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BANCO DO BRASIL ESCRITURÁRIO Cultura Organizacional Técnicas de Vendas Atendimento Domínio Produtivo da Informática Conhecimentos Bancários Língua Inglesa Língua Portuguesa Atualidades do Mercado Financeiro Raciocínio Lógico-Matemático O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. GG EDUCACIONAL EIRELI SIA TRECHO 3 LOTE 990, 3º ANDAR, EDIFÍCIO ITAÚ – BRASÍLIA-DF CEP: 71.200-032 TEL: (61) 3209-9500 faleconosco@editoragrancursos.com.br AUTORES: Zé Carlos Will Felix / Davids Henrique Sodré Marcos Freire Gildo Santana Bruno Pilastre Roberto Vasconcelos PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro DIRETORIA EXECUTIVA: Rodrigo Teles Calado CONSELHO EDITORIAL: Bruno Pilastre e João Dino DIRETORIA COMERCIAL: Ana Camila Oliveira SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Marilene Otaviano DIAGRAMAÇÃO: Oziel Candido da Rosa e Washington Nunes Chaves REVISÃO: Juliana Garcês, Luciana Silva e Sabrina Soares CAPA: Pedro Wgilson TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte deste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação de informações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor. 11/2015 – Editora Gran Cursos GS1: 789862062.083-7 O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 4 BRUNO PILASTRE Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília. Professor de Redação Discursiva e Interpretação de Textos. Autor dos livros Guia Prático de Língua Portuguesa e Guia de Redação Discursiva para Concursos pela editora Gran Cursos. HENRIQUE SODRÉ Servidor efetivo do Governo do Distrito Federal desde 2005. Atualmente, é Gerente de Tecnologias de Transportes da Secretaria de Estado de Transportes do Distrito Federal. Atuou como Diretor de Tecnologia da Informação no perí odo de 2012 a 2013. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e pósgraduando em Gestão Pública. Minis tra aulas de informática para concursos desde 2003. Leciona nos principais cursos preparatórios do Distrito Federal. Autor do livro Noções de Informática pela editora Gran Cursos. MARCOS FREIRE Pósdoutorado em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Monterrey no México. Doutor em Administra ção e Finanças pela USP. Mestre em Administração e Finan ças pela USP. Pós-graduado em finanças pelo IBMEC e em Metodologia e Didática do Ensino Superior. Graduado em Engenharia Financeira pela FGV. Economista, Administrador e Contador. Professor, há mais de 30 anos, em cursos prepa ratórios de diversas cidades do Brasil, como Brasília, Manaus, Cuiabá, Goiânia, Porto Alegre, Vitória, dentre outras. Profes sor visitante em várias Universidades. Ator das obras: Conhecimentos Bancários pela Editora Gran Cursos, Contabilidade Geral, Contabilidade Avançada, Análise das Demonstrações Financeiras, Contabilidade de Custos, Manual de Auditoria, Auditoria Governamental, Administração Financeira & Orçamentária, Finanças Públi cas, Administração Pública, Mercado Financeiro, dentre outras. ROBERTO VASCONCELOS Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de Goiás, pósgraduado em Matemática Financeira e Estatística. Leciona exclusivamente para concursos há 18 anos, minis trando: Matemática, Raciocínio Lógico e Estatística. Autor dos livros Matemática Definitiva para Concursos e Raciocínio Lógico Definitivo para Concursos pela editora GranCursos. VIVIANE FARIA Professora de Língua Portuguesa há 20 anos, em pre paratórios para concursos e vestibulares, escolas públicas e particulares, faculdades e universidades, empresas priva das e órgãos públicos. Formada em Letras pela UnB, com dupla habilitação (Bacharelado e Licenciatura), pósgraduada em Neuroaprendizagem e mestra em Linguística pela UnB. Atualmente, além de professora, é pesquisadora pela UFG em Direitos Humanos e pela UnB em Linguística. Discipli nas que lecionou/leciona: Gramática, Interpretação Textual, Redação Discursiva, Redação Oficial, Latim, Literatura Bra sileira, Crítica Literária, Literatura InfantoJuvenil, Arte e Lite ratura, Análise do Discurso. Palestrante de técnicas neuro científicas na organização e otimização dos estudos. ZÉ CARLOS José Carlos Guimarães Junior é professor universitário há 21 anos e atua em cursos preparatórios para concursos há 9 anos. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, com habilitação em Empresa Pública e Privada. Foi pesqui sador do Programa de Pré-Iniciação e Iniciação Científica na mesma universidade, onde desenvolveu um projeto inédito no Brasil de Gerenciamento para Pequenas Propriedades Produtoras de Leite no Estado do Rio de Janeiro, além de ser o precursor e coordenador do 1º Laboratório de Informá tica do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universi dade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. É Especialista em Administração Rural pela Univer sidade Federal de Lavras – FAEPE e Mestre em Planeja mento e Gestão Ambiental pela Universidade Católica de Brasília – UCB. Atuou também como coordenador de diversos cursos de Administração em faculdades de Brasília. É professor convidado pela Universidad de Léon – Fun dação Universitária Iberoamericana – como orientador dos Programas de Especialização e Mestrado. É autor dos livros Administração de Materiais e Patrimô nio para Concursos, Administração Geral para Concursos, Série Granpockets: Arquivologia, Série Granpockets: Con tabilidade, Recursos Humanos para Concursos, 1500 Ques tões de Administração Geral, Recursos Humanos, Material e Patrimônio e Arquivologia, todos pela Editora Gran Cursos. Desenvolve atividades acadêmicas em faculdades em Brasília. No setor público, atua como Analista de Políticas Governamentais do Governo do Distrito Federal. AUTORES O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 5 O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. CULTURA ORGANIZACIONAL .......................................................................................................................7 TÉCNICAS DE VENDAS ..................................................................................................................................19 ATENDIMENTO .............................................................................................................................................47 DOMÍNIO PRODUTIVO DA INFORMÁTICA .................................................................................................75 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS .................................................................................................................167 LÍNGUA INGLESA ........................................................................................................................................251 LÍNGUA PORTUGUESA ..............................................................................................................................293 ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO .............................................................................................389 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO ........................................................................................................397ÍNDICE GERAL O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. SUMÁRIO CULTURA ORGANIZACIONAL CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL ...............................................................................................8 PRECEITOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL ...............................................................................................8 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA CULTURA ORGANIZACIONAL .............................................................8 CARACTERÍSTICAS DA CULTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................8 CULTURA EMPRESARIAL .................................................................................................................................8 ÉTICA APLICADA: ÉTICA, MORAL, VALORES E VIRTUDES; NOÇÕES DE ÉTICA EMPRESARIAL E PRO- FISSIONAL .......................................................................................................................................................9 A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS .......................................................................9 CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DO BRASIL (disponível no sítio do BB na internet) .....................................10 CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..................................................................11 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE .................................................................................................................13 O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 8 B R U N O P ILA STR E JO SÉ C A R LO S CONCEITO DE CULTURA ORGANIZACIONAL. PRECEITOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL VANTAGENS E DESVANTAGENS DA CULTURA ORGANIZACIO‑ NAL. CARACTERÍSTICAS DA CULTURA ORGANIZACIONAL A cultura organizacional é o modelo de pressupostos básicos que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e interna. A cultura organizacional envolve padrões de compor tamento, valores, crenças e pressupostos. O processo de mudança pode ocorrer de duas formas distintas: uma na forma de um subsistema que se liga à estrutura principal da organização, à estratégia e sistemas políticos e técnicos, ou ainda como uma superestrutura que determina todos os demais componentes. Muitos componentes da cultura são, normalmente, de origem histórica, do ambiente e território onde a organização está inserida, de suas crenças e pressupostos, de regras e regulamentos, do processo de comunicação, de ritos e ceri mônias, de heróis e tabus, ou ainda de produtos e serviços com que está envolvida. CULTURA ORGANIZACIONAL C.O. = Confiança + Colaboração + Aprendizado + Perspectiva + Sistêmica + Tempo Funções da Cultura Organizacional • Estabilidade, previsão e reprodução. • Fornecer modelos de comportamentos. • Fornecer o que é importante, válido e as priorida des. • Desenvolver linguagens de comunicação adequa das à organização. • Reduzir incertezas e inseguranças no ambiente de trabalho. Partes envolvidas na Cultura da Organização • Fundadores e líderes. • Grupos internos. • Ambiente social: país, sociedade, mundo dos negó cios, setor específico, a organização no seu con junto e história. • Toda cultura referese a um grupo, a um tempo e a um espaço específicos. Cuidados com a mudança cultural • Reconhecer as rupturas e a desordem. • Os líderes devem exprimir confiança. • Mudança como construção novas habilidades e pensamentos. • Tempo para adaptação e consolidação. • Os novos padrões da organização devem ser claros e a avaliação bem definida. Impactos durante o processo de mudança da cul- tura organizacional • Insegurança nos novos objetivos e metas definidos. • Incerteza nos padrões de autoridade. • Elevação dos rumores, fofocas e vulnerabilidades. • Oportunistas: estrategistas individuais. • Queda da produtividade e lideranças fracas. CULTURA EMPRESARIAL Conjunto dos valores, dos símbolos e sinais partilha dos pelos membros de uma empresa e que marcam os seus comportamentos e as suas atitudes. Sobre ela agem tanto variáveis culturais externas como particularidades de cada empresa. É um conceito que se tornou popular a partir de 1981, com a publicação de várias obras americanas relati vas à excelência da gestão de certas empresas. Até 1985, coexistem duas orientações: a cultura como um dos elemen tos da empresa, ou seja, valores e comportamentos, e a cul tura como sinônimo da empresa, isto é, a empresa é uma cultura, sistema de conhecimentos e de valores a interpretar por cada um dos seus membros. É esta segunda que se tem imposto ultimamente. A cultura empresarial é algo imaterial que faz com que todos se reflitam no todo ou na parte da sua atividade, nos membros, na publicidade e nos produtos. Tipos de cultura empresarial É difícil dividir as culturas empresariais em categorias, dado que cada empresa tem a sua própria cultura. Contudo, é possível distinguir alguns modelos básicos. Cultura do poder Todas as relações na empresa são baseadas no poder. O resultado são muitas brigas internas por posições e pri vilégios. Esta forma dura e competitiva de relacionamento assusta muitos trabalhadores. Cultura de funções Muito habitual na função pública. Tarefas, competên cias e responsabilidades são detalhados nos regulamentos e manuais. O principal problema desta cultura é o seu cará ter inflexível e a discordância quando as tarefas se sobre põem. Existe também um alto consumo de tempo na execu ção das tarefas. Cultura de tarefas Aqui o objetivo é primordial. A autoridade tem a sua origem no profissionalismo e nos conhecimentos. Passa-se rapidamente à ação e há lugar para o improviso. Regras e processos que podem obstruir o trabalho não são bem vindos e há pouca atenção para os aspectos socioemocio nais. Quem não se defende ou não consegue acompanhar o ritmo é simplesmente substituído. Cultura de pessoas Aqui é o indivíduo que está no centro das atenções. A empresa existe para as pessoas e não o contrário. Neste O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 9 C U LT U R A O R G A N IZ A C IO N A L tipo de cultura empresarial dáse muita atenção aos talentos e à concretização das ideias. Esta cultura podese encontrar sobretudo em empresas jovens e idealistas. ÉTICA APLICADA: ÉTICA, MORAL, VALORES E VIRTUDES; NOÇÕES DE ÉTICA EMPRESARIAL E PROFISSIONAL A Ética refere-se especificamente ao comportamento humano que, quando livre, pode ser qualificado como bom ou mau. Ética diz respeito a pensar e agir bem. A noção de Ética implica, portanto, algumas noções correlatas: a liberdade (faculdade ou capacidade humana de se autodeterminar para um fim que seja bom), a noção de lei interior ao homem (que estabeleceria a referência entre o bem e o mal), a noção de consciência (que aprova ou recri mina intimamente o bem e o mal). Essas noções, tratadas no plano individual, podem ser extrapoladas para a vida social, e tornamse ainda mais complexas. O homem é um animal social. A vida social impõe uma série de limites às opções individuais. A liberdade humana é relativa ou condicionada. A aceitação desses limites supõe uma formação, uma educação para a vida social. Nessa for mação – além da educação familiar – influem a instrução escolar, a comunidade, a mídia. Essa constatação remetenos à consideração da responsabilidade de pais, educadores,for madores de opinião, responsáveis pelos meios de comuni cação: todos, direta ou indiretamente, contribuem para a for mação ética dos indivíduos. Dado seu caráter normativo, o tema pode assumir um tom antipático, se perdemos de vista a ideia inicial: Ética diz respeito ao comportamento humano voluntário, livre. O com portamento ético não se impõe: é uma adesão livre ao que se apresenta como bom, e não uma submissão exterior a um conjunto de regras e proibições. Obviamente, na maior parte dos casos essa submissão é necessária – o compor tamento ético é também um comportamento legal, mas não se reduz a ele. Em determinados casos – tratandose de leis injustas – o comportamento ético exige o descumprimento dessas leis. Ainda podemos citar que a ética empresarial pode ser entendida como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados. Para Moreira, a ética empresarial é o com portamento da empresa – entidade lucrativa – quando ela age em conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade. Valores éticos São um conjunto de ações éticas que auxiliam gerentes e funcionários a tomar decisões de acordo com os princípios da organização. Quando bem implementado, os valores éticos tendem a especificar a maneira como a empresa administrará os negócios e consolidar relações com fornecedores, clientes e outras pessoas envolvidas. Código de ética É um instrumento criado para orientar o desempenho de empresas em suas ações e na interação com seu diversi ficado público. Para a concretização deste relacionamento, é necessário que a empresa desenvolva o conteúdo do seu código de ética com clareza e objetividade, facilitando a compreensão dos seus funcionários. Se cada empresa elaborasse seu próprio código, espe cificando sua estrutura organizacional, a atuação dos seus profissionais e colaboradores poderia orientar-se por meio dele. O sucesso da empresa depende das pessoas que a compõe, pois são elas que transformam os objetivos, metas, projetos e até mesmo a ética em realidade. Por isso é impor tante o comprometimento do indivíduo com o código de ética. A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS A ética, sendo ligada aos juízos de apreciação referen tes à conduta humana qualificada do ponto de vista do bem e do mal ou do que é certo e errado, leva o senso comum a ter uma percepção de que ela é basicamente uma questão de faro íntimo. Esta concepção está ligada às ideias socráti cas para a ética, pois para esta escola filosófica a ética con siste em fazer o bem. No entanto, mesmo considerando a improvável existên cia de um padrão cultural comum de ética individual, ainda assim caberia perguntar como as organizações podem ser induzidas a incorporar padrões éticos ou a internalizar uma cultura ética. Seguindo a linha aristotélica, segundo a qual a ética é a prática de manter relações justas e aceitáveis com os outros, ou seja, uma questão eminentemente social, é razoável inferir que a resposta a este questionamento parece estar na implantação de instrumentos de gestão da ética, ou de um sistema de gestão de ética nas organiza ções com o objetivo de institucionalizar a ética na estrutura de tomada de decisão diária. A ética, portanto, seria tra tada como instrumento de gestão e não apenas como uma questão de “faro íntimo”. O que chamamos de instrumentos de gestão da ética ou de um sistema de gestão de ética, na prática pode ser traduzido como a infraestrutura ética numa organização. Tal infraestrutura pressupõe e envolve os seguintes elementos: Valores éticos: expectativa da sociedade quanto à conduta dos agentes públicos. Normas de conduta: desdobramento dos valores; caminho prático para que os valores sejam explicitados e observados. Gestão: condições sólidas para o serviço público, por meio de uma política efetiva de recursos humanos e que contemple uma instância central voltada para a ética com o objetivo de zelar pelos valores e normas de conduta, asse gurando sua efetividade. Orientação: engajamento das lideranças, existência de códigos que exprimam valores e padrões, socialização pro fissional, educação e treinamento. Controle: quadro normativo que garanta a existência de procedimentos de investigação independentes, de pres tação de contas e de envolvimento do público. A norma de conduta ética deve ser analisada sob uma ótica diferente da norma legal, pois aquela, muitas vezes, O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 10 B R U N O P ILA STR E JO SÉ C A R LO S tem um conteúdo mais voluntário e consensual que esta, ou seja, a adesão deve se dar por um compromisso moral. Com isso, há um sentimento de vínculo natural entre a norma ética e o agente público. Em todo caso, para ser eficiente, a norma de conduta deve ser clara; ser de aplicação simples; ser bem compreendida; ter observância monitorada; prever ações corretivas, mediante um sistema de consequências (sanções); ser aplicada mediante um processo decisório colegiado transparente e de ampla divulgação; ser refletida no arcabouço legal da organização; e estar sempre disponí vel para os servidores ou quem quer por ela se interesse ou dela precise. É comum, em questões de ética organizacio nal, o descompasso entre as políticas e a prática atual. Tal situação pode ser decorrência da existência de uma gestão de ética na instituição (políticas), porém com um ambiente que não é ético (prática), ou viceversa. É possível que a promoção da ética exista no plano das intenções, mas não da ação efetiva. Para evitar tais vicissitudes, os programas de gestão de ética institucional devem prever: a definição de valores éticos, a profissionalização dos recursos huma nos, a adoção de normas claras que traduzam para a prá tica do dia-a-dia os valores éticos definidos, uma estrutura de gestão com independência, com condições instrumentais e gerenciais e com autonomia para executar ações volta das para o aperfeiçoamento das normas, isto é capacitação, orientação, investigação e sanção. CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DO BRASIL 1. Clientes 1.1. Oferecemos produtos, serviços e informações para o atendimento das necessidades de clientes de cada seg mento de mercado, com inovação, qualidade e segurança. 1.2. Oferecemos tratamento digno e cortês, respei tando os interesses e os direitos do consumidor. 1.3. Oferecemos orientações e informações claras, confiáveis e oportunas, para permitir aos clientes a melhor decisão nos negócios. 1.4. Estimulamos a comunicação dos clientes com a Empresa e consideramos suas manifestações no desenvol vimento e melhoria das soluções em produtos, serviços e relacionamento. 1.5. Asseguramos o sigilo das informações bancárias, ressalvados os casos previstos em lei. 2. Funcionários e Colaboradores 2.1. Zelamos pelo estabelecimento de um ambiente de trabalho saudável, pautando as relações entre superiores hierárquicos, subordinados e pares pelo respeito e pela cor dialidade. 2.2. Repudiamos condutas que possam caracterizar assédio de qualquer natureza. 2.3. Respeitamos a liberdade de associação sindical e buscamos conciliar os interesses da Empresa com os inte resses dos funcionários e suas entidades representativas de forma transparente, tendo a negociação como prática per manente. 2.4. Asseguramos a cada funcionário o acesso às infor mações pertinentes à sua privacidade, bem como o sigilo destas informações, ressalvados os casos previstos em lei. 2.5. Mantemos contratos e convênios com instituições que asseguram aos colaboradores condições previdenciá rias, fiscais, de segurança do trabalho e de saúde. 2.6. Reconhecemos, aceitamos e valorizamos a diversi dade do conjunto de pessoas que compõemo Conglomerado. 2.7. Repudiamos práticas ilícitas, como suborno, extor são, corrupção, propina, em todas as suas formas. 2.8. Orientamos os profissionais contratados a pauta rem seus comportamentos pelos princípios éticos do BB. 3. Fornecedores 3.1. Adotamos, de forma imparcial e transparente, crité rios de seleção, contratação e avaliação, que permitam plu ralidade e concorrência entre fornecedores, que confirmem a idoneidade das empresas e que zelem pela qualidade e melhor preço dos produtos e serviços contratados. 3.2. Requeremos, no relacionamento com fornecedo res, o cumprimento da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal, bem como a não-utilização de trabalho infantil ou escravo e a adoção de relações de trabalho adequadas e de boas práticas de preservação ambiental, resguardadas as limitações legais. 4. Acionistas, Investidores e Credores 4.1. Pautamos a gestão da Empresa pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 4.2. Somos transparentes e ágeis no fornecimento de informações aos acionistas, aos investidores e aos credores. 4.3. Consideramos toda informação passível de divul gação, exceto a de caráter restrito que coloca em risco o desempenho e a imagem institucional, ou que está protegida por lei. 5. Parceiros 5.1. Consideramos os impactos socioambientais na realização de parcerias, convênios, protocolos de intenções e de cooperação técnico-financeira com entidades externas, privadas ou públicas. 5.2. Estabelecemos parcerias que asseguram os mesmos valores de integridade, idoneidade e respeito à comunidade e ao meio ambiente. 6. Concorrentes 6.1. Temos a ética e a civilidade como compromisso nas relações com a concorrência. 6.2. Conduzimos a troca de informações com a con corrência de maneira lícita, transparente e fidedigna, pre servando os princípios do sigilo bancário e os interesses da Empresa. 6.3. Quando solicitados, disponibilizamos informações fidedignas, por meio de fontes autorizadas. 7. Governo 7.1. Somos parceiros do Governo Federal na imple mentação de políticas, projetos e programas socioeconômi cos voltados para o desenvolvimento sustentável do País. 7.2. Articulamos os interesses e as necessidades da Administração Pública com os vários segmentos econômi cos da sociedade. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 11 C U LT U R A O R G A N IZ A C IO N A L 7.3. Relacionamonos com o poder público indepen dentemente das convicções ideológicas dos seus titulares. 8. Comunidade 8.1. Valorizamos os vínculos estabelecidos com as comunidades em que atuamos e respeitamos seus valores culturais. 8.2. Reconhecemos a importância das comunidades para o sucesso da Empresa, bem como a necessidade de retribuir à comunidade parcela do valor agregado aos negó cios. 8.3. Apoiamos, nas comunidades, iniciativas de desen volvimento sustentável e participamos de empreendimentos voltados à melhoria das condições sociais da população. 8.4. Zelamos pela transparência no financiamento da ação social. 8.5. Afirmamos nosso compromisso com a erradicação de todas as formas de trabalho degradante: infantil, forçado e escravo. 8.6. Afirmamos estrita conformidade à Lei na proibição ao financiamento e apoio a partidos políticos ou candidatos a cargos públicos. 9. Órgãos Reguladores 9.1. Trabalhamos em conformidade com as leis e demais normas do ordenamento jurídico. 9.2. Atendemos nos prazos estabelecidos às solicita ções originadas de órgãos externos de regulamentação e fiscalização e de auditorias externa e interna. CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Art. 1o Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes finalidades: I – tornar claras as regras éticas de conduta das auto ridades da alta Administração Pública Federal, para que a sociedade possa aferir a integridade e a lisura do processo decisório governamental; II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a partir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior; III – preservar a imagem e a reputação do administra dor público, cuja conduta esteja de acordo com as normas éticas estabelecidas neste Código; IV – estabelecer regras básicas sobre conflitos de inte resses públicos e privados e limitações às atividades profis sionais posteriores ao exercício de cargo público; V – minimizar a possibilidade de conflito entre o inte resse privado e o dever funcional das autoridades públicas da Administração Pública Federal; VI – criar mecanismo de consulta, destinado a possibi litar o prévio e pronto esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador. Art. 2o As normas deste Código aplicamse às seguin tes autoridades públicas: I – Ministros e Secretários de Estado; II – titulares de cargos de natureza especial, secretá riosexecutivos, secretários ou autoridades equivalentes ocupantes de cargo do GrupoDireção e Assessoramento Superiores – DAS, nível seis; III – presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de econo mia mista. Art. 3o No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautarse pelos padrões da ética, sobre tudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à cla reza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o res peito e a confiança do público em geral. Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. Art. 4o Além da declaração de bens e rendas de que trata a Lei n. 8.730, de 10 de novembro de 1993, a autori dade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública – CEP, criada pelo Decreto de 26 de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da União do dia 27 subsequente, na forma por ela estabe lecida, informações sobre sua situação patrimonial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo pelo qual irá evitálo. Art. 5o As alterações relevantes no patrimônio da auto ridade pública deverão ser imediatamente comunicadas à CEP, especialmente quando se tratar de: I – atos de gestão patrimonial que envolvam: a) transferência de bens a cônjuge, ascendente, des cendente ou parente na linha colateral; b) aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa; ou c) outras alterações significativas ou relevantes no valor ou na natureza do patrimônio; II – atos de gestão de bens, cujo valor possa ser subs tancialmente alterado por decisão ou política governamen tal. (Redação dada pela Exm n. 360, de 17.9.2001) §1o É vedado o investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governa mental a respeito da qual a autoridade pública tenha infor mações privilegiadas, em razão do cargo ou função, inclu sive investimentos de renda variável ou em commodities, contratos futuros e moedas para fim especulativo, excetua das aplicações em modalidades de investimento que a CEP venha a especificar. (Redação dada pela Exm n. 360, de 17.9.2001) §2o Em caso de dúvida, a CEP poderá solicitar informa ções adicionais e esclarecimentos sobre alterações patrimo niais a ela comunicadas pela autoridade pública ou que, por qualquer outro meio, cheguem ao seu conhecimento. (Reda- ção dada pela Exm n. 360, de 17.9.2001) §3o A autoridade pública poderá consultar previamente a CEP a respeito de ato específico de gestão de bens que pretenda realizar. (Parágrafo incluído pela Exm n. 360, de 17.9.2001) §4o A fim de preservar o caráter sigiloso das informações pertinentesà situação patrimonial da autoridade pública, as comunicações e consultas, após serem conferidas e res O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 12 B R U N O P ILA STR E JO SÉ C A R LO S pondidas, serão acondicionadas em envelope lacrado, que somente poderá ser aberto por determinação da Comissão. (Parágrafo incluído pela Exm n. 360, de 17.9.2001) Art. 6o A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade de eco nomia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder Público, tornará público este fato. Art. 7o A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada em desa cordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situa ção que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou hono rabilidade. Parágrafo único. É permitida a participação em seminá rios, congressos e eventos semelhantes, desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das despesas de viagem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser tomada pela autoridade. Art. 8o É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de encargo de mandatário, desde que não implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis com o exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei. Art. 9o É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras nos casos pro tocolares em que houver reciprocidade. Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que: I – não tenham valor comercial; ou II – distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem reais) Art. 10. No relacionamento com outros órgãos e funcio nários da Administração, a autoridade pública deverá escla recer a existência de eventual conflito de interesses, bem como comunicar qualquer circunstância ou fato impeditivo de sua participação em decisão coletiva ou em órgão colegiado. Art. 11. As divergências entre autoridades públicas serão resolvidas internamente, mediante coordenação administrativa, não lhes cabendo manifestarse publica mente sobre matéria que não seja afeta a sua área de com petência. Art. 12. É vedado à autoridade pública opinar publica mente a respeito: I – da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal; e II – do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão colegiado. Art. 13. As propostas de trabalho ou de negócio futuro no setor privado, bem como qualquer negociação que envolva conflito de interesses, deverão ser imediatamente informadas pela autoridade pública à CEP, independente mente da sua aceitação ou rejeição. Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá: I – atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão do cargo; II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclu sive sindicato ou associação de classe, valendose de infor mações não divulgadas publicamente a respeito de progra mas ou políticas do órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis meses ante riores ao término do exercício de função pública. Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exoneração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigandose a autoridade pública a observar, neste prazo, as seguintes regras: I – não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurí dica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração; II – não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração. Art. 16. Para facilitar o cumprimento das normas pre vistas neste Código, a CEP informará à autoridade pública as obrigações decorrentes da aceitação de trabalho no setor privado após o seu desligamento do cargo ou função. Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as seguintes providências: I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo; II – censura ética, aplicável às autoridades que já tive rem deixado o cargo. Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela CEP, que, conforme o caso, poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarqui camente superior. Art. 18. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será instaurado pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios suficientes. §1o A autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco dias. §2o O eventual denunciante, a própria autoridade pública, bem assim a CEP, de ofício, poderão produzir prova documental. §3o A CEP poderá promover as diligências que conside rar necessárias, bem assim solicitar parecer de especialista quando julgar imprescindível. §4o Concluídas as diligências mencionadas no pará grafo anterior, a CEP oficiará a autoridade pública para nova manifestação, no prazo de três dias. §5o Se a CEP concluir pela procedência da denúncia, adotará uma das penalidades previstas no artigo anterior, com comunicação ao denunciado e ao seu superior hierár quico. Art. 19. A CEP, se entender necessário, poderá fazer recomendações ou sugerir ao Presidente da República normas complementares, interpretativas e orientadoras das disposições deste Código, bem assim responderá às consultas formuladas por autoridades públicas sobre situações espe cíficas. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 13 C U LT U R A O R G A N IZ A C IO N A L GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE Para as empresas, há importantes fatores externos de pressão a favor da sustentabilidade, como: • Globalização. • Movimentação da concorrência. • Surgimento de novas demandas. • Pressão de consumidores/clientes, mídia, redes sociais e cadeia de valor. A sustentabilidade está sendo incorporada nos mode los de negócios, na gestão, nas operações, na produção e no uso de recursos por parte das empresas. Está também em áreas como Governança Corporativa, Investimentos Racionais, Comunicação. O ciclo de pressões externas obriga a empresa a mudar. Muitas empresas passaram a adotar a sustentabili dade porque tinham que adotar, em virtude dessas pressões externas. Os principais desafios da sustentabilidade hoje são: 1) Educação dos consumidores e/ou usuários (engloba ações de comunicação, relacionamento, colaboração multi formato). 2) Oferta / garantia de serviços sustentáveis. 3) Coconstrução de cadeias sustentáveis. 4) Gestão sustentável na prática (foco, temas, estraté gias, liderança, accountability). No que diz respeito ao valor intangível e ao valor da empresa, cabe observar: • A sustentabilidade é um valor intangível. Tem que ser percebido pelo “outro”, pelo stakeholder externo. • A sustentabilidade, assim, é relacional. Mas para o cliente é uma coisa,para o empregado é outra, para o fornecedor é outra, e assim por diante. • Isso gera movimentos desconexos. O ativo intangível engloba ações em duas grandes fren tes: a) Geração de valor • Valoriza a imagem corporativa. • Turbina a competitividade. b) Proteção de valor • Mitiga riscos e perdas. • Gera reputação e credibilidade. E quais são os principais erros corporativos em susten tabilidade empresarial? 1) O problema do corebusiness. “Faz parte do meu negócio”? 2) Ausência de realismo (causa X capacidade opera cional). 3) Inconsistência de priorização (empresa não avalia a materialidade). 4) O viés unidimensional (“verdismo, socialismo e eco nomismo”). 5) Baixa percepção do impacto sistêmico no entorno. 6) Inconsistência de governança. 7) Mensuração inexistente. 8) Comunicação oportunista ou ineficiente. 9) Visão e Valores dispersos e desalinhados. 10) Miopia de inserção nos negócios (principalmente para grandes holdings). E X E R C Í C I O S 1. (FCC – TRECE – Analista Judiciário – Área Adminis trativa) Atribuise a Edgar Schein o entendimento de que a cultura organizacional é o conjunto de pressu postos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os proble mas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considera dos válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a es ses problemas. Desse entendimento deduzse como componentes da cultura organizacional a. dificuldades em entender e processar mudanças ambientais. b. tendência a subestimar outros grupos, principal mente concorrentes e clientes. c. dificuldades em aceitar pontos de vista alheios e outras culturas. d. resistência generalizada à necessidade de mudan ça interna. e. preferência por artefatos, tecnologias, costumes, linguagens e valores próprios. 2. (FCC – MPEAP – Analista Ministerial – Administração) A cultura organizacional pode ser tratada como uma variável. De acordo com Edgar Schein, a organização integra elementos formais e informais. Por elemento formal entendese a. a cultura oficial da organização. b. subculturas dos membros da organização. c. visões de mundo dos membros da organização. d. a cultura dos parceiros externos. e. a subcultura não oficial da organização. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 14 B R U N O P ILA STR E C U LTU R A O R G A N IZ A C IO N A L 3. (FCC – TRF2ª REGIÃO – Analista Judiciário – Área Administrativa) Sobre a cultura organizacional, analise: I – É vista como os valores e expectativas comuns, da mesma forma que as histórias, lendas, rituais e cerimônias. II – A cultura pode ser explicitada por meio de códi gos de ética, declarações de princípios, credos, ou simplesmente por meio do conjunto das políticas e normas da organização. III – Não correspondem às prioridades dadas ao de sempenho na função, à capacidade de inovação, à lealdade; à hierarquia e às maneiras de resolver os conflitos e problemas. IV – É um recurso da administração, mas não pode ser usado para alcançar os objetivos desta, como a tecnologia, os insumos de produção, os equi pamentos, os recursos financeiros e os recursos humanos. É correto o que consta APENAS em a. I e II. b. II, III e IV. c. III e IV. d. I, II e IV. e. I e III. 4. (FCC – MPEMA – Analista Ministerial – Administrador) A respeito da noção de “cultura organizacional” é IN CORRETO afirmar: a. É um modelo de pressupostos básicos assimilados por um grupo, a partir do enfrentamento de seus problemas de adaptação interna e externa, que é considerado válido por sua eficácia resolutiva. b. É composta de valores, ritos, mitos e tabus. c. Sendo o resultado de um processo lento de cons trução de modos de pensar e agir, e de sedimenta ção de valores, não pode ser modificada. d. Abarca normas informais que orientam o compor tamento dos membros de uma organização e que direcionam suas ações. e. Seu entendimento pode ajudar a explicar e prever o comportamento dos colaboradores dentro de uma organização. 5. (FCC – Sergipe Gás S.A. – Assistente Técnico – Ad ministrativo) [...] conjunto de premissas que um grupo aprendeu a aceitar, como resultado da solução de pro blemas de adaptação ao ambiente e de integração in terna. [...] funcionam suficientemente bem para serem consideradas válidas e podem ser ensinadas a novos integrantes como sendo a forma correta de perceber, pensar e sentirse em relação a esses problemas de adaptação externa e integração interna. Tratase de a. Estrutura organizacional. b. Cultura organizacional. c. Clima organizacional. d. Planejamento organizacional. e. Mudança organizacional. 6. (Cesgranrio – TRANSPETRO – Administrador Júnior) A cultura organizacional representa a maneira pela qual a organização visualiza a si própria e ao seu am biente. Fator de sucesso ou de fracasso das organiza ções, a cultura pode ser aprendida através de histó rias, rituais, símbolos e linguagem. A empresa cujos colaboradores se apropriam da cultura organizacional através de símbolos materiais a. dissemina as experiências do passado sobre acertos e erros para ancorar e legitimar práticas atuais. b. desenvolve termos singulares para descrever equi pamentos, escritórios, pessoaschave e fornecedores. c. estimula a maneira de os funcionários se vestirem. d. projeta o arranjo físico dos escritórios, definindo o mobiliário e o local em que líder e liderados serão instalados. e. organiza comemorações e rituais que reúnem e aproximam os funcionários. 7. (FCC – Sergipe Gás S.A. – Assistente Técnico – Admi nistrativo) Sobre o conceito de Clima Organizacional é INCORRETO afirmar: a. constituise como síntese dos sentimentos produ zidos pelas organizações sobre seus integrantes. b. pode ser usado como ferramenta na busca de um melhor relacionamento entre a empresa e seus funcionários. c. abarca sentimentos positivos, negativos e de indi ferença. d. é índice de satisfação dos membros de uma em presa. e. contraria o conceito de “Qualidade de Vida no Tra balho”. 8. (Cesgranrio – Banco do Brasil – Nível Médio – Conhe cimentos Básicos) Cada empresa constrói a cultura de acordo com os elementos que considera importantes para o seu negócio, com seus valores e suas cren ças. Algumas empresas têm uma cultura bem sedi mentada, com valores compartilhados por todos, não havendo grandes divergências em relação aos seus principais elementos. Uma empresa que apresenta tais características tem uma cultura a. adaptativa b. conservadora c. forte d. fraca e. psicossocial 9. (FCC – Sergipe Gás S.A. – Administrador) Considere as asserções abaixo. A noção de cultura organizacional referese ao modo como os componentes de uma organização devem se relacionar entre si e com o ambiente externo; PORQUE a cultura organizacional compõe um conjunto de nor mas externamente impostas, que é utilizado pelos di versos atores empresariais como norteador de seus modos de perceber, pensar e agir dentro da empresa e em suas interações com o mundo externo. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 15 C U LT U R A O R G A N IZ A C IO N A L É correto afirmar que a. a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. b. as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c. as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. d. a primeira é falsa e a segunda é verdadeira. e. as duas são falsas. 10. (ESAF – DNIT – Técnico Administrativo) Em Roma, como os romanos. Antigo ditado em que podemos in terpretar que para se integrar emum grupo social é preciso entender e, muitas vezes, adotar seus padrões culturais. Uma forma de entender estes padrões é através da análise da cultura, o mesmo acontece em relação a uma Organização, para entendêla é preciso analisar a sua cultura organizacional. Sobre os com ponentes da Cultura Organizacional, assinale a opção incorreta. a. Artefatos são componentes mais visíveis e com preendem a arquitetura, veículos, roupas etc. b. Tecnologia é o repertório de conhecimento utilizado pelas pessoas para resolver problemas. c. Símbolos compreendem comportamentos e obje tos que carregam e transmitem mensagens e sig nificados. d. Valores compreendem crenças, preconceitos, ide ologia, atitudes e julgamentos. e. Socialização é o componente que permite que os indivíduos aprendam e adquiram a cultura. 11. (Cesgranrio – Banco do Brasil – Nível Superior – Conhecimentos Básicos A) Cultura organizacional é composta por diversos elementos construídos ao longo do tempo. A cultura organizacional absorve as mudanças e a evolução ocorridas na empresa; por isso, cada organização possui a sua própria cultura. A cultura organizacional é formada por a. componentes relativos aos aspectos mercadológicos definidos pelo setor no qual a empresa atua. b. estratégias estabelecidas pelo nível institucional da empresa que decorrem das relações interpessoais nela existentes. c. dimensões do ambiente macroeconômico, defi nidas pelos concorrentes dos mercados interno e externo. d. estruturas organizacionais determinadas pelo setor econômico em que a empresa atua e pelas rela ções comerciais estabelecidas. e. elementos que são fruto das relações, experiên cias, dos conhecimentos e aspectos que têm par ticipação e interação das pessoas da organização. 12. (FCC TRT 6ª Região (PE) Analista Judiciário Exe cução de Mandados) O tipo de cultura organizacional que predomina na ad ministração pública burocrática é a cultura a. do poder. b. da tarefa. c. dos papéis. d. da pessoa. e. do resultado. 13. (Cesgranrio – Banco do Brasil – Nível Médio – Conhe cimentos Básicos A) Cultura organizacional apresenta aspectos formais e informais, escritos e não escritos, sendo que os aspectos formais são relativos aos as pectos visíveis da organização, enquanto os aspectos informais se referem ao seu aspecto invisível. Consti tuise aspecto invisível da cultura organizacional: a. descrição de cargos b. estrutura organizacional c. autoridade e responsabilidade definidas d. percepção e atitudes das pessoas e. políticas e diretrizes estratégicas 14. (Cesgranrio – Banco do Brasil – Escriturário) Uma empresa do setor elétrico foi constituída por seu sócio fundador em 1954 que, no ano passado, se retirou da empresa e deixou como seu substituto o neto, que é formado em Administração de Empresas. Porém, an tes de se retirar da organização, solicitou a um con sultor que fizesse um levantamento das características de sua empresa. Uma característica, que se refere à cultura da organização ressaltada pelo consultor, é a seguinte: a. a estratégia competitiva da empresa está formu lada a partir da análise da indústria em que está operando, representada pela dimensão estrutural do setor — tecnologia e instituições regulatórias. b. a empresa opera em mercados já amadurecidos, com baixa taxa de expansão e consequente pe quena demanda por novos investimentos, o que facilita a sua gestão. c. o mercado tem muitos concorrentes nacionais e estrangeiros, sendo um negócio que, embora com baixa lucratividade, tem um mercado bem definido e fiel à empresa. d. o fluxo de caixa da empresa é positivo, em função da carteira de clientes a qual é bastante grande, já que a empresa atua tanto no mercado de varejo quanto no atacado. e. os empregados apresentam baixa iniciativa e pe quena capacidade de realização por autodetermi nação, sendo a responsabilidade das decisões e da resolução de problemas transferida aos líderes. 15. (CESGRANRIO – Banco do Brasil – Nível Superior – Conhecimentos Básicos A) cultura existente em uma empresa pode ser fator agregador ou desagregador, dependendo de sua homogeneidade e de sua aceita ção pelos seus componentes. Para a empresa, a existência de uma cultura forte constitui− se em vantagem porque a. a divergência existente entre os valores compar tilhados facilita a adaptação às necessidades dos ambientes interno e externo. b. a necessidade de se estabelecerem limites rígidos gera a criação de regras e regulamentos visando à orientação do comportamento dos empregados. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 16 B R U N O P ILA STR E C U LTU R A O R G A N IZ A C IO N A L c. o comportamento dos empregados é individualizado, não havendo, portanto, influência coletiva sobre as atitudes adotadas na empresa por cada um de seus membros. d. os empregados, ao compartilharem normas, valores e percepções comuns estabelecem com a empresa um compromisso que se sobrepõe ao interesse in dividual. e. os novos funcionários levarão mais tempo para a sua socialização, estabelecendo, assim, maior se gurança para os antigos. 16. (CESGRANRIO – Banco do Brasil – Nível Médio – Conhecimentos Básicos) A cultura organizacional é identificada nas atividades realizadas na empresa e nas relações mantidas pela organização, seja com parceiros externos ou internos. A cultura organizacional é refletida a. no sistema de tradições regionais adotado na formação inicial da empresa. b. na maneira como a empresa estabelece o grau de autonomia dado aos empregados. c. nos valores pessoais dos empregados de todos os níveis da empresa. d. nos aspectos racionais do processo de tomada de decisão utilizado na empresa. e. nas estratégias organizacionais que são impostas pelo mercado. 17. (CESGRANRIO – Banco do Brasil – Escriturário) A cultura de uma organização está representada pelos padrões de comportamento, hábitos, tradições e relacionamentos compartilhados entre seus membros. Existem vários elementos que compõem a cultura organizacional, condicionando e, de certa forma, direcionando o desempenho das pessoas. Um desses elementos e sua respectiva descrição estão apresentados em: a. poder formal – expresso na comunicação assiste mática, possibilitando relações de ajuda, compa drios e boatos, elementos existentes em todas as organizações. b. mitos e tabus – elementos importantes para rea lizar, manter a imagem da organização e imprimir nas ações das pessoas o nível de sucesso organi zacional desejado. c. conjunto de normas – regras escritas ou não que direcionam a forma como as pessoas devem pro ceder em função dos objetivos da organização. d. fluxo de processos – regras de negócio estabelecidas para direcionar o relacionamento da empresa com os clientes, de maneira formal. e. crenças e valores – referemse às proibições im postas aos membros da organização e orientações relativas a fatos já ocorridos na organização e que são tidos como inquestionáveis. 18. (Cesgranrio – Banco do Brasil – Nível Médio – Conhe cimentos Básicos) Uma empresa do setor financeiro está sofrendo algumas reestruturações visando à sua modernização, de modo a manter a competitividade no mercado. Os diretores, que atuam no nível estratégico, identificaram que é necessário mudar a cultura da em presa para uma atuação mais agressiva no mercado e implantar um modelo de gestão orientado para resul tados, modificando assim o seu posicionamento. Para conseguir alcançar esse objetivo, é necessário que a. haja um processo de conscientização geral sobre o novo modelo de gestão a ser adotado pela empre sa, pois implicará modificação do comportamento das pessoas. b. seja implantada uma nova estrutura organizacio nal para que os diretores possam impor os novosvalores que passarão a ser exigidos de todos os empregados da empresa. c. sejam demitidos todos os empregados do nível operacional, e outros sejam admitidos, já que a cul tura organizacional decorre dos valores pessoais do nível operacional. d. sejam comunicados a todos os empregados, através de Portaria Normativa expedida pelo presidente da empresa, os novos valores institucionais que deverão ser imediatamente adotados por todos. e. sejam implantadas, imediatamente, as estratégias determinadas pelos diretores, impondo aos empre gados esses valores, que passam, assim, a consti tuir uma prática da organização. 19. (Cesgranrio – Banco do Brasil – Nível Superior) Uma assistente administrativa de um banco que atua na área de câmbio, em épocas de muita procura, por vezes, tem necessidade de postular autorização do seu ge rente para procurar numerário em outras Instituições financeiras, prometendo reciprocidade no caso de si tuações similares ocorreram nas outras empresas. Em determinado dia, diante de procura excepcional, um dos funcionários de uma das Instituições que auxilia ra a funcionária postulou reforço do seu numerário em moeda estrangeira. Sabedora da existência de reser vas polpudas no seu banco, a assistente solicitou o apoio do gerente que, em altos brados, chamou−a de mendaz e oportunista, acrescentando que não autori zaria a remessa postulada. Nos termos do Código de Ética do Banco do Brasil, o gerente estaria a. exercendo naturalmente o seu poder de decisão gerencial com autonomia. b. impedindo que a Instituição financeira tivesse pre juízos diante da possibilidade de falta de espécie para outros atos. c. estabelecendo um ambiente não saudável de re lacionamento, contrariando a normativa preconiza da. d. atuando de acordo com o estresse provocado pelo trabalho desempenhado. e. defendendo a Instituição de um mau negócio em época de crises, o que lhe permitiria o uso de um palavreado mais rude. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 17 C U LT U R A O R G A N IZ A C IO N A L 20. (Cesgranrio – Banco do Brasil – Nível Superior) Um candidato a uma vaga em uma empresa do setor fi nanceiro está analisando uma proposta recebida. Para ajudar a decidir se aceitará ou não o emprego, ele está pesquisando alguns elementos da cultura dessa em presa. O conhecimento da cultura da organização para a aceitação de um emprego é importante porque permite que o candidato a. avalie a compatibilidade de seus valores e seus ob jetivos em relação àqueles vigentes na empresa. b. verifique a possibilidade de receber aumentos sa lariais de acordo com o plano de carreira da em presa. c. identifique a possibilidade de liderar a formação de grupos para reivindicar melhorias para os empre gados. d. estabeleça os parâmetros necessários para que sua remuneração atenda às suas necessidades pessoais. e. conheça a sua posição na estrutura organizacio nal e, consequentemente, a facilidade para obter vantagens. G A B A R I T O 1. e 2. a 3. a 4. c 5. b 6. d 7. e 8. c 9. a 10. e 11. e 12. c 13. d 14. e 15. d 16. b 17. c 18. a 19. c 20. a O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. MATÉRIA SUMÁRIO TÉCNICAS DE VENDAS NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS: PLANEJAMENTO, ESTRATÉGIAS, OBJETIVOS; ANÁLISE DO MERCADO, METAS. TÉCNICAS DE VENDAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS NO SETOR BANCÁRIO: PLANEJAMENTO, TÉCNICAS; MOTIVAÇÃO PARA VENDAS; PRODUTO, PREÇO, PRAÇA, PROMOÇÃO; VANTAGEM COMPETITIVA; COMO LIDAR COM A CONCORRÊNCIA; NOÇÕES DE IMATERIALIDADE OU INTANGIBILIDADE, INSEPARABILIDADE E VARIABILIDADE DOS PRODUTOS BANCÁRIOS. MANEJO DE CARTEIRA DE PESSOA FÍSICA E DE PESSOA JURÍDICA .......................................20 NOÇÕES DE MARKETING DE RELACIONAMENTO ......................................................................................24 CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR: LEI N. 8.078/1990 (VERSÃO ATUALIZADA) ........26 QUESTÕES COMENTADAS DE TÉCNICAS DE VENDAS – PROVA BANCO DO BRASIL NORDESTE (APLICADA EM 18/10/2015) ...........................................................................................................................43 O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 20 B R U N O P ILA STR E M A R C O S FR EIR E As organizações possuem um número muito grande de variáveis, envolvendo o mercado consumidor, e que pode ser de muita importância para tomada de decisão a respeito do planejamento de vendas. Com base nas informações e análise do que pode ocor rer, a empresa estabelece objetivos e metas para um deter minado período. Os objetivos formam a base do planejamento, além de servirem como instrumentos de controle, já que podem ser utilizados como parâmetros visando ações corretivas. Na sua essência, o planejamento na área de vendas consiste, a partir dos objetivos empresariais, em analisar as situações interna e externa; efetuar uma previsão do que pode acontecer, prepararse para atender e executar tal previsão e controlar as ações para que tais objetivos sejam alcançados. ESTRATÉGIAS DE VENDAS A estratégia de vendas envolve um processo detalhado para conhecimento das necessidades do mercado consumidor. Após a identificação do mercado consumidor e a poten cialidade dos clientes, a gerência de vendas deverá planejar a estratégia de vendas incluindo o programa, as metas e os problemas de grande importância para os clientes. Caberá à equipe de vendas: • descobrir e compreender as necessidades estraté gicas do cliente, obtendo detalhes que serão funda mentais quando da abordagem; • desenvolver soluções que demonstrem uma abor dagem criativa para tratar das necessidades estra tégicas do cliente da maneira mais eficiente e eficaz possível; • chegar a um acordo que seja mutuamente benéfico. Tais procedimentos, quando tratados de forma ade quada pelo profissional de vendas, criam um relacionamento estratégico com o cliente, facilitando a obtenção das metas estabelecidas. Os objetivos estratégicos para um cliente geralmente incluem redução de custos e/ou aumento da produtividade, vendas e lucros. Na elaboração da estratégia de vendas devem ser observados: • determinação do objetivo do contado de vendas; • desenvolvimento ou revisão do perfil do cliente; • desenvolvimento de um plano de benefícios para o cliente; • desenvolvimento da apresentação de vendas indi vidual, com base no objetivo do contato de vendas, no perfil do cliente e no plano de benefícios para o cliente. No contexto de uma perspectiva estratégica, é essen cial que o marketing e as vendas estejam perfeitamente interligados. A força de vendas é uma fonte valiosa de infor mações com que o marketing deve contar ao projetar estra tégias de produtos e de comercialização. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS PLANEJAMENTO DE VENDAS O planejamento de vendas é um desenvolvimento sis temático de ações programadas visando atingir os objetivos da empresa, por meio de processo de análise, avaliação e seleção das melhores oportunidades. Integram o planejamento de vendas: • avaliação das oportunidades de mercado; • estimativa de potencial de mercado; • previsão de vendas; • segmentação de mercado; e • distribuiçãoe logística. O planejamento de vendas deve em primeiro lugar sis tematizar ações, aproveitando oportunidades que o mercado oferece, desde que enquadradas dentro da missão e obje tivos da empresa. Logo após, os profissionais de vendas devem trabalhar criando modelos que possibilitem a identi ficação clara e objetiva do potencial de mercado, que inclui uma avaliação da capacidade de um determinado mercado absorver uma quantidade de produtos ou serviços. Em relação a uma previsão de vendas, devese analisar o mercado, identificando o possível volume de vendas a ser atingido em determinado período tendo por base o estudo de várias variáveis tais como: preço, publicidade, renda dos consumidores, distribuição etc. A segmentação do mercado corresponde a uma subdi visão de determinado mercado em partes menores, preser vando as características básicas de consumo. Logo a identificação da segmentação de mercado dentro do planejamento de vendas, tem por objetivo gerar subsídios para a organização dos territórios, o zoneamento bem como outros critérios para a formulação de uma estra tégia de vendas. Cabe à parte de distribuição e logística efetuar o esco amento dos produtos fazendo com que o mesmo chegue o mais rápido possível ao seu destino. O planejamento não deve ser confundido com uma previsão, mesmo sabendose que a previsão corresponde a uma parte importante dos procedimentos a serem desen volvidos, visto que o planejamento tem relação com o futuro. Quando da elaboração de um planejamento de vendas, devese avaliar as oportunidades de mercado, calcular a demanda, estimar o potencial de mercado e o potencial de vendas. Tendo por base o potencial de mercado e o de vendas, será possível determinar a polarização das áreas geográficas envolvidas e, ainda, realizar a previsão de vendas estabelecendo um orçamento de vendas. O planejamento de vendas deve gerar um documento operacional: o plano de vendas, por segmento de mercado e por vias de distribuição previamente selecionadas a partir da avaliação das oportunidades de mercado. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 21 TÉ C N IC A S D E V EN D A S O marketing tem a responsabilidade de fornecer à equipe de vendas as ferramentas de marketing de que ela precisa para vender com maior eficiência, como a propa ganda, os serviços de apoio e as promoções de vendas. Ao modelar a estratégia de administração de força de vendas, os executivos de vendas são orientados e limitados pelo planejamento global da empresa e seu planejamento estratégico de marketing. O planejamento estratégico de todos os níveis de uma empresa deve ser bem integrado e altamente coordenado Em qualquer organização, o planejamento deve iniciarse no alto escalão e dirigir a toda a organização. Dessa forma, as decisões tomadas pela alta direção, modelam o gerencia mento da estratégia do programa de marketing. O planejamento de marketing, por sua vez, determina o rume estratégico da administração da equipe de vendas. Vejamos algumas informações sobre o planejamento estratégico. Estabelecer objetivos Formular estratégias Desenvolver táticas As táticas são atividades que devem ser executadas pela equipe de vendas para conduzir a estratégia. Não há tática perfeita, os gerentes devem avaliar a situação e esco lher as táticas que considerem compatíveis com a estratégia e que tenham maiores possibilidades de êxito na ocasião. Geralmente quando uma organização modifica sua estratégia, também deve mudar suas táticas. As estratégias de marketing em geral estimulam a demanda de bens e serviços. Dessa maneira, através de estratégias de preços, de propaganda, de produto, de distri buição e de logística, e sobretudo por meio de estratégia de vendas, buscase obter e administrar a demanda para deter minado produto ou serviço. Depois que o processo de planejamento estraté gico de todo o programa de marketing estiver concluído, o papel da força de vendas estará inteiramente definido. Isto é, as metas, estratégias e táticas adotadas pelos gerentes de vendas geralmente são limitadas e dirigidas pelo plano estratégico de marketing. Meta Corporativa Aumentar a participação no mercado dos atuais 9% para 20% em dois anos. Estratégia Corporativa (Meta Corporativa) Intensificar os esforços de marketing nos mercados locais visando aumentar o volume de vendas em R$ 5 milhões no próximo ano. Estratégia de Marketing a) Penetrar em novos mercados geográficos e vender para novos tipos de clientes; ou b) Atuar de movo mais agressivo nos mercados geo gráficos existentes. OBJETIVOS DAS VENDAS O objetivo temse tornado, então, um instrumento de medição da eficácia da aplicação dos recursos por parte da empresa. O objetivo das vendas visa à participação da empresa no mercado e consequentemente a obtenção do lucro, este último medido sob a forma do retorno dos recursos aplicados. Normalmente quanto maior as vendas, maior o lucro, daí a importância das vendas para um bom desempenho da empresa no mercado e satisfação de seus proprietários. Um mercado em expansão pode propiciar metas mais ambiciosas em relação às vendas e consequentemente maior participação no mercado, garantindo assim para a empresa uma posição de destaque. Para que as vendas atinjam os objetivos estabelecidos, será necessário identificar: • O que vender? • A quem vender? • Quanto vender? O produto ou serviço a ser vendido deve ser produzido dentro das características que o mercado exige, saber o que os consumidores desejam adquirir é de fundamental impor tância para o sucesso do produto. Conhecer o consumidor é uma tarefa que terá em pri meiro momento uma divisão do mercado – uma segmen tação – pois somente em alguns casos devese considerar o mercado como um todo. Conhecer o consumidor é uma tarefa específica que poderá determinar o tamanho do mer cado consumidor e partindo dessas informações estabele cer o quanto precisa ser vendido. ANÁLISE DO MERCADO Para a elaboração de um programa de vendas, é necessário a determinação do potencial do mercado para fixar os planos e objetivos da empresa. Segundo a Associação Americana de Marketing – potencial de mercado são as vendas esperadas de um bem, um conjunto de bens ou de um serviço, para todo um ramo industrial, num mercado e durante um período determinado. Ao analisar um mercado, devemos trabalhar com alguns fatores que influenciam o desempenho da empresa: • tamanho do mercado; • desejo dos consumidores; • renda dos consumidores; • potencial do mercado – traduz a capacidade máxima de absorção de mercado em determinado momento; • concorrentes. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 22 B R U N O P ILA STR E M A R C O S FR EIR E Uma avaliação das oportunidades de mercado é impor tante para o estabelecimento de um programa de vendas, fixando as metas a serem atingidas. O potencial de vendas corresponde a uma parcela do potencial de mercado. Exemplo: Brasília tem 40% de potencial de mercado do tal do País, para um determinado produto; para um mer cado estimado em 1.000.000 de unidades, Brasília possui um potencial de 400.000 unidades para o ramo todo. A tarefa da determinação do potencial leva em consi deração: • A existência de pessoas; • Com renda; e • Dispostas a gastarem. Conhecendo as variáveis, o gerente de vendas terá condições de estabelecer as metas de vendas para deter minado período. TÉCNICAS DE VENDAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINAN‑ CEIROS Não existe uma fórmula para se vender bem. O que existe são: planejamento, técnicas e estratégias aliadas a esforçoe motivação, fazendo com que o profissional sinta se mais seguro e capaz de superar as metas estabelecidas. Um processo de vendas pode ser dividido em três fases: • Prévenda; • Venda; e • Pósvenda. Na prévenda desenvolvemse o planejamento e a concretização de uma série de atividades que auxiliarão o processo de venda. Deve-se identificar o que o mercado deseja, para logo a seguir estabelecer uma busca ao cliente. Quando da prévenda, alguns itens devem ser trabalha dos tais como: prospecção do mercado, potencialidade da clientela, agendamento de visitas e entrevistas, elaboração de proposta comercial, visitas e abordagem, acompanha mento da proposta, entre outros. O setor de serviços é uma área importante na econo mia de um País. Os produtos e serviços comercializados no mercado financeiro apresenta um diferencial em relação aos demais produtos e serviços ofertados por outros setores da economia, pois pode ser classificado como um serviço de consultoria. Uma poupança, uma previdência privada ou outros investimentos são produtos que os clientes procuram e que necessitam de um acompanhamento por parte do vende dor, que deve informar todas as condições, rendimentos e demais questionamentos apresentados pelos clientes. O mercado bancário pode ser dividido em dois setores: pessoas físicas e pessoas jurídicas. Ambos exigem conhe cimentos e abordagem diferenciados no atendimento da demanda. Sendo assim, o vendedor de produtos e serviços finan ceiros deve enfrentar as duas situações, pois cada uma delas apresentam características diferentes. De um lado, têmse os clientes com total desconheci mento dos produtos financeiros, suas aplicações e vanta gens. Nesse caso, o vendedor deve atuar como um consul tor/orientador, dando maiores detalhes sobre as aplicações e investimentos desejados pela clientela. Por outro lado, existem as empresas (pessoas jurídi cas) que apresentam mais exigências e por sua vez deman dam maior profissionalismo por parte dos agentes de vendas dos Bancos. A comercialização de produtos no mercado financeiro varia muito em função da situação da economia, pois os clientes aplicadores buscam no mercado financeiro uma maior garantia para seus investimentos, principalmente em época de inflação alta. Atualmente, as instituições financeiras contam com uma estrutura de marketing grandiosa e que oferece um suporte para o pessoal de vendas. O fato de que os clientes (investidores) não têm conhe cimento do mercado financeiro, é considerado como um grande desafio para a equipe de vendas de uma instituição financeira. A essência do produto comercializado pelos bancos é a prestação de serviços. Diferenciar nesta variável é uma das recomendações, uma vez que a interação com os clientes representa um dos fatores importantes para a satisfação. No mercado financeiro, a disputa por diferenciais nos serviços é uma realidade. O planejamento para vendas no mercado financeiro obedece aos mesmos critérios de todos os outros plane jamentos de vendas, estabelecendo metas e objetivos a serem atingidos. No mercado financeiro deve existir um planejamento para vendas às pessoas físicas e outro para atendimento às pessoas jurídicas (empresas), que exigem mais atenção e dedicação por parte dos funcionários das instituições finan ceiras. Os investidores, de um modo em geral, procuram maior rentabilidade para suas aplicações e esperam que os bancos ofereçam melhores oportunidades de ganhos. O item segurança também conta muito e está ligado à estrutura financeira dos bancos, o cliente sente-se mais seguro quando conhece a estrutura do banco, exemplo: Banco do Brasil, Caixa Econômica, HSBC, Santander, Itaú Bradesco e outras grandes instituições. Quanto aos serviços do mercado financeiro cabe às instituições planejar, prever e anteciparse aos fatos para oferecer maior satisfação aos seus clientes. Deve observar os ambientes interno e externo evitando surpresas desagra dáveis para seus clientes, muito embora o mercado finan ceiro seja imprevisível. Uma empresa do mercado financeiro para ter sucesso deve tratar seus recursos estratégicos com muito cuidado, analisar as oportunidades de mercado, avaliar a situação do mercado, até maximizar os recursos e obter resultados satisfatórios de vendas, participação no mercado, satisfação do cliente e o lucro desejado. O conteúdo deste e-book é licenciado para Vinicius Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 23 TÉ C N IC A S D E V EN D A S MOTIVAÇÃO PARA VENDAS Os gerentes de vendas preocupamse em motivar seus vendedores em dois níveis. O primeiro é a motivação do vendedor individual e o segundo é a motivação de toda a equipe de vendas. Em ambos os níveis, os gerentes devem determinar quanta motivação é necessária para que o pes soal de vendas cumpra com sucesso suas metas de traba lho, e quais os métodos de motivação mais adequados para a situação presente. Por fim, eles precisam desenvolver um programa de motivação bem elaborado, que esteja coordenado com outras atividades de gerenciamento de vendas. A motivação corresponde a um estímulo, intensidade, direção e persistência do esforço direcionado a execução de tarefas profissionais por um determinado período. O gerente de vendas deve aumentar a motivação de sua equipe, levando-a a realizar suas atividades profissio nais em um alto nível, por meio de desenvolvimento de um composto motivador. São instrumentos motivadores: • Plano Básico de Remuneração • Incentivos Financeiros Especiais • Compensações não Financeiras • Técnicas de Liderança • Procedimentos de Controle Gerencial. A motivação corresponde a uma fonte de energia que alimenta as pessoas na busca de seus objetivos, direcio nando as ações, devendo ser constantemente renovada. Para qualquer área de uma organização, a motivação da equipe é fundamental para o bom andamento do trabalho, integração das pessoas, execução das tarefas, produtividade e até mesmo a manutenção do ambiente organizacional. Porém, para os vendedores os aspectos motivacionais são imprescindíveis para mantêlos atuantes no mercado. Importante estudo sobre motivação foi desenvolvido por vários pesquisadores que determinaram os principais fatores que impulsionam os profissionais de vendas para o trabalho, com vontade e garra. São fatores motivacionais segundo Stephen K. Doyle e Benson P.Shapiro: • tarefas claras; • necessidade de realização; • remuneração com incentivos; e • boa administração. PRODUTO, PREÇO, PRAÇA E PROMOÇÃO Como estudamos anteriormente, um plano de marketing é fundamental para o sucesso das vendas, além de compor a estratégia da empresa. A estratégia empresarial define o programa de marke ting que por sua vez define as ferramentas do composto de marketing. O composto de marketing corresponde ao conjunto de estratégias usadas desde a concepção do produto ou ser viço, até a sua colocação no mercado. Os quatro elementos básicos do composto de marketing são: • Produto. • Preço. • Praça. • Promoção. Produto • Variedade do produto. • Qualidade. • Design. • Diferenciação. • Características. • Nome da marca. • Embalagem. • Tamanho. • Assistência Técnica. • Garantias. • Devoluções. Preço • Política de preços ou preços de lista. • Descontos. • Condições de pagamentos. • Prazos para pagamentos. • Financiamentos. Praça • Canais de distribuição. • Cobertura. • Variedades. • Localização. • Estoques. • Transportes. Promoção • Promoção de vendas. • Propaganda. • Equipe de Vendas. • Relações Públicas. • Marketing direto. Ter um bom produto é fundamental para atender as expectativas dos consumidores, no entanto também é fun damental ter pontos de distribuição para levar os produtos até os clientes, facilitando assim sua comercialização. Por meio de uma eficiente campanha publicitária o mercado consumidor
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