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CONTEXTUALIZADA DE QUIMICA GERAL E INORGÃNICA - andre

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE QUIMICA GERAL E INORGÃNICA
Nome: André da Silva Dantas
Matricula: 01466060
Curso: Farmácia
A química inorgânica está sendo considerada de grande importância na química, a qual vem contribuíndo para o desempenho de novos agentes terapêuticos nos processos biológicos, e também fazendo o uso dos metalofármacos é um fármaco (princípio ativo de um medicamento) que contém metal na sua composição. Vários metalofármacos já são utilizados, como a cisplatina e os seus derivados, no tratamento de tumores de cabeça, pescoço e testículos. Apesar dos metais de transição ocuparem uma importante posição em processos biológicos. Tendo como exemplo a contração muscular, transporte de oxigênio, reações metabólicas, crescimento, agentes mutagênicos, entre outros, logo os metalofármacos devido suas características das principais atividades dos metais terapêuticos, estão sendo temas pertinentes hoje em dia incorporando metais em moléculas orgânicas, ou seja, interações metal- fármaco. Os principais metalofármacos utilizados no tratamento de doenças são a cisplatina e seus derivados, a sulfadiazina de prata, a auranofina e o ferro bisglicinato. A cisplatina, utilizada no tratamento de tumores / cancros que se formam no pescoço, cabeça e testículos, principalmente, possui a fórmula (NH3)2Cl2, a partir da qual é possível observar a sua composição e projetar a sua estrutura. Quanto ao seu mecanismo de ação essa tem como base a ligação do tipo covalente ao DNA, com formação de adutos, o que dá origem a ligações inter e intracadeias as quais levam a alterações estruturais e apoptose. A sulfadiazina de prata, utilizada em caso de queimaduras, possui fórmula C10H9AgN4O2S, a partir da qual é possível observar a sua composição e projetar a sua estrutura. Quanto ao seu mecanismo de ação tem-se que o íon prata provoca a precipitação das proteínas, agindo, assim, forma direta na membrana citoplasmática que compõe as células bacterianas, exercendo, desse modo, ação bactericida de forma imediata, e ação bacteriostática de forma residual. A auranofina, utilizada no tratamento de artrite reumatoide, possui fórmula C20H34AuO9PS, a partir da qual é possível observar a sua composição e projetar a sua estrutura. Quanto ao seu mecanismo de ação, embora sejam necessários mais estudos sobre, acredita-se que esse se dá com base em alterações das atividades da enzima lisossômica e em mecanismos de natureza imunológica. O ferro bisglicinato, utilizado no tratamento de anemia, possui fórmula C4H8N2CaO4, a partir da qual é possível observar a sua composição e projetar a sua estrutura. Quanto ao seu mecanismo de ação esse se dá a partir da dupla proteção de glicinas, o que possibilita que a molécula de ferro possa atravessar o estômago para ser absorvida pelo intestino.
Os metais, apesar de serem farmacologicamente favoráveis, podem apresentar elevados níveis de toxicidade quando se encontram em excesso no organismo. Tais toxinas podem ser tratados com agentes quelantes. Os ligantes quelatos devem formar complexos estáveis e termodinamicamente para facilitar a rápida excreção renal, contendo assim grupos hidroxilas hidrofílicos. Observa-se que a toxidade dos metalofármacos apresentam toxicidade bem variada quando associado a outros fármacos, como superdosagem ou doenças de base.Os metalofármacos podem ser usados, entre outros exemplos, como antineoplásicos, antivirais, antibacterianos, antiartríticos ou antidepressivos, pois muitos metais têm atividade antimicrobiana intrínseca. Com o passar do tempo podemos ter vírus e bactérias mais resistentes e a pespectiva é o uso metalofármacos. Estão sendo desenvolvidos leishmanicidas (plantas medicinais), bactericidas, antifúngicos e antimaláricos, pois os metalofármacos, muitas vezes, desempenham, mais do que um mecanismo de ação. Os compostos antimoniais, no entanto, possuem um alto teor de toxicidade e, por isso, provocam muitos efeitos colaterais, que podem levar, inclusive, à morte.
O objetivo dos pesquisadores é desenvolver medicamentos mais potentes, novos antiparasitários, bactericidas, antifúngicos e anticancerígenos mais eficientes, com menos efeitos colaterais e mais seletivos em relação às drogas conhecidas. Além de promover um aparelhamento espacial, os metais apresentam princípios ativos orgânicos, de modo a modificar suas características farmacológicas”. 
O "vermelho de rutênio" (Ru) elemento químico do grupo do ferro. Este composto consiste no complexo polinuclear de valência mista. Sua afinidade por polissacarídeos (componentes presentes em biomembranas) permite sua utilização em exames cintilográficos e, portanto, a visualização de tumores. Além disso, por se ligar preferencialmente a uma série de proteínas carregadoras de cálcio, o RU360 interfere em processos metabólicos mediados por este íon. Conforme JORNAL DA USP 2014, pesquisadores relatam que uma nova família de compostos a base do metal rutênio, se tornou um alto potencial no combate à doença de chagas, através do desenvolvimento de medicamentos chamados acetato de rutênio.
Já existem vários estudos e pesquisa em relação ao uso de metalofármacos para combater surtos virais. Apesar da maioria dos compostos sintetizados atualmente ainda seguir as relações entre estrutura e atividade, novas estratégias têm sido tentadas com resultados positivos, pelos pesquisadores. Os metalofármacos podem chegar a ser a única solução para casos muito específicos. Além de antivirais, no desenvolvimento de fármacos antibacterianos. No futuro podemos ter vírus e bactérias mais resistentes. Os metalofármacos, muitas vezes, desempenham, mais do que um mecanismo de ação.
REFERÊNCIA
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252011000100012
https://comunica.ufu.br/noticia/2020/09/metalofarmacos-podem-combater-virus-afirma-estudo-da-ufu-usp-e-unicamp#:~:text=%22Os%20metalof%C3%A1rmacos%20podem%20chegar%20a,que%20um%20mecanismo%20de%20a%C3%A7%C3%A3o.
https://ufal.br/ufal/noticias/2012/01/pesquisadores-buscam-farmacos-mais-eficazes
http://www.labcat.unb.br/images/PDF/Aulas/TQIAtual/Bioinorgnica_2_-_Sade_e_Metalofrmacos.pdf

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