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MAPA_Manutencao_Industrial___Sem_resposta.pdf

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Prévia do material em texto

MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem 
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL 
 
INSTRUÇÕES DE ENTREGA: 
 
Este é um trabalho INDIVIDUAL. 
As respostas devem ser entregues utilizando o Modelo de Resposta MAPA 
disponibilizado em Material da Disciplina. Sobre o seu 
preenchimento, é necessário o cumprimento das seguintes diretrizes: 
- Toda e qualquer fonte e referência que você utilizar para responder os questionários deve 
ser citada ao final da questão; 
- Após inteiramente respondido, o Modelo de Resposta MAPA deve ser enviado para 
correção pelo seu Studeo em formato de arquivo DOC/ 
DOCX ou PDF, e apenas estes formatos serão aceitos; 
- O Modelo de Resposta MAPA pode ter quantas páginas você precisar para respondê-lo, 
desde que siga a sua estrutura; 
- O Modelo de Resposta MAPA deve ser enviado única e exclusivamente pelo seu Studeo, 
no campo "M.A.P.A." desta disciplina. Toda e qualquer outra 
forma de entrega deste Modelo de Resposta MAPA não é considerada. 
 
Problemas frequentes a evitar: 
- Coloque um nome simples no seu arquivo para não se confundir no momento de envio; 
- Se você usa OPEN OFFICE ou MAC, transforme o arquivo em PDF para evitar 
incompatibilidades; 
- Verifique se você está enviando o arquivo correto! É o MAPA da disciplina certa? Ele está 
preenchido adequadamente? 
 
Como enviar o arquivo: 
- Acesse no Studeo o ambiente da disciplina e clique no botão M.A.P.A. No final da página 
há uma caixa tracejada de envio de arquivo. Basta clicar nela e então selecionar o arquivo de 
resposta da sua atividade; 
 
 
- Antes de clicar em FINALIZAR, certifique-se de que está tudo certo, pois uma vez finalizado 
você não poderá mais modificar o arquivo. Sugerimos que você clique no link gerado da sua 
atividade e faça o download para conferir se está de acordo com o arquivo entregue. 
 
Sobre plágio e outras regras: 
- Trabalhos copiados da internet ou de outros alunos serão zerados; 
- Trabalhos copiados dos anos anteriores também serão zerados, mesmo que você tenha 
sido o autor. 
- A equipe de mediação está à sua disposição para o atendimento das dúvidas por meio do 
“Fale com o Mediador” em seu Studeo. Aproveite essa ferramenta! 
 
Seja bem-vindo(a)! 
 
Essa atividade te auxiliará a desenvolver competências técnicas muito importantes para o 
mercado de trabalho, especialmente na área de manutenção industrial. Assim, é essencial 
que você leia com atenção cada linha da atividade, pesquise soluções em outras fontes, 
resolva os exercícios com calma, discuta com seus colegas de turma e não hesite em 
contatar o professor mediador em caso de dúvidas. Tudo isso faz parte do processo de 
aprendizagem ativo e imersivo. 
Esta atividade irá abordar a manutenção em um contexto mais estratégico, como alavanca 
para melhorar o resultado de uma organização dentro de um contexto de oportunidades, 
dada a projeção de crescimento, tanto do PIB para 2022 quanto do setor no qual a empresa 
em questão está inserida. É importante entender a capacidade que a manutenção tem de 
implementar técnicas, melhorias, procedimentos, novos processos e, com isso, gerar 
resultado operacional e maior competitividade para as organizações. Quando falamos em 
competitividade, o papel da manutenção passa a ser fundamental e estratégico no atual 
cenário desafiador e de tanta incerteza global. 
A atividade será composta de 4 fases. Na primeira fase será abordada metodologia OEE 
– Overall Equipment Effectiveness ou Eficiência Global do Equipamento, enfatizando a 
importância do conceito de melhoria contínua na manutenção. Na segunda fase serão 
trabalhados dois conceitos fundamentais para a manutenção: criticidade de equipamentos, 
fundamental para ajudar na definição das estratégias de manutenção para cada tipo de 
equipamento; e também o conceito de prioridades de atendimento, em que será explorada a 
ferramenta sistemática para priorizar tarefas, conhecida como Sistema GUT. Na terceira 
teremos a aplicação do conceito de plano de manutenção estruturado em semanas ao logo 
 
 
do ano, facilitando a organização das atividades e também a alocação de recursos. Por 
último, mas não menos importante, teremos a quarta fase, que abordará o fator humano, 
uma vez que as pessoas são essenciais para o sucesso da manutenção. 
 
Bom trabalho! 
Prof. Alessandro Trombeta 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
A Confederação Nacional da Indústria, conhecida pela sigla CNI, projeta um crescimento de 
1,2% para o PIB brasileiro no ano de 2022 e isso faz com que os gestores procurem 
maximizar a produtividade, reduzir custos e, assim, conquistar melhores resultados. Para 
que isso ocorra, é necessário melhorar os processos, os equipamentos, o ferramental e 
também a capacitação das pessoas. E também não podemos esquecer da manutenção, 
dada a importância deste departamento no sucesso de uma organização. 
 
Sabemos que os desafios são enormes, principalmente no cenário atual de pós-pandemia, 
com uma grande instabilidade no mercado, além de uma guerra em andamento. Estes 
fatores geram incerteza e, possivelmente, serão responsáveis por novos desafios, além de 
 
 
exigir novas ações dos gestores, tanto da produção quanto da manutenção. 
Como você pode ter observado, a manutenção tem se tornado um departamento essencial 
dentro da organização e, mais que isso, estratégico para superar os desafios do nosso atual 
cenário. O termo manutenção não está mais associado à atividade de se corrigir alguma 
coisa após a constatação de um problema, ou seja, de manter algo, mas sim de garantir o 
bom desempenho de máquinas, equipamentos e processos com custos adequados e 
competitivos e, o mais importante, resguardar a vida e a integridade física das pessoas. 
Agora que você teve uma visão geral da importância da manutenção industrial, chegou a 
hora de resolver problemas relacionados ao nosso estudo de caso colocando em prática 
vários dos conceitos abordados na disciplina. Com esse objetivo, este M.A.P.A. estará 
dividido em 4 fases. Em cada uma das fases você será estimulado a implementar 
ferramentas e conceitos trabalhados ao longo da disciplina para gerar soluções que 
garantam a integridade de ativos e de pessoas, além do bom desempenho dos 
equipamentos e processos industriais. 
 
Vamos começar? 
 
 
FASE 1 - CONCEITO DE OEE 
 
Parabéns! Você conquistou o seu primeiro emprego como profissional em uma renomada 
empresa que atua na produção e venda de produtos químicos, um setor considerado em 
pleno crescimento e com investimentos da ordem de US$ 1,6 bilhão previstos para o 
período de 2021 e 2024, de acordo com a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria 
Química). Além disso, em um evento realizado em dezembro de 2021, o presidente da 
Abiquim, João Parolin, apontou que o momento é propício para a ampliação da capacidade 
do setor1. 
Devido a essa grande oportunidade de mercado, alinhada à expectativa de crescimento do 
PIB, o gerente da unidade convoca a equipe para uma reunião e mostra para todos o novo 
planejamento estratégico da empresa, bem como os desafios e quais os resultados são 
esperados para o período 2022 a 2025. O seu setor, responsável pela manutenção da 
unidade, deverá elaborar um plano de trabalho focado nos cinco princípios a seguir: 
controle de custos, maximização da produção, otimização da mão de obra, melhoria 
contínua e maior qualidade dos produtos. 
Dessa forma, tem início novas atividades, reuniões e demandas no departamento de 
manutenção com o objetivo de elaborar e cumprir o novo plano solicitado, que está alinhado 
 
 
ao novo planejamento estratégico da empresa. No dia seguinte você é convocado para uma 
reunião e o tema principal é a baixa confiabilidade da planta A, que tem gerado um elevado 
custo de manutenção e tem o pior índice de falhas da unidade, e que contribui diretamente 
para a baixa produção. Após a reunião, você solicita os dados de falhas do último mês, e 
recebe a planilhaque segue. 
 
Data Equipamento Tipo Falha Tempo de Parada Descrição 
02/06 BOMB-101 Mecânica 5:00 Quebra do eixo da bomba 
03/06 VAL-505 Mecânica 2:00 Vazamento de vapor 
06/06 CCM-202 Elétrica 0:45 Curto-circuito em cabo 
09/06 RED-050 Mecânica 3:15 Quebra do acoplamento 
12/06 CCM-203 Elétrica 0:30 Queima de contator 
15/06 HOM-304 Mecânica 3:00 Rompimento de junta 
18/06 SEC-600 Mecânica 2:20 Quebra do rolamento 
22/06 EXP-603 Instrumentação 1:10 Queima de sensor presença 
25/06 FIL-902 Mecânica 1:00 Rompimento da gaxeta 
29/06 SUB-01 Elétrica 2:00 Desarme do disjuntor geral 
 
1.a. Com base nos dados da planilha, você logo lembra do conceito de OEE e pensa: “com 
esses dados eu consigo calcular a disponibilidade da planta A”. Sabendo que a planta A 
operou 24 horas durante os 30 dias do mês passado, qual foi a disponibilidade da mesma no 
último mês? Lembre-se de converter minutos para horas! 
 
1.b. O valor da disponibilidade da planta A te chama muito a atenção, pois até o momento 
ninguém havia calculado esse indicador! Então você decide ir além e vai em busca de mais 
dados do processo, e descobre que a quantidade total produzida no último mês foi de 
1.045.340 litros. Sabendo que atualmente a capacidade da planta A é de 2.000 litros/hora, 
qual foi a performance desta planta no mês anterior? 
 
1.c. Você então se lembra que na reunião com a gerência da unidade o tema qualidade foi 
evidenciado e faz parte do plano solicitado à manutenção. Você sabe que se incluir esse fator, 
poderá calcular o OEE da planta A. Logo, não perde tempo e solicita ao laboratório a 
quantidade de produto que foi reprovada no último mês. Ao receber a informação, constata 
que este valor foi de 102.000 litros. Qual foi o índice de qualidade da planta A no mês 
passado? 
 
1.d. Com base nas informações anteriores, qual foi o OEE da planta A no mês anterior? Monte 
a representação gráfica do OEE, você precisará dela para a próxima reunião. 
 
 
 
1.e. Sabendo que o padrão global considera um OEE maior que 85% (90% de disponibilidade, 
95% de performance e 99% de qualidade), utilizando o conceito de tempo de ciclo (TCM), 
qual seria a nova capacidade nominal da planta A (em litros/hora) para que a sua performance 
saia de 90,0% e atinja o valor de 95,0%, considerando 648 horas de operação (disponibilidade 
de 90%) e uma produção desejada de 1.500.000 litros? 
 
1 – Disponível em: https://www.quimica.com.br/industria-quimica-oportunidade-para-atrair-
investimentos-ao-setor/. Acesso em 29 de maio de 2022 às 21:50. 
 
FASE 2 - PRIORIDADE x CRITICIDADE 
 
Muito bom, você está indo bem no seu trabalho, aplicou o conceito de OEE na prática e fez 
grandes descobertas relacionadas com as oportunidades de melhoria. Você decide, então, 
dar mais um passo adiante e se aproximar mais da manutenção, afinal, você já sabe que a 
disponibilidade da planta A está baixa, e a causa principal é a grande quantidade de falhas 
nos equipamentos. Você convoca uma reunião com a equipe de manutenção e apresenta 
os resultados que obteve, além do OEE da planta, e todos concordam que existem grandes 
oportunidades de melhoria. Duas semanas depois e você já observa que o departamento de 
manutenção está trabalhando de maneira mais organizada, e não mais no formato “apaga 
incêndio”. Com as mudanças que têm sido implementadas, você verifica que algumas 
pessoas estão confusas em relação a priorização de tarefas que são provenientes do dia a 
dia da manutenção, ou seja, as demandas corretivas. Você não pensa duas vezes e decide 
logo intervir! 
Com o objetivo de organizar as demandas de manutenção corretiva, você seleciona uma 
amostra de solicitações de serviço recebidas pela manutenção e decide fazer uma análise 
para concluir qual ferramenta poderá ser utilizada. A primeira coisa que faz é organizar as 
informações em uma tabela: 
 
Data N° SS Equipamento Descrição Solicitante 
08/07/22 638/22 
Bomba 
BOMB-305 
A bomba está com vazamento 
de produto químico no selo 
mecânico, com impacto na 
segurança das pessoas. O 
processo continua em 
operação normal, porém o 
vazamento piora a cada dia e 
se nada for feito a planta irá 
Paulo 
 
 
parar em no máximo 24 horas 
por impactar na segurança. 
08/07/22 639/22 Filtro 
FIL-900 
O filtro está com problema na 
vedação, que piora a cada dia. 
A cada duas horas o operador 
precisa reduzir a produção 
para limpar o produto que 
vaza. 
Pedro 
09/07/22 640/22 Homogeneizador HOM-302 
O homogeneizador está com 
problema no painel elétrico, 
apresenta intermitência na 
operação, o que tem gerado 
uma redução de produção da 
ordem de 30%. A não solução 
do problema pode trazer 
maiores problemas a médio 
prazo. 
José 
09/07/22 641/22 
Bomba 
BOMB-400 
O motor da bomba está com 
vibração. Na última hora o 
nível de vibração aumentou e 
foi necessário reduzir a 
capacidade de operação do 
equipamento. A tendência é de 
que o problema se agravará e 
médio prazo se nada for feito. 
Sílvio 
10/07/22 642/22 
Trocador de calor 
TROC-205 
O trocador de calor está com 
baixa eficiência, deve estar 
entupido. Processo opera com 
capacidade reduzida, porém o 
operador disse que já está 
trabalhando dessa forma há 
mais de 3 meses. 
Thiago 
11/07/22 643/22 Válvula VAL-250 
A válvula de saída da bomba 
está com pequeno vazamento 
de água. 
José 
11/07/22 644/22 Compressor 
COMP-01 
Uma das correias do 
compressor está danificada e 
ele pode parar nas próximas 
semanas. O compressor 
reserva não está disponível, 
está em manutenção. Há risco 
de parar toda a planta. 
Carlos 
12/07/22 645/22 
Válvula manual de 
controle de vapor 
VAL-105 
A válvula está com vazamento 
na junta. Estamos verificando 
que o vazamento aumenta a 
cada dia, podendo danificar os 
flanges, condenando a válvula. 
Celso 
 
Ao observar os dados preenchidos na tabela, com uma análise prévia, você acredita que a 
ferramenta conhecida como matriz GUT, que analisa a Gravidade, a Urgência e a 
Tendência de cada solicitação recebida pelo departamento de manutenção, possa ser 
adequada e uma boa opção para o departamento de manutenção utilizar no dia a dia. 
 
 
 
2.a. Utilize os critérios a seguir e preencha a nova tabela com a sua análise, explicando qual 
seria a ordem de atendimentos às demandas recebidas pela manutenção, iniciando pelos 
serviços com a maior nota GUT. Esta ferramenta é uma boa opção para a organização das 
solicitações de manutenção corretiva? Vale a pena implementá-la? 
 
Parâmetro Peso Critério 
Gravidade 
5 
Se o serviço não for realizado, o processo será interrompido drasticamente 
e/ou ocorrerá comprometimento da segurança 
3 Quando a produção não for interrompida, porém será reduzida 
1 
O equipamento está envolvido no processo produtivo, mas tem pouca 
influência na produção do setor 
Urgência 
5 
O equipamento está parado ou em condição que implique em uma ação 
corretiva imediata 
3 
O equipamento está operando com deficiência, impedindo o desempenho de 
uma função importante. O problema está reduzindo a produção e/ou 
qualidade do produto 
1 
É uma ação de manutenção preventiva no equipamento. É uma nova 
instalação não existente 
Tendência 
5 
A não solução do problema trará consequências graves para o processo atual 
ou seguinte em curto prazo. 
3 
A não solução do problema trará maiores consequências para o processo 
seguinte a médio ou longo prazo. 
1 
A não solução do problema não mudará com o tempo, o equipamento está 
em 
condição estável 
 
Tabela a ser preenchida utilizando-se a equação GUT = (G + U) x T: 
 
Equipamento N° SS Descrição G U T GUT Ordem 
Bomba BOMB-
305 
638/22 
A bomba está com vazamento de 
produto químico no selo mecânico, 
com impacto na segurança das 
pessoas. O processo continua em 
operação normal, porém o 
vazamento piora a cada dia e se nada 
for feito a planta irá parar em no 
máximo 24 horas por impactar na 
segurança. 
 
Filtro FIL-900 639/22 
O filtro está com problemana 
vedação, que piora a cada dia. A 
cada duas horas o operador precisa 
 
 
 
reduzir a produção para limpar o 
produto que vaza. 
Homogeneizador 
HOM-302 
640/22 
O homogeneizador está com 
problema no painel elétrico, 
apresenta intermitência na operação, 
o que tem gerado uma redução de 
produção da ordem de 30%. A não 
solução do problema pode trazer 
maiores problemas a médio prazo. 
 
Bomba BOMB-
400 
641/22 
O motor da bomba está com 
vibração. Na última hora o nível de 
vibração aumentou e foi necessário 
reduzir a capacidade de operação do 
equipamento. A tendência é de que o 
problema se agravará e médio prazo 
se nada for feito. 
 
Trocador de 
calor TROC-205 
642/22 
O trocador de calor está com baixa 
eficiência, deve estar entupido. 
Processo opera com capacidade 
reduzida, porém o operador disse 
que já está trabalhando dessa forma 
há mais de 3 meses. 
 
Válvula VAL-
250 
643/22 
A válvula de saída da bomba está 
com pequeno vazamento de água. 
 
Compressor 
COMP-01 
644/22 
Uma das correias do compressor 
está danificada e ele pode parar nas 
próximas semanas. O compressor 
reserva não está disponível, está em 
manutenção. Há risco de parar toda 
a planta. 
 
Válvula manual 
de controle de 
vapor VAL-105 
645/22 
A válvula está com vazamento na 
junta. Estamos verificando que o 
vazamento aumenta a cada dia, 
podendo danificar os flanges, 
condenando a válvula. 
 
 
 
Com as novas ferramentas de trabalho aplicadas à manutenção, se observa um melhor 
entrosamento das pessoas com a demanda de trabalho, bem como melhores resultados. 
Você então decide fazer um comparativo. A tabela a seguir traz um comparativo com base 
nas duas últimas semanas de trabalho: 
 
 
 
 
Semana Quantidade de Ocorrências Tempo Total Horas Trabalhadas 
19 12 45:00 135:00 
20 9 33:00 147:00 
Observação: 
- Quantidade de ocorrências: número de intervenções corretivas realizadas durante a 
semana 
- Tempo Total: quantidade de horas de intervenção corretiva acumulada na semana 
- Horas Trabalhadas: quantidade de horas de trabalho da planta A na semana 
 
 
2.b. Com base nas informações da tabela acima, calcule os indicadores TMEF (Tempo Médio 
Entre Falhas), TMPR (Tempo Médio Para Reparo) e a TAXA DE FALHAS de cada semana. 
 
As coisas estão melhorando, e as pessoas estão se dando conta do quanto é importante 
organizar as demandas de manutenção corretiva, para que tenham mais tempo disponível 
para as manutenções preventivas. E agora este é o seu novo foco: organizar a manutenção 
preventiva. Mas por onde começar? Que tal ensinar para as pessoas da manutenção o 
conceito de criticidade, e desenvolver nelas as habilidades necessárias para que possam 
realizar a análise de criticidade de todos os equipamentos da planta e, com isso, melhorar o 
plano de manutenção. 
 
2.c. Você então seleciona 5 equipamentos com suas respectivas informações (conseguidas 
a parir de entrevistas com pessoas da operação e da manutenção). Estes são os 
equipamentos selecionados: 
 
Equipamento 1 – Compressor de ar: Este equipamento é solicitado de 8 a 10 h/dia. O seu 
histórico mostra em média 10 falhas por mês, cujo impacto extrapola o equipamento, ou seja, 
gera parada do processo produtivo por falta de ar comprimido para os equipamentos, que 
possuem muitos acionamentos pneumáticos. O tempo médio de reparo é de 2 a 4 horas, com 
custo das falhas relativamente alto (por parar o processo fabril constantemente acima de 3 
horas), e o equipamento não afeta meio ambiente e qualidade. 
Equipamento 2 – Válvula de controle de vapor: Este equipamento é solicitado 24 h/dia. O 
seu histórico mostra em média 1 falha por ano (geralmente devido à vazamento de vapor nas 
vedações), porém com parada de todo o processo. O tempo de reparo é de 2 a 3 horas, com 
custo menor que R$800,00 e o equipamento não afeta segurança, meio ambiente e 
qualidade. 
Equipamento 3 – Filtro: Este equipamento é solicitado 16 h/dia. O seu histórico mostra em 
 
 
média 3 falhas por ano, cujo impacto pode gerar paradas de até 1,5 hora no processo, devido 
a redundância de equipamentos. O tempo médio de reparo é de 2,5 hora, com custo menor 
que R$2.000,00 e o equipamento não afeta segurança e qualidade. Porém, tem impacto 
moderado em relação ao meio ambiente, podendo chegar a reclamações internas. 
Equipamento 4 – Bomba do processo: Este equipamento é solicitado 24 h/dia. O seu 
histórico mostra em média 2 falhas por semestre, cujo impacto interfere em parte do processo, 
gerando paradas maiores que 2 horas. O tempo de reparo é de 2 a 3 horas, com custo médio 
de R$1.500,00 e o equipamento não afeta qualidade nem o meio ambiente. 
Equipamento 5 – Trocador de calor: Este equipamento é solicitado 12 h/dia. O seu histórico 
mostra em média 2 falhas por ano, cujo impacto interfere em parte do processo. O tempo de 
reparo é menor que 2 horas, com custo abaixo de R$1.000,00. O equipamento não afeta 
segurança e meio ambiente, porém afeta gravemente a qualidade do produto, gerando 
reclamações internas. 
 
Utilize o algoritmo a seguir e classifique a criticidade destes equipamentos em A, B e C. 
 
 
FASE 3 - PLANO DE MANUTENÇÃO 
 
Você está fazendo um excelente trabalho, ajudando na condução do processo de 
manutenção com muito esmero! E todos percebem que os resultados estão melhorando. 
Mas algo te incomoda: como maximizar a produção com tantas quebras que ainda 
 
 
continuam acontecendo, mesmo com as melhoras já observadas? Então você decide 
selecionar uma bomba centrífuga, já que a planta A possui vários destes equipamentos. 
Você busca o manual do equipamento e, depois de muito estudo, chega nas seguintes 
tarefas de manutenção preventiva para a bomba BOMB-380: 
 
Mensalmente (1 mecânico – 2 horas de serviço: 2 Hh): 
- Verificar o funcionamento do equipamento (limpeza, ausência de vazamentos e de ruídos 
anormais) – M 
- Com um aparelho adequado, fazer a coleta de vibração – M 
 
Trimestralmente (1 mecânico – 4 horas de serviço: 4 Hh): 
- Verificar o funcionamento do equipamento (limpeza, ausência de vazamentos e de ruídos 
anormais) – M 
- Com um aparelho adequado, fazer a coleta de vibração – M 
- Verificar o nível de óleo e completar, se necessário – T 
- Verificar a fixação da bomba e do motor na base – T 
 
Semestralmente (2 mecânicos – 8 horas de serviço: 16 Hh): 
- Verificar o funcionamento do equipamento (limpeza, ausência de vazamentos e de ruídos 
anormais) – M 
- Com um aparelho adequado, fazer a coleta de vibração – M 
- Verificar o nível de óleo e completar, se necessário – T 
- Verificar a fixação da bomba e do motor na base – T 
- Desmontar a bomba e verificar: rolamentos, eixo, voluta, rotor, selo mecânico, possíveis 
folgas no equipamento – S 
- Verificar o acoplamento e substituir o elemento elástico, se necessários – S 
- Coletar amostra de óleo e enviar para análise – S 
 
3.a. Avaliando a disposição das tarefas, como você classifica o plano da bomba BOMB-380, 
ou seja, na modalidade com hierarquia ou sem hierarquia, e por quê? 
 
3.b. Sabendo-se que a planta A possui 10 bombas deste modelo, você precisa criar um mapa 
único de manutenção preventiva de 52 semanas (52C1) para os 10 equipamentos, considerando 
plano com hierarquia. Vamos lá, encarar mais esse desafio? Ah, um detalhe, por questões 
orçamentárias, as manutenções semestrais precisam ser “diluídas” ao longo do ano. Lembre-se 
 
 
do controle de custos da reunião inicial. 
 
3c. Com base no seu mapa de 52 semanas (52C1), qual a carga horária (Hh) comprometida para 
manutenção preventiva das 10 bombas da planta A durante o ano? 
 
3.d. É importante que as pessoas comecem a entender que só a existência de um mapa de 
manutenção (52C1) não é suficiente para garantir o sucesso da manutenção. Para que ocorra a 
mudança de cultura, é necessário mudar o comportamento das pessoas, estabelecendo 
processos de trabalho. Assim, apresenteum fluxo de trabalho para a manutenção preventiva, com 
as etapas deste processo (criação do plano, geração de ordem de serviço, programação da ordem 
de serviço, execução da ordem de serviço, encerramento da ordem de serviço, etc.). 
 
FASE 4 - FATOR HUMANO NA MANUTENÇÃO 
 
Após passar algumas semanas entrevistando pessoas, analisando documentos, 
acompanhando atividades, realizando medições de tempo e avaliando procedimentos, você 
chega à conclusão de que a empresa possui vários pontos de melhoria na área da 
manutenção e decide que também é preciso trabalhar com o fator humano, ou seja, a 
equipe de manutenção. É preciso organizar as atividades para garantir que as manutenções 
ocorram de maneira estruturada e planejada, ou seja, é preciso começar a trabalhar para 
sair da condição de “apagar incêndio” a todo momento. Com base na literatura e nas boas 
práticas de manutenção, você prepara uma relação de 15 tarefas que devem ser realizadas 
pelo time de manutenção: 
 
1. Buscar a conversão de pelo menos 85% das horas trabalhadas em valor agregado, 
aumentando a taxa de utilização das equipes de manutenção; 
2. Realizar diariamente a alocação dos recursos de manutenção; 
3. Sempre que algum evento inesperado for identificado, abrir uma solicitação de serviço no 
sistema informatizado de gestão da manutenção; 
4. Providenciar recursos especiais para a manutenção (peças, consumíveis e ferramentas 
especiais); 
5. Implementar ações para reduzir o custo e melhorar os indicadores da manutenção; 
6. Executar as atividades de manutenção com segurança e seguindo boas práticas; 
7. Acompanhar a execução e validar o serviço executado; 
8. Buscar e implementar novas tecnologias que melhoram o desempenho dos 
equipamentos; 
 
 
9. Criar um plano de manutenção preventiva/preditiva; 
10. Realizar reuniões semanais de programação de serviços com a área de produção; 
11. Acompanhar os serviços de manutenção e dar suporte técnico aos manutentores; 
12. Manter os indicadores de manutenção atualizados e disponíveis, principalmente o 
indicador que mostra o percentual de cumprimento do plano de manutenção; 
13. Conhecer os equipamentos e saber onde encontrar os manuais técnicos; operação 
14. Distribuir diariamente as ordens de serviço para os manutentores; 
15. Buscar a causa raiz das falhas e propor ações para mitigar novas ocorrências. 
 
4.a. Utilizando o modelo de tabela abaixo, classifique as 15 tarefas acima de acordo com o 
fundamento principal por trás de cada uma delas, ou seja, GESTÃO ou OPERAÇÃO. 
Lembrando que tarefas classificadas como gestão tem por objetivo o atingimento de metas, 
bem como a melhoria dos indicadores, ao passo que as tarefas classificadas como operação 
referem-se às atividades operacionais, ou seja, aquelas do dia a dia da manutenção. 
 
Classe Tarefa 
Operação 
 
 
 
 
 
Gestão 
 
 
 
 
 
 
4.b. Agora o seu trabalho é associar as 15 tarefas acima, distribuindo-as para a equipe de 
manutenção abaixo, de acordo com seus papéis e responsabilidades, com o objetivo de 
organizar o departamento de manutenção da empresa para garantir que as manutenções 
planejadas ocorram, já que esse é o caminho para reduzir as ocorrências corretivas e voltar 
a atender os clientes no prazo: 
 
Encarregado de produção: 
Planejador de manutenção: 
Programador de manutenção: 
Mecânico/Eletricista: 
Encarregado de manutenção: 
Engenheiro de manutenção: 
 
 
Gerente de manutenção: 
 
4.c. Avaliando os números de produtividade da manutenção no dia a dia, você chegou aos 
valores mostrados na figura a seguir: 
 
 
 
Levando-se em consideração que a meta global de VA (valor agregado) é de 85%, quais as 
cinco ações prioritárias que você elencaria para reduzir em 20% as causas de NVA (não 
valor agregado) 1, 2, 3 e 5; e 30% para a causa número 4; sendo uma ação para cada 
causa de NVA mostrada na figura acima? Nessas condições, qual seria o valor final do VA 
(valor agregado) após a implementação das ações? 
 
4.d. Explorando melhor o assunto valor agregado (VA) da manutenção, você pega a 
planilha de apontamentos de um dos mecânicos e identifica os seguintes itens: 
 
- Participação no diálogo diário de segurança; 
- Pegando material no almoxarifado; 
- Aguardando o encarregado; 
- Deslocamento ao local de trabalho pela segunda vez, devido à falta de ferramenta; 
 
 
- Fazendo o preenchimento da ordem de serviço; 
- Realizando a liberação do equipamento, junto com o técnico de segurança; 
- Aguardando material no almoxarifado; 
- Fazendo a entrega técnica do serviço junto ao encarregado do setor; 
- Ociosidade durante a realização do trabalho. 
 
Da relação recebida, quais as 5 atividades que você considera como de valor agregado 
(VA) para a manutenção? 
 
BOM TRABALHO!

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