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1. Sobre o classicismo é correto afirmar:
a) Movimento que faz referência aos modelos clássicos greco-romanos.
b) Presença de poemas com versos livres e brancos.
c) Memorial de Aires é um exemplo de romance classicista.
d) Possui uma linguagem informal, com uso de regionalismos.
e) Movimento que surge no século V na Europa.
2. No Brasil, o período correspondente ao classicismo europeu foi chamado de
a) Arcadismo
b) Simbolismo
c) Quinhentismo
d) Parnasianismo
e) Barroco
3. Um dos maiores autores de língua portuguesa, Luís Vaz de Camões, escreveu obras no período classicista. Uma delas que se destaca é
a) Odisseia
b) Eneida
c) A Guerra de Troia
d) Os Lusíadas
e) Dom Quixote
4. A linguagem do classicismo é
a) subjetiva e informal
b) rebuscada e culta
c) subjetiva e clássica
d) objetiva e irracional
e) objetiva e formal
5. Miguel de Cervantes, um dos autores de grande destaque na literatura classicista espanhola, escreveu Dom Quixote de La Mancha. Essa obra faz uma sátira ao gênero
a) Hagiografias
b) Novelas de cavalaria
c) Poesia Palaciana
d) Prosa historiográfica
e) Nobiliários
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.
Vem um Sapateiro com seu avental e carregado de formas,
chega ao 1batel infernal, e diz:
Hou da barca!
Diabo – Quem vem aí?
Santo sapateiro honrado,
como vens tão carregado?
Sapateiro – Mandaram-me vir assi...
Mas para onde é a viagem?
Diabo – Para a terra dos danados.
Sapateiro – E os que morrem confessados
onde têm sua passagem?
Diabo – Não cures de mais linguagem!
que esta é tua barca, esta!
Sapateiro – Renegaria eu da festa
e da barca e da barcagem!
Como poderá isso ser, confessado e comungado?
Diabo – Tu morreste excomungado,
não no quiseste dizer.
Esperavas de viver;
calaste dez mil enganos,
tu roubaste bem trinta anos
o povo com teu mister.
Embarca, pobre de ti,
que há já muito que te espero!
Sapateiro – Pois digo-te que não quero!
Diabo – Que te pese, hás de ir, si, si!
(Gil Vicente. Auto da Barca do Inferno. Adaptado.)
1batel: pequena embarcação. 
6. (Famema) O texto transcrito de Gil Vicente assume caráter 
a) moralizante, uma vez que traz explícita crítica aos costumes do personagem. 
b) educativo, pois o personagem reconhece seu erro e, ao final, é perdoado. 
c) humorístico, com intenção de entreter mais do que condenar comportamentos. 
d) doutrinário, considerando a devoção do personagem à religião quando em vida. 
e) edificante, já que o comportamento do personagem se torna exemplo a seguir. 
 
7. (Famema) Na situação apresentada, o sapateiro 
a) espanta-se com a ideia de ir para o inferno, mas o diabo admite que não pode levá-lo por ter sido um homem cristão em vida. 
b) opõe-se à ideia de ir para o inferno, alegando que fora religioso em vida, mas o diabo o relembra dos pecados cometidos. 
c) mostra entusiasmo por seguir na embarcação do diabo e reconhece que, mesmo tendo sido religioso, acha justa a punição. 
d) sujeita-se à ordem do diabo e toma lugar em sua embarcação, com a esperança de que sua disposição para o trabalho ainda possa salvá-lo. 
e) confronta o diabo, considerando que este possa se intimidar ao descobrir que fora um homem religioso em vida. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o soneto do poeta Luís Vaz de Camões (1525?-1580) para responder à(s) questão(ões).
Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
mas não servia ao pai, servia a ela,
e a ela só por prêmio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
passava, contentando-se com vê-la;
porém o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
lhe fora assi negada a sua pastora,
como se a não tivera merecida,
começa de servir outros sete anos,
dizendo: “Mais servira, se não fora
para tão longo amor tão curta a vida”.
(Luís Vaz de Camões. Sonetos, 2001.) 
8. (Unifesp 2016) Do ponto de vista formal, o tipo de verso e o esquema de rimas que caracterizam este soneto camoniano são, respectivamente, 
a) dodecassílabo e ABAB ABAB ABC ABC. 
b) decassílabo e ABAB ABAB CDC DCD. 
c) heptassílabo e ABBA ABBA CDE CDE. 
d) decassílabo e ABBA ABBA CDE CDE. 
e) dodecassílabo e ABBA ABBA CDE CDE. 
 
9. (Ufsm 2014) A Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato sobre a terra que viria a ser chamada de Brasil. Ali, percebe-se não apenas a curiosidade do europeu pelo nativo, mas também seu pasmo diante da exuberância da natureza da nova terra, que, hoje em dia, já se encontra degradada em muitos dos locais avistados por Caminha. 
 
Tendo isso em vista, leia o fragmento a seguir. 
	Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste ponto temos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito formosa. 
	Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender d’olhos não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. 
	Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem o vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. 
	As águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das águas que tem.
CASTRO, Sílvio (org.). A Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 115-6. 
Esse fragmento apresenta-se como um texto 
a) descritivo, uma vez que Caminha ocupa-se em dar um retrato objetivo da terra descoberta, abordando suas características físicas e potencialidades de exploração. 
b) narrativo, pois a “Carta” é, basicamente, uma narração da viagem de Pedro Álvares Cabral e sua frota até o Brasil, relatando, numa sucessão de eventos, tudo o que ocorreu desde a chegada dos portugueses até sua partida. 
c) argumentativo, pois Caminha está preocupado em apresentar elementos que justifiquem a exploração da terra descoberta, os quais se pautam pela confiabilidade e abrangência de suas observações. 
d) lírico, uma vez que a apresentação hiperbólica da terra por Caminha mostra a subjetividade de seu relato, carregado de emotividade, o que confere à “Carta” seu caráter especificamente literário. 
e) narrativo-argumentativo, pois a apresentação sequencial dos elementos físicos da terra descoberta serve para dar suporte à ideia defendida por Caminha de exploração do novo território. 
 
10. (Unichristus - Medicina 2022) 
Finalmente que como Deus tenha de muito longe esta terra dedicada à cristandade, e o interesse seja o que mais leva os homens trás si que nenhuma outra coisa haja na vida, parece manifesto querer entretê-los na terra com esta riqueza do mar até chegarem a descobrir aquelas grandes minas que a mesma terra promete, para que assim, desta maneira, tragam ainda toda aquela bárbara gente que habita nestas partes ao lume e ao conhecimento da nossa santa fé católica, que será descobrir-lhe outras minas maiores no céu, o qual nosso Senhor permita que assim seja, para glória sua, e salvação de tantas almas. 
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. História da Província de Santa Cruz. Org. Ricardo Martins Valle. Introd. e notas Ricardo Martins Valle e Clara Carolina Souza Santos. São Paulo: Hedra, 2008. p. 115.
Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito. Eram pardos, todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os cabelos seus são corredios.
CAMINHA, P.V. Carta. Ribeiro, D. et AL. Viagem pela Histórias do Brasil; Documentos.São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Os textos revelam, respectivamente, que a literatura informativa 
a) estava consorciada ao projeto de difusão da fé cristã e apresentava uma postura etnocêntrica do europeu em relação ao indígena. 
b) evidenciava uma postura eurocêntrica do colonizador e equiparava a cultura indígena à europeia. 
c) ligava-se ao desejo de conquista material e tinha objetivos catequéticos e pedagógicos.
d) mostrava grande admiração pelas características físicas do indígena e apresentava valores católicos medievais. 
e) relacionava-se apenas ao desejo de conquista espiritual e demonstrava interesse pela cultura indígena.
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o soneto de Luís de Camões.
Enquanto quis Fortuna1 que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento2
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor3 que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento4,
Escureceu-me o engenho5 com tormento,
Para que seus enganos não dissesse.
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades, quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são, e não defeitos6,
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
(Luís de Camões. 20 sonetos, 2018.)
1Fortuna: entidade mítica que presidia a sorte dos homens.
2suave pensamento: sentimento amoroso.
3Amor: entidade mítica que personifica o amor.
4juízo isento: os inocentes do amor, aqueles que nunca se apaixonaram.
5engenho: talento poético, inspiração.
6defeitos: inverdades, fantasia. 
11. (Unesp 2022) No soneto, o eu lírico dirige-se, mediante vocativo, 
a) àqueles que não entendem seus versos. 
b) a Amor. 
c) àqueles que nunca se apaixonaram. 
d) aos amantes. 
e) a Fortuna. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o soneto de Luís de Camões.
A fermosura desta fresca serra
e a sombra dos verdes castanheiros,
o manso caminhar destes ribeiros,
donde toda a tristeza se desterra;
o rouco som do mar, a estranha1 terra,
o esconder do sol pelos outeiros2,
o recolher dos gados derradeiros,
das nuvens pelo ar a branda guerra;
enfim, tudo o que a rara natureza
com tanta variedade nos of’rece,
me está, se não te vejo, magoando.
Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;
sem ti, perpetuamente estou passando,
nas mores alegrias, mor tristeza.
(Luís de Camões. Sonetos, 2001.)
1 estranha: rara, que não é comum, que não é vulgar.
2 outeiros: montes. 
12. (Unifesp 2022) O eu lírico recorre a uma expressão paradoxal no verso: 
a) “donde toda a tristeza se desterra;” (1ª estrofe) 
b) “Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;” (4ª estrofe) 
c) “A fermosura desta fresca serra” (1ª estrofe) 
d) “o esconder do sol pelos outeiros,” (2ª estrofe) 
e) “das nuvens pelo ar a branda guerra;” (2ª estrofe) 
 
13. (Unicamp 2021) Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía*.
(Luís Vaz de Camões)
*soía: terceira pessoa do pretérito imperfeito do indicativo do verbo “soer” (costumar, ser de costume).
(Luís de Camões, 20 sonetos. Campinas: Editora da Unicamp, p.91.)
Indique a afirmação que se aplica ao soneto escrito por Camões. 
a) O poema retoma o tema renascentista da mudança das coisas, que o poeta sente como motivo de esperança e de fé na vida. 
b) A ideia de transformação refere-se às coisas do mundo, mas não afeta o estado de espírito do poeta, em razão de sua crença amorosa. 
c) Tudo sempre se renova, diferentemente das esperanças do poeta, que acolhem suas mágoas e saudades. 
d) Não apenas o estado de espírito do poeta se altera, mas também a experiência que ele tem da própria mudança. 
 
14. (Unicamp 2021) Leia o poema e responda à questão que se segue.
A fermosura desta fresca serra
e a sombra dos verdes castanheiros,
o manso caminhar destes ribeiros,
donde toda a tristeza se desterra;
o rouco som do mar, a estranha terra,
o esconder do Sol pelos outeiros,
o recolher dos gados derradeiros,
das nuvens pelo ar a branda guerra;
enfim, tudo o que a rara natureza
com tanta variedade nos oferece,
se está, se não te vejo, magoando.
Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;
sem ti, perpetuamente estou passando,
nas mores alegrias, mor tristeza.
É correto afirmar que, no soneto de Camões, 
a) a beleza natural aborrece o eu lírico, uma vez que se transforma em objeto de suas maiores tristezas. 
b) a variedade da paisagem está em harmonia com o sentimento do eu lírico porque a relação amorosa é imperfeita. 
c) a harmonia da natureza consola o eu lírico das imperfeições da vida e da ausência da pessoa amada. 
d) a singularidade da natureza entristece o eu lírico quando ele está distante da pessoa amada. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
(...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.
(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498-1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197) 
15. (Puccamp 2016) Se no século XVI a presença de mitos e do imaginário fantástico se fazia notar nas artes e na literatura europeia, como em Os Lusíadas, de Camões, no Brasil isso não ocorria porque 
a) as tendências literárias mais sistemáticas no país privilegiavam as formas clássicas. 
b) predominava entre nós a inclinação para as teses do Indianismo. 
c) nossas manifestações literárias consistiam em descrições informativas e textos religiosos. 
d) os jesuítas opunham-se a qualquer divulgação de literatura calcada em mitos pagãos. 
e) não era do interesse do colonizador permitir a difusão da alta cultura europeia entre nós. 
 
Gabarito
1. Alternativa correta: a) movimento que faz referência aos modelos clássicos greco-romanos.
O classicismo foi um movimento artístico que começou no século XV na Europa e tinha como característica principal a imitação dos modelos clássicos greco-romanos, com seus ideais de beleza.
Dessa forma, os artistas desse período buscavam a perfeição, o equilíbrio e a pureza das formas.
2. Alternativa correta: c) Quinhentismo
Com a chegada dos portugueses ao Brasil, no início do século XVI, surge a primeira manifestação literária brasileira, denominada de Quinhentismo. Duas vertentes literárias surgiram nesse período:
· A literatura informativa: com as crônicas de viagens, baseada em temas sobre a conquista material e espiritual dos portugueses.
· A literatura de catequese: com teor religioso, foi escrita pelos jesuítas que tinham como função catequizar os índios brasileiros.
3. Alternativa correta: d) Os Lusíadas
· Luís Vaz de Camões foi autor de uma das maiores obras de Língua Portuguesa, Os Lusíadas.
· Publicada em 1572, a obra, inspirada na “Odisseia”, de Homero, e na “Eneida”, de Virgílio, narra as conquistas do povo português na época das grandes navegações.
4. Alternativa correta: e) objetiva e formal
Inspirado nos modelos clássicos, o classicismo foi uma manifestação literária que buscava o rigor estético e, portanto, sua linguagem era culta, formal, objetiva, equilibrada e racional.
5. Alternativa correta: b) Novelas de cavalaria
A obra Dom Quixote de la Mancha, publicada em 1605 por Miguel de Cervantes, faz uma sátira às antigas novelas de cavalaria, as quais eram constituídas de belos heróis e narravam seus grandes feitos em busca da justiça e da amada.Em Dom Quixote, o protagonista é um cavaleiro andante, destituído de beleza, e que impulsionado por sua “loucura” sempre acaba se dando mal.
Resposta da questão 6:
 [A]
Gil Vicente vê no teatro uma forma de denunciar a degradação dos costumes, seja no meio clerical, familiar ou profissional, como no caso do sapateiro. Aproximando-se do lema das comédias latinas “ridendo castigai mores” (“rindo, corrigem-se os costumes”), acredita no poder do riso como uma estratégia de levar a Humanidade ao bom caminho. Assim, é correta a opção [A]. 
Resposta da questão 7:
 [B]
É correta a opção [B], pois o Sapateiro, ao tomar conhecimento do seu destino, começa por afirmar que não pode ser condenado por ter morrido “confessado e comungado”. No entanto, o Diabo contra-argumenta, acusando-o pelos seus atos e omissões: “calaste dez mil enganos,/tu roubaste bem trinta anos/o povo com teu mister”. 
Resposta da questão 8:
 [D]
Este soneto camoniano é composto de versos decassílabos com rimas interpoladas e emparelhadas nas duas quadras (ABBA//ABBA) e emparelhadas nos tercetos: (CDE//CDE). ABBA ABBA CDE CDE. 
Exemplo de escansão - 1º verso: Se- te a- nos - de- pas- tor- Ja- cob- ser- vi ( 10 sílabas métricas) 
Resposta da questão 9:
 [A]
Trata-se de um texto descritivo, pois sua intenção é transmitir ao interlocutor as impressões e as qualidades da terra a que os portugueses haviam chegado: “grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos”, “praia redonda, muito chã e muito formosa”, “águas são muitas e infindas”. É correta a alternativa [A]. 
Resposta da questão 10:
 [A]
No primeiro texto, vemos um foco no projeto de difusão da fé cristã: Pero de Magalhães fala dos povos nativos como bárbaros que devem ter as almas salvas por meio da fé católica. No segundo texto, o foco está em uma visão etnocêntrica do europeu em relação ao indígena: os indígenas são descritos a partir dos julgamentos europeus. 
Resposta da questão 11:
 [D]
Mediante o vocativo inserido na expressão “Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos”, assim como termos verbais na segunda pessoa do plural, “lerdes”, “sabei”, “tiverdes” e “Terei”, eu lírico se dirige-se àqueles que estão submissos ao poder do Amor, ou seja, aos amantes, como transcrito em [D]. 
Resposta da questão 12:
 [E]
A expressão “branda guerra” no verso da opção [E] constitui um paradoxo, figura de pensamento que contraria os princípios lógicos que costumam orientar o pensamento humano. 
Resposta da questão 13:
 [D]
O soneto “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, de Luís Vaz de Camões, é estruturado em versos decassílabos com esquema rimático ABBA ABBA CDC DCD. No primeiro quarteto, o poeta apresenta o tema que vai abordar, a mudança, que será desenvolvido no segundo e confirmado no primeiro terceto, pela constatação das transformações que acontecem nele mesmo e na natureza. No último terceto, o poeta conclui que a própria mudança é objeto da mudança, ou seja, “não apenas o estado de espírito do poeta se altera, mas também a experiência que ele tem da própria mudança”, como transcrito em [D]. 
Resposta da questão 14:
 [D]
Depois de, nos dois quartetos, o eu lírico descrever a natureza bucólica que o rodeia, conclui, nos tercetos, que toda essa beleza da paisagem lhe causa tristeza pela ausência da mulher amada: “Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;/sem ti, perpetuamente estou passando,/nas mores alegrias, mor tristeza”. Assim, é correta a opção [D]. 
Resposta da questão 15:
 [C]
É correta a opção [C], pois, no século XVI, o objetivo da Literatura brasileira era meramente informativo ou catequético. Jesuítas, cronistas e viajantes portugueses produziram inúmeros textos sobre a terra recém-descoberta, como a “Carta de Pero Vaz de Caminha” (1500), além de poesias e autos religiosos com a finalidade de catequizar os índios, como “Do Santíssimo Sacramento” e “A Santa Inês”, de José Anchieta.

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