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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 56/62 
Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
Conforme Libânio (2010), a polu-
ição das águas acontece com introdu-
ção de substâncias produzidas artifici-
almente ou naturais que sejam estra-
nhas ao meio aquático, de origem natu-
ral ou antrópica, como a contribuição de 
sedimentos ou agrotóxicos pela lixivia-
ção de solos agriculturáveis da bacia 
hidrográfica. 
A poluição das águas pode ser determinada como sendo o lançamento ou in-
filtração de substâncias nocivas na água, provocado por atividades antrópicas, po-
rém o principal agente poluidor das águas são as atividades agrícolas (ANDRADE, 
2014). 
 As atividades agrícolas e silvíco-
las exercem sobre os solos agrícolas 
impactos importantes, esses impactos 
podendo também acontecer em solos 
adjacentes não agrícolas e águas subter-
râneas, devido à emissão de substâncias 
contaminantes oriunda das atividades 
(EEEP, 2015). 
 
Ainda segundo EEEP (2015), o material contaminante 
pode ter seu armazenamento no solo, porém, em se-
guida, a sua libertação pode acontecer em padrões 
muito diferenciados. Os pesticidas, por exemplo, pode-
rão vir causar o efeito de tamponamento do solo, que 
acontecerá por ultrapassar os limites da capacidade 
de armazenamento do solo, e como consequência re-
sultará a danificação/perda de algumas das funções 
deste, a contaminação afetara a cadeia alimentar, dos 
vários ecossistemas e recursos naturais, pondo em risco a biodiversidade e a saúde 
humana. EEEP (2015), cita ainda que, para uma avaliação do potencial impacto que 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
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Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
os contaminantes terão no contaminantes do solo, é preciso conhecer não só a sua 
concentração mas também o comportamento deste no ambiente e seu mecanismo 
de exposição ao Homem. A contaminação do solo pode ser diferenciada, de acordo 
com a sua fonte de origem, em local e difusa. 
 
A contaminação local esta geralmente associada a fontes confinadas, poden-
do estas estar em funcionamento ou com suas atividades já encerradas: exploração 
mineral, instalações industriais, 
aterros sanitários, entre outras, e 
que representam riscos para o 
solo e água, quando o solo não 
se encontra devidamente im-
permeabilizados e a descarga de 
contaminantes não seja contro-
lada. A poluição difusa é associ-
ada geralmente à deposição at-
mosférica, a certas práticas agrí-
colas, reciclagem e tratamento inadequados de águas residuais e resíduos, seu 
principal efeito é o colapso do efeito tampão do solo (EEEP, 2015). 
Ainda segundo EEEP (2015), a 
deposição atmosférica de poluentes 
deve-se em sua grande parte a emis-
sões provenientes das indústrias, do 
tráfego de veiculos e da agricultura, 
que liberam nos solos contaminantes 
considerados acidificantes como exem-
plo o SO2 e o NO3, e metais pesados 
como o cobre, chumbo e mercúrio, en-
tre outros, bem como compostos orgânicos como as dioxinas. 
EEEP (2015) cita ainda que, os contaminantes acidificantes são responsaveis 
pela redução gradual do efeito tampão dos solos, contribuindo com a lixiviação de 
nutrientes, com posterior perda de fertilidade do solo, eutrofização de águas, abran-
damento da atividade biológica e redução da biodiversidade do solo. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
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Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
menciona ainda EEEP (2015), que os metais pesados, que se encontram in-
corporados nos adubos e na alimentação dos animais, é considerado um problema 
suplementar, nomeadamente em termos das suas potenciais penetrações na cadeia 
alimentar. 
Para Pires (2020), A aplicação excessiva de adubos no solo é responsável 
pela perturbação da fisiologia dos vegetais, que prejudicam o seu florescimento e 
levando a uma deficiência na produção 
dos frutos e sementes. O uso em ex-
cesso de fertilizantes pode perturbar o 
ciclo do nitrogênio na biosfera: o nitro-
gênio atmosférico, quando transforma-
do em nitratos pela indústria e lançado 
no solo, em grande quantidade, rompe 
o equilíbrio natural entre fixação e des-
nitrificação, em benefício da fixação. 
Uma observação é que, mesmo a adubação natural com o uso de estercos, princi-
palmente o de pocilgas, tem gerado poluição. 
Os estercos naturais são ricos em nitratos, fosfatos, potássio, cálcio e magné-
sio, e, ainda, em cobre e zinco que são acrescentados à ração animal para alimen-
tação. Tendo em vista riqueza 
mineral, não podem ser lança-
dos diretamente ao solo, prin-
cipalmente em grandes quan-
tidades, tendo em vista que, as 
plantas não absorvem tudo o 
que recebem e remanescente 
acaba poluindo o solo (PIRES, 
2020). 
 
Conforme EEEP (2015), sistemas de produção agrícola que não asseguram o 
equilíbrio entre fatores de produção e produtos, relativamente ao solo e aos terrenos 
confinantes, provocam desequilíbrio dos nutrientes no solo, o que conduzindo a uma 
contaminação frequente das águas subterrâneas e superficiais, assim é o caso da

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