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Resumo previdenciario - N2 - Beneficios

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Resumo – N2
Matéria da N2 – a partir de período de carência 
Benefícios e serviços do Regime Geral da Previdência Social 
Reforma da Previdência – Emenda Constitucional nº 103/2019
Direito adquirido: para quem tinha cumprido todos os requisitos para se aposentar antes da data Emenda Constitucional 103/2019 (12.11.2019)
 Art. 201 da CF/88 - A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:       
I - Cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada;          
II - Proteção à maternidade, especialmente à gestante
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário
IV - Salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;       
V - Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º
Art. 18 da Lei nº 8.213/91 
  I - Quanto ao segurado:
        a) aposentadoria por invalidez;
        b) aposentadoria por idade; - NÃO EXISTEM MAIS APÓS REFORMA (só para aqueles que cumpriu os requisitos antes do dia 13/11/2019)
        c) aposentadoria por tempo de contribuição; NÃO EXISTE MAIS APÓS REFORMA (só para aqueles que cumpriu os requisitos antes do dia 13/11/2019)
        d) aposentadoria especial; - Alteração 
        e) auxílio-doença;
        f) salário-família;
        g) salário-maternidade;
        h) auxílio-acidente;
        i)              (Revogada pela Lei nº 8.870, de 1994)
        II - quanto ao dependente:
        a) pensão por morte;
        b) auxílio-reclusão;
        III - quanto ao segurado e dependente:
        a)           (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995)
        b) serviço social;
        c) reabilitação profissional.
Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, expressas em benefícios e serviços:
        I - quanto ao segurado:
        a) aposentadoria por invalidez;
        a) aposentadoria por incapacidade permanente;   (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
       b) aposentadoria por idade;
        b) aposentadoria programada;         (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
        c) aposentadoria por tempo de contribuição;
c) aposentadoria por idade do trabalhador rural;        (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
        d) aposentadoria especial;
        e) auxílio-doença;
        e) auxílio por incapacidade temporária;     (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
        f) salário-família;
        g) salário-maternidade; e
        h) auxílio-acidente;
        II - quanto ao dependente:
        a) pensão por morte; e
        b) auxílio-reclusão; e
        III - quanto ao segurado e dependente: reabilitação profissional.
OBS: a nova regra é a aposentadoria voluntária – exige dois requisitos simultâneos: idade + tempo de contribuição. (EC 103/19 – art. 201, §7º da CF/88) 
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:          
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.          
Aposentadoria por incapacidade permanente
Art. 43 do Decreto 3048/99 - Conceito: Benefício devido ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, sendo-lhe pago enquanto permanecer nessa condição.
Regra geral: Art. 44, §3º - incapacidade TOTAL – Não consegue se adequar a outro trabalho (não consegue ser reabilitado em outra atividade) -Não é necessário a pré-existência de auxílio-doença 
Requisito: incapacidade permanente para o trabalho – para toda e qualquer atividade (não pode mais trabalhar em nada – impossível a reabilitação em qualquer outra atividade)
Art. 43, §1º - Concessão dependerá da verificação da condição de incapacidade por meio de exame médico-pericial; 
Art. 43, §2º - Doença ou lesão pré-existente: a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão
Art. 44 - Valores aposentadoria por incapacidade permanente: devida a partir do dia imediato ao da cessão do auxílio por incapacidade temporária ou após concluída a perícia médica, com os seguintes percentuais:
I - 60% + 2% a cada ano que ultrapassar 15 anos mulheres e 20 anos homem. 
II - ATENÇÃO: - Aposentadoria por incapacidade permanente decorrente de acidente de trabalho, doença profissional e de doença do trabalho – 100% da média, independentemente do número de anos de contribuições (Art. 44, II do RGPS)
§1º - será devida:
a) Ao segurado empregado, desde o 16º dia do afastamento da atividade ou desde a entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrem mais de 30 dias (não estende ao doméstico)
§2º - os primeiros 15 dias caberá a empresa pagar ao segurado empregado o salário;
b) Ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, desde a data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrem mais de 30 dias.
Art. 45 da RGPS – Aposentadoria valetudinária - Acréscimo de 25% - se precisar de auxílio constante de terceiro
I - Pode ultrapassar o teto da previdência;
II – Recalculado quando benefício que deu origem for reajustado;
Parágrafo único - Não transmite aos dependentes (não é incorporado ao valor da pensão por morte);
- STF: somente o aposentado por incapacidade permanente (ausência de previsão legal);
Art. 46 do Decreto 3048/99: o segurado pode ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria 
§2º - Isenção de perícia médica:
II - Após 60 anos;
Exceto: se para verificar a necessidade de assistência para acréscimo de 25%; mediante solicitação do aposentado ou pensionista;
I - Após 55 anos + 15 anos de concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a tenha precedido;
§5º AIDS: Isento
§3º Isenção não se aplica à perícia que verifica a necessidade de assistência permanente (25%); se solicitado pelo aposentado, ou para concessão de curatela;
§4º - aposentado isento poderá fazer perícia para apuração de fraude;
Se retornar voluntariamente, terá a aposentadoria cancelada a partir da data do retorno, e os valores recebidos indevidamente deverão ser devolvidos à Previdência Social
Art. 48 – se retornar voluntariamente, terá a aposentadoria cessada a partir da data de retorno;
Art. 49 - Mensalidade de recuperação: valor que recebe após retornar as atividades (diminuição de forma gradativa do valor da aposentadoria por incapacidade)
Carência: 12 contribuições mensais – salvo quando acidente de trabalho, doença profissional ou do trabalho, ou doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelo Ministério da Saúde e da Previdência Social
Aposentadoria programada
Art. 51 a 54 do Decreto 3.048/99 (Após EC 103/19)
- Necessidade de cumulação dos requisitos Idade e Tempo (fim da aposentadoria por idade e por tempo de contribuição: devidas para os segurados que cumpriu os requisitos antes da emenda)
Requisitos:
Art. 201, §7º, CF/88
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois)anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;         
Contribuição: 20 anos homens – 15 anos mulher 
Ps: para os homens que já estão no mercado antes da emenda entrar em vigor, o tempo de contribuição permanece sendo de 15 anos
Art. 51 do Decreto nº3.048/99 – uma vez cumprido o período de carência, deve cumprir os seguintes requisitos:
I - Sessenta e dois anos de idade, se mulher, e sessenta e cinco anos de idade, se homem; e     
II - Quinze anos de tempo de contribuição, se mulher, e vinte anos de tempo de contribuição, se homem. 
§1º diz que é vedado para apuração do tempo de contribuição a inclusão de tempo fictício 
Art. 52 – é devida: 
I – Ao segurado empregado, inclusive o doméstico:
a) A partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias depois dela; ou 
b) A partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo da alínea “a”, e 
II – Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento;
Art. 53 – a aposentadoria programada corresponderá a sessenta por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32, com acréscimo de dois pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de vinte anos para homens, ou de quinze anos de contribuição, para as mulheres
Regras de transição:
– Art. 18 da EC 103/19
Homem filiado antes da reforma, basta ter 15 anos de contribuição. 
§1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60 anos da mulher, prevista no inciso I do caput, será acrescida em 6 (seis) meses a cada ano, até atingir 62 anos de idade 
Cálculo da aposentadoria voluntária:
- Salário de benefício: 100% das contribuições (desde a competência julho de 1994 até a última contribuição efetuada)
- Valor do benefício: 60% da média + 2% para cada ano de contribuição que exercer o mínimo de contribuição (Art. 26, §2º da Reforma da Previdência)
Aposentadoria programada do professor
Art. 201, § 8º, da CF/88 - O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.
Ou seja: 
- 60 anos de idade, se homem;
- 57 anos de idade, se mulher. 
Tempo de contribuição: 25 anos de contribuição - Art. 19, §1º, II da EC 103/2019
Art. 54 do Decreto nº 3.048/99 – Precisa comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, fundamental ou ensino médico 
§2º - inclui as funções de direção de unidade escolar e coordenação e assessoramento pedagógicos 
§4º É vedada a conversão de tempo de serviço de magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum.
Regras de transição - Professor:
Art. 15, §3º, EC 103/2019 
· Pontuação / Soma idade + tempo = 83 (m) / 93 (h) pontos 
· 51 anos de idade mulher e 56 anos homem
· 25 anos de magistério professora e 30 anos de magistério professor;
Regra do pedágio 100% - professor: regra aplicável aos professores das escolas particulares, não sofreu alteração dos requisitos em 2021 
· 52 anos de idade mulher e 55 anos homem;
· 25 anos de magistério professora e 30 de magistério professor;
· Pedágio de tempo de contribuição adicional de 100% sobre o que faltava para completar na data de entrada em vigor da Reforma (Art. 20, IV, EC 103/2019)
Aposentadoria programada por idade do trabalhador rural
Art. 201, §7º, II, da CF/88 - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.      
-15 anos de carência (180 contribuições) – equivalente ao tempo de trabalho – prova do exercício da atividade rural
Art. 56 do Decreto nº 3.048/99
A aposentadoria por idade do trabalhador rural, uma vez cumprido o período de carência exigido, será devida aos segurados empregados, eventuais, avulsos e segurados especiais e aos segurados garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia familiar, conforme definido no § 5º do art. 9º, quando completarem cinquenta e cinco anos de idade, se mulher, e sessenta anos de idade, se homem.  
§1º comprova o efetivo exercício de atividade rural, ainda que em período descontinuado, correspondente ao tempo de carência exigido 
§2º - renda mensal do trabalhador rural empregado, individual e avulso, bem como o garimpeiro e especial que contribui facultativamente será de 70% + 1% para cada ano de contribuição.
§3º para segurado especial: renda mensal de 1 salário-mínimo
Art. 57 do Decreto nº 3.048/99 – Se não atende os requisitos para aposentadoria rural, mas satisfaça os períodos de outras categorias, farão jus ao benefício pelos requisitos do art. 51
Aposentadoria especial
Art. 64 a 70 do Decreto 3.048/99
Riscos à saúde – busca proteger a saúde e integridade física dos indivíduos que se expõe ao risco 
Carência: 180 contribuições mensais 
Art. 64 do Decreto nº 3.048/99: Será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual cooperado, que comprove o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou a associação desses agentes, de forma permanente, não ocasional nem intermitente, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo, quinze, vinte ou vinte e cinco anos, e que cumprir os seguintes requisitos:
I – 55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 anos de contribuição; (risco máximo)
II – 58 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos de contribuição; (risco médio)
II – 60 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de contribuição; (risco mínimo)
§1º - Efetiva exposição a agente prejudicial à saúde: ainda que adote as medidas de controle previstas na legislação trabalhista, a nocividade não é eliminada ou neutralizada;
§1º-A – 
I – Eliminação: medidas que impossibilitem a exposição ao agente prejudicial à saúde no ambiente de trabalho;
II – Neutralização: medidas de controle que reduzem a intensidade, concentração ou a dose do agente prejudicial à saúde ao limite de tolerância;
De forma permanente (Art. 65): de forma não ocasional e nem intermitente. 
Conversão:
- Entre períodos especiais: possível – vide art. 66
Valor da aposentadoria especial (Art. 67): 60% + 2% para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos (exceto para risco máximo: 15 anos)
100% do período básico de cálculo 
Data de início da aposentadoria especial (art. 69):
I- para o segurado empregado:
a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida a aposentadoria especial, até 90 dias após essa data; 
b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento ou quando a aposentadoria for requerida após o prazo de 90 dias; 
II – para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.
Art. 69, parágrafo único: se continuar trabalhando em atividades nocivas – cessado o pagamento da aposentadoria especial
- Aposentado especial pode continuar trabalhando - só não pode ser em atividade especial
Comprovação: 
Tem que comprovar o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário: documento histórico-laboral do trabalhador que presta atividades especiais (da empresa) - Art. 68, §8º do Decreto nº 3048/99
LTCAT - Laudo técnico das condições ambientais de trabalho - Art. 68, §3º do Decreto
Regra de transição:
Art. 21 da EC 103/2019
Sistema de pontos:
I - 66 pontos - 15 anos de contribuição / idade mínima de 51 
II - 76 pontos - 20 contribuição / idade 56
III - 86 pontos - 25 contribuição / idade 61
Aposentadoria por tempo de contribuição e por idade do Segurado com Deficiência
Destinado ao deficiência que tem condições de trabalhar 
Art. 70-A até 70-J do Decreto nº 3.048/99
Art. 70-A – ambas as aposentadorias estão condicionadas à comprovação da condição de pessoa comdeficiência na data da entrada do requerimento ou na data da implementação dos requisitos para o benefício
A comprovação deve ser feita por meio de documentos, tais quais carteira de trabalho, contrato de trabalho, contracheque, documentos médicos, laudos médicos, receitas médicas, exames médicos etc. 
· A prova testemunhal não é válida para comprar esse tempo
Art. 70-B – Aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência:
- Devida ao: empregado, doméstico, trabalhador avulso, individual e facultativo; + § único: segurado especial que contribuam facultativamente.
- 25 anos de contribuição na condição de pessoa com deficiência, se homem; 20 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;
- 29 anos de contribuição, se homem; e 24 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; 
- 33 anos de contribuição, se homem; e 28 anos, se mulher, no caso de deficiência leve;
Art. 70-C – Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência:
- Cumprida carência;
- 60 anos, homem; e 55 anos, mulher
- Contribuição mínima de 15 anos cumpridos na condição de pessoa com deficiência - §1º
- Aplica os §§1º a 4º do art. 51 
Art. 70-D – deverá ter avaliação para: avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e seu grau; identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau.
§3º - pessoa com impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas 
Art. 70-E – conversão: segurado que após filiado se torna deficiente ou tiver o grau alterado: parâmetros serão proporcionalmente ajustados 
§1º o grau de deficiência preponderante: segurado cumpriu maior tempo de contribuição antes da conversão 
§2º Contribuição alternada na condição de pessoa com deficiência e sem deficiência: os períodos poderão ser somados após a conversão 
Art. 70-F – não pode somar as reduções no tempo de contribuição da pessoa com deficiência e atividades em condições especiais
§1º - Conversão do tempo de contribuição cumprido em condições especiais para aposentadoria para pessoa com deficiência
§2º Vedada a conversão de tempo como pessoa com deficiência para aposentadoria especial
Art. 70-G – facultativo que a pessoa com deficiência opte por qualquer outra aposentadoria mais vantajosa 
Art. 70-H – Deverá, a critério do INSS, se submeter a qualquer tempo a avaliação do art. 70-A
Art. 70-J – cálculo percentuais sobre o salário de benefício:
I – 100% para aposentadoria por tempo de contribuição;
II – 70% + 1% a cada 9 contribuições mensais até o máximo de 30% para aposentadoria por idade.
Auxílio por incapacidade temporária
Art. 71. Fica incapacitado para o seu trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos, conforme definido em avaliação médico-pericial (carência)
§1º não é devido se na filiação já era portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do benefício, EXCETO quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão
§2º Independe de carência: segurados obrigatórios e facultativos que sofrerem acidente de qualquer natureza 
· Auxílio para segurado recluso
§3º Não é devido ao segurado recluso em regime fechado 
§4º Segurado em gozo do auxílio por incapacidade temporário na data do recolhimento à prisão terá o seu benefício suspenso 
- Pelo prazo de até 60 dias da prisão, sendo cessado após esse prazo - §5º
- Se for colocado em liberdade antes do prazo de 60 dias, o benefício será restabelecido a partir da data de sua soltura - §6º
- Prisão declarada ilegal – direito à percepção do benefício por todo o período devido - §7º
- Válido apenas para os segurados recolhidos à prisão a partir da data de publicação da Lei nº 13.846/2019 -§8º
- Segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto: faz jus ao benefício por incapacidade temporária
 
· Valor do benefício 
Art. 72 – 91% do salário do salário de benefício:
I – A contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o doméstico;
Art. 75 – os primeiros 15 dias será pago pela empresa 
§2º Ultrapassado os 15 dias – encaminhado ao INSS para avaliação médico-pericial 
§3º se concedido novo benefício decorrente do mesmo motivo no prazo de 60 dias contado da data da cessação do benefício anterior – empresa fica desobrigada do pagamento dos 15 primeiros dias 
II – A contar da data do início da incapacidade para os demais segurados, desde que o afastamento seja superior a quinze dias; 
III – A contar a data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os segurados; 
§1º - Se o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente – os 15 dias de responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados a partir da data do afastamento
§3º Será devido durante o curso de reclamação trabalhista relacionada com a rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde que implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício
· Segurado que exerce mais de uma atividade abrangida pela Previdência
Art. 73 – devida mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma das atividades (deve informar a respeito de todas as atividades que exerce) 
§1º Concedido em relação à atividade para qual o segurado estiver incapacitado – Carência: contadas somente as contribuições relativas a essa atividade 
- O valor pode ser inferior ao salário-mínimo, desde que, se somado às demais remunerações recebidas, resulte em valor superior ao salário-mínimo (§4ª)
§2º Exercer a mesma profissão nas várias atividades, será exigido de imediato o afastamento de todas as atividades 
§3º Se durante o recebimento do auxílio constatada incapacidade do segurado para cada uma das demais atividades – o valor deve ser revisto com base no salário de contribuição de cada uma das atividades
§5º se exercer atividade remunerada que lhe garanta a subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade 
- Se for atividade diversa da que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas 
Art. 74 – quando for considerado definitivamente incapacitado para uma das atividades – o auxílio deve ser mantido indefinitivamente (não cabe aposentadoria por incapacidade permanente enquanto a incapacidade não se estender às demais atividades)
Art. 76 – A previdência social processará, de ofício, o benefício quando tiver ciência da incapacidade do segurado sem que este tenha requerido auxílio por incapacidade temporária 
Art. 76-A – A empresa tem faculdade para protocolar requerimento de auxílio por incapacidade temporária 
Art. 76-B – A empresa terá acesso às decisões administrativas de benefícios por seus empregados
Art. 77 – O segurado em gozo do auxílio está obrigado a se submeter a exame médico, sob pena de suspensão do benefício 
Art. 77-A – Poderá ser convocado a qualquer tempo para avaliação das condições que ensejaram sua concessão ou manutenção
Art. 78 – Cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela concessão de aposentadoria por incapacidade permanente ou na hipótese de o evento causador da redução da capacidade laborativa ser o mesmo que gerou o auxílio por incapacidade temporária, pela concessão do auxílio acidente 
§1º sempre que possível deve ter prazo estimado para duração
§2º prazo para recuperação insuficiente: pode pedir prorrogação 
§4º Se não tiver prazo, cessa em 120 dias contados da concessão ou reativação – exceto se tiver prorrogação 
§5º o segurado que se considerar capaz antes do prazo, somente retornará ao trabalho após nova avaliação médico-pericial 
§6º O segurado pode desistir do pedido de prorrogação até a data do exame – benefício será mantido até a data da desistência
§7º Se não concordar com resultado da avaliação do§1º - pode apresentar, no prazo de 10 dias, recursoda decisão 
Art. 79 – insuscetível de recuperação – deve se submeter a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade 
§1º benefício mantido até que seja considerado reabilitado ou quando considerado não recuperável, seja aposentado por incapacidade permanente 
Art. 80 – Considerado pela empresa como licenciado (empregado e doméstico)
§º único: se empresa garante licença remunerada – fica obrigada a pagar durante o auxílio, se tiver diferença entre o valor do benefício e a quantia garantida pela licença.
Salário-família
Art. 81 do Decreto nº 3.048/99 - O salário-família é devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso com salário de contribuição inferior ou igual a R$ 1.425,56 (mil quatrocentos e vinte e cinco reais e cinquenta e seis centavos), na proporção do respectivo número de filhos ou de enteados e de menores tutelados, desde que comprovada a dependência econômica dos dois últimos nos termos do disposto no art. 16, observado o disposto no art. 83.  
Conceito: Benefício devido ao segurado empregado, doméstico (LC 150) e ao trabalhador avulso de baixa renda, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, menores de 14 anos ou inválidos, de qualquer idade.
Art. 85 do Decreto nº 3.048/99 – a invalidez do filho, enteado ou do menor tutelado maior de 14 anos será verificada em exame médico-pericial 
*Aposentados- divergência legislativa – se será todos os aposentadores ou apenas ao aposentados empregados, avulsos ou domésticos 
Baixa renda: atualizado todos os anos (aproximadamente R$ 1.500,00) – deferente dos critérios de baixa renda para dona de casa que recolhe valor diferenciado 
Paga por cabeça / por dependente – quanto mais dependentes, maior será a quota paga à título de salário-família 
Art. 83 do Decreto nº 3.048/99 - Salário-família será de R$ 51,27
Art. 82 do Decreto nº 3.048/99 - Responsável pelo pagamento:
1) Empresa e pelo empregador doméstico (para empregado ou empregado doméstico);
2) Sindicato e o órgão gestor de mão-de-obra aos trabalhadores avulsos;
3) INSS em relação aos aposentadores ou em gozo de benefícios previdenciários.
§3º - Ambos, pai e a mãe, terão direito ao salário-família 
§4º - As cotas do salário-família pagas pela empresa ou pelo empregador doméstico serão deduzidas quando do recolhimento das contribuições
Art. 86: 
1) Correspondente ao mês do afastamento ao trabalho: pago pela empresa, empregador doméstico ou sindicato;
2) Mês de cessação do afastamento e do benefício: pago pelo INSS
Art. 84 – Devido a partir da data de apresentação dos seguintes documentos:
1) Documentos: certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparada; atestado de vacinação anual da criança de até 6 anos de idade, e de comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos 4 anos
2) Assinar termo de responsabilidade, no qual se comprometa a comunicar à empresa ou ao INSS qualquer fato ou circunstância que determine a perda do direito ao benefício, como falecimento do filho. – Art. 89
3) Separação: deve ser pago para quem tiver a guarda do filho – quem fica com responsabilidade do sustento do menor;
Art. 88 do Decreto nº 3.048/99 -Cessação:
1) Por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;
2) Quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;
3) Pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; 
4) Pelo desemprego do segurado;
· Aposentado que permanece em atividade terá direito ao salário família (+ maternidade – os outros, não terá – Art. 18, §2º Lei 8.213)
Art. 90 – se cessar e não informar ou realizar fraude, o empregador está autorizado a descontar as cotas indevidas de cotas a serem pagas, salário, etc;
Art. 91 – empregado deve dar quitação do pagamento;
Art. 92 – não são incorporadas, para qualquer efeito, ao salário ou benefício; 
Salário-maternidade
Art. 93 do Decreto nº 3.048/99 - O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante cento e vinte dias, com início vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois do parto, podendo ser prorrogado na forma prevista no § 3o.
§2º devido a segurada especial que comprove atividade rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores à data do parto ou do requerimento do benefício, quando requerido antes do parto, mesmo que de forma descontínua
§3º Em casos excepcionais, o período de repouso anterior ou posterior pode ser aumentado de mais duas semanas, por meio de atestado médico específico submetido à avaliação medico-pericial 
Conceito: benefício devida à segurada, durante 120 dias, com início de 28 dias antes e término 91 dias depois do parto. Mesmo em caso de parto antecipado, esse benefício será devido por 120 dias.
Carência: para segurada contribuinte individual, especial e facultativa. Antecipação do parto, a carência é reduzida em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado – 10 meses.
Art. 93, §5º - Aborto não criminoso: duas semanas 
Natimorto: 120 dias 
Responsabilidade pelo pagamento:
1) Seguradas empregadas: pago diretamente pela empresa, devendo esta efetuar o reembolso por meio de dedução do valor da guia de pagamento de contribuições previdenciárias (GPS); - Art. 97
2) Segurada desempregada no período de graça será pago pela previdência – Art. 97, § único
3) As seguradas das demais categorias, inclusive as domésticas, recebem o benefício diretamente do INSS;
4) Empregada ou avulsa contratada pelo MEI: responsabilidade pela quitação do benefício à Previdência Social – Art. 100-A
5) Adotante: Previdência social – mesmo para as seguradas empregadas, salvo se a empresa possuir convênio com o INSS permitindo efetuar o pagamento diretamente a sua empregada.
Art. 94 - Renda mensal: 
- Remuneração integral, podendo ultrapassar o teto do salário-de-contribuição, limitando ao valor do subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal – Art. 248, CF
- Empregada com remuneração variável: empresa deve calcular o valor do salário-maternidade com base na média dos seis meses anteriores à concessão do benefício – Art. 100
- Trabalhadora avulsa – última remuneração integral equivalente a um mês de trabalho, não sujeita ao limite máximo de contribuição
- Empregada doméstica – valor correspondente a seu último salário-de-contribuição, sujeito ao limite do maior salário-de-contribuição
- Segurada especial: 1 salário-mínimo
- Contribuinte individual e facultativa e as seguradas que recebam salário maternidade durante o período de graça – 1/12 da soma dos 12 últimos salários-de-contribuição, apurados em período não superior a 15 meses, limitado ao teto do salário-de-contribuição
Empregada com mais de um emprego: direito ao salário-maternidade relativo a cada um deles
· Art. 93-A - Adoção: o segurado ou segurada da Previdência que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança (até 12 anos) é devido salário-maternidade pelo período de 120 dias – 
§7º - somente um dos adotantes recebe o salário maternidade
Obs.: A mãe biológica também poderá receber o salário-maternidade – Art.93-A, §1º 
Art. 93, §2º - Não é devido quando o termo da guarda não conviver a observação de que é para fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou companheiro
§3º - necessário que conste da nova certidão de nascimento ou no termo de guarda o nome do segurado 
§4º - Mais de uma criança no termo de adoção: devido somente um salário-maternidade
* Art. 93-B - Falecimento da segurada ou segurado: pago ao cônjuge sobrevivente, por todo o período ou pelo tempo restante – SE: Segurado do INSS. 
- Não recebe se o filho falecer ou se for abandonado 
- Cálculo será com base na remuneração do cônjuge sobrevivente 
§1º Requerido até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário
- Pago diretamente pela previdência social - §3º
Art. 93-C- Deve ficar afastado para receber o benefício 
Art. 103 - Aposentado faz jus ao recebimento do benefício
Art. 95 – Compete à interessa o requerimento do salário-maternidade com os atestados médicos. 
§ único: documento comprobatório após o parto é a Certidão de Nascimento
Art. 96 – início do afastamento da empregada e da doméstica será com base em atestado ou certidão de nascimento
Art. 98 do Decreto nº 3.048/99 – Atividades concomitantes: recebe os dois / Salário maternidade pode ser interior ao salário-mínimo em caso de atividades concomitantes (se somadas, derem 1 salário-mínimo)
Art. 99 – nos meses de início e término o benefício será proporcional aos dias de afastamento do trabalho
- Empregada com jornada parcial – recebe salário maternidade diretamente do INSS – Art. 100-C
- Empregada intermitente: pago pela previdência social – Art. 100-B do Decreto nº 3.048/99
Art. 102 – O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade 
§ único: benefício concomitante com incapacidade: benefício por incapacidade deve ser suspenso enquanto perdurar o referido pagamento ou terá sua data de início adiada para 1º dia seguinte ao término do período de centro e vinte dias 
Auxílio-acidente
Art. 104 - O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva que, a exemplo das situações discriminadas no Anexo III, implique redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.     
Serve para subsidiar o segurado que perdeu parcialmente sua capacidade laborativa, tendo que desempenhar maior esforço para garantia de sua subsistência 
Requisitos:
1) Acidente de qualquer natureza: origem traumática e por exposição a agentes que levem a lesão do segurado (não importa a origem do acidente, do trabalho, doméstica) - §7º
2) Qualidade de segurado em certas categorias: empregado, doméstico, trabalhador avulso e segurado especial
3) Consequência – sequela e redução da capacidade laborativa (deve ser constatado por perícia médica)
Alta do INSS, mas retorna ao exercício da atividade com sequela com:
I- Reduz capacidade da função que exercia;
II- Reduz a capacidade e exija maior esforço para desempenho da mesma atividade que exercia à época do acidente;
III- Impossibilidade de desempenho da atividade anteriormente exercida, mas possibilita outra após reabilitação profissional
4) Enquadramento das lesões no anexo III 
· O benefício de auxílio-acidente não depende de carência
· Sempre após prazo de gozo de auxílio-doença 
Pagamento – Art. 104, §2º: Pago ao dia seguinte da cessação do auxílio por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado
Art. 104, §1º
Renda mensal: 50% do salário-de-benefício / Pode ter valor inferior ao salário-mínimo
Art. 104, §3º - Cessação: salário ou outro benefício não prejudica o recebimento do auxílio-doença, exceto aposentadoria
Art. 104, §6º - suspenso até cessação de auxílio por incapacidade temporário reaberto (acidente que deu origem ao benefício)
§8º - Considera atividade exercida na data do acidente 
Pensão por morte
Conceito: a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I- do óbito, quando requerida:
a) Até 180 dias para os filhos menores de dezesseis anos;
b) Até 90 dias para os demais segurados 
II- do requerimento, quando requerida após os prazos previstos no inciso I;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida;
§1º - No caso do inciso II, a data de início do benefício será a data do óbito - Não é devida qualquer importância relativa ao período anterior à data de entrada do requerimento;
§3º O exercício de atividade remunerada não impede a concessão ou a manutenção da pensão do dependente com deficiência intelectual, mental ou grave;
Obs.: Se perdeu a qualidade de segurado, mas na hora de sua morte, o segurado tinha reunido os requisitos para qualquer categoria de aposentadoria, os dependentes terão direito à Pensão por Morte - STF
Ações:
Art. 105, §6º - Ação judicial para reconhecimento da condição de dependente: pode requerer habilitação provisória para fins de rateio - vedada pagamento da cota até o trânsito em julgado
Art. 105, §7º - Ação que o INSS - pode proceder de ofício a habilitação apenas fins de rateio - vedado o pagamento da cota até o trânsito em julgado
Art. 105, §8º - Julgada improcedente as ações - o valor retido, corrigido, será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com suas cotas 
Art. 105, §9º - A cargo do INSS a cobrança dos valores indevidamente pagos em decorrência da habilitação das ações 
Causas de perda da pensão por morte 
· Segurado criminalmente condenado por sentença transitada em julgado como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso ou tentativa contra o segurado - art. 105, §4º
· Se comprovada simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apurado em processo judicial - Art. 105, §5º
Decadência: Não existe prazo decadencial para pleitear pensão por morte
Renda mensal:
Art. 106, caput: Dependentes normais 
a) Uma cota familiar de 50% do valor da aposentadoria ou daquela que teria direito
b) Acrescida 10% por cada dependente
Art. 106, §2º - Dependente inválido ou com deficiência:
a) 100% até o limite máximo do salário de benefício do RGPS
Art. 106, §3º - calculado na forma do caput quando:
a) invalidez ou deficiência sobrevier à data do óbito, enquanto estiver mantida a qualidade de dependente;
b) deixar de haver dependente inválido ou com deficiência 
Rateio:
Art. 113 - Em caso de mais de um pensionista, será rateada entre todos, em partes iguais 
§2º Se deixar de ter inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave - valor será recalculado 
§3º as cotas são cessão com a perda da qualidade de dependente / não é reversível aos demais dependentes 
Cessação das cotas:
Art. 114 - o pagamento da cota individual cessa:
I - Pela morte do pensionista;
II - Ao complementar 21 anos, exceto inválido etc
III - Pela cessação da invalidez;
III-A- Afastamento da deficiência; 
IV - Pela adoção - §2º não se aplica quando cônjuge adota filho do outro;
V - para o cônjuge:
a) cessação da invalidez ou afastamento da deficiência;
b) 4 meses, se não tiver 18 contribuições mensais ou casamento ou união estável tiver iniciado a menos de dois anos ;
c) Transcorridos alguns períodos escritos na lei; (se segurado tiver vertido mais de 18 contribuições mensais e mais de 21 anos);
VI - Pela perda do direito (fraude ou homicídio);
VII - Decurso prazo remanescente pensão por alimentos temporários;
§1º - Com extinção da cota do último pensionista, a pensão por morte será encerrada 
§3º Óbito por acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho: independe de 18 contribuições mensais ou comprovação de dois anos de casamento;
§5º - suspeita em indícios fundados que tentou ou cometeu homicídio doloso - pode suspender provisoriamente o benefício (salvo para os absolutamente incapazes e os inimputáveis) 
Art. 106, §1º - Morte do segurado recluso que tenha contribuído durante o período de reclusão: considera o tempo de contribuição adicional e os salários de contribuição
Art. 107 - Não protelada por falta de habilitação de outro possível dependente / qualquer habilitação posterior somente produz efeito a contar da data da habilitação
Art. 108 - Devida os inválidos ou com deficiência que tenha ocorrido antes da data do óbito: 
a) filho;
b) menor tutelado (comprovada dependência econômica)
c) enteado (comprovada dependência econômica)
d) irmão (comprovada dependência econômica)
§1º - Invalidez reconhecida por perícia e deficiência por meio de avaliação biopsicossocial;
§2º - Condição de segurado inválido ou deficiente intelectual pode ser reconhecida antesdo óbito
Inválido é obrigado a fazer exame médico, reabilitação e tratamento gratuitos, sob pena de suspensão do benefício - Art. 109, caput / EXCETO: cirurgias e transfusão de sangue 
§1º isento a partir dos 60 anos de idade 
§2º Não aplica isenção:
a) caso o pensionista solicite;
b) subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela;
§3º - Submetido a exame quando necessário para apuração de fraude 
Art. 115 - Em caso de se tornar inválido ou deficiente antes de completar 21 anos, não será extinto o benefício se confirmada a invalidez ou a deficiência 
Art. 110 - Cônjuge ausente: da data da habilitação e mediante prova de dependência econômica - não exclui do direito a companheira ou o companheiro;
Art. 111 - Cônjuge separado judicialmente ou de fato que recebia pensão;
§ único: Se era pensão temporária: devida pelo prazo remanescente 
Art. 112 - Morte presumida - devido em caráter provisório:
a) mediante sentença declaratória de ausência, a contar da data de sua emissão; 
b) em caso de desaparecimento por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil;
Auxílio-reclusão
Lei n. 13.846/2019
Conceito: Art. 116 do Decreto n. 3048/99 - devidas nas mesmas condições da pensão por morte, desde que cumprida a carência, aos dependentes do segurado de baixa renda (remuneração igual ou inferior a R$ 1.425,56 - §1 do Art. 116 do Decreto) recolhido à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário maternidade, aposentadoria. 
EC 103/2019 - Determinou a impossibilidade de que o benefício seja superior a 1 salário-mínimo
· Pago diretamente ao dependente 
· Somente pago ao dependentes do segurado de baixa renda (auferida na média aritmética das 12 últimas contribuições por média aritmética)
· Preso em regime fechado (ainda que convertido em prisão domiciliar) - Art. 116, § 5
· Não recebe remuneração de empresa ou estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário maternidade ou aposentadoria (não pode ter cumulação de benefícios) 
· Não pode ser superior ou inferior ao salário-mínimo - Art. 117
· Atividade remunerada pelo segurado no regime fechado não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para os seus dependentes - Art. 116, § 6
· Morte de segurado recluso que recolheu durante o período de reclusão - valor da pensão por morte será calculado junto com as contribuições adicionais 
· Carência: 24 meses 
· Prazos da pensão por morte para o cônjuge (18 contribuições - segue o prazo da carência) - por tempo determinado, nas mesmas regras da pensão por morte 
Equipara-se à condição de recolhido à prisão: maior de 16 anos e menor de 18 anos de idade que se encontre internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude.
Art. 117, § 2 -Fuga: benefício será suspenso, com a recaptura do segurado, será restabelecido a partir da data em que esta ocorrer, desde que esteja, ainda, mantida a qualidade de segurado (12 meses após a fuga perde a qualidade de segurado)
Se manter a condição de segurado pelo exercício de atividade, será considerado para verificação - Art. 117, § 3
Art. 116, § 4 - Data de início:
a) da data do recolhimento do segurado à prisão se requerido no prazo de 180 dias, para os filhos menores de 16 anos
b) fixada na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até 90 dias depois desta;
c) Na data do requerimento, se protocolado em data posterior ;
Art. 118 - Falecimento do segurado: auxílio-reclusão será automaticamente convertido em pensão por morte 
Suspensão do auxílio reclusão:
a) fuga;
b) passar a receber auxílio-doença, ainda que privado da liberdade;
c) se dependente deixar de apresentar atestado trimestral para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão;
d) segurado deixa a prisão por livramento condicional, por cumprimento da pena em regime aberto ou prisão-albergue
Cessação do auxílio-reclusão:
a) perda da qualidade de dependente, com a extinção da última cota individual;
b) Segurado passar a receber aposentadoria;
c) óbito do segurado;
d) data da soltura - Art. 119;
e) decurso do prazo de recebimento do benefício pelo cônjuge, companheiro ou companheira
Abono anual
Garantia do beneficiário que se agrega aos benefícios previdenciários (não é considerado como benefício) 
Gratificação natalina (13º prestação anual)
Art. 120 do Decreto nº 3048/99 - Devido ao segurado e ao dependente, que durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. (exceto salário-família) 
Base: valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano;
Art. 120, §2 - Referente ao salário maternidade será pago juntamente com a última parcela do benefício. 
Recebimento de benefício por período inferior a doze meses, dentro do mesmo ano, determina o cálculo do abono anual de forma proporcional. (igual ou superior a 15 dias, conta como mês integral para efeito de cálculo de abono anual)
 Regras de transição
Grupo 1 - pessoas que já estão filiadas ao RGPS e que já cumpriram todos os requisitos para obter benefício (Direito adquirido)
Grupo 2 - Pessoas que já estão filiados ao RGPS, mas ainda não cumpriram todos os requisitos para obter benefício de acordo com as regras antigas (expectativa de direito) 
Grupo 3 - Pessoas que se aliaram ao RGPS após a Reforma Previdenciária 
Regra de transição: aposentadoria por tempo de contribuição 
Segurado filiado ao RGPS até a data da entrada em vigor da Emenda Constitucional 103/2019.
Art. 201, §7º, I da CF/88 
· 35 anos de contribuição para homem e 30 anos para a mulher 
Regras de transição:
Sistema de pontos - Art. 15, II e §1º da EC 103/2019
1ª REGRA - Art. 15:
I:
- 30 anos de contribuição - Mulher 
- 35 anos de contribuição - Homem 
II: Soma idade + contribuição:
· 86 pontos -Mulher > 2019
· 96 pontos - Homem 
§1º a partir de janeiro/2020 acrescer 1 ponto até chegar 100 p/ mulher e 105 p/ homem
2020: 87 (M) 97 (H) 
2021: 88 (M) 98 (H)
2022: 89 (M) 99 (H) / Idade mínima 59 (M) / 64 (H)
2ª REGRA 
Art. 16, §1º da EC 103/2019 
(idade mínima aumentará 6 meses até 2031 quando atingir 65 anos para homens e 62 anos para mulheres)
Mulher: 30 anos de contribuição e 56 anos idade em 2019 
Homem: 35 anos de contribuição e 61 anos idade em 2019 
Em 2020 - idade mínima aumentou em seis meses e passou a 56,5 anos para mulheres e 61,5 anos para homens 
Em 2021 - idade aumenta novamente em mais seis meses, e passa a ser 57 anos para mulheres e 62 anos para homens 
Em 2022 - 57,5 (M) / 62,5 (H)
Aposentadoria por idade para as mulheres
Art. 18, §1º da EC 103/2019
Aumenta em 6 meses a idade mínima da mulher até dar 62 anos (nova idade mínima) 
· 2023 - completará os 62 anos 
3ª REGRA 
Tempo de contribuição com pedágio de 50% 
Art. 17, II, da EC 103/2019
· Criada para atender aqueles segurados que estavam prestes (menos de 2 anos) a se aposentarem por tempo de contribuição pelas regras anteriores à reforma e assim como as outras, esta regra só se aplica aos segurados já filiados na data da Reforma.
2 ano para cumprir o tempo de contribuição - paga um pedágio de 50% sobre o tempo que falta para se aposentar 
4ª REGRA
Pedágio de 100% 
Cumpribiu mais 100% do número de meses que faltava para se aposentar 
Mulher: 57 anos de idade e 30 anos de contribuição 
Homem: 60 anos de idade e 35 anos de contribuição 
Servidores: 20 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos de cargos efetivos em que se der a aposentadoria 
Pedágio de 100%: período adicional de contribuição correspondente a 100% do tempo que falta para se aposentar na data de entrada em vigor da emenda
5ª REGRA 
Art. 18 da Emenda Constitucional 103/19 - se o segurado filiado ao RGPS até a data da entrada em vigor da EC, fica assegurado o direito à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
Aposentadoria com 15 anos de contribuição - mudançada idade mínima de 62 anos mulher e 65 anos homem 
Tabela progressiva para idade da mulher até alcançar 62 anos a partir de 2020 (contagem iniciando aos 60) 
Cumulação de benefícios: Art. 167-A do Decreto nº 3048/99 e 124 da Lei 8.213/91
Serviços do RGPS 
Conceitos: São prestações previdenciárias de natureza imaterial postas à disposição dos segurados e dos dependentes do RGPS 
· Habilitação e reabilitação profissional: ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para (re)educação e (re)adaptação profissional e socialindicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive (Art. 89, Lei 8.213/91)
Prestado pelo INSS
Processo: art.137 do RPS
I- Avaliação do potencial laborativo;
II - Orientação e acompanhamento da programação profissional;
III- articulação com a comunidade, inclusive mediante a celebração de convênio para reabilitação física restrita a segurados que cumpriram os pressupostos de elegibilidade ao programa de reabilitação profissional, com vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e
IV- Acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho
Obrigação das empresas - cotas: Art. 93 da Lei 8213/91 - empresas com 100 ou mais / 2% a 5% deve ser preenchidos com beneficiários reabilitados ou portadores de deficiência 
· Auxílio-inclusão - Arts. 26-A a 26-H da Lei 8742/93
Auxílio-inclusão: equivale a 50% (cinquenta por cento) do valor que o segurado deficiente recebe como Benefício de Prestação Continuada quando estiver exercendo atividade remunerada de até 2 (dois) salários-mínimos.
• Requisitos: remuneração de até 2 salários-mínimos; inscrição atualizada no CADÚnico; manter os mesmos requisitos para a concessão de Benefício de Prestação Continuada, atividade que enquadre como segurado obrigatório do RGPS. (Alteração trazida pela Lei 14.476/2021 – em 1o de outubro de 2021)
· Serviço social
• Compete ao serviço social esclarece junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição com na dinâmica da sociedade (art. 88, Lei 8.213/91).
• O Serviço Social prestará o assessoramento técnico aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas propostas de trabalho.
Regime próprio da previdência social
Art. 40 da CF/88 - O RPPS tem caráter contributivo e de filiação obrigatória 
§1º O servidor abrangido pelo RPPS será apontado 
I - Por incapacidade permanente, sendo obrigatória perícia conforme determina a lei
II - Compulsoriamente com proventos proporcionais ao tempo de contribuição aos 70 ou 75 anos de idade (não se aplica ao servidor exclusivamente em comissão)
IV - No âmbito da União aos 62 anos de idade para a mulher e 65 anos de idade para o homem (EC 41) 2003 ou 47/2005 dete ter no mínimo 5 anos no efetivo exercício do cargo 
§2º Os proventos não podem ser inferiores ao mínimo ou superior ao teto da RGPS (§§2 e 3 do art. 201) 
§3º As regras de cálculo será conforme a regra do ente federativo 
§4º As regras de cálculo será conforme a regra do ente federativo 
§4º Não pode existir critérios diferentes para a concessão de benefício 
§4-A pode ser adotado critérios diferentes para o deficiente a depender de avaliação biopsicossocial 
§4-B por lei complementar do ente federativo pode ser adotado critério de idade e contribuição diferenciado para os agentes penitenciários, socioeducativos e policiais 
§4-C mediante lei pode ser adotado critério diferenciado para o servidor cuja atividade exercida o exponha a risco 
§5 professores a idade mínima será reduzida em 5 anos 
§10 Não pode haver contagem de tempo fictícia 
§11 limite dos proventos conforme art. 37, XI
§13 servidor em cargo de comissão segurado obrigatório do RPPS
§14 Os entes federativos devem formalizar previdência complementar de entidade fechada ou aberta 
§15 modalidade de contribuição definido 
§16 opção do servidor antigo 
Prescrição e decadência 
STJ - A prescrição diz respeito à percepção das prestações não requeridas dentro de terminado período de tempo (não o direito ao benefício);
O direito de concessão do benefício não prescreve (natureza jurídica de direito fundamental - imprescritível)
Decadência:
Art. 103 da Lei nº 8.213/91 - direito de revisão ou ação do segurado ou beneficiário para revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício - PRAZO DE 10 ANOS: 
I - do 1º dia do mês subsequente ao do recebimento da 1ª prestação ou da data em que a prestação deveria ter sido paga com o valor revisto; 
II - Do dia em que o segurado tomar conhecimento da decisão de indeferimento, cancelamento ou cessação do seu pedido de benefício ou da decisão de deferimento ou indeferimento de revisão de benefício, no âmbito administrativo.
Art. 103-A da Lei nº 8.213/91 - Direito da Previdência de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em 10 ANOS, contados da data em que foram praticadas, salvo comprovado má-fé
§1º - Efeitos patrimoniais contínuos - conta da percepção do 1º pgto
§2º - Exercício do direito de anular: qualquer medida de autoridade administrativa que importe a impugnação à validade do ato 
Prescrição: 
Art. 103, p.único da Lei nº 8.213/91 - em 5 ANOS - a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes (não corre o prazo prescricional)
Art. 104, da Lei nº 8.213/91 - Ação referente à prestação por acidente do trabalho - 5 ANOS, a contar:
I - do acidente, quando resultar a morte ou a incapacidade temporária, verificada em perícia médica;
II - do dia que for reconhecida pela Previdência Social, a incapacidade permanente ou o agravamento das sequelas do acidente.
Súmula nº 74 da Turma Nacional de Uniformização - a prescrição é suspensa com o requerimento administrativo do benefício pretendido (prescrição atinge apenas as prestações que já se venceram antes do quinquênio anterior 
Documentação: Art. 105 da Lei nº 8.213/91 - a apresentação de documentação incompleta não constitui motivo de recusa do requerimento de benefício
Assistência social
Art. 203 da CF/88 - prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social - elenca os objetivos:
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Lei orgânica da assistência social - LOAS - Lei nº 8.742/1993
Conceito: política pública Secretaria Nacional de Assistência Social
Organizada por meio do Sistema único de Assistência Social
Objetivo - Art. 2º da LOAS: garantir a proteção social aos cidadãos, apoio a indivíduos, famílias e à comunidade no enfrentamento de suas dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos. 
Serviços de assistência para que o cidadão não fique desamparado quando ocorrem situações inesperadas (relacionadas à idade da pessoa, cuidados especiais, drogas ou álcool, perda de emprego, violência, desastres naturais na comunidade).
Gestão - Art. 6º da LOAS:
Possui modelo de gestão participativa e descentralizada - recursos dos municípios, estados e União para execução e financiamento da Política Nacional de Assistência Social.
· União: formulação, apoio, articulação e coordenação de ações 
· Estados: gestão da assistência social dentro do seu âmbito de competência 
Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Art. 6-A - proteção social básica e proteção social especial 
Unidades: 
CRAS - Centro de Referência de Assistência Social 
CREAS - Centro de Referência Especializado de AssistênciaSocial; 
Centro POP - Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua; 
Centro-Dia - referência para Pessoa com Deficiência e suas famílias;
Unidades de Acolhimento - casa lar, abrigo institucional, república, residência inclusiva, casa de passagem
Benefícios:
· Benefício de prestação continuada social (BPC)
Art. 203, V da CF/88 + Art. 2º, I, “e” e Art. 20 da LOAS
· Deficiêntes e idosos com idade de 65 anos ou mais 
· Renda familiar mensal: ¼ de salário mínimo por pessoa 
· Constatada a baixa renda em avaliação social da sua residência
· Inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais 
· Não é necessária contribuição 
· Não é aposentadoria, nem pensão e não dá direito ao 13º pagamento
· Não pode ser acumulado com outro benefício no âmbito da Seguridade Social (exceto: assistência médica, pensões especiais de natureza indenizatória e remuneração de contrato de aprendizagem - §9º, art. 20 - art. 21, §2º)
· Auxílio-inclusão - Art. 26-A a 26-H da LOAS - 50% do BPC aos deficientes em grau moderado ou grave que tenham sido contratados para exercer atividade remunerada de até 2 salários-mínimos, seja segurado obrigatório do RGPS ou RPPS, que mantenha as condições de manutenção do recebimento do BPC, CPF regular, e inscrito no CADÚnico
· Benefícios eventuais 
· Carteira de Idoso - passagens interestaduais gratuitas ou com desconto de, no mínimo, 50% de acordo com o Estatuto do Idoso
Princípios:
Art. 4º, da Lei nº 8.742/1993
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

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