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Leitura de Projetos

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LEITURA DE PROJETOS
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma ação integrada de suas atividades educacionais, visando à 
geração, sistematização e disseminação do conhecimento, 
para formar profissionais empreendedores que promovam 
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e 
cultural da comunidade em que está inserida.
Missão da Faculdade Católica Paulista
 Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo.
 www.uca.edu.br
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma 
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, 
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a 
emissão de conceitos.
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
LEITURA DE PROJETOS
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
SUMÁRIO
AULA 01
AULA 02
AULA 03
AULA 04
AULA 05
AULA 06
AULA 07
AULA 08
AULA 09
AULA 10
AULA 11
AULA 12
AULA 13
AULA 14
AULA 15
AULA 16
IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E 
PLATAFORMAS BIM 
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I 
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II 
FLUXOGRAMA PROCESSO I (TUBULAÇÃO) 
FLUXOGRAMA PROCESSO II 
(INSTRUMENTAÇÃO) 
DESENHO TÉCNICO - TUBULAÇÕES 
INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA 
DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA 
DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA 
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS: SIMBOLOGIA 
DIAGRAMAS HIDRÁULICOS: SIMBOLOGIA 
VISTA EXPLODIDA 
REVIT - APRESENTAÇÃO GERAL 
NAVISWORKS FREEDOM 
NAVISWORKS FREEDOM II 
NAVISWORKS FREEDOM III
04
08
11
17
22
26
36
41
46
52
59
67
73
79
82
86
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 4
LEITURA DE PROJETOS
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
AULA 1
IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE 
PROJETOS E PLATAFORMAS BIM
1.1. Introdução a Leitura de Projetos
 O mundo respira informação, em todos os lugares está disponível muito material 
para consulta sobre praticamente tudo. Mas o que adianta ter os dados, mas não 
saber interpretá-los?
 Em sua carreira profissional será necessário lidar com muitas informações. O modo 
como conseguirá absorvê-las vai determinar seu sucesso ou seu fracasso.
 A base já foi lançada, conhecimento em desenho técnico, agora é possível avançar 
mais alguns degraus e ler / interpretar os projetos nas diversas aplicações.
1.1.1 Aplicações
 A essência desse módulo é ser prático. Não falaremos sobre teoria, isso já foi 
abordado no módulo Desenho Técnico.
 O objetivo é apresentar as principais aplicações de desenho técnico nas diversas 
áreas, por exemplo:
• Fluxogramas.
• Isométricos (tubulações).
• Diagramas Elétricos / Pneumáticos / Hidráulicos.
• Plantas da área Civil.
• Softwares usados pelos profissionais da área.
1.2 Plataformas BIM
1.2.1 Necessidade
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 5
LEITURA DE PROJETOS
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
 Tempo é dinheiro, portanto, tudo acontece muito rápido no mundo dos projetos. As 
empresas de engenharia trabalham ao mesmo tempo num mesmo projeto, mesmo 
que uma dependa da informação que será gerada pela outra. Já conseguiu imaginar 
a confusão que isso pode gerar? Enquanto a empresa de civil está projetando uma 
escada para acesso ao piso superior, a empresa responsável pelos equipamentos está 
locando um ventilador naquele mesmo espaço.
 Apenas duas empresas trabalhando num mesmo projeto é um sonho. A realidade 
é bem diferente, podemos ter num mesmo projeto até mesmo quatro empresas (civil, 
equipamentos, elétrica, tubulação).
 Por isso comunicação é essencial em um projeto, assim como na vida. Mas e-mails, 
documentos, desenhos etc não chegam ou se perdem no meio das diversas revisões 
ao longo do projeto.
1.2.2 Solução
 Dessa forma, percebe-se a importância das plataformas BIM. Em apenas um arquivo, 
num ambiente colaborativo, todo o projeto é construído por diferentes empresas 
analisando em tempo real a interferências com as outras disciplinas e desenvolvendo 
seu projeto simultaneamente. Isso é uma plataforma BIM (Building Information Modeling).
 Muitos se confundem em pensar que a plataforma BIM é o mesmo que modelagem 
3D. O BIM é um processo de criação e gerenciamento de informações de um projeto 
– antes, durante e depois da construção.
 O uso do BIM se tornou uma forte tendência na construção civil aqui em nosso 
país e ficará mais forte ainda, uma vez que o DECRETO FEDERAL 9.377 assinado e 
vigorando à partir de 17 maio de 2018, diz que o uso do Building Information Modelling 
(BIM) será obrigatório a partir de 2021 nos projetos e construções no Brasil.
A partir de janeiro de 2021: a exigência de BIM se dará na elaboração de 
modelos para a Arquitetura e Engenharia nas disciplinas de Estrutura, 
Hidráulica, AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e 
Elétrica na detecção de interferências, na extração de quantitativos 
e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos 
(DECRETO FEDERAL 9.377).
 
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 6
LEITURA DE PROJETOS
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1.2.2.1 Benefícios de uma plataforma colaborativa BIM
 Gerando toda a informação em apenas um ambiente colaborativo, problemas que 
muitas vezes só eram percebidos na construção e na montagem final (lá na obra 
com os prazos já no limite), agora são antecipados e evitados. Muito retrabalho e 
por consequência muito custo desnecessário são levados quase a zero. O tempo de 
execução também poderá ser reduzido significativamente.
 De forma resumida pode-se afirmar que os benefícios de trabalhar em uma plataforma 
BIM são:
 Mais:
• Precisão e eficiência.
• Interoperabilidade.
• Produtividade.
• Controle.
• Melhor compreensão do projeto.
• Maior exatidão no orçamento e no cronograma.
• Otimização da comunicação interna.
 Menos:
• Interferência – estruturas/instalações.
• Erros na fase de execução.
• Custo de construção.
• Ineficácia.
1.2.3 Softwares mais conhecidos
1.2.2.1 Autodesk Revit Architecture
• Desenvolvido pela Autodesk.
1.2.2.2 Autodesk Civil 3D
• Desenvolvido pela Autodesk.
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1.2.2.3 Infraworks;
• Desenvolvido pela Autodesk.
1.2.2.4 ArchicAD
• Desenvolvido pela Graphisoft.
1.2.2.5 Bentley Architecture
• Desenvolvido pela Bentley Systems.
1.2.2.6 Vectorworks Architect
• Desenvolvido pela 
1.2.2.7 AVEVA E3D
• Desenvolvido pela AVEVA 
1.2.3 Progresso Continuado
Isto está na rede
Sempre busque mais informações, não se contente com o básico. Seguem 
links para aumentar seu conhecimento sobre plataformas BIM.
http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber/
https://www.buildin.com.br/guia-completo-sobre-tecnologia-bim/
http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber/
https://www.buildin.com.br/guia-completo-sobre-tecnologia-bim/
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AULA 2
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I
2.1 Aplicações
 Na área da Engenharia Civil existem diversas informações que são geradas para a 
construção, a reforma, a melhoria etc, que precisam chegar aos executores. O desenho 
técnico é a chave para que essa comunicação ocorra da maneira certa e que todas 
as informações necessárias sejam geradas e transmitidas.
 Dentro de desenho técnico existem diversas representações utilizadas para passar 
as informações calculadas e determinadas para um projeto. De agora em diante serão 
abordadas as principais aplicações e meios para que essa “passagem de bastão” ocorra:
• Planta Planialtimétrica.
• Fundações.
• Planta Baixa.
• Hidrosanitário.
• Projeções Arquitetônicas.
2.2 Planta Planialtimétrica
 Em um projeto que nasce do zero, greenfield, o primeiro passo é conhecer o solo da 
área com todos os seus limites e desníveis. Mas o mesmo também pode ocorrer em 
projetos de reformas ou de melhorias se essas 
informações foram perdidas ao passar dos anos.
 Por isso o primeiro passo é realizar um 
levantamento planialtimétrico. Um topógrafo junto 
com o seu teodolito (para citar apenas aprincipal 
ferramenta de trabalho desse profissional) 
vai a campo e recolhe todas as informações 
planimétricas (limites) e altimétricas (desníveis). Figura 1- TeodolitoFonte: https://pixabay.com/photos/topography-station-
measurement-202278/
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LEITURA DE PROJETOS
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 A planimetria permite representar os acidentes geográficos (naturais ou artificiais) 
do terreno em função de suas coordenadas planas (x, y).
 A altimetria, por sua vez, fornece um elemento a mais, que é a coordenada (z) de 
pontos isolados do terreno (pontos cotados) ou de planos horizontais de interseção 
com o terreno (curvas de nível).
 Com todos esses dados são geradas as representações planimétricas e altimétricas 
em uma única planta, carta ou mapa.
 O objetivo das plantas planialtimétricas é conseguir fornecer o maior número 
possível de informações da superfície levantada para efeitos de estudo, planejamento 
e viabilização de projetos.
 Através da planta pode-se determinar:
• Estudar e classificar os tipos de solos.
• Declividade máxima das rampas.
• Movimentação de terra (volumes de corte e aterro).
• Locais sujeitos a inundação.
• Melhores locais para instalação de torres, postes, centrais de distribuição.
• Estudar o relevo para a idealização do projeto (perfis, declividades etc.).
• Estudar o relevo para fins de planificação.
• Determinar os volumes de corte e aterro necessários à construção de casas, 
edifícios, sedes de fazenda, silos.
• Retificar as curvas de nível segundo os projetos idealizados.
• Prevenir a erosão etc.
 Veja exemplos na videoaula
2.3 Fundações
 Depois que o terreno é conhecido podem ser calculadas e determinadas as fundações 
para sua edificação.
 É muito importante saber ler e interpretar os elementos de uma fundação:
• Estaca.
• Bloco.
• Pilar.
• Arrasamento.
• Baldrames.
• Armações de Ferragens, etc.
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Isto está na rede
Veja uma explicação simples de alguns desses elementos:
https://engenheirodecustos.com.br/leitura-e-interpretacao-orcamentos/
A ABNT, através da NBR 7191, determina como deve ser a execução de 
desenhos para obras de concreto simples ou armado.
 Veja exemplos na videoaula
2.4 Planta Baixa
 Planta Baixa é a representação de uma construção com todo o seu layout visto 
por cima a uma altura imaginária de 1,5m. Portanto, é possível visualizar os limites 
da construção com suas paredes e interligações e assim até perceber o fluxo de 
circulação. Essa é a planta que você possui da sua casa, necessária para ter os 
documentos básicos exigidos pelos órgãos governamentais.
 A altura de 1,5m é algo bem interessante de se entender. Determina-se essa altura 
porque assim é possível perceber e visualizar as passagens entre os ambientes como 
as portas e janelas.
 Outro detalhe importante de uma planta baixa, isso especialmente para construções 
de caráter urbano, é a escala que deve ser 1:50. 
 Existem diferentes tipos de plantas com vários níveis de detalhamento:
• Plantas mais simples que ilustram apenas o básico como as paredes 
(comprimento e espessura), portas e janelas e as cotas internas e externas.
• Plantas com alguns detalhes de hidráulica (cozinhas, banheiros, área de serviço).
• Plantas com algumas definições de elétrica (será abordado em aulas à frente).
• Plantas com projeções de cobertura.
• Plantas mais realistas ilustrando os móveis, luz, efeitos e texturização (muito 
usada pelas empresas que oferecem apartamentos ou casas).
• Planta Baixa Industrial exigidas por órgãos governamentais como CETESB, 
MAPA, PREFEITURAS MUNICIPAIS etc. Essas plantas muitos detalhes como a 
posição dos equipamentos, geração de efluentes, fluxograma de acessos etc.
 Veja exemplos na videoaula
https://engenheirodecustos.com.br/leitura-e-interpretacao-orcamentos/
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AULA 3
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II
3.1 Planta Hidrosanitária
 Com base na planta baixa determina-se 
qual o trajeto das tubulações para levar 
a água até seu ponto de armazenamento 
(caixa da água) e até os pontos de utilização. 
Também são determinados os pontos de 
esgoto ou efluente sanitário em que serão 
coletados e qual será o ponto de saída de 
sua propriedade.
Toda indústria deve apresentar uma 
planta hidrossanitária para que os órgãos 
governamentais, como a Cetesb, aprove a 
sua licença de instalação e de operação.
Deve ficar muito claro qual é a fonte de 
água que será ou está sendo utilizada e o 
que será feito com o efluente gerado seja 
ele sanitário (banheiros, cozinhas de uso de 
pessoas) ou industrial (resíduo resultante 
de uma fase da produção).
 A ABNT através da NBR 8160 determina 
como devem ser os sistemas prediais de 
esgoto sanitário. Nessa norma podem ser 
encontrados alguns símbolos utilizados 
para a representação desses sistemas.
 Veja exemplos na vídeoaula Figura 2- SímbolosFonte: NBR 8160
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3.2 Representação de Projetos de Arquitetura
 A ABNT, através da NBR 6492, determina quais são os desenhos que devem ser 
gerados para uma representação arquitetônica de uma edificação seja ela urbana ou 
mesmo industrial.
 Esses desenhos são exigidos por órgãos governamentais para conseguir as licenças 
de funcionamento de indústrias. Como o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento) exige das indústrias que trabalham com alimentos de origem animal 
uma grande quantidade de documentos dentre estes os desenhos citados na NBR 6492.
 Os principais desenhos listados na norma são:
3.2.1 Planta de Situação
A NBR 6492 define Planta de Situação como: Planta que compreende 
o partido arquitetônico como um todo, em seus múltiplos aspectos. 
Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do 
programa, assim como para a finalidade a que se destina. Nota: Para 
aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações 
completas sobre localização do terreno (NBR 6492).
 Assim, a Planta de Situação deve conter principalmente a localização. Caso a planta 
que for gerada for de uma fábrica e esta esteja dentro de terreno que possui outras 
fábricas ou depósitos distintos, todos esses devem estar representados nessa planta.
 Como o nome diz é apenas uma vista por cima (planta).
3.2.2 Planta de Locação (ou Implantação)
A NBR 6492 define Planta de Locação (ou Implantação) como: Planta 
que compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de 
arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares, 
tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica 
e de drenagem, entre outros. Nota: A locação das edificações, assim 
• Planta de situação.
• Planta de locação (ou 
implantação).
• Planta de edificação.
• Corte.
• Fachada.
• Elevações.
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como a das eventuais construções complementares são indicadas 
nesta planta (NBR 6492).
 Dessa forma, a Planta de Locação (ou Implantação) deve mostrar as ruas, pontos 
de hidráulica e elétrica.
 Esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta).
3.2.3 Planta de Edificação
A NBR 6492 define Planta de Edificação como: Vista superior do 
plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do 
piso em referência. A altura desse plano pode ser variável para cada 
projeto de maneira a representar todos os elementos considerados 
necessários. Nota: As plantas de edificação podem ser do térreo, 
subsolo, jirau, andar-tipo, sótão, cobertura, entre outros (NBR6492).
 Percebe-se que essa planta é a mesma descrita na aula anterior como Planta baixa.
Mais uma vez esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta).
3.2.4 Corte
A NBR 6492 define Corte como: Plano secante vertical que divide 
a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no 
transversal. Nota:O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que 
o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode 
haver deslocamentos do plano secante onde necessário, devendo 
ser assinalados, de maneira precisa, o seu início e final. Nos cortes 
transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa 
(NBR6492).
 Esse desenho deve mostrar os detalhes construtivos.
 Nesse caso o desenho terá apenas o corte ou os cortes que devem ser indicados 
nos desenhos citados anteriormente, as plantas.
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3.2.5 Fachada
 “A NBR 6492 define Fachada como: Representação gráfica de planos externos da 
edificação. Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas” 
(NBR 6492).
 A ideia desses desenhos é representar como ficarão as fachadas, o externo 
da construção.
 Aqui são representadas as vistas superior, lateral esquerda e talvez lateral direita. 
Na verdade vistas laterais e longitudinais necessárias.
3.2.6 Elevações
 A NBR 6492 define Elevações como: Representação gráfica de planos internos ou 
de elementos da edificação.
 Uma mescla entre o corte e as fachadas.
3.2.7 Detalhes das Representações de Projetos de Arquitetura
3.2.7.1 Planta de locação
 Segundo a NBR 6492, planta de locação deve conter:
a) simbologias de representação gráfica conforme
as prescritas nesta Norma;
b) curvas de nível existentes e projetadas, além de
eventual sistema de coordenadas referenciais;
c) indicação do norte;
d) indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamento, áreas cobertas, 
taludes e platôs;
e) perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas
gerais, níveis principais;
f) indicação dos limites externos das edificações: recuos
e afastamentos;
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LEITURA DE PROJETOS
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g) eixos do projeto;
h) amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
i) denominação das edificações;
j) escalas;
k) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
3.2.7.2 Plantas
 Segundo a NBR 6492, as plantas, em geral, devem conter:
a) simbologias de representação gráfica, conforme
as prescritas nesta Norma;
b) indicação do norte;
c) eixos do projeto;
d) sistema estrutural;
e) indicação de todas as cotas necessárias para a
execução da obra, exceto onde houver ampliação;
f) caracterização dos elementos do projeto;
- fechamentos externos e internos;
- acesso;
- circulações verticais e horizontais;
- áreas de instalações técnicas e de serviços;
- cobertura/telhado e captação de águas pluviais;
- acessos e demais elementos significativos;
g) denominação e numeração dos compartimentos
com suas respectivas áreas úteis para referência
dos acabamentos constantes no quadro geral de
acabamentos (ver Anexo);
h) codificação dos elementos a serem detalhados:
portas, janelas, escadas, entre outros;
i) marcação de cortes e fachadas;
j) marcação dos detalhes e ampliações;
k) marcação de projeção de elementos significativos
acima ou abaixo do plano de corte;
l) indicação dos níveis de piso acabado e em osso;
m) escalas;
n) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
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3.2.7.3 Cortes
 Segundo a NBR 6492, os cortes devem conter:
a) simbologias de representação gráfica, conforme
as prescritas nesta Norma;
b) eixos do projeto;
c) sistema estrutural;
d) indicação das cotas verticais;
e) indicação das cotas de nível acabado e em osso;
f) caracterização dos elementos de projeto:
- fechamentos externos e internos;
- circulações verticais e horizontais;
- áreas de instalação técnica e de serviço;
- cobertura/telhado e captação de águas pluviais;
- forros e demais elementos significativos;
g) denominação dos diversos compartimentos seccionados;
h) marcação dos detalhes;
i) escalas;
j) notas gerais, desenhos de referência e carimbo;
k) marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais
e vice-versa.
3.2.7.4 Fachadas
 Segundo a NBR 6492, as fachadas devem conter:
a) simbologias de representação gráfica, conforme as
prescritas nesta Norma;
b) eixos do projeto;
c) indicação de cotas de nível acabado;
d) indicação de convenção gráfica dos materiais;
e) marcação e detalhes;
f) escalas;
g) notas gerais, desenho de referência e carimbo;
h) marcação dos cortes longitudinais ou transversais.
 Veja exemplos na videoaula
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AULA 4
FLUXOGRAMA PROCESSO I 
(TUBULAÇÃO)
4.1 Definição e Importância
 O dicionário define fluxograma como: representação gráfica de um procedimento, 
problema ou sistema, cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada 
por meio de símbolos geométricos interconectados.
 O objetivo desta aula será falar sobre o fluxograma que representa uma linha 
produtiva industrial. Portanto, da definição citada acima o que se aplica ao nosso caso 
é a representação de um sistema com suas etapas e ou equipamentos interconectados.
 O fluxograma representa graficamente toda a linha de produção de uma fábrica 
com suas capacidades produtivas e possibilidades de manobras.
Figura 3- Exemplo de um Fluxograma Básico Ilustrativo
Fonte: https://visualhunt.com/f3/photo/2735436586/a08db0a65c/
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Figura 4- Exemplo de um Fluxograma mais Detalhado
 Um fluxograma possui:
• todos os equipamentos (com suas capacidades);
• as tubulações (com seus respectivos diâmetros) interligando cada um dos 
equipamentos;
• as válvulas (já determinado o tipo, por exemplo: esfera, gaveta, globo etc) 
possibilitando as manobras;
• os instrumentos de automação permitindo o controle da linha produtiva (já 
interligado com sua malha de controle);
• os TAGs de cada um desses itens: a identidade de cada elemento 
formado por uma combinação de letras e números de acordo com um padrão 
estabelecido.
 O fluxograma é muito importante para uma linha de produção de uma fábrica. 
Através dele é possível conhecer:
• a verdadeira capacidade produtiva;
• quais são os gargalos (pontos fracos da linha, de baixo rendimento ou de 
baixa capacidade);
• as possibilidades de melhoria de eficiência;
• estabelecer os pontos de controle e certificar a qualidade do produto;
• padronizar o processo produtivo.
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 O fluxograma tem por objetivo entender as interações entre os equipamentos por 
isso faz uso de símbolos e não desenha o equipamento em escala proporcional ao 
seu tamanho real. Dessa forma, um tanque, uma bomba e uma válvula que são bem 
diferentes no mundo real, no fluxograma eles têm praticamente o mesmo tamanho.
4.2 Principais Símbolos
 Os símbolos mais comuns em uso atualmente surgiram das normas ISO (Organização 
internacional de normalização - ISO 10628: Diagramas de fluxo para processos de 
plantas, Regras gerais) e DIN (Instituto alemão de normalização) e ANSI (Instituto 
nacional americano de padrões). Contudo, muitas empresas utilizam seus próprios 
símbolos, que muitas vezes são semelhantes.
4.2.1 Válvulas
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4.2.2 Bombas e Turbinas
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4.2.3 Principais Equipamentos
4.2.4 Tanques
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AULA 5
FLUXOGRAMA PROCESSO II 
(INSTRUMENTAÇÃO)
5.1 Definição
 Os instrumentos são essenciais no mundo da automação. Através deles os dados 
podem ser registrados, interpretados e gerar um controle.
 Por isso num fluxograma devem estar indicados os instrumentos com as suas 
malhas de controle interligando com as válvulas, motores etc…
 Assim, a interpretação de todo o processo, o que inclui a automação, pode ser 
interpretado e entendido. Acima temos um exemplo de uma malha de controle. Emuma determinada tubulação está instalado um sensor de pressão (PT 102) que está 
interligado a uma malha (PIC 102) que fará todos os cálculos e enviará um sinal para 
que o controlador da válvula (PY 102) faça a válvula abrir, conforme os parâmetros 
estabelecidos na malha.
 Seguem os principais símbolos utilizados para a instrumentação e controle em 
um fluxograma:
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5.2 Linhas
5.3 Símbolos Gerais de Instrumentos 
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 Veja exemplos na videoaula
5.5 Progresso Continuado
 Muito pode ser discutido e aprendido sobre os fluxogramas. Fica o incentivo para 
que continue sua busca pelo conhecimento através dos links:
Isto está na rede
https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma-de-processo-
de-producao
https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-circuito-hidraulico
https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-hidraulica
https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma-de-processo-de-producao
https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma-de-processo-de-producao
https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-circuito-hidraulico
https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-hidraulica
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AULA 6
DESENHO TÉCNICO - TUBULAÇÕES
6.1 Introdução
Algo comum no mundo em que vivemos são 
as tubulações, responsáveis por transportar 
os fluidos de um ponto a outro. Em sua casa 
existem tubulações para a entrada da água e a 
saída do esgoto (tratamos sobre esse aspecto 
em específico na aula 3).
Mas pense em uma indústria quantas tubulações 
são necessárias para que as fábricas funcionem 
corretamente com as devidas manobras e 
interligações entre os diversos equipamentos. 
Normalmente, as tubulações industriais não 
são subterrâneas, na verdade ficam elevadas 
e expostas sobre suportes (conhecidos como 
pipe-racks).
 
 Todo fluído possui tubulações, dentre esses podemos citar:
 Existem dois tipos principais de desenhos para representar as tubulações:
• Plantas (vista de cima).
• Isométricos (lembram as vistas em perspectiva).
• Água.
• Efluentes.
• Água potável.
• Água Quente.
• Ar Comprimido.
• Vapor.
• Condensado.
• Gás.
• Produto (nos seus diversos 
estágios de fabricação)
Figura 5- Exemplo de Instalações de Tubulações
Fonte: https://pixabay.com/photos/technology-heating-pipes-
industry-2069809/
https://pixabay.com/photos/technology-heating-pipes-industry-2069809/
https://pixabay.com/photos/technology-heating-pipes-industry-2069809/
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6.1 Plantas
Figura 6- Exemplo de uma Planta de Tubulação
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
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 As plantas ou vistas de cima já estão sendo abordados em algumas aulas 
deste módulo. 
 Portanto, não há a necessidade de entrar em maiores detalhes sobre estas. Vamos 
tratar das particularidades das plantas de tubulações. 
 Não existem normas que regem diretamente as convenções, contudo segue abaixo 
aquelas que são praticadas pelos profissionais da área
 Vamos simplificar uma planta de uma tubulação para que a possamos entender melhor:
Figura 7- Exemplo de uma Planta de Tubulação Simplificada
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
 Obs.: esta planta está simplificada sem as cotas, identificação de tubulações, 
suportes etc, para facilitar o entendimento do aluno.
1. Interrupção do tubo.
2. Identificação do pilar.
3. Cota entre pilares.
4. Guarda-corpo de escada vertical.
5. Cota de acessório ou derivação.
6. Válvula com haste vertical.
7. Redução em linhas de pequeno diâmetro.
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8. Derivação para baixo.
9. Mudança de direção.
10. Dois tubos em elevações diferentes.
11. Trecho vertical (qualquer comprimento).
12. Válvula de controle.
13. Curva em gomos.
14. Grupo de tubos paralelos.
15. Curva a 90° no plano horizontal.
16. Suportes de molas.
17. Guias.
18. Coordenada limite e indicação da folha de continuação.
19. Tubos de grande diâmetro.
20. Pilar.
21. Tubo de grande diâmetro.
22. Espaçamento entre tubos.
23. Ancoragem.
24. Plataforma elevada.
25. Indicação de elevações.
26. Curva de expansão.
27. Suporte especial.
28. Trecho inclinado no plano vertical.
29. Respiro.
30. Redução em linha de grande diâmentro.
31. Tubos verticais saindo do desenho (par cima).
32. Instrumentos.
33. Válvula com haste horizontal.
34. Equipamento.
35. Válvula com haste inclinada.
36. Flanges com placa de orifício.
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6.1.1 Representações para Tubulações em Plantas
Figura 8- Representações adotadas pelos profissionais da área
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
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Figura 9- Representações adotadas pelos profissionais da área
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
6.2 Isométricos
 São desenhos feitos em perspectiva isométrica, sem escala, para representar as 
elevações da tubulação e suas interligações. Todos os tubos, não importa o diâmetro 
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são representados por linhas contínuas. Muito importante indicar a identificação da 
linha bem como o sentido de fluxo.
 Os trajetos na vertical são representados por linhas horizontais e os trajetos 
horizontais por linhas inclinadas com ângulo de 30° sobre a horizontal para a direita 
ou para a esquerda.
 Todos as peças devem ser representadas individualmente em um isométrico, ou 
seja, devem ser vistos todos os elementos sejam eles: válvulas, flanges, tês, curvas, 
reduções, luvas, uniões, niples, filtros, purgadores e outros equipamentos.
Figura 10- Representações adotadas pelos profissionais da área
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
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Figura 11- O mesmo trecho de uma tubulação em três representações
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
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Figura 12- Exemplo de um Isométrico de uma Tubulação
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
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Figura 13- Representações adotadas pelos profissionais da área
Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais
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AULA 7
INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE 
SOLDA
7.1 Solda - Breve Explicação
 Para que os equipamentos e os sistemas possam ser montados muitas vezes se faz 
necessário realizar junções (“emendas”) de elementos como chapas, tubos, perfis etc… 
existem uniões que são aparafusadas, pois dessa forma poderão ser desmontadas por 
alguma necessidade. Contudo em muitos casos o melhor processo para unir esses 
elementos é a solda.
 Definição de solda: união de duas ou mais peças assegurando na junta a continuidade 
das propriedades físicas e químicas necessárias para que seu desempenho seja eficiente.
 Para realizar esse processo são utilizadas as máquinas de solda que aplicam uma 
descarga elétrica intensa na região onde será realizada a soldagem de forma a conseguir 
a fusão localizada. Através do arco elétrico gerado a região é afetada termicamente 
possibilitando a fusão. 
7.1.1 Principais tipos de solda elétrica
 Existem três principais tipos de solda elétrica:
• Eletrodo Revestido (mais conhecida como solda elétrica);
• TIG (muito usado para Aços Inoxidáveis e Alumínio);
• MIG /MAG.
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7.1.2 Principais tipos de juntas
7.2 Simbologia
 Os símbolos de soldagem constituem um importante meio técnico em engenharia 
para transmitir informações ao soldador ou a outro profissional da área. Devem fornecer 
todas as informações necessárias à soldagem, tais como indicar a geometria da junta, 
as dimensões do chanfro, o comprimento da solda e o local de trabalho do profissional.
 Os símbolos são utilizados com a intenção de economizar espaço e trabalho nos 
desenhos de projetos, tornando a interpretação desses mais rápida e fácil.
 As normas que regem a simbologia são A2.4:2012 (AWS - American Welding Society) 
e ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 A figura a seguir representa os principais elementos que devem estar presentes na 
simbologia de soldagem.
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 A simbologia de soldagem é composta de uma linha horizontal, denominada linha de 
referência, onde estão contidas a maioria das informações. Em uma das extremidades 
existe a seta, indicando o local a ser soldado. Na outra extremidade há a cauda, 
trazendo informações sobre procedimentos e normas estabelecidas por associações 
de soldagem.
 A seta pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da linha 
de referência, cabendo ao desenhista decidir a localização adequada notando que não 
ocorre a inversão dos símbolos de solda.
 O significado de lado da seta e lado oposto se referem à posição da seta em relação 
à junta a ser soldada. O símbolo de soldagem para uma solda a ser executada do 
lado da seta é desenhado no lado inferior da linha de referência do símbolo (linha 
horizontal). Desta forma, um símbolo de soldagem desenhado na parte superior da 
linha de referência significa que a solda deve ser executada no outro lado da junta. 
Soldas envolvendo operações em ambos os lados da junta possuem símbolos nos 
dois lados da linha de referência.
 A dimensão da solda (perna) é colocada ao lado esquerdo do símbolo de solda. O 
comprimento da solda é indicado à direita do símbolo. O espaçamento de uma solda 
descontínua é indicado também à direita do símbolo, logo após o seu comprimento.
 A seta pode ser contínua, indicando que ambos os lados da junta apresentam 
chanfro, ou em ziguezague (quebrada), indicando que apenas um lado da junta deverá 
ser chanfrado, isto é, um membro específico da junta deve ser chanfrado.
 A figura a seguir apresenta um exemplo de indicação com a seta quebrada, onde 
o chanfro em K deve ser realizado apenas na peça superior.
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 A profundidade da preparação do chanfro e a garganta efetiva são indicadas à 
esquerda do símbolo de solda. Para juntas em V ou X, quando não houver indicação 
quanto às dimensões, significa que a solda deve ser executada com penetração total. 
Caso seja preciso também indicar o comprimento da solda, este deve vir à direita do 
símbolo de solda. A garganta efetiva é indicada entre parênteses, entre a dimensão 
da profundidade do chanfro e o símbolo de solda.
 Símbolos Básicos de solda:
 
 Exemplos de símbolos de solda com suas dimensões:
 Exemplo de indicação da abertura de raiz e o ângulo do chanfro do Bisel:
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 Símbolos suplementares: usados nos símbolos de soldagem para indicar solda 
de contorno (quando é necessário contornar toda a volta, com cordão de solda, das 
peças a serem unidas), solda no campo (quando a soldagem deve ocorrer no local 
onde será montado o equipamento) e perfil do cordão de acordo com o critério de 
acabamento e/ou funcionamento necessário ao equipamento.
 Exemplos de aplicação de símbolos suplementares
 A seguir uma tabela símbolos de soldagem utilizada pelos desenhistas como 
referência para elaborar as indicações de solda num desenho. 
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AULA 8
DIAGRAMAS ELÉTRICOS: 
SIMBOLOGIA
8.1 Aplicação e Tipos
 Na aula 2 falamos sobre a planta 
baixa e como nela também são 
inseridos símbolos elétricos para 
demonstrar como os circuitos 
elétricos devem estar distribuídos 
em um edifício, como por exemplo 
uma casa. Agora vamos abordar em 
mais detalhes esse tipo de planta. 
A ABNT - Associação de Normas 
Técnicas Brasileiras - através da 
NBR 5444 (Símbolos gráficos para 
instalações elétricas prediais) rege 
quais são os símbolos e como 
devem ser empregados.
8.2 Instalações Elétricas 
Prediais
 Em uma edificação devem ser 
representados os circuitos de 
telefonia, de energia de cada ambiente com suas luminárias, interruptores, tomadas, 
eletrodutos, eletrocondutores (cabos), caixas de passagem, quadros e assim por diante.
Figura 14- Exemplo de uma planta de instalações para casa residencial
Fonte: Norma NBR 5444
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 Deve ser identificado o local por onde é realizada a entrada de energia pela 
concessionária. Como o circuito principal é encaminhado até o quadro geral de onde 
são distribuídos todos os circuitos para a edificação.
 Em cada circuito devem ser identificados por símbolos quais são os eletrocondutores 
presentes em cada eletroduto, por exemplo:
• circuito -01- com 1 fase, 1 neutro e 1 terra;
• circuito -02- com 2 fases e 1 terra.
 Veja a seguir os símbolos que devem ser usados em uma instalação predial e o 
que cada um deles representa.
8.2.1 Símbolos: Dutos e Distribuição:
Fonte: Norma NBR 5444
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8.2.2 Símbolos: Quadros e Distribuição
Fonte: Norma NBR 5444
8.2.3 Símbolos: Interruptores
Fonte: Norma NBR 5444
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8.2.4 Símbolos: Luminárias, refletores e Lâmpadas
Fonte: Norma NBR 5444
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8.2.5 Símbolos: Tomadas
Fonte: Norma NBR 5444
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AULA 9
DIAGRAMAS ELÉTRICOS: 
SIMBOLOGIA
9.1 Aplicação e Tipos
 Nesta aula será abordado o diagrama elétrico base para montagem e entendimento 
de painéis e circuitos elétricos até mesmo de indústrias.
Figura 15- Exemplos de diagramas elétricos de circuitos de Potência e de Comando
Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)
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9.2 Diagramas Elétricos Industriais
 Em uma indústria existem vários, ou melhor, inúmeros elementos que dependem 
de energia elétrica para seu funcionamento. Além de alimentar eletricamente cada 
um desses componentes é necessário realizar algumas operações que dependem de 
algumas condições que devem ser estabelecidas, realizadas e interpretadas. Para isso 
são utilizados dispositivos elétricos que devem ser interligados de maneira correta 
seguindo uma determinada sequência.
Para atender a todos esses quesitos se faz necessário o uso de diagramas elétricos 
que determinam os circuitos com todos os seus dispositivos de comando com suas 
interligações e intertravamentos.
 Veja a seguir os principais símbolos.
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9.2.1 Símbolos: Bobinas de Comando e Relés
Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)
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9.2.2 Símbolos: Contatos com peças de Comando Diversos
Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)
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9.2.3 Símbolos: Dispositivo de Comando e Proteção
Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)
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9.2.3 Símbolos: Motores e Geradores
Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)
9.3 Progresso Continuado
Isto está na rede
https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-eletrica
https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-eletrica
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AULA 10
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS: 
SIMBOLOGIA
10.1 Aplicação Pneumática
 Os dispositivos pneumáticos tornam possível o funcionamento 
dos muitos sistemas de automação existentes no mundo 
das indústrias. Pneumática é o uso do ar comprimido para 
movimentar, acionar, “pegar” através de ventosas, etc.
 Entre os principais elementos da automação pneumática 
estão o cilindro e a válvula. O cilindro realiza o movimento e a 
válvula permite vários comandos diferenciados e combinações.
 As duas principais normas que regem os símbolos empregados 
em diagramas pneumáticos a ISO 1219 e a NBR 8896.
 Veja os principais símbolos:
10.1.1 Simbologia: Linhas
Fonte: Parker, Apostila M2001
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10.1.2 Simbologia: Conexões
Fonte: Parker, Apostila M2001
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10.1.3 Simbologia: Acionamentos
Fonte: Parker, Apostila M2001
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10.1.4 Simbologia: Cilindros
Fonte: Parker, Apostila M2001
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10.1.5 Simbologia: Válvulas
Fonte: Parker, Apostila M2001
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10.2 Progresso Continuado
Fonte: Parker, Apostila M2001
Isto está na rede
https://www.mtibrasil.com.br/simbologia-pneumatica.php
https://www.mtibrasil.com.br/simbologia-pneumatica.php
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AULA 11
DIAGRAMAS HIDRÁULICOS: 
SIMBOLOGIA
11.1 Aplicação Hidráulica
 A aula 3 explanou sobre as plantas hidrosanitárias, ou seja, sobre os sistemas 
de condução de águas. Portanto esse tema foi abordado na parte de aplicações de 
desenho técnico em Civil.
 Nesta aula o objetivo é falar dos sistemas hidráulicos que fazem o uso de líquidos 
sob alta pressão, chamados de líquidos hidráulicos (principal fluído utilizado: óleo 
hidráulico) para o acionamento de máquinas, cilindros, utilizando válvulas e acessórios 
para seu controle. Acompanha a Pneumática em apresentar soluções para aplicações 
de automação na indústria e até mesmo em máquinas como retroescavadeiras, 
empilhadeiras, aeronaves, etc.
11.1.1 Pneumática ou Hidráulica?
 Qual sistema deve ser escolhido para o uso em determinado aplicação? Tudo depende 
do seu objetivo. Embora aparentemente realizem a mesma função existem vantagens 
e desvantagens para cada sistema. Veja abaixo:
 Pneumática:
• Fluído: Ar comprimido, mais limpo e causa problemas menores no caso de 
vazamentos;
• Velocidade: Acionamento rápido;
• Manutenção: Fácil;
• Custo: Baixo;
• Precisão: Pouco apurada;
• Força: menor que o sistema hidráulico.
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 Hidráulico:
• Fluído: Óleo hidráulico causa problemas no caso de vazamentos;
• Velocidade: Acionamento mais lento;
• Manutenção: Extensiva;
• Custo: Alto;
• Precisão: Precisa, um pouco menor que motores elétricos;
• Força: alta e constante em diferentes velocidades e por muito tempo.
11.2 Simbologia: Linhas
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11.3 Simbologia: Bombas e Cilindros
Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898
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11.4 Simbologia: Cilindros e Acumuladores
Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898
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11.5 Simbologia: Acessórios
Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898
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11.6 Simbologia: Válvulas
Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898
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Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898
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11.7 Simbologia: Acionamento
Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898
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AULA 12
VISTA EXPLODIDA
12.1 Aplicação
 Ao verificar um manual de uma nova ferramenta ou outro dispositivo que tenha 
adquirido já se deparou com esse tipo de desenho. Por exemplo:
Figura 16- Vista explodida - Leonardo da Vinci
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Vista_explodida
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Figura 17-Vista Explodida de uma parafusadeira
Fonte: https://pkferramentas.com.br/vista-explodida-parafusadeira-dewalt-dcd700
12.2 Objetivo
 Como pode ser observado no exemplo acima as vistas explodidas geralmente são 
representações em perspectiva isométrica que tem por objetivo mostrar uma relação 
ou sequência de montagem de diversas peças de um conjunto.
 A expressão “explodida” é pela sensação que o desenho passa que ocorreu uma 
explosão controlada e separou as partes do conjunto partindo do centro da montagem 
ficando separadas por distância semelhantes de seus locais originais. Dessa forma, 
o desenho mostra todas as peças e como elas se encaixam entre si.
 Pela vista explodida pode ser percebido qual é a parte principal do conjunto no qual 
as outras peças devem ser montadas. As partes que ficam mais longe do centro, e por 
consequência da parte principal, são as primeiras peças que devem ser desmontadas. 
Por outro lado as partes que ficam mais próximas são as primeiras peças que devem 
ser montadas.
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Figura 18- Vista Explodida de um trocador de placas
Fonte: Alfa Engenharia, 2014
12.3 Necessidade
Isto acontece na prática
Esse tipo de representação é exigido pelas equipes de manutenção nas 
indústrias. Pois facilita em muito a manutenção dos equipamentos, por 
identificar cada um dos componentes, como estão dispostos no conjunto e 
a forma como devem ser montados.
Figura 19- Manutenção
Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/aco-aparelhos-construcao-edificio-2760242/
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 Para a identificação das partes é necessário uma lista com cada um dos elementos, 
com suas descrições e seus itens para indicá-los sua posição na vista explodida. 
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12.4 Em desenhos arquitetônicos
 As vistas explodidas também podem ser aplicadas em desenhos arquitetônicos, 
em uma apresentação de um projeto paisagístico.
12.5 Utilização de Softwares
 Muitos softwares de desenho em 3D já possuem módulos para elaborar desenhos e 
até mesmo vídeos de vistas explodidas. Tendo a montagem do conjunto já elaborada, 
basta gerar uma nova vista determinando uma peça principal e como gostaria de 
dispor as outras partes. Também existe a possibilidade de permitir que o software 
faça isso automaticamente.
 Segue abaixo uma explicação de como gerar uma vista explodida no Revit.
Isto está na rede
https://qualificad.com.br/vista-explodida-no-revit/
https://qualificad.com.br/vista-explodida-no-revit/
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AULA 13
REVIT - APRESENTAÇÃO GERAL
13.1 Introdução
 O software Revit da Autodesk está sendo a grande sensação entre os profissionais 
da área como a nova ferramenta para utilizar o sistema de Plataforma BIM. De acordo 
com a Autodesk com o Revit é possível:planejar, projetar, construir e gerenciar edifícios 
com poderosas ferramentas de modelagem de informações de construção (BIM).
 A Autodesk denomina o Revit como software de BIM multidisciplinar. Utilizado para 
produzir projetos e documentação consistentes, coordenados e completos com base 
em modelos:
• Atualiza automaticamente plantas de piso, vistas em elevação, corte e 3D;
• Utilize visualizações 3D para ver um edifício antes de ele ser construído.
13.1.1 Funcionalidades
• Colaborar e coordenar entre equipes multidisciplinares.
 O Revit inclui ferramentas para projeto de arquitetura, engenharia mecânica, elétrica e 
hidráulica e projeto estrutural, detalhamento e engenharia e profissionais de construção.
Colaboradores de todas as disciplinas usam o compartilhamento de trabalho para 
compartilhar e salvar o trabalho no mesmo projeto.
• Analisar, simular e se conectar à nuvem para melhorar os projetos
 Estenda a funcionalidade do Revit com a interoperabilidade do software e os serviços 
da Autodesk.
 Personalize e expanda fluxos de trabalho com soluções específicas de disciplina 
ou regionais que são criadas por parceiros terceirizados.
 Conecte as equipes de projeto e os dados na plataforma do BIM 360.
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13.1.2 Setores
• Projeto de Arquitetura;
• Engenharia Estrutural;
• Engenharia MEP (Mecânica, Elétrica e Hidráulica);
• Construção.
13.2 Projeto de Arquitetura
 O software de projeto de construção Revit pode ser usado em cada fase do projeto, 
desde o conceito até a visualização. Com as ferramentas de BIM é possível capturar 
e comunicar os conceitos e a ideia do projeto de forma precisa.
13.2.1 Projeto e documentação
 A inserção de paredes, portas e janelas de forma inteligente, de fácil manipulação. 
O Revit gera plantas de piso, elevações, cortes, tabelas, vistas 3D, e renderizações.
13.2.2 Visualização
 As renderizações são fotorrealistas. As documentações podem conter imagens 
em corte e visualizações em 3D, além de panorâmicas em estéreo para estender seu 
projeto à realidade virtual.
13.2.3 Compatibilidade e Recursos com outros softwares
 Revit + Insight
• Projetar edifícios de alto desempenho: Realizar análises para informar as 
decisões de projeto em um projeto de construção sustentável.
 Revit + Recap
• Criar modelos 3D com captura da realidade: importar, visualizar e converter 
dados de pontos da nuvem. A seguir, usá-los para uma modelagem conceitual.
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 Revit + Dynamo Studio
• Automatizar fluxos de trabalho de rotina.
13.3 Engenharia Estrutural
 A Autodesk mostra que através do software Revit® Building Information Modeling é 
possível simplificar os projetos, desde o conceito de design até à fabricação. Melhorar 
a precisão da instalação e aumentar a viabilidade da construção conectando seu 
projeto estrutural ao modelo detalhado.
13.3.1 Reforço de concreto
 Modelar armaduras de concreto 3D em um ambiente BIM. Criar armaduras 
detalhadas de projetos e documentações de desenhos de fabricação com tabelas 
de dobras dos vergalhões.
13.3.2 Fluxos de trabalho desde o projeto até o aço
 Conectar os fluxos de projeto e detalhamento do aço. Definir a intenção do projeto 
para um nível de detalhamento maior das conexões de aço no modelo do Revit.
13.3.3 Documentação de projeto
 Criar documentações mais precisas e detalhadas do aço e concreto nos projetos. 
Os elementos do modelo são apresentações diretas das informações no banco de 
dados da construção.
13.3.4 Análise estrutural
 Realizar a análise estrutural e exportá-la para aplicativos de análise e projeto junto 
com o modelo analítico enquanto se desenvolve o modelo físico no Revit.
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13.3.5 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres
 Revit + Advance Steel 
• Utilizar os recursos de exportar, importar e sincronizar para transferir o 
modelo de dados de BIM em LOD350 para Aço Estrutural.
13.4 Engenharia MEP (Mecânica, Elétrica e Hidráulica)
 De acordo com a Autodesk, com o software de Modelagem de Informações de 
Construção Revit engenheiros, projetistas e empreiteiros das disciplinas de mecânica, 
elétrica e hidráulica (MEP, mechanical, electrical, and plumbing) podem modelar em um 
alto nível de detalhe e a cooperar com colaboradores de projetos de construção.
13.4.1 Projeto integrado
 Agilizar o processo do projeto de engenharia com o Revit. Usar um único modelo 
para melhorar a comunicação da intenção do projeto, antes do início da construção.
13.4.2 Análise
 Realizar simulações e detecção de interferências no início do processo de projeto. 
Usar dados da análise de energia conceitual para ter cálculos baseados em engenharia.
13.4.3 Documentação
 Projetar, modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de 
informações de construção integral, incluindo componentes arquitetônicos e estruturais.
13.4.4 Fabricação
 É possível criar modelo de fabricação para sistemas mecânicos, elétricos e hidráulicos 
com ferramentas que automatizam a fabricação do layout do modelo. Preparar um 
modelo para realizar a coordenação detalhada da fabricação e instalação.
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13.4.5 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres
 Revit + Fabrication CADmep 
• Integrar modelos Revit com conteúdo ITM: Criar um modelo no Revit, exportá-
lo como um arquivo MAJ e importá-lo no Fabrication CADmep para desenhos de 
fabricação e preparação para o campo.
 Revit + Fabrication ESTmep 
• Compreender os custos do projeto: Criar estimativas usando modelos do 
Revit desenvolvidos com ITM e utilizá-los para conquistar o trabalho por meio de 
apresentações mais precisas e competitivas.
13.5 Construção
 O sucesso do projeto depende totalmente das decisões que são tomadas durante os 
estágios iniciais. Usar os dados de projeto do Revit durante a fase de pré-construção 
ajuda a minimizar os riscos durante a construção.
13.5.1 Conectar o projeto ao detalhamento
 Modelar conexões de aço com um maior nível de detalhes. Usar as ferramentas 
para conectar melhor o projeto estrutural ao detalhamento, ajudando a reduzir o tempo 
até a fabricação.
13.5.2 Preparar-se para a fabricação
 Utilizando conteúdo integrado de produtos de fabricação para transmitir a intenção 
além da fase de projeto. Criar modelos prontos para fabricação e instalação de sistemas 
de construção.
13.5.3 Documentação
 Projetar, modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de 
informações de construção integral, incluindo componentes arquitetônicos e estruturais.
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13.5.4 Melhor comunicação
 Utilizando os modelos do Revit para coordenar informações com o intuito de melhorar 
a eficiência do processo escritório-ao-campo, além de garantir e ter controle sobre a 
qualidade. Aumentar a produtividade de layout do terreno de construção.
13.1 Fonte
Isto está na rede
https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview
https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview
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AULA 14
NAVISWORKS FREEDOM
14.1 Introdução
 Utilizando Plataformas BIM é possível que diversos profissionais de diferentes áreas 
ou disciplinas trabalhem todos juntos no mesmo modelo. Contudo, muitos profissionais 
que estão envolvidos no projeto não precisam trabalhar dentro do modelo gerando 
informações. Mas precisam acessar e visualizar o modelo. Dentre esses podemos 
citar, por exemplo, os responsáveis pelo gerenciamento do projeto.
 Outro ponto é a apresentação e visualização do modelo ao cliente final. Este não 
tem acesso direto ao desenvolvimento do projeto e por isso não precisa ter o software 
de execução do modelo. Normalmenteestes softwares são pesados e necessitam de 
licenças que não são tão baratas.
 Para todos esses casos, na prática normalmente, é utilizado o software free (gratuito) 
Navisworks Freedom. Os modelos são exportados no formato nwd que é um formato 
mais leve para ser enviado e manipulado para visualização. Utilizando esse aplicativo 
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para abrir esse tipo de arquivo (nwd) só é possível visualizar, não podem ser inseridas, 
nem modificadas informações no modelo.
 De agora em diante serão abordados os principais comandos desse software.
14.2 Tela inicial
 Existem várias janelas que podem ser exibidas ou não, tudo depende da forma 
como deseja trabalhar. Existem Workspaces já definidos pelo software que podem ser 
carregados, botão disponível na guia “View”:
• Safe Mode
• Navisworks Minimal
• Navisworks Standard
• More Workspaces: podem ser salvos Workspaces 
e importá-los. 
 Como pode ser observado abaixo existe o botão:
Save Workspace.
 Também é possível escolher de maneira individual 
quais janelas deseja que sejam exibidas. Como pode ser 
observado acima.
14.3 Ferramentas de Visualização
 Localizados na lateral direita da tela. De cima para baixo:
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Através dos botões de navegação do Cubo é 
possível visualizar da melhor forma possível o 
modelo 3D: DIREITA, POSTERIOR, ESQUERDA, 
FRONTAL, SUPERIOR E INFERIOR.
 Botão Início ou Home no menu: para 
visualizar o modelo na vista salva como inicial;
 Botões para rotacionar a visualização;
 Opções do Menu:
• Perspective ou Ortographic: Visualizar o modelo em Vista Perspectiva 
(transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade) ou em 
Vista Ortográfica (para visualizar o modelo como vistas ortográficas).
• Set Current View as Home: Para salvar a vista que desejar como início.
• Set Current View as Front: Para salvar a vista que desejar como frontal.
 Comando Círculo de Navegação: Voltada principalmente para quem utiliza 
o touchpad do notebook. Podem ser utilizados os principais comandos de 
navegação em uma interface que pode ser facilmente acessada pelo mouse.
 Comando PAN: “andar” pelo desenho sem alterar o zoom.
Comando Zoom: aumentar ou diminuir a visualização 
do desenho. Algumas opções são oferecidas: Window: 
o usuário escolhe a parte que deseja aumentar em 
toda a sua tela; Selected: mostra a visualização do item 
selecionado; All: mostra todo o modelo.
 Comando Orbit: rotacionar a visualização de modelos 3D.
Comando Look Around: Rotaciona a visualização em torno 
da sua posição no modelo.
Look At: Visualizar a face de item do modelo.
Look Focus: Para focar no item selecionado. 
 Comando Selecionar: Para selecionar itens do modelo.
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AULA 15
NAVISWORKS FREEDOM II
15.1 Conhecimento
 Porque conhecer os comandos desse software de visualização de modelos utilizados 
em plataformas BIM?
 Sem o conhecimento dos comandos possíveis do software mesmo que receba o 
modelo com informações completas não conseguirá visualizá-las, interpretá-las e 
tratar das informações.
 Portanto, conheça as principais ferramentas disponíveis e assim terá um diferencial 
na interpretação das informações e poderá tomar decisões corretas e ponderadas.
15.2 Painel home
 A primeira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é HOME.
15.2.1 Project
 
 Realizar alterações nas configurações ou do modelo que está visualizando. Veja a 
janela abaixo:
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 Principal alteração realizada pelos profissionais 
da área é na seção: Clipping Planes em Near alterar 
para: Fixed. Em Distance: colocar 1.
 Essa alteração estabelece que quando se 
aproximar da superfície de um item do modelo 
ela não será distorcida até se aproximar a 
1mm dela.
15.2.2 select & seArch
Comando Select: Para selecionar um item dentro do modelo para utilizar 
outros comandos para este item escolhido.
Também é possível abrir um retângulo e assim selecionar vários itens 
em apenas uma vez.
Comando Select All: Todos os itens selecionados de uma só vez.
Comando Select None: Desselecionar todos os itens de uma só vez.
Comando Invert Selection: Inverter os itens que estão selecionados 
com os itens que não estão selecionados (isso referente a todos os 
itens do modelo).
Comando Select Same: Selecionar itens com características iguais.
Same Name: Mesmo nome.
Same Type: Mesmo tipo.
Select Same Material: Mesmo material.
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Select Same Geometry: Mesma geometria.
Obs.: para habilitar estes comandos é necessário ter 
pelo menos um item já selecionado.
Comando Selection Tree: Habilitar a janela árvore onde 
os itens estão listados de acordo com a correlação entre 
eles.
Comando Quick Find: Uma forma rápida de encontrar 
um item pelo nome.
15.2.3 Visibility
 Comando Hide: Ocultar os itens selecionados.
 
 Comando Hide Unselected: Oculta os itens que não estão selecionados.
 
 Comando Unhide All: Exibe todos os itens que estavam ocultos.
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15.2.4 DisPlAy
 Comando Properties: Abre a janela Propriedades e exibe as propriedades 
do item selecionado.
 Janela Propriedades:
 Exibe as características da imagem ao lado.
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AULA 16
NAVISWORKS FREEDOM III
16.1 Vantagens do NAVisworks
 Com o Navisworks Freedom obtenha uma visualização de todo o projeto. Combinando 
dados de projeto criados em produtos com base no software AutoCAD e Revit e outros 
aplicativos com modelos criados por outras ferramentas de projeto. Os arquivos NWD 
visualizados com o software Navisworks Freedom oferecem aos interessados igual 
acesso para explorar e experimentar todo o projeto.
 Os arquivos no formato NWD são seguros e compactados. Como uma solução 
prática para simplificar modelos grandes de CAD, os arquivos NWD não requerem 
preparação do modelo, hospedagem em servidores de terceiros, tempo de configuração 
ou custos contínuos.
16.2 Painel ViewPoiNt
A segunda Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é VIEWPOINT.
16.1.1 câmerA
 Comando Orthographic: Exibe o modelo do ponto de vista ortogonal (sem perspectiva).
 Comando Perspective: Exibe o modelo do ponto de vista em perspectiva (transmite 
uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade).
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16.1.2 NAVigAte
 Esses comandos foram explanados na Aula 14 quando falamos das ferramentas 
de visualização na parte lateral do software. Aqui também podem ser acessados 
esses comandos.
16.1.3 reNDer style
Comando Mode:
Full Render: Renderização completa - exibe com qualidade completa, 
incluindo materiais.
Shaded: Sombreado - exibe superfícies sombreadas e sem texturas.
Wireframe: Estrutura de arame - exibe apenas as linhas.
Hidden Line: Linha Oculta - exibe apenas as linhas do contorno geral.
16.1.4 sectioNiNg
 O modelo é completo com todos os fechamentos, seja o telhado ou mesmo os 
fechamentos laterais. Portanto, para que seja possível visualizar a parte interna do 
modelo é necessário ocultar esses itens o que normalmente é muito trabalhoso.
 Para resolver essa necessidade deve ser utilizada a seção de corte do modelo. 
Assim pode ser usado como referência um plano para cortar no sentido que deseja 
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visualizar. Ou usar a caixa para andar pelo modelo cortando nas três dimensões. Veja 
as possibilidades descritas nos comandos abaixo:
Comando Planes: Define que o seccionamento será realizado utilizando por 
referência planos.
Comando Box: Define que o seccionamentoserá realizado pela caixa.
Comando Current Plane: É possível utilizar até 6 planos de corte. Ou 
seja, todos os planos de uma caixa (cubo) podem ser utilizados para 
criar secções de corte no modelo.
Comando Plane Alignment: Seleciona o alinhamento para o plano 
selecionado no momento.
Align To View: Alinha o plano de corte com o ponto de vista da câmera.
Align To Surface: Alinha o plano de corte com a superfície selecionada.
Align to Line: Alinha o plano de corte com a linha selecionada.
16.3 Painel reView
 A terceira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é Review.
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16.3.1 meAsure
Comando Measure: Para retirar dimensões do modelo. Existem algumas 
possibilidades como de ponto a ponto, vários pontos, ângulo, área...
 Comando Clear: Usado para limpar o modelo das dimensões retiradas.
16.4 Painel View
16.4.1 NAVigAtioN AiDs
 Comando Navigation Bar: Habilita a barra de navegação ao lado da janela 
do software.
 Comando View Cube: Habilita o cubo de visualização no canto superior direito 
da janela do software.
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 Habilita a visualização dos eixos X, Y e Z no canto esquerdo inferior da 
janela do software.
Habilita a visualização da posição absoluta no canto esquerdo inferior 
da janela do software.
16.4.2 sceNe View
 Comando Full Screen: Habilita a visualização em tela cheia. Para sair tecle F11.
 Comando Split View: Utilizar várias janelas para visualizar o modelo.
Opção no sentido Horizontal ou Vertical.
 Comando Background: Para alterar a cor do fundo da janela de visualização 
do modelo.
 Comando Window Size: Para alterar o tamanho da janela de visualização 
do modelo.
16.5 Conclusão
 Essas últimas 3 aulas descreveram de maneira sucinta as principais ferramentas do 
Navisworks Freedom. As vídeo-aulas também abrange de forma sucinta esse software, 
pois a intenção é apenas passar um conhecimento geral dessa ferramenta.
CONCLUSÃO
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 O mundo está ligado de muitas formas e o que acontece em uma extremidade do 
planeta, de uma forma ou de outra, acaba afetando a outra extremidade.
 No mundo profissional isso acontece cada vez mais com maior intensidade. Em um 
mesmo projeto existem equipes espalhadas em várias partes do planeta trabalhando 
juntas e ao mesmo tempo.
 Por isso as Plataformas BIM estão se fortalecendo e se estabelecendo como uma 
realidade que não voltará mais. Estão suprindo a necessidade de avançar em um projeto 
simultaneamente em vários lugares ao mesmo tempo e em diferentes disciplinas, 
todos trabalhando juntos.
 Aprofunde-se nessa área, ganhe conhecimento e o exercite. Pratique em cima das 
ferramentas que conheceu nesse módulo. E nunca se contente com o básico, assim 
que definir qual será sua especialidade, realmente seja específico nessa área. Mas, 
também não se esqueça que o conhecimento do todo o ajudará a lidar com as diferentes 
e variadas situações que se deparar durante sua trajetória profissional.
 Entenda o que acontece à sua volta, interprete os fatos (desenhos) e assim tomará 
decisões acertadas que lhe permitirão construir uma carreira sólida com segurança.
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ELEMENTOS COMPLEMENTARES
LIVRO
 Título: Desenho Técnico Moderno
Autor: SILVA, Arlindo et al.
Editora: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda
Sinopse: Desenho Técnico Moderno aborda um 
conjunto de metodologias e procedimentos necessários 
ao desenvolvimento e comunicação de projetos, 
conceitos e ideias referentes à representação gráfica. 
Revisto e aumentado para incluir as especificidades 
de conteúdos de ensino e projeto de Engenharia Civil 
e Arquitetura, o livro traz, no fim de cada capítulo, 
exercícios de grande utilidade para docentes.
WEB
Continue o aprendizado dos softwares apresentados nesta matéria:
Revit: https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview
https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview
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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5410: 
Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5444: 
Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6492: 
Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7191: 
Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado. Rio de 
Janeiro, 1982.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8160: 
Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8896: 
Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos. 
Rio de Janeiro, 1985.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8897: 
Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos 
transformações de energia. Rio de Janeiro, 1985.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15777: 
Convenções topográficas para cartas e plantas cadastrais. Rio de Janeiro, 2009.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC-Controle da qualidade total (no estilo japonês): 
Belo Horizonte, 1996.
CROSBY, Philip, B. Qualidade, falando sério. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.
Governo de Santa Catarina (org.). Caderno de apresentação de projetos em 
BIM. Disponível em: http://www.spg.sc.gov.br/index.php/visualizar-biblioteca/
acoes/comite-de-obras-publicas/427-caderno-de-projetos-bim/file. Acesso 
em: 25 abr. 2020.
PARKER. Simbologia dos componentes. Jacareí: Parker, 2001.
SENAI. DESENHO ELÉTRICO - Leitura e Interpretação. Espírito Santo, 1996.
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