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Casos Clinicos

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Casos clínicos 
 PATA DE GANSO: Os músculos grácil, Sartório e Semitendíneo são músculos biarticulares, 
supridos por nervos diferentes. Apresentam uma inserção tendínea comum, a pata de 
ganso, na parte superior da face medial da tíbia. 
 
 PARALISIA DO NERVO CIÁTICO: O nervo isquiático é o maior nervo do corpo. É formado 
quando os grandes ramos anteriores dos nervos espinais L4–S3 convergem na face 
anterior do músculo piriforme. Quando se forma, o nervo isquiático atravessa o forame 
isquiático maior, geralmente inferior ao músculo piriforme, para entrar na região glútea. 
A seguir, desce ao longo da face posterior da coxa para suprir a face posterior da coxa e 
toda a perna e o pé. 
 
A dor na nádega pode resultar da compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme 
(síndrome do piriforme). Os praticantes de esportes que exigem o uso excessivo dos 
músculos glúteos (p. ex., patinadores no gelo, ciclistas e alpinistas) e as mulheres são mais 
propensos a desenvolver essa síndrome. Em aproximadamente 50% dos casos, os relatos 
indicam traumatismo da nádega associado a hipertrofia e espasmo do músculo 
piriforme. Em cerca de 12% das pessoas nas quais a divisão fibular comum do nervo 
isquiático atravessa o músculo piriforme (Figura 5.43B), esse músculo pode comprimir o 
nervo. 
 
A secção completa do nervo isquiático é rara; entretanto, quando ocorre, o membro 
inferior torna-se inútil porque há comprometimento da extensão do quadril e também 
da flexão da perna. Há perda ainda de todos os movimentos do tornozelo e do pé. 
 
A secção incompleta do nervo isquiático (p. ex., por feridas perfurocortantes) também 
pode acometer os nervos glúteo inferior e/ou cutâneo femoral posterior. A recuperação 
de uma lesão do nervo isquiático é lenta e, em geral, incompleta. Em relação ao nervo 
isquiático, as nádegas têm um lado de segurança (a região lateral) e um lado de risco (a 
região medial). As feridas ou a cirurgia na região medial das nádegas podem lesar o nervo 
isquiático e seus ramos para os músculos isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo 
e bíceps femoral) na face posterior da coxa. A paralisia desses músculos compromete a 
extensão da coxa e a flexão da perna. 
 
A ciatalgia, dor na região lombar e no quadril que se irradia pela face posterior da coxa 
até a perna, muitas vezes é causada por hérnia de disco intervertebral lombar que 
comprime e compromete o componente L5 ou S1 do nervo isquiático. Os forames 
intervertebrais na região lombar diminuem enquanto os nervos lombares aumentam, o 
que pode explicar por que a ciatalgia é tão comum. Os osteófitos que surgem ao redor 
das articulações dos processos articulares ou das margens posterolaterais durante o 
envelhecimento podem estreitar ainda mais os forames, causando dores lancinantes nos 
membros inferiores. Qualquer manobra que distenda o nervo isquiático, como a flexão 
da coxa com o joelho estendido (teste de elevação da perna estendida), pode provocar 
ou exacerbar (mas em alguns indivíduos alivia) a ciatalgia. 
 
 SÍNDROME DO PIRIFORME: O músculo piriforme estende-se da superfície pélvica do 
sacro à borda superior do trocanter maior do fêmur. Durante a corrida ou ao sentar, 
esse músculo pode comprimir o nervo isquiádico no local em que ele emerge sob o 
piriforme para passar por cima dos músculos rotadores do quadril. A síndrome 
piriforme é incomum. Dor crônica irritante, formigamento e dormência começam na 
região glútea e podem se estender ao longo do curso do nervo isquiádico, na parte 
posterior de coxa e panturrilha e, algumas vezes, no pé. A dor piora quando o piriforme 
é pressionado contra o nervo isquiádico (p. ex., ao sentar no vaso sanitário, no carro, no 
banco da bicicleta ou ao correr). 
 
Dor com rotação interna total da coxa flexionada (manobra de Freiberg), abdução da 
perna afetada na posição sentada (manobra de Pace), elevação do joelho vários 
centímetros fora da mesa, deitar de lado sobre a perna não afetada (manobra de 
Beatty) ou pressão na região glútea onde o nervo isquiádico cruza o músculo piriforme 
enquanto o paciente lentamente se curva para o chão (teste de Mirkin) é diagnóstico. 
 
 SÍNDROME DO PÉ CAIDO: comprometimento do musculo tibial anterior, inervado pelo 
nervo fibular longo. 
 
 
 GIBOSIDADE E ESCOLIOSE: A coluna vertebral, quando vista de perfil, exibe quatro 
curvaturas: uma cervical (superior – do occipital ao áxis e inferior – do platô do áxis ao 
platô superior da primeira vértebra torácica), uma torácica, uma lombar e uma sacral. 
Essas curvaturas, visíveis apenas no plano sagital, são fisiológicas e, aliadas à existência dos 
discos e ligamentos vertebrais, permitem à coluna a absorção das forças compressivas 
verticais. Em vista frontal, a coluna deve se apresentar retilínea, sem desvios laterais, com 
apófises e corpos vertebrais alinhados. Curvas perceptíveis nesse plano caracterizam a 
escoliose, contudo, essa deformidade ocorre com desvios nos três planos de referência. 
Os desvios laterais das vértebras são acompanhados por rotações axiais vertebrais no 
plano transverso que, embora não sejam bem entendidas, são determinantes para o 
início e progressão da escoliose. Nas escolioses estruturais, esse componente rotacional 
é caracterizado pela presença de uma proeminência (gibosidade) no lado convexo da 
curva, com os corpos vertebrais rodados no sentido da convexidade. A gibosidade 
torácica aparece devido à rotação da caixa torácica (subjacente à rotação vertebral) e a 
gibosidade lombar ou a tóraco-lombar ocorre por aumento do volume e proeminência 
da musculatura. Em ambos os casos, a gibosidade pode ser correlacionada com a 
magnitude da deformidade espinhal. As curvas escolióticas surgem, na maioria das vezes, 
durante a fase de aceleração do crescimento vertebral, o que torna crianças e 
adolescentes mais susceptíveis a desenvolvê-las. A progressão da deformidade ocorre 
devido à desordem neurogênica da musculatura paraespinal; desequilíbrio muscular 
entre os dois lados da coluna; desordens proprioceptivas; desequilíbrio vestibular e, até 
mesmo, déficits em nível cortical. 
 
O teste de Adams tornou-se um procedimento padrão para detectar escoliose. Esse 
consiste na mensuração da gibosidade através da flexão anterior do tronco. 
 
 ÂNGULO DE TORÇÃO E ÂNGULO DE INCLINAÇÃO: a região proximal do fêmur 
apresenta formato de L, de modo que o eixo longitudinal da cabeça e do colo se projeta 
superomedialmente e forma um ângulo obliquo com o eixo do corpo, chamado ângulo 
de inclinação. O ângulo de inclinação permite maior mobilidade do fêmur na articulação 
do quadril porque coloca a cabeça e o colo mais perpendiculares ao acetábulo na posição 
neutra. O ângulo de inclinação também garante a obliquidade do fêmur na coxa, o que 
permite que os joelhos se situem adjacentes e inferiores ao tronco. Tudo isso é vantajoso 
a marcha, mas impõem tensão considerável a cabeça e colo do fêmur. 
 
Quando o fêmur é visto superiormente nota-se que dois eixos formem o ângulo de 
torção (ou de declinação ou de anteversão), cuja média é 7 º em homens e 12 º em 
mulheres. O ângulo de torção associado ao ângulo de inclinação permite que os 
movimentos giratórios da cabeça do fêmur no acetábulo obliquamente posicionado 
sejam convertidos em flexão-extensão, abdução-adução, e movimentos rotatórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 JOELHO VALGO E VARO: A posição do fêmur na coxa é diagonal, enquanto a posição da 
tíbia na perna é quase vertical, criando, no joelho, um ângulo entre os eixos longitudinais 
desses ossos. O ângulo entre os dois ossos, clinicamente designado ângulo Q, é avaliado 
traçando-se uma linha que vai da EIAS até o meio da patela e uma segunda linha (vertical) 
que atravessa o meio da patela e a tuberosidade da tíbia. Normalmente, o ângulo Q é 
maior em mulheres adultas, porque suas pelves são mais largas. Quando normal, o ângulo 
do fêmur na coxa situa o meio
da articulação do joelho diretamente inferior à cabeça do 
fêmur na posição de pé, centralizando a linha de sustentação de peso na região 
intercondilar do joelho. A angulação medial da perna em relação à coxa, na qual o fêmur 
é anormalmente vertical e o ângulo Q é pequeno, é uma deformidade denominada joelho 
varo (pernas arqueadas) que acarreta a sustentação desigual do peso: a linha de 
sustentação de peso situa-se medialmente ao centro do joelho. Há pressão excessiva 
sobre a face medial da articulação do joelho, o que resulta em artrose (destruição das 
cartilagens do joelho), e o ligamento colateral fibular é submetido à tensão exagerada . A 
angulação lateral da perna (ângulo Q grande, > 17°) em relação à coxa (exagero do ângulo 
do joelho) é chamada de joelho valgo. Em virtude do ângulo exagerado do joelho no joelho 
valgo, a linha de sustentação de peso situa-se lateralmente ao centro do joelho. Assim, o 
ligamento colateral tibial é hiperdistendido e há tensão excessiva no menisco lateral e nas 
cartilagens dos côndilos laterais do fêmur e da tíbia. A patela, normalmente tracionada 
em sentido lateral pelo tendão do músculo vasto lateral, é puxada ainda mais para o lado 
quando a perna é estendida no joelho valgo, sendo sua articulação com o fêmur anormal. 
Muitas vezes as crianças parecem ter joelho varo por 1 a 2 anos depois que começam a 
andar, sendo o joelho valgo frequente nas crianças com 2 a 4 anos de idade. A persistência 
desses ângulos anormais do joelho no final da infância geralmente é um sinal de 
deformidades congênitas, que podem exigir correção. Qualquer irregularidade de uma 
articulação acaba por levar ao desgaste (artrose) das cartilagens articulares e a alterações 
articulares degenerativas (osteoartrite [artrose]). 
 
 
 
 COXA VALGA: ocorre devido ao aumento do ângulo de inclinição. O valgismo exagerado 
do joelho acarreta encurtamentos das estruturas musculoligamentares, como a banda 
 
iliotibial e o retináculo lateral, assim como o alongamento e fraqueza do músculo vasto 
medial (porção do quadríceps femoral). Com isso, associado a maior potência do 
músculo vasto lateral em detrimento ao medial durante ações de co-contracão e ao 
desalinhamento do ligamento patelar e o tendão do quadríceps, a patela é então 
tracionada lateralmente, predispondo a subluxação e luxação patelar. A coxa valga está 
associada a pisada pronada ou em eversão. 
 
 COXA VARA: ocorre devido a redução do ângulo de inclinação. A coxa vara causa leve 
encurtamento do membro inferior e limita a abdução passiva do quadril. A coxa vara está 
associada a pisada supinada ou em antiversão. 
 
 
 
 
 ANALÍSE DO CRESCIMENTO: O desenvolvimento ósseo é considerado uma das principais 
referências para estimar a maturação fisiológica em humanos. Para aferir a idade óssea, 
os recursos diagnósticos mais utilizados são a radiografia de mão e punho, a 
telerradiografia de perfil e a radiografia panorâmica dos maxilares. Assim, através da 
análise do tamanho e forma dos ossos da mão e do punho, assim como das vértebras 
cervicais, e do grau de calcificação dentária, é possível sugerir a idade fisiológica. 
 
 FRATURAS DO COLO DO FEMUR: as fraturas do colo do fêmur (infelizmente chamadas 
de “fraturas do quadril”, sugerindo que há fratura do osso do quadril) são raras na maioria 
dos esportes de contato, porque os participantes costumam ser jovens e o colo do fêmur 
é forte nas pessoas que têm menos de 40 anos. Quando ocorrem nessa faixa etária, 
geralmente são causadas por impactos fortes (p. ex., durante acidentes em corridas 
automobilísticas, com esqui, com trampolins e em eventos hípicos) quando o membro 
inferior é estendido e a força do impacto é transmitida à articulação do quadril, mesmo 
se aplicado a alguma distância da articulação. Por exemplo, se o pé estiver firmemente 
apoiado contra o assoalho do carro com o joelho travado, ou se o joelho estiver apoiado 
contra o painel durante uma colisão frontal, a força do impacto pode ser transmitida 
superiormente e causar a fratura do colo do fêmur. Essas fraturas são bastante comuns 
em indivíduos acima de 60 anos, sobretudo nas mulheres, porque os colos dos fêmures 
são mais fracos e se quebram com facilidade em virtude da osteoporose. Em geral, as 
fraturas do colo do fêmur são intracapsulares, e o realinhamento dos fragmentos do colo 
exige fixação óssea interna. 
As fraturas do colo do fêmur causam rotação lateral do membro inferior. Muitas vezes, 
essas fraturas interrompem a vascularização para a cabeça do fêmur. A maior parte do 
sangue para a cabeça e colo do fêmur provém da artéria circunflexa femoral medial. As 
artérias do retináculo originadas dessa artéria costumam se romper quando há fratura 
do colo do fêmur ou luxação da articulação do quadril. Após algumas fraturas do colo do 
fêmur, a artéria para o ligamento da cabeça do fêmur pode ser a única fonte 
remanescente de sangue para o fragmento proximal. Frequentemente, essa artéria é 
inadequada para manter a cabeça do fêmur; logo, o fragmento pode sofrer necrose 
vascular asséptica. 
 
 LESOES DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO: as lesões do joelho são comuns porque essa é 
uma articulação baixa, móvel, que sustenta peso e serve como fulcro entre duas 
alavancas longas (coxa e perna). Sua estabilidade depende quase totalmente dos 
ligamentos associados e dos músculos adjacentes. 
A articulação do joelho é essencial para atividades diárias como ficar de pé, caminhar e 
subir escadas. Também é uma articulação importante nos esportes que incluem corrida, 
salto, chute e mudanças de direção. Para realizar essas atividades, a articulação do joelho 
deve ser móvel; entretanto, sua mobilidade a torna suscetível a lesões. 
 
A lesão mais comum do joelho em esportes de contato é a distensão dos ligamentos, que 
ocorrem quando o pé está fixo no solo. A aplicação de uma força contra o joelho quando 
o pé estiver impedido de se mover tende a causar lesões dos ligamentos. Os ligamentos 
colaterais tibial e fibular (LCT e LCF) são muito estirados quando a perna é estendida, o 
que normalmente impede a ruptura das partes laterais da articulação do joelho. 
 
A firme fixação do LCT no menisco medial tem grande significado clínico, pois a ruptura 
desse ligamento costuma resultar em ruptura concomitante do menisco medial. Com 
frequência, a lesão é causada por um golpe na face lateral do joelho estendido ou por 
torção lateral excessiva do joelho fletido que rompe o LCT e, ao mesmo tempo, rompe 
e/ou separa o menisco medial da cápsula articular. Essa lesão é comum em atletas que 
torcem os joelhos fletidos durante a corrida (p. ex., no basquetebol, nas várias formas de 
futebol e no voleibol). O LCA, que serve como eixo para movimentos giratórios do joelho 
e é tensionado durante a flexão, também pode se romper depois da ruptura do LCT, 
criando uma “tríade infeliz” de lesões do joelho. 
 
A hiperextensão e a grande força anterior contra o fêmur com o joelho semifletido (p. 
ex., um bloqueio cruzado no futebol americano) podem romper o LCA. A ruptura do LCA 
também é uma lesão comum do joelho em acidentes com esqui. 
Essa lesão causa o deslizamento anterior da tíbia livre sob o fêmur fixado, conhecido 
como sinal da gaveta anterior, avaliado clinicamente pelo teste de Lachman. O LCA pode 
ser arrancado do fêmur ou da tíbia; entretanto, as rupturas costumam ocorrer na parte 
média do ligamento. 
 
Embora forte, o LCP pode se romper quando um jogador cai sobre a tuberosidade da tíbia 
com o joelho fletido (p. ex., ao cair de joelhos no chão em um jogo de basquetebol). As 
rupturas do LCP geralmente estão associadas a rupturas do ligamento tibial ou fibular. 
Essas lesões também podem ocorrer em colisões frontais quando a pessoa não usa cinto 
de segurança e a extremidade proximal da tíbia se choca contra o painel. As rupturas do 
LCP permitem que a tíbia livre deslize posteriormente sob o fêmur
fixado, conhecido 
como sinal da gaveta posterior. 
 
As rupturas do menisco costumam acometer o menisco medial. O menisco lateral 
geralmente não se rompe graças à sua mobilidade. A dor causada pela rotação lateral da 
tíbia sobre o fêmur indica lesão do menisco lateral, enquanto a dor à rotação medial da 
tíbia sobre o fêmur indica lesão do menisco medial. A maioria das rupturas do menisco 
ocorre em conjunto com as rupturas do LCT ou LCA. As rupturas periféricas do menisco 
costumam ser reparadas ou podem cicatrizar sozinhas em razão da generosa 
vascularização dessa área. Se as rupturas do menisco que não cicatrizarem ou não 
puderem ser reparadas, o menisco é retirado (p. ex., por cirurgia artroscópica). As 
articulações do joelho que tiveram um menisco removido não apresentam perda da 
mobilidade; entretanto, o joelho pode ser menos estável e os platôs tibiais costumam 
sofrer reações inflamatórias. 
 
 
 
 RESULTADO DO USO DE SALTO ALTO: aumenta o espaço frontal, forçando e estirando 
os ligamentos, sobrecarregando as estruturas, deixando a articulação mais instável e 
diminui o espaço posterior, aumentando o impacto e consequentemente o desgaste. 
Ocorre também deslocamento do centro de gravidade anteriormente, isso reflete em 
uma hiperextensão do joelho, hiperlordose lombar, compressão do antipé 
 
principalmente nos metatarsos e falanges, extensão de ligamentos e das articulações 
metatarsofalangeanas. 
 
 HÁLUZ VALGO: o hálux valgo é uma deformidade do pé causada por pressão do calçado 
e doença articular degenerativa; é caracterizado por desvio lateral do hálux. O L na 
palavra valgo indica desvio lateral. Em algumas pessoas, o desvio doloroso é tão grande 
que o hálux superpõe-se ao 2o dedo, e há diminuição do arco longitudinal medial. Esse 
desvio ocorre principalmente em mulheres, e sua frequência aumenta com a idade. Essas 
pessoas não conseguem afastar o hálux do 2o dedo porque, em geral, há deslocamento 
dos ossos sesamoides situados sob a cabeça do 1o metatarsal para o espaço entre as 
cabeças do 1o e 2o metatarsais. O 1o metatarsal sofre desvio medial e os sesamoides, 
lateral. Muitas vezes, há edema dos tecidos adjacentes e a pressão e o atrito resultantes 
contra o sapato causam a formação de uma bolsa subcutânea; quando dolorosa e 
inflamada, a bolsa é denominada joanete. Amiúde, também se formam calosidades duras 
(áreas inflamadas de pele espessa) sobre as articulações interfalângicas proximais, 
sobretudo do dedo mínimo. 
 
 
 
 SÍNDROME DA CARTEIRA: A Síndrome da Carteira é muito comum em homens, que 
costumam deixar a carteira no bolso de trás da calça, esquecendo de tirar do bolso na 
hora de sentar e podendo causar males para a coluna. 
Quem fica muito tempo sentado com a carteira no bolso está pressionando o nervo 
ciático, ocasionando uma sensação de formigamento nos membros inferiores e nas 
nádegas, além de desviar a coluna e ocasionar o desalinhamento do quadril. 
 
 VACINAÇÃO NA COXA: Na criança a vacina é administrada na coxa, especificamente 
no musculo vasto lateral, pois a região glútea é menor e o risco é consequentemente 
maior de atingir o nervo ciático. 
 
 
 VACINAÇÃO NO GLÚTEO: É o ponto mais distante do nervo ciático, onde há mais ventres 
musculares, evitando uma lesão. Portanto, é realizada no quadrante superior externo. 
 
 LESÕES DO TORNOZELO: O tornozelo é a grande articulação do corpo lesada com maior 
frequência. As entorses do tornozelo (ruptura de fibras dos ligamentos) são mais comuns. 
A entorse do tornozelo é quase sempre uma lesão por inversão, que inclui a rotação do 
pé em flexão plantar e sustentando peso. A pessoa pisa em uma superfície irregular e o 
pé é invertido à força. As entorses do ligamento lateral ocorrem em esportes de corrida 
e salto, sobretudo no basquete (70 a 80% dos jogadores já sofreram no mínimo uma 
entorse do tornozelo). O ligamento lateral é lesado porque é muito mais fraco do que o 
ligamento medial e é o ligamento que resiste à inversão na articulação talocrural. O 
ligamento talofibular anterior – parte do ligamento lateral – é mais vulnerável e se rompe, 
parcial ou completamente, com maior frequência durante entorses do tornozelo, 
resultando em instabilidade dessa articulação. O ligamento calcaneofibular também 
pode se romper. Em entorses graves, pode também haver fratura do maléolo lateral da 
fíbula. As lesões por cisalhamento fraturam o maléolo lateral na articulação talocrural ou 
superiormente a ela. As fraturas por avulsão rompem o maléolo inferiormente à 
articulação talocrural; um fragmento de osso é arrancado pelo(s) ligamento(s) fixado(s). 
A fratura–luxação do tornozelo de Pott ocorre quando o pé é evertido à força. Essa ação 
traciona o ligamento medial, que é extremamente forte, e muitas vezes rompe o maléolo 
medial. O tálus então se desloca lateralmente, arrancando o maléolo lateral ou, na 
maioria das vezes, fraturando a fíbula superiormente à sindesmose tibiofibular. Se a tíbia 
for levada anteriormente, a margem posterior da extremidade distal da tíbia também é 
arrancada pelo tálus, produzindo uma “fratura trimaleolar”. Ao aplicar esse termo à lesão 
desse tipo, toda a extremidade distal da tíbia é erroneamente considerada um “maléolo”. 
 
 
*A amplitude de movimento de eversão é menor devido aos ligamentos, maléolo lateral 
e distal. 
 
 
 PARALISIA DO MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL: Uma pessoa com paralisia do músculo 
quadríceps femoral não consegue estender a perna contra resistência e geralmente 
pressiona a extremidade distal da coxa durante a marcha para evitar flexão inadvertida 
do joelho. A fraqueza dos músculos vastos medial ou lateral, resultante de artrite ou 
traumatismo da articulação do joelho, pode resultar em movimento anormal da patela e 
perda da estabilidade articular. 
 
 
 LESÕES DOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS: As distensões dos músculos isquiotibiais 
(distensão e/ou ruptura) são comuns em indivíduos que correm e/ou chutam forte (p. 
ex., na corrida, salto e esportes de partida rápida como beisebol, basquete, futebol 
americano e futebol). O esforço muscular violento necessário para ter êxito nesses 
esportes pode causar avulsão de parte das fixações tendíneas proximais dos músculos 
isquiotibiais ao túber isquiático. Em geral, as distensões da coxa são acompanhadas por 
contusão e ruptura das fibras musculares, resultando em ruptura dos vasos sanguíneos 
que irrigam os músculos. O hematoma resultante é contido pela fáscia lata densa, 
semelhante a uma meia. A ruptura das fibras dos músculos isquiotibiais costuma ser tão 
dolorosa quando o atleta move ou estende a perna que ele cai e se contorce de dor. 
Muitas vezes essas lesões resultam do aquecimento inadequado antes do treinamento 
ou competição. A avulsão do túber isquiático na fixação proximal dos músculos bíceps 
femoral e semitendíneo pode resultar de flexão forçada do quadril com o joelho 
estendido. 
 
 LESÃO DO NERVO ISQUIÁTICO: a dor na nádega pode resultar da compressão do nervo 
isquiático pelo músculo piriforme (SIINDROME DO PIRIFORME). A secção completa é rara, 
mas quando ocorre, o membro inferior torna-se inútil porque há comprometimento da 
extensão do quadril e da flexão da perna, além de perda de todos os movimentos do 
tornozelo e pé. 
 
 LESÃO DO NERVO GLÚTEO SUPERIOR: leva a perda motora característica, com 
claudicação do musculo glúteo médio incapacitante, para compensar o 
enfraquecimento da abdução da coxa pelos músculos glúteos médio e mínimo e/ou 
marcha glútea, uma inclinação compensatória do corpo para o lado do glúteo 
enfraquecido. 
 
 
 TESTE DE TRENDELENBURG POSITIVO: quando uma pessoa com lesão no nervo glúteo 
superior é instruída a ficar de pé sobre uma perna só, há queda da pelve para o lado sem 
apoio indicando fraqueza/inatividade dos músculos glúteos médio e mínimo no lado 
apoiado. 
 
 ANQUILOSE DA ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR: o movimento da articulação EC 
é fundamental
para a movimentação do ombro. Em caso de anquilose (enrijecimento ou 
fixação) da articulação, ou de necessidade de uma artrodese, remove-se uma parte do 
 
centro da clavícula, criando uma pseudoarticulação ou articulação “instável, ” para 
permitir o movimento da escápula. 
 
 TENDINITE CALCIFICADA DO OMBRO: A inflamação e a calcificação da bolsa subacromial 
resultam em dor, aumento da sensibilidade a palpação limitação de movimento da 
articulação do ombro. Esse distúrbio também é conhecido como bursite escápuloumeral 
calcificada. A calcificação do tendão do músculo supraespinhal é comum. Isso causa 
aumento da pressão local, que costuma causar dor excruciante durante a abdução do 
braço; a dor pode irradiar-se. A calcificação pode irritar a bolsa subacromial sobrejacente 
e provocar uma reação inflamatória conhecida como bursite subacromial. 
 
Não há dor quando a articulação do ombro está em adução, pois nessa posição a lesão 
dolorosa está distante da face inferior do acrômio. Na maioria das pessoas a dor ocorre 
entre 50 e 130 graus de abdução (síndrome do arco doloroso) por que ao longo desse arco 
A íntimo contato entre o tendão do músculo supra-espinhal e a face inferior do acrômio. 
A dor geralmente ocorre em homens a partir de 50 anos de idade, após o uso incomum 
ou excessivo da articulação do ombro. 
 
 LESÕES DO MANGUITO ROTADOR: O manguito rotador é formado pelos músculos 
supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular. Muitas vezes o manguito 
rotador musculotendíneo é lesado durante o uso repetitivo do membro superior acima 
do plano horizontal (p. ex., durante esportes de arremesso e com raquete, natação e 
levantamento de peso). A inflamação recorrente do manguito rotador, sobretudo a área 
relativamente avascular do tendão do músculo supraespinal, é uma causa comum de dor 
no ombro e causa ruptura do manguito rotador musculotendíneo. O uso repetitivo dos 
músculos do manguito rotador (p. ex., arremessadores de beisebol) pode permitir que a 
cabeça do úmero e o manguito rotador invadam o arco Coracoacromial, o que causa 
irritação do arco e inflamação do manguito rotador. Assim, ocorre tendinite 
degenerativa do manguito rotador. Também há atrito do tendão do músculo 
supraespinal. As lesões do manguito rotador também podem ocorrer durante a súbita 
distensão dos músculos, por exemplo, quando uma pessoa idosa faz força para levantar 
um objeto, como uma janela emperrada. Essa sobrecarga pode causar a ruptura de um 
manguito rotador musculotendíneo já degenerado. A queda sobre o ombro também 
pode causar a ruptura de um manguito rotador previamente degenerado. Muitas vezes 
há desgaste (até mesmo degeneração) da parte intracapsular do tendão da cabeça longa 
do músculo bíceps braquial, o que causa aderência ao sulco intertubercular. Assim, há 
rigidez do ombro. Em vista de sua fusão, a integridade da membrana fibrosa da cápsula 
da articulação do ombro geralmente é comprometida quando há lesão do manguito 
rotador. Por conseguinte, a cavidade articular comunica-se com a bolsa subacromial. 
Como o músculo supraespinal torna-se inativo quando há ruptura completa do manguito 
rotador, a pessoa não consegue iniciar a abdução do membro superior. 
 
 LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO (GLENOUMERAL): Em virtude de sua liberdade 
de movimento e instabilidade, a luxação da articulação do ombro é frequente, por lesão 
direta ou indireta. Como a presença do arco coracoacromial e o suporte do manguito 
rotador são eficazes na prevenção da luxação para cima, a maioria das luxações da 
cabeça do úmero ocorre em direção descendente (inferior). No entanto, são descritas 
na clínica como luxações anteriores ou (mais raramente) posteriores, indicando se a 
cabeça do úmero desceu anterior ou posteriormente ao tubérculo infraglenoidal e à 
cabeça longa do músculo tríceps braquial. A cabeça termina situada anterior ou 
posteriormente à cavidade glenoidal. 
 
 BURSITE DO COTOVELO: bolsa subcutânea do olécrano é exposta à lesão durante quedas 
sobre o cotovelo e à infecção por escoriações da pele que recobre o olécrano. A pressão 
e o atrito excessivos e repetidos, como nas artes marciais, por exemplo, podem causar 
inflamação dessa bolsa e bursite subcutânea do olécrano por atrito (p. ex., “cotovelo de 
estudante”) (Figura B6.35). Esse tipo de bursite também é conhecido como “cotovelo de 
atirador de dardos” e “cotovelo do mineiro”. Às vezes, há infecção da bolsa e inflamação 
da área sobrejacente. 
 
 LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO: A luxação posterior da articulação do 
cotovelo pode ocorrer quando crianças caem sobre as mãos com os cotovelos fletidos. 
 
As luxações do cotovelo podem resultar também de hiperextensão ou de um golpe que 
desloca a ulna em sentido posterior ou posterolateral. A extremidade distal do úmero é 
impelida através da parte anterior fraca da membrana fibrosa da cápsula articular 
enquanto há deslocamento posterior do rádio e da ulna. É frequente a ruptura do 
ligamento colateral ulnar, e pode haver uma fratura associada da cabeça do rádio, 
processo coronoide ou processo do olécrano da ulna. Pode haver lesão do nervo ulnar, 
resultando em dormência do dedo mínimo e fraqueza de flexão e adução do punho. 
 
 
 BURSITE DO OMBRO: A bursite do ombro, também conhecida como bursite subacromial, 
é um problema que surge quando a bursa subacromial subdeltoidea encontra-se 
inflamada. Frequentemente, a bursite faz parte de um quadro que chamamos 
de síndrome do impacto do ombro, que é uma patologia do ombro na qual não apenas a 
bursa encontra-se inflamada, mas também os músculos que passam pelo espaço 
subacromial apresentam sinais de tendinite. 
 
Dor no ombro e dificuldade para mover o braço são os sintomas mais comuns da bursite 
subacromial e da síndrome do impacto do ombro. 
 
A dor da bursite costuma se localizar na parte superior do braço, ao longo do músculo 
deltoide, podendo irradiar-se até quase o cotovelo. Essa dor tende a inicia-se de forma 
leve, agravando-se ao longo de dias ou semanas. 
 
A dor da bursite ou da síndrome do impacto agrava-se com a movimentação do braço, 
principalmente quando tentamos levantá-lo acima da linha do ombro. Como o tempo o 
incômodo torna-se presente mesmo com o braço em repouso. À noite, a dor pode 
atrapalhar o sono, principalmente nos momentos em que o paciente dorme com o corpo 
virado de lado, em cima do ombro afetado. 
 
 
 
 
 VARIAÇÃO DO ACROMIO EM GRAUS: autores confirmaram a associação entre a forma 
acromial e as lesões do manguito rotador (LMR).2–4 Há uma grande variedade de formas 
de acrômio na população. Foi proposto um sistema de classificação para o acrômio após 
estudo com 140 ombros de cadáveres humanos. Eles identificaram três tipos de acrômio: 
reto (tipo I), curvo (tipo II) e ganchoso (tipo III). Quanto mais curvo for o acrômio, maior é 
a probabilidade de diminuição do espaço subacromial, com consequente 
desenvolvimento da síndrome do impacto. A síndrome do impacto (SI) é uma associação 
entre morfologia acromial e uma entidade clínica caracterizada por choques mecânicos 
repetidos do manguito rotador no compartimento subacromial. 
 
 
 
 
 COTOVELO VALGO E VARO: Com o cotovelo em extensão e supinação completa existe, 
de modo geral, em todos os indivíduos um valgo fisiológico variável entre 10º e 14º. Quando 
se altera este ângulo estamos ou existe uma instabilidade importante ou um calo vicioso. 
Passando da extensão para a flexão o ângulo de valgo o ângulo passa de valgo para varo. 
 
 
 
 
 SUBLUXAÇÃO E LUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO: As crianças pré-escolares, sobretudo 
as meninas, são vulneráveis à subluxação transitória da cabeça do rádio (também 
chamada de “cotovelo da babá” e “distensão do cotovelo”). A história dessas luxações é 
típica. A criança é subitamente levantada (puxada) pelo membro superior com o 
antebraço em pronação (p. ex., ao levantar uma criança). A criança pode chorar,
recusar-
se a usar o braço e proteger o membro segurando-o com o cotovelo fletido e o antebraço 
em pronação. A súbita tração do membro superior lacera a fixação distal do ligamento 
anular, na parte frouxamente unida ao colo do rádio. A seguir, há deslocamento distal da 
cabeça do rádio, que sai parcialmente da “cavidade” formada pelo ligamento anular. A 
parte proximal do ligamento roto pode ser aprisionada entre a cabeça do rádio e o 
capítulo do úmero. A causa da dor é o ligamento anular pinçado. O tratamento da 
subluxação consiste em supinação do antebraço da criança com o cotovelo fletido. A 
ruptura do ligamento anular cicatriza depois que o membro é colocado em uma tipoia 
durante 2 semanas. 
 
 
 
 
 FRATURAS E LUXAÇÕES DO PUNHO: fratura da extremidade distal do rádio (fratura de 
Colles), a fratura mais comum em pessoas > 50 anos, é analisada no boxe azul, “Fraturas 
do rádio e da ulna”, anteriormente. A fratura do osso escafoide, relativamente comum 
em adultos jovens, é discutida no boxe azul, “Fratura do osso escafoide”, anteriormente. 
A luxação anterior do osso semilunar é uma lesão rara, mas grave, que geralmente resulta 
de queda sobre o punho dorsifletido. O osso semilunar é empurrado para fora de seu 
lugar no assoalho do túnel do carpo em direção à superfície palmar do punho. O osso 
semilunar deslocado pode comprimir o nervo mediano e causar síndrome do túnel do 
carpo (já discutida neste capítulo). Em face da vascularização inadequada, pode haver 
necrose avascular do osso semilunar. Em alguns casos é necessária excisão do osso 
semilunar. Na doença articular degenerativa do punho, pode ser necessária a fusão 
cirúrgica dos ossos carpais (artrodese) para aliviar a dor intensa. A fratura–separação da 
epífise distal do rádio é comum em crianças por causa das quedas frequentes nas quais 
as forças são transmitidas da mão para o rádio. Na incidência lateral do punho de uma 
criança, o deslocamento dorsal da epífise distal do rádio é evidente. Quando a epífise é 
colocada em sua posição normal durante a redução, o prognóstico para o crescimento 
ósseo normal é bom. 
 
 POLEGAR DO ESQUIADOR: O polegar do esquiador (em outros tempos, polegar do 
guarda-caça) é a ruptura ou frouxidão crônica do ligamento colateral da 1a articulação 
MF. A lesão resulta da hiperabdução da articulação MF do polegar, que ocorre quando o 
polegar fica preso pelo bastão de esqui enquanto o restante da mão bate no chão ou 
entra na neve. Nas lesões graves, há fratura por avulsão da cabeça do osso metacarpal. 
 
 
 
 TABAQUEIRA ANATÔMICA: A tabaqueira anatômica ou fossa radial é um 
aprofundamento triangular na região radial dorsal da mão - ao nível dos ossos carpais, 
especificamente o escafóide e trapézio. Quando o polegar é estendido, surge uma 
cavidade triangular entre o tendão do extensor longo do polegar (ELP) medialmente e os 
tendões do extensor curto do polegar (ECP) e abdutor longo do polegar (ALP) 
lateralmente. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ossos_carpais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Extensor_longo_do_polegar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Extensor_curto_do_polegar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abdutor_longo_do_polegar
 
 
 
 FRATURA DA CLAVÍCULA: é um dos ossos fraturas com maior frequência. A fratura é 
especialmente comum nas crianças e, geralmente são causadas por uma força indireta 
transmitida da mão estendida através dos ossos do antebraço e do braço para o ombro 
durante a queda. 
 
 SÍNDROME DE POLAND: é uma deformidade rara que afeta a região torácica e é 
caracterizada pelo hipoplasia ou aplasia do músculo peitoral maior de um lado do corpo, 
e em alguns casos, provocando Sindactilia nas mãos. Do mesmo lado afetado pode ter 
um menor desenvolvimento do membro. Causa dor torácica esforçodependente. 
 
 TESTE DA GAVETA: O chamado teste da gaveta (sinal de gaveta) pode ser usado para 
determinar o ligamento cruzado que foi rompido: se for possível deslocar a tíbia para trás 
em relação ao osso da coxa (= sinal de gaveta posterior), o ligamento cruzado posterior 
está frequentemente rompido; se, por outro lado, a tíbia puder ser deslocada 
significativamente para a frente (= sinal de gaveta anterior), o ligamento cruzado anterior 
pode estar rompido. 
 
 ANTEVERSÃO E RETROVERSÃO PÉLVICA: Formado pelos músculos bíceps da coxa, 
semitendíneo e semimembranáceo, os isquiotibiais (ou músculos do jarrete) atuam nos 
movimentos de anteroversão e retroversão pélvica, tendo também a ação de flexionar a 
perna sobre a coxa, estender a coxa sobre a pelve, de acordo com seu ponto de fixação, 
intervindo ativamente na marcha e na manutenção da posição ereta. A paralisia dos 
isquiotibiais provoca o movimento de báscula para frente (anteroversão). Na 
anteroversão da pelve os músculos isquiotibiais estão alongados e na retroversão os 
isquiotibiais estão encurtados ou em retração. O seu posicionamento influencia 
diretamente no movimento por eles realizados. A fixação dos músculos do jarrete está 
na porção superior do túber isquiático, na qual está subdividida. As pelves masculina e 
feminina diferem em aspectos gerais, bem como características relativas à conexão da 
pelve feminina com o canal pélvico. A pelve masculina tende a ser maior, mais pesada, 
mais grosseiramente demarcada por fixações ligamentosas e musculares. A pelve 
projeta-se mais anteriormente que a feminina.

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