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RELATORIO DE PIM II AGRONEGOCIOS

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26
 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
RELATÓRIO PIM II
	Nº.
	NOME
	RA
	01
	
	
INTRODUÇÃO
Este artigo que tem formato de trabalho acadêmico multidisciplinar teve como objetivo principal a análise do contexto das disciplinas do bimestre no modulo II do curso de gestão do agronegócio e estudará uma organização do setor para servir como estudo de caso contemplativo aos conhecimentos sobre economia e mercado, matemática aplicada e ética e legislação trabalhista dentro de uma observação de como é a gestão da organização escolhida nestes sentidos de acordo com as solicitações do manual PIM. 
Escolhemos a organização Brasil Foods para esta empreitada acadêmica, a Brasil Food é líder no segmento alimentício e um exemplo para o agronegócio industrializado e moderno em nosso país, sua relevância nacional não é nada se comparado a hegemonia global da companhia, a BRF S.A. é uma das maiores companhias de alimentos do mundo, com mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica, etc.
Uma das premissas da disciplina central deste trabalho que é economia e mercado aponta que deveremos empreender estudo sobre macroeconomia que é o estudo das variáveis externas de uma empresa e logo uma organização que tem Seus produtos comercializados em mais de 150 países, nos cinco continentes seria um belo case para debater questões e instruções do manual que giram em torno do nível de desenvolvimento econômico, as condições de infra-estrutura, além de aspectos como taxa de inflação e de câmbio na região em que a organização opera e analisar suas principais implicações para gestão de seus negócios.
A Brasil Foods também será um belo case e exemplo em termos de retratos correlativos a microeconomia já que uma empresa da magnitude da BRF S.A. que teve como resultados visíveis em 2018 segundo WIKIPEDIA (2019, TEXTO ONLINE) produziu 4 milhões de toneladas de alimentos e realizou mais de 600 mil entregas mensais. Em todo o mundo, a companhia atende mais de 240 mil clientes e alimenta milhares de famílias. Mais de 13 mil produtores integrados trabalham diariamente no campo para fornecer a base dos alimentos produzidos pela companhia: aves e suínos e logo uma empresa com essa capacidade pode influenciar decisivamente no nível de demanda e oferta de seu mercado, e analisar suas principais implicações para gestão de seus negócios
Também se tem uma presença de cálculos matemáticos para definir valores em operações e movimentações financeiras, assim sendo, a matemática aplicada entrará como elemento de suporte para uma empresa com mais de 656.636 vendas em lote massificado para um mercado consumidor de mais de 70 países logo cálculos serão elementares para controlar 
Hoje a Brasil Foods apresenta um dos melhores programas de gestão de seus recursos humanos do país no setor que tem uma cultura diferenciada conforme atesta (https://www.brf-global.com/carreiras/sobre-a-area/nossa-filosofia/) “A consolidação da BRF como uma das companhias líderes mundiais na produção de proteína animal e uma das maiores empresas de alimento do planeta, só é possível graças à atuação de profissionais competentes e apaixonados pelo o que fazem e que trabalham diariamente em busca de qualidade e inovação. Com uma cadeia tão extensa e complexa, que começa nas granjas e fábricas e se estende até os escritórios corporativos espalhados por todo o mundo, entendemos a importância de manter uma cultura organizacional como um processo vivo, de coparticipação, funcionando de modo transversal às hierarquias”, logo entendemos que a empresa irá valorizar os principais quesitos e conhecimentos de respeito ao trabalhador tratados durante as aulas de ética e legislação trabalhista fazendo nos entender e interpretar mais aguçadamente as premissas de respeito a CLT como as noções de condutas e posturas esperadas entre chefias e subordinados.
Este trabalho possui a proposta de ser uma experiência dissertativa que explorará uma metodologia seqüencial por meio de capítulos de cada disciplina que se agregam e complementam levando a uma consideração integral de saberes aumentando o alcance do que foi aprendido e estendendo novos saberes extracurriculares podendo contribuir para uma maior bagagem dos futuros tecnólogos em um enlace conectivo global para a teoria e prática desenvolvida em simular saberes sob a realidade de uma empresa que será seu objeto de estudo dando uma conclusão expectativa de saberes contínuos e sempre aprimorados dando possibilidade para uma qualidade curricular para as próximas etapas do curso.
1. ECONOMIA DE MERCADO
A Economia é uma das principais ciências sociais que analisa o mercado num contexto organizacional, num âmbito interno (microeconomia) e externo (macroeconomia), pois se busca por produtos e serviços escassos para a satisfação das necessidades humanas que, muitas vezes, interfere no bolso dos produtores e consumidores. As empresas estão sempre buscando inovações para ampliar o seu quadro econômico e, por sua vez, a sua capacidade de produção. Diga-se, de passagem, que empregando de forma eficiente os recursos disponíveis para a produção de bens, sejam eles, materiais ou imateriais, elas terão excelentes resultados, contribuindo para agilidade das formas de produção e distribuição dos bens e serviços. 
 Na Grécia antiga, o filósofo Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômaco, associa a Economia a um contexto de busca da riqueza pessoal e também ao mesmo tempo se desenvolver em ações éticas no tratamento da economia. De acordo com Aristóteles, o estudo da economia, embora relacionado imediatamente à busca da riqueza, em um nível mais profundo está ligado a outros estudos, principalmente a política. 
A economia sempre possuiu uma natureza e caráter multifatorial e multidisciplinar sendo hoje um campo de conhecimento com infinitas e incomensuráveis análises e preocupações, hoje a principal delas segundo Booleman (2007, p.65) 
"A vida empenhada no ganho é uma vida imposta, e evidentemente a riqueza não é o bem que buscamos, sendo ela apenas útil e no interesse de outras coisas". Contudo, a Economia também busca alcançar a riqueza pessoal, o que significa não somente a preocupação com fins supremos, éticos e políticos, mas também com logísticas como: O que pode promover o bem para a humanidade? Ou como devemos viver nesse mundo global? (CARLSON, 2017, p.88).
 A economia como visto acima estuda uma série de atores dos processos industriários capitalistas e comerciários capitalistas, os grupos empresariais que é a reunião de grande parte das organizações de grande faturamento de um país possuem um papel e um objetivo em comum para a ampliação organizacional do setor produtivo, visando ter, como meta, a melhoria econômica, junto aos fatores de produção para o bem estar de todos em uma organização, com vistas a superar o desenvolvimento sociocultural, socioeconômico, socioambiental e sociopolítico de uma nação. 
 Estudos sobre demanda interna e externa e como esse grupo empresarial amplo pode produzir segundo o que o mercado solicita e atender assim suas necessidades bem como também será microeconomicamente falando estaremos estudando nesta disciplina também com isto implica nos negócios da companhia é um dos fatores que foram consolidados e exemplificados durante as aulas do bimestre.
 Ao mesmo tempo que ainda foi destacado que analisar todo contexto macroeconomicamente falando seria similar a analisar infra-estrutura do segmento da empresa e dos grupos empresariais vigentes no país bem como o desenvolvimento econômico como um todo globalizado e universalizado.
1.1. ABORDAGEM MICROECONOMICA
 A associação brasileira da indústria alimentícia (ABIMAP), recentemente publicou dados de 2018 apontando que apesar da crise interna o Brasil faturou 8,798 bilhões com a venda de gêneros alimentícios diversos. Isso mostra que o setor tem não só enfrentado a grave crise econômica e a grave crise política dopais bem como tem superado eventos como a guerra comercial de Estados Unidos e China muito bem e provendo assim através do desenvolvimento de novas estratégias que visam soluções alternativas para superar o número de vendas e conquistar novos públicos, mesmo diante de concorrentes de grande nome e peso e também tem passado por problemas sistêmicos como câmbio alto e incertezas de investidores. 
 Segundo pesquisa realizada pela Nielsen A. C em 2018, o Brasil está entre os líderes de vendas em contexto global de alimentos conquistando a 4º posição no ranking mundial, ficando atrás somente da Itália, Estados Unidos e Rússia. Comparado aos anos de 2016 e 2017, o país registrou altas efetivas no registro de vendas internas e externas. Contudo, observa-se queda na venda interna do produto no ano de 2017 em decorrência da crise, onde a diferença registrada pela ABIMAP é aproximadamente 167 bilhões a menos que em 2018. Tal queda é resultado da diminuição do consumo per capita de gêneros alimenticios por habitante no país que percentualmente esteve na faixa de 3,34 % menor do que ao anterior (2017) registrando assim consumo de 6,02 kg por habitante contra 5,82 kg no ano de 2017. Já o valor de vendas de exportações cresceu mais acentuadamente na faixa de 6,24% no ano de 2017, segundo dados da Euromonitor.
 A pesquisa também indica que o mercado, apesar de ter sofrido uma pequena queda interna no ano de 2017, cresceu cerca de 34 % no total de vendas e 4,5 % de volume ao ano nos últimos 5 anos. A notícia tem gerado expectativa em muitos empresários que acreditam na expansão e aquecimento proativo das vendas do produto nos próximos anos e uma demanda interna 15% maior tendo em vista que os principais gêneros alimentícios consumidos no país (ARROZ, FEIJÃO, FARINHA, ETC) bem como artigos de consumo de luxo (ENLATADOS, CONSERVAS, ETC) devem voltar aos olhos do consumidor. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Agrícola de São Paulo- IEA só no ano de 2018 houve uma queda de 5,9 % no preço de vendas de vários gêneros alimentícios em um período de 12 meses isso atesta que está mais acessível consumir produtos deste gênero atualmente.
 Existe uma ampla demanda interna que irá ser positiva para grandes produtores alimentícios e industriários do segmento como a Brasil Foods, neste sentido, as empresas estão aumentando os investimentos que tangem a atualização e aprimoramento de seus produtos em uma perspectiva que envolve adjetivos técnicos como praticidade (fornecimento de produtos pré-cozidos que são de fácil preparo) e valor agregado a interesses sobre produtos mais saudáveis e com mais apelo a ótica de nutrição (alimentos que possuam um alto valor nutritivo).
 Segundo ABIMAP hoje os consumidores internos buscam produtos formatados como alimentos saudáveis e produzidos de maneira sustentável, bem como, esta mesma demanda expõe uma obrigatoriedade a padronização via aspectos econômicos, em busca de preços que se enquadrem em seu orçamento já tão apertado. Foi pensando em atender este tipo de público que os gestores da Brasil Food desenvolveram um trabalho buscando aprimorar a empresa como um todo de modo a favorecer o crescimento da produção e beneficiar os seus consumidores, assim hoje a Brasil Foods conta com os seguintes paradigmas de oferta: “Mesmo devido à queda no segmento a empresa resolveu se reinventar, criamos uma presença forte no mercado digital, modernizamos nossa estrutura, aprimoramos processos e hoje focamos principalmente em contribuir com o crescimento de nossos clientes.” (BRASIL FOODS, 2019).
1.2. ABORDAGEM MACROECONOMICA
A sociedade contemporânea mostra um grande interesse na alimentação. Este interesse referese a dois campos bastante diferentes entre si: o da nutrição, por um lado e o da tecnologia da produção dos alimentos, por outro (CONTRERAS, 1995). Assim como as ciências interferem no entendimento do alimento natural e do alimento industrializado, é necessário, pois, estudar as formas como esses conhecimentos são difundidos na sociedade. A alimentação deve ser analisada sob várias perspectivas, que são ao mesmo tempo complementares e independentes. E, a partir do agrupamento destas perspectivas, observa-se a relevância dos fatores antropológicos, econômicos, psicológicos, sociais e culturais ao se determinar o tipo de consumo alimentar da população (OLIVEIRA e OLIVEIRA, 1997).
O Brasil está entre os grandes produtores de alimentos do mundo. A indústria alimentícia nacional é um importante segmento da atividade econômica do país, com grande dinamismo na produção, exportação e progresso técnico de sua cadeia produtiva. Conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA, 2005), nos últimos anos seu faturamento tem crescido, chegando à cerca de R$ 175,9 bilhões em 2004, o que corresponde a 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB) e 16,1% do valor da produção industrial do país. O setor conta com cerca de 40 mil estabelecimentos entre pequenas, médias e grandes firmas, distribuídas por todo o país e gera um contingente próximo de um milhão de empregos. A produção é realizada por vários sub-setores interdependentes: laticínios, óleos e gorduras, derivados de carne, do trigo, de frutas e vegetais, chocolates, entre outros, que produzem mais de 850 tipos de produtos diferentes. 
O grande leque de segmentos e linhas de produtos que caracteriza a indústria alimentícia é fundamental para as estratégias de diferenciação/inovação de produtos que são características elementares e que não podem faltar a oferta eclética deste mercado. Ademais, existe um processo visível de interdependência entre as atividades que a compõem e geram vantagens competitivas derivadas das economias para expansão tanto no mercado interno quanto externo exigindo das empresas do setor estruturação para a economia no viés de custo, de escala, de escopo e das sinergias da rede de distribuição e/ou comercialização (MARTINELLI JÚNIOR, 1998).
Essas características tem contribuído para que a indústria alimentícia no Brasil obtenha altos níveis de produtividade e competitividade para atuar no mercado externo e explicam o bom desempenho do país como exportador de alimentos industrializados que é um processo que vem se popularizando desde 2004 quando o setor respondeu por aproximadamente 18% das exportações nacionais fato histórico para uma economia ainda muito protecionista e fechada ao contexto doméstico. Contudo, esse processo que se inicia em 2004 e até hoje é vigente e estabelecido aqui, é fruto de mudanças macroeconômicas empreendidas partir dos anos noventa, a indústria alimentícia brasileira passou por alterações significativas decorrentes da maior inserção da economia do país na economia internacional e da estabilização econômica. O processo de liberalização comercial trouxe a necessidade de modernização, melhoria de produtos e maior eficiência organizacional e produtiva para fazer face à concorrência externa.
 Hoje empresas como a Brasil Foods serão obrigadas neste contexto a ter maiores custos, fornecer mais investimentos, estruturar-se de maneira ampla para atender certas e especificas regras de sua industria que são comuns a outros setores da economia, mas que no segmento alimentício são tracejados de maneira bem mais complexa.
De acordo com Rocha Junior (2001) usando abertamente exemplos correlativos as variáveis macroeconômicas, o código de defesa dos consumidores, a legislação ambiental, o sistema tributário e a cultura do povo brasileiro. Paralelamente, a desregulamentação da economia, a abertura comercial e a formação do Mercosul são elementos recentes que tornaram ainda mais complexo o ambiente institucional de atuação de empresas como a Brasil Foods.
 O Decreto-Lei número 986 de 1969 já preconizava esse ambiente complexo e ajudou a “burocratizar” esse desafio já que instituiu normas hirtas e básicas sobre alimentos. Com o intuito de se obter nível inconteste de padronização, dá definições de termos como alimento, matéria-prima alimentar, alimentoin-natura, dietético, enriquecido etc. Refere-se, de maneira geral, a padrões chaves para processos de identidade e qualidade, embalagens, rótulos e fiscalização. Segundo a abrangência relevante de tal norma, todo alimento apenas poderá ser direcionado à venda ou exposto ao consumo depois de registrado e fiscalizado pelo aval de algum órgão competente e ligado diretamente ao Ministério da Saúde. Ao longo dos anos, os dispositivos legais relacionados à área de alimentos foram ampliando-se e criando maior modernização a sua competencialidade técnica especial. Desenvolveram-se neste caso ao longo de sua historiografia inconteste diversas regras para temas presentes dentro Decreto-Lei 986 (identidade/qualidade, rotulagem, embalagens etc). Em 1999 foi criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tem como um de seus objetivos o aperfeiçoamento das ações de controle sanitário no campo alimentício.
 Para produzir e comercializar alimentos no Brasil em escalabilidade doméstica bem como participando como agente exportador, ou seja, também em escabilidade internacional é preciso seguir as instruções do Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos (Resolução número 23 de 2000/Anvisa). Segundo este estatuto gestor e manual contemplativo instrucional, todo alimento deve ser produzido de acordo com um Padrão de Identidade e Qualidade ou Regulamento Técnico previamente estabelecidos. A solicitação de registro deve ser efetuada pela firma interessada junto ao Órgão da Vigilância Sanitária onde a empresa esteja localizada. Os estabelecimentos produtores devem ser inspecionados e licenciados e o registro é válido por cinco anos. Certos alimentos, como aqueles com restrição de nutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras etc) ou destinados a grupos populacionais específicos (gestantes, crianças, idosos etc), estão sujeitos ao Regulamento Técnico Referente a Alimentos para Fins Especiais (Portaria número 29 de 1998/Anvisa). Este regulamento fixa a identidade e características mínimas de qualidade a que devem obedecer os referidos produtos. Com relação à rotulagem de seus produtos, a indústria alimentícia brasileira segue as resoluções aprovadas pelo Grupo Mercado Comum (GMC). O GMC é um órgão do Mercosul que, entre outras atribuições, procura facilitar o comércio entre os países formadores do bloco (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai).
 Dentre outras coisas notamos que a Brasil Foods em termos externos para conseguir ganhar mercado precisará vencer uma série de desafios macroeconômicos criados pela própria tutela de seu segmento bem como da definição de um protecionismo externo amplo que restringe o crescimento de empresas do setor tendo em vista que além do mercado doméstico irá facilitar apenas o mercado regional, contudo mesmo para empresas de amplo porte como a Brasil Foods é complexo não ter tantos incentivos a mercados externos ao doméstico, tais como grandes importadores de gêneros alimentícios como Estados Unidos, Coréia do Sul, Japão, Itália, Rússia, China, Espanha, Suécia, etc.
 Logo os principais empecilhos para uma atuação macroeconômica da organização em questão no setor hoje são:
 - Altos impostos e taxas de cambio não atrativos para comércio inter-regional (FORA DO MERCOSUL);
 - Burocracia em processos de registros e inspeções de produtos;
 - Amplos e altos custos de concepção, registro e difusão de novos produtos
 - Grande intervencionismo do governo brasileiro nas operações de empresas do segmento
 - Barreiras na entrada de novas tecnologias de produção.
 Por isso a Brasil Foods hoje possui várias subsidiarias para melhorar os processos vigentes numa economia complexa como é o caso do segmento alimentício sendo composta entre outras organizações de marcas de suporte como Sadia S. A., BRF GmbH, Federal Foods, Batávia S.A., para responder bem ao fenômeno de dependência e especialização produtiva entre as empresas de alimentos e de consumo final e fornecedores de matérias-primas citado na literatura de Martinelli Junior já em (1997) quando o setor ainda não era tão globalizado como hoje.
 Essa união de organizações subsidiarias pela Brasil Foods também é um meio de assegurar que a empresa sobreviva, pois hoje o segmento solicita um padrão para adequação de produtos e linhas de produção à legislação requer mão-de-obra qualificada e aperfeiçoamento constante. O desenvolvimento e registro de produtos novos são processos dispendiosos na atual conjectura de seu mercado, essa é uma tradição que por vezes é contestada por outro lado ajuda o setor a se auto-desenvolver uma vez que a empresa interessada deve obter expertise e know how e assim criar um Padrão de Identidade e Qualidade que apresente referências internacionais. Esses elementos do ambiente institucional interferem sobremaneira na competitividade e organização das firmas industrializadas principalmente, podendo, inclusive, comprometer seu progresso tecnológico e seu percentual de market share bem como os resultados de seus balanços sociais e patrimoniais. Além disso, constituem-se por outro lado para várias empresas do setor como barreiras à entrada de novas firmas, afetando o ambiente competitivo. Os altos de custos de concepção, registro e difusão de novos produtos explicam a formação de alianças entre empresas da indústria alimentícia. Essa tendência, iniciada no final da década de 1980, criou maior integração comercial e técnico-produtiva entre processadores primários e produtores de produtos alimentícios finais. Através desses acordos, as firmas de porte relevante como a Brasil Foods passaram a externalizar as atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e publicidade e propaganda (P&P), minimizando riscos e repartindo custos totais, porém empresas do porte da estudada neste PIM conseguem resultados melhores e mais dinâmicos para esse novo momento macroeconômico por intermédio de estratégias especiais superar esses desafios fazendo alianças estratégicas, mudando processos e conseguindo dialogar com órgãos goverrnamentais e órgãos reguladores para se adequar a tais exigencias e buscar ações que possibilitem superar os problemas decorrentes das variáveis não controláveis de mercado, tais como: processos inflacionários, flutuações de cambio, alta carga tributária, etc.
2. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
 De acordo com a ementa curricular deste bimestre a ética e as legislações trabalhistas são fruto de um longo percurso formatador de conhecimentos controladores de ações no ambiente de trabalho onde diversos conhecimentos foram sendo formulados na direção de como uma empresa pode atender aos direitos dos trabalhadores e manter equitativo os seus interesses e o interesse dos mesmos, bem como criar um paradigma de interatividade justa e idônea entre vários atores de seus vários processos internos e externos.
 Também envolve os estudos sobre as condutas de diversos atores de uma empresa: sócios, donos, presidentes, chefias, colaboradores, fornecedores, parceiros comerciais, stakeholders diversos.
 Sendo que em termos éticos foi direcionado o modo como as organizações zelam por sua imagem através de uma série de medidas de governança e transparência e adoção de políticas e regimentações de condutas puramente éticas.
 Assim todo estudo advindo deste contexto pode ser direcionado a questões ligadas ao trabalho interativo a duas faces da ética moderna que é a ética deontológica e a ética teleológica.
 Traceja-se também questões ligadas a legislação e aos direitos tendo em vista que atesta-se uma introdução aos principais diretos dos empregados e como a organização atende as normas padrão e graduandas da CLT (CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS), assim sendo, esta disciplina trabalhou o conceito de ações no sentido de garantias de proteção diversificada dos colaboradores de uma organização.2.1. PRINCIPAIS DIREITOS DOS EMPREGADOS
 Os empregados de acordo com as premissas da CLT a admissão do empregado, demonstração de alteração contratual, definição da jornada de trabalho, formas de pagamento e proventos salariais, definição do tempo ideal de intervalos intrajornadas.
ADMISSÃO DE EMPREGADOS: Segundo artigo 178, inciso 01, a admissão será feita na Brasil Foods segundo sequencia da seleção do colaborador, a empresa após fazer um anúncio de vagas disponíveis para cada departamento, esse processo respeita que estabelece-se o inciso 09 de tal artigo sendo indispensável e indissociado ao regular recrutamento de pessoas das organizações empresariais contemporâneas, sendo que inicialmente será exigido aos interessados deverão apresentar sua documentação pessoal, tais como: carteira de trabalho, carteira de identidade, cadastro de pessoa física (CPF) e 2 fotografias. Após o primeiro contato dos candidatos, haverá posteriormente a seleção daqueles julgados mais aptos ao exercício das funções, em seguida, será realizada uma segunda chamada, levada à efeito com o propósito de proceder a uma melhor apuração de documentos bem como entrevistar os selecionados
MUDANÇAS CONTRATUAIS: Através da leitura de artigo 442 da CLT temos condicionado e obrigatório que toda empresa deve tornar público e claro todas as cláusulas do contrato de trabalho, por exemplo, em processos de admissão ou quando o profissional ser apenas estagiário na Brasil Foods por força da lei deve-se adequar o contrato a promoção e nova situação do colaborador na empresa para suprimento de eventuais omissões e adequar-se a nova realidade funcional daquele empregado, tudo com autorização deste funcionário, tendo o artigo em questão um caminho condutor para prover eficácia jurídica ao documento assinado pelo empregado e atestado e solidificado por seu empregador e tendo concordância e relevância de ambas partes, sobretudo com a alteração contratual ou a sua aceitação tácita, ou seja, quando ele não se opuser à mudança. A empresa Natura, também organiza alguns processos seletivos internos, e, leva em conta a formação e o tempo de serviço do funcionário na empresa
JORNADA DE TRABALHO: A jornada na Brasil Foods é definida pelo foro da lei global e universal da CLT e baseada em instruções da constituição de 1988, logo todos os funcionários da empresa deverão segundo a legislação trabalhista ter carga horária de 8 horas diárias ordinárias e 44 horas semanais, isso foi também explanado pela Constituição Federal de 1988, salvo alguns dias que o funcionário precisará, a pedido da empresa, trabalhar algumas horas extras, que será a chamada jornada extraordinária ficando a empresa obrigada a pagar um adicional de 50% sobre a hora normal. Com uma jornada de trabalho normal apenas a jornada diurna que é compreendida das 05h às 22horas. (ARTIGO 203 CLT, INICISOS 10 A 15).
FORMATO DE PAGAMENTO DO SALÁRIO: A forma será o padrão dissertado pela CLT em seu artigo 87 que é o de salário por tempo, o empregado recebe tangencialmente pelo tempo de serviços prestado de um mês na empresa com adicionais de produtividade estabelecidos pela empresa em reuniões de gestores.
INTERVALO INTRAJORNADA: O intervalo intrajornada dos colaboradores é um dos principais meios de confortabilidade e respeitabilidade a integridade dos empregados, por isso a Brasil Foods possui grande respeito ao artigo da CLT que trata e define que o intervalo dos colaboradores para descansos, alimentação (ALMOÇO E LANCHE DA TARDE) deve ser de 1 hora para alimentação e descanso, qualquer outra necessidade é avaliada pelo chefe imediato, respeitando a CLT. Existem alguns casos, como o laboratório e a exposição a produtos químicos que requer que o funcionário trabalhe um período menor. Além disso, a empresa tem contratos de 6 horas, ou seja, meio expediente e nesse caso, o descanso é de 15 minutos. 
MEIOS DE PAGAMENTO DO SALÁRIO: O colaborador na Brasil Foods deve ser orientado a abrir conta bancário para receber o salário, tal procedêutica é empreendida conforme instruções do artigo 209 da CLT, assim sendo, tal processo também garante aos gestores da Brasil Foods um melhor gerenciamento financeiro sendo mais fácil inserir no sistema para verificação em caso de balancetes. Claro que o empregado pode ou não aceitar esse procedimento do seu pagamento. A indicação é sempre uma conta salário, já que os encargos não existem e o funcionário pode fazer até dois saques por mês, sem serem cobrados pelo Banco. Todos os demais direitos dos funcionários como, férias, Repouso Semanal Remunerado (RSR), Intervalo entre jornadas, Remuneração de férias são respeitados conforme rege na Constituição Federal
2.2. ETICA E BOM COMPORTAMENTO NA ORGANIZAÇÃO
 A ética em ambientes de trabalho seguem uma ótica deontológica, como ética deontológica entendemos todo tipo de provisão de conhecimento sobre condutas que sejam estabelecidos via conjugação de princípios.
 Códigos de Condutas ou Códigos de Postura costumam representar essa caracterização deontológica da ética como meio condutor a boas práticas e respeito a direitos e deveres de partes que trabalham em conjunto no caso colaboradores x empresa.
Também é, às vezes, descrita como a ética baseada na "obrigação" ou em "regras", porque regras lhe "vinculam a seu dever". A ética deontológica é comumente contrastada com o consequencialismo e a ética da virtude. Nesta terminologia, a ação é mais importante do que as consequências. (DIAS, 2015, p.46)..
 Quanto aos valores éticos, a empresa Brasil Foods, aqui estudada está sempre atenta as relações e controla as mudanças que podem trazer prejuízo a produtividade ou a Marca e busca sempre manter um ambiente organizacional pleno, justo e democrático para isso cria mecanismos de gestão do comportamento e da participação proativa dos colaboradores nos diversos tipos de documentos que regem as posturas na empresa, tais como o código de ética e as políticas de comportamento desejáveis dentro da organização. Possui hoje um dos códigos de ética internos mais avançados do país e este documento rege todas as tomadas de decisão na área e coordenam como deve ser os direitos, deveres, normas de permissão e proibição de ações, julgamento de atos infracionais, recebimento de denúncias de más condutas, conciliação de conflitos, etc. 
Há diversos aspectos a serem considerados para a promoção de um ambiente saudável, incluindo a valorização das pessoas, o respeito, a não discriminação e até condições seguras e salubres de trabalho, que são temas que serão abordados nesse documento e estão totalmente em linha com nossos valores. (DUTRA e DUARTE, 2001, p.136).
 O código de ética interno dos colaboradores como de fornecedores e da política de atuação da Brasil Foods mercadologicamente envolve definir um conjunto das expectativas comportamentais, as práticas que devem ser aceitas e as práticas que devem ser combatidas e logicamente proibidas dentro dos negócios da Brasil Foods. A Brasil Foods desenvolve seus negócios alinhando-se exponencialmente em cima de sua: Missão, Visão e Valores e conforme a estratégia definida pela Administração e seu Conselho Gestor.
 Desta forma, é essencial frequentemente refletirmos e analisarmos epistemologicamente sobre o trinômio estratégico conseguinte:
 A Missão da Brasilfoods: Será direcionada e dirigida a se Fornecer globalmente a melhor proteína alimentícia através da relação de longo prazo com consumidores de diversas naturezas, criando produtos de ampla e alta qualidade e sintetizados contextos de seguridade motivados a oferecer o melhor aos clientes e stakeholders. 
 E sobre a Visão da Brasilfoods: Visão Ser reconhecida como a melhor empresa global de proteínas. A Brasilfoods espera que TODOS os seus colaboradores, diretores, conselheiros, acionistas e terceiros (fornecedores, clientes, parceiros de negócios, prestadores de serviço, entre outros) estejam comprometidos a atuar dentro de diretrizes éticas e deintegridade da Brasilfoods para que a mesma se sustentabilize e seja modelo de transparência e governança neste contexto.
 Os valores da Brasilfood são delimitadas pelos seguintes preceitos delineados em Camargo (2004, p.143) que disserta que as empresas que tem sucesso são aquelas que adotam valores próximos a: Foco no Cliente, Simplicidade, Transparência, Respeito, Excelência e Empreendedorismo. 
 A atuação dos colaboradores, diretores e conselheiros da Brasilfoods devem refletir estes valores obrigatoriamente conforme modelo de administração e também 
1) Foco no Cliente Temos total comprometimento com nossos clientes internos e externos e abraçamos suas prioridades como nossas. Colocamos toda a nossa atenção e paixão no que fazemos ao atender os nossos clientes em todas as etapas da cadeia produtiva. Agimos com integridade e fazemos o que é certo em relação aos nosso produtos e procedimentos.
 2) Simplicidade Trabalhamos com clareza, objetividade e simplicidade nas tomadas de decisão, buscando facilitar todos os nossos processos. A ideia de "menos é mais" permeia tudo que fazemos. 
3) Transparência Não ocultamos os nossos problemas. Nossos comportamentos e condutas visam aprendermos com os erros de modo a não cometêlos novamente. Motivamos os diálogos com nossos stakeholders, o que nos ajuda a gerar confiança, além de melhorarmos como profissionais e pessoas. 
4) Respeito Tratamos todos como gostaríamos de ser tratados. Somos guiados por nossos princípios éticos e motivados constantemente para o desenvolvimento de nossas relações. 
5) Excelência Incentivamos constantemente oferecer soluções inovadoras e buscamos excelência em tudo que fazemos. Desenvolvemos estas capacidades por toda a organização, em busca da fidelidade de nossos clientes internos e externos. 
6) Empreendedorismo Estamos atentos ao contexto do mercado em que vivemos e nos adaptamos ao mesmo. Trabalhamos com paixão em nossas tarefas e sabemos nos recuperar diante da adversidade, com resiliência. Nos sentimos como donos, cuidando de nossos processos, produtividade e dos recursos. Estamos atentos para nos adiantarmos diante das demandas, problemas e oportunidades. (BRASIL FOODS, 2019, TEXTO ONLINE).
2.2.1. CODIGO DE ÉTICA
 O código de ética da Brasil Foods terá inúmeras pautas representadas, contudo só apresentaremos as principais e mais debatidas no meio corporativo e nossa listagem será sensível a questões ligadas a privacidade, propriedade intelectual, relações de parentesco, conflitos de interesses, diversidade e inclusão (VIDE CONHECIMENTOS DISSERTADOS NO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I DE MINHA PRÓPRIA AUTORIA), responsabilidade social, trabalho escravo e forçado, assedio moral interno, responsabilidade ambiental, entre outros o que possibilita montar o quadro conseguinte:
	PONTOS DO CÓDIGO DE ÉTICA BRASILFOODS:
PRIVACIDADE:
A Brasilfoods espera que todos seus colaboradores, diretores, conselheiros e parceiros de negócio estejam comprometidos com a privacidade das informações pessoais e/ou sigilosas de qualquer pessoa, física ou jurídica, incluindo da própria Brasilfoods no dia a dia da empresa. Dados pessoais são informações relativas a uma pessoa, identificada ou identificável, como por exemplo: nome e sobrenome, endereço residencial, endereço de e-mail, o número de um documento de identificação, dados médicos etc. As informações pessoais não podem ser compartilhados sem o consentimento do indivíduo e todo o acesso à informações pessoais deve ter justificativa legítima. Há informações que, apesar de não serem informações pessoais, são informações de sensibilidade e alcance confidencial e tais devem ser tratada com a mais ampla e inestimável cautela, de modo a evitar o acesso por pessoas ou organizações que não podem ou não devem ter acesso e evitar sua divulgação em público. Informações estratégicas da empresa, contratuais, relativas ao desempenho da Companhia etc. devem ser tratados com extrema cautela. Para saber como proteger as informações e dados pessoais, da Companhia ou de terceiros a organização disponibiliza em seu site oficial uma cartilha com a política de privacidade vigente.
PROPRIEDADE INTELECTUAL:
Em situações diversas do cotidiano e rotinas de trabalho na Brasilfoods seus colaboradores, diretores e conselheiros da empresa poderão ter acesso à informações e dados relacionados ao negócio da Brasilfoods que podem ser ou não considerados confidenciais e também informações que podem ser restrititvas para uso interno ou abertas a propriedade e interesse coletivo publico, devendo separar assim as de domínio público e não devendo ser compartilhadas a de domínio particular com concorrentes e terceiros, exceto sob autorização expressa de seu superior imediato. São informações consideradas como propriedade intelectual da Brasilfoods (ou concedidas por parceiros de negócio) tais como marcas registradas, patentes e softwares desenvolvidos internamente. A Brasilfoods conta assim com a espera por um nível especial de comprometimento de seus colaboradores, diretores e conselheiros na manutenção do sigilo destas informações. A atenção à propriedade intelectual protege os investimentos para a criação e desenvolvimento da propriedade intelectual.
PARENTESCO E PROTEÇÃO DE INTERESSES:
Bastante relacionado com o tópico de conflito de interesses e também com a meritocracia, está a contratação de parentes pela Companhia. Orientamos nossos colaboradores, diretores, conselheiros e acionistas sobre o monitoramento da existência de colaboradores com relações de parentesco dentro da sua linha de reporte. Os casos existentes de parentesco devem ser identificados e relatados ao Departamento de Recursos Humanos, que fará o monitoramento desses profissionais.
CONFLITO DE INTERESSES:
Uma situação que pode ser classificada como conflito de interesses ocorre quando um colaborador, diretor, conselheiro ou acionista tem interesses distintos dos da Brasilfoods em todo seu estatuto institucional. Será caracterizado conflito de interesses quando uma pessoa, física ou jurídica, mantendo qualquer forma elo com o negócio da Brasilfoods ou qualquer de suas subsidiárias, estiver envolvida em processo decisório em que tenha um poder menos equitativo para influenciar e/ou direcionar o resultado dessa decisão, assegurando um ganho e/ou benefício para si, para algum membro de sua família, ou para algum terceiro com o qual tenha qualquer tipo de envolvimento, ou ainda, esteja em situação que possa interferir na sua capacidade de isenção de julgamento.
Situações de conflito de interesses podem prejudicar a tomada de decisões nos negócios da Marfrig. Portanto, os colaboradores, diretores, conselheiros da Marfrig devem estar atentos para saber CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA BRASIL FOODS S.A. identificar e para comunicar a ocorrência de situações de conflito de interesses. Os acionistas também devem reportar situações de conflito de interesses e se abster de votar em deliberação sobre temas em que esteja conflitado. As regras estabelecidas pela Marfrig foram implantadas para assegurar transparência aos acionistas, investidores e ao mercado em geral e para promover a equidade de tratamento com fornecedores e clientes. Mais informações e detalhes podem ser acessados no site oficial da empresa no item Política de Transações com Partes Relacionadas e Situações de Conflito de Interesses
RESPONSABILIDADE SOCIAL:
A Brasilfoods hoje é uma empresa global e as empresas globais tem certa inclinação a contribuição proativa para as comunidades onde atuam e assim estas comunidades são regularmente beneficiadas com as suas respectivas atividades. A Companhia Brasil Foods sendo participante de tal tendência atua na busca por uma sociedade justa, gerando empregos e incentivando programas de responsabilidade social e projetos de filantropia, sempre de maneira aderente aos dispositivos da Política Interna de Doações, Patrocínios e Contribuições disponível na intranet da Companhia.
TRABALHO INFANTIL E TRABALHOS FORÇADOS REGIMEDE NÃO RESPEITO AO DIREITO DO TRABALHADOR:
A Brasilfoods hoje é uma das empresas mais responsáveis e coerentes de seu setor por isso ela e sua diretoria repudiam proativamente qualquer tipo de trabalho em desacordo com as leis trabalhistas brasileiras e dos países em que atua, assim como exige o mesmo posicionamento de seus fornecedores e terceiros delimitando políticas de aceitação e análise prévia de fornecedores e de mercados excluindo fornecedores irresponsáveis neste sentido ou restringindo o comércio em países onde os direitos trabalhistas não são respeitados como o Brasil. A empresa hoje é uma das signatárias do Pacto Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, que contempla o compromisso de não comercializar com pessoas físicas ou jurídicas que figurem no Cadastro de Empregadores Instituído pela Portaria nº 540/2004 do Ministério do Trabalho e Emprego (“lista suja” do trabalho escravo)
ASSEDIO MORAL INTERNO:
A Brasilfoods é uma empresa que preza por sua imagem de modo exponencial deste modo ela se protege quanto a possibilidade de ocorrer assédios por parte de suas chefias e também conflitos interpessoais entre colaboradores, por isso seu estatuto de ética prevê claramente ser proibido e haver caráter punitivo a comportamentos que sejam classificados como ofensivos, imorais e (frequentemente) ilegais. A Brasilfoods considera inaceitável ações que se configuram como ofensivas, intimidadoras, discriminatórias ou qualquer outro tipo de assédio.
DIVERSIDADE E INCLUSÃO:
Na Brasilfoods valoriza-se intermitantemente a diversidade e promove-se um ambiente de trabalho harmonioso e neutro, onde todos possam se sentir bem e desenvolver seu máximo potencial, independentemente de raça, cor, gênero, nacionalidade, idade, religião, ser portador de necessidades especiais, situação conjugal, orientação sexual, entre outros. Paralelamente, trabalha-se para ampliação da diversidade e inclusão de minorias no nosso ambiente de trabalho.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL:
As atividades da Brasilfoods se relacionam grandemente com o meio ambiente e não apenas por isso, sua conservação é uma questão de dedicação e de investimentos para a Companhia. A Marfrig incentiva seus colaboradores, diretores, conselheiros, acionistas e terceiros a trabalharem para que seus impactos negativos ao meio ambiente sejam mitigados com ações de conscientização, mudanças de hábitos e aplicação de tecnologia. Esse é um tema que requer comprometimento individual e coletivo. Nesse mesmo sentido, a Marfrig se compromete a adquirir e/ou financiar apenas produtos da pecuária bovina de fontes não constantes na relação de áreas embargadas pelo IBAMA (Portaria IBAMA nº 19, de 02 de julho de 2008, e Dec. Nº 6.321, de 21 de dezembro de 2007)
QUADRO 01. PRINCIPAIS ARTIGOS DO CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTAS INTERNAS DA BRASIL FOODS.
FONTE: DEPARTAMENTO DE RELACIONAMENTO COM INVESTIDORES E COMPLIANCE DA BRASIL FOODS.
2.3. CONCORRENCIA E MERCADO
 Além de posturas internas adequadas, a Brasil Foods também preocupa-se em manter posturas externas também exemplares tanto que no contexto mercadológico possui uma política de ética teleológica.
 Por ética teleológica é todo tipo de conduta preocupada com qual resultado irá ser gerado após seu desencadeamento, deste modo, não se cria regras para os atos e sim análise de uma decisão x ato que será feito e levantamento de suas conseqüências.
Eis uma primeira forma de uma teoria poder ser teleológica sem ser consequencialista: se o consequencialismo apenas pode valorizar as consequências externas dos actos, como se presume em algumas definições, então uma teoria que valoriza propriedades intrínsecas dos actos está conforme com o sentido mais amplo de ética. (CRITICA NA REDE, 2019, TEXTO ONLINE).
 A ética teleológica então é o estudo primordial dos fins após certa ação, condicionando um propósito, assim sendo, ele é advindo dos pensamentos retratados por Platão e Aristóteles que elaboram a noção de o estudo filosófico dos fins, isto é, do propósito, objetivo ou finalidade para a ética teleológica.
 Nesse caso então a Brasil Foods procura agir com lealdade frente aos seus concorrentes, isso faz com que sempre se destaque em sua área de atuação. Os fornecedores são tratados com respeito e valorizados pela empresa, que, busca cumprir com eficiência todas as suas obrigações trabalhistas. Também arca com todos os impostos oriundos ao negócio, evitando agregar imagem negativa ao empreendimento. Atual de forma sustentável , tanto quanto aos valores para com o meio quanto também ao cumprimento de suas obrigações locais. Zela pelo meio ambiente e participa de projetos sociais sempre que lhe é possível
Em seu documento código de ética versão 2018 a ser atualizada no segundo semestre deste ano, mostra que será totalmente incentivado e proibido algumas condutas perante representantes da concorrência e fornecedores diretos ou indiretos:
“Em se tratando do relacionamento com a concorrência, a Brasilfoods claramente apóia e patrocina a promoção de concorrência elencarmente justa e a manutenção de um ambiente de negócios justo e sem hipersuficiência de nossa parte. A concorrência leal e justa é essencial para a manutenção de um mercado transparente, próspero e sustentável a todos os atores de seus processos principais que são investidores, colaboradores, consumidores e as próprias empresas concorrentes. Os correntes da Brasil Foods devem então ser tratados com respeito e nosso por nossos colaboradores, diretores, conselheiros e parceiros de negócio devem estar atentos para nunca agir de modo a prejudicar todo este macrocosmo de concorrência justa e responsável”.
Algumas práticas serão proibidas aos colaboradores da Brasil Foods durante o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais, sendo estes pontos de seu estatuto de ética baseados em passagens da literatura de Silvano (2012, p.400) e são:
 ▪ acordar, combinar, manipular ou ajustar com concorrente: preços, serviços, produção, comercialização, segmentar o mercado, adoção de conduta comercial uniforme entre concorrentes; 
▪ criar dificuldades à constituição, ao funcionamento ou ao desenvolvimento de empresa concorrente ou de fornecedor, adquirente ou financiador de bens ou serviços; 
▪ impedir o acesso de concorrente às fontes de insumo, matériasprimas, equipamentos ou tecnologia, bem como aos canais de distribuição.
3. MATEMÁTICA APLICADA
 A matemática aplicada é uma área secundaria de nosso curso neste módulo e tem como objetivo demonstrar a exemplificação e simplificação do uso de cálculos matemáticos para a gestão de um negócio.
 Durante as aulas do bimestre tivemos a oportunidade de entrar em contato com conteúdos diversos ligados a lições sobre juros, descontos percentuais, tipos de custos e também sistemas de amortização.
Uma empresa de grande porte geralmente busca pagar o mínimo possível de juros, buscar depender menos de capital de terceiro, procura amortizar antecipadamente suas obrigações ou diminuir drasticamente saldos devedores, bem como ainda procura dimensionar quais as possibilidades de 
3.1. CALCULOS SIMPLES
 São todos os cálculos ligados a técnicas de matemática simplificadas e que não exigem uma análise técnica complexa.
 Para cálculos referentes a construção de folha de pagamento de pessoal, por exemplo, é considerado um cálculo simples e temos o uso de cálculos de horas trabalhadas.
3.1.1FOLHA DE PAGAMENTO
 A Brasil Foods usa cálculos, para poder fazer a folha de pagamento de seu pessoal. Para isso, é preciso primeiro calcular quanto o funcionário ganha por hora e também benefícios ligados a CLT (VIDE PARTE DE DISCIPLINA ETICA E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA) tal como o adicional de insalubridade, conforme exemplificação sequencializada abaixo: 
 Por exemplo, (Operário João): Seu salário [690,00] + o adicional insalubridade [110,32] = total [790,32]
Total de [790,32] / 220 horas = 3,59 reais por hora. Tendo atrasado 2 horas: 2 * 3,59 = 7,18 reais. 
 O desconto de João,após efetuado o cálculo matemático, será de 7,18 reais a menos em virtude do atraso conforme atesta a disciplina de ética e legislação trabalhista baseada na CLT. 
3.1.2. JUROS
 Outro exemplo de cálculos matemáticos simplificados são os cálculos referentes a taxas, encargos e juros, que podem ser simples ou compostos, quando a empresa necessita de capital de terceiros emprestados. Neste caso o gestor financeiro usará o recurso matemático, para compreender o melhor financiamento e as possibilidades de aumentar ou diminuir a divida vigente. 
 Além disso, quando a empresa vende a prazo, há também que se efetuarem cálculos, sendo que determinado produto tem o seguinte preço a vista: Preço à vista = R$ 180,00. Preço à prazo = 2 x R$ 100,00 (duas parcelas de R$ 100,00 cada) Sendo que a primeira parcela deve ser dada no ato da compra. Comprando a prazo, a pessoa pagará R$ 100,00 e ficará devendo R$ 80,00 em relação ao preço de à vista pagando somente após 30 dias, logo o dinheiro deve ser corrigido no tempo, daí a taxa de juros que incidirá sobre os R$ 80,00 restantes. De R$ 80,00 a pessoa pagará R$ 100,00, vejamos a taxa cobrada
3.2. CALCULOS COMPLEXOS
3.2.1. INDICE DE COBERTURA DE JUROS
 Não aprendemos somente a diferença entre juros simples e juros compostos, mas também tivemos noções mais avançadas sobre juros, uma delas cai muito bem ao setor de agronegócios onde essencialmente, o índice de cobertura de juros mede quantas vezes uma empresa poderia pagar seu pagamento de juros atual com seus ganhos disponíveis. Em outras palavras, ele mede a margem de segurança que uma empresa tem para pagar juros durante um determinado período, que uma empresa precisa para sobreviver no futuro (e talvez imprevisível) qualquer dificuldade financeira que possa surgir. A capacidade de uma empresa de cumprir suas obrigações de interesse é um aspecto da solvência de uma empresa e, portanto, é um fator muito importante no retorno aos acionistas.
Este tipo de cálculo é ideal para empresas que tenham operações também em moeda estrangeira e nacional como a Brasil Foods, pois auxilia no entendimento de quanto é complexo controlar o fluxo de capital interno e externo e sustentabilizar as operações financeiras e monetárias nas duas pontas, por exemplo, podemos calcular o índice de cobertura de juros, suponha que os ganhos de uma empresa durante um determinado trimestre em termos de exportação sejam na faixa de US $ 625.000 e que ela tenha dívidas sobre as quais é responsável por pagamentos de US $ 30.000 por mês. Para calcular o índice de cobertura de juros, seria necessário converter os pagamentos de juros mensais em pagamentos trimestrais, multiplicando-os por três. O índice de cobertura de juros para a empresa em questão será de US $ 625.000 / (US $ 30.000 x 3) = US $ 625.000 / US $ 90.000 = 6,94
Manter-se acima do nível de pagamentos de juros é uma preocupação crítica e contínua para qualquer empresa do porte da Brasil Foods e que atue tanto no mercado interno quanto no mercado externo. Assim que uma empresa se defronta com isso e com exemplificação teorizada acima, pode ter que tomar emprestado ou comprometer grande parte de sua reserva de caixa, que é muito melhor usada para investir em ativos de capital e estruturação como para melhora no contexto de atuação de suas subsidiarias (VIDE PARTE DISCIPLINA ANTERIOR 1.2. ABORDAGEM MACROECONÔMICA) ou para suas reais emergências inesperadas. Notamos por conhecimento de tal indicador que quanto menor foi o resultado para índice de cobertura de juros de uma empresa, mais as despesas da dívida sobrecarregam a empresa. Quando o índice de cobertura de juros de uma empresa é de 1,5 ou menos, sua capacidade de atender às despesas com juros pode ser questionável. 1.5 é geralmente considerado como um índice mínimo aceitável para uma empresa e o ponto de inflexão abaixo do qual os credores provavelmente se recusarão a emprestar mais dinheiro à empresa, já que o risco de inadimplência da empresa pode ser percebido como muito alto.
Além disso, um índice de cobertura de juros abaixo de 1 indica que a empresa não está gerando receitas suficientes para satisfazer suas despesas com juros. Se o rácio de uma empresa for inferior a 1, será necessário gastar algumas das suas reservas de caixa para fazer face à diferença ou contrair mais empréstimos, o que será difícil pelas razões acima indicadas. Caso contrário, mesmo que os ganhos sejam baixos por um único mês, a empresa corre o risco de cair na falência. (BRANDÃO, 2006, p.178).
Geralmente, um índice de cobertura de juros de 2,5 é muitas vezes considerado um sinal de alerta prospectivo, indicando que a empresa deve ter cuidado para não comprometer mais ainda seu caixa e capital.
Embora crie dívida e juros, os empréstimos têm o potencial de afetar positivamente a lucratividade de uma empresa por meio do desenvolvimento de ativos de capital, de acordo com a análise de custo-benefício. (BRANDÃO, 2006, p.109).
Mas uma empresa também deve ser inteligente em seus empréstimos, principalmente porque o interesse por expansão pode muitas vezes também afeta a lucratividade de uma empresa, uma empresa só deve fazer um empréstimo se souber que terá um bom controle sobre seus pagamentos de juros nos próximos anos. Um bom índice de cobertura de juros serviria como um bom indicador dessa circunstância e, potencialmente, como um indicador da capacidade da empresa de pagar a dívida também. Grandes corporações, no entanto, muitas vezes podem ter altos índices de cobertura de juros e empréstimos muito grandes. Com a capacidade de pagar regularmente grandes pagamentos de juros, as grandes empresas podem continuar tomando emprestado sem muita preocupação. (ESCALA DE VALORES, 2019, TEXTO ONLINE).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este trabalho tem como objetivo ser o fechamento das aprendizagens e saberes do Módulo II do curso de gestão de agronegócios, assim sendo, é baseado pelas premissas e ementas da grade curricular do primeiro semestre de 2019.
 Seu conteúdo está segmentado na análise das instruções do manual vigente e obedecem a prerrogativas das disciplinas ministradas nesta etapa do curso que são economia e mercado, etica e legislação trabalhista e matemática aplicada.
 Todos estes temas estão fora do contexto principal do curso que é estar in loco com práticas agropecuárias e pecuárias, contudo demonstram a necessidade dos profissionais da área terem conhecimentos multidisciplinares para gerir propriedades e também trabalhar em empresas de amplo espectro do segmento que hoje estão em um nível industrializador tocante e precisam ser administradas complexamente como organizações de diversos segmentos da economia.
 Hoje o agronegócio é muito mais que entender os processos de dentro e fora da porteira, mas também é um tipo de segmento mercadológico que exige estudo das variáveis ambientais não controláveis e a demanda controlável da economia ampla, bem como é um setor que deve ser responsável e valorizar os colaboradores provendo a eles acesso a legislações trabalhistas, algumas empresas do setor tem tanta relevância que até políticas de informações estratégicas e excesso de dados qualitativos e quantitativos possuem sendo preciso criar mecanismos e códigos de conduta para o tratamento e uso desta respeitando suas devidas confidencialidades ao mesmo tempo que preocupações com condutas de tantos colaboradores tem feito com que um processo de compliance e governança sejam delimitados a vários stakeholders internos e externos a estas organizações.
 Este trabalho foi um estudo de caso da empresa Brasilfoods, nele pudemos ter um espelho analítico que demonstrou que/como a organização atua. Devido a seu alcance estrutural num segmento de mercado complexo baseado na forte industrialização, no forte contexto de diversificação de processos e etapas de produção bem como ainda num segmento onde a concorrência é estabelecida dentro e fora do comércio doméstico bem como a economia como um todo influencia drasticamente nas atividades da Brasilfoods,focamos então nosso estudo em economia e mercado numa abordagem microeconômica buscando saber como a demanda interna tem sido condicionada e seu real momento atual em um mercado afetado bastante pela crise financeira atual do país e na incerteza política e assim estruturamos uma série de comparações entre as demandas de 2016, 2017 e 2018, o que nos atesta leve radiografia de como estará a demanda do setor em 2019, além disso, apresentamos dados da principal instituição-associação do setor a associação brasileira da indústria alimentícia (ABIMAP) para reforçar a qualidade de tal informação, deste modo, notamos que o consumo interno pode ser maior e exigirá da Brasil Foods se alinhar a um pensamento estratégico profissional e especializado como já o faz, a principal premissa injuntora é que a Brasil Foods para conseguir obter bons resultados daqui pra frente segundo ABIMAP deve radiografar o fato de que hoje os consumidores internos buscam produtos formatados como alimentos saudáveis e produzidos de maneira sustentável, bem como, esta mesma demanda expõe uma obrigatoriedade a padronização via aspectos econômicos, em busca de preços que se enquadrem em seu orçamento já tão apertado. Foi pensando em atender este tipo de público que os gestores da Brasil Food desenvolveram um trabalho buscando aprimorar a empresa como um todo de modo a favorecer o crescimento da produção e beneficiar os seus consumidores, assim hoje a Brasil Foods conta com os seguintes paradigmas de oferta: “Mesmo devido à queda no segmento a empresa resolveu se reinventar, criamos uma presença forte no mercado digital, modernizamos nossa estrutura, aprimoramos processos e hoje focamos principalmente em contribuir com o crescimento de nossos clientes.” (BRASIL FOODS, 2019).
 Usando também dados de pesquisa recente do instituto Nielsen conseguimos entender que temos uma atuação relevante num segmento que faturou 8,798 bilhões com a venda de gêneros alimentícios diversos e que hoje na abordagem macroeconômica deve atuar já se consolidando no mercado interno e provendo soluções especificas para crescer estruturalmente no mercado não doméstico e expansivo ao protecionismo regional do Mercosul. Isso mostra que o setor tem não só enfrentado a grave crise econômica e a grave crise política do pais bem como tem superado eventos como a guerra comercial de Estados Unidos e China muito bem e provendo assim através do desenvolvimento de novas estratégias que visam soluções alternativas para superar o número de vendas e conquistar novos públicos, mesmo diante de concorrentes de grande nome e peso e também tem passado por problemas sistêmicos como câmbio alto e incertezas de investidores.
 A mesma fonte indicou que em 2018, o Brasil está entre os líderes de vendas em contexto global de alimentos conquistando a 4º posição no ranking mundial, ficando atrás somente da Itália, Estados Unidos e Rússia.
Uma das medidas administrativas tomadas pelos gestores da Brasil Foods para atuar extensivamente neste contexto é adotar estratégia de aumento institucional de suas subsidiarias para poder atender não só as normas técnicas vigentes, conseguir maior e mais satisfatório resultado produtivo de gêneros alimentícios alinhados aos padrões de qualidade dos mercados globais como diminuir os custos de diversos processos burocráticos vigentes no setor atualmente.
Em termos de ética e legislação trabalhista estudamos e fizemos um recorte conceitual resumido sobre a ética e sua presença deontológica e teleológica nas políticas de comportamento e atendimento a responsabilidade de relacionamentos internos entre vários atores da Brasilfoods, especialmente colaboradores e chefias.
Definindo conduta de ética e também uma política especial de atuação responsável mercadologicamente e concorrencialmente.
 Como este trabalho foi dividido numa categoria deontológica de montar um documento estatutário chamado de código de ética que definiu ações esperadas em termos de situações onde haja debate sobre atribuições de pautas como devida resposta e ações para privacidade, propriedade intelectual, relações de parentesco, conflitos de interesses, diversidade e inclusão (VIDE CONHECIMENTOS DISSERTADOS NO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I DE MINHA PRÓPRIA AUTORIA), responsabilidade social, trabalho escravo e forçado, assedio moral interno, responsabilidade ambiental.
Dissertamos no contexto de relacionamento teleológico de respeito mutuo, justiça e transparência nos relacionamentos com fornecedores e principalmente com concorrentes para receber também devido respeito e bons resultados na disputa cotidiana por mercado em termos de marketing, em termos jurídicos, em termos comerciais condicionando evolução ao segmento e boa governança a um mercado tão extenso como o alimentício e assim valorizando a ética e a boa conduta entre os atores institucionais-empresariais do processo, delimitando nesta parte instruções de como os colaboradores da Brasil Foods devem agir frente a representantes de concorrentes diretos ou indiretos, sendo interessante citar que há promoção de aços de cordialidade e bom dialogo e proibição de condutas coercitivas e prejudiciais a concorrência como um todo neste sentido.
No suplemento de tal disciplina demonstramos como a Brasil Foods atua para atender as premissas da Consolidação das Leis Trabalhistas e como isto influencia positivamente nas relações de respeito interno a seus colaboradores promovendo assim noções de responsabilidade social e respeito a atores que fazem o negócio da empresa possível.
 Destacou-se uma leitura de como e quais artigos prevêem certos tipos de direitos e como são aplicados na companhia direitos básicos aos processos para a admissão do empregado, demonstração de alteração contratual, definição da jornada de trabalho, formas de pagamento e proventos salariais, definição do tempo ideal de intervalos intrajornadas.
 Na parte de matemática aplicada contextualizamos exemplos correlativos a uso de cálculos padrão para formar folha de pagamento, estudo de como os juros e taxas se formam em operações creditícias, bem como ainda estendemos estudos sobre o índice de cobertura de juros como exemplificação complexa da matemática aplicada para demonstrar como a Brasil Foods é sólida quanto as suas obrigações financeiras medindo assim quantas vezes esta empresa poderia pagar seu pagamento de juros atual com seus ganhos disponíveis. Em outras palavras, ele mede a margem de segurança que uma empresa tem para pagar juros durante um determinado período, que uma empresa precisa para sobreviver no futuro (e talvez imprevisível) qualquer dificuldade financeira que possa surgir. A capacidade de uma empresa de cumprir suas obrigações de interesse é um aspecto da solvência de uma empresa e, portanto, é um fator muito importante no retorno aos acionistas, sendo assim esperada uma saúde financeira e patrimonial como a citada neste final de capitulo em voga e demonstra que a empresa Brasil Foods se alinha a transparência e busca por retidão e responsabilidade no uso de seus recursos monetários e almejando assim estabelecer-se cada vez mais hegemonicamente em seu mercado atendendo as normas de conduta de seu estatuto, respeito as leis trabalhistas, bem como tendo condições amplas de manter várias subsidiárias parceiras em sua estrutura investindo em tecnologia e desenvolvimento para que as mesmas possam responder satisfatoriamente as mudanças complexas do mercado externo bem como as tendências de consumo do mercado brasileiro e de seus parceiros comerciais do MERCOSUL.
 Deste modo, a experiência de redação e elaboração de tal trabalho pode ser concretizada e analisada como um meio de ter enriquecido e potencializado as capacidades de redação dissertativa, técnica e crítica sobre temas transversais que são avais para fechar o ciclo de saberes do semestre e preparar os alunos para novas etapas do curso ou de outros cursos superiores de extensão bem como para experiências gerenciais e proativas no mercado de trabalho futuramente, abrindoassim horizontes para a execução de projetos in loco e strictu sensus em várias modalidades de exigências de cargos no setor cada vez mais cheios de responsabilidades, demandas e funções fazendo com que estejamos aptos a entender as organizações do setor e sua dinâmica muito além de seu isolamento agricultor de um negócio feito no interior ou em propriedades periféricas centrais, mas sim como um agronegócio hoje industrializado e comercialmente complexo que atua em vários segmentos da economia ativa e ampla.
REFERÊNCIAS
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BRANDÃO, Luis Alvares. A economia sob o viés da matemática aplicada. Rio de Janeiro, Prentice-Hell, 2006.
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BRASIL FOODS. Filosofia e Valores do Negócio Brasil Foods Internacional. Disponível em: <https://www.brf-global.com/carreiras/sobre-a-area/nossa-filosofia/> Acesso em 04.05.2019.
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DIAS, Rosana do Rosário. A perfeição da conduta ética empresarial. São Paulo, Atlas, 2015.
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MARTINELLI JUNIOR, Osvaldo. Contribuição ao estudo da indústria de Alimentos: uma breve sistematização da literatura. Leituras de Economia Política, v. 5, n. 2, p. 101-124, dez. 1997.
OLIVEIRA, Basílio; OLIVEIRA, Oswaldo. A competitividade internacional da indústria alimentícia brasileira: uma análise à luz da Teoria Porteriana. Revista Eletrônica de Administração – Read, v.10, n. 2, p. 1-13, mar.-abr. 2004.
ROCHA JÚNIOR, William Ferreira. Análise do Agronegócio da Erva-Mate com o Enfoque da Nova Economia Institucional e o Uso da Matriz Estrutural Prospectiva. Florianópolis: UFSC, 2001. 110 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.

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