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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA - QUIMICA GERAL E INORGANICA

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA-UNAMA 
PÓLO: PARQUE SHOPPING 
CURSO: FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
BEATRIZ DE NAZARÉ BAIA SOUZA 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA: QUÍMICA INORGÂNICA EM SISTEMAS 
BIOLÓGICOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém, Pa 
2022 
1. Introdução 
Os compostos de coordenação são fundamentais ao estudo da química 
inorgânica medicinal. Um composto de coordenação contém um átomo ou íon 
central (usualmente um metal de transição), ao qual estão ligados moléculas 
neutras ou íons, cujo número geralmente excede o número de oxidação ou 
valência do átomo ou íons centrais (FARIAS, 2009). 
Segundo Montanari (2000), a Química Inorgânica Medicinal é uma área 
multidisciplinar que engloba a Química Inorgânica, Química Orgânica, 
Imunologia, Bioquímica, entre outras. Seu objetivo principal é o desenvolvimento 
de metalofármacos que apresentem efeitos colaterais reduzidos e amplo 
espectro de aplicação na área medicinal. Dentre as muitas vertentes de 
aplicações, alguns agentes terapêuticos, radiofármacos, biomarcadores e 
inibidores enzimáticos tem sido objetos de estudo desta área. 
Devido a estas aplicações, nos últimos anos vem aumentando significativamente 
o interesse pelas propriedades farmacológicas de complexos inorgânicos 
visando alcançar curas para várias enfermidades, como por exemplo, o câncer 
e a tuberculose (BENITE, MACHADO, BARREIRO, 2007; MAIA et al, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. QUÍMICA INORGÂNICA EM SISTEMAS BIOLÓGICOS: 
2.1 PRINCIPAIS METALOFÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE 
DOENÇAS, SUA ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO QUÍMICA, MECANISMO DE 
AÇÃO E ASPECTO GERAIS. 
Os metalofármacos têm despertado interesse de cientistas em todo o mundo 
graças às suas potencialidades farmacológicas. A ideia é desenvolver 
medicamentos mais potentes, com menos efeitos colaterais e mais seletivos em 
relação às drogas conhecidas. Os metais têm a capacidade, entre outras coisas, 
de promover uma organização espacial dos princípios ativos orgânicos, de modo 
a modificar suas propriedades farmacológicas (BENITE, MACHADO, 
BARREIRO, 2007; MAIA et al, 2010). 
Nessa área, são vários os metais estudados: a platina, o zinco, o cobre, o rutênio, 
o cobalto, entre outros. A platina, por exemplo, que é um metal nobre, vem sendo 
utilizada contra o câncer em várias formulações há mais de 50 anos. No caso 
das moléculas que contêm rutênio em sua composição, elas apresentam 
algumas vantagens em relação a outros metalofármacos, como um menor efeito 
tóxico sobre células saudáveis e mecanismos de ação diferentes dos 
observados para os compostos de platina (SOUSA, 2014). 
Metalofármaco é um fármaco (princípio ativo de um medicamento) que contém 
metal na sua composição. Vários metalofármacos já são utilizados, como a 
cisplatina e os seus derivados, no tratamento de tumores de cabeça, pescoço e 
testículos; a sulfadiazina de prata [Dermazine], que tem atividade antibacteriana 
e é aplicada na forma de pomada para queimadura; a auranofina [Ridaura (R)], 
usada para tratar artrite reumatoide; e o ferro bisglicinato [Neutrofer(R)], que 
combate a anemia (SOUSA, 2014). 
Segundo Beraldo (2011) os íons metálicos tendem a ser mais versáteis que os 
orgânicos, o que permite aos cientistas fazerem ajustes finos durante o 
desenvolvimento de fármacos, e também são menos eletronegativos, o que 
possibilita que eles recebam carga com facilidade e favorece as trocas de 
ligantes com o meio. "É uma das razões porque a natureza inclui íons metálicos 
nos nossos sistemas biológicos. Cerca de 30% a 40% das nossas proteínas 
contêm íons metálicos para desempenhar efetivamente suas funções", explica o 
pesquisador. 
Quanto ao tratamento da Covid-19, de acordo com Beraldo (2011) está em fase 
de testes in vitro a auranofina, como proposta de reposicionamento de fármacos 
já aprovados para outras aplicações. No artigo publicado neste mês, os autores 
defendem que os cientistas precisam ampliar os estudos sobre os 
metalofármacos e ir além no entendimento dos alvos terapêuticos. Os 
metalofármacos podem chegar a ser a única solução para casos muito 
específicos. Além de antivirais, no desenvolvimento de fármacos 
antibacterianos. No futuro podemos ter vírus e bactérias mais resistentes. Os 
metalofármacos, muitas vezes, desempenham, mais do que um mecanismo de 
ação. Eles impedem que haja surgimento muito rápido de resistência. 
3. CONTRAINDICAÇÕES DOS METALOFÁRMACOS E ASPECTOS SOBRE 
SUA TOXICIDADE 
Segundo Almeida (2014), estão sendo desenvolvidos leishmanicidas, 
bactericidas, antifúngicos e antimaláricos, que consiste na interação entre um 
fármaco que já existe e um metal, com a finalidade de potencializar a ação desse 
medicamento. Há a possibilidade de junção de dois fármacos conhecidos e o 
uso de metais como pontos de ligação entre eles. De acordo com o grau de 
complexidade, os pesquisadores ainda podem modificar os compostos 
estudados. Em alguns casos, realizamos alterações nos fármacos para que eles 
possam reagir com os metais, ou seja, são feitas modificações químicas em um 
fármaco sem que ele perca sua atividade básica como medicamento. 
Entre os metais utilizados nas pesquisas estão a platina, o ferro, o estanho, o 
paládio e o antimônio, esse último, conhecido por combater a leishmaniose. Os 
compostos antimoniais, no entanto, possuem um alto teor de toxicidade e, por 
isso, provocam muitos efeitos colaterais, que podem levar, inclusive, à morte. 
Para resolver esses problemas, estamos estudando a utilização de recursos que 
potencializem os metalofármacos e, paralelamente, minimizem os efeitos 
colaterais dos complexos sintetizados (ALMEIDA, 2014). 
 Conforme sousa (2014) o processo consiste na preparação do material no 
Laboratório de Síntese que, em seguida, vão para a análise biológica. Após a 
etapa no laboratório de síntese, vai análise biológica, que não é a especialidade 
da Química. A especialidade do trabalho que desenvolvemos é a síntese de 
compostos. À área de Farmácia cabe verificar se esses compostos vão ter 
atividades farmacológicas. 
Os complexos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa ainda estão em fase de 
testes em laboratório (in vitro), processo em que os parasitas responsáveis por 
determinadas doenças ficam isolados e recebem doses do metalofármaco. Os 
testes biológicos estão senso realizados em camundongos. O contato entre 
metalofármacos desenvolvidos pelo grupo e o agente responsável pela malária, 
por exemplo, já apresentou resultados promissores. Mesmo assim, ainda não 
foram realizadas experiências em seres humanos, visto que os compostos 
sintetizados sofrem o mesmo protocolo dos outros fármacos (SOUSA, 2014). 
De acordo com Benite (2007) a cada 100 mil, um gera medicamento. Isso 
acontece devido a diversas variáveis, como a toxicidade e efeitos colaterais, o 
que impossibilita determinar o momento em que um medicamento será testado 
em seres humanos ou estará nas prateleiras das farmácias. 
4. AS PERSPECTIVAS DA UTILIZAÇÃO DE METALOFÁRMACOS PARA O 
TRATAMENTO DE DOENÇAS 
 Uma nova família de compostos, à base do metal rutênio, possui alto potencial 
para ser utilizada como metalofármacosno tratamento da doença de Chagas. 
Os testes preliminares abrem possibilidades para o desenvolvimento de 
novos medicamentos. Os chamados acetatos de rutênio, compostos 
sintetizados em laboratório, se mostraram, inclusive, mais eficazes em testes in 
vitro que o Benzonidazol, medicamento de referência no Brasil utilizado no 
tratamento de pacientes nas fases aguda e crônica da doença (FARIAS, 2009). 
Conforme Lobana (2013) Os metalofármacos têm despertado interesse de 
cientistas em todo o mundo graças às suas potencialidades farmacológicas. A 
ideia é desenvolver medicamentos mais potentes, com menos efeitos colaterais 
e mais seletivos em relação às drogas conhecidas. Os metais têm a capacidade, 
entre outras coisas, de promover uma organização espacial dosprincípios ativos 
orgânicos, de modo a modificar suas propriedades farmacológicas. As pesquisas 
focam na busca de novos materiais em que essas mudanças sejam positivas 
para se obter novos antiparasitários, bactericidas, antifúngicos e 
anticancerígenos mais eficazes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Química Bioinorgânica é uma área da química que estuda os metais de forma 
a conceber novos fármacos com interesse terapêutico com base nestes 
elementos. As aplicações da Química Bioinorgânica na Medicina são imensas, 
uma vez que esta reúne estratégias várias de introdução e remoção intencional 
de iões metálicos do organismo, de acordo com as necessidades. A descoberta 
da cisplatina, como fármaco anticancerígeno para o tratamento cancro testicular, 
foi o ponto de partida para a pesquisa de novos fármacos à base de metal. Sendo 
este o primeiro composto com atividade antineoplásica marcada, o 
descobrimento do seu mecanismo de ação, resistência e toxicidade abriu as 
portas a novos compostos e derivados (ZUNG, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERENCIAS 
ALMEIDA, S. M. V. de.,et al. Compostos coordenados híbridos de platina no 
tratamento do câncer. Revista de Ciências Farmacêuticas Básicas Aplicadas, v. 
35, p. 337-345, 2014. 
BENITE, A. M. C., MACHADO, S. P., BARREIRO, E. J. Considerações sobre a 
química inorgânica medicinal. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 4, n. 2, p. 131-
142, 2007. 
BERALDO, H. Tendências atuais e as perspectivas futuras da química 
inorgânica. Ciência e Cultura, v. 63, n. 1, 2011. 
FARIAS, R. F. de. Química de Coordenação: fundamentos e atualidades. 
Campinas: Editora Átomo, 2. ed., 2009. 
LOBANA, T. S.; KUMARI, P.; HUNDAL, G.; BUTCHER, R. J.; CASTINEIRAS, A.; 
AKITSU, T. Metal derivatives of N1-substituted thiosemicarbazones: Synthesis, 
structures and spectroscopy of nickel(II) and cobalt(III) complexes. Inorganica 
Chimica Acta, v. 394, p. 605–615, 2013. 
Montanari, C.A. (2000). A Química medicinal na próxima época, Química Nova. 
SOUSA, P. D., et al. Síntese e avaliação da atividade anticorrosiva de 
tiossemicarbazona 4-N-(p-metóxifenil) substituídas. Revista Virtual Química, v. 
5, n. 4, p. 770-785, 2014. 
Zung, S., Michelon, L., Cordeiro, Q. (2010). O uso do lítio no transtorno efetivo 
bipolar. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da 
Santa Casa de São Paulo.

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