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1 
 
A RESENHA 
 
O QUE É RESENHA? 
Para Andrade (1995, p. 61): 
 Resenha é um tipo de resumo critico, contudo mais abrangente: permite 
comentários e opiniões, incluindo julgamento de valor, comparações com 
outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação a 
outras do mesmo gênero. 
Para Medeiros (p. 153 – 154): 
 Resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto ou de suas 
partes constitutivas; É um tipo de redação técnica que inclui variadas 
modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. 
 Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra); 
 Relata as credenciais do autor, resumo da obra; 
 Apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como expõe as 
referências que o autor se apoiou; 
 Apresenta uma avaliação da obra e diz a quem a obra se destina. 
 Na resenha, o resenhista apresenta a sua capacidade de síntese, interpretação 
e critica. 
Segundo Vanoye (1985, p. 74 – 75), Na resenha critica não se percebe nem a 
presença do emissor nem a do receptor. 
 A linguagem empregada é a terceira pessoa, implicando assim certa 
neutralidade. 
Em relação às mensagens referenciais, Vonoye (1985, p. 74) divide-as em resenha 
e informe: 
 Resenha: configura-se como texto que se propõe prestar informações sobre 
elementos complexos. 
 A resenha pode referir-se a elementos reais (reunião) ou a referentes textuais 
(livros, peças teatrais, filmes. Aqui inclui-se o resumo crítico). 
 Informe – É o texto cujo objetivo é indicar 
 ao leitor referentes reais, concretos. Envolvem fatos, circunstâncias, cifras. 
 Exemplos: Comunicados, informes administrativos, boletins de ocorrência. 
Aqui se inclui a descrição. 
 Rebeca Peixoto et al. ([s.d], p. 171), destaca que a resenha crítica é também 
denominada recensão (apreciação) crítica. 
2 
 
 Segundo a ABNT (2003), resenha é um resumo critico. Seu objetivo é oferecer 
informações para que o leitor possa decidir quanto à consulta ou não do 
original. 
 Segundo a ABNT (2003), a resenha deve resumir as ideias da obra, avaliar as 
informações nela contidas e a forma como, foram expostas e justificar a 
avaliação realizada. 
Joaquim Severino (1986, p. 121) examina as diretrizes para a leitura, análise e 
interpretação de textos. 
 Para Severino (1986), a leitura analítica é um método de estudo, é a base da 
resenha, é um instrumento de pesquisa. 
Condição para se abordar um texto: 
 Delimitação da unidade de leitura 
 Analise textual 
 Análise temática 
 Análise interpretativa 
 Problematização 
 Síntese pessoal. 
Delimitação da unidade de leitura 
 É o primeiro passo para se fazer uma boa leitura, considerando-se a sua 
natureza e familiaridade como o assunto tratado. 
 A leitura de um texto é feita por etapas. 
 Evitam-se intervalos longos entre uma leitura e outra, visto que, esses 
intervalos podem prejudicar a compreensão do texto. 
A análise textual compreende: 
 Estudo do vocabulário; 
 Verificação das doutrinas expostas; 
 Sondagens de fatos apresentados; 
 Autoridades dos autores citados; 
 Esquema das ideias expostas no texto. 
Obs: Severino (1986) destaca que a análise textual pode ser encerrada com a 
esquematização do texto, ou seja, o texto deve ser dividido em introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
Analise temática 
 Apreende o conteúdo da mensagem sem intervir nela. Responde às seguintes 
perguntas: 
 De que trata o texto? E assim obtém-se o assunto (referência) do texto. 
 Sob que perspectiva o autor tratou do assunto (tema)? Quais os limites do 
texto? 
 Qual problema foi focalizado? Como foi o assunto problematizado? 
 Como o autor soluciona o problema? Que posição assume? E assim toma-se 
posse da tese do autor. 
3 
 
 Como o autor demostra seu raciocínio? Quais são seus argumentos? 
 Há outros assuntos paralelos à ideia central? 
Análise interpretativa 
 Objetiva apresentar uma posição própria a respeito das ideias do texto. 
 Força-se aqui o autor a dialogar com o leitor. 
 Às vezes confrontam-se as ideias do texto original com as de outro texto. 
 Deve-se situar o autor dentro de sua obra no contexto da cultura de sua área. 
Destacam-se as contribuições originais. 
Crítica e avaliação ditada pela natureza do texto. Responde às seguintes 
perguntas: 
 Qual sua coerência interna? 
 Qual a originalidade do texto? 
 Qual o alcance do texto? 
 Qual a validade das ideias? 
 Qual a relevância das ideias? 
 Quais contribuições apresentam? 
 O autor atingiu os objetivos propostos? 
 O texto supera a pura retomada de textos de outros autores? 
 Há profundidade na exposição das ideias? 
 A tese foi demostrada com eficácia? 
 A conclusão está apoiada em fatos? 
Obs: Depois de se fazer estas perguntas, faz-se a crítica às posições defendidas no 
texto. 
A problematização 
 É a penúltima etapa da análise que é feita no texto. 
 Deve responder à seguinte situação: Que questões o texto levanta? 
OBS: Feita a reflexão sobre o texto, possibilitada pelas fases anteriores de leitura, 
passa-se à síntese, que é a fase de elaboração de um texto pessoal, que reflita 
sinteticamente as ideias do texto original. 
Resenha descritiva e critica 
Resenha descritiva 
 Para Fiorin e Platão (1990), resenha significa fazer uma relação das 
propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos 
relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem. 
A estrutura da resenha descritiva de um texto: 
 Nome do autor (ou dos autores); 
 Título e subtítulo da obra (livro, artigo de um periódico); 
 Tradução (caso tenha sido traduzido), nome do tradutor; 
 Nome da editora; 
 Lugar e data da publicação da obra; 
 Número de páginas 
4 
 
 Descrição sumária de partes, capítulo, índices; 
 Resumo da obra, salientando objeto, objetivo, gênero (poesia, prosa, 
dramaturgia, ensaio literário, político; ´científico) 
 Tom do texto; 
 Métodos utilizados (como o autor construiu sua obra); 
 Ponto de vista que defende. 
O resenhista pode obter outras informações sobre a obra resenhada. Pois, O 
resenhista pode iniciar o seu texto de várias formas: 
Informar ao leitor quem é o autor da obra; para descrever sobre o autor, a 
estrutura é a seguinte: 
 O que faz o autor; 
 Onde ele atua; 
 Titulação acadêmica; 
 Obras publicadas. 
 Apresenta brevemente o conceito do objeto do livro, esclarecendo o leitor 
sobre a área que o assunto cobre e sua importância à sua área de pesquisa. 
 Contar uma passagem da vida do autor, como o conheceu, uma palestra em 
que o resenhista esteve presente; 
 Descrever sobre a expectativa da publicação, numero de meses ou anos em 
que o autor não publicava, ultima publicação, relevância de suas ideias para o 
meio. 
 Relacionar ideias atuais com antigas já publicadas em outros livros; 
reformulações que ocorreram, transformações, progressos. 
 O resenhista nem sempre se ocupara de todos os elementos estruturais de 
uma resenha. 
 O que é fundamental citar em uma resenha descritiva de um livro? 
 O autor da obra; 
 O título da obra; 
 A editora; 
 O ano da publicação; 
 Os capítulos do livro (informar o título de cada capítulo); 
 Um resumo do texto que informe o objeto e o objetivo da obra. 
OBS: A resenha crítica contém além dos elementos presentes na resenha 
descritiva, comentários sobre as ideias do autor e julgamento do resenhista sobre a 
qualidade da obra. 
 Resenha crítica ou científica 
 Além dos elementos descritivos e narrativos, a resenha crítica apresenta 
também: 
 os elementos dissertativos; 
 a defesa de um ponto de vista; 
 a apresentação de argumentos e provas. 
5 
 
Resenha critica 
 Lakatos e Marconi (1995), apresentam um modelo para a prática de uma 
resenha científica: 
1) Referência bibliográfica 
 Autor; Título da obra; Elementos de imprenta (local de edição, editora, data);número de páginas; formato. 
 Exemplo: 
 GARCÍA, Othon. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, 
aprendo a pensar. 8 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980, 522p. 14x21 cm. 
2) Credencial do autor: 
 Informações sobre o autor, nacionalidade, formação universitária, titulação, 
livros ou artigos publicados. 
3) Resumo da obra: 
 Resumo das ideias principais da obra: 
 De que trata o texto? 
 Qual é a sua característica principal? 
 Exige algum conhecimento prévio para entendê-la? 
 Descrição do conteúdo dos capítulos ou partes da obra. 
4) Conclusões da autoria 
 Quais as conclusões a que o autor chegou? 
5) Metodologia da autoria 
Quis métodos utilizou? 
 - Dedutivo? 
 - Indutivo? 
 - Histórico? 
 - Comparativo? 
 - Estatístico? 
Que técnica utilizou? 
 - Entrevista? 
 - Questionário? 
6) Quadro de referência do autor 
 Que teoria serve de apoio ao estudo apresentado? 
 Qual o método teórico utilizado? 
7) Crítica do resenhista (apreciação) 
 Julgamento da obra: 
 Qual a contribuição da obra? 
 As ideias são originais? 
Como é o estilo do autor: 
 Conciso? Objetivo? Simples? Idealista? Realista? 
8) Indicações do resenhista 
 A quem é dirigida a obra? 
6 
 
 A obra é endereçada a que disciplina? 
 Pode ser adotada por algum curso? 
OBS: A resenha bem redigida é um valioso instrumento de pesquisa. Se, no 
entanto, a crítica apresentada é impressionista (gosto/não gosto), a resenha deixa 
de ter interesse para o pesquisador.

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