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LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ “A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma ação integrada de suas atividades educacionais, visando à geração, sistematização e disseminação do conhecimento, para formar profissionais empreendedores que promovam a transformação e o desenvolvimento social, econômico e cultural da comunidade em que está inserida. Missão da Faculdade Católica Paulista Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo. www.uca.edu.br Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos. Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ SUMÁRIO AULA 01 AULA 02 AULA 03 AULA 04 AULA 05 AULA 06 AULA 07 AULA 08 AULA 09 AULA 10 AULA 11 AULA 12 AULA 13 AULA 14 AULA 15 AULA 16 IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E PLATAFORMAS BIM DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II FLUXOGRAMA PROCESSO I (TUBULAÇÃO) FLUXOGRAMA PROCESSO II (INSTRUMENTAÇÃO) DESENHO TÉCNICO - TUBULAÇÕES INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS: SIMBOLOGIA DIAGRAMAS HIDRÁULICOS: SIMBOLOGIA VISTA EXPLODIDA REVIT - APRESENTAÇÃO GERAL NAVISWORKS FREEDOM NAVISWORKS FREEDOM II NAVISWORKS FREEDOM III 04 08 11 17 22 26 36 41 46 52 59 67 73 79 82 86 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 4 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 1 IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E PLATAFORMAS BIM 1.1. Introdução a Leitura de Projetos O mundo respira informação, em todos os lugares está disponível muito material para consulta sobre praticamente tudo. Mas o que adianta ter os dados, mas não saber interpretá-los? Em sua carreira profissional será necessário lidar com muitas informações. O modo como conseguirá absorvê-las vai determinar seu sucesso ou seu fracasso. A base já foi lançada, conhecimento em desenho técnico, agora é possível avançar mais alguns degraus e ler / interpretar os projetos nas diversas aplicações. 1.1.1 Aplicações A essência desse módulo é ser prático. Não falaremos sobre teoria, isso já foi abordado no módulo Desenho Técnico. O objetivo é apresentar as principais aplicações de desenho técnico nas diversas áreas, por exemplo: • Fluxogramas. • Isométricos (tubulações). • Diagramas Elétricos / Pneumáticos / Hidráulicos. • Plantas da área Civil. • Softwares usados pelos profissionais da área. 1.2 Plataformas BIM 1.2.1 Necessidade FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 5 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Tempo é dinheiro, portanto, tudo acontece muito rápido no mundo dos projetos. As empresas de engenharia trabalham ao mesmo tempo num mesmo projeto, mesmo que uma dependa da informação que será gerada pela outra. Já conseguiu imaginar a confusão que isso pode gerar? Enquanto a empresa de civil está projetando uma escada para acesso ao piso superior, a empresa responsável pelos equipamentos está locando um ventilador naquele mesmo espaço. Apenas duas empresas trabalhando num mesmo projeto é um sonho. A realidade é bem diferente, podemos ter num mesmo projeto até mesmo quatro empresas (civil, equipamentos, elétrica, tubulação). Por isso comunicação é essencial em um projeto, assim como na vida. Mas e-mails, documentos, desenhos etc não chegam ou se perdem no meio das diversas revisões ao longo do projeto. 1.2.2 Solução Dessa forma, percebe-se a importância das plataformas BIM. Em apenas um arquivo, num ambiente colaborativo, todo o projeto é construído por diferentes empresas analisando em tempo real a interferências com as outras disciplinas e desenvolvendo seu projeto simultaneamente. Isso é uma plataforma BIM (Building Information Modeling). Muitos se confundem em pensar que a plataforma BIM é o mesmo que modelagem 3D. O BIM é um processo de criação e gerenciamento de informações de um projeto – antes, durante e depois da construção. O uso do BIM se tornou uma forte tendência na construção civil aqui em nosso país e ficará mais forte ainda, uma vez que o DECRETO FEDERAL 9.377 assinado e vigorando à partir de 17 maio de 2018, diz que o uso do Building Information Modelling (BIM) será obrigatório a partir de 2021 nos projetos e construções no Brasil. A partir de janeiro de 2021: a exigência de BIM se dará na elaboração de modelos para a Arquitetura e Engenharia nas disciplinas de Estrutura, Hidráulica, AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e Elétrica na detecção de interferências, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos (DECRETO FEDERAL 9.377). FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 6 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 1.2.2.1 Benefícios de uma plataforma colaborativa BIM Gerando toda a informação em apenas um ambiente colaborativo, problemas que muitas vezes só eram percebidos na construção e na montagem final (lá na obra com os prazos já no limite), agora são antecipados e evitados. Muito retrabalho e por consequência muito custo desnecessário são levados quase a zero. O tempo de execução também poderá ser reduzido significativamente. De forma resumida pode-se afirmar que os benefícios de trabalhar em uma plataforma BIM são: Mais: • Precisão e eficiência. • Interoperabilidade. • Produtividade. • Controle. • Melhor compreensão do projeto. • Maior exatidão no orçamento e no cronograma. • Otimização da comunicação interna. Menos: • Interferência – estruturas/instalações. • Erros na fase de execução. • Custo de construção. • Ineficácia. 1.2.3 Softwares mais conhecidos 1.2.2.1 Autodesk Revit Architecture • Desenvolvido pela Autodesk. 1.2.2.2 Autodesk Civil 3D • Desenvolvido pela Autodesk. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 7 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 1.2.2.3 Infraworks; • Desenvolvido pela Autodesk. 1.2.2.4 ArchicAD • Desenvolvido pela Graphisoft. 1.2.2.5 Bentley Architecture • Desenvolvido pela Bentley Systems. 1.2.2.6 Vectorworks Architect • Desenvolvido pela 1.2.2.7 AVEVA E3D • Desenvolvido pela AVEVA 1.2.3 Progresso Continuado Isto está na rede Sempre busque mais informações, não se contente com o básico. Seguem links para aumentar seu conhecimento sobre plataformas BIM. http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber/ https://www.buildin.com.br/guia-completo-sobre-tecnologia-bim/ http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber/ https://www.buildin.com.br/guia-completo-sobre-tecnologia-bim/ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 8 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 2 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I 2.1 Aplicações Na área da Engenharia Civil existem diversas informações que são geradas para a construção, a reforma, a melhoria etc, que precisam chegar aos executores. O desenho técnico é a chave para que essa comunicação ocorra da maneira certa e que todas as informações necessárias sejam geradas e transmitidas. Dentro de desenho técnico existem diversas representações utilizadas para passar as informações calculadas e determinadas para um projeto. De agora em diante serão abordadas as principais aplicações e meios para que essa “passagem de bastão” ocorra: • Planta Planialtimétrica. • Fundações. • Planta Baixa. • Hidrosanitário. • Projeções Arquitetônicas. 2.2 Planta Planialtimétrica Em um projeto que nasce do zero, greenfield, o primeiro passo é conhecer o solo da área com todos os seus limites e desníveis. Mas o mesmo também pode ocorrer em projetos de reformas ou de melhorias se essas informações foram perdidas ao passar dos anos. Por isso o primeiro passo é realizar um levantamento planialtimétrico. Um topógrafo junto com o seu teodolito (para citar apenas aprincipal ferramenta de trabalho desse profissional) vai a campo e recolhe todas as informações planimétricas (limites) e altimétricas (desníveis). Figura 1- TeodolitoFonte: https://pixabay.com/photos/topography-station- measurement-202278/ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 9 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ A planimetria permite representar os acidentes geográficos (naturais ou artificiais) do terreno em função de suas coordenadas planas (x, y). A altimetria, por sua vez, fornece um elemento a mais, que é a coordenada (z) de pontos isolados do terreno (pontos cotados) ou de planos horizontais de interseção com o terreno (curvas de nível). Com todos esses dados são geradas as representações planimétricas e altimétricas em uma única planta, carta ou mapa. O objetivo das plantas planialtimétricas é conseguir fornecer o maior número possível de informações da superfície levantada para efeitos de estudo, planejamento e viabilização de projetos. Através da planta pode-se determinar: • Estudar e classificar os tipos de solos. • Declividade máxima das rampas. • Movimentação de terra (volumes de corte e aterro). • Locais sujeitos a inundação. • Melhores locais para instalação de torres, postes, centrais de distribuição. • Estudar o relevo para a idealização do projeto (perfis, declividades etc.). • Estudar o relevo para fins de planificação. • Determinar os volumes de corte e aterro necessários à construção de casas, edifícios, sedes de fazenda, silos. • Retificar as curvas de nível segundo os projetos idealizados. • Prevenir a erosão etc. Veja exemplos na videoaula 2.3 Fundações Depois que o terreno é conhecido podem ser calculadas e determinadas as fundações para sua edificação. É muito importante saber ler e interpretar os elementos de uma fundação: • Estaca. • Bloco. • Pilar. • Arrasamento. • Baldrames. • Armações de Ferragens, etc. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 10 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Isto está na rede Veja uma explicação simples de alguns desses elementos: https://engenheirodecustos.com.br/leitura-e-interpretacao-orcamentos/ A ABNT, através da NBR 7191, determina como deve ser a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado. Veja exemplos na videoaula 2.4 Planta Baixa Planta Baixa é a representação de uma construção com todo o seu layout visto por cima a uma altura imaginária de 1,5m. Portanto, é possível visualizar os limites da construção com suas paredes e interligações e assim até perceber o fluxo de circulação. Essa é a planta que você possui da sua casa, necessária para ter os documentos básicos exigidos pelos órgãos governamentais. A altura de 1,5m é algo bem interessante de se entender. Determina-se essa altura porque assim é possível perceber e visualizar as passagens entre os ambientes como as portas e janelas. Outro detalhe importante de uma planta baixa, isso especialmente para construções de caráter urbano, é a escala que deve ser 1:50. Existem diferentes tipos de plantas com vários níveis de detalhamento: • Plantas mais simples que ilustram apenas o básico como as paredes (comprimento e espessura), portas e janelas e as cotas internas e externas. • Plantas com alguns detalhes de hidráulica (cozinhas, banheiros, área de serviço). • Plantas com algumas definições de elétrica (será abordado em aulas à frente). • Plantas com projeções de cobertura. • Plantas mais realistas ilustrando os móveis, luz, efeitos e texturização (muito usada pelas empresas que oferecem apartamentos ou casas). • Planta Baixa Industrial exigidas por órgãos governamentais como CETESB, MAPA, PREFEITURAS MUNICIPAIS etc. Essas plantas muitos detalhes como a posição dos equipamentos, geração de efluentes, fluxograma de acessos etc. Veja exemplos na videoaula https://engenheirodecustos.com.br/leitura-e-interpretacao-orcamentos/ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 11 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 3 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II 3.1 Planta Hidrosanitária Com base na planta baixa determina-se qual o trajeto das tubulações para levar a água até seu ponto de armazenamento (caixa da água) e até os pontos de utilização. Também são determinados os pontos de esgoto ou efluente sanitário em que serão coletados e qual será o ponto de saída de sua propriedade. Toda indústria deve apresentar uma planta hidrossanitária para que os órgãos governamentais, como a Cetesb, aprove a sua licença de instalação e de operação. Deve ficar muito claro qual é a fonte de água que será ou está sendo utilizada e o que será feito com o efluente gerado seja ele sanitário (banheiros, cozinhas de uso de pessoas) ou industrial (resíduo resultante de uma fase da produção). A ABNT através da NBR 8160 determina como devem ser os sistemas prediais de esgoto sanitário. Nessa norma podem ser encontrados alguns símbolos utilizados para a representação desses sistemas. Veja exemplos na vídeoaula Figura 2- SímbolosFonte: NBR 8160 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 12 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 3.2 Representação de Projetos de Arquitetura A ABNT, através da NBR 6492, determina quais são os desenhos que devem ser gerados para uma representação arquitetônica de uma edificação seja ela urbana ou mesmo industrial. Esses desenhos são exigidos por órgãos governamentais para conseguir as licenças de funcionamento de indústrias. Como o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) exige das indústrias que trabalham com alimentos de origem animal uma grande quantidade de documentos dentre estes os desenhos citados na NBR 6492. Os principais desenhos listados na norma são: 3.2.1 Planta de Situação A NBR 6492 define Planta de Situação como: Planta que compreende o partido arquitetônico como um todo, em seus múltiplos aspectos. Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do programa, assim como para a finalidade a que se destina. Nota: Para aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações completas sobre localização do terreno (NBR 6492). Assim, a Planta de Situação deve conter principalmente a localização. Caso a planta que for gerada for de uma fábrica e esta esteja dentro de terreno que possui outras fábricas ou depósitos distintos, todos esses devem estar representados nessa planta. Como o nome diz é apenas uma vista por cima (planta). 3.2.2 Planta de Locação (ou Implantação) A NBR 6492 define Planta de Locação (ou Implantação) como: Planta que compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de drenagem, entre outros. Nota: A locação das edificações, assim • Planta de situação. • Planta de locação (ou implantação). • Planta de edificação. • Corte. • Fachada. • Elevações. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 13 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ como a das eventuais construções complementares são indicadas nesta planta (NBR 6492). Dessa forma, a Planta de Locação (ou Implantação) deve mostrar as ruas, pontos de hidráulica e elétrica. Esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta). 3.2.3 Planta de Edificação A NBR 6492 define Planta de Edificação como: Vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. A altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessários. Nota: As plantas de edificação podem ser do térreo, subsolo, jirau, andar-tipo, sótão, cobertura, entre outros (NBR6492). Percebe-se que essa planta é a mesma descrita na aula anterior como Planta baixa. Mais uma vez esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta). 3.2.4 Corte A NBR 6492 define Corte como: Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal. Nota:O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode haver deslocamentos do plano secante onde necessário, devendo ser assinalados, de maneira precisa, o seu início e final. Nos cortes transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa (NBR6492). Esse desenho deve mostrar os detalhes construtivos. Nesse caso o desenho terá apenas o corte ou os cortes que devem ser indicados nos desenhos citados anteriormente, as plantas. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 14 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 3.2.5 Fachada “A NBR 6492 define Fachada como: Representação gráfica de planos externos da edificação. Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas” (NBR 6492). A ideia desses desenhos é representar como ficarão as fachadas, o externo da construção. Aqui são representadas as vistas superior, lateral esquerda e talvez lateral direita. Na verdade vistas laterais e longitudinais necessárias. 3.2.6 Elevações A NBR 6492 define Elevações como: Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação. Uma mescla entre o corte e as fachadas. 3.2.7 Detalhes das Representações de Projetos de Arquitetura 3.2.7.1 Planta de locação Segundo a NBR 6492, planta de locação deve conter: a) simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma; b) curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; c) indicação do norte; d) indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamento, áreas cobertas, taludes e platôs; e) perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais, níveis principais; f) indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos; FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 15 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ g) eixos do projeto; h) amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência; i) denominação das edificações; j) escalas; k) notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 3.2.7.2 Plantas Segundo a NBR 6492, as plantas, em geral, devem conter: a) simbologias de representação gráfica, conforme as prescritas nesta Norma; b) indicação do norte; c) eixos do projeto; d) sistema estrutural; e) indicação de todas as cotas necessárias para a execução da obra, exceto onde houver ampliação; f) caracterização dos elementos do projeto; - fechamentos externos e internos; - acesso; - circulações verticais e horizontais; - áreas de instalações técnicas e de serviços; - cobertura/telhado e captação de águas pluviais; - acessos e demais elementos significativos; g) denominação e numeração dos compartimentos com suas respectivas áreas úteis para referência dos acabamentos constantes no quadro geral de acabamentos (ver Anexo); h) codificação dos elementos a serem detalhados: portas, janelas, escadas, entre outros; i) marcação de cortes e fachadas; j) marcação dos detalhes e ampliações; k) marcação de projeção de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte; l) indicação dos níveis de piso acabado e em osso; m) escalas; n) notas gerais, desenhos de referência e carimbo. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 16 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 3.2.7.3 Cortes Segundo a NBR 6492, os cortes devem conter: a) simbologias de representação gráfica, conforme as prescritas nesta Norma; b) eixos do projeto; c) sistema estrutural; d) indicação das cotas verticais; e) indicação das cotas de nível acabado e em osso; f) caracterização dos elementos de projeto: - fechamentos externos e internos; - circulações verticais e horizontais; - áreas de instalação técnica e de serviço; - cobertura/telhado e captação de águas pluviais; - forros e demais elementos significativos; g) denominação dos diversos compartimentos seccionados; h) marcação dos detalhes; i) escalas; j) notas gerais, desenhos de referência e carimbo; k) marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa. 3.2.7.4 Fachadas Segundo a NBR 6492, as fachadas devem conter: a) simbologias de representação gráfica, conforme as prescritas nesta Norma; b) eixos do projeto; c) indicação de cotas de nível acabado; d) indicação de convenção gráfica dos materiais; e) marcação e detalhes; f) escalas; g) notas gerais, desenho de referência e carimbo; h) marcação dos cortes longitudinais ou transversais. Veja exemplos na videoaula FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 17 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 4 FLUXOGRAMA PROCESSO I (TUBULAÇÃO) 4.1 Definição e Importância O dicionário define fluxograma como: representação gráfica de um procedimento, problema ou sistema, cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos geométricos interconectados. O objetivo desta aula será falar sobre o fluxograma que representa uma linha produtiva industrial. Portanto, da definição citada acima o que se aplica ao nosso caso é a representação de um sistema com suas etapas e ou equipamentos interconectados. O fluxograma representa graficamente toda a linha de produção de uma fábrica com suas capacidades produtivas e possibilidades de manobras. Figura 3- Exemplo de um Fluxograma Básico Ilustrativo Fonte: https://visualhunt.com/f3/photo/2735436586/a08db0a65c/ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 18 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 4- Exemplo de um Fluxograma mais Detalhado Um fluxograma possui: • todos os equipamentos (com suas capacidades); • as tubulações (com seus respectivos diâmetros) interligando cada um dos equipamentos; • as válvulas (já determinado o tipo, por exemplo: esfera, gaveta, globo etc) possibilitando as manobras; • os instrumentos de automação permitindo o controle da linha produtiva (já interligado com sua malha de controle); • os TAGs de cada um desses itens: a identidade de cada elemento formado por uma combinação de letras e números de acordo com um padrão estabelecido. O fluxograma é muito importante para uma linha de produção de uma fábrica. Através dele é possível conhecer: • a verdadeira capacidade produtiva; • quais são os gargalos (pontos fracos da linha, de baixo rendimento ou de baixa capacidade); • as possibilidades de melhoria de eficiência; • estabelecer os pontos de controle e certificar a qualidade do produto; • padronizar o processo produtivo. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 19 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ O fluxograma tem por objetivo entender as interações entre os equipamentos por isso faz uso de símbolos e não desenha o equipamento em escala proporcional ao seu tamanho real. Dessa forma, um tanque, uma bomba e uma válvula que são bem diferentes no mundo real, no fluxograma eles têm praticamente o mesmo tamanho. 4.2 Principais Símbolos Os símbolos mais comuns em uso atualmente surgiram das normas ISO (Organização internacional de normalização - ISO 10628: Diagramas de fluxo para processos de plantas, Regras gerais) e DIN (Instituto alemão de normalização) e ANSI (Instituto nacional americano de padrões). Contudo, muitas empresas utilizam seus próprios símbolos, que muitas vezes são semelhantes. 4.2.1 Válvulas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 20 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 4.2.2 Bombas e Turbinas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 21 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 4.2.3 Principais Equipamentos 4.2.4 Tanques FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 22 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 5 FLUXOGRAMA PROCESSO II (INSTRUMENTAÇÃO) 5.1 Definição Os instrumentos são essenciais no mundo da automação. Através deles os dados podem ser registrados, interpretados e gerar um controle. Por isso num fluxograma devem estar indicados os instrumentos com as suas malhas de controle interligando com as válvulas, motores etc… Assim, a interpretação de todo o processo, o que inclui a automação, pode ser interpretado e entendido. Acima temos um exemplo de uma malha de controle. Emuma determinada tubulação está instalado um sensor de pressão (PT 102) que está interligado a uma malha (PIC 102) que fará todos os cálculos e enviará um sinal para que o controlador da válvula (PY 102) faça a válvula abrir, conforme os parâmetros estabelecidos na malha. Seguem os principais símbolos utilizados para a instrumentação e controle em um fluxograma: FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 23 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 5.2 Linhas 5.3 Símbolos Gerais de Instrumentos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 24 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 25 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Veja exemplos na videoaula 5.5 Progresso Continuado Muito pode ser discutido e aprendido sobre os fluxogramas. Fica o incentivo para que continue sua busca pelo conhecimento através dos links: Isto está na rede https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma-de-processo- de-producao https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-circuito-hidraulico https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-hidraulica https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma-de-processo-de-producao https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma-de-processo-de-producao https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-circuito-hidraulico https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-hidraulica FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 26 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 6 DESENHO TÉCNICO - TUBULAÇÕES 6.1 Introdução Algo comum no mundo em que vivemos são as tubulações, responsáveis por transportar os fluidos de um ponto a outro. Em sua casa existem tubulações para a entrada da água e a saída do esgoto (tratamos sobre esse aspecto em específico na aula 3). Mas pense em uma indústria quantas tubulações são necessárias para que as fábricas funcionem corretamente com as devidas manobras e interligações entre os diversos equipamentos. Normalmente, as tubulações industriais não são subterrâneas, na verdade ficam elevadas e expostas sobre suportes (conhecidos como pipe-racks). Todo fluído possui tubulações, dentre esses podemos citar: Existem dois tipos principais de desenhos para representar as tubulações: • Plantas (vista de cima). • Isométricos (lembram as vistas em perspectiva). • Água. • Efluentes. • Água potável. • Água Quente. • Ar Comprimido. • Vapor. • Condensado. • Gás. • Produto (nos seus diversos estágios de fabricação) Figura 5- Exemplo de Instalações de Tubulações Fonte: https://pixabay.com/photos/technology-heating-pipes- industry-2069809/ https://pixabay.com/photos/technology-heating-pipes-industry-2069809/ https://pixabay.com/photos/technology-heating-pipes-industry-2069809/ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 27 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 6.1 Plantas Figura 6- Exemplo de uma Planta de Tubulação Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 28 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ As plantas ou vistas de cima já estão sendo abordados em algumas aulas deste módulo. Portanto, não há a necessidade de entrar em maiores detalhes sobre estas. Vamos tratar das particularidades das plantas de tubulações. Não existem normas que regem diretamente as convenções, contudo segue abaixo aquelas que são praticadas pelos profissionais da área Vamos simplificar uma planta de uma tubulação para que a possamos entender melhor: Figura 7- Exemplo de uma Planta de Tubulação Simplificada Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais Obs.: esta planta está simplificada sem as cotas, identificação de tubulações, suportes etc, para facilitar o entendimento do aluno. 1. Interrupção do tubo. 2. Identificação do pilar. 3. Cota entre pilares. 4. Guarda-corpo de escada vertical. 5. Cota de acessório ou derivação. 6. Válvula com haste vertical. 7. Redução em linhas de pequeno diâmetro. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 29 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 8. Derivação para baixo. 9. Mudança de direção. 10. Dois tubos em elevações diferentes. 11. Trecho vertical (qualquer comprimento). 12. Válvula de controle. 13. Curva em gomos. 14. Grupo de tubos paralelos. 15. Curva a 90° no plano horizontal. 16. Suportes de molas. 17. Guias. 18. Coordenada limite e indicação da folha de continuação. 19. Tubos de grande diâmetro. 20. Pilar. 21. Tubo de grande diâmetro. 22. Espaçamento entre tubos. 23. Ancoragem. 24. Plataforma elevada. 25. Indicação de elevações. 26. Curva de expansão. 27. Suporte especial. 28. Trecho inclinado no plano vertical. 29. Respiro. 30. Redução em linha de grande diâmentro. 31. Tubos verticais saindo do desenho (par cima). 32. Instrumentos. 33. Válvula com haste horizontal. 34. Equipamento. 35. Válvula com haste inclinada. 36. Flanges com placa de orifício. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 30 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 6.1.1 Representações para Tubulações em Plantas Figura 8- Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 31 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 9- Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais 6.2 Isométricos São desenhos feitos em perspectiva isométrica, sem escala, para representar as elevações da tubulação e suas interligações. Todos os tubos, não importa o diâmetro FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 32 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ são representados por linhas contínuas. Muito importante indicar a identificação da linha bem como o sentido de fluxo. Os trajetos na vertical são representados por linhas horizontais e os trajetos horizontais por linhas inclinadas com ângulo de 30° sobre a horizontal para a direita ou para a esquerda. Todos as peças devem ser representadas individualmente em um isométrico, ou seja, devem ser vistos todos os elementos sejam eles: válvulas, flanges, tês, curvas, reduções, luvas, uniões, niples, filtros, purgadores e outros equipamentos. Figura 10- Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 33 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 11- O mesmo trecho de uma tubulação em três representações Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 34 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 12- Exemplo de um Isométrico de uma Tubulação Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 35 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 13- Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 36 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 7 INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA 7.1 Solda - Breve Explicação Para que os equipamentos e os sistemas possam ser montados muitas vezes se faz necessário realizar junções (“emendas”) de elementos como chapas, tubos, perfis etc… existem uniões que são aparafusadas, pois dessa forma poderão ser desmontadas por alguma necessidade. Contudo em muitos casos o melhor processo para unir esses elementos é a solda. Definição de solda: união de duas ou mais peças assegurando na junta a continuidade das propriedades físicas e químicas necessárias para que seu desempenho seja eficiente. Para realizar esse processo são utilizadas as máquinas de solda que aplicam uma descarga elétrica intensa na região onde será realizada a soldagem de forma a conseguir a fusão localizada. Através do arco elétrico gerado a região é afetada termicamente possibilitando a fusão. 7.1.1 Principais tipos de solda elétrica Existem três principais tipos de solda elétrica: • Eletrodo Revestido (mais conhecida como solda elétrica); • TIG (muito usado para Aços Inoxidáveis e Alumínio); • MIG /MAG. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 37 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 7.1.2 Principais tipos de juntas 7.2 Simbologia Os símbolos de soldagem constituem um importante meio técnico em engenharia para transmitir informações ao soldador ou a outro profissional da área. Devem fornecer todas as informações necessárias à soldagem, tais como indicar a geometria da junta, as dimensões do chanfro, o comprimento da solda e o local de trabalho do profissional. Os símbolos são utilizados com a intenção de economizar espaço e trabalho nos desenhos de projetos, tornando a interpretação desses mais rápida e fácil. As normas que regem a simbologia são A2.4:2012 (AWS - American Welding Society) e ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. A figura a seguir representa os principais elementos que devem estar presentes na simbologia de soldagem. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 38 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ A simbologia de soldagem é composta de uma linha horizontal, denominada linha de referência, onde estão contidas a maioria das informações. Em uma das extremidades existe a seta, indicando o local a ser soldado. Na outra extremidade há a cauda, trazendo informações sobre procedimentos e normas estabelecidas por associações de soldagem. A seta pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da linha de referência, cabendo ao desenhista decidir a localização adequada notando que não ocorre a inversão dos símbolos de solda. O significado de lado da seta e lado oposto se referem à posição da seta em relação à junta a ser soldada. O símbolo de soldagem para uma solda a ser executada do lado da seta é desenhado no lado inferior da linha de referência do símbolo (linha horizontal). Desta forma, um símbolo de soldagem desenhado na parte superior da linha de referência significa que a solda deve ser executada no outro lado da junta. Soldas envolvendo operações em ambos os lados da junta possuem símbolos nos dois lados da linha de referência. A dimensão da solda (perna) é colocada ao lado esquerdo do símbolo de solda. O comprimento da solda é indicado à direita do símbolo. O espaçamento de uma solda descontínua é indicado também à direita do símbolo, logo após o seu comprimento. A seta pode ser contínua, indicando que ambos os lados da junta apresentam chanfro, ou em ziguezague (quebrada), indicando que apenas um lado da junta deverá ser chanfrado, isto é, um membro específico da junta deve ser chanfrado. A figura a seguir apresenta um exemplo de indicação com a seta quebrada, onde o chanfro em K deve ser realizado apenas na peça superior. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 39 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ A profundidade da preparação do chanfro e a garganta efetiva são indicadas à esquerda do símbolo de solda. Para juntas em V ou X, quando não houver indicação quanto às dimensões, significa que a solda deve ser executada com penetração total. Caso seja preciso também indicar o comprimento da solda, este deve vir à direita do símbolo de solda. A garganta efetiva é indicada entre parênteses, entre a dimensão da profundidade do chanfro e o símbolo de solda. Símbolos Básicos de solda: Exemplos de símbolos de solda com suas dimensões: Exemplo de indicação da abertura de raiz e o ângulo do chanfro do Bisel: FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 40 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Símbolos suplementares: usados nos símbolos de soldagem para indicar solda de contorno (quando é necessário contornar toda a volta, com cordão de solda, das peças a serem unidas), solda no campo (quando a soldagem deve ocorrer no local onde será montado o equipamento) e perfil do cordão de acordo com o critério de acabamento e/ou funcionamento necessário ao equipamento. Exemplos de aplicação de símbolos suplementares A seguir uma tabela símbolos de soldagem utilizada pelos desenhistas como referência para elaborar as indicações de solda num desenho. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 41 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 8 DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA 8.1 Aplicação e Tipos Na aula 2 falamos sobre a planta baixa e como nela também são inseridos símbolos elétricos para demonstrar como os circuitos elétricos devem estar distribuídos em um edifício, como por exemplo uma casa. Agora vamos abordar em mais detalhes esse tipo de planta. A ABNT - Associação de Normas Técnicas Brasileiras - através da NBR 5444 (Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais) rege quais são os símbolos e como devem ser empregados. 8.2 Instalações Elétricas Prediais Em uma edificação devem ser representados os circuitos de telefonia, de energia de cada ambiente com suas luminárias, interruptores, tomadas, eletrodutos, eletrocondutores (cabos), caixas de passagem, quadros e assim por diante. Figura 14- Exemplo de uma planta de instalações para casa residencial Fonte: Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 42 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Deve ser identificado o local por onde é realizada a entrada de energia pela concessionária. Como o circuito principal é encaminhado até o quadro geral de onde são distribuídos todos os circuitos para a edificação. Em cada circuito devem ser identificados por símbolos quais são os eletrocondutores presentes em cada eletroduto, por exemplo: • circuito -01- com 1 fase, 1 neutro e 1 terra; • circuito -02- com 2 fases e 1 terra. Veja a seguir os símbolos que devem ser usados em uma instalação predial e o que cada um deles representa. 8.2.1 Símbolos: Dutos e Distribuição: Fonte: Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 43 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 8.2.2 Símbolos: Quadros e Distribuição Fonte: Norma NBR 5444 8.2.3 Símbolos: Interruptores Fonte: Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 44 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 8.2.4 Símbolos: Luminárias, refletores e Lâmpadas Fonte: Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 45 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 8.2.5 Símbolos: Tomadas Fonte: Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 46 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 9 DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA 9.1 Aplicação e Tipos Nesta aula será abordado o diagrama elétrico base para montagem e entendimento de painéis e circuitos elétricos até mesmo de indústrias. Figura 15- Exemplos de diagramas elétricos de circuitos de Potência e de Comando Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996) FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 47 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 9.2 Diagramas Elétricos Industriais Em uma indústria existem vários, ou melhor, inúmeros elementos que dependem de energia elétrica para seu funcionamento. Além de alimentar eletricamente cada um desses componentes é necessário realizar algumas operações que dependem de algumas condições que devem ser estabelecidas, realizadas e interpretadas. Para isso são utilizados dispositivos elétricos que devem ser interligados de maneira correta seguindo uma determinada sequência. Para atender a todos esses quesitos se faz necessário o uso de diagramas elétricos que determinam os circuitos com todos os seus dispositivos de comando com suas interligações e intertravamentos. Veja a seguir os principais símbolos. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 48 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 9.2.1 Símbolos: Bobinas de Comando e Relés Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996) FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 49 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 9.2.2 Símbolos: Contatos com peças de Comando Diversos Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996) FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 50 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 9.2.3 Símbolos: Dispositivo de Comando e Proteção Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996) FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 51 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORIQUEIROZ 9.2.3 Símbolos: Motores e Geradores Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996) 9.3 Progresso Continuado Isto está na rede https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-eletrica https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-eletrica FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 52 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 10 DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS: SIMBOLOGIA 10.1 Aplicação Pneumática Os dispositivos pneumáticos tornam possível o funcionamento dos muitos sistemas de automação existentes no mundo das indústrias. Pneumática é o uso do ar comprimido para movimentar, acionar, “pegar” através de ventosas, etc. Entre os principais elementos da automação pneumática estão o cilindro e a válvula. O cilindro realiza o movimento e a válvula permite vários comandos diferenciados e combinações. As duas principais normas que regem os símbolos empregados em diagramas pneumáticos a ISO 1219 e a NBR 8896. Veja os principais símbolos: 10.1.1 Simbologia: Linhas Fonte: Parker, Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 53 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 10.1.2 Simbologia: Conexões Fonte: Parker, Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 54 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 10.1.3 Simbologia: Acionamentos Fonte: Parker, Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 55 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 10.1.4 Simbologia: Cilindros Fonte: Parker, Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 56 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 10.1.5 Simbologia: Válvulas Fonte: Parker, Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 57 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 10.2 Progresso Continuado Fonte: Parker, Apostila M2001 Isto está na rede https://www.mtibrasil.com.br/simbologia-pneumatica.php https://www.mtibrasil.com.br/simbologia-pneumatica.php FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 58 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 11 DIAGRAMAS HIDRÁULICOS: SIMBOLOGIA 11.1 Aplicação Hidráulica A aula 3 explanou sobre as plantas hidrosanitárias, ou seja, sobre os sistemas de condução de águas. Portanto esse tema foi abordado na parte de aplicações de desenho técnico em Civil. Nesta aula o objetivo é falar dos sistemas hidráulicos que fazem o uso de líquidos sob alta pressão, chamados de líquidos hidráulicos (principal fluído utilizado: óleo hidráulico) para o acionamento de máquinas, cilindros, utilizando válvulas e acessórios para seu controle. Acompanha a Pneumática em apresentar soluções para aplicações de automação na indústria e até mesmo em máquinas como retroescavadeiras, empilhadeiras, aeronaves, etc. 11.1.1 Pneumática ou Hidráulica? Qual sistema deve ser escolhido para o uso em determinado aplicação? Tudo depende do seu objetivo. Embora aparentemente realizem a mesma função existem vantagens e desvantagens para cada sistema. Veja abaixo: Pneumática: • Fluído: Ar comprimido, mais limpo e causa problemas menores no caso de vazamentos; • Velocidade: Acionamento rápido; • Manutenção: Fácil; • Custo: Baixo; • Precisão: Pouco apurada; • Força: menor que o sistema hidráulico. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 59 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Hidráulico: • Fluído: Óleo hidráulico causa problemas no caso de vazamentos; • Velocidade: Acionamento mais lento; • Manutenção: Extensiva; • Custo: Alto; • Precisão: Precisa, um pouco menor que motores elétricos; • Força: alta e constante em diferentes velocidades e por muito tempo. 11.2 Simbologia: Linhas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 60 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 11.3 Simbologia: Bombas e Cilindros Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 61 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 11.4 Simbologia: Cilindros e Acumuladores Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 62 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 11.5 Simbologia: Acessórios Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 63 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 11.6 Simbologia: Válvulas Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 64 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 65 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 11.7 Simbologia: Acionamento Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 66 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 12 VISTA EXPLODIDA 12.1 Aplicação Ao verificar um manual de uma nova ferramenta ou outro dispositivo que tenha adquirido já se deparou com esse tipo de desenho. Por exemplo: Figura 16- Vista explodida - Leonardo da Vinci Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Vista_explodida FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 67 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 17-Vista Explodida de uma parafusadeira Fonte: https://pkferramentas.com.br/vista-explodida-parafusadeira-dewalt-dcd700 12.2 Objetivo Como pode ser observado no exemplo acima as vistas explodidas geralmente são representações em perspectiva isométrica que tem por objetivo mostrar uma relação ou sequência de montagem de diversas peças de um conjunto. A expressão “explodida” é pela sensação que o desenho passa que ocorreu uma explosão controlada e separou as partes do conjunto partindo do centro da montagem ficando separadas por distância semelhantes de seus locais originais. Dessa forma, o desenho mostra todas as peças e como elas se encaixam entre si. Pela vista explodida pode ser percebido qual é a parte principal do conjunto no qual as outras peças devem ser montadas. As partes que ficam mais longe do centro, e por consequência da parte principal, são as primeiras peças que devem ser desmontadas. Por outro lado as partes que ficam mais próximas são as primeiras peças que devem ser montadas. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 68 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 18- Vista Explodida de um trocador de placas Fonte: Alfa Engenharia, 2014 12.3 Necessidade Isto acontece na prática Esse tipo de representação é exigido pelas equipes de manutenção nas indústrias. Pois facilita em muito a manutenção dos equipamentos, por identificar cada um dos componentes, como estão dispostos no conjunto e a forma como devem ser montados. Figura 19- Manutenção Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/aco-aparelhos-construcao-edificio-2760242/ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 69 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Para a identificação das partes é necessário uma lista com cada um dos elementos, com suas descrições e seus itens para indicá-los sua posição na vista explodida. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 70 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 71 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 12.4 Em desenhos arquitetônicos As vistas explodidas também podem ser aplicadas em desenhos arquitetônicos, em uma apresentação de um projeto paisagístico. 12.5 Utilização de Softwares Muitos softwares de desenho em 3D já possuem módulos para elaborar desenhos e até mesmo vídeos de vistas explodidas. Tendo a montagem do conjunto já elaborada, basta gerar uma nova vista determinando uma peça principal e como gostaria de dispor as outras partes. Também existe a possibilidade de permitir que o software faça isso automaticamente. Segue abaixo uma explicação de como gerar uma vista explodida no Revit. Isto está na rede https://qualificad.com.br/vista-explodida-no-revit/ https://qualificad.com.br/vista-explodida-no-revit/ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 72 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 13 REVIT - APRESENTAÇÃO GERAL 13.1 Introdução O software Revit da Autodesk está sendo a grande sensação entre os profissionais da área como a nova ferramenta para utilizar o sistema de Plataforma BIM. De acordo com a Autodesk com o Revit é possível:planejar, projetar, construir e gerenciar edifícios com poderosas ferramentas de modelagem de informações de construção (BIM). A Autodesk denomina o Revit como software de BIM multidisciplinar. Utilizado para produzir projetos e documentação consistentes, coordenados e completos com base em modelos: • Atualiza automaticamente plantas de piso, vistas em elevação, corte e 3D; • Utilize visualizações 3D para ver um edifício antes de ele ser construído. 13.1.1 Funcionalidades • Colaborar e coordenar entre equipes multidisciplinares. O Revit inclui ferramentas para projeto de arquitetura, engenharia mecânica, elétrica e hidráulica e projeto estrutural, detalhamento e engenharia e profissionais de construção. Colaboradores de todas as disciplinas usam o compartilhamento de trabalho para compartilhar e salvar o trabalho no mesmo projeto. • Analisar, simular e se conectar à nuvem para melhorar os projetos Estenda a funcionalidade do Revit com a interoperabilidade do software e os serviços da Autodesk. Personalize e expanda fluxos de trabalho com soluções específicas de disciplina ou regionais que são criadas por parceiros terceirizados. Conecte as equipes de projeto e os dados na plataforma do BIM 360. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 73 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 13.1.2 Setores • Projeto de Arquitetura; • Engenharia Estrutural; • Engenharia MEP (Mecânica, Elétrica e Hidráulica); • Construção. 13.2 Projeto de Arquitetura O software de projeto de construção Revit pode ser usado em cada fase do projeto, desde o conceito até a visualização. Com as ferramentas de BIM é possível capturar e comunicar os conceitos e a ideia do projeto de forma precisa. 13.2.1 Projeto e documentação A inserção de paredes, portas e janelas de forma inteligente, de fácil manipulação. O Revit gera plantas de piso, elevações, cortes, tabelas, vistas 3D, e renderizações. 13.2.2 Visualização As renderizações são fotorrealistas. As documentações podem conter imagens em corte e visualizações em 3D, além de panorâmicas em estéreo para estender seu projeto à realidade virtual. 13.2.3 Compatibilidade e Recursos com outros softwares Revit + Insight • Projetar edifícios de alto desempenho: Realizar análises para informar as decisões de projeto em um projeto de construção sustentável. Revit + Recap • Criar modelos 3D com captura da realidade: importar, visualizar e converter dados de pontos da nuvem. A seguir, usá-los para uma modelagem conceitual. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 74 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Revit + Dynamo Studio • Automatizar fluxos de trabalho de rotina. 13.3 Engenharia Estrutural A Autodesk mostra que através do software Revit® Building Information Modeling é possível simplificar os projetos, desde o conceito de design até à fabricação. Melhorar a precisão da instalação e aumentar a viabilidade da construção conectando seu projeto estrutural ao modelo detalhado. 13.3.1 Reforço de concreto Modelar armaduras de concreto 3D em um ambiente BIM. Criar armaduras detalhadas de projetos e documentações de desenhos de fabricação com tabelas de dobras dos vergalhões. 13.3.2 Fluxos de trabalho desde o projeto até o aço Conectar os fluxos de projeto e detalhamento do aço. Definir a intenção do projeto para um nível de detalhamento maior das conexões de aço no modelo do Revit. 13.3.3 Documentação de projeto Criar documentações mais precisas e detalhadas do aço e concreto nos projetos. Os elementos do modelo são apresentações diretas das informações no banco de dados da construção. 13.3.4 Análise estrutural Realizar a análise estrutural e exportá-la para aplicativos de análise e projeto junto com o modelo analítico enquanto se desenvolve o modelo físico no Revit. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 75 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 13.3.5 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres Revit + Advance Steel • Utilizar os recursos de exportar, importar e sincronizar para transferir o modelo de dados de BIM em LOD350 para Aço Estrutural. 13.4 Engenharia MEP (Mecânica, Elétrica e Hidráulica) De acordo com a Autodesk, com o software de Modelagem de Informações de Construção Revit engenheiros, projetistas e empreiteiros das disciplinas de mecânica, elétrica e hidráulica (MEP, mechanical, electrical, and plumbing) podem modelar em um alto nível de detalhe e a cooperar com colaboradores de projetos de construção. 13.4.1 Projeto integrado Agilizar o processo do projeto de engenharia com o Revit. Usar um único modelo para melhorar a comunicação da intenção do projeto, antes do início da construção. 13.4.2 Análise Realizar simulações e detecção de interferências no início do processo de projeto. Usar dados da análise de energia conceitual para ter cálculos baseados em engenharia. 13.4.3 Documentação Projetar, modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de informações de construção integral, incluindo componentes arquitetônicos e estruturais. 13.4.4 Fabricação É possível criar modelo de fabricação para sistemas mecânicos, elétricos e hidráulicos com ferramentas que automatizam a fabricação do layout do modelo. Preparar um modelo para realizar a coordenação detalhada da fabricação e instalação. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 76 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 13.4.5 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres Revit + Fabrication CADmep • Integrar modelos Revit com conteúdo ITM: Criar um modelo no Revit, exportá- lo como um arquivo MAJ e importá-lo no Fabrication CADmep para desenhos de fabricação e preparação para o campo. Revit + Fabrication ESTmep • Compreender os custos do projeto: Criar estimativas usando modelos do Revit desenvolvidos com ITM e utilizá-los para conquistar o trabalho por meio de apresentações mais precisas e competitivas. 13.5 Construção O sucesso do projeto depende totalmente das decisões que são tomadas durante os estágios iniciais. Usar os dados de projeto do Revit durante a fase de pré-construção ajuda a minimizar os riscos durante a construção. 13.5.1 Conectar o projeto ao detalhamento Modelar conexões de aço com um maior nível de detalhes. Usar as ferramentas para conectar melhor o projeto estrutural ao detalhamento, ajudando a reduzir o tempo até a fabricação. 13.5.2 Preparar-se para a fabricação Utilizando conteúdo integrado de produtos de fabricação para transmitir a intenção além da fase de projeto. Criar modelos prontos para fabricação e instalação de sistemas de construção. 13.5.3 Documentação Projetar, modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de informações de construção integral, incluindo componentes arquitetônicos e estruturais. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 77 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 13.5.4 Melhor comunicação Utilizando os modelos do Revit para coordenar informações com o intuito de melhorar a eficiência do processo escritório-ao-campo, além de garantir e ter controle sobre a qualidade. Aumentar a produtividade de layout do terreno de construção. 13.1 Fonte Isto está na rede https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 78 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 14 NAVISWORKS FREEDOM 14.1 Introdução Utilizando Plataformas BIM é possível que diversos profissionais de diferentes áreas ou disciplinas trabalhem todos juntos no mesmo modelo. Contudo, muitos profissionais que estão envolvidos no projeto não precisam trabalhar dentro do modelo gerando informações. Mas precisam acessar e visualizar o modelo. Dentre esses podemos citar, por exemplo, os responsáveis pelo gerenciamento do projeto. Outro ponto é a apresentação e visualização do modelo ao cliente final. Este não tem acesso direto ao desenvolvimento do projeto e por isso não precisa ter o software de execução do modelo. Normalmenteestes softwares são pesados e necessitam de licenças que não são tão baratas. Para todos esses casos, na prática normalmente, é utilizado o software free (gratuito) Navisworks Freedom. Os modelos são exportados no formato nwd que é um formato mais leve para ser enviado e manipulado para visualização. Utilizando esse aplicativo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 79 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ para abrir esse tipo de arquivo (nwd) só é possível visualizar, não podem ser inseridas, nem modificadas informações no modelo. De agora em diante serão abordados os principais comandos desse software. 14.2 Tela inicial Existem várias janelas que podem ser exibidas ou não, tudo depende da forma como deseja trabalhar. Existem Workspaces já definidos pelo software que podem ser carregados, botão disponível na guia “View”: • Safe Mode • Navisworks Minimal • Navisworks Standard • More Workspaces: podem ser salvos Workspaces e importá-los. Como pode ser observado abaixo existe o botão: Save Workspace. Também é possível escolher de maneira individual quais janelas deseja que sejam exibidas. Como pode ser observado acima. 14.3 Ferramentas de Visualização Localizados na lateral direita da tela. De cima para baixo: FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 80 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Através dos botões de navegação do Cubo é possível visualizar da melhor forma possível o modelo 3D: DIREITA, POSTERIOR, ESQUERDA, FRONTAL, SUPERIOR E INFERIOR. Botão Início ou Home no menu: para visualizar o modelo na vista salva como inicial; Botões para rotacionar a visualização; Opções do Menu: • Perspective ou Ortographic: Visualizar o modelo em Vista Perspectiva (transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade) ou em Vista Ortográfica (para visualizar o modelo como vistas ortográficas). • Set Current View as Home: Para salvar a vista que desejar como início. • Set Current View as Front: Para salvar a vista que desejar como frontal. Comando Círculo de Navegação: Voltada principalmente para quem utiliza o touchpad do notebook. Podem ser utilizados os principais comandos de navegação em uma interface que pode ser facilmente acessada pelo mouse. Comando PAN: “andar” pelo desenho sem alterar o zoom. Comando Zoom: aumentar ou diminuir a visualização do desenho. Algumas opções são oferecidas: Window: o usuário escolhe a parte que deseja aumentar em toda a sua tela; Selected: mostra a visualização do item selecionado; All: mostra todo o modelo. Comando Orbit: rotacionar a visualização de modelos 3D. Comando Look Around: Rotaciona a visualização em torno da sua posição no modelo. Look At: Visualizar a face de item do modelo. Look Focus: Para focar no item selecionado. Comando Selecionar: Para selecionar itens do modelo. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 81 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 15 NAVISWORKS FREEDOM II 15.1 Conhecimento Porque conhecer os comandos desse software de visualização de modelos utilizados em plataformas BIM? Sem o conhecimento dos comandos possíveis do software mesmo que receba o modelo com informações completas não conseguirá visualizá-las, interpretá-las e tratar das informações. Portanto, conheça as principais ferramentas disponíveis e assim terá um diferencial na interpretação das informações e poderá tomar decisões corretas e ponderadas. 15.2 Painel home A primeira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é HOME. 15.2.1 Project Realizar alterações nas configurações ou do modelo que está visualizando. Veja a janela abaixo: FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 82 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Principal alteração realizada pelos profissionais da área é na seção: Clipping Planes em Near alterar para: Fixed. Em Distance: colocar 1. Essa alteração estabelece que quando se aproximar da superfície de um item do modelo ela não será distorcida até se aproximar a 1mm dela. 15.2.2 select & seArch Comando Select: Para selecionar um item dentro do modelo para utilizar outros comandos para este item escolhido. Também é possível abrir um retângulo e assim selecionar vários itens em apenas uma vez. Comando Select All: Todos os itens selecionados de uma só vez. Comando Select None: Desselecionar todos os itens de uma só vez. Comando Invert Selection: Inverter os itens que estão selecionados com os itens que não estão selecionados (isso referente a todos os itens do modelo). Comando Select Same: Selecionar itens com características iguais. Same Name: Mesmo nome. Same Type: Mesmo tipo. Select Same Material: Mesmo material. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 83 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Select Same Geometry: Mesma geometria. Obs.: para habilitar estes comandos é necessário ter pelo menos um item já selecionado. Comando Selection Tree: Habilitar a janela árvore onde os itens estão listados de acordo com a correlação entre eles. Comando Quick Find: Uma forma rápida de encontrar um item pelo nome. 15.2.3 Visibility Comando Hide: Ocultar os itens selecionados. Comando Hide Unselected: Oculta os itens que não estão selecionados. Comando Unhide All: Exibe todos os itens que estavam ocultos. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 84 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 15.2.4 DisPlAy Comando Properties: Abre a janela Propriedades e exibe as propriedades do item selecionado. Janela Propriedades: Exibe as características da imagem ao lado. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 85 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 16 NAVISWORKS FREEDOM III 16.1 Vantagens do NAVisworks Com o Navisworks Freedom obtenha uma visualização de todo o projeto. Combinando dados de projeto criados em produtos com base no software AutoCAD e Revit e outros aplicativos com modelos criados por outras ferramentas de projeto. Os arquivos NWD visualizados com o software Navisworks Freedom oferecem aos interessados igual acesso para explorar e experimentar todo o projeto. Os arquivos no formato NWD são seguros e compactados. Como uma solução prática para simplificar modelos grandes de CAD, os arquivos NWD não requerem preparação do modelo, hospedagem em servidores de terceiros, tempo de configuração ou custos contínuos. 16.2 Painel ViewPoiNt A segunda Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é VIEWPOINT. 16.1.1 câmerA Comando Orthographic: Exibe o modelo do ponto de vista ortogonal (sem perspectiva). Comando Perspective: Exibe o modelo do ponto de vista em perspectiva (transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade). FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 86 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 16.1.2 NAVigAte Esses comandos foram explanados na Aula 14 quando falamos das ferramentas de visualização na parte lateral do software. Aqui também podem ser acessados esses comandos. 16.1.3 reNDer style Comando Mode: Full Render: Renderização completa - exibe com qualidade completa, incluindo materiais. Shaded: Sombreado - exibe superfícies sombreadas e sem texturas. Wireframe: Estrutura de arame - exibe apenas as linhas. Hidden Line: Linha Oculta - exibe apenas as linhas do contorno geral. 16.1.4 sectioNiNg O modelo é completo com todos os fechamentos, seja o telhado ou mesmo os fechamentos laterais. Portanto, para que seja possível visualizar a parte interna do modelo é necessário ocultar esses itens o que normalmente é muito trabalhoso. Para resolver essa necessidade deve ser utilizada a seção de corte do modelo. Assim pode ser usado como referência um plano para cortar no sentido que deseja FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 87 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ visualizar. Ou usar a caixa para andar pelo modelo cortando nas três dimensões. Veja as possibilidades descritas nos comandos abaixo: Comando Planes: Define que o seccionamento será realizado utilizando por referência planos. Comando Box: Define que o seccionamentoserá realizado pela caixa. Comando Current Plane: É possível utilizar até 6 planos de corte. Ou seja, todos os planos de uma caixa (cubo) podem ser utilizados para criar secções de corte no modelo. Comando Plane Alignment: Seleciona o alinhamento para o plano selecionado no momento. Align To View: Alinha o plano de corte com o ponto de vista da câmera. Align To Surface: Alinha o plano de corte com a superfície selecionada. Align to Line: Alinha o plano de corte com a linha selecionada. 16.3 Painel reView A terceira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é Review. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 88 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ 16.3.1 meAsure Comando Measure: Para retirar dimensões do modelo. Existem algumas possibilidades como de ponto a ponto, vários pontos, ângulo, área... Comando Clear: Usado para limpar o modelo das dimensões retiradas. 16.4 Painel View 16.4.1 NAVigAtioN AiDs Comando Navigation Bar: Habilita a barra de navegação ao lado da janela do software. Comando View Cube: Habilita o cubo de visualização no canto superior direito da janela do software. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 89 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ Habilita a visualização dos eixos X, Y e Z no canto esquerdo inferior da janela do software. Habilita a visualização da posição absoluta no canto esquerdo inferior da janela do software. 16.4.2 sceNe View Comando Full Screen: Habilita a visualização em tela cheia. Para sair tecle F11. Comando Split View: Utilizar várias janelas para visualizar o modelo. Opção no sentido Horizontal ou Vertical. Comando Background: Para alterar a cor do fundo da janela de visualização do modelo. Comando Window Size: Para alterar o tamanho da janela de visualização do modelo. 16.5 Conclusão Essas últimas 3 aulas descreveram de maneira sucinta as principais ferramentas do Navisworks Freedom. As vídeo-aulas também abrange de forma sucinta esse software, pois a intenção é apenas passar um conhecimento geral dessa ferramenta. CONCLUSÃO FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 90 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ O mundo está ligado de muitas formas e o que acontece em uma extremidade do planeta, de uma forma ou de outra, acaba afetando a outra extremidade. No mundo profissional isso acontece cada vez mais com maior intensidade. Em um mesmo projeto existem equipes espalhadas em várias partes do planeta trabalhando juntas e ao mesmo tempo. Por isso as Plataformas BIM estão se fortalecendo e se estabelecendo como uma realidade que não voltará mais. Estão suprindo a necessidade de avançar em um projeto simultaneamente em vários lugares ao mesmo tempo e em diferentes disciplinas, todos trabalhando juntos. Aprofunde-se nessa área, ganhe conhecimento e o exercite. Pratique em cima das ferramentas que conheceu nesse módulo. E nunca se contente com o básico, assim que definir qual será sua especialidade, realmente seja específico nessa área. Mas, também não se esqueça que o conhecimento do todo o ajudará a lidar com as diferentes e variadas situações que se deparar durante sua trajetória profissional. Entenda o que acontece à sua volta, interprete os fatos (desenhos) e assim tomará decisões acertadas que lhe permitirão construir uma carreira sólida com segurança. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 91 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ ELEMENTOS COMPLEMENTARES LIVRO Título: Desenho Técnico Moderno Autor: SILVA, Arlindo et al. Editora: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda Sinopse: Desenho Técnico Moderno aborda um conjunto de metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento e comunicação de projetos, conceitos e ideias referentes à representação gráfica. Revisto e aumentado para incluir as especificidades de conteúdos de ensino e projeto de Engenharia Civil e Arquitetura, o livro traz, no fim de cada capítulo, exercícios de grande utilidade para docentes. WEB Continue o aprendizado dos softwares apresentados nesta matéria: Revit: https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 92 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5444: Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7191: Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado. Rio de Janeiro, 1982. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8896: Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos. Rio de Janeiro, 1985. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8897: Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos transformações de energia. Rio de Janeiro, 1985. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15777: Convenções topográficas para cartas e plantas cadastrais. Rio de Janeiro, 2009. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC-Controle da qualidade total (no estilo japonês): Belo Horizonte, 1996. CROSBY, Philip, B. Qualidade, falando sério. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. Governo de Santa Catarina (org.). Caderno de apresentação de projetos em BIM. Disponível em: http://www.spg.sc.gov.br/index.php/visualizar-biblioteca/ acoes/comite-de-obras-publicas/427-caderno-de-projetos-bim/file. Acesso em: 25 abr. 2020. PARKER. Simbologia dos componentes. Jacareí: Parker, 2001. SENAI. DESENHO ELÉTRICO - Leitura e Interpretação. Espírito Santo, 1996. FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 93 LEITURA DE PROJETOS PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ _gjdgxs _30j0zll _th3dqeoozh7h _pd0pp0gxd2gd _a3pdoosyjutt _ah75bidb4pv0 _4j0or44mt6b1 _vzq0dbd55ho0 _j652lr1f3roh _3ufqw8idiuuz _n626vdw4c4xw _dyfyaftah9mr _ej8h748q64dn _qte1urq97g3a _v58gwfa93ccq _ybs64bu1uo93 _j5rz4nlyzdwk _1fob9te _xi8jzfm0b2ui _xkxn5soppmii _Hlk37701188 _4xhcqkcnl5xx _60pu7qg23ral _5pj2otx3ksyn _617dbyd8e29o _khz0nv2qaa0l _l33p1i2yklyd _qyq9all65pdx _f9zxman6w7su _8h6iagbtw00g _jmac4kktjzc6 _ip2uzy1sielp _ceb5lr28nkd9 _kdhmyh8qt718 _ox14mnxrrmq _3uzwkfltgojb _1ct6anmcajgq _cunh1tqsa28c _sw2tgfnt6tq2 _bmspm54mkhjw _yrdt1o6ba0b7 _plcf6j8x74ps _ugrc4hbztapd _2waacg1yporg _81p11bgfclas _pp6cct5eyrlv _35nkun2 _y7zricprv5pc _n3bb5a6ehwrf _wgtllxx47fnk _2uzfmfjc4di2 _9z3ti7n9nk1s _1eq63a1bmmbv _nnb0e7m55dlj _xf1ro329uulj _sa18psf2ehgo _3tn3aqrryx5e _txzans8oni2n _eyc7jet8cw97 _tk48c5ouj6xe _o3p3v6yahnkc _t1utjp2r79u1 _28zcxi9ait99 _4oc59w3iuhkp _93pm7ysr5mz8 _126ll83rti21 _7cm773hqz32t _atvpoi4zi4nr _be1rso2jdkdi _iouuta7nsdoy _jtodn3ni5mo1 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