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SIMULADO Literatura para Notário e Registrador (TJ MA) 2023

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Literatura para Notário e Registrador (TJ MA) 2023 (
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2dE55 )
Ordenação: Por Matéria
Literatura Brasileira e Estrangeira
Questão 1: CETREDE - Prof (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/PEB II Língua
Portuguesa/2021
Assunto: Trovadorismo (Ricardo Coração de Leão, Paio Soares, D. Dinis, etc)
Sobre o Trovadorismo é INCORRETO afirmar que
 a) os poemas devem ser recitados sem acompanhamento musical.
 b) as cantigas são sua principal manifestação.
 c) foi a primeira manifestação literária da Língua Portuguesa.
 d) uma das obras que o marcaram foi a Cantiga da Ribeirinha.
 e) normalmente os trovadores eram artistas de origem nobre.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1565245
Questão 2: INSTITUTO MAIS - AnPre (IPREV Santo)/IPREV Santos/Perfil Generalista/2022
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Leia os versos abaixo, de Luis de Camões, para responder à questão.
 
Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
 
Sobre os versos, é correto afirmar que o(a)
 a) ideia de bons” e maus” denuncia O cinismo do autor, relativizando a relevância social dos vícios e
virtudes.
 b) uso do advérbio “sempre” evoca a ideia de temporalidade, situando cronologicamente a temática
abordada.
 c) figura “mar de contentamentos” atribui ao poema maior expressividade, reforçando imageticamente
os contrastes.
 d) “espanto” do qual fala o autor intensifica suas expectativas acerca da superação das antíteses.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1992333
Questão 3: COMVEST UNICAMP - Vest (UNICAMP)/UNICAMP/Vestibular Unicamp
(VU)/2022
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Na ribeira do Eufrates assentado,
Discorrendo me achei pela memória
Aquele breve bem, aquela glória,
Que em ti, doce Sião, tinha passado.
Da causa de meus males perguntado
Me foi: Como não cantas a história
De teu passado bem e da vitória
Que sempre de teu mal hás alcançado?
Não sabes, que a quem canta se lhe esquece
O mal, inda que grave e rigoroso?
Canta, pois, e não chores dessa sorte.
Respondi com suspiros: Quando cresce
A muita saudade, o piedoso
Remédio é não cantar senão a morte.
(Luís de Camões, 20 sonetos. Org. Sheila Hue. Campinas: Editora da
Unicamp, 2018, p.113).
 
Considerando as características formais e o núcleo temático, é correto afirmar que o poema retoma o
dito popular
 a) “longe dos olhos, perto do coração”.
 b) “mais vale cantar mal que chorar bem”.
 c) “a cada canto seu Espírito Santo”.
 d) “quem canta seus males espanta”.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2194878
Questão 4: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Pronunciamentos/2022
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Observe a seguir a primeira estrofe de “Os Lusíadas”, de Luís de Camões”:
 
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram.
 
Sobre os componentes dessa estrofe e sobre suas relações literárias, assinale a afirmativa correta.
 a) Trata-se de primeira estrofe de uma epopeia, ou seja, uma narrativa em versos sobre grandes
feitos heroicos; nesse caso, as conquistas dos grandes navegadores, da Antiguidade até a época da
publicação do poema.
 b) A primeira estrofe de uma epopeia apresenta geralmente a dedicatória, ou seja, a quem se dedica
o poema; nesse caso, aos navegadores portugueses do século XVI.
 c) A epopeia clássica, como os Lusíadas, mostra um rigor formal absoluto: nesse caso, um longo
poema integralmente composto em estrofes de oito versos, versos decassílabos em esquema de rimas A-
B-A-B-A-B-C-C.
 d) Estruturalmente, na epopeia clássica predomina a objetividade: nesse caso, refletida na ordem
direta dos versos e na preferência pela denotação.
 e) Pela época em que foi composta, a epopeia valoriza a classe alta: nesse caso, inclusive, com uma
referência direta a “Barões” e ao desempenho heroico dos nobres.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2225181
Questão 5: DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2021
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Leia os versos a seguir.
As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda além da Taprobana
Quanto à estrofe apresentada, é correto afirmar que
 a) a presença da sinestesia evoca a bravura decorrente do espírito expansionista dos navegadores
lusitanos.
 b) pertence à terceira fase do Romantismo: o Condoreirismo, como ocorrem em Castro Alves no
Navio Negreiro.
 c) se trata de um resgate ao Classicismo pelos poetas árcades, ao retomar a medida nova, versos
decassílabos.
 d) se trata de uma epopeia camoniana, ao cantar os feitos heroicos dos portugueses durante o
expansionismo marítimo.
 e) aborda a crise espiritual do Barroco: o paganismo decorrente do expansionismo marítimo; e a
religiosidade decorrente de uma retomada ao teocentrismo medieval.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1875212
Questão 6: FCC - Vest (UNILUS)/UNILUS/Medicina/2021
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
A obra Os Lusíadas, de Camões, é uma
 a) tragédia que, ao relatar a viagem de Vasco da Gama às Índias, constitui-se como paródia de obras
clássicas da Antiguidade.
 b) narrativa épica, em que se descrevem, em versos, atos heroicos do povo português no período das
grandes navegações.
 c) tragédia, baseada na malsucedida expedição de circum-navegação do globo liderada por Fernão de
Magalhães.
 d) narrativa épica, em que o Velho do Restelo recorre a cenas da mitologia antiga para incentivar a
viagem de Vasco da Gama às Índias.
 e) obra dramática, narrada de forma linear, na qual portugueses, em sua terra natal, assistem ao
início da viagem de Vasco da Gama.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1885178
Questão 7: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Para responder à questão, leia o soneto de Luís de Camões.
 
Enquanto quis Fortuna1 que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento2
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor3 que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento4,
Escureceu-me o engenho5 com tormento,
Para que seus enganos não dissesse.
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades, quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são, e não defeitos6,
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
(Luís de Camões. 20 sonetos, 2018.)
1 Fortuna: entidade mítica que presidia a sorte dos homens.
2 suave pensamento: sentimento amoroso.
3 Amor: entidade mítica que personifica o amor.
4 juízo isento: os inocentes do amor, aqueles que nunca se apaixonaram.
5 engenho: talento poético, inspiração.
6 defeitos: inverdades, fantasia.
 
No soneto, Amor teme que
 a) o eu lírico perca sua inspiração.
 b) a poesia do eu lírico não seja sincera.
 c) a poesia do eu lírico não seja compreendida.
 d) o eu lírico esqueça sua amante.
 e) o eu lírico divulgue seus enganos.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1925859
Questão 8: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Para responder à questão, leia o soneto de Luís de Camões.
 
Enquanto quis Fortuna1 que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento2
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor3 que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento4,
Escureceu-me o engenho5 com tormento,
Para que seus enganosnão dissesse.
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades, quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são, e não defeitos6,
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
(Luís de Camões. 20 sonetos, 2018.)
1 Fortuna: entidade mítica que presidia a sorte dos homens.
2 suave pensamento: sentimento amoroso.
3 Amor: entidade mítica que personifica o amor.
4 juízo isento: os inocentes do amor, aqueles que nunca se apaixonaram.
5 engenho: talento poético, inspiração.
6 defeitos: inverdades, fantasia.
 
Segundo o eu lírico, Amor torna os amantes
 a) mesquinhos.
 b) melancólicos.
 c) submissos.
 d) imprudentes.
 e) insensatos.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1925860
Questão 9: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Para responder à questão, leia o soneto de Luís de Camões.
 
Enquanto quis Fortuna1 que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento2
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor3 que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento4,
Escureceu-me o engenho5 com tormento,
Para que seus enganos não dissesse.
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades, quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são, e não defeitos6,
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
(Luís de Camões. 20 sonetos, 2018.)
1 Fortuna: entidade mítica que presidia a sorte dos homens.
2 suave pensamento: sentimento amoroso.
3 Amor: entidade mítica que personifica o amor.
4 juízo isento: os inocentes do amor, aqueles que nunca se apaixonaram.
5 engenho: talento poético, inspiração.
6 defeitos: inverdades, fantasia.
 
No soneto, o eu lírico dirige-se, mediante vocativo,
 a) àqueles que não entendem seus versos.
 b) a Amor.
 c) àqueles que nunca se apaixonaram.
 d) aos amantes.
 e) a Fortuna.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1925861
Questão 10: Instituto Consulplan - Vest (FIMCA)/FIMCA/Medicina/2019
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Considerando os estilos literários e as informações correspondentes, relacione adequadamente as
colunas aseguir.
I. Barroco.
II. Realismo.
III. Classicismo.
IV. Romantismo.
V. Modernismo.
( ) Predomina o determinismo: o indivíduo de nada vale, existem leis universais que regem a
história, a sociedade e o homem.
( ) Tem como características, dentre outras, a defesa da pátria e da liberdade, o mal do século e o
sentimentalismo.
( ) Termina junto com a 2ª Guerra; tem como características o ataque à arte tradicional, o desejo
de renovar e nacionalizar a arte brasileira.
A sequência está correta em
 a) I, II, V.
 b) I, II, III.
 c) II, IV, V.
 d) III, IV, V.
 e) II, III, IV.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1121901
Questão 11: DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2019
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Em relação ao Classicismo, que se desenvolveu durante o século XVI, marque a alternativa correta.
 a) Esse movimento literário possibilita a expressão da condição individual, da riqueza interior do ser
humano que se defronta com sua inadequação à realidade.
 b) A poesia dessa época adota convenções do bucolismo como expressão de um sentimento de
valorização do ser humano.
 c) Os poetas pertencentes a esse período literário perseguiam uma expressão equilibrada, sóbria,
capaz de transmitir o domínio que a razão exercia sobre a emoção individual, colocando o homem como
centro de todas as coisas.
 d) Os autores dessa estética literária procuraram retratar a vida como é e não como deveria ou
poderia ser. Perseguem a precisão nas descrições, principalmente pela harmonização de detalhes que,
somados, reforçam a impressão de realidade.
 e) A poesia desse período passa a ser considerada um esforço de captação e fixação das sutis
sensações produzidas pela investigação do mundo interior de cada um e de suas relações com o mundo
exterior.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1536578
Questão 12: FACET - Prof (Pref Sobrado)/Pref Sobrado/Português/2016
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
“No plano da invenção ficcional e poética, o primeiro reflexo sensível é a descida de tom no modo de o
escritor relacionar-se com a matéria de sua obra. O liame que se estabelecia entre o autor romântico e o
mundo estava afetado por uma série de mitos idealizantes: a natureza-mãe, a natureza refúgio, o amor-
fatalidade, a mulher-diva, o herói-prometeu, sem falar na aura que cingia alguns ídolos como a “Nação”,
a “Pátria”, a “Tradição”, etc. O romântico não teme as desmasias do sentimento nem os riscos da ênfase
patriótica; nem falseia de propósito a realidade, como anacronicamente se poderia hoje inferir: é a sua
forma mental que está saturada de projeções e identificações violentas, resultando-lhe natural a
mitização dos temas que escolhe. Ora, é esse complexo ideo-afetivo que vai cedendo a um processo de
crítica na literatura dita “realista”. Há um esforço, por parte do escritor antirromântico, de acercar-se
impessoalmente dos objetos, das pessoas. E uma sede de objetividade que responda aos métodos
científicos cada vez mais exatos nas últimas décadas do século.”
 
No que concerne à incidência do sentimento de nacionalidade e de ufanismo, assinale a alternativa
CORRETA, de acordo com o texto:
 a) Os heróis nacionais eram vistos, de acordo com a concepção romântica, como entidades suscetíveis
às mesmas fragilidades e defecções de qualquer humano.
 b) A idolatria aos heróis nacionais, ungindo-os de atributos valorativos, se firmava como um dos
traços da proposta estética romântica.
 c) Mitificar as flâmulas e emblemas nacionais era procedimento censurado na concepção textual
romântica.
 d) Ver com olhos da objetividade é característica inerente ao processo de criação artística romântica.
 e) A impessoalidade é uma de suas marcas fulcrais.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/994774
Questão 13: DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2016
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Leia o soneto a seguir e marque a alternativa correta quanto à proposição apresentada.
Se amor não é qual é este sentimento?
Mas se é amor, por Deus, que cousa é a tal?
Se boa por que tem ação mortal?
Se má por que é tão doce o seu tormento?
Se eu ardo por querer por que o lamento
Se sem querer o lamentar que val?
Ó viva morte, ó deleitoso mal,
Tanto podes sem meu consentimento.
E se eu consinto sem razão pranteio.
A tão contrário vento em frágil barca,
Eu vou por alto-mar e sem governo.
É tão grave de error, de ciência é parca
Que eu mesmo não sei bem o que eu anseio
E tremo em pleno estio e ardo no inverno.
O artista do Classicismo, para revelar o que está no universo, adota uma visão
 a) subjetiva.
 b) idealista.
 c) racionalista.
 d) platônica.
 e) negativa.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1548457
Questão 14: INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2010
Assunto: Classicismo (Camões, Sá de Miranda, etc)
Texto I
XLI
Ouvia:
Que não podia odiar
E nem temer
Porque tu eras eu.
E como seria
Odiar a mim mesma
E a mim mesma temer.
 
HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento).
 
Texto II
Transforma-se o amador na cousa amada
Transforma-se o amador na cousa amada,
por virtude do muito imaginar;
não tenho, logo, mais que desejar,
pois em mim tenho a parte desejada.
 
Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento).
 
Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é
 a) o “outro” transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de
dois seres em um só.b) a fusão do “outro” com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a firmação do eu lírico de
que odeia a si mesmo.
 c) o "outro" que se confunde com o eu lírico,verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa
resistência do ser amado.
 d) a dissociação entre o “outro” e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário,
sem a realização concreta.
 e) o “outro” que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio e o
amor.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1163751
Questão 15: IDECAN - Sold (CBM ES)/CBM ES/Combatente/2022
Assunto: Quinhentismo (Caminha, Pe. José de Anchieta, Pe. Manuel da Nóbrega, etc)
Leia o poema abaixo.
ANCHIETA
 
Cavaleiro da mística aventura,
Herói cristão! nas provações atrozes
Sonhas, casando a tua voz às vozes
Dos ventos e dos rios na espessura:
 
Entrando as brenhas, teu amor procura
Os índios, ora filhos, ora algozes,
Aves pela inocência, e onças ferozes
Pela bruteza, na floresta escura.
 
Semeador de esperanças e quimeras,
Bandeirante de “entradas” mais suaves,
Nos espinhos a carne dilaceras:
 
E, porque as almas e os sertões desbraves,
Cantas: Orfeu humanizando as feras,
São Francisco de Assis pregando às aves.
 
Olavo Bilac. Tarde. In: Antologia: Poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 3.
(Coleção a obra-prima de cada autor). Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000288.pdf
 
O poema do parnasiano Olavo Bilac enaltece o jesuíta espanhol José de Anchieta, que veio à América
Portuguesa no século XVI. É correto afirmar que os jesuítas
 a) catequizaram indígenas e fundaram aldeamentos e povoados, auxiliando a ocupação.
 b) implementaram a inquisição no Brasil, combatendo desvios religiosos e heresias.
 c) organizaram instituições educacionais para educar os filhos cristãos dos colonizadores.
 d) combateram em nome da igreja e das coroas ibéricas a violência das bandeiras.
 e) promoveram como padre-cavaleiro a cruzada contra os deuses pagãos afro-indígenas.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2154759
Questão 16: CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2016
Assunto: Quinhentismo (Caminha, Pe. José de Anchieta, Pe. Manuel da Nóbrega, etc)
A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos.
Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso
têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de
algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que
lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os
molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.
Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa
grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte
para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto,
mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e
pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui
redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.
Silvio Castro. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil. Porto Alegre: L&PM Pocket,
1985 (com adaptações).
Tendo o trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha como referência inicial, julgue os itens de 17 a 25 e
assinale a opção correta no item 26, que é do tipo C.
 
A Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada o texto inaugural da literatura brasileira devido ao caráter
inventivo de seu autor no que se refere às descrições e aos eventos narrados.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1961143
Questão 17: CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2016
Assunto: Quinhentismo (Caminha, Pe. José de Anchieta, Pe. Manuel da Nóbrega, etc)
A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos.
Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso
têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de
algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que
lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os
molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.
Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa
grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte
para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto,
mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e
pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui
redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.
Silvio Castro. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil. Porto Alegre: L&PM Pocket,
1985 (com adaptações).
Tendo o trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha como referência inicial, julgue os itens de 17 a 25 e
assinale a opção correta no item 26, que é do tipo C.
 
O texto de Caminha é relevante tanto por seu caráter histórico — o registro da chegada dos portugueses
ao Brasil —, quanto por apresentar certa qualidade literária, presente, por exemplo, na exposição da
subjetividade do autor, das suas impressões e surpresas. A linguagem da Carta extrapola a linguagem
usualmente empregada em um relatório.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1961149
Questão 18: CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2016
Assunto: Quinhentismo (Caminha, Pe. José de Anchieta, Pe. Manuel da Nóbrega, etc)
A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos.
Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso
têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de
algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que
lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os
molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.
Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa
grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte
para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto,
mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e
pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui
redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.
Silvio Castro. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil. Porto Alegre: L&PM Pocket,
1985 (com adaptações).
Tendo o trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha como referência inicial, julgue os itens de 17 a 25 e
assinale a opção correta no item 26, que é do tipo C.
 
A chamada literatura de informação, apesar de produzida sob a perspectiva do colonizador, apresenta
forte empatia com os povos nativos, sendo essa produçãoconsiderada a origem ideológica do que mais
tarde resultaria no nacionalismo literário.
 Certo
 Errado
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Questão 19: CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2016
Assunto: Quinhentismo (Caminha, Pe. José de Anchieta, Pe. Manuel da Nóbrega, etc)
A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos.
Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso
têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de
algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que
lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os
molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.
Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa
grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte
para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto,
mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e
pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui
redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.
Silvio Castro. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil. Porto Alegre: L&PM Pocket,
1985 (com adaptações).
Tendo o trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha como referência inicial, julgue os itens de 17 a 25 e
assinale a opção correta no item 26, que é do tipo C.
 
Tendo advindo do processo de colonização, a literatura brasileira se constituiu contraditoriamente como
fruto da imposição dos valores da metrópole e como expressão do local.
 Certo
 Errado
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Questão 20: CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2016
Assunto: Quinhentismo (Caminha, Pe. José de Anchieta, Pe. Manuel da Nóbrega, etc)
A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos.
Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso
têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de
algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que
lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os
molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.
Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa
grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte
para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto,
mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e
pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui
redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.
Silvio Castro. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil. Porto Alegre: L&PM Pocket,
1985 (com adaptações).
Tendo o trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha como referência inicial, julgue os itens de 17 a 25 e
assinale a opção correta no item 26, que é do tipo C.
 
A ideia de literatura como ficção é incapaz de abarcar parte da produção literária calcada em textos que
se ancoram nas memórias individuais ou em relatos de viagem, como a Carta de Caminha.
 Certo
 Errado
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Questão 21: DECEx - CFGS (ESA)/ESA/Geral/2012
Assunto: Quinhentismo (Caminha, Pe. José de Anchieta, Pe. Manuel da Nóbrega, etc)
“A feição deles é serem pardos, quase avermelhados, de rostos regulares e narizes bem feitos; andam
nus sem nenhuma cobertura; nem se importam de cobrir nenhuma coisa, nem de mostrar suas
vergonhas.” Essa passagem pertence à Carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro texto escrito no Brasil,
no qual eram descritos a terra e o povo que a habitava. A respeito da Literatura Quinhentista, é correto
afirmar que
 a) os textos dessa época têm grande valor literário.
 b) registra apenas o choque cultural entre colonizadores e colonizados.
 c) toda essa produção está diretamente relacionada à intenção de catequizar os selvagens.
 d) os textos quinhentistas fazem parte do movimento literário intitulado Poesia Pau-Brasil.
 e) a literatura da época está relacionada ao espírito aventureiro da expansão marítima e comercial
portuguesa.
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Questão 22: AOCP - Prof (SED MS)/SED MS/Língua Portuguesa/2022
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
São características do movimento Barroco na literatura brasileira:
 a) culto do contraste; o ser humano dividido entre os apelos do corpo e os da alma; linguagem
ornamental e rebuscada.
 b) culto do contraste; linguagem simples; predomínio da razão sobre a emoção.
 c) temas mitológicos; equilíbrio e simplicidade; bucolismo.
 d) subjetivismo; evasão e escapismo; sentimentalismo.
 e) temas mitológicos; sentimentalismo; linguagem ornamental e rebuscada.
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Questão 23: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Pronunciamentos/2022
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
“Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos? Um estilo tão dificultoso, um estilo tão afetado,
um estilo tão encontrado a toda arte e a toda natureza? Boa razão é também essa. O estilo há de ser
muito fácil e muito natural. Por isso, Cristo comparou o pregar ao semear. Compara Cristo o pregar ao
semear, porque o semear é uma arte que tem mais de natureza que de arte.
 
Já que falo contra os estilos modernos, quero alegar por mim o estilo do mais antigo pregador que houve
no Mundo. E qual foi ele? O mais antigo pregador que houve no Mundo foi o Céu. Suposto que o Céu é
pregador, deve ter sermões e deve ter palavras. E quais são estes sermões e estas palavras do Céu? As
palavras são as estrelas, os sermões são a composição, a ordem, a harmonia e o curso delas. O pregar
há de ser como quem semeia, e não como quem ladrilha ou azuleja. Não fez Deus o céu em xadrez de
estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco, de
outra há de estar negro; se de uma parte está dia, de outra há de estar noite? Se de uma parte dizem
luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. Basta
que não havemos de ver num sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira
com o seu contrário? Mas dir-me-eis: Padre, os pregadores de hoje não pregam do Evangelho, não
pregam das Sagradas Escrituras? Pois como não pregam a palavra de Deus? Esse é o mal. Pregam
palavras de Deus, mas não pregam a Palavra de Deus”.
 
O texto acima é um excerto do famoso “Sermão da Sexagésima”, do Padre Antônio Vieira, orador sacro
do século XVII, pertencente as literaturas portuguesa e brasileira. Nesse momento do sermão, o orador
questiona se o estilo da época é uma das causas da dificuldade de os sermões convencerem
religiosamente o público.
 
Sobre o texto e suas relações literárias, assinale a afirmativa correta.
 a) O orador mescla sua preocupação religiosa com a estética barroca, fazendo de seus sermões a
expressãomáxima do Barroco em prosa sacra e um dos principais meios de difusão da ideologia e da
literatura da Contrarreforma.
 b) Como é comum nos sermões, o pregador faz uso de perguntas que ele não responde, recurso que
permite provocar a reflexão e estimular o raciocínio lógico do ouvinte.
 c) O sermão desenvolve a temática religiosa e, ao mesmo tempo, predomina nele uma das
características do estilo barroco: o conceptismo, visto que sua principal preocupação é a estética da
expressão.
 d) O segmento “Se de uma parte está branco, de outra há de estar negro; se de uma parte está dia,
de outra há de estar noite? Se de uma parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte
dizem desceu, da outra hão de dizer subiu” se refere ao paradoxo, um exemplo de figura de linguagem.
 e) No primeiro parágrafo, o orador faz alusão a uma comparação feita por Jesus em suas palavras,
aludindo ao método de pregar de Jesus, que consistia em utilizar correspondências de difícil
compreensão, para que seu discurso só fosse assimilado e compreendido após profunda meditação.
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Questão 24: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Pronunciamentos/2022
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
A seguir estão segmentos de poemas que trazem marcas características dos estilos de época a que se
filiam.
 
Assinale a opção cujo segmento tem seu estilo de época corretamente indicado.
 a) “A Passiflora, flor da Paixão de Jesus, / Conserva em si, piedosa, os divinos Tormentos: / Tem
cores roxas, tons magoados e sangrentos / Das Chagas Santas, onde o sangue é como luz.” /
Parnasianismo.
 b) “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o. / Casualmente, uma vez, de um perfumado / Contador sobre o
mármor luzidio, / Entre um leque e o começo de um bordado” / Modernismo.
 c) Quero um beijo sem fim, / Que dure a vida inteira e aplaque o meu desejo! / Ferve-me o sangue.
Acalma-o com teu beijo/ / Beija-me assim!” / Simbolismo.
 d) “Triste Bahia! Ó quão dessemelhante / Estás e estou do nosso antigo estado! / Pobre te vejo a ti,
tu a mim empenhado, / Rica te vejo eu já, tu a mim abundante.” / Barroco.
 e) Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei / Lá tenho a mulher que eu quero / Na cama
que escolherei” / Romantismo.
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Questão 25: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2022
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Leia o soneto “Descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia”, do poeta Gregório de Matos
(1636-1696), para responder a questão.
 
A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
 
Em cada porta um bem frequente olheiro,
Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,
Para o levar à praça e ao terreiro.
 
Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés os homens nobres¹,
Posta nas palmas toda a picardia,
 
Estupendas usuras nos mercados,
Todos os que não furtam muito pobres:
E eis aqui a cidade da Bahia.
 
(Gregório de Matos. Poemas escolhidos, 2010.)
 
1 Trazidos sob os pés os homens nobres: na visão de Gregório de Matos, os mulatos em ascensão subjugam com
esperteza os verdadeiros “homens nobres”.
 
O soneto de Gregório de Matos constitui um exemplo da sua poesia de teor
 a) nostálgico.
 b) satírico.
 c) metalinguístico.
 d) místico.
 e) encomiástico.
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Questão 26: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2022
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Leia o soneto “Descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia”, do poeta Gregório de Matos
(1636-1696), para responder a questão.
 
A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
 
Em cada porta um bem frequente olheiro,
Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,
Para o levar à praça e ao terreiro.
 
Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés os homens nobres¹,
Posta nas palmas toda a picardia,
 
Estupendas usuras nos mercados,
Todos os que não furtam muito pobres:
E eis aqui a cidade da Bahia.
 
(Gregório de Matos. Poemas escolhidos, 2010.)
 
1 Trazidos sob os pés os homens nobres: na visão de Gregório de Matos, os mulatos em ascensão subjugam com
esperteza os verdadeiros “homens nobres”.
 
No soneto, o eu lírico enraíza na cidade da Bahia a figuração tradicional do desconcerto do mundo. No
quadro da economia colonial, esse desconcerto do mundo mostra-se associado a um momento crítico da
produção
 a) do açúcar.
 b) da borracha.
 c) do ouro.
 d) do café.
 e) do algodão.
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Questão 27: FUVEST - Vest (USP)/USP/2021
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Largo em sentir, em respirar sucinto,
Peno, e calo, tão fino, e tão atento,
Que fazendo disfarce do tormento
Mostro que o não padeço, e sei que o sinto.
O mal, que fora encubro, ou que desminto,
Dentro no coração é que o sustento:
Com que, para penar é sentimento,
Para não se entender, é labirinto.
Ninguém sufoca a voz nos seus retiros;
Da tempestade é o estrondo efeito:
Lá tem ecos a terra, o mar suspiros.
Mas oh do meu segredo alto conceito!
Pois não me chegam a vir à boca os tiros
Dos combates que vão dentro no peito.
Gregório de Matos e Guerra
 
No soneto, o eu lírico:
 a) expressa um conflito que confirma a imagem pública do poeta, conhecido pelo epíteto de “o Boca
do Inferno”.
 b) opta por sufocar a própria voz como estratégia apaziguadora de suas perturbações de foro íntimo.
 c) explora a censura que o autor sofreu em sua época, ao ser impedido de dar expressão aos seus
sentimentos.
 d) estabelece, nos tercetos, um contraponto semântico entre as metáforas da natureza e da guerra.
 e) revela-se como um ser atormentado, ao mesmo tempo que omite a natureza de seu sofrimento.
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Questão 28: Instituto Consulplan - Vest (FM RO)/FM RO/2020
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
As manifestações do Barroco no Brasil aconteceram por meio das artes plásticas e também
da literatura em que se pode observar o predomínio de duas tendências estéticas: cultismo e
conceptismo. Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda associando as
características apresentadas a cada tendência.
1. Cultismo.
2. Conceptismo.
( ) Jogo de palavras.
( ) Uso de analogias.
( ) Rebuscamento de forma.
( ) Valorização do raciocínio.
( ) Racionalização dos conflitos.
A sequência está correta em
 a) 1, 2, 1, 2, 2.
 b) 2, 2, 2, 1, 1.
 c) 2, 1, 2, 2, 1.
 d) 1, 1, 2, 2, 1.
 e) 1, 1, 1, 1, 2.
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Questão 29: DECEx - CFGS (ESA)/ESA/Geral/2020
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Sobre a arte barroca brasileira, pode se afirmar que:
 a) há uma presença de estilo tropical com elogios a diversidade social.
 b) há elementos do conceptismo, marcado pela relação da argumentação.
 c) usa linguagem rebuscada sem figuras de linguagem.
 d) traz a ideia de que tudo pode ser estável.
 e) usa uma linguagem simples e objetiva, sem exageros:
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Questão 30: DECEx - CFGS (ESA)/ESA/Geral/2020
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
No Barroco, é apresentada uma temática que expressa:
 a) um culto do contraste, uma simplicidade acima de tudo.b) um pessimismo, uma idealização da natureza.
 c) um dinamismo, uma consciência social.
 d) uma fusão de visões, uma fuga da cidade.
 e) uma reflexão sobre a fragilidade humana um destaque ao contraste.
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Questão 31: CONTEMAX - Prof (Conceição)/Pref Conceição/Português/2019
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Leia o poema abaixo para responder a questão abaixo.
 
Moraliza o poeta nos ocidentes do sol a
inconstância dos bens do mundo
 
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
 
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
 
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
 
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
 
In: MATOS, Gregório de. Obra poética. Org. James
Amado. Prep. e notas Emanuel Araújo. Apres. Jorge
Amado. 3.ed. Rio de Janeiro: Record, 1992
 
O poema foi escrito durante o barroco brasileiro pelo escritor Gregório de Matos Guerra. Faz parte do
barroco brasileiro, EXCETO:
 a) Cultismo e conceptismo
 b) Antônio Vieira
 c) Era nacional
 d) Exagero e rebuscamento
 e) Arte dualista
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Questão 32: FCC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Linguagem/Língua Portuguesa/2018
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Ao lado daquilo que os críticos da obra de Gregório de Matos qualificam, irrevogavelmente, de plágios,
registramos também, em nossas leituras, temas, frases e procedimentos variados que o poeta foi buscar
em outros autores. Em grande parte, trata-se de paródias camonianas ou de outros poetas, sendo visível
a intenção do autor de estabelecer um canto paralelo ou um contraponto poético, imitando mais por
espírito de emulação e sem ocultar seus desígnios, o que seria impossível, até pela projeção dos
modelos. Há, contudo, exemplos expressivos de apropriação, mas como era habitual no poeta: partindo
de um núcleo tomado de outro autor, reelaborar o restante, criando um novo poema. Outra maneira de
que se valeu para criar em cima do texto alheio foi a paródia.
(Adaptado de: GOMES, João Carlos Teixeira.
Gregório de Matos, o Boca de Brasa (um estudo de plágio e criação). Petrópolis: Editora Vozes, 1985, p. 90-91)
A primeira estrofe de soneto de Gregório de Matos em que se pode identificar “a desconstrução de
soneto camoniano com a atitude parodística e intuito humorístico” é:
 a) Carregado de mim ando no mundo
 E o grande peso embarga-me as passadas;
 Que, como ando por vias desusadas,
 Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.
 b) Alma ditosa, que na empírea corte,
 Pisando estrelas vais de sol vestida,
 Alegres com te ver fomos na vida,
 Tristes com te perder somos na morte.
 c) Sete anos a nobreza da Bahia
 Servia a uma pastora indiana e bela
 Porém serviu à Índia, e não a ela,
 Que à Índia só por prêmio pretendia.
 d) Alegre com a empresa desejosa
 Corta o Cabo a espessura e busca a via
 Não faltando da esquadra criminosa
 Algum, que não pudesse neste dia:
 Marcha triunfando a gente belicosa,
 Pasmam de ver os filhos da Bahia
 O sucesso, a prisão, os rebelados,
 Cam. As armas e os varões assinalados.
 e) Triste Bahia, oh quão dessemelhante
 Estás e estou do nosso antigo estado;
 Pobre te vejo a ti, tu a mim empenhado,
 Rica te vi eu já, tu a mim abundante.
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Questão 33: INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2018
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Quantos há que os telhados têm vidrosos
E deixam de atirar sua pedrada,
De sua mesma telha receiosos.
 
Adeus, praia, adeus, ribeira,
De regatões tabaquista,
Que vende gato por lebre
Querendo enganar a vista.
 
Nenhum modo de desculpa
Tendes, que valer-vos possa:
Que se o cão entra na igreja,
É porque acha aberta a porta.
 
GUERRA, G. M. In: LIMA, R. T. Abecê de folclore. São Paulo: Martins Fontes, 2003 (fragmento).
 
 
Ao organizar as informações, no processo de construção do texto, o autor estabelece sua intenção
comunicativa. Nesse poema, Gregório de Matos explora os ditados populares com o objetivo de
 a) enumerar atitudes.
 b) descrever costumes.
 c) demonstrar sabedoria.
 d) recomendar precaução.
 e) criticar comportamentos.
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Questão 34: DECEx - CFGS (ESA)/ESA/Geral/2018
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
de vossa alta clemência me despido;
porque quanto mais tenho delinquido,
vos tenho a perdoar mais empenhado.
 
Gregório de Matos Guerra. Soneto. (fragmento) Disponível em: (acesso em 15/03/2018)
 
Nessa estrofe, o eu lírico expressa uma construção de linguagem típica do Barroco, conhecida como:
 a) conceptismo
 b) cultismo
 c) cubismo
 d) gongorismo
 e) maneirismo
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Questão 35: IBFC - PEB (SEDUC MT)/SEDUC MT/Língua Portuguesa/2017
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
No Barroco, movimento literário do século XVII, a contradição é um tema recorrente e constante. O
gosto pelas realidades opostas, pelo conflito e pelas contradições violentas está diretamente relacionado
ao contexto socio-histórico. É possível verificar-se, na linguagem barroca, tanto na forma quanto no
conteúdo, uma rejeição constante da visão ordenada das coisas. (Cereja & Magalhães, 2005) A este
respeito, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
 
( ) O homem barroco poderá, ou assumir uma atitude estoica perante a vida ou adotar um
comportamento epicurista, de liberdade, de carpe diem, aproveitando o presente, livre de
compromissos.
( ) Os temas são aqueles que refletem os estados de tensão da alma humana, tais como vida e
morte, matéria e espírito, amor platônico e amor carnal, pecado e perdão.
( ) Visando a ampliar e a acentuar o sentido trágico desses temas, os autores utilizam uma
linguagem de fácil acesso e entendimento, não havendo rebuscamentos ou figuras de linguagem.
 
Assinale a alternativa que traga, de cima para baixo, a sequência correta.
 a) V; V; V
 b) F; V; V
 c) F; F; V
 d) V; V; F
 e) V; F; F
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Questão 36: DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2017
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
“Se gostas de afetação e pompa de palavras e do estilo que chamam culto, não me leias. Quando esse
estilo florescia, nasceram as primeiras verduras do meu; mas valeu-me tanto sempre a clareza, que só
porque me entendiam comecei a ser ouvido. (…) Esse desventurado estilo que hoje se usa, os que
querem honrar chamam-lhe culto, os que o condenam chamam-lhe escuro, mas ainda lhe fazem muita
honra. O estilo culto não é escuro, é negro (…) e muito cerrado. É possível que somos portugueses e
havemos de ouvir um pregador em português e não havemos de entender o que diz?!”
Padre Antônio Vieira, nesse trecho, faz uma crítica ao estilo barroco conhecido como
 a) conceptismo, por ser marcado pelo jogo de ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico.
 b) quevedismo, por utilizar-se de uma retórica aprimorada, a exemplo de seu principal cultor:
Quevedo.
 c) antropocentrismo, caracterizado por mostrar o homem, culto e inteligente,como centro do
universo.
 d) gongorismo, ao caracterizar-se por uma linguagem rebuscada, culta e extravagante.
 e) teocentrismo, caracterizado por padres escritores que dominaram a literatura seiscentista.
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Questão 37: IDECAN - Of BM (CBM MG)/CBM MG/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Sobre o Barroco, analise as afirmativas.
 
I. As principais temáticas que permeiam os versos de Gregório de Matos são: a religiosa, a satírica e
a amorosa.
 
II. A prosa foi o estilo adotado por Padre Vieira para compor seus célebres sermões, destinados ao
púbico que assistia às missas.
 
III. A obra Prosopopéia, de Bento Teixeira, é considerada pelos teóricos nacionais como o marco
inicial do Barroco no Brasil. A obra é um poema satírico, de estilo conceptista que ironiza a vida no
período colonial no Brasil.
 
Estão corretas as afirmativas
 a) I, II e III.
 b) I e II, apenas.
 c) I e III, apenas.
 d) II e III, apenas.
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Questão 38: NC UFPR (FUNPAR) - Cad (PM PR)/PM PR/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Com base na leitura integral do “Sermão de Santo Antonio aos peixes”, de Antonio Vieira, assinale a
alternativa correta.
 a) O texto se estrutura através de uma rede de analogias em que os peixes são equiparados à
própria palavra de Deus.
 b) A palavra de Deus é comparada ao sal da terra, mas nunca consegue fertilizá-la, porque falta à
terra a leveza dos peixes.
 c) Depois de ser lançado ao mar pelos homens, Santo Antonio foi reconduzido à praia pelos peixes,
tornando-se exemplo da conduta cristã.
 d) O sal da terra é a palavra de Cristo e, segundo a parábola citada no sermão, ele preferiu pregar
para os peixes a pregar para os homens.
 e) A terra, mesmo infértil, poderia ser melhor cultivada, caso houvesse pregadores que soubessem
semear a boa palavra.
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Questão 39: FACET - Prof (Pref Sta Rita)/Pref Sta Rita/Língua Portuguesa/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Leia e responda: “Esse estilo de época tem como uma de suas características mais notáveis as antíteses
e ambivalências que se manifestam
refletindo uma perspectiva de visão de mundo atormentada em dilemas, tais como céu e inferno e os
planos do profano e do sagrado”
 
Estamos tratando do seguinte estilo:
 a) modernista
 b) parnasiano
 c) árcade
 d) barroco
 e) simbólico
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Questão 40: FACET - Prof (Pref Sobrado)/Pref Sobrado/Português/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Aponte a alternativa que traz uma(s) característica(s) inerente(s) à estética barroca:
 a) apologia aos aspectos sensoriais e sensitivos.
 b) visão objetiva, cientificista e impessoal do mundo circundante.
 c) valorização da vida no campo, com sua simplicidade, evidenciando o pastoreio e os ribeirões.
 d) paradoxos duais, tais como céu / inferno; vida / morte; e conflitos existenciais assinalados pela
dualidade formada pelo sacro e pelo profano.
 e) a busca de perfeição formal.
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Questão 41: FACET - Prof (Pref Marcação)/Pref Marcação/Língua Portuguesa/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
As declarações abaixo são do crítico literário Alfredo Bosi e servirão de base para a questão.
 
 
“A poética da novidade tanto no plano das ideias (conceptismo) como no das palavras (cultismo)
deságua no efeito retórico-psicológico e na exploração do bizarro. (...) É de esperar que os recursos
dessa visão do mundo sejam, na poesia, as figuras: sonoras (aliteração, assonância, eco,
onomatopeia...), sintáticas (elipse, inversão, anacoluto, silepse...) e sobretudo semânticas (metáfora,
metonímia, sinédoque, antítese, clímax...), enfim todos os processos que reorganizam a linguagem
comum em função de uma nova realidade: a obra, o texto, a composição.”
 
A que escola literária está se referindo a declaração?
 a) Realismo
 b) Barroco
 c) Simbolismo
 d) Arcadismo
 e) Modernismo
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Questão 42: FACET - Prof (Pref Marcação)/Pref Marcação/Língua Portuguesa/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
As declarações abaixo são do crítico literário Alfredo Bosi e servirão de base para a questão.
 
 
“A poética da novidade tanto no plano das ideias (conceptismo) como no das palavras (cultismo)
deságua no efeito retórico-psicológico e na exploração do bizarro. (...) É de esperar que os recursos
dessa visão do mundo sejam, na poesia, as figuras: sonoras (aliteração, assonância, eco,
onomatopeia...), sintáticas (elipse, inversão, anacoluto, silepse...) e sobretudo semânticas (metáfora,
metonímia, sinédoque, antítese, clímax...), enfim todos os processos que reorganizam a linguagem
comum em função de uma nova realidade: a obra, o texto, a composição.”
 
Aponte um autor representativo dessa escola literária, no Brasil:
 a) Graciliano Ramos
 b) Machado de Assis
 c) Santa Rita Durão
 d) Cruz e Sousa
 e) Gregório de Matos
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Questão 43: FUNDEP - Of BM (CBM MG)/CBM MG/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
INSTRUÇÃO: A questão refere-se a noções de Teoria da Literatura: Gêneros Literários; Estilos de Época
(do Barroco ao Modernismo - Brasil): Contexto Histórico, características e principais autores.
Gênero literário é a categoria à qual pertence uma obra com base em suas características
predominantes, que possibilitam o agrupamento por semelhanças.
 
Estilo de época remete ao conjunto de características comuns a vários escritores quanto ao modo de
utilizar a língua, a explorar temas e a refletir uma visão de mundo em determinados períodos da história.
Considerando os estilos de época (do Barroco ao Modernismo no Brasil), é INCORRETO afirmar que
 a) o artista barroco deseja conciliar céu e terra, por isso recorre a temas opostos que se misturam,
ressaltando o bizarro, lembrando que a morte é comum a todas as aspirações humanas.
 b) o autor simbolista quer cantar, evocar suas emoções e trazê-las de uma forma mais palpável para
o texto, para que possam ser sentidas em sua plenitude. Por isso, o uso da sinestesia é amplo.
 c) o escritor realista- naturalista destaca-se por combater ferozmente os valores sociais. A
ambientação dos seus romances se dá, preferencialmente, em locais miseráveis, localizados com
precisão.
 d) o poeta romântico utiliza o soneto em que a vida é cantada em toda sua glória, sobressaindo-se a
alegria, a sensualidade, o conhecimento do mal. A imaginação é dominada pela realidade objetiva.
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Questão 44: DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2016
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Leia poesia a seguir.
Não indagues, Leucónoe
Não indagues, Leucónoe, ímpio é saber,
a duração da vida
que os deuses decidiram conceder-nos,
nem consultes os astros babilônios:
melhor é suportar
tudo o que acontecer.
[…]
Enquanto conversamos,
foge o tempo invejoso.
Desfruta o dia de hoje, acreditando
o mínimo possível no amanhã.
A segunda estrofe da poesia horaciana faz referência ao(s)
 a) teocentrismo.
 b) amor cortês.
 c) feitos heroicos.
 d) carpe diem.
 e) amor platônico.
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Questão 45: NC UFPR (FUNPAR)- Cad (PM PR)/PM PR/2015
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
O soneto “No fluxo e refluxo da maré encontra o poeta incentivo pra recordar seus males”, de Gregório
de Matos, apresenta características marcantes do poeta e do período em que ele o escreveu:
 
Seis horas enche e outras tantas vaza
A maré pelas margens do Oceano,
E não larga a tarefa um ponto no ano,
Depois que o mar rodeia, o sol abrasa.
 
Desde a esfera primeira opaca, ou rasa
A Lua com impulso soberano
Engole o mar por um secreto cano,
E quando o mar vomita, o mundo arrasa.
 
Muda-se o tempo, e suas temperanças.
Até o céu se muda, a terra, os mares,
E tudo está sujeito a mil mudanças.
 
Só eu, que todo o fim de meus pesares
Eram de algum minguante as esperanças,
Nunca o minguante vi de meus azares.
 
De acordo com o poema, é correto afirmar:
 a) A temática barroca do desconcerto do mundo está representada no poema, uma vez que as coisas
do mundo estão em desarmonia entre si.
 b) A transitoriedade das coisas terrenas está em oposição ao caráter imutável do sujeito, submetido a
uma concepção fatalista do destino humano.
 c) A concepção de um mundo às avessas está figurada no soneto através da clara oposição entre o
mar que tudo move e a lua imutável.
 d) A clareza empregada para exposição do tema reforça o ideal de simplicidade e bucolismo da
poesia barroca, cujo lema fundamental era a aurea mediocritas.
 e) A sintonia entre a natureza e o eu-poético embasa as personificações de objetos inanimados
aliadas às hipérboles que descrevem o sujeito.
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Questão 46: INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2014
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Quando Deus redimiu da tirania
Da mão do Faraó endurecido
O Povo Hebreu amado, e esclarecido,
Páscoa ficou da redenção o dia.
 
Páscoa de flores, dia de alegria
Aquele Povo foi tão afligido
O dia, em que por Deus foi redimido;
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.
 
Pois mandado pela alta Majestade
Nos remiu de tão triste cativeiro,
Nos livrou de tão vil calamidade.
 
Quem pode ser senão um verdadeiro
Deus, que veio estirpar desta cidade
O Faraó do povo brasileiro.
 
DAMASCENO, D. (Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.
 
Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto
de Gregório de Matos apresenta temática expressa por
 a) visão cética sobre as relações sociais.
 b) preocupação com a identidade brasileira.
 c) crítica velada à forma de governo vigente.
 d) reflexão sobre os dogmas do cristianismo.
 e) questionamento das práticas pagãs na Bahia.
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Questão 47: CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2013
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Queixa-se o poeta em que o mundo vay errado, e querendo emendâlo o que tem por
empreza difficultosa.
 
Carregado de mim ando no mundo,
E o grande peso embarga-me as passadas,
Que como ando por vias desusadas,
Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.
 
O remédio será seguir o imundo
Caminho, onde dos mais vejo as pisadas,
Que as bestas andam juntas mais ornadas,
Do que anda só o engenho mais profundo.
 
Não é fácil viver entre os insanos,
Erra quem presumir que sabe tudo,
Se o atalho não soube dos seus danos.
 
O prudente varão há de ser mudo,
Que é melhor neste mundo mar de enganos
Ser louco cos demais, que ser sisudo
 
Gregório de Matos. Crônica do viver baiano seiscentista – obra poética completa – códice James Amado. 4.ª ed. Rio
de Janeiro: Record, V. 1 1999, p. 347.
 
Considerando o texto acima, de Gregório de Matos, julgue o item.
 
O tema do “desconcerto do mundo”, tão caro à estética clássica, está representado no texto; no entanto,
diferentemente da postura renascentista, Gregório de Matos, em seu poema, ironiza a solução para o
mundo desventurado.
 Certo
 Errado
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Questão 48: DECEx - CFGS (ESA)/ESA/Geral/2011
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
Em "A arte é a expressão das contradições e do conflito espiritual do homem da
época.", qual a alternativa que completa corretamente a lacuna?
 a) clássica
 b) barroca
 c) romântica
 d) árcade
 e) parnasiana
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Questão 49: CEBRASPE (CESPE) - CL (SEN)/SEN/Assessoramento
Legislativo/Pronunciamentos/2002
Assunto: Barroco (Bento Teixeira, Gregório de Matos, Pe. Antônio Viera, etc)
A literatura brasileira do período colonial - se é que assim podia-se chamar - era uma extensão da
portuguesa e recebia, via Portugal, a influência francesa, inglesa, espanhola e italiana. A situação de país
colonizado explica que a questão da afirmação nacional seja central à fase de formação da literatura
brasileira, que começa com o Arcadismo e se completa com o Romantismo. Ao longo do tempo, houve
diferentes respostas dadas pelos escritores às questões que eles próprios se colocavam quanto à busca
ou à afirmação de uma identidade nacional. Os românticos inicialmente frisaram a originalidade do Brasil,
realçando a cor local em suas produções literárias. O Realismo corresponde a uma busca de objetividade
ou de neutralidade do ponto de vista. A obra do carioca Machado de Assis é um marco na literatura
brasileira e guarda atualidade até nossos dias. A partir da década de oitenta do século XIX, ele assume o
papel central numa tradição brasileira de literatura urbana, geralmente realista e pouco orientada para o
pitoresco. O Modernismo, cujo marco é a Semana de Arte Moderna de 1922, operará uma grande síntese
na cultura brasileira. O Realismo, o Barroco e o Romantismo nele estão de alguma forma presentes. Vive-
se no Brasil um momento de crises, de efervescência política, de imigrações, de transformações
econômicas. Existe o contágio das vanguardas estéticas européias.
 
 
João Almino. "De Machado a Clarice: a força da literatura". In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem Incompleta
- a experiência brasileira (1500-2000): a grande transação. São Paulo: Editora SENAC, 2000, p. 45-6, 50,
52, 57-8 (com adaptações).
Com o auxílio do texto, julgue o item subseqüente, que compõem breve panorama da literatura
brasileira.
Típica de uma região colonizada, o que se pode chamar de literatura colonial brasileira é um conjunto de
textos variados que, partindo da descrição e informando a respeito da terra, passa pelos escritos de
religiosos jesuítas - com destaque para Vieira - e chega ao Barroco; na colônia, a figura de Gregório de
Matos, o Boca do Inferno, com sua obra satírica e irreverente, incomoda os poderosos e deles sofre
represálias.
 
 
 Certo
 Errado
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Questão 50: IBFC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Educação Básica/Língua Portuguesa/2023
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
A partir das características fornecidas no texto a seguir, assinale a alternativa correta em
relação ao movimento literário.
 
“Este movimento reagiu contra os desmandos barrocos, mas incidiu noutros, desacreditou o
retoricismo seiscentista, mas engendrou uma retórica nova: conquanto refutasse o empolamento dos
poetas gangóricos, acabou engendrando estereotipias de linguagem e de sentimento, carentes de
vibração lírica, salvo honrosas exceções. Afetados, ansiavam por evadir-se do seu tempo, no encalço de
um mundo visionário, como se lhes fosse possível desenraizar-se da circunstância e metamorfosear-se
em pastores ou pescadores. De onde a artificiosidade, o postiço e a consequente obra de menor
calibre, fruto mais dos pressupostos cerebrinos que de uma genuínadisposição de ânimo ou de
sensibilidade. E esta, quando existente ou manifesta, ultrapassava a teatralidade geral e movia-se no
rumo do Romantismo”.
 
(MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 1974, pp.37-38; grifo nosso) Pode-se completar que o
movimento remonta a escola estética da Arcádia, região de pastores e poetas.
 
 a) Barroco.
 b) Arcadismo.
 c) Realismo.
 d) Modernismo.
 e) Parnasianismo.
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Questão 51: CONSULPLAN - Prof (SEED PR)/SEED PR/Língua Portuguesa/2022
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
Papoila ou rosa delicada e fina te cobre
as faces, que são cor de neve.
 
(Tomás Antônio Gonzaga.)
 
Os versos de Tomás Antônio Gonzaga apresentam uma produção que exemplifica, quanto à versificação,
um exemplo de enjambement, em que se observa:
 a) Um efeito de surpresa e ironia.
 b) Manutenção das cinco sílabas métricas em cada verso.
 c) A utilização da métrica da tradição medieval portuguesa, redondilha maior.
 d) Continuação do sentido de um verso no seguinte sendo assegurada a métrica.
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Questão 52: CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2022
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
TEXTO II
 
Lira I
 
“Os teus olhos espalham luz divina,
A quem a luz do Sol em vão se atreve:
Papoula, ou rosa delicada, e fina,
Te cobre as faces, que são cor de neve.
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
Teu lindo corpo bálsamos vapora.
Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora,
Para glória de Amor igual tesouro.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!”
 
(GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. In: PROENÇA FILHO,
Domício (Org.). A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1996, p. 571-708).
 
As tendências estéticas do Arcadismo surgem na segunda metade do século XVIII, como uma busca ao
natural e ao simples, e herdaram as tendências da Antiguidade Clássica. Assim, os sócios da Arcádia
(sociedade literária que ditava os padrões estéticos da época) criavam pseudônimos de pastores gregos e
romanos, imitando os clássicos.
 
No fragmento do poema (Texto II), pode-se afirmar que são características desse período:
 a) Culto à razão, imitação dos clássicos, cultismo.
 b) Conceptismo (jogo de ideias), cultismo (jogo de palavras), bucolismo.
 c) Racionalismo, influência do iluminismo, cultismo.
 d) Bucolismo, imitação dos clássicos, conceptismo.
 e) O bucolismo, pastorialismo, linguagem simples.
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Questão 53: CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2022
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
Leia o texto e responda a questão.
 
Este é o rio, a montanha é esta,
Estes os troncos, estes os rochedos;
São estes inda os mesmos arvoredos;
Esta é a mesma rústica floresta.
 
Tudo cheio de horror se manifesta,
Rio, montanha, troncos, e penedos;
Que de amor nos suavíssimos enredos
Foi cena alegre, e urna é já funesta.
 
Oh quão lembrado estou de haver subido
Aquele monte, e às vezes, que baixando
Deixei do pranto o vale umedecido!
 
Tudo me está a memória retratando;
Que da mesma saudade o infame ruído
Vem as mortas espécies despertando.
 
COSTA, Claudio Manoel da. Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística. Textos literários em meio
eletrônico. Sonetos Inéditos. Edição de Referência: A Poesia dos Inconfidentes, Rio de Janeiro: Editora Nova
Aguilar, 1996.
 
Neste soneto podemos observar que o tema demonstra uma preocupação do eu-lírico com a passagem
do tempo e com a mutação de suas memórias no espaço idealizado – a natureza. A natureza está
impregnada das memórias e guarda alegrias e tristezas do eu-lírico. Essa aproximação eu-lírico e
paisagem denota um gosto pela vida idílica no campo. Esse traço nos remete ao período:
 a) colonial, que valoriza as construções históricas da época.
 b) árcade, que se inspira na simplicidade ao fugir do sofrimento barroco, antecipando as idealizações
românticas.
 c) barroco, ao contrastar a realidade divina com a mundana.
 d) renascentista, que realça as questões nacionais sobre as terras brasileiras.
 e) trovadoresco, que valoriza as cantigas medievais líricas, conhecidas como cantigas de amigo.
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Questão 54: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
A obra Prisão de Tiradentes (datada de 1914), do pintor brasileiro Antônio Parreiras (1860-1937), remete
a evento histórico relacionado ao seguinte movimento literário brasileiro:
 a) Barroco.
 b) Arcadismo.
 c) Romantismo.
 d) Realismo.
 e) Modernismo.
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Questão 55: FUNDEP - Of BM (CBM MG)/CBM MG/2021
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
O encontro
Jonathan,
se resolvermos que o céu é este lugar onde ninguém nos ouve, quem poderá salvar-nos?
Quanto tempo resistiríamos sem falar a ninguém deste acontecimento?
Acompanhei com os dedos o desenho miraculoso do teu lábio,
contornei-lhe as gengivas, bati-lhe no dente escuro como um cavalo,
um cavalo meu na campina.
Pedi-lhe: faz com tua unha um risco na minha cara,
o amor da morte instigando-nos com nunca vista coragem.
Vamos morrer juntos antes que o corpo alardeie sua mísera condição.
Agora, Jonathan neste lugar tão ermo, neste lugar perfeito.
PRADO, Adélia. Poesia completa. 9 ed.
São Paulo: Siciliano, 1991. p. 6.
 
Assim como os poetas árcades, nesse poema, Adélia Prado explora o Carpe diem. Esse recurso, muito
utilizado no Arcadismo, está presente nos versos:
 a) “Jonathan, se resolvermos que o céu é este lugar onde ninguém nos ouve, quem poderá salvar-
nos?”
 b) “Acompanhei com os dedos o desenho miraculoso do teu lábio, contornei-lhe as gengivas, bati-lhe
no dente escuro como um cavalo, um cavalo meu na campina.”
 c) “Pedi-lhe: faz com tua unha um risco na minha cara, o amor da morte instigando-nos com nunca
vista coragem.”
 d) “Vamos morrer juntos antes que o corpo alardeie sua mísera condição. Agora, Jonathan neste
lugar tão ermo, neste lugar perfeito.”
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Questão 56: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
O tópico clássico do locus amoenus está bem exemplificado nos seguintes versos do poeta Manuel Maria
Barbosa du Bocage:
 a) O ledo passarinho, que gorjeia
D’alma exprimindo a cândida ternura,
O rio transparente, que murmura,
E por entre pedrinhas serpenteia:
 b) Já sobre o coche de ébano estrelado
Deu meio giro a noite escura e feia;
Que profundo silêncio me rodeia
Neste deserto bosque, à luz vedado!
 c) Ante a doce visão com que me enlaças,
Já murcho, estéril já, meu ser floresce:
Mas súbito fantasma eis desvanece
Chusma de encantos, que em teu sonho abraças:
 d) Já o Inverno, espremendo as cãs nevosas,
Geme, de horrendas nuvens carregado;
Luz o aéreo fuzil, e o mar inchado
Investe ao Polo em serras escumosas;
 e) Quando por entre os véus da noite fria
A máquina celeste observo acesa,
Da angústia, de terror a imagens presa
Começa a devorar-me a fantasia.
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Questão 57: Instituto Consulplan - Vest (FM RO)/FM RO/2020
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
No século XVIII, a corrente literária predominante foi o Arcadismo. Sabendo-se que o
contexto histórico tem grande relevância para o estudoda literatura, assinale a afirmativa
correta a seguir.
 a) O panorama histórico do Arcadismo demonstra a exaltação dos valores medievais impostos pela
igreja.
 b) A decadência da burguesia foi fator que norteou grande parte da temática abordada pelos árcades
em suas obras.
 c) Denominado por alguns como “Idade das Trevas”, o século XVIII foi marcado pela deterioração
demográfica, cultural e econômica.
 d) O século XVIII é chamado “O Século das Luzes” por ter sido marcado por mudanças econômicas,
políticas e filosóficas, como o Liberalismo e o Iluminismo.
 e) A contrarreforma foi um dos eventos históricos que marcou o Arcadismo no Brasil, propiciando a
introdução de temas religiosos e políticos em sua produção literária.
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Questão 58: INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Digital/2020
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
Leia a posteridade, ó pátrio Rio,
Em meus versos teu nome celebrado,
Por que vejas uma hora despertado
O sono vil do esquecimento frio:
 
Não vês nas tuas margens o sombrio,
Fresco assento de um álamo copado;
Não vês ninfa cantar, pastar o gado
Na tarde clara do calmoso estio.
 
Turvo banhando as pálidas areias
Nas porções do riquíssimo tesouro
O vasto campo da ambição recreias.
 
Que de seus raios o planeta louro
Enriquecendo o influxo em tuas veias,
Quanto em chamas fecunda, brota em ouro.
 
COSTA, C. M. Obras poéticas de Glauceste Satúrnio.
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 out. 2015.
 
A concepção árcade de Cláudio Manuel da Costa registra sinais de seu contexto histórico,refletidos no
soneto por um eu lírico que
 a) busca o seu reconhecimento literário entre as gerações futuras.
 b) contempla com sentimento de cumplicidade a natureza e o pastoreio.
 c) lamenta os efeitos produzidos pelos atos de cobiça e pela indiferença.
 d) encontra na simplicidade das imagens a expressão do equilíbrio e da razão.
 e) recorre a elementos mitológicos da cultura clássica como símbolos da terra.
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Questão 59: CEBRASPE (CESPE) - Prof (São Cristóvão)/Pref São
Cristóvão/Português/Educação Básica/2019
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
Mesmo sem querer recuar conceitos anacronicamente, parece que Caramuru, de Santa Rita Durão,
pode ser considerado uma epopeia do tipo que se chamaria hoje colonialista, porque glorifica métodos e
ideologias que censuramos até no passado. Mas que ainda são aceitos, recomendados e praticados pelos
amigos da ordem a todo preço, entre os quais se alinharia o nosso velho Durão, que era filho de um
repressor de quilombos e hoje talvez se situasse entre os reacionários, com todo o seu talento, cultura e
paixão. Como sabemos, Caramuru é uma resposta ao poema de Basílio da Gama, O Uraguai, cujo
pombalismo ilustrado estava mais perto daquilo que no tempo era progresso. Mesmo sendo progresso de
déspota esclarecido, useiro da brutalidade e do arbítrio.
A possível atualidade do Caramuru estaria um pouco na presença constante da violência e da opressão,
disfarçadas por uma ideologia bem arquitetada, que tranquiliza a consciência. Durão é, em grau
surpreendente, um poeta da guerra e da imposição cultural, e não ficaria deslocado em nosso tempo
excepcionalmente bruto e agressivo. Basílio da Gama, que celebra uma guerra destruidora, no fundo não
simpatiza com ela e quase justifica o inimigo (que não consegue deixar de tratar como vítima),
lamentando a necessidade cruel da razão de Estado. Mas Durão não só adere ideologicamente ao
exercício da força, como parece ter por ela uma espécie de fascinação.
Antonio Candido. Movimento e parada. In: Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Editora
Ática, 1985, p. 8-9 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto precedente, publicado pela primeira vez em 1985, julgue o item a
seguir.
 
Os expoentes da literatura colonial produzida no Brasil entre os séculos XVI e XVIII incluem textos
colonialistas em defesa da política da metrópole portuguesa de exploração de terras, recursos e pessoas.
 Certo
 Errado
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Questão 60: DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2019
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
Influenciados pelo poeta latino Horácio, os poetas árcades costumam reaproveitar dois temas da tradição
clássica: o fugere urbem e o aurea mediocritas. Assinale o trecho de Cláudio Manuel da Costa que
apresenta essas características:
 a) “Como, ó Céus, para os ver terei constância, / Se cada flor me lembra a formosura / Da bela
causadora de minha ânsia?”
 b) “Se o bem desta choupana pode tanto, / Que chega a ter mais preço, e mais valia, / Que da
cidade o lisonjeiro encanto;”
 c) “Enfim serás cantada, Vila Rica, / Teu nome alegre notícia, e já clamava; / Viva o senado! viva!
repetia / Itamonte, que ao longe o eco ouvia.”
 d) “Já rompe, Nise, a matutina aurora / O negro manto, com que a noite escura, / Sufocando do Sol
a face pura, / Tinha escondido a chama brilhadora.”
 e) “Destes penhascos fez a natureza / O berço, em que nasci: oh quem cuidara, / Que entre penhas
tão duras se criara / Uma alma terna, um peito sem dureza.”
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Questão 61: FUNDEP - Of BM (CBM MG)/CBM MG/2018
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
Destes penhascos fez a natureza
 
Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza.
 
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza.
 
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:
 
Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas*, temei, que Amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.
 
COSTA, Cláudio Manuel da. In: PROENÇA FILHO, Domício (Org.). A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Aguilar,
1996. p. 95. *Penhas: designação de um cenário rochoso, montanhas.
 
 
Em relação aos elementos evidenciados nesse soneto, assinale a alternativa incorreta.
 a) O Amor é personificado como um forte guerreiro que vence tigres e que tem como alvo render o
eu lírico, declarando-lhe guerra ao coração.
 b) O eu lírico dirige-se às pedras como interlocutor e diz-lhes para temerem a ferocidade do Amor,
que mais se empenha onde há mais resistência.
 c) O cenário é relevante no desenvolvimento do soneto, pois, no poema, há oposição entre ele e o eu
lírico de alma terna e um peito sem dureza.
 d) O eu lírico refere-se ao sentimento amoroso como um “cego engano” do qual conseguiu fugir,
apesar de o Amor não lhe ter causado sofrimento.
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Questão 62: FUNDEP - Of BM (CBM MG)/CBM MG/2018
Assunto: Arcadismo (Tomás A. Gonzaga, Cláudio M. da Costa, Basílio da Gama, etc)
Destes penhascos fez a natureza
 
Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza.
 
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza.
 
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:
 
Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas*, temei, que Amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.
 
COSTA, Cláudio Manuel da. In: PROENÇA FILHO, Domício (Org.). A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Aguilar,
1996. p. 95. *Penhas: designação

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