Buscar

0215P21204133-PRISMA-CIENCIAS-HUMANAS-VOL1-MANUAL-001-288-PNLD-2021

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 292 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 292 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 292 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

M
UN
DO
 D
O 
TR
AB
AL
H
O:
 
IN
DI
VÍ
DU
O 
E 
SO
CI
ED
AD
E
Ár
ea
 d
o 
co
nh
ec
im
en
to
: 
Ci
ên
ci
as
 H
um
an
as
 e
 S
oc
ia
is
 A
pl
ic
ad
as
>
EN
SI
N
O 
M
ÉD
IO
H
um
an
as
Ci
ên
ci
as
Angela Rama
Gislane Azevedo
Isabela Gorgatti
Leandro Calbente
Reinaldo Seriacopi
M
UN
DO DO TRABALH
O: IN
DIVÍDUO E SOCIEDADE
>
EN
SIN
O M
ÉDIO
Área do conhecim
ento: 
Ciências H
um
anas e Sociais Aplicadas
Ciências H
um
anas
9 7 8 6 5 5 7 4 2 1 1 4 7
ISBN 978-65-5742-114-7
MANUAL DO 
PROFESSOR
M
UN
DO
 D
O 
TR
AB
AL
H
O:
 
IN
DI
VÍ
DU
O 
E 
SO
CI
ED
AD
E
Ár
ea
 d
o 
co
nh
ec
im
en
to
: 
Ci
ên
ci
as
 H
um
an
as
 e
 S
oc
ia
is
 A
pl
ic
ad
as
EN
SI
N
O 
M
ÉD
IO
H
um
an
as
H
um
an
as
H
um
an
as
H
um
an
as
Ci
ên
ci
as
Ci
ên
ci
as
Ci
ên
ci
as
Ci
ên
ci
as
CÓ
DI
GO
 D
A 
CO
LE
ÇÃ
O
02
15
P2
12
04
CÓ
DI
GO
 D
O 
VO
LU
M
E
02
15
P2
12
04
13
3
PN
LD
 2
02
1
• 
Ob
je
to
 2
Ve
rs
ão
 su
bm
et
id
a 
à 
av
al
ia
çã
o
M
at
er
ia
l d
e 
di
vu
lg
aç
ão
DIV-PNLD_21_3075-PRISMA-HUM-GIRA-MP-V1-Capa.indd All PagesDIV-PNLD_21_3075-PRISMA-HUM-GIRA-MP-V1-Capa.indd All Pages 16/04/21 17:2416/04/21 17:24
PRISMA
1a edição
São Paulo – 2020
Ár
ea
 d
o 
co
nh
ec
im
en
to
: 
Ci
ên
ci
as
 H
um
an
as
 e
 S
oc
ia
is
 A
pl
ic
ad
as
>
EN
SI
N
O 
M
ÉD
IO
>
EN
SI
N
O 
M
ÉD
IO
H
um
an
as
Ci
ên
ci
as
Maria Angela Gomez Rama
• Mestra em Ciências (Geografia Humana) pela 
Universidade de São Paulo (USP).
• Bacharela e licenciada em Geografia pela 
Universidade de São Paulo (USP).
• Especialista em Ensino de Geografia pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
• Licenciada em Pedagogia pela Universidade de 
Franca (Unifran-SP).
• Formadora de professores. Atuou como professora 
no Ensino Fundamental e Médio das redes pública 
e privada e no Ensino Superior.
Gislane Campos Azevedo Seriacopi 
• Mestra em História Social pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
• Professora universitária, pesquisadora e 
ex-professora de História do Ensino Fundamental e 
Médio nas redes pública e privada.
Isabela Gorgatti Cruz
• Bacharela em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP).
• Especialista em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
• Editora de livros didáticos.
Leandro Calbente Câmara
• Bacharel em História pela Universidade de São Paulo (USP).
• Bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP).
• Mestre em Ciências (História Econômica) pela Universidade
de São Paulo (USP).
• Editor de livros didáticos.
Reinaldo Seriacopi
• Bacharel em Letras pela Faculdade de Filosofia, 
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). 
• Bacharel em Jornalismo pelo Instituto Metodista de Ensino 
Superior (IMS-SP).
• Editor especializado na área de História.
MANUAL DO 
PROFESSOR
M
UN
DO
 D
O 
TR
AB
AL
H
O:
 
IN
DI
VÍ
DU
O 
E 
SO
CI
ED
AD
E
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 1D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 1 16/09/2020 03:5816/09/2020 03:58
Em respeito ao meio ambiente, as folhas 
deste livro foram produzidas com fibras 
obtidas de árvores de florestas plantadas, 
com origem certificada.
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300
Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Prisma : ciências humanas : mundo do trabalho : 
indivíduo e sociedade : ensino médio / Maria 
Angela Gomez Rama ... [et al.]. – 1. ed. – 
São Paulo : FTD, 2020.
Área do conhecimento : Ciências humanas e sociais 
aplicadas
Vários autores : Gislane Campos Azevedo 
Seriacopi, Isabela Gorgatti Cruz, Leandro Calbente 
Câmara, Reinaldo Seriacopi
Bibliografia
ISBN 978-65-5742-113-0 (Aluno)
ISBN 978-65-5742-114-7 (Professor)
1. Ciências (Ensino médio) 2. Tecnologia I. 
Seriacopi, Gislane Campos Azevedo II. Cruz, Isabela 
Gorgatti III. Câmara, Leandro Calbente IV. Seriacopi, 
Reinaldo
20-44108 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino médio 372.7
Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129
 
Copyright © Maria Angela Gomez Rama, Gislane Campos Azevedo Seriacopi, Isabela 
Gorgatti Cruz, Leandro Calbente Câmara e Reinaldo Seriacopi, 2020
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Flávia Renata Pereira de Almeida Fugita
Edição João Carlos Ribeiro Junior (coord.)
Bárbara Berges, Carolina Bussolaro, Maiza Garcia Barrientos Agunzi, 
Siomara Sodré Spinola
Preparação e revisão de textos Maria Clara Paes (sup.)
Danielle Costa, Diogo Souza Santos, Eliana Vila Nova de Souza, Felipe Bio, 
Fernanda Rodrigues Baptista, Graziele Cristina Ribeiro, Jussara Rodrigues Gomes, 
Kátia Cardoso da Silva, Lívia Navarro de Mendonça, Rita Lopes, 
Thalita Martins da Silva Milczvski, Veridiana Maenaka
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.), Sergio Cândido
Imagem de capa Dario Tironi
Arte e Produção Vinicius Fernandes (sup.)
Ana Suely Silveira Dobon, Karina Monteiro Alvarenga, 
Jacqueline Nataly Ortolan, Marcelo Saccomann (assist.)
Diagramação C2 Artes 
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Érica Brambila, Bárbara Clara (assist.)
Iconografia Priscilla Liberato Narciso, Ana Isabela Pithan Maraschin (trat. imagens)
Ilustrações Alex Argozino, Alex Silva, Davi Augusto, Guilherme Ashtma, 
Gustavo Perg, Lassmar, Leandro Ramos, Nelson Provazi, Ricardo Sasaki, Sonia Vaz, 
Dacosta Mapas, Ericson Guilherme Luciano (cartografia)
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 2D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 2 16/09/2020 18:0316/09/2020 18:03
APRESENTAÇÃO
Diariamente, somos bombardeados por notícias e informações na internet, 
na televisão, nos jornais, o que torna muito difícil entender o que acontece no 
mundo e identifi car aquilo que é signifi cativo para nós e que pode infl uenciar 
nosso cotidiano e impactar nossa comunidade. Se muitas vezes você tem a sen-
sação de que não consegue analisar satisfatoriamente esse imenso volume de 
informações, saiba que não está sozinho.
As Ciências Humanas e Sociais Aplicadas são uma ferramenta importante para 
nos ajudar a refl etir sobre o mundo em que vivemos. Os saberes desenvolvidos 
pela História, pela Geografi a, pela Sociologia e pela Filosofi a permitem mobilizar 
competências e habilidades fundamentais para o exercício do pensamento crítico, 
essencial para transformarmos as informações recebidas diariamente em conhe-
cimentos capazes de nos ajudar a modifi car a realidade que nos cerca.
Para auxiliá-lo nessa tarefa, selecionamos um conjunto de temas importan-
tes para a compreensão dos tempos atuais. Por meio de textos, mapas, gráfi cos, 
tabelas, fotografi as e muitos outros documentos, você terá condições de interpre-
tar e analisar criticamente não só a sua realidade, mas o mundo de uma maneira 
mais ampla. Com isso, esperamos ajudá-lo no exercício da cidadania e no desen-
volvimento de práticas colaborativas que contribuam para a construção de uma 
sociedade mais justa, em busca do bem-estar coletivo.
Esperamos oferecer o conhecimento necessário para você desenvolver uma 
visão crítica da realidade e se sentir seguro para adotar uma postura protagonista 
em seu dia a dia.
Os autores
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 3D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 3 16/09/2020 03:5816/09/2020 03:58
10
UNIDADE
1
10
G
U
ST
AV
O
 P
ER
G
Vamosfalar de 
trabalho?
Quando você era criança, deve ter 
ouvido a pergunta “O que você quer ser 
quando crescer?”. E, provavelmente, mudou 
a resposta muitas vezes. Nas brincadeiras, 
também deve ter assumido diferentes papéis 
profissionais: professor, astronauta, cozi-
nheiro, bombeiro etc. Hoje, você sabe que 
a escolha profissional depende não só da 
resposta que você dava quando era criança, 
mas de muitas outras coisas, desde identificar 
algo de que gosta até ter informações sobre 
oportunidades e sobre o contexto social e 
econômico do país. Nesta unidade, vamos 
discutir sobre as escolhas profissionais.
 1. Você ou alguém que conhece exerce algu-
ma dessas atividades de trabalho retrata-
das nas imagens? Muitos jovens enfrentam 
obstáculos para tornar realidade a profissão 
de seus sonhos. Converse com os colegas 
sobre isso e liste esses obstáculos de acordo 
com as suas experiências.
 2. No Brasil, muitos jovens que trabalham estão 
na informalidade, ou seja, sem seus direitos 
trabalhistas. Isso acontece em sua comuni-
dade? Se sim, quais atividades se destacam 
nessa informalidade? Quais são os problemas 
enfrentados pelos trabalhadores informais?
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 10D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 10 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
NOVAS FORMAS DE TRABALHO
O mundo do trabalho vem se transformando de forma acelerada nas últimas décadas. O trabalho fixo, com 
registro em carteira, vem diminuindo, enquanto novas relações profissionais ganham força. Além disso, refor-
mas nas leis trabalhistas modificam os direitos e deveres dos trabalhadores. Nesse cenário, nem sempre o 
trabalhador tem conhecimento de todos os seus direitos e das regras das novas formas de trabalho. Este projeto 
(dividido em etapas nos finais dos capítulos 1 a 4) propõe a busca de informações sobre a situação do mundo 
do trabalho atual para divulgá-las à comunidade. Para isso, serão produzidas uma oficina e uma cartilha.
1111
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 11D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 11 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
6
CAPÍTULO
Os primórdios 
da indústria
■ Homem bebe suco 
enquanto utiliza óculos 
de realidade virtual, 
em 2017. Muitos dos 
objetos que utilizamos 
e dos alimentos que 
consumimos no nosso 
cotidiano passam por 
processos industriais.
Olhe a fotografia com atenção. Você consegue identificar algum 
elemento que não tenha passado por um processo industrial? Pode ser 
que você responda: a laranja utilizada para fazer o suco. Contudo, para 
a laranja chegar até o consumidor, máquinas devem ter sido usadas 
em seu plantio, agricultores devem ter utilizado fertilizantes durante o 
cultivo e, uma vez colhida, a laranja deve ter sido transportada por cami-
nhões até os centros de vendas. Ou seja, diferentes tipos de máquinas 
e insumos foram utilizados ao longo de todo esse processo.
Se o processo industrial envolvido no consumo de um suco de 
laranja pode passar despercebido, o mesmo não acontece com outros 
objetos da fotografia, como o fogão, a geladeira, a mesa, o copo e os 
óculos de realidade virtual que o homem está usando. Todos eles, 
por mais diferentes que sejam, foram produzidos em larga escala por 
alguma indústria do Brasil ou do exterior. 
Países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália, China, 
Alemanha, Japão e Brasil são hoje algumas das nações mais industria-
lizadas do planeta. Suas indústrias movimentam parte significativa 
da economia mundial; muitas delas têm ações negociadas nas bolsas 
FR
AN
CK
RE
PO
RT
ER
/E
+/
G
ET
TY
 IM
AG
ES
Consultar as Orientações para o professor para obter mais informações sobre o capítulo 
e sobre o trabalho com as atividades.
98
D3-CH-EM-3075-V1-U3-C6-098-115-LA-G21.indd 98D3-CH-EM-3075-V1-U3-C6-098-115-LA-G21.indd 98 15/09/20 01:2715/09/20 01:27
O trabalho infantil põe em risco a saúde física e emocional de crianças e adolescentes. Para 
refletir sobre essa questão, veja o texto e a imagem a seguir. O primeiro é o relato de infância de 
um ex-trabalhador infantil, Allan da Cruz. O segundo é um grafite do artista plástico Tinho (Walter 
Nomura, nascido em 1973), que, de forma poética e crítica, representou o abandono e a solidão 
da infância brasileira. Após analisar os dois documentos com atenção, responda ao que se pede.
Comecei acompanhar minha mãe desde os 6 anos porque não tinha com quem ficar enquanto ela 
trabalhava. No início eu ficava só olhando e brincando entre as panelas. Aos 12 comecei a entregar 
as quentinhas para a clientela e desde então não parei mais. Fiz e faço isso para poder ajudar nas 
despesas de casa, mas posso dizer que não soube o que foi infância e cheguei até ficar reprovado 
devido à falta de tempo para revisar as disciplinas vistas em sala de aula.
COSTA, C.; ARAÚJO, G. Infância perdida: criança chega a trabalhar até 10h por dia no Piauí. G1, Piauí, 31 jul. 2014. Disponível em: http://g1.globo.
com/pi/piaui/noticia/2014/07/infancia-perdida-crianca-chega-trabalhar-ate-10h-por-dia-no-piaui.html. Acesso em: 13 jul. 2020.
DIÁLOGOS> LINGUAGENS E LEITURAS>
■ Grafite do artista 
plástico Tinho (Walter 
Nomura) em Curitiba 
(PR), 2015.
 1. Em seu depoimento, Allan da Cruz afirma que o trabalho infantil o prejudicou 
nos estudos. Em grupo, discuta com seus colegas outros impactos que o traba-
lho infantil pode acarretar à vida de uma criança ou de um adolescente.
 2. Em grupo, observem atentamente o grafite. Juntos, procurem refletir sobre a mensagem que o 
artista procurou transmitir por meio dessa obra e quais elementos ele usou para isso. Comentem a 
impressão que a obra causou, tanto em termos estéticos como emocionais. Em seguida, produzam 
um relato oral sobre as conclusões do grupo.
 3. Tomando como ponto de partida o trabalho infantil, elabore uma produção artística que traduza sua 
reflexão a respeito do assunto. Pode ser uma pintura, uma música, uma charge, ilustração, crônica, 
conto, repente, performance ou outro tipo de produção que você aprecie. Em data determinada pelo 
professor, apresente o resultado para seus colegas, não deixando de contar como foi seu processo 
de criação.
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
TI
N
H
O
60
D3-CH-EM-3075-V1-U2-C3-046-061-LA-G21.indd 60D3-CH-EM-3075-V1-U2-C3-046-061-LA-G21.indd 60 15/09/20 03:3315/09/20 03:33
Abertura dos 
capítulos
Todos os capítulos iniciam-se 
com algum assunto do presente, 
para que você possa começar 
a entender como as Ciências 
Humanas e Sociais Aplicadas se 
relacionam com o seu cotidiano.
Atividades
Conjunto de atividades que 
aparece ao final de muitos 
capítulos. É o momento em 
que você aplica os saberes 
apreendidos e exercita sua 
reflexão a respeito de diferentes 
temas estudados. 
Linguagens e leituras
Esta atividade trabalha habilidades de leitura e 
interpretação de diferentes tipos de documentos, 
como mapas, gráficos, tabelas, charges, fotografias, 
textos impressos etc. Muitas vezes, você será 
convidado a relacionar informações em documentos 
distintos. A seção encontra-se no meio dos capítulos, 
mas pode aparecer também ao final deles. 
Abertura das 
unidades
Texto e imagem apresentam 
o tema central da unidade. 
Também encontram-se 
perguntas que auxiliam na 
reflexão sobre o assunto. 
Muitas imagens presentes 
nas aberturas são trabalhos 
de artistas plásticos 
contemporâneos. Todos os 
volumes estão divididos 
em quatro unidades, e cada 
unidade tem dois capítulos.
Nossa comunidade
Por meio desta seção, você e seus colegas desenvolverão um projeto que impactará a 
comunidade em que vivem. É o momento de exercerem o protagonismo. São dois projetos 
por livro, cada um composto de quatro etapas que aparecem ao final de cada capítulo. 
Esta coleção é composta de seis volumes. A seguir, apresentaremos 
algumas das principais características das obras.
Este ícone 
aparece junto 
das atividades 
em que é 
proposto o 
trabalho em 
grupo.
NÃO ESCREVA 
NO LIVROATIVIDADES>
Observeo mapa a seguir, que apresenta informações sobre o 
número de horas de trabalho semanal estabelecido por leis em diver-
sos países. 
Em seguida, responda às questões de 1 a 3.
Mundo: horas de trabalho semanal estabelecidas por lei, 2017
Fonte: ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) apud CUÁLES son los países donde la gente trabaja 
más y menos horas semanales (y qué quieren cambiar en Chile). BBC News Mundo, 21 ago. 2019. Disponível em: 
https://www.bbc.com/mundo/noticias-49411425. Acesso em: 6 jul. 2020.
Trópico de Capricórnio
Trópico de Câncer
Equador
M
er
id
ia
no
 d
e 
G
re
en
w
ic
h
Círculo Polar Antártico
Círculo Polar Ártico
0°
0°
OCEANO
ÍNDICO 
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
0 2600
Menos de 40
40
De 41 a 47
48 ou mais
Sem limite
Sem dados disponíveis 
Horas de trabalho semanal
D
AC
O
ST
A 
M
AP
AS
 1. Alguns países, indicados em verde-escuro no mapa, não possuem limite 
de horas trabalhadas semanalmente.
 Nos Estados Unidos, um desses países, o padrão é de 40 horas semanais, 
porém não existe limite jurídico de horas extras. 
 a) Em sua opinião, a ausência de limite de horas semanais é um aspecto 
positivo ou negativo? 
 b) Isso poderia ser aplicado no Brasil? Pense na nossa realidade e 
justifique.
 2. Onde se situam os países com maior número de horas semanais trabalha-
das? Com base em seus conhecimentos e no mapa, aponte uma hipótese 
para essa situação. 
 3. Pelo mapa, os brasileiros trabalham em média entre 41 e 47 horas 
semanais. 
 A esse respeito, pesquise o limite de horas permitido por lei no Brasil e 
procure descobrir se a lei é realmente cumprida.
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
110
D3-CH-EM-3075-V1-U3-C6-098-115-LA-G21-AVU.indd 110D3-CH-EM-3075-V1-U3-C6-098-115-LA-G21-AVU.indd 110 15/09/2020 19:0515/09/2020 19:05
CONHEÇA
SEU LIVRO
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 4D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 4 16/09/2020 03:5816/09/2020 03:58
INVESTIGAÇÃO>
Os desafios do mundo do trabalho
O ingresso no mundo do trabalho pode ser um grande desafio. Como 
vimos, muitos jovens enfrentam dificuldades para ingressar no mercado 
de trabalho e permanecer empregados. Isso se reflete no crescimento do 
número de jovens que se encontram no grupo identificado como jovens 
que nem estudam nem trabalham. Em 2016, 21,3% dos jovens estavam 
nessa situação. Esse número saltou para 23% em 2019.
Para refletir sobre esse momento e pensar em estratégias que auxi-
liem a superar esse desafio, vamos aplicar a metodologia de grupo 
focal. Essa metodologia envolve a produção de dados qualitativos 
sobre um problema. Para isso, o pesquisador seleciona um grupo de 
pessoas, que será reunido para discutir o problema escolhido. A ideia 
é que o grupo compartilhe suas ideias e impressões com base em um 
roteiro proposto pelos moderadores. Dessa forma, o grupo focal pos-
sibilita a produção coletiva de conhecimento sobre a realidade e abre 
caminho para decisões que possam transformar o mundo em que vive.
Para isso, siga o roteiro:
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
ETAPA 1 
A primeira etapa do trabalho é a seleção do problema e a formação do grupo 
focal. Nessa etapa, há dois problemas centrais que podem ser escolhidos pelo 
grupo: 
• As expectativas com o ingresso no mundo do trabalho.
• As experiências de quem já ingressou no mundo do trabalho.
ETAPA 2
Depois que cada grupo escolher um problema para ser trabalhado, a segunda etapa consiste na escolha dos 
moderadores da conversa. Caberá a eles a preparação do roteiro a ser seguido. A proposta é criar um roteiro com 
os temas que serão discutidos durante o grupo focal. Mas fiquem atentos para não elaborar questões fechadas. A 
proposta do grupo focal não é realizar uma entrevista, mas criar um espaço no qual o grupo possa socializar ideias 
e impressões, de modo a produzir novos conhecimentos sobre o tema.
Assim, o roteiro pode elencar alguns temas gerais que organizarão a conversa do grupo. Além disso, durante 
a conversa, é importante que os moderadores apresentem novos questionamentos para estimular e enriquecer a 
discussão.
Exemplos de questionamentos que podem ser feitos: Como você se preparou para ingressar no mundo do tra-
balho? Você contou com o apoio da família? Quais foram as principais dificuldades encontradas? Quais são as suas 
expectativas relativas ao ingresso no mundo do trabalho? Como você se prepara para o primeiro emprego? De que 
forma sua experiência escolar ajuda nesse processo?
Esses são apenas alguns exemplos para vocês se organizarem, uma vez que, para o sucesso da metodologia, é 
importante criar questionamentos que ajudem a refletir sobre a realidade e as preocupações de sua comunidade.
42
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C2-028-045-LA-G21-AVU.indd 42D3-CH-EM-3075-V1-U1-C2-028-045-LA-G21-AVU.indd 42 15/09/2020 17:1115/09/2020 17:11
ETAPA 3
Após a seleção do moderador e a preparação do roteiro, 
é hora de organizar o grupo focal. A metodologia deverá ser 
aplicada com outro grupo da sala de aula. Para isso, selecio-
nem um grupo que trabalha com um tema diferente do seu. 
Organizem-se de modo que a conversa possa ser realizada de 
forma tranquila e com o envolvimento de todos. O moderador 
pode utilizar o roteiro como ponto de partida e propor novos 
questionamentos para enriquecer o debate.
Além de participar ativamente da discussão, socializando 
suas ideias e impressões, é importante registrar a conversa. 
Esse registro pode ser feito por meio de gravação, filmagem 
ou mesmo anotando informações no caderno. Para garantir 
que as informações não se percam, é necessário selecionar 
quem ficará responsável pelo registro.
ETAPA 5
A quinta etapa do trabalho consiste na análise do material. Essa etapa 
deve ser realizada por todo o grupo, visando à identificação dos principais 
temas que foram discutidos. A proposta é utilizar essas informações para 
analisar o problema do ingresso no mundo do trabalho, bem como pensar 
em ideias que possam ajudar os jovens a enfrentar os inúmeros desafios que 
surgem nessa etapa da vida.
Nesse momento, é possível pesquisar dados e informações sobre o traba-
lho no Brasil e no mundo, especialmente dados sobre as principais atividades 
desempenhadas por jovens ou que os ajudem a compreender os desafios e pro-
blemas que surgem durante a busca pelo primeiro emprego. Tais informações 
complementam as discussões produzidas durante a realização do grupo focal.
De forma coletiva, sintetizem as ideias principais para a preparação do mate-
rial final da atividade.
ETAPA 6
A etapa final do projeto consiste na criação de uma live para discutir as experiências e ideias 
produzidas nas etapas anteriores. Essa é uma forma de disseminação de ideias e informações que 
vem ganhando importância no mundo atual e que possibilita a socialização de conhecimento de 
forma rápida e democrática.
A proposta da live é discutir o problema central trabalhado no grupo focal e apresentar ideias 
que possam ajudar outros jovens da comunidade a lidar com a questão do ingresso no mundo do 
trabalho. Assim, é importante pensar previamente como organizar a live e como cada membro do 
grupo pode participar da atividade. Além disso, é importante retomar as informações organizadas 
na etapa anterior para apresentá-las de forma didática e organizada durante a transmissão ao vivo.
Para a produção da live são necessários recursos simples, como câmeras de computadores ou 
de aparelhos celulares conectados à rede de internet. Existem programas gratuitos que podem 
ser utilizados para a produção da apresentação. Depois de selecionar os melhores recursos, basta 
divulgar nas redes sociais a data da apresentação e compartilhar as ideias com o público.
Ao final, elaborem um texto que explore as principais dificuldades e desafios enfrentados 
pelos jovens para ingressar no mundo do trabalho que foram identificados com a aplicação da 
metodologia do grupo focal. Também devem constarno texto informações sobre como essa 
metodologia pode ajudar a superar tais dificuldades. 
ETAPA 4
Depois de encerrada a conversa, é 
necessário organizar as informações 
registradas. Caso o grupo focal tenha 
sido gravado ou filmado, é impor-
tante transcrever as ideias principais. 
Se as informações foram anotadas, é 
necessário organizar o texto de forma 
clara. Para garantir a organização dessa 
etapa, é importante selecionar pre-
viamente quais integrantes do grupo 
ficarão responsáveis por essa tarefa.
43
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C2-028-045-LA-G21.indd 43D3-CH-EM-3075-V1-U1-C2-028-045-LA-G21.indd 43 14/09/20 23:2714/09/20 23:27
Quero Trampo: um aplicativo para 
conectar trabalho a pessoas
Você ou alguém que conhece já colocou uma pastinha embaixo do braço 
e saiu pelas ruas entregando currículos? Ou buscou vagas em plataformas 
de empregos na internet? Procurar um trabalho não é fácil, principalmente 
para os jovens, que não têm formação especializada nem experiência em 
trabalhos anteriores. Além disso, muitas vezes sem dinheiro para pagar a 
condução, os jovens enfrentam dificuldade para se deslocar aos locais onde 
são realizadas entrevistas ou processos seletivos.
Sabendo dessas dificuldades, Flávia Rodrigues e seus colegas desen-
volveram um aplicativo para conectar quem está em busca de trabalho 
às oportunidades na própria comunidade onde moram – Paraisópolis, na 
cidade de São Paulo, onde mora Flávia. O app auxilia os moradores da 
comunidade a formular os próprios currículos e conectá-los a vagas com-
patíveis oferecidas por empresas parceiras.
O aplicativo, chamado Quero Trampo, foi premiado, e Flávia ganhou a 
oportunidade de apresentá-lo em um evento promovido pelo Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, dando visibilidade 
ao trabalho, a fim de conseguir apoiadores.
Não é a primeira vez que Flávia vê seu trabalho reconhecido e pre-
miado. Isso também aconteceu no Ensino Médio, quando ganhou um 
concurso de redação, incentivada por sua professora Cida, de Língua 
Portuguesa. Leia o que Flávia disse sobre esse momento:
■ Vista aérea de 
Paraisópolis, 
em São Paulo 
(SP), 2020. Essa 
comunidade tem 
uma população 
de mais de 100 mil 
habitantes, dos 
quais cerca de 30% 
são jovens de 
15 a 29 anos.
DIÁLOGOS> EU TAMBÉM POSSO>
148148
D3-CH-EM-3075-V1-U4-C8-132-151-LA-G21.indd 148D3-CH-EM-3075-V1-U4-C8-132-151-LA-G21.indd 148 15/09/20 02:5715/09/20 02:57
“Isso mudou a minha vida, porque comecei a acreditar 
mais em mim” [...]. 
“Sem uma Cida, Francisca, Júlia na minha vida eu não 
teria essa chave de virada. Não é fácil você não ter apoio 
familiar e tantos problemas e conseguir saber o que quer 
fazer. Mas eu sempre tive essas pessoas de fora que sempre 
me apoiaram” [...].
KOMUKAI, D. Jovem de Paraisópolis cria app que mapeia empregos na quebrada e vai ao MIT. Ecoa, [São 
Paulo], 16 dez. 2019. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2019/12/16/jovem-cria-
aplicativo-para-mapear-empregos-em-paraisopolis.htm. Acesso em: 19 jun. 2020. 
 1. Antes da ideia de desenvolver o aplicativo, Flávia e seus colegas fizeram 
uma pesquisa para descobrir o que mais preocupava os moradores de 
Paraisópolis. Os problemas mais citados foram desemprego e lixo. No 
lugar onde você mora, o que mais preocupa as pessoas? Em grupo, vocês 
vão fazer um levantamento com os moradores do bairro ou da comuni-
dade. Se não for possível, façam um levantamento com familiares e/ou 
conhecidos. Em sala de aula e com a ajuda do professor de Matemática, 
tabulem os dados para verificar e analisar as respostas.
 2. Dos problemas levantados na sua comunidade, escolham um para pensar 
em uma solução ou soluções que envolvam tecnologias da informação e 
comunicação. Se vocês pensarem em um aplicativo, por exemplo, podem 
desenvolver apenas a ideia e não o aplicativo em si.
 3. Vivendo em uma família de 13 irmãos, Flávia precisava trabalhar durante 
o Ensino Médio. Muitas vezes, faltava à escola para cuidar dos irmãos ou 
porque estava cansada. No entanto, ela contou com o apoio de pessoas 
que a incentivaram, como seus professores. Em sua opinião, qual é a 
importância de uma rede de apoio – instituições, familiares ou amigos – 
para os jovens de Ensino Médio não desistirem dos estudos?
	■ Flávia Rodrigues, 
cocriadora do 
aplicativo Quero 
Trampo, em 
Paraisópolis, 
 São Paulo (SP), 2019.
ALEXANDRE SCHNEIDER/GETTY IMAGES 
149149
ARQUIVO PESSOAL
D3-CH-EM-3075-V1-U4-C8-132-151-LA-G21-AVU.indd 149D3-CH-EM-3075-V1-U4-C8-132-151-LA-G21-AVU.indd 149 15/09/2020 23:0215/09/2020 23:02
A grande concentração de capitais impulsionou fusões e incorpo-
rações de empresas, favorecendo o aparecimento de conglomerados 
industriais e a formação de monopólios e oligopólios em muitos setores 
da economia dos países industrializados.
Durante muito tempo, a atividade industrial se concentrou nos países 
que primeiro se industrializaram (Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e 
Itália, na Europa; Rússia e Japão, na Ásia; e Estados Unidos, na América), 
proporcionando-lhes posição de destaque e supremacia na economia 
mundial. Essa concentração provocou grande desigualdade no comér-
cio global, já que esses países exportavam produtos industrializados de 
elevado valor agregado e importavam matérias-primas e produtos agrí-
colas de baixo valor agregado dos países não industrializados.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), muitas das grandes cor-
porações tornaram-se empresas multinacionais, que, em busca de mão 
de obra barata, de matéria-prima e de mercados consumidores, instala-
vam-se em diversos países, especialmente na América Latina e na Ásia, 
contribuindo para expandir a industrialização. Países como Brasil, México, 
Argentina, África do Sul, Índia e Coreia do Sul passaram a produzir mais 
e a exportar produtos industrializados, deixando de ser, exclusivamente, 
exportadores de produtos primários. Nesses países, ocorreu um processo 
que ficou conhecido como industrialização tardia, pois aconteceu cerca 
de 200 anos depois da Primeira Revolução Industrial. Essas novas rela-
ções caracterizaram a Nova Divisão Internacional do Trabalho.
Posteriormente, outros países, como China, Tailândia, Malásia, 
Indonésia, Vietnã e Chile, também se transformaram em importantes 
polos industriais. Os países que primeiro se industrializaram, no entanto, 
continuaram concentrando o desenvolvimento de inovações e indústrias 
de alta tecnologia, como informática, química fina, robótica, biotecnologia, 
aeroespacial e telecomunicações, as chamadas indústrias de ponta, que 
empregam muito capital e mão de obra qualificada no processo produtivo.
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO> DE MÃOS DADAS
• Quais foram os impactos econômicos e sociais da industrialização brasi-
leira impulsionada pelas multinacionais? Por que o país não realizou sua 
própria industrialização?própria industrialização?
■ A imagem mostra a 
sede da G.E. (General 
Electric Company) 
em Schenectady 
(Estados Unidos), no 
fim do século XIX. 
Fundada em 1892, nos 
Estados Unidos, a G.E. 
é um conglomerado 
industrial.
Monopólio
Uma única empresa 
domina a oferta de 
determinado produto 
ou serviço, situação que 
garante a imposição de 
preço pela ausência de 
concorrência. A maioria 
dos países possui leis 
para impedir o domínio 
de mercado por uma 
empresa.
Oligopólio
Conjunto de empresas 
que domina o mercado 
de determinado 
produto, impondo 
preços e eliminando a 
concorrência por meio da 
aquisição de pequenas 
empresas.
Valor agregado
Valor adicional que 
adquirem os bens 
e serviços ao serem 
transformados durante o 
processo produtivo.
Multinacional
Empresa que possui 
matriz no país de origem 
e filiais espalhadas pelo 
mundo.
THE READING ROOM/ALAMY/FOTOARENA
121
D3-CH-EM-3075-V1-U4-C7-116-131-LA-G21.indd 121D3-CH-EM-3075-V1-U4-C7-116-131-LA-G21.indd 121 15/09/20 02:0515/09/20 02:05
As ações afirmativas
Ao longo das últimas décadas, algumas ações vêm sendo postas em 
prática, tantopelos governos municipais, estaduais e federal quanto pela 
iniciativa privada, com o objetivo de corrigir as desigualdades sociais. 
Essas medidas, conhecidas como ações afirmativas, visam promover a 
igualdade de oportunidades entre grupos desprivilegiados da socie-
dade, bem como combater as discriminações que recaem sobre eles.
Um exemplo de ação afirmativa foi a aprovação, em 2012, da 
lei no 12 711, conhecida como Lei de Cotas, que modificou o acesso dos estu-
dantes às universidades federais e institutos federais de educação. Essa lei 
era uma antiga reivindicação do movimento negro brasileiro do país. De 
modo geral, a lei garante a reserva de 50% das matrículas por curso e por 
turno a estudantes oriundos das escolas públicas de Ensino Médio. 
A Lei de Cotas contempla pessoas de baixa renda, pretos, pardos, 
indígenas e, desde 2017, pessoas com deficiência. Em 2001, apenas 2% dos 
estudantes universitários eram negros. Em 2018, dados do IBGE revelaram 
que, pela primeira vez na história do Brasil, os negros eram maioria nos 
cursos das universidades públicas, totalizando 50,3% dos estudantes.
> LEITURA DE IMAGEM NÃO ESCREVA NO LIVRO
O gráfico compara a porcentagem de 
tempo gasto em diferentes afazeres domésticos 
por homens e mulheres que levam uma vida 
conjugal. Baseando-se na leitura do gráfico, 
responda:
 1. O que é possível observar a respeito da divisão 
das tarefas domésticas entre homens e mulhe-
res? Em sua opinião, por que isso acontece?
 2. O que poderia ser feito para haver um equilíbrio 
na divisão do tempo dispensado aos afazeres 
domésticos? Como você pode ajudar nesse 
sentido?
Tempo gasto por homens e 
mulheres nos afazeres domésticos 
conforme a atividade, 2018
0
20
40
60
80
100
Preparar
ou servir
alimentos
Cuidar da 
limpeza ou 
manutenção 
de roupas 
e sapatos
Tempo 
(em minutos)
Fazer pequenos
reparos ou
manutenção
do domicílio,
do automóvel,
de
eletrodomésticos
Limpar ou
arrumar o
domicílio,
a garagem,
o quintal ou
o jardim
57,1
97,9
49,5
94,4
66,7
31,4
66,8
85,1
Homens
Mulheres
Fonte: MULHERES dedicam mais horas aos afazeres 
domésticos e cuidado de pessoas, mesmo em situações 
ocupacionais iguais às dos homens. Agência IBGE Notícias, 
26 abr. 2019. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.
gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/
releases/24266-mulheres-dedicam-mais-horas-aos-afazeres-
domesticos-e-cuidado-de-pessoas-mesmo-em-situacoes-
ocupacionais-iguais-a-dos-homens. Acesso em: 13 jul. 2020.
SO
N
IA
 V
AZ
57
D3-CH-EM-3075-V1-U2-C3-046-061-LA-G21.indd 57D3-CH-EM-3075-V1-U2-C3-046-061-LA-G21.indd 57 15/09/20 03:3315/09/20 03:33
ABC da greve
Direção: Leon Hirszman. Brasil, 1990. DVD (75 min).
Esse documentário de longa-metragem retrata a greve dos metalúrgicos do ABC paulista 
no final da década de 1970, com imagens de época e depoimentos de trabalhadores e 
lideranças sindicais.
Cabra marcado para morrer
Direção: Eduardo Coutinho. Brasil, 1984. DVD (119 min).
Esse documentário, também de longa-metragem, trata do assassinato do líder da Liga 
Camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, por ordem de latifundiários da região.
Domésticas
Direção: Fernando Meirelles. Brasil, 2001. DVD (90 min).
Essa comédia, baseada em uma peça de teatro, acompanha a vida de cinco mulheres 
que trabalham como empregadas domésticas.
Que horas ela volta?
Direção: Anna Muylaert. Brasil, 2015. DVD (152 min).
O filme narra os conflitos gerados pela chegada da filha de uma empregada doméstica à 
casa dos patrões da mãe. A moça, que não via a mãe há treze anos, veio de Pernambuco 
para São Paulo a fim de prestar vestibular e não se encaixa no protocolo que era 
esperado para ela dentro da casa.
OIT Brasília
Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm. Acesso em: 13 jul. 
2020.
Trata-se da página brasileira da OIT, órgão das Nações Unidas que tem por missão “promover 
oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e 
produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade”.
Unicef
Disponível em: https://data.unicef.org/. Acesso em: 13 jul. 2020.
O site do Fundo das Nações Unidas para a Infância oferece dados sobre o trabalho 
infantil em todo o mundo. Em inglês.
Olhos d’água
Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.
Nesse livro de contos de Conceição Evaristo, que nasceu numa comunidade de 
Belo Horizonte (MG) e trabalhou como empregada doméstica, as personagens, 
muitas vezes, são trabalhadores informais e sem proteção das leis trabalhistas. 
81
D3-CH-EM-3075-V1-U2-C4-062-081-LA-G21.indd 81D3-CH-EM-3075-V1-U2-C4-062-081-LA-G21.indd 81 15/09/20 04:1915/09/20 04:19
A servidão também é uma relação de 
trabalho que não se baseia no pagamento 
daquele que trabalha, mas na submissão 
de um grupo social a outro em troca de 
proteção. Os servos perdem parte de suas 
liberdades e passam a ser obrigados a tra-
balhar para seus senhores.
Uma diferença fundamental entre 
servo e escravizado é que o primeiro 
não é considerado propriedade, tendo 
mais autonomia que o segundo. Muitas 
sociedades criaram relações de servidão, 
sendo o feudalismo na Europa um dos 
modelos mais conhecidos dessa relação 
de trabalho.
Nessa sociedade, os servos eram 
formados por camponeses que se sub-
metiam ao poder dos senhores feudais, 
indivíduos que controlavam grandes 
propriedades de terra, os feudos. Esses 
senhores protegiam os servos de inva-
sões e conflitos, mas exploravam sua 
força de trabalho por meio da cobrança 
de impostos e obrigações variadas.
Atualmente, a escravidão e a servi-
dão são formas de trabalho consideradas 
ilegais por organismos internacionais, já 
que violam direitos humanos e subme-
tem a grande violência aqueles que são obrigados a trabalhar nessas 
condições. Porém, ainda existem muitos exemplos de indivíduos sub-
metidos a condições de trabalho análogas à escravidão em muitas 
partes do mundo, inclusive no Brasil.
Feudalismo 
Sistema de organização 
social que se desenvolveu 
em regiões da Europa 
entre os séculos IX e XIV.
	■ LIMBURG BROTHERS. Les tres riches heures du Duc de 
Berry. c. 1416. Iluminura. 13,5 × 15,5 cm. Iluminura francesa 
que ilustra o trabalho servil na colheita de feno por volta 
de 1416. Chantilly (França). 
M
U
SE
U
 C
O
N
D
É,
 C
H
AN
TI
LL
Y,
 F
RA
N
ÇA
. F
O
TO
: A
KG
-IM
AG
ES
/A
LB
U
M
/F
O
TO
AR
EN
A
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO> MEUS ARGUMENTOS
• Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mais de 40 milhões de pessoas vi-
viam em regimes análogos à escravidão em 2018. Pesquise informações sobre ações tomadas por 
governos, organizações internacionais, empresas, associações e grupos da sociedade civil para 
combater esse tipo de situação e reflita em sala de aula como é possível engajar sua comunidade 
de modo a ajudar nesse combate.
31
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C2-028-045-LA-G21.indd 31D3-CH-EM-3075-V1-U1-C2-028-045-LA-G21.indd 31 14/09/20 23:2714/09/20 23:27
De mãos dadas
Atividades que relacionam 
temas do capítulo com 
sua realidade, como seus 
amigos, sua escola, seu 
bairro, seu município etc. 
Aparece de forma aleatória 
nos capítulos.
Saiba mais
Aqui você encontra 
sugestões de 
filmes, sites, 
vídeos, podcasts, 
livros e outros 
materiais que 
ampliam os 
saberes explorados 
nas unidades. 
Leitura de 
imagem
Atividade de leitura 
e análise de mapas, 
gráficos, charges e outras 
linguagens imagéticas. 
Aparece de forma 
aleatória nos capítulos.
Eu também posso
Esta seção apresenta exemplos de jovens que exerceram o 
protagonismo e promoveram mudanças na comunidade em que 
vivem. O texto vem acompanhado de atividades que exploram, 
entre outros itens, suas competências socioemocionais. Esta seção 
aparece duas vezes por volume.
InvestigAção
Esta seção estimula o pensamento crítico. Aliando criatividade com 
diferentes práticas de pesquisa, você será convidado a solucionar 
problemas e desafios relacionados ao seu cotidiano. Estaseção 
aparece duas vezes por volume.
Glossário
As palavras destacadas 
nos textos ganham uma 
explicação aprofundada 
no glossário.
Meus argumentos
Momento em que você expõe 
suas ideias, pois esta seção 
explora sua capacidade de 
analisar, refletir e argumentar 
a respeito de determinado 
assunto. Aparece de forma 
aleatória nos capítulos.
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 5D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 5 16/09/2020 04:1116/09/2020 04:11
Vamos falar 
de trabalho? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
UNIDADE
1
> CAPÍTULO 1 Minhas escolhas . . . . . . . . . . . 12
Trabalho e profissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
O difícil momento da escolha profissional . . . . . 14
Realidade do jovem hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Foco nas habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Como aprendiz, eu posso! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Lei do Aprendiz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20
Formação técnica ou universitária? . . . . . . . . . . . . . . 21
Empreendedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
É possível prever o trabalho no futuro? . . . . . . . . .24
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
> CAPÍTULO 2 O mundo do trabalho . . . . 28
Formas de trabalho ao longo do tempo 
(assalariado, escravidão, servidão) . . . . . . . . . . . . . . .29
Escravidão e servidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
Condições de trabalho na atualidade . . . . . . . . . . . . 32
A precarização do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
A uberização do trabalho no mundo 
contemporâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36
Empreendedorismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38
Trabalho decente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
InvestigAção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45
O trabalho no Brasil . . . . 46
UNIDADE
2
> CAPÍTULO 3 O mercado de trabalho
no Brasil e suas
desigualdades . . . . . . . . . . . . . . . 48
Tempo é dinheiro? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49
O trabalho entre os indígenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Escravidão indígena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Africanos escravizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
A mão de obra escravizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Desigualdades étnico-raciais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .54
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Desigualdade entre homens e mulheres . . . . . . .56
As ações afirmativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Os idosos e o mercado de trabalho . . . . . . . . . . . . . . .58
O combate ao trabalho infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
> CAPÍTULO 4 Conquistas 
trabalhistas no Brasil . . .62
O trabalho livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63
A substituição da mão de obra 
escravizada pela assalariada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
O operariado na industrialização brasileira . . .65
As primeiras greves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Consolidação das Leis do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . .68
O sindicalismo na Era Vargas (1930-1945) . . . . . . . . . . .69
Trabalhadores rurais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
O papel dos sindicatos entre 1975 e 1980 . . . . . . 71
A Reforma Trabalhista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Os impactos da Reforma de 2017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
InvestigAção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
SUMÁRIO
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 6D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 6 16/09/2020 03:5816/09/2020 03:58
O trabalho e a
Revolução Industrial . . . 82
UNIDADE
3
> CAPÍTULO 5 O trabalho
sempre foi igual?. . . . . . . . . . 84
Visões de trabalho: Adam Smith, Marx, 
Durkheim, Foucault . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .86
Liberalismo, socialismo, comunismo . . . . . . . . . . . . .88
Liberalismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88
Socialismo e comunismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89
O trabalho e os valores morais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
O espírito do capitalismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
O trabalho nas sociedades ameríndias 
e africanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .92
Ética e trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
Como pensar a ética do trabalho 
no mundo contemporâneo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .95
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .96
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
> CAPÍTULO 6 Os primórdios 
da indústria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
A Revolução Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Máquina a vapor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
A revolução na pintura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Formação da classe operária inglesa . . . . . . . . . . 104
As condições de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Más condições de trabalho e trabalho infantil . . . . 106
O trabalho infantil hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
A organização da classe trabalhadora . . . . . . . . . 108
Nascem os sindicatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Eu também posso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 114
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Trabalho 
e produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
UNIDADE
4
> CAPÍTULO 7 Transformações 
tecnológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
A Segunda Revolução Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Novos territórios e mercados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Impactos no campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
Terceira Revolução Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Meio técnico-científico-informacional . . . . . . . . . . . . . 124
Produção de tecnologia e os tecnopolos . . . . . . . . . . 125
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
O mundo do trabalho na 
Terceira Revolução Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
> CAPÍTULO 8 O futuro do trabalho . . . . . 132
A Quarta Revolução Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Tecnologias da Quarta Revolução Industrial . . . . . . 134
Muito além das fábricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Impactos da Quarta Revolução Industrial . . . . . . . . . 138
No mundo do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Desigualdades entre países . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
Encarando o desafio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Pensar novos modelos? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Eu também posso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
> FICHAS DE AUTOAVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
> BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR . . . . 154
> BIBLIOGRAFIA COMENTADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Orientações para o professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 7D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 7 16/09/2020 03:5816/09/2020 03:58
NESTE VOLUME
 Objetivos, justificativas, competências e habilidades
Você já parou para pensar por que e para que estuda os conteúdos escolares? Eles devem ter importância 
para sua vida, sendo uma ferramenta a mais para que você, com seus colegas e professores, pensem em solu-
ções para diferentes problemas do cotidiano, da sociedade brasileira e do mundo em geral.
Apresentamos, a seguir, as justifi cativas (importância) e os objetivos (para que) de cada unidade deste 
livro e também indicamos competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cujos textos 
se encontram ao fi nal do livro.
UNIDADE 1 Vamos falar de trabalho?
Justificativa • Por que é importante estudar este 
conteúdo?
Em muitos aspectos, o mundo do trabalho de hoje é dife-
rente daquele das gerações passadas e daquele que se esboça 
para o futuro. Por exemplo, há profi ssões que existiam no passado 
e que hoje não existem mais, e profi ssões atuais que podem ser 
extintas daqui a alguns anos. Condições de trabalho e formas 
dos jovens entrarem no mundo do trabalho também mudaram 
ao longo do tempo. Essas e muitas outras questões apresentadas 
nesta unidade infl uenciam sua vida hoje e, principalmente, seus 
planos para o futuro. 
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Identifi car sonhos e desejos relacionados à escolha profi ssio-
nal, planejando com mais consciência um projeto de vida.
2. Iniciar ou aprofundar um processo de autoconhecimento 
de forma a lidar melhor com angústias e inseguranças 
frente à escolha profi ssional.
3. Reconhecer a importância de habilidades socioemocio-
nais para a vida pessoal e profi ssional, como empatia, 
fl exibilidade, criatividade, capacidade de interagir e tra-
balhar em equipe.
4. Ser capaz de analisar informações (em gráfi cos e textos, 
por exemplo) sobre as oportunidades de trabalho para os 
jovens. 
5. Compreender as transformações nas relações de trabalho 
no mundo contemporâneo, com ênfase na informalidade 
e precarização do trabalho.
6. Conhecer diferentes formas de trabalho ao longo do tempo, 
identifi cando permanências e rupturas nas condições de 
trabalho de hoje em dia. 
7. Entender o conceito de trabalho informal e compreender 
que ampliação desse tipo de trabalho contribuiu para a pre-
carização das condições de vida do trabalhador.
8. Conhecer os aspectos positivos e negativos do empreende-
dorismo, buscando informar-se sobre práticas inovadoras 
que podem ser aplicadas na vida pessoal ou comunitária.
9. Compreender o que é trabalho decente e a importância 
de pensar em soluções para ampliá-lo na sociedade bra-
sileira atual.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 2, 6, 9 e 10
 Competências específi cas 1, 4, 5 e 6
Habilidades EM13CHS101, EM13CHS103, EM13CHS106, EM13CHS401, 
EM13CHS403, EM13CHS404, EM13CHS501, EM13CHS502, 
EM13CHS503, EM13CHS504, EM13CHS605, EM13CHS606
UNIDADE 2 O trabalho no Brasil
Justificativa • Por que é importante
estudar este conteúdo?
A conquista de direitos por parte dos trabalhadores foi um 
processo lento e que resultou de muitas disputas sociais. As marcas 
dessa conquista se encontram em sua vida, em sua comunidade 
e na sociedade brasileira como um todo até os dias de hoje. 
Portanto, para entender a realidade do trabalho no Brasil hoje e as 
desigualdades tão marcantes observadas no país, é fundamental 
compreender esse processo e participar de discussões na socie-
dade para a busca de melhorias nas condições de vida para todos.
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Compreender que as desigualdades no mundo do trabalho 
no Brasil têm raízes históricas, reconhecendo a importância 
de combater preconceitos e estereótipos no mercado de 
trabalho.
2. Comparar diferentes lógicas de organização do trabalho 
no presente e no passado, problematizando o conceito de 
etnocentrismo.
3. Compreender como se deu o processo de transição da mão de 
obra escravizada para o trabalho livre e assalariado no Brasil e o 
impacto disso na população negra que vivia no Brasil.
4. Analisar dados para identifi car diferenças de rendimentos 
entre brancos, negros e pardos, com o objetivo de pensar 
e propor ações para a diminuição das desigualdades étni-
co-raciais do Brasil. 
5. Reconhecer, a partir de dados, as desigualdades existen-
tes entre homens e mulheres no mercado de trabalho, 
pensando em ações para a redução das desigualdades 
associadas a questões de gênero.
6. Conhecer aspectos da Reforma Trabalhista de 2017 no Brasil 
para avaliar de forma crítica diferentes pontos de vista e os 
impactos dessa nova lei na vida dos trabalhadores. 
7. Compreender as relações trabalhistas no país desde o 
século XIX até o século XXI, valorizando a conquista de 
direitos trabalhistas. 
8. Compreender aspectos da realidade do trabalhador rural 
no Brasil atual, refl etindo sobre as transformações tecnoló-
gicas no modo de produção agrícola.
9. Fazer leitura e análise de diferentes fontes de informação e 
gêneros, como gráfi cos, poemas, pinturas e depoimentos 
e criar produtos artístico-culturais.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 6, 7, 9 e 10
Competências específi cas 1, 4, 5 e 6
Habilidades EM13CHS101, EM13CHS102, EM13CHS103, EM13CHS104, 
EM13CHS401, EM13CHS402, EM13CHS403, EM13CHS404, 
EM13CHS502,EM13CHS601, EM13CHS602 
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 8D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 8 16/09/2020 03:5816/09/2020 03:58
UNIDADE 3 O trabalho e a Revolução 
Industrial
Justificativa • Por que é importante
estudar este conteúdo?
Em meados do século XVIII, teve início a Revolução Industrial. 
Esse processo provocou mudanças na forma como as sociedades 
humanas organizavam suas atividades econômicas, suas relações 
sociais e práticas culturais. Esse processo foi fundamental para a 
disseminação do modo de produção capitalista e a criação de 
novas concepções de trabalho humano que continuam presentes 
no mundo até o presente. 
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Compreender como a Primeira Revolução Industrial trans-
formou de maneira signifi cativa o modo de se trabalhar em 
todo o mundo.
2. Analisar concepções de trabalho em diferentes socieda-
des humanas ao longo do tempo e do espaço, buscando 
superar estereótipos e preconceitos em relação a diferentes 
lógicas de organização do trabalho em sociedades indíge-
nas e africanas.
3. Compreender as relações de trabalho atuais, relacionando 
teorias de Adam Smith, Marx, Durkheim e Foucault ao seu 
cotidiano.
4. Analisar e comparar diferentes modelos de sociedade 
(liberal, socialista, comunista), desenvolvendo a capaci-
dade argumentativa e ser capaz de pensar novos modelos 
de sociedade, que promovam o bem-estar de todos.
5. Compreender que a ética ajuda a construir novas lógicas 
de trabalho no mundo contemporâneo. 
6. Reconhecer a importância do consumo consciente no 
mundo atual para se evitar a compra de matérias-primas 
ou produtos nos quais é utilizada a mão de obra infantil. 
7. Conhecer o processo de organização da classe trabalha-
dora, a fi m de refl etir sobre as estratégias que melhoraram 
as condições de vida.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 6, 7 e 10
Competências específi cas 1, 3, 4 e 5
Habilidades EM13CHS101, EM13CHS103, EM13CHS104, EM13CHS106, 
EM13CHS301, EM13CHS303, EM13CHS304, EM13CHS401, 
EM13CHS402, EM13CHS403, EM13CHS404, EM13CHS501
UNIDADE 4 Trabalho e produção
Justificativa • Por que é importante
estudar este conteúdo?
As modernas tecnologias do mundo atual, muitas das quais 
fazem parte da sua vida, transformam diversos aspectos da 
sociedade, como a produção na indústria e na agropecuária, as 
relações e as formas de trabalho, as relações entre as pessoas, 
entre outros. Essas transformações ocorrem de diferentes manei-
ras nas diversas regiões, países, grupos sociais etc., afetando a 
todos indistintamente. Por isso, é importante analisarmos o 
avanço das técnicas e tecnologias ao longo do tempo e discutir 
de que forma elas impactaram e impactam a vida das pessoas.
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Analisar o papel das relações de produção, capital e tra-
balho em diferentes territórios e contextos, avaliando as 
transformações na sociedade contemporânea e os impac-
tos na vida cotidiana.
2. Identifi car transformações tecnológicas em diferentes perí-
odos da história, reconhecendo suas consequências sobre a 
produção e relações de trabalho do mundo atual.
3. Relacionar as inovações técnicas e tecnológicas com as 
transformações no mundo do trabalho, de modo a avaliar 
os seus impactos na produção industrial e agropecuária.
4. Ampliar o olhar sobre o futuro do trabalho, considerando a 
expansão e a integração de tecnologias digitais, em espe-
cial as tecnologias da informação e comunicação.
5. Desnaturalizar a exploração dos trabalhadores, analisando 
a organização da produção e as relações de trabalho no 
toyotismo.
6. Entender o cálculo do desemprego, problematizando 
questões sobre os setores formais e informais e políticas 
públicas para minimizar os efeitos do avanço tecnológico 
na perda de empregos. 
7. Avaliar o risco de automatização de algumas atividades de 
trabalho a fi m de refl etir sobre seus projetos de vida.
8. Compreender como a concentração de tecnologias físicas 
e digitais, surgidas com a 3a R. I. e a 4a R. I.,s aprofunda as 
desigualdades entre países, grupos sociais e indivíduos, a 
fi m de pensar em soluções e modelos de sociedade que 
reduzam as desigualdades socioeconômicas.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 5 e 6
Competências específi cas 1, 3 e 4
Habilidades EM13CHS101, EM13CHS103, EM13CHS106, EM13CHS302, 
EM13CHS306, EM13CHS401, EM13CHS402, EM13CHS403, 
EM13CHS404
D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 9D2-CH-EM-3075-V1-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 9 16/09/2020 03:5816/09/2020 03:58
10
UNIDADE
1
10
G
U
ST
AV
O
 P
ER
G
Vamos falar de 
trabalho?
Quando você era criança, deve ter 
ouvido a pergunta “O que você quer ser 
quando crescer?”. E, provavelmente, mudou 
a resposta muitas vezes. Nas brincadeiras, 
também deve ter assumido diferentes papéis 
profissionais: professor, astronauta, cozi-
nheiro, bombeiro etc. Hoje, você sabe que 
a escolha profissional depende não só da 
resposta que você dava quando era criança, 
mas de muitas outras coisas, desde identificar 
algo de que gosta até ter informações sobre 
oportunidades e sobre o contexto social e 
econômico do país. Nesta unidade, vamos 
discutir sobre as escolhas profissionais.
 1. Você ou alguém que conhece exerce algu-
ma dessas atividades de trabalho retrata-
das nas imagens? Muitos jovens enfrentam 
obstáculos para tornar realidade a profissão 
de seus sonhos. Converse com os colegas 
sobre isso e liste esses obstáculos de acordo 
com as suas experiências.
 2. No Brasil, muitos jovens que trabalham estão 
na informalidade, ou seja, sem seus direitos 
trabalhistas. Isso acontece em sua comuni-
dade? Se sim, quais atividades se destacam 
nessa informalidade? Quais são os problemas 
enfrentados pelos trabalhadores informais?
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 10D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 10 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
NOVAS FORMAS DE TRABALHO
O mundo do trabalho vem se transformando de forma acelerada nas últimas décadas. O trabalho fixo, com 
registro em carteira, vem diminuindo, enquanto novas relações profissionais ganham força. Além disso, refor-
mas nas leis trabalhistas modificam os direitos e deveres dos trabalhadores. Nesse cenário, nem sempre o 
trabalhador tem conhecimento de todos os seus direitos e das regras das novas formas de trabalho. Este projeto 
(dividido em etapas nos finais dos capítulos 1 a 4) propõe a busca de informações sobre a situação do mundo 
do trabalho atual para divulgá-las à comunidade. Para isso, serão produzidas uma oficina e uma cartilha.
1111
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 11D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 11 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
1
CAPÍTULO
Minhas escolhas 
No começo do século XX, o artista francês Villemard criou uma série de 
postais sobre como ele imaginava que seria a cidade de Paris no ano 2000. 
No postal reproduzido a seguir, ele retratou veículos aéreos individuais e 
um profissional com asas para controlar o trânsito: o agente de trânsito.
■ Cartão postal ilustrado pelo artista francês Villemard, no início do século XX. 
Passados mais de 100 anos desde que a imagem foi produzida, você 
vê alguma correspondência dela com o mundo atual? 
E como você imagina que será o transporte daqui a 100 anos? Ou 
mesmo em uma data mais próxima, como daqui a 20 ou 10 anos? Você 
acha que teremos ainda a profissão de agente de trânsito, por exemplo? 
Um estudo bastante completo, feito com metodologias variadas – 
entrevistas com especialistas, uso de dados etc. –, apontou que, em cerca 
de 10 anos (ou seja, um tempo bem curto em termos históricos), provavel-
mente, estaremos vivendo transformações tão aceleradas que, mais do 
que pensar se determinadas profissões continuarão ou não existindo, será 
preciso se preocupar em desenvolver habilidades específicas. 
Habilidades podem ser definidascomo a capacidade do indivíduo 
de realizar algo. Podemos nascer com determinadas habilidades (inatas), 
mas também é possível apreender habilidades por meio de treinamento 
ou experiência. Elas podem ser de diversos tipos: práticas (construir, 
limpar etc.), cognitivas (refletir) e sociais (aquelas que utilizamos em 
nossas relações interpessoais para expressar nossos desejos, sentimen-
tos, opiniões etc.).
Metodologia
Conjunto dos métodos 
utilizados para realizar 
uma pesquisa ou para 
chegar a determinado 
fim. O conhecimento 
científico se baseia em 
regras estabelecidas e 
métodos de pesquisa 
que incluem observação 
e experimentação para, 
ao final, sistematizar os 
dados, ou seja, organizá-
-los de forma coerente.
©
BI
AN
CH
ET
TI
/L
EE
M
AG
E/
AF
P
12
Consultar as Orientações para o professor para obter mais informações sobre o capítulo e 
sobre o trabalho com as atividades.
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 12D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 12 16/09/2020 09:4916/09/2020 09:49
Quer ver um exemplo desse raciocínio? Atualmente, chamamos de 
bibliotecário o profissional que separa, cataloga e organiza livros. Como 
boa parte do conhecimento produzido na atualidade é registrado em 
arquivos eletrônicos, uma pessoa mais apressada pode chegar à con-
clusão de que bibliotecário será uma profissão inexistente no futuro. 
Grande engano! Muitos estudos consideram que as habilidades que 
fazem parte da formação do bibliotecário, entre outros profissionais, 
serão cada vez mais importantes. Isso porque eles exercem atividades 
como separar, catalogar e diferenciar informações verdadeiras das falsas. 
Em um mundo com tantas informações e com enorme quantidade de 
notícias falsas, profissionais como eles serão primordiais. Entre outros 
assuntos, neste capítulo vamos conhecer habilidades importantes para 
a vida e o futuro profissional.
Trabalho e profissão
Você já pensou sobre a trajetória de um alimento até chegar à 
sua mesa? Tem ideia de quantas pessoas são necessárias para que 
isso aconteça? 
Pense também neste livro que está em suas mãos. Até 
chegar aqui, ele passou por diversas pessoas, como os autores, 
que o escreveram; os iconógrafos, que pesquisaram as imagens; 
os revisores, que cuidaram para que o texto saísse sem erros; os profissio-
nais que carregaram as bobinas de papel até a gráfica; a equipe que limpa 
os espaços onde esses profissionais atuam, entre outros. Realmente, uma 
infinidade de pessoas trabalha para que cada alimento ou objeto chegue 
às nossas mãos. 
O trabalho pode ser definido como um conjunto de atividades que o 
ser humano desenvolve para atingir determinado fim. Existem diversos 
tipos de trabalho, como o intelectual (feito pelos autores deste livro, por 
exemplo) e o manual (do agricultor que planta o alimento, por exemplo), 
entre muitos outros. 
Por conta da importância do trabalho no nosso mundo, a escolha 
das profissões é algo importante em quase todas as sociedades, em 
diferentes tempos e espaços. Ser escriba no Egito antigo, por exemplo, 
era uma das profissões mais valorizadas. Já na Índia contemporânea, a 
existência de um sistema de castas, embora proibido por lei, impede 
que pessoas de determinados ofícios se casem com outras de castas 
superiores ou até mesmo as toquem.
	■ Muitas pessoas 
trabalham em uma 
extensa cadeia 
produtiva para que 
tenhamos acesso a 
diversos produtos, como 
o livro que a estudante 
da imagem está lendo, 
na cidade de São 
Leopoldo (RS), 2017.
Sistema de castas 
Sistema de estratificação 
social, de base hereditária, 
que impede a mobilidade 
entre suas categorias, 
ou seja, não é permitido 
passar de uma casta 
para outra. Mesmo 
proibido, esse sistema 
persiste e as pessoas 
das castas situadas na 
base da pirâmide social 
são vítimas de forte 
preconceito. Além de 
enfrentar dificuldades 
para obter bons 
empregos, são impedidas 
de se casar com pessoas 
de castas superiores. 
Existem mais de 3 mil 
castas e 27 mil subcastas 
na Índia.
EY
EE
M
/A
LA
M
Y/
FO
TO
AR
EN
A
13
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 13D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 13 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
O difícil momento da 
escolha profissional 
No Brasil contemporâneo, a escolha da profissão pelos jovens 
costuma ser carregada de emoções e sentimentos, muitas vezes con-
traditórios. Nesse processo, é comum mudar de ideia de um dia para 
o outro, bem como experimentar certa ansiedade, apreensão e inse-
gurança. A imagem a seguir simboliza um pouco esse momento, que, 
provavelmente, você e os colegas já viveram ou viverão.
As dúvidas relacionadas às escolhas profissionais são muitas, e as 
razões para essa insegurança podem ter diversas origens. Uma das 
mais comuns e difíceis de enfrentar é a autocobrança, ou pressão 
interna, situação em que a pessoa passa a se cobrar demais a respeito 
de um processo de escolha que muitas vezes não está amadurecido. 
E quando amigos dizem que já sabem qual profissão seguir, a ansie-
dade e a insegurança podem se intensificar. Acontece que a vida não 
D
AV
I A
U
G
U
ST
O
14
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 14D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 14 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
é como um time de futebol, no qual, após o apito do juiz, 22 pessoas 
começam a jogar ao mesmo tempo. O fato de um colega dizer que 
será médico não significa que você precise escolher uma profissão se 
ainda não estiver seguro do que quer. 
Portanto, se você perceber que está se pressionando, é hora de 
respirar fundo, refletir e buscar ajuda de pessoas mais experientes ou 
mesmo de um profissional. Provavelmente, o professor ou o coorde-
nador da escola terão condições de oferecer alguma orientação.
Outro fator que costuma gerar dúvidas e ansiedade é a pressão 
externa. Não são raros os casos de jovens que se sentem pressionados 
por outras pessoas para que sigam o mesmo caminho profissional 
de um familiar, amigo ou até mesmo de alguma celebridade. Um 
ponto importante que você deve considerar nesse caso é o da auto-
confiança. Isso significa que, embora seja bom e importante ouvir e 
respeitar as opiniões alheias, é igualmente importante ter clareza de 
que seus sonhos e suas escolhas não podem ser deixados nas mãos 
de terceiros.
Realidade do jovem hoje
O suíço Jean Piaget (1896-1980) é reconhecido em todo o mundo 
por seus estudos a respeito do desenvolvimento humano, o qual ele 
dividiu em quatro fases, chegando à conclusão de que em cada uma 
delas o ser humano adquire determinadas habilidades fundamentais. 
A última, que começa por volta dos 11 ou 12 anos e vai até a vida 
adulta, é conhecida como fase das operações formais. Experiências 
evidenciaram que esse é o momento em que o ser humano passa 
a conseguir realizar operações no campo das ideias sem necessitar 
de manipulação (sem ter de tocar) ou de referências concretas. Por 
exemplo, um professor de Física explica que em uma gangorra estão 
sentadas, em situação de equilíbrio, a pessoa A e a pessoa B. Não é 
difícil organizar o pensamento e entender o que o professor disse, sem 
necessidade de ver duas pessoas reais sentadas em uma gangorra ou 
uma ilustração que represente a cena. 
Essa fase das operações formais também é marcada por sentimen-
tos ora intensos, ora contraditórios, e por uma necessidade do jovem 
de conviver com os amigos. Os grupos se tornam importantes refe-
renciais, influenciando o gosto, a roupa, as ideias, o comportamento 
etc. É a junção de todas essas características que forma a identidade 
do jovem para a vida adulta.
D
AV
I A
U
G
U
ST
O
15
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 15D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 15 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
Assim, diversos estudos apontam a importância de adolescentes 
e jovens se dedicarem, prioritariamente, aos estudos e à convivência 
social. O trabalho, nesse momento da vida, é algo que, provavelmente, 
irá maisatrapalhar do que ajudar.
	■ Estudantes convivem 
em uma quadra 
poliesportiva do 
Parque Buritizal, na 
cidade de Feijó (AC), 
2016.
Mas tanto por desejo de independência como por necessidades 
familiares, muitos jovens acabam tentando conciliar estudo e trabalho. 
No entanto, situações como cansaço, decepção ou baixo rendimento 
escolar levam esses jovens a largar os estudos, muitas vezes sem ter-
minar o Ensino Médio. Alguns ainda dizem: “Ano que vem eu volto a 
estudar!”, mas muitos, por falta de condições, não conseguem voltar. 
Sem uma formação adequada, em pouco tempo alguns jovens 
entram para as estatísticas de subemprego ou mesmo do desemprego. 
Compõem um grupo que os cientistas sociais e políticos passaram a 
chamar de “geração nem-nem”, jovens que “nem estudam, nem traba-
lham”. Em 2019, havia mais de 10 milhões de jovens, entre 15 e 29 anos, 
nessa situação no Brasil, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE).
M
AR
CO
S 
AM
EN
D
/P
U
LS
AR
 IM
AG
EN
S
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO> MEUS ARGUMENTOS
• Segundo a pesquisa do IBGE citada anteriormente, 3 em cada 10 jovens que fazem parte do grupo 
“nem-nem” são mulheres. Muitas abandonaram o emprego e a escola por engravidar e precisar 
cuidar do filho. Em sua opinião, o que pode ser feito para que essas jovens voltem a estudar e 
tenham uma formação? E por que, no Brasil, a responsabilidade de cuidar do filho acaba recaindo 
mais sobre a mulher? Reflita sobre essas questões e organize seus argumentos para participar de 
uma roda de conversa sobre o assunto.
16
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 16D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 16 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
Foco nas habilidades
Na escola, no clube, na rua, na igreja, na comunidade em geral, a 
todo momento colocamos em prática habilidades sociais fundamen-
tais para a convivência coletiva. Podemos citar a empatia, habilidade 
de se colocar no lugar do outro. Ela é praticada quando, por exemplo, 
mesmo não concordando com as ideias ou propostas de um colega, 
prestamos atenção e o escutamos de verdade, buscando entender e 
respeitar a sua fala. 
No entanto, não é apenas nas relações interpessoais que a empatia 
é importante. Com outros elementos (como organização, estratégia 
para resolver conflitos, capacidade de mobilização, clareza de obje-
tivos e busca de justiça), ela foi fundamental em muitas ocasiões ao 
longo da história. 
A luta pelo fim da escravidão no Brasil é 
um exemplo, uma vez que, além de contar 
com a ação dos próprios escravizados, 
houve o envolvimento de pessoas que não 
eram escravizadas nem negras, mas defen-
deram esse ideal por entender que aquela 
situação era fonte do sofrimento do outro. 
Mais um exemplo de empatia foi o caso de 
Miep Gies, que protegeu Anne Frank e sua 
família (todos judeus) das tropas nazistas 
durante dois anos em um sótão na cidade 
de Amsterdã, na Holanda. Foi também ela 
quem achou o diário de Anne e o publicou.
Também a flexibilidade, a criatividade, 
o trabalho em equipe e a capacidade de 
interagir são habilidades importantes para 
a vida coletiva. Pense que as invenções da 
roda, da eletricidade, do computador e do 
celular, por exemplo, são os resultados da 
ação de pessoas criativas e que, em geral, 
souberam trabalhar em equipe para superar 
conceitos preestabelecidos. 
Por conta da importância das habilida-
des na vida social, os processos de seleção 
profissional estão muito direcionados 
a entender quais habilidades cada candi-
dato possui. 
	■ Miep Gies em Nova York (Estados Unidos), 1995.
	■ Trabalho em equipe: a astronauta Mae Jemison 
(sentada) aguarda enquanto a especialista em roupas 
espaciais Sharon McDougle faz a checagem de seu 
macacão. Cabo Canaveral (Estados Unidos), 1992. 
PA
U
L 
H
U
RS
CH
M
AN
/A
P 
PH
O
TO
/G
LO
W
 IM
AG
ES
U
PI
/A
LA
M
Y/
FO
TO
AR
EN
A
17
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 17D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 17 15/09/2020 16:5315/09/2020 16:53
O texto a seguir é o trecho de um artigo escrito por professores do Centro de Educação da 
Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Nele, os autores discutem a importância das habilidades 
sociais, principalmente as de autocontrole e expressividade emocional. Leia-o com atenção e 
responda às questões. 
Autocontrole e expressividade emocional
Através do seu desenvolvimento da habilidade de autocontrole e expressividade emocional, 
é possível aprender como lidar com as emoções positivas e negativas e entender as atitudes que 
promoverão melhorias nas relações interpessoais. O desenvolvimento das habilidades dessa classe 
proporcionará, em longo prazo, melhorias nas relações interpessoais e auxiliará no entendimento 
das emoções de uma forma geral.
[...] conhecer as próprias emoções e saber lidar com elas é parte crucial do desenvolvimento 
interpessoal e componente crítico da competência social em praticamente todas as situações e 
demandas que ocorrem no cotidiano. Essa capacidade refere-se à expressão verbal e não-verbal 
das emoções, é crucial o papel das condições estabelecidas pela comunidade verbal para a nome-
ação e a expressão das emoções compartilhadas pela cultura e também para o autoconhecimento 
e autocontrole emocional. 
[…] as habilidades de reconhecer e nomear as emoções próprias e dos outros; falar sobre emoções 
e sentimentos; expressar emoções (positivas e negativas); acalmar-se, lidar com os próprios senti-
mentos, controlar o próprio humor; lidar com sentimentos negativos (vergonha, raiva, medo); tolerar 
frustrações; mostrar espírito esportivo são componentes indispensáveis da classe autocontrole e 
expressividade emocional.
Espera-se o mínimo de controle emocional para lidar com emoções negativas e habilidades 
básicas de prontidão para o processo de solução de problemas e tomada de decisão. […] técnicas 
cognitivas do tipo Acalme-se, relaxe e pense antes de agir e falar sobre o que está pensando e sen-
tindo são estratégias necessárias para obter o controle emocional.
ANDRADE, F. C. B. de; SANTOS, C. S. G. dos; VASCONCELOS, M. H. V. Autocontrole e expressividade emocional: desenvolvendo habilidade de sentir 
e expressar-se. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/enex/trabalhos/4CEDFEPROBEX2012184.pdf. Acesso em: 16 abr. 2020.
 1. Entre as habilidades de autocontrole e de expressividade emocional citadas no texto, quais são as 
que você tem mais facilidade e mais dificuldade de aplicar em seu dia a dia? Registre-as no caderno 
como uma lista de duas colunas, depois reflita sobre quais seriam as origens de suas dificuldades e 
como você pode melhorar esses aspectos. 
 2. Quais ganhos o desenvolvimento das duas habilidades citadas no texto pode propiciar, na visão 
dos autores? 
 3. O termo técnicas cognitivas foi utilizado pelos autores para se referir às orientações e aos procedi-
mentos específicos para as pessoas lidarem com situações negativas (como no exemplo citado no 
texto: “Acalme-se, relaxe e pense antes de agir e falar”). Essas orientações e técnicas são desenvol-
vidas por profissionais que se dedicam aos estudos do comportamento humano, como psicólogos, 
psiquiatras e neurocientistas. Em grupo, façam uma pesquisa sobre a natureza central da Psicologia 
e alguns dos ramos aos quais ela se dedica. Não deixem de dar particular atenção à terapia cognitiva 
comportamental, que trabalha com técnicas cognitivas, citadas no texto. 
DIÁLOGOS> LINGUAGENS E LEITURAS> NÃO ESCREVA NO LIVRO
18
D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 18D3-CH-EM-3075-V1-U1-C1-010-027-LA-G21-AVU.indd 18 16/09/2020 02:3516/09/2020 02:35
Como aprendiz, eu posso!
“Ah! Mas eu queria tanto ter experiência pro-
fissional, saber como uma empresa funciona, me 
relacionar com outras pessoas e ter independên-
cia financeira...” 
Esses costumam ser alguns dos argumen-
tos de adolescentes que querem trabalhar em 
uma empresa. Mas, para quem é menor de 
16 anos e deseja ou necessita ter

Outros materiais