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Humanização na assistência ao paciente-1-1

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Humanização na assistência ao paciente
Discente: Antonia Aurilene
Formação em Enfermagem- Faculdade Santa Terezinha
 
Políticas nacional de humanização
O que é Humanização ?
Humanizar é ofertar atendimento de qualidade, articulando os avanços tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais.
Humanizar o quê? Por acaso não somos humanos?
Humanização no Atendimento 
A humanização resgata o respeito á vida humana, em dimensões que atigem as circunstacias sociais, éticas, educacionais e psíquicas, evitando a fragmentação do homem.
É direito de todos os usuários receberem um atendimento humanizado, entretanto a falta de comunicação, a alta demanda, a demora na resolução dos problemas, a má recepção dos serviços, entre outros, são fatores que comprometem a assistência. 
O termo “ humanização”
Entrou em discussão no movimento da reforma Sanitária e avançou a partir da elaboração do Estatuto da criança e do Adolescente. 
Este processo envolve ainda troca de construção de saberes, dialogo entre os profissionais, trabalho em equipe e atenção as necessidades e desejos .
Fundamentos 
Humanizar significa “ Tornar Humano, civilizar, dar condição humana”. A condição humana é a situação singular e única de cada no mundo e na história.
 
O programa HumanizaSUS do ministério da saúde entende que o conceito de humanização envolve mudança na cultura de atenção aos usuários e da gestão dos processos de trabalho.
Alinhamentos para ter o SUS Humanizado
A importância de se privilegiar o paciente em seus aspectos biopsicossociais, considerando suas peculiaridades e necessidades.
Acolhimento 
 
A humanização nasceu dentro do SUS. Os princípios do SUS são totalmente de inspiração humanista: universalidade, integralidade, equidade e participação social. 
No ano 2000, o Ministério da Saúde, sensível às manifestações setoriais e às diversas iniciativas locais de humanização das práticas de saúde, criou o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). 
Difundir uma nova cultura de humanização na rede hospitalar pública brasileira 
Melhorar a qualidade e a eficácia da atenção dispensada aos usuários dos hospitais públicos no Brasil 
Fortalecer e articular todas as iniciativas de humanização já existentes na rede hospitalar pública 
Mais foi em 2003, que o Ministério da Saúde passou o PNHAH por uma revisão e lançou a Política Nacional de Humanização (PNH), que mudou o patamar de alcance da humanização dos hospitais para toda a rede SUS e definiu uma política cujo foco passou a ser principalmente os processos de gestão e de trabalho.
Enquanto política, a PNH se apresenta como um conjunto de diretrizes que norteiam toda atividade institucional que envolva usuários ou profissionais da saúde, em qualquer instância de efetuação. Tais diretrizes apontam como caminho: 
 A valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo compromissos e responsabilidade;
 O fortalecimento do trabalho em equipe multedisciplinar, e a grupalidade;
 A utilização da informação, comunicação, educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo; 
 A promoção do cuidado (pessoal e institucional) ao cuidador.
Entretanto, a humanização só se torna realidade numa instituição quando seus gestores fazem dela mais que retórica, um modelo de fazer gestão. Boas intenções e programas limitados a ações , não sustentam a humanização como processo transformador.
Os instrumentos que de fato asseguram esse processo são a informação, a educação permanente e a gestão participativa.
 “A humanização enquanto política significa menos o que fazer e mais como fazer”
 Desumanização no atendimento a saúde.
 A desumanização do atendimento como: 
 As filas, a insensibilidade dos trabalhadores frente ao sofrimento das pessoas,
 Os tratamentos desrespeitosos, 
 O isolamento das pessoas de suas redes sócio familiares nos procedimentos,
As práticas de gestão autoritária,
 As deficiências nas condições concretas de trabalho, incluindo a degradação nos ambientes e das relações de trabalho, derivam de condições precárias da organização de processos de trabalho.
 A PNH, define a humanização como um modo de fazer inclusão, como uma prática social ampliadora dos vínculos de solidariedade e corresponsabilidade, realizando-se pela inclusão, nos espaços da gestão, do cuidado e da formação, de sujeitos e coletivos.
Conforme Bourguignon e Grisotti (2016), há quatro eixos para a emergência do movimento de humanização: 
a) a ação de profissionais internacionais e nacionais para mudança do modelo obstétrico vigente;
 b) o movimento feminista de luta nacional e internacional pelos direitos reprodutivos; 
c) realização de eventos supranacionais organizados pela OMS que objetivaram melhorar as condições de saúde materna e perinatal; 
d) e as políticas nacionais de saúde materno infantil. 
 Esses fatores corroboram para a pauta e o fortalecimento dos movimentos pelo parto, nascimento e sua entrada na agenda das políticas públicas de saúde.
Referência 
Rios IC. Humanização: a essência da ação técnica e ética nas práticas de saúde. Rev Bras Educ Med. 2009; 33(2): 253–26.
Brasil. Ministério da Educação. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares –EBSERH. Diretrizes Ebserh sobre Humanização [online]. [acesso em 15 fev. 2022]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/D5KzVtzsSnd4SxN5xb58Y6K/?format=pdf&lang=pt

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