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PGB-1 - III ANO - ALFA - 1
I. Linguagens e códigos e suas tecnologias:
Text for tests 1 to 6.
Girls more likely than boys to smoke and 
get drunk
Girls are more likely than boys to smoke during the
early years of secondary school and more likely to get
drunk or be sick after consuming too much alcohol,
according to a study issued yesterday by the National
Centre for Social Research.
A survey of almost 10,000 youngsters aged 11 to 15
found that the girls were as likely as the boys to have
drunk alcohol in the previous week. However, half the
girls who had taken alcohol admitted to getting drunk,
compared with 46% of the boys. Girls were also more
likely than boys to have felt sick and they were more
likely than boys to have got into an argument the last
time they drank, while the boys were more likely to have
had a fight.
Victoria Manning, from the charity Action on
Addiction, expressed concern about the high levels of
alcohol consumption. “We know that young people are
more at risk from a variety of ill effects as a result of
binge drinking. This is because they generally have a
smaller stature, which means that alcohol has a greater
effect.” Alcohol can have detrimental effects on the
development of adolescents, both physically and
mentally. Excess of alcohol consumption can cause
acute poisoning and increase the likelihood of accidents
and can be the perpetrator or the victim of crime.
Moreover, drinking alcohol can also lead to unsafe sex.
Theresa May, the shadow culture secretary, is
worried: “We should look at the factors that are causing
people of such a young age to drink in this way. The
culture of underage drinking is becoming acceptable,
and the implications for families and for the health of the
nation in the future are absolutely dire”.
(CARVEL, John. The Guardian. Adapted.)
In the sentence “A survey of almost 10,000
youngsters aged 11 to 15 found that the girls were as
likely as the boys to have drunk alcohol in the
previous week” the word youngsters can be replaced
by:
a) grown ups. b) young people.
c) young offenders. d) young ladies.
e) gang of kids.
According to the first paragraph, during the early
years of secondary school:
a) more and more girls and boys get sick because
they like to smoke and drink.
b) girls get sick because they like smoking and
consuming too much alcohol.
c) boys get sick because they like smoking and
consuming too much alcohol.
d) girls have more chances to smoke, get drunk or be
sick after consuming alcohol.
e) boys have more chances to smoke, get drunk or be
sick after consuming alcohol.
In the sentence (line 26) “Moreover, drinking alcohol
can also lead to unsafe sex”, the adverb moreover
indicates:
a) contrast. b) condition.
c) consequence. d) addtion.
e) cause.
In line 11, the author says “... and they were more
likely than boys to have got into an argument...”. What
does the underlined word mean?
a) excuse. b) quarrel.
c) reason. d) explanation.
e) agreement.
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02
01
 
PGB-1 - III ANO - ALFA - 2
The last paragraph of the text provides:
a) advice for the whole society.
b) treatment conditions for addicted to alcohol.
c) probable cure for excess of alcohol consumption.
d) suggested behavior for youngsters.
e) alternative treatments for alcoholism.
Why did Victoria Manning, from the charity Action on
Addiction, say that young people are more at risk from
a variety of ill effects as a result of binge drinking?
a) Because of the high levels of alcohol consumption
among teenagers.
b) Because excess of alcohol consumption can cause
acute poisoning and lead to unsafe sex.
c) Because as adolescents are generally shorter
alcohol has a greater effect on them.
d) Because young people can commit a crime or
cause an accident after drinking a lot.
e) Because drinking too much alcohol can improve
adolescents’ development.
Text for tests 7 to 10.
Scientists have found that chocolate need no
longer be a guilty pleasure. New research by the
University of Aberdeen has found that eating up to
two bars a day appears to protect against heart
disease and stroke. The study of 25,000 men and
women in Norfolk compared people who ate
chocolate to those who didn’t. Those with a higher
intake were found to have an 11 per cent lesser risk of
cardiovascular disease and a 25 per cent reduced risk
of associated death. One in five said they did not eat
any chocolate, but among the others, daily
consumption averaged 7g, with some eating up to
100g a day.
Although dark chocolate has long been known to
have health benefits – such as being full of
antioxidants which help to slow the signs of ageing –
researchers say there is no evidence to prove that
chocolate actually makes you healthier. Those who
ate the most also tended to be younger, have a lower
weight, waist to hip ratio, and blood pressure, and
were less likely to have diabetes and more likely to
carry out regular physical activity – all of which add up
to a favourable cardiovascular disease risk profile.
Eating more chocolate was also associated with
higher energy intake and a diet containing more fat
and carbohydrates and less protein and alcohol.
(Disponível em: <www.newsinlevels.com>. Adaptado.)
De acordo com o estudo da Universidade de
Aberdeen:
a) o chocolate amargo contém antioxidantes, que
podem retardar o envelhecimento de seus
consumidores.
b) o consumo regular do chocolate faz com que as
pessoas necessitem de mais exercícios físicos.
c) o chocolate reduz a pressão arterial e a diabetes
em seus consumidores.
d) o hábito de comer chocolate regularmente faz com
que as pesssoas consumam menos álcool.
e) o maior consumo de chocolate parece indicar
proteção contra doenças cardíacas.
O estudo aponta que, dentre os 25 000 participantes:
a) 20% disseram não ter comido chocolate.
b) grande parte consome chocolate para reduzir o
envelhecimento.
c) um em cada cinco ingeriu em torno de 100 gramas
de chocolate por dia.
d) o consumo médio diário de chocolate entre os
25 000 participantes foi de 7 gramas.
e) 25% reduziram a probabilidade de morte por AVC.
Na frase incial do segundo parágrafo “Although dark
chocolate has long been known to have health
benefits”, a palavra em destaque introduz a ideia de:
a) contraste.
b) condição.
c) alternância.
d) causa.
e) consequência.
No excerto do segundo parágrafo “more likely to
carry out regular physical activity”, a palavra em
destaque indica:
a) comparação.
b) semelhança.
c) probabilidade.
d) prazer.
e) agradabilidade.
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PGB-1 - III ANO - ALFA - 3
Texto para os testes de 11 a 14.
APRENDA A FALAR DIFÍCIL
Em minha empresa, parece que o povo, do
gerente para cima, fala outro idioma. Por que as
pessoas ficam inventando expressões estranhas ou
usando palavras estrangeiras, quando é muito mais
fácil falar português? (Lélio, São Caetano, SP) 
Para impressionar, Lélio. As pessoas que complicam
o vocabulário fazem isso com dois propósitos bem
claros. O primeiro é financeiro. "Falar abobrinha" pode
ser sinônimo de "Verbalizar cucurbitáceas", mas a
segunda turma, via de regra, ganha mais. Você mesmo
confirmou isso, ao dizer: "de gerente para cima". O
segundo motivo é se proteger. Através dos tempos,
cada profissão foi desenvolvendo sua maneira particu-
lar de se expressar. Economista fala diferente de advo-
gado, que fala diferente de engenheiro, que fala dife-
rente de psicólogo, e todos eles falam diferente de nós. 
Quanto mais complicado uma pessoa fala, mais fácil
ela poderá depois explicar: "Não foi bem isso que eu
disse". Na prática, a coisa funciona assim. Se você tiver
uma pergunta – qualquer pergunta – e consultar alguém
de Marketing, ouvirá como resposta que é preciso "fazer
um brainstorming e extrapolar os dados". Alguém de
Recursos Humanosdirá que, "enquanto seres
funcionais, temos de vivenciar parâmetros holísticos".
Um engenheiro opinaria que a coisa se deve a "fatores
inerciais de natureza não técnica". E uma pessoa de
Sistemas diria que a empresa está "num processo de
reformulação de conteúdo". E assim por diante. 
Essa foi uma grande lição que aprendi na vida
corporativa. Quando tinha alguma dúvida, perguntava
a um Diretor. E aprendia uma palavra nova. Aí, ia me
informar com o Seu Anísio da Portaria. Porque ele
era o único capaz de me explicar direitinho a
situação. "É, vem chumbo grosso por aí". 
Portanto, Lélio, e para bem de sua carreira, sugiro
que você comece a aprender esses "idiomas
estranhos". Falando de maneira simples, e sendo
entendido por todos, você chegará, no máximo, a
Supervisor. Adotando uma verbalização direcional
intrínseca, poderá chegar a Diretor. 
(Max Gehringer. "Sua carreira". Época, 3 abr. 2006, p. 67.)
Na pergunta do leitor, há uma concepção de língua
portuguesa que (...)
a) rejeita as variações de caráter técnico-profissional,
por considerá-las desnecessárias. 
b) defende o uso da língua padrão nas atividades
profissionais, por sugerir mais status. 
c) expressa um preconceito com o falar coloquial, por
relacioná-lo às classes populares. 
d) incorpora o uso de palavras estrangeiras como
algo necessário à comunicação. 
e) considera as mudanças de estilo uma consequência
inevitável das diferentes personalidades.
O conselho para que Lélio – "adote uma
verbalização direcional intrínseca" – pode ser
parafraseado da seguinte maneira: 
a) assuma uma linguagem objetiva. 
b) prefira uma retórica rebuscada. 
c) use um jargão adequado. 
d) escolha uma comunicação atraente. 
e) utilize uma fala despojada.
Na elaboração da resposta, o consultor Max
Gehringer sugere que (...)
a) o profissional deve manter, em situações
discursivas informais, a mesma linguagem própria
da área na qual atua. 
b) diferentes enunciados têm um mesmo significado
e sua expressão independe das características da
profissão. 
c) uma mesma informação pode ser veiculada por
enunciados diferentes, dependendo do papel
social exercido pelo locutor. 
d) os funcionários de uma empresa devem ser
prolixos em todas as situações que envolvam
comunicação com clientes. 
e) um mesmo enunciado pode desencadear
diferentes reações no interlocutor, quando
proferido em espaço de trabalho.
Resumindo-se os motivos apresentados no texto
para explicar a complicação do vocabulário, – "falar
difícil" funciona como (...)
a) marca de poder aquisitivo e mecanismo de
autopreservação profissional. 
b) maneira de separar funcionários e patrões e tática
de garantia da produtividade. 
c) meio para aumentar lucros e artimanha para
impedir as ideias dos concorrentes. 
d) garantia de competência técnica e recurso para
valorizar os ouvintes. 
e) indicador da competição entre funcionários e
instrumento de aproximação dos clientes.
14
(UFG)13
(UFG)12
(UFG)11
PGB-1 - III ANO - ALFA - 4
Texto para o teste 15.
A ironia da charge anterior reside, sobretudo, no
fato de (...)
a) não haver uma eficiente comunicação e/ou diálogo
entre governantes e população, quando se trata de
uma crise política.
b) haver um discurso ideológico distorcido, por parte
do governo, ao tratar de um problema social.
c) os problemas da sociedade serem resolvidos
apenas no plano linguístico, evidenciando o
caráter falacioso do discurso.
d) os governantes invariavelmente atacarem de
modo equivocado e com medidas ineficazes os
problemas da população.
e) os administradores governamentais se mostrarem
completamente incompetentes, ante um problema
político.
Texto para os testes de 16 a 19.
O SILÊNCIO
O silêncio não é a negação da palavra, como a
palavra não é tampouco a negação do silêncio. Há
silêncios eloquentes, como palavras vãs. É, precisa-
mente, a continuidade entre um estado e outro que
forma a trama completa de nossa vida do espírito. É na
riqueza do nosso silêncio interior que se forma a
qualidade de nossas manifestações verbais. Como é
na riqueza de sua repercussão, no silêncio posterior,
que reside o sentido mais profundo do nosso privilégio
verbal. O homem é a única criatura que fala. Mas é
também a única que sabe dar ao silêncio o seu sentido
profundo. O silêncio dos seres humanos, das pedras,
das florestas, dos animais, só tem sentido para nós,
seres verbais, que damos um significado positivo,
poético, filosófico, religioso a esse silêncio das coisas e
dos seres infra-humanos. Como o rumor de nossas
palavras só tem sentido, porque nelas se reflete o
mundo infinito para lá de sua sonoridade, o mundo dos
sentimentos, das ideias e das grandes realidades
invisíveis.
(Alceu Amoroso Lima)
Na opinião do autor, o “silêncio” (...)
a) quando eloquente, forma uma trama completa em
volta do espírito humano, desencadeando palavras
vãs.
b) se mal-empregado, compromete a qualidade de
nossas manifestações verbais, prejudicando a
relação entre os seres humanos.
c) quando rico, provoca a aproximação entre seres
humanos e animais, conferindo a essa relação um
significado positivo.
d) quando praticado por seres humanos, transforma o
significado das pedras, dos animais, das florestas,
atribuindo-lhes uma importância poética e filosófica.
e) fundamenta nossas manifestações verbais,
compondo com elas o quadro completo da atividade
de nosso espírito.
No contexto em que ocorre, a expressão “seres
verbais” significa (...)
a) pessoas que manipulam tempos e modos verbais
com eficiência.
b) pessoas que conhecem sua língua com certa
profundidade.
c) seres que fazem uso da linguagem. 
d) seres infra-humanos, que são objeto da comuni-
cação humana.
e) pessoas que manipulam a palavra e o silêncio com
sabedoria.
Considerando-se o sentido do conjunto do texto,
pode-se afirmar que (...)
a) as palavras “riqueza” e “silêncio” são utilizadas de
modo a constituírem uma antítese.
b) o sentido do “silêncio” é decorrente da linguagem,
isto é, da carga de significado que os "seres
verbais" atribuem ao “silêncio”.
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(ESPM)15
GOVERNO TOMA
MEDIDAS PARA
ENFRENTAR A
CRISE HÍDRICA
FICAM PROIBIDAS AS
EXPRESSÕES:
-ÁGUAS PASSADAS.
-MOLHAR A MÃO.
-GANHOU DE LAVADA.
-LAVEI A ÉGUA.
-GOTA D’ÁGUA.
E ÁGUA MOLE EM PEDRA
DURA TANTO BATE ATÉ
QUE FURA.
PGB-1 - III ANO - ALFA - 5
c) a expressão – "não é tampouco a negação" – está
empregada com o sentido – "é também o
pressuposto".
d) a expressão – "o rumor de nossas palavras" – está
empregada com o sentido de – "o barulho de
nossas palavras".
e) as palavras – “positivo, poético, filosófico, religioso” –
encadeiam-se numa progressão semântica.
Na expressão – "sua repercussão" – o pronome
possessivo refere-se (...)
a) à palavra "riqueza".
b) à expressão "nosso silêncio interior". 
c) à expressão "silêncio posterior".
d) à expressão "nossas manifestações verbais".
e) à expressão "sentido mais profundo".
Texto para o teste 20.
A leitura da charge permite inferir que (...)
a) na fala do avô, está implícita a ideia de que ele
admite seu completo desconhecimento da área
jurídica.
b) o avô tenta disfarçar, por meio de suas respostas,
seu desconhecimento sobre a origem etimológica
da expressão “habeas corpus”.
c) a resposta deixa pressuposta a ideia de que, na
opinião do avô, o assunto em questão não deveria
ser do interesse de uma criança.
d) a fala do avô deve ser compreendida como uma
crítica explícita aos políticos de modo geral.
e) o comentário do avô, no segundo quadrinho,
contém uma crítica às iniquidades permitidas pelo
Judiciário.
Texto para os testes 21 e 22.
Para anunciar o fim da fabricação de um modelo de
automóvel, a montadora Volkswagen optou por uma
campanha publicitária inusitada: o "deslançamento" da
Kombi. Assinale a alternativa que melhor explica o
processo de formaçãodo neologismo "deslançamento"
e seus efeitos de sentido.
a) Associado ao prefixo “des-”, indicador de negação,
esse neologismo estabelece uma referência
pejorativa ao automóvel, enunciando a obsoles-
cência do produto.
b) No processo de criação, o termo ressalta o valor
de afetividade do veículo, devido à presença do
sufixo “-mento”, que expressa a noção de
resultado de uma ação.
c) O efeito expressivo do termo resulta da dupla
possibilidade do processo de formação desse
neologismo: composição por justaposição ou
derivação prefixal e sufixal.
(INSPER)21
Vai aí a Kombi.
Em breve, em nenhuma concessionária perto de você.
Das Auto.
(http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/fabricantes/kombi-ganha-
anuncio-deslancamento-755030.shtml)
Todo carro merece um anúncio de lançamento. Mas só um
ícone como a Kombi merece também um anúncio de
deslançamento.
Isso mesmo, a última Kombido mundo será fabricada no
final deste ano. E, como toda Kombi, já vai sair sem
computadorde bordo, sem airbag,sem freios ABS, sem
painel touchscreen. Mas com estilo retrô e charme de fábrica.
O carro que fez diferença na vida de tanta gente está se
aposentando, mas vai deixar muitas lembranças. Conte a sua
no site vw.com.br/kombi.
Vem aí, ou melhor, sai aí a Kombi. O deslançamento menos
esperado da indústria automobilística mundial.
(INSPER)20
VÔ, QUE LÍNGUA
É ‘‘HABEAS
CORPUS’’?
LATIM
A NÃO SER QUANDO
NINGUÉM ENTENDE,
E AÍ VIRA GREGO.
(Luis Fernando Verissimo, , 27/07/08)O Estado de S. Paulo
19
PGB-1 - III ANO - ALFA - 6
d) O tom irreverente, resultante de um texto que
parece uma propaganda às avessas, é enfatizado
pelo uso do recurso de derivação prefixal e sufixal
do termo.
e) O termo apresenta um efeito irônico, baseado no
processo de derivação imprópria que sugere,
nesse contexto, a ideia de um automóvel que vai
deixar saudade.
Em relação aos pronomes presentes no anúncio,
assinale a alternativa na qual a reescrita preserva o
mesmo sentido e referências do texto original.
a) "em nenhuma concessionária" = "em concessionária
alguma"
b) "fabricada no final deste ano" = "fabricada no final
desse ano"
c) "E, como toda Kombi" = "E, como toda a Kombi"
d) "o carro que fez diferença" = "o carro cuja
diferença fez"
e) "Conte a sua no site" = "Conte a tua no site"
Utilize o texto a seguir para responder ao teste 23. 
SOCIEDADE ALTERNATIVA
Se eu quero e você quer
Tomar banho de chapéu 
Ou esperar Papai Noel 
Ou discutir Carlos Gardel 
Então vá! 
Faz o que tu queres
Pois é tudo 
Da Lei! Da Lei! 
Viva! Viva! 
Viva a Sociedade Alternativa.
(Raul Seixas)
Em sua canção, Raul Seixas emprega um registro
linguístico coloquial. Caso o "maluco beleza"
mantivesse uniformidade no uso das pessoas do
discurso, o verso sublinhado seria:
a) Faças o que tu queres. 
b) Fazei o que tu queres. 
c) Faça o que você quiser. 
d) Faças o que tu quiserdes. 
e) Faz o que você quiser. 
Texto para os testes 24 e 25.
* Algaravia: linguagem muito confusa, incompreensível.
A fala da personagem permite concluir que (...)
a) os dias de hoje são mais tranquilos.
b) aves e cães produzem sons desagradáveis.
c) a melodia das aves é enfadonha.
d) o tempo passa, mas os incômodos não.
e) os sons dos cachorros incomodam.
A expressão – "... com a sinfonia dos pardais" –
estabelece, na oração, uma relação cujo sentido é de
(...)
a) condição. b) consequência.
c) intensidade. d) causa.
e) comparação.
Texto para o teste 26.
Em conformidade com a norma-padrão da língua
portuguesa, a lacuna na fala da personagem deve ser
preenchida com:
a) a quatro meses b) há quatro meses 
c) à quatro meses d) fazem quatro meses 
e) tem quatro meses
(Barro Branco)26
DESEMPREGADOS
E AÍ,
JÁ ARRUMOU
ALGUMA
COISA?
NÃO, E OLHA QUE
EU JÁ ESTOU
PROCURANDO
(Barro Branco)25
(Barro Branco)24
ANTIGAMENTE, EU
ACORDAVA COM A
SINFONIA DOS
PARDAIS. HOJE
COM A ALGARAVIA
DA CACHORRADA...
(www.gazetadopovo.com.br, 21.06.2015)(www.gazetadopovo.com.br, 21.06.2015)
(INSPER)23
(INSPER)22
PGB-1 - III ANO - ALFA - 7
Texto para os testes 27 e 28. 
Num dia em que estava mais disposto a desabafar
que a suspirar (e ele nem suspirava tanto assim), Paul
Valéry – o poeta francês que adorava matemática e
detestava novidades – confessou que os aconteci-
mentos o entediavam. No contexto histórico em que foi
escrita, entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial,
a frase acabou se tornando célebre: era uma época,
afinal, em que os acontecimentos pareciam poder
inspirar tudo, menos tédio. Não que isso importe: a
reação de Valéry podia ser desconcertante, mas era
também perfeitamente compreensível.
Eu sempre fiquei imaginando que, se os aconteci-
mentos entediavam Paul Valéry, ler sobre os
acontecimentos devia entediá-lo muito mais. Já é
suficientemente maçante que as coisas aconteçam;
não existe nada mais chato que ler sobre elas.
Afinal de contas, se a vida é o que acontece quando
não se está prestando atenção, o ideal seria que
ninguém nos chamasse a atenção para nada do que
está acontecendo – só assim se poderia viver melhor.
Nada é mais desanimador que a multidão de
profissionais bem-intencionados, que faz questão de
que saibamos tudo, o tempo todo, sobre tudo. Mais que
uma bênção, a ignorância pode ser uma forma de
saúde – e a omissão, um tipo de ecologia. Já sabemos,
seja como for, muito – e sobre possivelmente mais do
que deveríamos. Chegou a hora de começarmos a nos
dedicar a ignorar. Tocantemente insistente, a imprensa
faz questão que continuemos informados. É um ideal
bobo. "Os acontecimentos são a espuma das coisas",
escreveu Paul Valéry, "o que me interessa é o mar".
(Sérgio Augusto de Andrade, "Ensaio!", Bravo!, n. 101, janeiro, 2006.)
Para o autor, a reação do poeta Paul Valéry lhe
parece "perfeitamente compreensível", porque (...)
a) é impossível saber, pelos meios de comunicação,
tudo o que acontece.
b) a imprensa não é suficientemente competente
para transmitir as notícias.
c) as notícias são ainda mais aborrecidas do que os
próprios acontecimentos.
d) nenhum acontecimento é tão importante que
precise ser noticiado.
e) o acontecimento não pode ser apreendido ou
contado por quem não o vivenciou.
Em – "os acontecimentos pareciam poder inspirar
tudo, menos tédio" – o termo em destaque exprime:
a) exclusão. b) explicação. c) retificação.
d) situação. e) inclusão.
Texto para os testes 29 e 30.
A primeira manifestação surrealista aconteceu em
1924, com a divulgação do panfleto "Um cadáver", a
propósito da morte de Anatole France, prêmio Nobel de
literatura. Os surrealistas não estavam interessados no
estilo límpido, nem no famoso ceticismo desse escritor
consagrado e, por isso mesmo, alvo perfeito para o
grupo de jovens lobos mostrarem suas garras. Numa
linguagem violenta, afirmavam que acabava de morrer
"um pouco da servilidade humana". E, como espe-
ravam, a repercussão foi enorme. Como consequência
funesta, Breton e Aragon perderam o emprego
oferecido pelo colecionador Jacques Doucet.
(Marilda Rebouças, “Surrealismo”, 1986.)
Com base no texto, pode-se afirmar que Anatole
France (...)
a) pregava a "servilidade humana", ideia que os
escritores surrealistas pretendiam resgatar.
b) havia contribuído, antes de sua morte, para a perda
do emprego de artistas como Breton e Aragon.
c) foi um famoso escritor, participante do Movimento
Surrealista e ganhador do prêmio Nobel de literatura.
d) foi homenageado pelo grupo surrealista, em um
panfleto, por ocasião de sua morte.
e) fez, em sua obra, opções estéticas que foram
combatidas pelo grupo surrealista.
“Como consequência funesta, Breton e Aragon
perderam o emprego oferecido pelo colecionador
Jacques Doucet.” O tempo do verbo destacado indica
um acontecimento (...)
a) frequente, no passado.
b) passado, anterior a alguns dos demais fatos
citados.
c) pontual, no passado.
d) no futuro do passado em que alguns dos demais
fatos citados ocorrem.
e) contínuo,inteiramente no passado.
(Famerp)30
(Famerp)29
28
27
PGB-1 - III ANO - ALFA - 8
Texto para o teste 31.
A propaganda anterior visa convencer as mães de que esse canal de televisão é adequado aos seus filhos.
Para tanto, o locutor dirige-se ao interlocutor por meio de estratégias argumentativas de (...) 
a) manipulação, ao detalhar os programas infantis que compõem a grade da emissora.
b) persuasão, ao evidenciar as características da programação dirigida ao público infantil.
c) intimidação, ao dirigir-se diretamente às mães para chamá-las à reflexão.
d) comoção, ao tranquilizar as mães sobre a qualidade dos programas da emissora.
e) comparação, ao elencar os serviços oferecidos por outras emissoras ao público infantil.
(Enem-2a aplicação)31
(Disponível em: http://vicostudio.blogspot.com.br.
Acesso em: 1 ago. 2012)
A TV Cultura tem um cuidado muito especial com as crianças.
Todos os dias leva ao ar mais de 10 horas de programação dedicada
exclusivamente ao público infantil. Nossas atrações são divertidas,
abordam conceitos pedagógicos e transmitem valores importantes
para o desenvolvimento do seu filho. Além disso, a TV Cultura não
veicula propaganda nos horários da programação infantil, protegendo
as crianças de apelos comerciais inadequados. Com ética,
responsabilidade e criatividade, oferecemos um ambiente seguro e
divertido para ser a primeira opção na programação infantil da TV
brasileira. Quando seu filho está conosco,
fique tranquila. Estamos cuidando dele com muito carinho.
PGB-1 - III ANO - ALFA - 9
Texto para os testes de 32 a 34.
Passando o texto para a segunda pessoa do
singular, sem alteração de sentido, o diálogo seria:
a) – Que dirá, senhora, se eu tirasse a barba?
– Em tua barba reside tua autoridade, tua
determinação – em última análise, a essência de
vosso poder.
– Agradeço, senhora.
– Não é um elogio, caso não o hajas percebido.
b) – Que dirias, senhora, se eu tirasse a barba?
– Em tua barba reside tua autoridade, tua
determinação – em última análise, a essência de
teu poder.
– Agradeço, senhora.
– Não é um elogio, caso não o hajas percebido.
c) – Que dirão, senhora, se eu tirasse a barba?
– Em sua barba reside vossa autoridade, vossa
determinação – em última análise, a essência de
vosso poder.
– Agradeço, senhora.
– Não é um elogio, caso não o hajam percebido.
d) – Que diz, senhora, se eu tirasse a barba?
– Em sua barba reside sua autoridade, sua
determinação – em última análise, a essência de
seu poder.
– Agradeço, senhora.
– Não é um elogio, caso não o haja percebido.
e) – Que diríeis, senhora, se eu tirasse a barba?
– Em sua barba reside sua autoridade, sua
determinação – em última análise, a essência de
seu poder.
– Agradeço, senhora.
– Não é um elogio, caso não o hajais percebido.
Com base no texto, pode-se afirmar que:
a) o rei pede a opinião da rainha sobre tirar a barba,
mas não compreende o sentido irônico de sua
resposta.
b) o rei quer saber o que o povo diria sobre ele tirar a
barba e a rainha responde com palavras do povo.
c) ao rei é fundamental compreender a essência de
seu poder, enquanto à rainha interessam questões
ligadas à aparência do rei.
d) o rei demonstra ironia na pergunta e a rainha
responde com a submissão que dela se espera.
e) a rainha compartilha da preocupação do rei com a
aparência, pois isso é importante para o exercício
do poder.
Assinale o provérbio que melhor se aplica às
ideias do texto.
a) Em casa de ferreiro, espeto de pau.
b) Dize-me com quem andas que te direi quem és.
c) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
d) Amigos, amigos; negócios à parte.
e) O hábito não faz o monge.
(UEL)34
(UEL)33
(UEL)32
QUE DIRÍEIS, SENHORA,
SE EU TIRASSE A
BARBA?
EM VOSSA BARBA RESIDE
VOSSA AUTORIDADE,
VOSSA DETERMINAÇÃO -
-EM ÚLTIMA ANÁLISE, A
ESSÊNCIA DE VOSSO PODER.
AGRADEÇO,
SENHORA.
NÃO É UM
ELOGIO, CASO NÃO
O HAJAIS
PERCEBIDO.
PIRATAS DO TIETÊ- LAERTE
PGB-1 - III ANO - ALFA - 10
Texto para os testes 35 e 36.
Desde o início da história europeia, criamos o
hábito de distinguir entre poder temporal e poder
espiritual. Quando cada um deles dispõe da
autonomia em seu domínio e se vê protegido contra
as intrusões do outro, fala-se de uma sociedade laica
ou, como se diz também, secular.
Poderíamos crer que, na parte do mundo marcada
pela tradição cristã, essa relação em torno da questão
da autonomia já estaria prontamente organizada, pois o
Cristo anunciou que seu reino não era deste mundo,
que a submissão a Deus não interferia em nada na
submissão a Cesar. No entanto, a partir do momento
em que o imperador Constantino impôs o Cristianismo
como religião de Estado, no século IV, a tentação de
apoderar-se de todos os poderes de uma vez revelou-
se. É fácil entender a razão desse movimento. Dir-se-á
que a ordem temporal reina sobre os corpos, a ordem
espiritual sobre as almas. Mas alma e corpo não são
entidades simplesmente justapostas, no interior de
cada ser, eles formam inevitavelmente uma hierarquia.
Para a religião cristã, a alma deve comandar o corpo;
por isso cabe às instituições religiosas, isto é, à Igreja,
não somente dominar diretamente as almas, mas
também, indiretamente, controlar os corpos e, portanto,
a ordem temporal. Por sua vez, o poder temporal
procurará defender suas prerrogativas e exigirá a
manutenção do controle sobre todos os negócios
terrestres, inclusive sobre uma instituição como a
Igreja. Para proteger sua autonomia, cada um dos dois
adversários fica então tentado a invadir o território do
outro.
(Tzvetan Todorov, “O espírito das Luzes”, 2006.)
Considerando o modo como as ideias estão
organizadas, pode-se afirmar que o texto (...)
a) defende a ideia de que a verdade sobre os fatos é
uma só e independe das opiniões e dos pontos de
vista.
b) descreve uma polêmica com duas soluções
possíveis, justapondo argumentos em favor de
uma e contra a outra solução.
c) argumenta sobre como dois pontos de vista
opostos podem ser conciliados, se os defensores
das opiniões divergentes entrarem em diálogo.
d) expõe uma questão polêmica e elenca elementos
para mapear as divergências entre diferentes
pontos de vista.
e) narra a saga das religiões cristãs, do tempo de
Cristo até os tempos de hoje.
"No entanto, a partir do momento em que o
imperador Constantino impôs o Cristianismo como
religião de Estado, no século IV, a tentação de
apoderar-se de todos os poderes de uma vez
revelou-se." (2o parágrafo) 
A frase introduzida pelo conectivo “No entanto”
expressa, em relação à anterior, uma ideia de (...)
a) consequência.
b) oposição.
c) causa.
d) condição.
e) proporção.
Texto para o teste 37.
DESCOBRIMENTO
Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De sopetão senti um friúme por dentro. 
Fiquei trêmulo, muito comovido 
Com o livro palerma olhando pra mim. 
Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus!
[Muito longe de mim, 
Na escuridão ativa da noite que caiu, 
Um homem pálido, magro de cabelos escorrendo nos
[olhos 
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, 
Faz pouco se deitou, está dormindo. 
Esse homem é brasileiro que nem eu... 
(Mário de Andrade, “Poesias completas”. São Paulo: Edusp, 1987.)
O poema "Descobrimento", de Mário de Andrade,
marca a postura nacionalista manifestada pelos
escritores modernistas. Recuperando o fato histórico do
"descobrimento", a construção poética problematiza a
representação nacional a fim de (...)
a) resgatar o passado indígena brasileiro. 
b) criticar a colonização portuguesa no Brasil. 
c) defender a diversidade social e cultural brasileira. 
d) promover a integração das diferentes regiões do
país. 
e) valorizar a região Norte, pouco conhecida pelos
brasileiros. 
(Enem-2ª aplicação)37
(Famerp)36
(Famerp)35
PGB-1 - III ANO - ALFA - 11
Os surrealistas procuram atingir uma realidade
outra, situada no plano do subconsciente e do
inconsciente. Por isso, o “sonho”passa a ser a
grande forma de conhecer o mundo, pois, nele, a
realidade e a irrealidade, a lógica e a fantasia
coexistem sem choques. Das imagens reproduzidas
a seguir, qual representa tal movimento?
a)
b)
c)
d) 
e)
O Sono, de Salvador Dalí.
Detalhe de , de Leonardo da VInci.A Gioconda
Les demoiselles d’Avignon, de Pablo Picasso.
Poema tipográfico de Adengo Soffici.
O Grito, de Edvard Munch.
38
PGB-1 - III ANO - ALFA - 12
Texto para o teste 39.
O bonde abre a viagem, 
No banco ninguém, 
Estou só, estou sem. 
Depois sobe um homem, 
No banco sentou, 
Companheiro vou. 
O bonde está cheio, 
De novo porém 
Não sou mais ninguém. 
(Mário de Andrade, “Poesias completas”. Belo Horizonte: 
Wa Rica, 1993.)
O desenvolvimento das grandes cidades e a
consequente concentração populacional, nos centros
urbanos, geraram mudanças importantes no compor-
tamento dos indivíduos em sociedade. No poema de
Mário de Andrade, publicado na década de 1940, a
vida na metrópole aparece representada pela
contraposição entre (...)
a) a solidão e a multidão. 
b) a carência e a satisfação. 
c) a mobilidade e a lentidão. 
d) a amizade e a indiferença. 
e) a mudança e a estagnação. 
Texto para o teste 40.
relicário
No baile da Corte
Foi o Conde d'Eu quem disse
Pra Dona Benvinda
Que farinha de Suruí
Pinga de Parati
Fumo de Baependi
É comê bebê pitá e caí
(Oswald de Andrade)
Sobre o texto de O. de Andrade, pode-se afirmar
que (...)
a) a aproximação entre elementos aristocráticos e
elementos populares confere tom jocoso ao poema.
b) as palavras de origem tupi ilustram a valorização
da cultura indígena pela corte.
c) ao carregar o vocabulário de elementos típicos da
vida brasileira, o texto ironiza os hábitos nacionais
e aproxima-se do Romantismo.
d) a reprodução da pronúncia popular marca a crítica
do poeta ao descaso do brasileiro com o idioma
nacional.
e) o fato de apresentar como personagem um conde
francês evidencia a intenção do poeta de mostrar
a superioridade dos europeus.
Textos para o teste 41.
Texto I
Não quero mais o amor,
Nem mais quero cantar a minha terra.
Me perco neste mundo.
Não quero mais o Brasil
Não quero mais geografia
Nem pitoresco.
Quero é perder-me no mundo
Para fugir do mundo.
As estradas são largas
As estradas se estendem
Me falta é coragem de caminhar.
Sou uma confissão fraca
Sou uma confissão triste
Quem compreenderá meu coração?!
O silêncio noturno me embala.
Nem grito. Nem sou.
Não quero me apegar nunca mais
Não quero nunca mais.
Augusto Frederico Schmidt (1928)
Texto II
Como bem frisou Carlos Drummond de Andrade, "a
poesia modernista foi, em grande parte, uma poesia de
região, de município e até de povoado, que se atribuiu
a missão de redescobrir o Brasil, considerando-o antes
encoberto do que revelado pela tradição literária de
cunho europeu (...) Mas esse excesso de Brasil corria
o risco de degenerar simplesmente em excesso de
pitoresco, de tal modo o particular se substituía ao
geral, na sofreguidão dos revolucionários, marcados
ainda por uma tendência pulverizadora ao humorismo".
(...) Na verdade o que se processou foi o seguinte: o
Modernismo surgiu imbuído do desejo de atualização
da poesia brasileira, isto é, de adequá-la às correntes
vanguardistas europeias. (...) o verso livre, conquista
dos simbolistas franceses, (...) é a arma de combate
dos modernistas; a ausência de pontuação fora
praticada (...) por Apollinaire; processos como o de
rimas dentro do mesmo verso ou no interior de versos
seguidos, assonâncias internas e aliterações, remon-
tam a Stuart Merrill.
(RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. In: COUTINHO, Afrânio
(dir.); COUTINHO, Eduardo de Faria (co-dir.). “A literatura no Brasil” -
volume 5. São Paulo: Global, 2004. p. 171.)
40
(Enem-2ª aplicação)39
PGB-1 - III ANO - ALFA - 13
Analisando os versos de Schmidt à luz das reflexões
apresentadas no texto II, pode-se afirmar que (...)
a) o poema ilustra a libertação formal modernista,
exceto quanto ao esquema rímico.
b) a recusa explicitada na primeira estrofe representa
um posicionamento dos primeiros modernistas.
c) o poema ilustra a literatura, condenada por
Drummond, por valorizar um "excesso de Brasil".
d) os aspectos formais valorizados pelos modernistas
estão presentes no poema.
e) ainda que a temática seja condizente com a
proposta nacionalista do Modernismo, na forma, o
poema não se atém aos princípios do movimento.
Texto para os testes 42 e 43.
Quando ela passa: – a veste desgrenhada,
O cabelo revolto em desalinho,
No seu olhar feroz eu adivinho
O mistério da dor que a traz penada.
Moça, tão moça e já desventurada;
Da desdita ferida pelo espinho,
Vai morta em vida assim pelo caminho,
No sudário da mágoa sepultada.
Eu sei a sua história. – Em seu passado
Houve um drama d'amor misterioso
– O segredo d'um peito torturado –
E hoje, para guardar a mágoa oculta,
Canta, soluça – o coração saudoso,
Chora, gargalha, a desgraçada estulta.
(Augusto dos Anjos, “Eu e outras poesias”, 2011.)
No poema, o eu lírico credita a loucura da moça (...) 
a) a um segredo de amor que a perturba, ainda que
o sentimento tenha sido correspondido, mas que,
devido a sua desarmonia psicológica, a afastou de
seu amado.
b) a um drama de amor, cujo sofrimento se
materializa, fisicamente, na sua veste e no seu
desalinho pessoal e, psicologicamente, nas suas
oscilações de humor.
c) a uma crescente e contínua descrença em relação
ao amor, que a leva a um comportamento de
introspecção e sublimação dos sentimentos.
d) a um amor misterioso do passado, não concretizado
em razão da negligência da jovem com sua
aparência física, constantemente em desalinho.
e) a uma mágoa oculta, cuja origem se desconhece e
cujas consequências mais visíveis são o cantar e o
soluçar alternados, expressando a sua dor.
Uma característica da poética de Augusto dos
Anjos, flagrada no poema, é (...)
a) o materialismo, como atestam, por exemplo, os
termos “cabelo, caminho e drama”, que funda-
mentam a descrição objetiva da realidade vivida.
b) o misticismo, como atestam, por exemplo, os termos
“mistério, sudário e misterioso”, que fundamentam o
espiritualismo na descrição.
c) o negativismo, como atestam, por exemplo, os
termos “desgrenhada, desalinho e torturado”, que
fundamentam a construção do objeto descrito.
d) a dor existencial, como atestam, por exemplo, os
termos “feroz, dor e penada”, que fundamentam a
idealização do sofrimento humano.
e) o transcendentalismo, como atestam, por exemplo,
os termos “olhar, Moça e passado”, que
fundamentam uma visão antirracionalista.
Texto para a questão 44.
A tela de Tarsila do Amaral (1886-1973) foi feita em
Paris, antes de sua volta ao Brasil, em dezembro de
1923, e é um marco da pintura modernista. Atrás da
figura negra, uma série de listras paralelas, traçadas
com um geometrismo preciso. Sofisticado, isento e
inorgânico, esse segundo plano parece mimetizar o
mundo cultural europeu. No primeiro plano, recortando-
se contra esse painel decorativo, a figura totêmica,
monumental da negra, de anatomia exuberante. Entre
seu corpo de barro e o fundo geométrico, uma única
folha de bananeira estilizada serve de ligação. A folha
se estende na diagonal, contendo em si elementos de
ambos os planos – as linhas marcadas do fundo e as
formas arredondadas da figura – e parece um híbrido
de natureza e cultura. Como de resto no modernismo
em geral, as tendências estéticas europeias ficam no
segundo plano, e sobre ele se recorta a face da nova
arte brasileira.
(In: Taisa Palhares (org.). “Arte brasileira na Pinacoteca do
Estado de São Paulo”, 2009. Adaptado.)
(USCS)43
(USCS)42
(INSPER)41
PGB-1 - III ANO - ALFA - 14
O comentário da historiadora de arte Vera D'Horta
refere-se à pintura reproduzida em:
a)
b)
c)
d) 
e)
Texto para o teste 45.
O nome da rapsódia é Macunaíma, mas não é só
Macunaíma. Mário de Andrade quis dizer alguma
coisado seu protagonista e acrescentou ao título um
atributo paradoxal: O heróisem nenhum caráter. O
nome, Macunaíma, centro da rapsódia. O epíteto,
herói. A diferença está na cauda de cada proposição:
no começo, sem nenhum caráter; no fim, de nossa
gente. O que se pode inferir é a presença viva, no
autor, de duas motivações tão fortes que se
converteram em molas da composição da obra: a)
por um lado, o desejo de contar e cantar episódios
em torno de uma figura lendária, que o fascinara
44
PGB-1 - III ANO - ALFA - 15
pelos mais diversos motivos e que trazia em si os
atributos do herói, entendido no senso mais lato
possível de um ser entre humano e mítico, que
desempenha certos papéis, vai em busca de um bem
essencial, arrosta* perigos, sofre mudanças
extraordinárias, enfim, vence ou malogra. b) por outro
lado, o desejo não menos imperioso de pensar o
povo brasileiro, nossa gente,percorrendo as trilhas
cruzadas ou superpostas da sua existência
selvagem, colonial e moderna, à procura de uma
identidade que, de tão plural que é, beira a surpresa
e a indeterminação; daí ser o herói sem nenhum
caráter. Compreender Macunaíma é sondar ambas
as motivações: a de narrar, que é lúdica e estética; a
de interpretar, que é histórica e ideológica.
(BOSI. A. "Situação de Macunaíma". In: ANDRADE. M. “Macunaíma”. 
São Paulo: Scipione Cultural, 1997. Adaptado)
* Arrosta: encara sem medo
Com base no fragmento anterior, do crítico literário
Alfredo Bosi, é possível inferir que o “Macunaíma” de
Mário de Andrade (...)
a) centra-se na figura de um herói mitológico, capaz
de proezas mágicas, cujo contato com o real serve
apenas para aceder a realidades sobre-humanas,
longe do mundo desumanizador que caracteriza o
Brasil da década de 20 do século passado.
b) postula um retorno a um Brasil onde predominavam
culturas rurais e populares, vivendo em idílio com
uma natureza selvagem e acolhedora.
c) na efervescente década de 20 do século passado,
em que a literatura brasileira procurava pensar o
Brasil com base nas mudanças profundas por que
passava a nação, é um romance lúdico à moda
romântica, não contaminado pelo clima político-
ideológico que dominou a obra de seus contem-
porâneos.
d) constrói um conceito de identidade brasileira, que
põe em cena diversas tradições (europeia, negra e
indígena, popular e erudita, arcaica e moderna),
cujo herói "sem nenhum caráter" não pode ser
reduzido a um nacionalismo romântico redutor.
e) utiliza-se do recurso da diversidade linguística e
folclórica com o fim de ironizar o caos cultural que
a influência das vanguardas europeias, mal
digeridas por aqui, deixou na literatura do período,
alvo da crítica de Mário em seu livro de poemas
“Paulicéia desvairada”.
II. Ciências Humanas e suas tecnologias:
Concedo-vos que esse índio bárbaro e rude seja uma
pedra: vede o que faz em uma pedra a arte. Arranca
o estatuário uma pedra dessas montanhas, tosca,
bruta, dura, informe, e depois que desbastou o mais
grosso, toma o maço, e o cinzel na mão, e começa a
formar um homem, primeiro membro a membro, e
depois feição por feição, até a mais miúda: ondeia-
lhe os cabelos, alisa- lhe a testa, rasga- lhe os olhos,
afia-lhe o nariz, abre-lhe a boca, avulta-lhe as faces,
torneia-lhe o pescoço, estende-lhe os braços,
espalma-lhe as mãos, divide-lhe os dedos, lança- lhe
os vestidos: aqui desprega, ali arruga, acolá recama:
e fica um homem perfeito, e talvez um santo, que se
pode pôr no altar.
(VIEIRA, Antônio. Sermões. Porto: Lello & Irmão, 1959.)
O texto, escrito no século XVII, pode ser interpretado
como:
a) o reconhecimento da humanidade intrínseca dos
indígenas e africanos, que deveriam possuir os
mesmos direitos dos europeus. 
b) uma analogia entre o trabalho de evangelização
desenvolvido nas colônias e a criação do homem
por Deus. 
c) a exigência da escravização dos indígenas, que,
por meio do trabalho forçado, poderiam alcançar a
salvação eterna. 
d) um discurso contra o trabalho desenvolvido nas
missões jesuíticas implantadas pelos europeus
nas colônias americanas. 
e) a constatação inequívoca da impossibilidade de
salvação para os indígenas.
No Brasil colonial, uma determinada atividade gerou
maior articulação entre regiões distantes, ampliou a
intervenção regulamentadora da metrópole e deu
origem a uma sociedade diferenciada, caracterizada
pela vida urbana, pelo aumento da mestiçagem e do
número de alforrias e por uma notável produção
cultural. 
Trata-se:
a) da pecuária no Sertão Nordestino. 
b) das plantations de tabaco e algodão no Nordeste. 
c) da coleta de drogas do sertão na região Amazônica. 
d) das missões jesuíticas no Sul. 
e) da extração de ouro nas Minas Gerais. 
47
46
(UFPA)45
PGB-1 - III ANO - ALFA - 16
Johann Moritz Rugendas esteve no Brasil entre 1821 e
1825, inicialmente como membro da Expedição
Langsdorff. Desenhista e documentarista, produziu
obras sobre paisagens, cenas cotidianas e tipos
humanos, como a representada a seguir, denominada
Família de fazendeiros (1825).
Nessa obra, observam-se:
a) a influência da suntuosa arquitetura colonial rococó
portuguesa e a simplicidade dos trajes usados em
público. 
b) a presença de símbolo religioso e a convivência de
senhores e escravos em um mesmo espaço. 
c) as relações escravistas de produção e a riqueza e
diversidade do mobiliário das casas de fazendeiros. 
d) o patriarcalismo na organização familiar e a
importância da educação para a ascensão social,
constantemente acessível para os marginalizados. 
e) o vestuário como forma de eliminação das
distinções sociais e a incorporação de costumes
alimentares indígenas. 
A descoberta de ouro, no Brasil do final do século
XVII, provocou, entre outros:
a) a formação de núcleos populacionais no interior da
colônia e o pagamento, por Portugal, de parte das
dívidas com a Inglaterra. 
b) o fim da economia agrícola monocultora e a clara
diferenciação em relação às áreas de colonização
espanhola na América. 
c) o início do extrativismo na colônia e a exploração
dos metais nobres brasileiros por multinacionais
inglesas e norte-americanas. 
d) o desenvolvimento de ampla produção agrícola na
região das Minas e a autossuficiência alimentar
das áreas mineradoras. 
e) a implantação de vasta rede de transportes na
região das Minas e o rápido escoamento do ouro
na direção dos portos do Nordeste.
Os europeus estavam convencidos de que a África
seria um grande mercado para os produtos de sua
indústria a partir do momento que se civilizasse, isto
é, que adotasse as crenças, os valores e os modos
de vida dominantes na Europa. Contavam para isso
com a ação dos missionários cristãos e dos
comerciantes europeus.
(SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos, 2008.) 
O texto expõe a combinação de estratégias e
interesses europeus na colonização da África, a partir
do final do século XVIII. Entre essas estratégias, é
correto citar:
a) o respeito às tradições locais e a assimilação de
princípios éticos e morais dos nativos. 
b) a negociação com os líderes locais e a defesa da
democracia política. 
c) a catequização e a difusão de discursos de
supremacia racial e cultural. 
d) a militarização dos conflitos e o emprego siste-
mático de armas de destruição em massa. 
e) o endosso ao sincretismo religioso e o estabele-
cimento de laços diplomáticos. 
Leia os textos a seguir.
Mais escolarizadas, mulheres ainda ganham
menos e têm dificuldades de subir na carreira.
As mulheres brasileiras já engravidam menos na
adolescência, estudam mais do que os homens e
tiveram aumento maior na renda média mensal,
segundo mostram as Estatísticas de Gênero do
IBGE, retiradas da base de dados do Censo de 2010,
mas elas ainda ganham salários menores e têm
dificuldades em ascender na carreira.(Acesso em: 29.08.2016. Adaptado.)
Homens recebem salários 30% maiores do que as
mulheres no Brasil.
O Brasil apresenta um grande nível de disparidade
salarial. No país, os homens ganham aproximada-
mente 30% a mais do que as mulheres de mesma
idade e de mesmo nível de instrução que eles.
(Acesso em: 29.08.2016. Adaptado.)
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PGB-1 - III ANO - ALFA - 17
Dentre os motivos que explicam essa disparidade,
podemos destacar:
a) a recente incorporação das mulheres no mercado
de trabalho, legalizada a partir da Constituição
Federal de 1967. 
b) a grande participação das mulheres na indústria da
construção civil, causando grande concorrência
entre elas e reduzindo o salário das trabalhadoras. 
c) o papel dos sindicatos, que colocam a luta das
mulheres trabalhadoras em segundo plano,
seguindo o que está escrito na Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT). 
d) o entendimento, por parte de alguns gestores
empresariais, de que as mulheres se ausentam
mais do trabalho, pois o cuidado com a família
ainda é visto como função feminina. 
e) a cultura matriarcal, que valoriza mais o trabalho
da mulher, e a questão reprodutiva, em que
empregadores obtêm ganhos produtivos quando
as funcionárias saem de licença.
As misteriosas cidades e edificações da civilização
maia que resistiram ao tempo incluem obras
reconhecidas como patrimônio mundial. Tais achados
vêm intrigando pesquisadores até a atualidade, já que
pouco se sabe sobre as origens, a organização social e
as causas do fim dessa civilização, no século X. 
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente,
as principais características da civilização maia. 
a) Desenvolveu-se na Floresta Amazônica (atuais
Peru, Bolívia e Suriname) e sua economia se
baseava na coleta de tributos provenientes do
comércio com os incas e os astecas. 
b) Ocupava a região das atuais Guatemala, Honduras
e Península de Yucatán (Sul do México), e
desenvolveu saberes matemáticos, astronômicos e
arquitetura sofisticados para a época. 
c) O poder era centralizado nas mãos do imperador,
cuja origem era considerada divina, e a capital,
Machu Picchu, foi construída no topo de uma grande
montanha para evitar ataques de povos inimigos. 
d) Habitava a região do Rio da Prata, atuais Uruguai
e Argentina, onde desenvolveu a cultura de
algodão, com o qual fabricava tecidos para
exportação, e projetou um sistema de vigilância
eficaz para se proteger de ataques inimigos. 
e) A organização social igualitária favorecia a
distribuição equilibrada dos recursos naturais
provenientes do comércio marítimo, realizado no
Caribe, e os grandes templos e pirâmides honravam
as divindades do Sol (Rá) e da Lua (Anúbis). 
Em 1517, o monge católico Martinho Lutero escreveu
e afixou na porta da catedral da cidade de
Wittenberg, localizada na atual Alemanha, um
documento no qual enumerou noventa e cinco
críticas aos comportamentos dos representantes da
Igreja católica. O cartaz original, que continha as 95
Teses, foi incluído na lista do Patrimônio Mundial da
UNESCO em março de 2016. No século XVI, sua
publicação deu início ao processo conhecido como
Reforma Protestante. 
Entre outros comportamentos, Lutero condenou:
a) a alfabetização em massa, promovida pelos
jesuítas, e a publicação de Bíblias, ações que
visavam enfraquecer o papel dos padres e
oferecer autonomia religiosa aos católicos. 
b) a permissão dada pela Igreja para a criação de
diferentes denominações religiosas (neopente-
costais), que acabaram enfraquecendo o poder
central do Papa. 
c) o desrespeito ao celibato pelos padres e a
comercialização de água benta, relíquias sagradas
e indulgências. 
d) a incorporação de práticas pagãs aos ritos católicos,
a aceitação de mulheres na celebração das missas
e a abolição do celibato para os padres. 
e) a tolerância da Igreja católica com as práticas
religiosas dos indígenas e dos escravizados
africanos nas terras americanas recém-descobertas. 
A economia colonial na América portuguesa esteve
assentada, principalmente, na produção em larga
escala voltada ao abastecimento dos mercados
europeus, visando atender aos interesses metropo-
litanos. Mesmo assim, na colônia, desenvolveu-se o
mercado interno que teve como uma de suas
características:
a) o intenso comércio de manufaturados produzidos
no Rio de Janeiro. 
b) a venda de gêneros alimentícios em São Paulo
provenientes do Nordeste. 
c) as transações imobiliárias envolvendo fazendas
pecuaristas na Amazônia. 
d) a comercialização de pedras preciosas na Zona da
Mata. 
e) a circulação de tropeiros que ligava o Sul à região
de Sorocaba. 
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PGB-1 - III ANO - ALFA - 18
Leia trechos do Manifesto dos camponeses,
documento de 1525.
(...) nos sejam dados poder e autoridade, para que
cada comunidade possa eleger o seu pastor e, da
mesma forma, possa demiti-lo, caso se porte
indevidamente. (...) somos prejudicados ainda pelos
nossos senhores, que se apoderaram de todas as
florestas. Se o pobre precisa de lenha ou madeira
tem que pagar o dobro por ela. (...) preocupam-nos
os serviços que somos obrigados a prestar e que
aumentam dia a dia (...).
(In “Antologia humanística alemã”, apud Marques e outros. 
História moderna através de textos, 2010.)
A partir do documento, é correto afirmar que, no
território da atual Alemanha:
a) os movimentos camponeses foram liderados por
Lutero contra a exploração feita pelos nobres que,
de forma ilegal, apropriavam-se das florestas e
reprimiam violentamente os movimentos trabalhistas. 
b) os movimentos dos trabalhadores em favor das
mudanças propostas por Lutero baseavam-se na
solidariedade entre os homens e em contraposição
ao individualismo tão característico da Idade Média. 
c) a liderança dos movimentos camponeses defendeu
a exploração dos trabalhadores, na Alemanha,
apoiada por Lutero, e, juntos, receberam proteção
dos nobres locais contra a perseguição feita pela
Igreja católica. 
d) as revoltas camponesas irromperam exigindo
reformas sociais e religiosas que prejudicariam
parte da nobreza apoiada por Lutero, o qual se
colocou abertamente contra os movimentos. 
e) as experiências dos camponeses contra os
nobres, apoiados por Lutero, restringiram-se aos
aspectos religiosos, isto é, de domínio da Igreja
católica, pois a cooperação entre os trabalhadores
e os proprietários marcava a sociedade alemã. 
A colonização do Novo Mundo na Época Moderna
apresenta-se como peça de um sistema, instrumento
da acumulação primitiva, da época do Capitalismo
mercantil. Na realidade, nem toda colonização se
desenrola dentro das travas do sistema colonial, pois
a colonização inglesa na América do Norte, colônias
de povoamento, deu-se fora dos mecanismos
definidores do sistema colonial mercantilista.
(NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema
Colonial,1989. Adaptado.)
A partir do texto, é correto afirmar que:
a) coexistem, no processo de colonização na Idade
Moderna, dois tipos de colônias: as de exploração e
as de povoamento, sendo essas as mais encon-
tradas, uma vez que se baseiam em pequena
propriedade, trabalho livre e mercado interno; além
disso, o Antigo Sistema Colonial garantia super-
lucros às respectivas metrópoles. 
b) dois tipos de colonização significam a coexistência
de dois processos históricos diferentes, um ligado à
Idade Média e outro ligado à Idade Moderna, com
características semelhantes, como o comércio
triangular, a grande e a pequena propriedades, o
autogoverno e o exclusivo metropolitano. 
c) a colonização de povoamento, típica do Sistema
Colonial Mercantilista, baseia-se em grande
propriedade, trabalho escravo e produção voltada
para o mercado externo, o que implica o exclusivo
metropolitano como base das relações entre
metrópole e colônia. 
d) osdois tipos de colonização, de exploração e de
povoamento, explicam-se por processos diferentes:
a de exploração está ligada à acumulação de
riqueza para a metrópole moderna, com grande
propriedade e trabalho escravo, enquanto a
colonização de povoamento liga-se à metrópole
industrializada.
e) o sentido profundo da colonização moderna é
comercial e capitalista, pois as colônias de
exploração, típicas do Antigo Sistema Colonial,
nasceram para as metrópoles acumularem
riqueza; e é dentro desse processo de análise de
conjunto que se torna inteligível a existência do
outro tipo, a colonização de povoamento. 
Cresce entre muitos o erro perniciosíssimo de que o
valor da Escritura decorre da vontade da Igreja, como
se dependesse do arbítrio humano a eterna e inviolável
verdade de Deus, pois, com grande desprezo pelo
Espírito Santo, perguntam: quem nos fará crer que
provém de Deus? Como nos certificamos de que
chegou salva e intacta aos nossos dias? Quem pode
nos persuadir de que este livro deve ser recebido com
reverência e outro expurgado? Exceto que, acerca
disso, a regra seja prescrita pela Igreja?
(CALVINO, J. A instituição da religião cristã. Trad. São Paulo: 
Editora Unesp, 2007, tomo I. p. 71.)
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O texto refere-se:
a) à perspectiva reformista de salvação humana pelo
conjunto das obras e pelo conhecimento da Bíblia. 
b) à afirmação do papel da Igreja como orientador do
conhecimento divino e como base para a salvação. 
c) ao livre-arbítrio como guia para o conhecimento de
Deus e como validação dos escritos sagrados. 
d) à valorização da verdade inserida nas Sagradas
Escrituras e à crítica à intermediação da Igreja. 
e) ao culto aos santos e ao Espírito Santo como
caminho para a compreensão dos desígnios de
Deus. 
Em uma significativa passagem da tragédia Macbeth,
de Shakespeare, seu personagem principal declara:
"Ouso tudo o que é próprio de um homem; quem
ousa fazer mais do que isso não o é". De acordo com
muitos intérpretes, essa postura revela, com
extraordinária clareza, toda a audácia da experiência
renascentista. 
Com relação à cultura humanista, é correto afirmar
que:
a) o mecenato de príncipes, de instituições e de
famílias ricas e poderosas evitou os constran-
gimentos, prisão e tortura de artistas, filósofos e
cientistas. 
b) a presença majoritária de temáticas religiosas nas
artes plásticas demonstrava as dificuldades de
assimilar as conquistas científicas produzidas
naquele momento. 
c) a observação da natureza, os experimentos e a
pesquisa empírica são elementos marcantes do
pensamento renascentista. 
d) a reflexão dedutiva e o cálculo matemático
limitaram-se à pesquisa teórica e somente seriam
aplicados na chamada revolução científica do
século XVII. 
e) a avidez pelo poder inviabilizou a valorização dos
saberes transmitidos pela cultura letrada. 
O chamado Antigo Regime, que existiu em muitos
países europeus ao longo da Idade Moderna,
compreende um conjunto de características econô-
micas, sociais, políticas e culturais. 
Dentre essas características, é correto incluir:
a) na economia, o predomínio de relações capitalistas;
e, na política, a hegemonia das ideias liberais.
b) na sociedade, uma hierarquia determinada não
pelo nascimento, mas pelas riquezas que o
indivíduo conseguisse acumular; e, na economia,
as práticas monopolistas.
c) na política, o predomínio de monarquias
absolutistas; e, na economia, o intervencionismo
estatal (Mercantilismo).
d) na economia, a generalização do princípio do
laissez-faire; e, na sociedade, uma hierarquia
constituída segundo critérios de estamentos e
ordens.
e) na cultura, o predomínio do pensamento racional e
científico; e na religião, o enfraquecimento da
influência das igrejas protestantes.
A frase de Luís XIV, "L'Etat c'est moi" (o Estado sou
eu), como definição da natureza do Absolutismo
monárquico, significava:
a) a unidade do poder estatal, civil e religioso, com a
criação de uma Igreja francesa (nacional).
b) a superioridade do príncipe em relação a todas as
classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a
burguesia enriquecida.
c) a submissão da nobreza feudal pela eliminação de
todos os seus privilégios fiscais.
d) a centralização do poder real e absoluto do
monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites
institucionais reconhecidos.
e) o desejo régio de garantir ao Estado um papel de
juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e o
campesinato.
O fim último, causa final e desígnio dos homens (que
amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os
votos), ao introduzir aquela restrição sobre si
mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o
cuidado com a sua própria conservação e com uma
vida mais satisfeita.
(Thomas Hobbes) 
Hobbes, teórico e filósofo do século XVII, elaborou as
bases do seu pensamento político, admitindo a
existência de um pacto social entre os homens e o
governo, capaz de realizar uma construção racional
da sociedade. 
Considere as assertivas a seguir. 
I. A humanidade, no seu estado natural, era uma
selva. Mas quando os homens eram submetidos por
Estados soberanos, não tinham que recear um
regresso à selva no relacionamento entre indivíduos,
a partir do momento em que os benefícios consen-
tidos do poder absoluto, em princípio ilimitado,
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permitiam ao homem deixar de ser uma ameaça
para os outros homens. 
II. Sua doutrina, a respeito do direito divino dos reis
serviu como suporte ideológico ao Despotismo
Esclarecido dos monarcas europeus durante a Era
Moderna e de inspiração para a burguesia
mercantil, em luta contra o poderio que a nobreza
exercia sobre as cidades. 
III.O Absolutismo, por ele defendido, seria uma nova
forma de governo capaz de articular setores
sociais distintos. Atenderia aos anseios dos
excluídos e marginalizados urbanos, interessados
em apoiar o poder real a fim de contar com isenção
fiscal, assim como a aristocracia, que encontra,
nessa forma de governo, possibilidade de eliminar
os seus privilégios econômicos e sociais.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas. b) II, apenas.
c) III, apenas. d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
Observe, atentamente, a imagem a seguir.
A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes
princípios culturais do Renascimento italiano: 
a) a imitação das formas artísticas medievais e a
ênfase na natureza espiritual de Cristo. 
b) a preocupação intensa com a forma artística e a
ausência de significado religioso do quadro. 
c) a disposição da figura de Cristo em perspectiva
geométrica e o conteúdo realista da composição. 
d) a gama variada de cores luminosas e a concepção
otimista de uma humanidade sem pecado. 
e) a idealização do corpo do Salvador e a noção de
uma divindade desvinculada dos dramas humanos. 
O puritanismo era uma teoria política quase tanto
quanto uma doutrina religiosa. Por isso, mal tinham
desembarcado naquela costa inóspita, (…) o primeiro
cuidado dos imigrantes (puritanos) foi o de se organizar
em sociedade.
Essa passagem de A democracia na América, de
A. de Tocqueville, diz respeito à tentativa:
a) malograda dos puritanos franceses de fundarem
no Brasil uma nova sociedade, a chamada França
Antártida.
b) malograda dos puritanos franceses de fundarem
uma nova sociedade no Canadá.
c) bem-sucedida dos puritanos ingleses de fundarem
uma nova sociedade no sul dos Estados Unidos.
d) bem-sucedida dos puritanos ingleses de fundarem
uma nova sociedade no norte dos Estados Unidos,
na chamada Nova Inglaterra.
e) bem-sucedida dos puritanos ingleses, responsá-
veis pela criação de todas as colônias inglesas na
América.
Leia o texto a seguir, que trata de um importante
momento da história americana, a conquista
espanhola do México.O encontro entre o velho e o novo mundo, que a
descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo
particular: é uma guerra, ou melhor, como se dizia
então, a Conquista. Um mistério continua ligado à
conquista; trata-se do resultado do combate. Por que
esta vitória fulgurante, se os habitantes da América
são tão superiores em número a seus adversários, já
que a civilização mexicana é a mais brilhante do
mundo Pré-Colombiano: como explicar que Cortez,
liderando algumas centenas de homens, tenha
conseguido tomar o reino de Montezuma, que
dispunha de várias centenas de milhares de
guerreiros?
(TODOROV, Tzvetan. 1996. A conquista da América: a questão
do outro. Trad. De Beatriz P. Moisés. São Paulo: Martins
Fontes. p. 51.)
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(Andrea Mantegna. , 1480.Lamentação sobre o Cristo morto
Pinacoteca de Brera, Milão.)
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Sobre esse assunto, é correto afirmar que:
I. os espanhóis eram superiores aos indígenas em
matéria de armas; além disso, o impacto
bacteriológico que os conquistadores de além-mar
causaram sobre o Império Asteca, ao trazerem
doenças como a varíola, provocou muitas baixas
no exército mexicano, dificultando a resistência
imposta aos invasores europeus.
II. Cortez foi confundido com uma divindade
mitológica dos astecas, fato que causou forte
impacto psicológico sobre muitos mexicanos
durante os primeiros momentos da conquista.
III.ao atravessar regiões outrora conquistadas e
colonizadas pelos astecas, o exército de Cortez
chegou a ser visto como um tipo de libertador da
tirania mantida por Montezuma, prova de que o
México antigo não era um Estado homogêneo,
mas sim um conglomerado de povos subjugados
pelos astecas.
IV.aos olhos dos povos conquistados pelo Império
Asteca, tanto os antigos quanto os novos invasores
tinham muitas semelhanças: a prática de destruir a
memória dos vencidos para poderem escrever a
história a seu modo; as tentativas de apagar a
religião dos conquistados, ao destruírem seus
monumentos sagrados; a pilhagem de suas
riquezas; a cobrança de impostos; o roubo e o saque
das aldeias, incluindo o rapto de mulheres; a
violência física e a exploração do trabalho escravo.
V. ao reconhecer a superioridade bélica do exército
de Cortez, Montezuma rapidamente se converteu
ao Catolicismo e passou a ser súdito do rei da
Espanha, assim permanecendo até sua morte,
ocorrida em 1517, o que facilitou, em muito, a
conquista do México.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmações I, II, III, IV e V estão corretas. 
b) As afirmações I, II, III, IV e V estão incorretas. 
c) Apenas as afirmações I, II, III e V estão corretas. 
d) Apenas as afirmações I, II, III e IV estão corretas. 
e) Apenas as afirmações II, III, IV e V estão corretas. 
Em trezentos anos, a rica montanha de Potosí queimou
(…) oito milhões de vidas. Os índios eram arrancados
das comunidades agrícolas e empurrados, junto com
suas mulheres e seus filhos, rumo às minas. De cada
dez que iam aos altos páramos gelados, sete nunca
regressaram. Luís Capoche, dono de minas e de
engenhos, escreveu que “os caminhos estavam tão
cobertos que parecia que se mudava o reino”. Nas
comunidades, os indígenas viram “voltar muitas
mulheres aflitas, sem maridos, e muitos órfãos sem
seus pais”, sabiam que na mina esperavam “mil mortes
e desastres”. Os espanhóis percorriam centenas de
quilômetros em busca de mão de obra. Muitos dos
índios morriam pelo caminho, antes de chegar a Potosí
(…). A conquista rompeu as bases daquelas civiliza-
ções. Piores consequências do que o sangue e o fogo
da guerra teve a implantação de uma economia
mineira.
(GALEANO, E. Veias abertas da América Latina.)
De acordo com o texto, a forma de trabalho
compulsório imposta aos indígenas era denominada:
a) mita.
b) encomienda.
c) corveia.
d) sesmarias.
e) capitação.
Com um ato de coragem, mas de irresponsabilidade, D.
Sebastião mais combateu que comandou (…) a derrota
já parecia irreversível (…) Ferido na mão, trocou de
cavalo três vezes e parece ter sido, junto a uns poucos
fidalgos, (…) um dos que seguiram combatendo por
mais tempo. Seu valido mais próximo (…) chegou a
pedir-lhe que se renda para salvar a si e à nação, ao
que D. Sebastião respondeu: "Que pode haver aqui
que fazer se não morrermos todos?" (…) Negando-se
a recuar perdeu-se em meio aos inimigos. 
Em agosto de 1578, a derrota portuguesa na batalha
de Alcácer-Quibir frente aos mouros deu início a um
dos mais dramáticos períodos da História de
Portugal, em que:
a) depois da derrota em Alcácer-Quibir, o reino de
Portugal em aliança com a Espanha retomou seu
poder e sua grandeza sob o comando de Filipe II de
Habsburgo, também conhecido como o Desejado.
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b) à perda do rei, seguiu-se a perda da independência
para a Espanha durante sessenta anos e fez brotar,
na sociedade, a crença da volta de um rei salvador
para redimir o reino de suas dores e pecados
denominada Sebastianismo.
c) o Sebastianismo, como forma de expressão
cultural e profética, levou Portugal a reorganizar-se
depois da derrota no Marrocos, anexando o reino
espanhol na chamada União Ibérica.
d) logo depois da derrota de Portugal e do desapa-
recimento de D. Sebastião, a Companhia das
Índias Ocidentais comandada por Maurício de
Nassau tomou o Nordeste açucareiro brasileiro.
e) a União Ibérica teve papel fundamental para o
expansionismo territorial português na América do
Sul, com o fim do Tratado de Tordesilhas e garantiu
o acesso do mesmo aos mercados de ouro e prata
do México.
Dom Quixote, a obra-prima do escritor renascentista
espanhol Miguel de Cervantes, apresenta uma crítica
a que época da História?
a) Cervantes critica a Antiguidade, desmoralizando a
cavalaria andante por meio de D. Quixote de La
Mancha.
b) Cervantes, ao equiparar os ideais da cavalaria
andante aos dos camponeses, por meio do
personagem principal, critica a Idade Antiga.
c) Satirizando a Igreja e a Inquisição, responsáveis
pela triste condição do seu personagem, o autor
elabora uma contundente crítica aos valores da
Idade Moderna.
d) O autor desmoraliza o modelo político das
monarquias nacionais modernas por meio da ação
libertária de D. Quixote, ridicularizando os seus
contemporâneos.
e) Cervantes critica a Idade Média, satirizando a
cavalaria andante e os costumes medievais por
meio de D. Quixote de La Mancha.
O mundo dos fatos geográficos inclui não somente o
clima, as propriedades agrícolas, os povoamentos e
as nações-estados, mas também os sentimentos, os
conceitos e as teorias geográficas.
(TUAN, Y. "Geografia Humanística". In: CHRISTOFOLETTI, A.
Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1985.)
O texto apresenta uma perspectiva de análise das
mudanças espaciais a partir de outros fatores que
não apenas físicos e sociais, onde:
a) a análise do espaço geográfico compreende os
aspectos físicos, sociais e simbólicos que incidem
sobre a produção das paisagens humanas.
b) os aspectos físicos da paisagem, como o clima,
revelam a dinâmica dos fatos geográficos com-
preendidos por uma pluralidade conceitural.
c) a dimensão simbólica do espaço, apreendida pelos
sentimentos, consitui uma nova percepção espa-
cial no instante em que revelam as propriedades
das paisagens.
d) para se apreender o espaço geográfico em sua
totalidade, é necessário identificar os aspectos
físicos da paisagem expressos no clima, povoa-
mento e uso do solo.
e) o mundo dos fatos geográficos constitui-se de
elementos simbólicos apreendidos pelas teorias e
conceitos geográficos que revelam a complexi-
dade da dimensão espacial.
Em 2010, de acordo com o IBGE, a expectativa de
vida do brasileiro era de73,5 anos e mantinha-se
uma grande disparidade entre a expectativa de vida
masculina e feminna. As mulheres viviam, em média
77,3 anos e os homens 69,7 anos.
(Disponível em: <www.ibge.gov.br>. 
Acesso em: 19 dez. 2012. Fragmento.)
A disparidade mencionada no texto associa-se:
a) à maior mortalidade violente de jovens do sexo
masculino.
b) ao trabalho mais intenso dos homens em relação
às mulheres.
c) à falta de um sistema de saúde universal que
atenda ambos os sexos.
d) ao menor tempo de trabalho exigido para a aposen-
tadoria das mulheres.
e) a melhores condições físicas de saúde das
mulheres em relação aos homens.
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PGB-1 - III ANO - ALFA - 23
Em pesquisa realizada, revelou-se que o Brasil é o
país onde os empregadores mais utilizam os sites e
redes sociais para contratação. O estudo foi realizado
em treze países diferentes, com 2 819 executivos. Os
resultados apontaram que, no Brasil, 21% das
empresas utilizam meio social da internet para reali-
zarem contratações, ficando a Espanha em segundo
lugar, com 18%. Em terceiro aparecem a Itália e
Holanda, ambas com um resultado de 13% cada uma.
(Disponível em: <www.istoedinheiro.com.br>. 
Acesso em: 30 jul. 2012. Adaptado.)
Nesse contexto, a forma de inserção no mundo do
trabalho na atualidade é:
a) resultado das transformações ocorridas a partir de
processos tecnológicos inovadores, como o
advento da internet.
b) fruto da mudança do processo de seleção
tradicional, visando principalmente reduzir os
custos de contratação.
c) decorrente da urgência de ocupação das vagas
disponíveis, facilitada pela massificação do uso
das redes sociais.
d) produto da expansão de postos de trabalho, o que
vem exigindo cada vez mais a presença de profis-
sionais qualificados.
e) compatível com o perfil profissional atual, que
exige do candidato pleno domínio das ferramentas
virtuais de comunicação.
Considere a charge a seguir.
A charge ironiza um problema decorrente nas áreas
urbanas nos períodos de maior precipitação, cujas
causas são intensificadas pela:
a) ocorrência do fenômeno da chuva frontal, típica
das áreas urbanas localizadas no litoral brasileiro.
b) ampliação do efeito estufa provocado pela onda de
calor, aumentando a evaporação nas metrópoles.
c) construção de canais concretados e submersos
em função da ocupação das margens dos rios
urbanos.
d) formação de ilhas de calor nos centros urbanos e
maior precipitação devido ao aumento da
temperatura.
e) impermeabilização do solo e no acúmulo de lixo
nas áreas de grande circulação das cidades.
Considere as imagens a seguir.
Com o intenso desenvolvimento da tecnologia no
mundo contemporâneo, diversos produtos tornam-se
rapidamente ultrapassados. Todavia, comparando as
imagens, existem elementos que demonstram a
continuidade entre os primeiros computadores
pessoais e os atuais. Essa continuidade associa-se:
a) à base tecnológica utilizada na fabricação do
produto.
b) ao uso do produto na atividade empresarial.
c) ao direcionamento do produto a um mercado
elitizado.
d) à dinamização no processamento e transmissão
de informações.
e) à necessidade de orientação de especialistas para
seu uso.
Para a compreensão da realidade global, é indispen-
sável o entendimento do que é a vida nas diferentes
regiões; de seus funcionamentos específicos, de
suas espacializações, de suas relações, enfim, de
seu arranjo particular. Um mesmo elemento – um
banco, um shopping center, uma casa de comércio
de insumos agrícolas, uma escola superior, a
verticalização da habitação, financiamentos
governamentais, uma autoestrada, um aeroporto etc.
– terá impactos diferentes em áreas distintas de um
país ou do planeta.
(SANTOS, M. Metamorfoses do Espaço habitado: Fundamentos
Teóricos e Metodológicos da Geografia. São Paulo: EDUSP, 2008.
Fragmento.)
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O Apple-1, um dos primeiros
computadores pessoais,
fabricado em 1976.
Steve Jobs, um dos
criadores da empresa
Apple, em 2008.
Disponível em: http://topicos.estadao.com.br. Acesso em: 23 nov. 2011.
Disponível em: www.fusiondiary.com. Acesso em: 23 nov. 2011.
72
Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012.
71
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PGB-1 - III ANO - ALFA - 24
Ao tratar das diferenciações espaciais, o autor provoca
uma reflexão sobre as relações entre espaços diver-
sos, que são exemplificadas:
a) no espaço rural atual, que apresenta uma desvin-
culação da produção agrícola e do consumo
alimentar. Há, também, uma articulação mais
aguçada entre o agrícola e o industrial, fenômeno
que não estava claro até meados do século XX.
b) na análise dos espaços urbanos, como historica-
mente relacionados à industrialização, o que não se
pode afirmar dos espaços rurais, que vêm passando
por processos de modernização tecnológica, mas
conservando a desarticulação com as cidades.
c) na transição do modo de produção feudal para o
modo de produção capitalista, em que a cidade
surgiu como um espaço de reprodução das rela-
ções servis dos feudos. Somente após processos
revolucionários, as cidades pasaram a representar
a liberdade.
d) na desarticulação entre os espaços rurais e
urbanos que se deu, historicamente, pelo fato de o
campo não ter se subordinado à cidade, no que se
refere à questão das técnicas e tecnologias. Esse
fato explica, hoje, o grande avança tecnológico na
agricultura.
e) no espaço urbano onde é possível perceber uma
desarticulação entre os processos sociais, econô-
micos e territoriais. Essa desarticulação se
manifesta nas diferentes e desiguais paisagens
presentes nas cidades.
A sustentabilidade é o maior desafio global. Por isso
o desenvolvimento de um país, por mais exemplar
que venha a ser, só poderá ser realmente sustentável
quando a pegada ecológica mundial deixar de ultra-
passar a capacidade de regeneração da biosfera.
Não é diferente em termos setoriais. O setor agrope-
cuário só será sustentável se também o forem o
industrial, o terciário e a mineração.
(VEIGA, J. E. "O futuro da comida". Globo Rural, nº- 312, out. 2011.)
De acordo com o texto, a busca da sustentabilidade
ambiental envolve mudança de hábitos, para que o
desenvolvimento seja pautado:
a) na busca de alternativas tecnológicas visando
reduzir a jornada de trabalho.
b) trabalho cooperativo, com remuneração justa e
distribuição igualitária de renda.
c) satisfação das necessidades da geração atual,
assim como as das gerações futuras.
d) incentivo à alta produtividade e ao consumo, para
evitar crises econômicas mundiais.
e) redução dos lucros atuais, a fim de garantir capital e
preservação de recursos para as futuras gerações.
Pequeno porte, magro e sóbrio de músculos;
taciturno e desajeitado em descanso, intrépido e
vibrátil quando solicitado para a ação, é o vaqueiro do
Nordeste um tipo característico do meio em que
habita. Povoa o Sertão nordestino, peneplano de
rochas cristalinas, terra atormentada ora pelas secas
causticantes, ora pelas chuvas torrenciais. Porco-do-
mato, ema, tapir, suçuarana, eis algumas espécies de
sua fauna bravia. E é neste cenário que nasce, se
agita e morre o vaqueiro nordestino – o mais bravo
dos filhos do Sertão. O seu tipo étnico provém do
contato do branco colonizador com o gentio, durante
a penetração do gado nos sertões do Nordeste. Por
raões econômicas e históricas adaptou-se à atividade
criatória.
(LAU, P. Tipos e aspectos do Brasil. São Paulo: Inep/MEC/Revista
dos Tribunais, 1960.)
O contexto natural imediato do típico vaqueiro men-
cionado é caracterizado pelo domínio da vegetação:
a) mista de transição, um ambiente com clima mais
ameno e áreas com relevo elevado, como o
Planalto da Borborema.
b) tipo mosaico, com aspecto subarbustivo, arbustivo
e presença de gramíneas, em sua maioria desen-
volvida em solos profundos e ácidos, com pastos
naturais nos campos limpos.
c) latifoliada,em sua maioria em solos de massapé,
profundos, acinzentados, e de alta fertilidade, e
dominada por latifúndios seculares.
d) esparsada de cocais, como as palmáceas, os
babaçuais e os carnaubais, em solos férteis, em
parte derivados das rochas básicas, e amplos
terrenos recobertos de gramíneas nativas,
formando pastos naturais.
e) xerófita com algumas espécies de cactáceas,
bromeliáceas e palmáceas, em sua maioria em
solos rasos, arenosos e salinos, de clima tropical
semiárido.
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PGB-1 - III ANO - ALFA - 25
Leia os textos a seguir.
Texto I
O maior dos desenganos sofridos pelos imigrantes
foi o fato de que os sonhos criados pela imaginação
fértil em sua terra natal não foram possíveis de serem
realizados de pronto. Haviam se tornado grandes
proprietários de terra, mas estavam escravizados a
ela. Cada qual era escravo da floresta virgem, que
chamavam de sua propriedade, e do duro trabalho a
que estavam obrigados pela posse da mata, pois se
eles não a vencessem, seriam vencidos por ela.
Haviam de lutar, para que, com o tempo e à custa de
muito esforço, fosse possível tornarem-se senhores
de suas rendas e homens livres.
(RAMBO, B. A fisionomia do Rio Grande do Sul (1942). São
Leopoldo: Editora Unisinos, 2000. Adaptado.)
Texto II
A expansão das colônias transformou-se bem cedo
numa verdadeira corrida para a mata virgem. Uma
série de fenômenos naturais e sociais se deve a esse
fato. Antes de tudo, é o desmatamento progressivo da
fralda da serra. Praticamente todos os terrenos já
perderam sua capa silvática; o que resta são os
trechos imprestáveis nos flancos mais íngremes e
rochosos das montanhas e as cintas de mato que
ladeiam os degraus da serra. Capoeiras e matos
secundários sujos caracterizam a estrada trilhada pela
agricultura de exploração dos cem anos passados.
(GRESSLER, P. Os velhos Gressler. Candelária: Tipografia
Francisco Schmidt, 1949.)
De acordo com os textos, a relação dos colonos com
os ecossistemas, no processo de ocupação da região
Sul do país, caracterizava-se:
a) pela necessidade de ocupação e de exploração da
natureza, sem levar em conta os danos causados
ao meio ambiente.
b) pela degradação de parte da floresta subtropical,
em função do uso de ferramentas e técnicas que
permitiam o uso sustentável da terra.
c) pelo desmatamento da mata de araucárias, já que
os imigrantes alemães e poloneses chegaram em
massa à região Sul, causando grande impacto
ambiental.
d) pelo desflorestamento da região pelo desenvolvi-
mento da atividade pecuária, promovendo a ocu-
pação extensiva da terra e sua preparação como
pasto.
e) pela supremacia da natureza sobre a ação do
homem, pois a demora e a dificuldade de adap-
tação ao solo possibilitaram que o desmatamento
não causasse danos permanetes ao ecossistema.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), 82,7% da renda mundial
encontrava-se nas mãos dos 20% mais ricos,
enquanto os 20% mais pobres detinham apenas
1,4% da renda; quatro anos depois, os 20% mais
ricos haviam aumentado sua parcela para 85% da
riqueza.
(VIZENTINI, P. F. A nova ordem global: relações internacionais do
século 20. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999.)
Que característica socioeconômica está evidenciada
no texto?
a) Homogeneidade social.
b) Concentração de renda.
c) Desemprego estrutural.
d) Crescimento macroeconômico.
e) Expansão populacional.
Leia os textos a seguir.
Texto l
O Cerrado brasileiro apresenta diversos aspectos
favoráveis, mas tem como problema a baixa
fertilidade de seus solos. A grande maioria é ácido,
com baixo pH.
(Disponível em: <www.fmb.edu.br>. 
Acesso em: 21 dez. 2012. Adaptado.)
Texto II
O crescimento da participação da Região Central
do Brasil na produção de soja foi estimulado, entre
outros fatores, por avanços científicos em tecnologias
para manejo de solos.
(Disponível em: <www.conhecer.org.br>. 
Acesso em: 19 dez. 2012. Adaptado.)
Nos textos, são apresentados aspectos do processo
de ocupação de um bioma brasileiro. Uma tecnologia
que permite corrigir os limites impostos pelas
condições naturais está indicada em:
a) calagem.
b) hidroponia.
c) terraceamento.
d) cultivo orgânico.
e) rotação de culturas.
78
7776
PGB-1 - III ANO - ALFA - 26
Todos que moram em grandes cidades convivem
diariamente com a poluição do ar e sofrem os efeitos
desse grande mal. Olhos irritados e lacrimejantes; o
incômodo causado por odores desagradáveis e, às
vezes, repugnantes; as tentativas de manter a casa
limpa daquele pó negro e oleoso, provocado pela
fuligem das chaminés das indústrias. Tudo isso são
problemas considerados normais na vida dos habi-
tantes dos grandes centros urbanos.
(BRANCO, S. M.; MURGEL, E. Poluição do ar. São Paulo:
Moderna, 1995.)
Destaca-se dentre os problemas ambientais que
caracterizam o aumento da temperatura nas áreas
urbanas:
a) a ilha de calor.
b) a inversão térmica.
c) o efeito estufa.
d) a rarefação da camada de ozônio.
e) a chuva ácida.
A projeção cartográfica do mapa configura-se como
hegemônica desde a sua elaboração, no século XVI. 
A sua principal contribuição inovadora foi:
a) a redução comparativa das terras setentrionais.
b) a manutenção da proporção real das áreas
representadas.
c) a consolidação das técnicas utilizadas nas cartas
medievais.
d) a valorização dos continentes recém-descobertos
pelas Grandes Navegações.
e) a adoção de um plano em que os paralelos fazem
ângulos constantes com os meridianos.
Considere o mapa a seguir.
A interpretação da imagem demonstra que a
distribuição de países onde se dirige do lado direito
coincide, em grande parte, com a zona de influência
ou dominação exercida pela:
a) Índia.
b) Austrália.
c) Inglaterra.
d) Indonésia.
e) África do Sul.
A favela é vista como um lugar sem ordem, capaz de
ameaçar os que nela não se incluem. Atribuir-lhe a
ideia de perigo é o mesmo que reafirmar os valores e
estruturas da sociedade que busca viver diferente-
mente do que se considera viver na favela. Alguns
oticiantes do direito, ao defenderem ou acusaram réus
moradores de favelas, usam em seus discursos
representações previamente formuladas pela
sociedade e incorporadas nesse campo profissional.
Suas falas se fundamentam nas representações
inventadas a respeito da favela e que acabam por
marcar a identidade dos indivíduos que nela residem.
(RINALDI. A. "Marginais, delinquentes e vítimas: um estudo sobre
a representação da categoria favelado no tribunal do juri da cidade
do Rio de Janeiro". In: ZALUAR, A.; ALVITO, M. (Orgs.). Um século
de favela. Rio de Janeiro: Editora FGV. 1998.)
82
Disponível em: http://repaipal.com. Acesso em: 14 jan. 2014 (adaptado).
Lado ocupado pelo motorista em um automóvel
81
Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2012.
80
79
PGB-1 - III ANO - ALFA - 27
O estigma apontado no texto tem como consequência:
a) o aumento da impunidade criminal.
b) o enfraquecimento dos direitos civis.
c) a distorção na representação política.
d) o crescimento dos índices de criminalidade.
e) a ineficiência das medidas socioeducativas.
A presença de uma corrente migratória por si só não
explica a condição de vida dos imigrantes. Esta será
somente a aparência de um fenômeno mais
profundo, estruturado em relações socioeconômicas
muitas vezes perversas. É o que podemos dizer dos
indivíduos que são deslocados do campo para as
cidades e obrigados a viver em condições de vida
culturalmente diferentes das que vivenciaram em seu
lugar de origem.
(SCARLATO, F. C. "População e urbanização brasileira". In:
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.)
O texto faz referência a um movimento migratório que
reflete:
a) o processo de deslocamento de trabalhadores
motivados pelo aumento da oferta de empregos no
campo.
b) a dinâmica experimentadapor grande quantidade
de pessoas, que resultou no inchaço das grandes
cidades.
c) a permuta de locais específicos, obedecendo a
fatores cíclicos naturais.
d) a circulação de pessoas diariamente em função do
emprego.
e) a cultura de localização itinerante no espaço.
Considere a charge a seguir.
O processo ambiental ao qual a charge faz referência
tende a se agravar em função:
a) expansão gradual das áreas de desertificação.
b) aumento acelerado do nível médio dos oceanos.
c) controle eficaz da emissão antrópica de gases
poluentes.
d) crescimento paulatino do uso de fontes energé-
ticas alternativas.
e) dissenso político entre países componentes de
acordos climáticos internacionais.
Considere o mapa a seguir.
Relacionando as informações do mapa com o
processo de ocupação brasileiro, as áreas de maior
precariedade estão associadas:
a) ao fenômeno da marcha para o oeste.
b) à divergência de poderes políticos locais.
c) ao processo de ocupação imigratória tardia.
d) à presença de espaços de baixo potencial
produtivo.
e) a baixos investimentos públicos em equipamentos
urbanos.
DOMICÍLIOS PRECÁRIOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO
BRASIL - 2010
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Déficit habitacional municipal no
Brasil 2010.Belo Horizonte: FJP/CEI, 2013.
85
AROEIRA. Disponível em: http://appsodia.ig.com.br.
Acesso em: 19 jun. 2012 (adaptado).
84
83
PGB-1 - III ANO - ALFA - 28
Considere o quadrinho a seguir.
A forma de organização interna da indústria citada
gera a seguinte consequência para a mão de obra
nela inserida:
a) ampliação da jornada diária.
b) melhoria da qualidade do trabalho.
c) instabilidade nos cargos ocupados.
d) eficiência na prevenção de acidentes.
e) desconhecimento das etapas produtivas.
Leia os textos a seguir.
Texto I
Cidadão
Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?”
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer.
BARBOSA. L. In: ZÉ RAMALHO, 20 Super Sucessos. Rio de
Janeiro: Sony Music. 1999 (fragmento).
Texto II
O trabalhador fica mais pobre à medida que
produz mais riqueza e sua produção cresce em força
e extensão. O trabalhador torna-se uma mercadoria
ainda mais barata à medida que cria mais bens. Esse
fato simplesmente subentende que o objeto
produzido pelo trabalho, o seu produto, agora se lhe
opõe como um ser estranho, como uma força
independente do produtor.
(MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos (Primeiro manus-
crito). São Paulo: Boitempo Editorial, 2004. Adaptado.)
Com base nos textos. a relação entre trabalho e
modo de produção capitalista é:
a) baseada na desvalorização do trabalho
especializado e no aumento da demanda social
por novos postos de emprego.
b) fundada no crescimento proporcional entre o
número de trabalhadores e o aumento da
produção de bens e serviços.
c) estruturada na distribuição equânime de renda e
no declínio do capitalismo industrial e tecnocrata.
d) instaurada a partir do fortalecimento da luta de
classes e da criação da economia solidária.
e) derivada do aumento da riqueza e da ampliação
da exploração do trabalhador.
Durante as três últimas décadas, algumas regiões do
Centro-Sul do Brasil mudaram do ponto de vista da
organização humana, dos espaços herdados da
natureza, incorporando padrões que abafaram, por
substituição parcial, anteriores estruturas sociais e
econômicas. Essas mudanças ocorreram, principal-
mente, devido à implantação de infraestruturas
viárias e energéticas, além da descoberta de
impensadas vocações dos solos regionais para
atividades agrárias rentáveis.
(AB’SABER, A.N. Os domínio de natureza no Brasil:
potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editoria, 2003.
Adaptado.)
88
87
VOU ME APOSENTAR AMANHÃ E SABE O
QUE VOU FAZER? ANDAR ATÉ O FIM
DESTA LINHA DE MONTAGEM E
DESCOBRIR O QUE ESTOU
FAZENDO HÁ 30 ANOS!
THAVES, , 19 fev. 1997 (adaptado).Jornal do Brasil
86
PGB-1 - III ANO - ALFA - 29
A transformação regional descrita está relacionada ao
seguinte processo característico desse espaço rural:
a) expansão do mercado interno.
b) valorização do manejo familiar.
c) exploração de espécies nativas.
d) modernização de métodos produtivos.
e) incorporação de mão de obra abundante.
O mercado tende a gerir e regulamentar todas as
atividades humanas. Até há pouco, certos campos –
cultura, esporte, religião – ficavam fora do seu
alcance. Agora, são absorvidos pela esfera do
mercado. Os governos confiam cada vez mais nele
(abandono dos setores de Estado, privatizações).
(RAMONET, I. Guerras do século XXI: novos temores e novas
ameaças. Petrópolis: Vozes. 2003.)
No texto, é apresentada uma lógica que constitui uma
característica central do seguinte sistema socioeco-
nômico:
a) Socialismo.
b) Feudalismo.
c) Capitalismo.
d) Anarquismo.
e) Comunitarismo.
Em 1967. o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger
propôs uma divisão regional do país em regiões
geoeconômicas ou complexos regionais. Essa
divisão baseia-se no processo histórico de formação
do território brasileiro, levando em conta, especial-
mente, os efeitos da industrialização. Dessa forma,
busca-se refletir a realidade do país e compreender
seus mais profundos contrastes.
(Disponivel em: <http://educacao.uol.com.br>. 
Acesso em: 23 ago. 2012. Adaptado.)
A divisão em regiões geoeconômicas ou complexos
regionais encontra-se na seguinte representação:
a)
b)
c)
d)
e)
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PGB-1 - III ANO - ALFA - 30
RASCUNHO
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