente.
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MARCHA
Pode ser a parte mais significativa do exame neurológico, integridade da medula espinhal, cerebelo, tronco encefálico, nervos periféricos e músculos 
A marcha pode ser classificada em normal ou anormal
ANORMAL 
Ataxia (incoordenação), paresia/paralisia e claudicação
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REAÇÕES POSTURAIS
Detectar distúrbios do sistema nervoso 
Avaliam-se o sistema proprioceptivo, os nervos periféricos, 
a medula (vias sensitivas, motoras e sistema vestibular),
 o cérebro, o tronco encefálico e o cerebelo.
Envolvem a participação de quase todos componentes
O posicionamento proprioceptivo e o saltitamento são os dois testes posturais realizados na rotina.
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REAÇÕES POSTURAIS
AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
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REAÇÕES POSTURAIS
SALTITAMENTO
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REAÇÕES POSTURAIS
CARRINHO DE MÃO
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REAÇÕES POSTURAIS
APRUMO VESTIBULAR
Exame dos nervos cranianos
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Animal relaxado
Mínima contenção 
Em sequencia
Teste de reflexos
Função motora 
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RESPOSTA À AMEAÇA
AFERENTE: ÓPTICO (II) 
EFERENTE: FACIAL (VII) 
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REFLEXO PUPILAR 
AFERENTE: ÓPTICO (II)  
EFERENTE: OCULOMOTOR (III) 
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REFLEXO PALPEBRAL E SENSIBILIDADE FACIAL  
AFERENTE: TRIGÊMIO (V) 
EFERENTE: FACIAL (VII)
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SIMETRIA FACIAL  
TRIGÊMIO (V)- MASSA DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS - TÔNUS MANDIBULAR, PTOSES.
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SIMETRIA FACIAL  
​
Estrabismo patológico/posicional 
Lateral -  oculomotor (III)  
Rotatório -  troclear (IV)  
Medial - abducente (VI) 
Posicional ventral-  vestibulococlear (VIII) 
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NISTAGMO FISIOLÓGICO
 Oculomotor (III) 
Abducente  (VI) 
           Vestibulococlear (VIII)
É esperado que ao movimentar a cabeça do animal seja um movimento lento para a direção oposta ao movimento ou rápido para a mesma direção. A presença de nistagmo sem movimentação da cabeça é tido com uma relação patológica e está relacionada a lesões 
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REFLEXO DE DEGLUTIÇÃO/ÂNSIA
Glossofaríngeo (IX) 
 Vago (X) 
TÔNUS DA LÍNGUA
Hipoglosso (XII) 
 A observação do tônus é importante para avaliação da integridade do hipoglosso.
Observação o nervo olfatório não é avaliado devido a difícil anamnese clínica.
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REFLEXOS MIOTÁTICOS (ESPINHAIS) E TÔNUS MUSCULAR
Lesões
NMS
Reflexos e tônus normal ou aumentado
NMI
Diminuição ou ausência de reflexo e tônus
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REFLEXOS MIOTÁTICOS (ESPINHAIS) E TÔNUS MUSCULAR
Membro torácico- o reflexo de retirada avalia a integridade do segmento espinhal C6-T2 e raízes nervosas associadas, além dos nervos que compõem o plexo braquial.
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REFLEXOS MIOTÁTICOS (ESPINHAIS) E TÔNUS MUSCULAR
Membro pélvicos - o reflexo de retirada avalia a integridade do segmento espinhal L4-S3 e raízes nervosas associadas, além dos nervos ciático e femoral.
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REFLEXOS MIOTÁTICOS (ESPINHAIS) E TÔNUS MUSCULAR
Reflexo perineal-Esse reflexo testa a integridade do nervo pudendo e segmentos espinhais S1- S3 e cauda equina.
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AVALIAÇÃO SENSORIAL 
 Nocicepção
Para avaliação de dor superficial, devem-se pinçar as membranas interdigitais dos membros pélvicos e torácicos. Se a dor superficial estiver diminuída, realiza-se avaliação da dor profunda em que, com uma pinça hemostática, aplica- -se uma pressão nas falanges distais.
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AVALIAÇÃO SENSORIAL 
Palpação da coluna, detectar áreas dolorosas (hiperestesia) ou com restrição de movimento na região da coluna vertebral ou plexos.
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SÍDROME VESTIBULAR
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FISIOLOGIA
SISTEMA VESTIBULAR- Composto por um constituinte central formado pelos núcleos vestibulares localizados na medula espinhal, no tronco cerebral e no cerebelo; e por um constituinte periférico formado pelos receptores sensoriais e da porção vestibular do VIII nervo craniano (nervo vestibulococlear), dispostos na orelha interna.
Periférica (unilateral, assimétrica)  
Central                     
Neoplasias, inflamações do SNC;
Otites 
Doença vestibular Idiopática 
SINTOMAS 
 A síndrome vestibular causa manifestações  clínicas puramente vestibulares
Identificar a ocorrência da síndrome
 Mas não necessariamente identificar se a lesão é periférica ou central
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SINAIS CLÍNICOS 
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INCLINAÇÃO DA CABEÇA
Estrabismo
Síndrome vestibular periférico  
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Ataxia em um cão com lesão cerebelar 
(animal cruza os membros anteriores ao andar).
Estrabismo ventrolateral
distúrbio vestibular unilateral.
DIAGNÓSTICO
Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais.
Exames que o médico veterinário pode solicitar:
Hemograma completo
Análise de líquor
Radiografia
Tomografia Computadorizada
Ressonância Magnética
Otoscopia
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TRATAMENTO 
O sistema nervoso é capaz de compensar a disfunção vestibular se a afecção que a provoca for estável ou de progressão suficientemente lenta.
TRATAR CAUSA BASE
Anticolinérgicos
Antihistamínicos
Benzodiazepínicos
Dicloridrato de betaístina pode ser indicado como monoterapia ou terapia auxiliar para o tratamento de pacientes com SVP, independente de sua etiologia.
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REFERÊNCIAS
CRISMAN, C.L Neurologia dos Pequenos Animais. 1 ed., São Paulo: Livraria Roca Ltda. 1985
EXAME Neurológico em Pequenos Animais. Produção de Ana Paula C. Fogliatto, Dora Hipólito, Fernanda Geneht, Kamila Ruffato. Realização de Ana Paula C. Fogliatto, Dora Hipólito, Fernanda Geneht, Kamila Ruffato. Semiologia Veterinária - Ufrgs, 2019. YOUTUBE (9 min.), color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ghTbiokPtyU&t=377s. Acesso em: 06 dez. 2022.
NISTAGMO fisiológico.AVI. Produção de Oscar Thamar Torres. Roteiro: Oscar Thamar Torres. Semiologia Veterinária - Ufrgs, 2012. YOUTUBE (1 min.), Youtube, color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Q7JDtmynhOQ&ab_channel=OscarThamar-Torres. Acesso em: 06 dez. 2022.
FERNÁNDEZ, V.L.; BERNARDINI, M. Neurologia em Cães e Gatos. 1 ed, São Paulo: Medvet, 2010
FITZMAURICE, S.N. Perda do Equilíbrio. In: Neurologia em Pequenos Animais: série clínica veterinária na prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011
NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 3 ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2006
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Obrigado !!
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