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Disciplina: DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME AV Aluno: Professor: GEORGE WILTON TOLEDO Turma: Avaliação: 6,0 Av. Parcial.: 2,0 Nota SIA: 8,0 pts EM2020030: CONTROLE SOCIAL PENAL E ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 1. Pontos: 1,00 / 1,00 Marque a alternativa que apresenta uma afirmativa correta sobre o processo constitucional no Estado Democrático de Direito. O processo penal democrático garante a construção de um espaço procedimentalizado em contraditório, a fim de robustecer o protagonismo e a busca solitária pela aplicação do direito como justiça. O processo constitucional democrático deve ser visto como locus de inclusão e implementação dos direitos fundamentais previstos no plano constitucional e infraconstitucional. Democratizar o entendimento do direito, a partir das proposições teóricas trazidas pela visão do processo enquanto locus de ampla discursividade racional dos pontos controversos da demanda, não constitui um meio de resistência da autocracia jurisdicional. O processo constitucional democrático não rompe com a dogmática concepção de que a jurisdição é um recinto de reprodução vegetativo-sensitiva das percepções valorativas do julgador diante do caso concreto. Pensar o processo e a jurisdição sob o viés da democraticidade constitucional é reconhecer que o julgador poderá substituir a racionalidade crítica pelos seus desejos de decidir, conforme suas concepções subjetivas e senso inato de justiça. 2. Pontos: 0,00 / 1,00 A missão e o papel do direito penal têm diversos enfoques que variam conforme o momento histórico. Numa perspectiva jurídico-comparativa, assinale a alternativa correta quanto à missão do direito penal no período da modernidade e após o advento do Estado Democrático de Direito no Brasil: O controle social e o fortalecimento do poder estatal são os principais objetivos e missões preconizadas pelo direito penal democrático. No Estado Democrático de Direito, a missão do direito penal é a intervenção mínima mediante apenas a tipificação de condutas, não de pessoas. A missão do direito penal no Estado Democrático de Direito é tipificar tanto condutas como pessoas, como forma de garantir a segurança jurídica da sociedade civil. O direito penal vigente no período democrático assegura apenas a tipificação de pessoas consideradas perigosas para a sociedade civil. A missão do direito penal, no período moderno, é assegurar amplamente a proteção jurídica das pessoas mediante a tipificação apenas de condutas penalmente relevantes. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205415689.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205415691.'); 3. Pontos: 1,00 / 1,00 O lawfare é uma proposição teórica utilizada como parâmetro para o entendimento crítico de questões que permeiam o direito penal no Estado Democrático de Direito. Com relação ao tema aqui exposto, assinale a alternativa correta: O lawfare não pode ser visto e compreendido como uma estratégia contrária aos direitos fundamentais do acusado, haja vista que é compatível com o Estado Democrático de Direito. O lawfare é um instituto que sistematiza a tipificação de condutas consideradas socialmente relevantes pelo Estado, cujo enfoque central é garantir a segurança jurídica da sociedade civil. O lawfare é excepcionalmente admitido no direito penal democrático brasileiro, que tem, dentre seus propósitos centrais, o princípio da intervenção mínima e anterioridade da lei penal. O lawfare é um instituto do direito penal democrático que objetiva assegurar ampla e integralmente a proteção jurídica da pessoa e da dignidade do criminoso. O lawfare pode ser definido como "guerra a partir das leis", haja vista que lei é vista como mais um instrumento ideologicamente construído para atacar aqueles sujeitos considerados inimigos do Estado. EM2120329 - CIÊNCIA PENAL 4. Pontos: 1,00 / 1,00 "A terrível humilhação por que passam familiares de presos ao visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado". (DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e Debates, p. A- 3.) Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho, o inconformismo do autor, recentemente publicado na imprensa brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado constitucional da: Pessoalidade Individualização Presunção de inocência Fragmentariedade Legalidade 5. Pontos: 1,00 / 1,00 javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205415666.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205437380.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205437354.'); A respeito do tema "bem jurídico", é possível dizer que: A Constituição cumpre função limitadora e justificante da seleção dos bens jurídicos relevantes criminalmente. Não há relação entre o instituto e o Direito Penal democrático. Todos os bens jurídicos são penalmente tutelados. Quaisquer bens jurídicos podem ser amparados pelo Direito Penal. São apenas os valores imutáveis de dada sociedade. EM2120330 - TEORIA DA NORMA JURÍDICO-PENAL 6. Pontos: 1,00 / 1,00 No que concerne às imunidades parlamentares, é correto afirmar: A chamada imunidade material, quanto a opiniões, palavras e votos, são relativas. São renunciáveis pelo congressista, que deve protocolar o pedido escrito frente ao órgão de julgamento. Encontram previsão na Constituição e são prerrogativas necessárias para o desempenho independente da atividade parlamentar. Conquanto o parlamentar tenha assumido o cargo, presume-se a incidência da causa, independente da conexão entre as opiniões e o exercício da função. As hipóteses de imunidades parlamentares relativas, que implementam foros por prerrogativa de função, prorrogam-se após o fim do mandato. 7. Pontos: 0,00 / 1,00 Assinale a alternativa que se relaciona com o conteúdo do princípio da extratividade da lei penal. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Trata-se de princípio geral de que a lei penal nunca retroagirá. Considera-se praticado o crime onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. A lei penal, mesmo depois de revogada, pode continuar a regular fatos ocorridos durante sua vigência ou retroagir para alcançar aqueles que aconteceram anteriormente à sua entrada em vigor. A aplicação da retroatividade ocorre mesmo em caso de aumento de pena, como forma de garantir a justiça para o réu. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que ainda não decididos por sentença condenatória transitada em julgado. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205437641.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205437575.'); EM2120331 - TEORIA DO DELITO 8. Pontos: 0,00 / 1,00 (INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Assistente social) Em alguns casos, o crime exige uma condição especial do sujeito ativo, podendo ser classificado em crimes comuns, próprios, de mão própria, bipróprios etc. Referente ao tema, assinale a alternativa correta. O sujeito ativo pode ser tanto quem realiza o verbo típico ou possui o domínio finalista do fato como quem, de qualquer outra forma, concorre para o crime, sendo representado apenas pelo autor e coautor. O crimede falso testemunho é considerado um crime próprio, podendo ser praticado por qualquer pessoa, portanto, a lei não exige uma qualidade especial do sujeito ativo. O sujeito ativo, para poder ser responsabilizado, será pessoa física, não podendo ser pessoa jurídica conforme determina a Constituição Federal. Crime próprio pode ser praticado por qualquer pessoa, não sendo exigida uma condição ou qualidade especial do sujeito ativo. Crimes funcionais são crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. Esses crimes admitem a coautoria e a participação de terceiros, podendo esse terceiro ser funcionário público ou não. 9. Pontos: 1,00 / 1,00 (IBADE - 2018 - SEJUDH - MT - Agente de segurança socioeducativo) Segundo o Código Penal, o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime ocorre quando alguém, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. é evitável se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. surge em casos como estado de necessidades, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito. se dá quando o agente quis o resultado criminoso ou assumiu o risco de produzi-lo. exclui o dolo e permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 10. Pontos: 0,00 / 1,00 (OAB - 1ª Fase - XX Exame - 2016.2) Durante dois meses, Mário, 45 anos, e Joana, 14 anos, mantiveram relações sexuais em razão de relacionamento amoroso. Apesar do consentimento de ambas as partes, ao tomar conhecimento da situação, o pai de Joana, revoltado, comparece à Delegacia e narra o ocorrido para a autoridade policial, esclarecendo que o casal se conhecera no dia do aniversário de 14 anos de sua filha. Considerando apenas as informações narradas, é correto afirmar que a conduta de Mário configura crime de corrupção de menores. é típica, mas não é antijurídica, funcionando o consentimento da ofendida como causa supralegal de exclusão da ilicitude. configura crime de relação sexual mediante fraude. configura crime de estupro de vulnerável. é atípica, em razão do consentimento da ofendida. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205316416.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205316411.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205310443.');
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