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Pós-graduação em Direito Previdenciário

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Prévia do material em texto

Priscila Machado
@profpriscilamachado
Prof. PRISCILA MACHADO
https://t.me/profpriscilamachado
Prof. PRISCILA MACHADO
Minicurrículo:
Professora em cursos de pós-graduação, MBA e cursos de
extensão. Mestranda em Direito na PUC/SP. Advogada
previdenciarista com atuação no RGPS. Coordenadora do
MBA em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário com
foco em acidente do trabalho da Faculdade Legale.
Coordenadora de pós-graduação em Direito Previdenciário
da Faculdade Legale. Supervisora Acadêmica de Pós-
graduação de Direito Previdenciário da Faculdade Legale.
Representante Regional do Instituto dos Advogados
Previdenciários (IAPE – SÃO PAULO/SP). Integrante do
projeto "As Previdenciaristas". Graduada em Direito pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Direito
Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Geras (PUC-MINAS) e Faculdade Legale/SP. MBA em
Gestão de Pessoas pela Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (PUC/RJ).
Corpo Docente
Corpo Docente
Corpo Docente
Informações Importantes
Quando começam as aulas? E qual a previsão de término?
Suas aulas começam em 17/08/2020. A previsão de término é
junho de 2021.
Qual a periodicidade das aulas?
As aulas ocorrerão 2 vezes na semana (segundas e quartas)
inseridas na plataforma EAD em regra até as 19h.
O curso de pós-graduação é reconhecido pelo MEC?
Sim, sua pós-graduação é reconhecida pelo MEC.
Você pode consultar o registro no site:
https://emec.mec.gov.br/emec/consulta-
cadastro/detalhamento/d96957f455f6405d14c6542552b0f6eb/MTk0Ng==
Informações Importantes
Até quando meu curso estará liberado?
Você conseguirá acessar as aulas do seu curso até 06 meses
após o encerramento das aulas.
A entrega do TCC é obrigatória?
Para os cursos iniciados a partir do mês 06/2018 a entrega do
TCC é facultativa. Porém, orientamos fazer a entrega para
validação do diploma em alguns editais de concursos públicos.
Aos alunos que desejam entregar, o prazo é de 180 dias após o
encerramento do curso.
Vou fazer o TCC! Onde consigo as informações?
Acesse o link: https://www.legale.com.br/pdf/resumo-orientacao-tcc.pdf
Informações Importantes
Como funciona a prova?
A prova ocorre apenas uma vez ao final do curso. São 3 provas: uma
prova referente ao conteúdo de previdenciário, uma de didática e uma
metodologia.
Quando será a prova?
Acompanhe a plataforma da faculdade!
ATENÇÃO! 30 dias antes do término do curso serão inseridos todos os
regramentos, bem como a folha de rosto das suas avaliações.
Preciso ir até a sede da Faculdade Legale em São Paulo para
entregar a prova?
Não é necessário! A prova deverá ser enviada por Correios.
ATENÇÃO! 30 dias antes do término do curso serão inseridos todos os
regramentos.
Informações Importantes
Como faço para enviar minhas dúvidas sobre as aulas?
As dúvidas serão enviadas pelo canal da monitoria. Acompanhe
o site do Legale, nos próximos dias iremos disponibilizar o
endereço de e-mail e como a monitoria irá funcionar. Em regra,
as dúvidas são respondidas de forma condensada em vídeo, a
ser inserido em plataforma EAD.
Como acessar as aulas na plataforma EAD?
1)Acessar o site: www.legale.com.br
2)Acompanhe as setas vermelhas nas imagens abaixo:
Acesse o site do Legale
Clique em “pós-graduação”
Clique em “área do aluno”
http://www.legale.com.br/
Clique em “plataforma EAD”
Clique em “área do aluno”
Digite seu login e senha 
e clique em “entrar”
O Login será seu CPF ou 
e-mail
Caso seja o seu primeiro curso 
online, clique em QUERO ME 
CADASTRAR (este cadastro é 
independente do cadastro de 
compra do curso).
Aqui 
teremos a 
relação de 
todos os 
cursos 
liberados 
para seu 
CPF. Em 
regra, o 
curso 
“aparece” 
neste campo 
após 72 
horas da 
compra
Escolha o curso que você 
quer consultar e clique 
nele.
Para acessar a aula, basta clicar
nela. Não se esqueça que as
aulas do seu curso são
liberadas nas segundas e
quartas em regra até 19h.
Aqui 
teremos a 
relação de 
todas as 
aulas 
disponíveis 
no seu 
curso. 
Lembrado 
de sempre 
consultar a 
sua grade.
Agora é só dar 
o play.
Aqui você consegue acelerar a 
velocidade de reprodução
Como acessar o material didático?
1)Acesse a plataforma EAD – cf. regras anteriores
2)Escolha seu curso – cf. regras anteriores
Agora clique em “material complementar”
Dica: Semana dos Primeiros Passos
• https://www.youtube.com/watch?v=JGhjdauHlug&t=1677s
• https://www.youtube.com/watch?v=9U5RRljNrdQ&t=7424s
• https://www.youtube.com/watch?v=Kn3JDINuAGw&t=72s
• https://www.youtube.com/watch?v=M6nZ0SPUuU0&t=10047s
https://www.youtube.com/watch?v=JGhjdauHlug&t=1677s
https://www.youtube.com/watch?v=9U5RRljNrdQ&t=7424s
https://www.youtube.com/watch?v=Kn3JDINuAGw&t=72s
https://www.youtube.com/watch?v=M6nZ0SPUuU0&t=10047s
Convite:
Dicas de Livros
DIREITO PREVIDENCIÁRIO (2020)
Atualizado pelo Decreto 10.410/2020| 12ª edição (EM BREVE)
Autor: Miguel Horvath Júnior 
Editora: Rideel
CURSO PRÁTICO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO (2020)
Conteúdo conforme a Reforma da Previdência | 18ª edição revista, atualizada e ampliada
Autor: Ivan Kertzman
Editora: Juspodivm
MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA (2020)
2ª edição Revista, atualizada e ampliada
Autor: Renato Barth Pires
Editora: Juspodivm
ENTENDENDO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA (2020)
De acordo com a Emenda 103/2019 - Reforma da Previdência
Autor: Ivan Kertzman
Editora: Juspodivm
APOSENTADORIA ESPECIAL - ANTES E DEPOIS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Autor: Carlos “Cacá” Domingos
Editoria: LUJUR
APOSENTADORIA ESPECIAL - DISSECANDO O PPP
Autor: Adriane Bramante
Editora: LUJUR
Aula Inaugural – Pós-Graduação de Direito Previdenciário – Turma 12
09 meses da Reforma da Previdência ....... E agora???
Nosso objetivo de hoje.....
Constituição Federal
(EC 103/19)
Lei n° 8.213/91
Lei n° 8.212/91
Decreto 3.048/99
IN 77/2015
Memorandos Circulares , Ofícios, 
Portarias 
Fundamentação Legal
@profpriscilamachado
Benefícios assistenciais:
Lei 8.742/91
Portaria 03/18
Benefícios em Espécie
Aposentadoria 
por Tempo de 
Contribuição
Aposentadoria 
da Pessoa com 
Deficiência
Aposentadoria 
Especial
Aposentadoria 
do Professor
Aposentadoria 
por Idade
Benefícios em Espécie
Auxílio-
Reclusão
Salário 
Família
Salário 
Maternidade
Pensão por 
Morte
Benefícios em Espécie
Aposentadoria 
por Incapacidade 
Permanente 
(aposentadoria 
por invalidez)
Auxílio-Acidente
Auxílio por 
incapacidade 
temporária 
(Auxílio-
Doença)
O basicão....... Critérios de Concessão
Segurado e Dependentes
Qualidade de Segurado
Carência
Tempo de contribuição
Atendimento do 
Cliente
Não é necessário 
esgotar a instância 
administrativa
EC 103/19
Dificultar o acesso 
aos benefícios
Conceder benefícios 
com valor menor
“Garantir a 
sustentabilidade do 
Sistema”
Combater 
privilégios ?!?!
EC 103/19 - Regimes Afetados diretamente:
Regimes Afetados diretamente: RGPS e Servidores
Públicos Federais (RPPS)
Estados e Municípios foram excluídos..... (PEC 133/19)
Cuidado! Existem prefeituras que não possuem RPPS
DIREITO ADQUIRIDO - tempus regit actum
► Art. 3º da EC 103/19. A concessão de aposentadoria ao servidor público
federal vinculado a regime próprio de previdência social e ao segurado do
Regime Geral de Previdência Social e de pensão por morte aos respectivos
dependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde que tenham sido
cumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data de
entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da
legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a
concessão da aposentadoria ou da pensão por morte.
Art. 5°, XXXVI 
da CF/88
Art. 6°, p.2°, 
da LINDB 
Direito Adquirido precisa ser previamente exercido?
DIREITO ADQUIRIDO. APOSENTADORIA. SE, NA VIGENCIA DA LEI ANTERIOR, O IMPETRANTE
PREENCHERA TODOS OS REQUISITOSEXIGIDOS, O FATO DE, NA SUA VIGENCIA, NÃO HAVER
REQUERIDO A APOSENTADORIA, NÃO O FEZ PERDER O SEU DIREITO, QUE JÁ ESTAVA, ADQUIRIDO.
UM DIREITO JÁ ADQUIRIDO NÃO SE PODE TRANSMUDAR EM EXPECTATIVA DE DIREITO, SÓ PORQUE O
TITULAR PREFERIU CONTINUAR TRABALHANDO E NÃO REQUEREU A APOSENTADORIA ANTES DE
REVOGADA A LEI EM CUJA VIGENCIA OCORRERA A AQUISIÇÃO DO DIREITO. EXPECTATIVA DE DIREITO
E ALGO QUE ANTECEDE A SUA AQUISIÇÃO; E NÃO PODE SER POSTERIOR A ESTA. UMA COISA E A
AQUISIÇÃO DO DIREITO; OUTRA, DIVERSA, E O SEU USO OU EXERCÍCIO. NÃO DEVEM AS DUAS SER
CONFUNDIDAS. E CONVEM NO INTERESSE PÚBLICO QUE NÃO O SEJAM, PORQUE, ASSIM, QUANDO
PIORADAS PELA LEI AS CONDIÇÕES DE APOSENTADORIA, SE PERMITIRA QUE AQUELES
EVENTUALMENTE ATINGIDOS POR ELA MAS JÁ ENTÃO COM OS REQUISITOS PARA SE APOSENTAREM
DE ACORDO COM A LEI ANTERIOR, EM VEZ DE O FAZEREM IMEDIATAMENTE, EM MASSA, COMO
CONSTUMA OCORRER, COM GRAVE ONUS PARA OS COFRES PUBLICOS, CONTINUEM TRABALHANDO,
SEM QUE O TESOURO TENHA DE PAGAR, EM CADA CASO, A DOIS: AO NOVO SERVIDOR EM ATIVIDADE
E AO INATIVO. RECURSO PROVIDO PARA CONCEDER A SEGURANÇA.
(STF - RE: 11395, Relator: LUIS GALLOTTI, Data de Julgamento: 31/12/1969, TRIBUNAL PLENO, Data de
Publicação: ADJ DATA 07-06-1947 PP-00979)
Direito Adquirido - “Não há direito adquirido a regime jurídico”
Direito 
Adquirido
Expectativa 
de Direito
Direito Intertemporal: DIREITO ADQUIRIDO
Obs.: Não é possível formar um sistema híbrido! 
Direito Adquirido leva em conta apenas os requisitos 
cumpridos até a data da EC 103/19.
“Tempus regit actum”
A data do requerimento é irrelevante!
Desde a EC 103/19 tivemos muitas mudanças...... Em Destaque......
Ofício SEI 
Circular nº 064 
de 30/12/2019
Portaria n° 450 
de 06/04/2020
Decreto n°
10.410/2020 
de 30/06/2020
Vamos focar no Decreto 10.410/2020 ....
Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado
Segurados
Segurado 
Facultativo
(Art. 14, da Lei 8.212/91 
e Art. 11, do Decreto 
3.048/99)
Empregado
(art. 12, I, da Lei 
8.212/91)
Segurado 
Especial
(art. 12, VII, da Lei 
8.212/91)
Trabalhador 
Avulso
(art. 12, VI, da Lei 
8.212/91)
Contribuinte 
Individual
(art. 12, V, da Lei 
8.212/91)
Doméstico
(art. 12, II, da Lei 
8.212/91)
Segurados Obrigatórios
Qualidade de Segurado e Período de Graça
•Qualidade de Segurado: SEGURO Social
•Período de Graça: extensão do período de 
proteção
Art. 15, Lei 8.213/91 * Art. 13 e 14 Decreto 3.048/99
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente
de contribuições:
I.- sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
II.- até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III.- até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de 
doença de segregação compulsória;
IV.- até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V.- até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças 
Armadas para prestar serviço militar;
VI.- até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
E se tiver 5, 10, 20, 25 anos 
recebendo benefício por 
incapacidade?
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
Qualidade de Segurado e Período de Graça
Art. 15, da Lei 8.213/91.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o
segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para
o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no
órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos
perante a Previdência Social.
12 
MESES
24 
MESES
36 
MESES
Art. 15,II, da Lei 8.213/91 Art. 15,II, da Lei 8.213/91
+
Art. 15,p.1°, da Lei 8.213/91
ou
Art. 15,p.2°, da Lei 8.213/91
Art. 15,II, da Lei 8.213/91
+
Art. 15,p.1°, da Lei 8.213/91
+
Art. 15,p.2°, da Lei 8.213/91
Recapitulando...... Após cessação das contribuições do segurado 
que deixar de exercer atividade remunerada...
Em que momento se adquire a 
qualidade de segurado???
E como faço a conta????
Art. 15, da Lei 8.213/91.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte
ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da
Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente
ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados
neste artigo e seus parágrafos.
Qualidade de Segurado e Período de Graça
12 Meses (deixar de exercer atividade remunerada)
12 Meses (se tivesse mais de 120 contribuições)
Art. 15, II, da Lei 8.213/91 -
Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 -
Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 0 Meses (segurado em situação de desemprego)
Desligamento – 12/01/2021
Exemplo para período de graça de 24 meses
Última Contribuição referente ao mês de Janeiro/2021
Projeção de 36 meses Janeiro/2023
Mês imediatamente Posterior Fevereiro/2023
Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019 
(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)
15 de março de 2023
Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado
Art. 13 do Decreto 3.048/99. Mantém a qualidade de segurado,
independentemente de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
I - sem limite de prazo, o segurado que estiver em gozo de benefício, exceto
na hipótese de auxílio-acidente; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).
II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou
após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado
sem remuneração;
II - até doze meses após a cessação das contribuições, observado o disposto nos
§ 7º e § 8º e no art. 19-E (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Nunca teve previsão legal.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado
Vamos pensar????
Defesa: em uma primeira análise... Suspensão!
Imagine... Segurada tinha 24 meses de período de graça 
(nosso exemplo, até 15/03/2023), em 01 de janeiro de 
2023 ela fica incapacitada e recebe auxílio por 
incapacidade temporária, o benefício foi cessado em 01 
de março de 2023. 
Contagem de Tempo de Contribuição.
Carência X Tempo de Contribuição – Antes
• Contado dia a dia – Soma de 
anos, meses e dias
Tempo de 
Contribuição
• Contada mês a mês com base 
no n° de recolhimentos
Carência
Muitos benefícios possuem carência 
como critério de concessão
Início das 
Atividades: 
16/07/2019
Fim das 
Atividades: 
10/08/2019
Tempo de 
Contribuição?
Carência?
25 dias de tempo de contribuição
2 contribuições mensais de 
carência
Carência X Tempo de Contribuição – Antes
Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2019 e laborou até 10/08/2019
Decreto 10.410/2020
Art. 19-C do Decreto 3.048/99 (incluído pelo Decreto
10.410/2020).
§ 2º. As competências em que o salário de contribuição
mensal tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão
computadas integralmente como tempo de contribuição,
independentemente da quantidade de dias trabalhados.
Tempo de contribuição passa a ser “contado” da mesma 
forma que a carência.....
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm#art19c
Portaria 450/2020 do INSS
Art. 30 da Portaria 450/2020 do INSS.
Para os períodos posteriores à EC nº 103, de 2019, as
competências em que o salário de contribuição mensal
tenha sido igualou superior ao limite mínimo serão
computadas integralmente como tempo de contribuição,
independentemente do número de dias trabalhados, ou
seja, os períodos serão computados por mês, independente
do início ou fim da atividade ocorrido dentro da
competência.
Início das 
Atividades: 
16/07/2020
Fim das 
Atividades: 
10/08/2020
Tempo de 
Contribuição?
Carência?
60 dias de tempo de contribuição
2 contribuições mensais de 
carência
Carência X Tempo de Contribuição – Atualmente
Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2020 e laborou até 10/08/2020
Julho – 15 dias – R$ 3.000,00
Agosto – 10 dias – R$ 2.000,00 
E o art. 201, p.14 
da CF/1988???
E como ficou a carência congelada?
E como ficou a carência congelada?
Art. 142 da Lei 8.213/91. Para o segurado inscrito na Previdência
Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador
e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a
carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e
especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em
que o segurado implementou todas as condições necessárias à
obtenção do benefício:
60 meses 180 meses
E como ficou a carência congelada?
E como ficou a carência congelada?
CARÊNCIA CONGELADA
A carência exigida para a concessão
da aposentadoria por idade é a do
ano em que preenchido o requisito
etário.
E como ficou a carência congelada?
SÚMULA 44 DA TNU
Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a
tabela progressiva de carência prevista no art. 142
da Lei nº 8.213/91 deve ser aplicada em função do
ano em que o segurado completa a idade mínima
para concessão do benefício, ainda que o período
de carência só seja preenchido posteriormente.
E como ficou a carência congelada?
E como ficou a carência congelada?
Art. 5º da Portaria 450/2020 do INSS. Fica mantida a carência
disciplinada pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, mantendo-
se, assim, a exigência de 180 (cento e oitenta) contribuições
mensais para as aposentadorias programáveis e de 12 (doze)
contribuições para a aposentadoria por incapacidade permanente
previdenciária, antiga aposentadoria por invalidez previdenciária,
classificada como não-programável.
Parágrafo único. Para definição da carência, deve ser
verificado o direito à aplicação da tabela progressiva prevista
no art. 142 da Lei nº 8.213, de 1991.
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/aposent_invalidez_suspensao.htm
E como ficou a carência congelada?
Art. 182 do Decreto 3.048/99 com redação dada pelo Decreto
10.410/2020.
A carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e
especial de que tratam os art. 188-H ao art. 188-P para os
segurados inscritos na previdência social urbana até 24 de julho
de 1991 e para os trabalhadores e empregadores rurais
amparados pela previdência social rural obedecerá à seguinte
tabela, considerado o ano em que o segurado tiver implementado
todas as condições necessárias à obtenção do benefício,
ressalvada a aposentadoria por idade, para a qual será
considerado o ano em que o segurado tiver implementado a idade
exigida: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
Carência, Qualidade de Segurado e Tempo de Contribuição
CARÊNCIA – Atualmente, necessário recolhimento em valor mínimo.
“Embora se trate de contribuição mensal, não é necessário que
o trabalho – e a contribuição correspondente – seja relativa ao
mês inteiro. Basta, por exemplo, um dia de trabalho em
determinado mês para que a contribuição a ele relativa tenha
efeito para fins de carência. A contribuição previdenciária
proporcional a um dia, nesse caso, valerá como contribuição
mensal, para fins de carência.”
Savaris. Compêndio de Direito Previdenciário. Editora Alteridade.
Decreto 10.410/2020
Art. 19-E do Decreto 3.048/99. A partir de 13 de novembro de
2019, para fins de aquisição e manutenção da qualidade de
segurado, de carência, de tempo de contribuição e de cálculo
do salário de benefício exigidos para o reconhecimento do
direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem
recíproca, somente serão consideradas as competências cujo
salário de contribuição seja igual ou superior ao limite
mínimo mensal do salário de contribuição.
Trabalho Intermitente – Princípio da Capacidade contributiva - ???
Art. 195, p.14 da CF/199 X Art. 19-E do Decreto 3.048/99
Art. 195, § 14, da CF/1988 (incluído pela EC 103/19).
O segurado somente terá reconhecida como tempo de
contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a
competência cuja contribuição seja igual ou superior à
contribuição mínima mensal exigida para sua categoria,
assegurado o agrupamento de contribuições.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
Decreto 10.410/2020
Art. 19-E. § 1º do Decreto 3.048/99. Para fins do disposto no caput,
ao segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período
de um mês, receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal
do salário de contribuição será assegurado:
I - complementar a contribuição das competências, de forma a
alcançar o limite mínimo do salário de contribuição exigido;
II - utilizar o excedente do salário de contribuição superior ao
limite mínimo de uma competência para completar o salário de
contribuição de outra competência até atingir o limite mínimo; ou
III - agrupar os salários de contribuição inferiores ao limite
mínimo de diferentes competências para aproveitamento em uma
ou mais competências até que estas atinjam o limite mínimo.
Decreto 10.410/2020 - Complementação
Art. 216, § 27-A. O segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período de um
mês, receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição poderá
solicitar o ajuste das competências pertencentes ao mesmo ano civil, na forma por ele indicada, ou
autorizar que os ajustes sejam feitos automaticamente, para que o limite mínimo mensal do salário
de contribuição seja alcançado, por meio da opção por:
I - complementar a sua contribuição, observado que:
b) para o empregado, o empregado doméstico e o trabalhador avulso, a complementação será
efetuada por meio da aplicação da alíquota de sete inteiros e cinco décimos por cento, inclusive
para o mês em que exista contribuição concomitante na condição de contribuinte individual; e
c) para o contribuinte individual que preste
serviço a empresa, de que trata o § 26, e que
contribua exclusivamente nessa condição,
a complementação será efetuada por meio
da aplicação da alíquota de vinte por cento;
Art. 19-E. § 3º. A complementação de que
trata o inciso I do § 1º poderá ser recolhida
até o dia quinze do mês subsequente ao da
prestação do serviço e, a partir dessa data,
com os acréscimos previstos no art. 35 da
Lei nº 8.212, de 1991.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm#art216%C2%A727a
Decreto 10.410/2020
Exemplo: II - utilizar o excedente do salário de contribuição superior ao
limite mínimo de uma competência para completar o salário de contribuição
de outra competência até atingir o limite mínimo; ou
MÊS RECOLHIMENTO
Salário Mínimo = R$ 1.000,00
Jan/2020 R$ 500,00
Fev/2020 R$ 1.500,00
Mar/2020 R$ 1.500,00
Abr/2020 R$ 1.500,00
Posso tirar esses R$ 500,00 
Daqui e jogar para cima
MÊS RECOLHIMENTO
Salário Mínimo = R$ 1.000,00
Jan/2020 R$ 1.000,00
Fev/2020 R$ 1.000,00
Mar/2020 R$ 1.500,00
Abr/2020 R$ 1.500,00
Decreto 10.410/2020
Exemplo: III - agrupar os salários de contribuição inferiores ao limite mínimo
de diferentes competências para aproveitamento em uma ou mais
competências até que estas atinjam o limite mínimo.
MÊS RECOLHIMENTO
Salário Mínimo = R$ 1.000,00
Jan/2020 R$ 500,00
Fev/2020 R$ 500,00
Mar/2020 R$ 1.500,00
Abr/2020 R$ 1.500,00
Posso tirar esses R$ 500,00 
Daqui e jogar para baixo
MÊS RECOLHIMENTO
Salário Mínimo= R$ 1.000,00
Jan/2020 -
Fev/2020 R$ 1.000,00
Mar/2020 R$ 1.500,00
Abr/2020 R$ 1.500,00
Ou posso ainda......
Decreto 10.410/2020
Art. 19-E. § 2º do Decreto 3.048/99. Os ajustes de complementação,
utilização e agrupamento previstos no § 1º poderão ser efetivados, a
qualquer tempo, por iniciativa do segurado, hipótese em que se
tornarão irreversíveis e irrenunciáveis após processados.
§ 4º. Os ajustes de que tratam os incisos II e III do § 1º (utilizar o
excedente e agrupar) serão efetuados na forma indicada ou autorizada
pelo segurado, desde que utilizadas as competências do mesmo ano
civil definido no art. 181-E, em conformidade com o disposto nos § 27-
A ao § 27-D do art. 216.
Decreto 10.410/2020 – Limitações do Agrupamento
Art. 216, § 27-A do Decreto 3.048/99.
III - agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes competências,
para aproveitamento em contribuições mínimas mensais, observado que:
a) as competências que não atingirem o valor mínimo do salário de contribuição
poderão ser agrupadas desde que o resultado do agrupamento não ultrapasse o
valor mínimo do salário de contribuição;
b) na hipótese de o resultado do agrupamento ser inferior ao limite mínimo do
salário de contribuição, o segurado poderá complementar na forma prevista no inciso
I ou utilizar valores excedentes na forma prevista no inciso II; e
c) as competências em que tenha havido exercício de atividade e tenham sido
zeradas em decorrência do agrupamento poderão ser objeto de recolhimento pelo
segurado, respeitado o limite mínimo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm#art216%C2%A727a
Solução para Pensão?
Solução para Pensão?
Art. 19-E. § 7º
Na hipótese de falecimento do segurado, os ajustes previstos no
§ 1º poderão ser solicitados por seus dependentes para fins de
reconhecimento de direito para benefício a eles devidos até o dia
quinze do mês de janeiro subsequente ao do ano civil
correspondente, observado o disposto no § 4º.”
Competência do mesmo ano civil
???????
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Art. 55 da Lei 8.213/91. O tempo de serviço será
comprovado na forma estabelecida no Regulamento,
compreendendo, além do correspondente às atividades
de qualquer das categorias de segurados de que trata o
art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da
qualidade de segurado:
II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de
auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez;
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Art. 60 do Decreto 3.048/99. Até que lei específica discipline a matéria,
são contados como tempo de contribuição, entre outros: (Revogado
pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
III - o período em que o segurado esteve recebendo auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; (Revogado
pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por
incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou
não; (Revogado pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Por isso alguns consideravam 
que o recolhimento como 
facultativo não contava para 
o intercalamento.Logo, agora mesmo o acidentário precisa 
intercalar para contar para tempo de contribuição.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art6
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Art. 117 da IN 20/2007.
Art. 117. Não serão computados como tempo de contribuição os
períodos:
IV - em que o segurado recebeu benefício por incapacidade, ressalvadas
as hipóteses de volta à atividade ou ao recolhimento de contribuições
como facultativo, observado o disposto no inciso IX do art. 60 do RPS;
Mas veja que a própria IN 
aceitava o recolhimento 
como facultativo para 
intercalar para TC
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Mas porque só para tempo de contribuição??????
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
A IN 20/2007 fazia uma interpretação restritiva.....
Art. 64. Não será computado como período de carência:
II - o período em que o segurado está ou esteve em gozo de auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez, inclusive decorrente de acidente do trabalho ou de
qualquer natureza, salvo os períodos entre 1º de junho de 1973 a 30 de junho
de 1975 em que o segurado esteve em gozo de Auxílio-Doença Previdenciário
ou Aposentadoria por Invalidez Previdenciária;
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Principal artigo na discussão para a contagem do período de
afastamento como carência:
Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela
Lei nº 9.876, de 26.11.99)
§ 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido
benefícios por incapacidade, sua duração será contada,
considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-
de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal,
reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não
podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Súmula 73 da TNU.
O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por
invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser
computado como tempo de contribuição ou para fins de
carência quando intercalado entre períodos nos quais houve
recolhimento de contribuições para a previdência social.
Vide também: Processo 5007252-92.2018.403.6183 (ACP ajuizada pelo IBDP – 6ª Vara
Previdenciária de São Paulo).
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Súmula 102 do TRF4.
"É possível o cômputo do interregno em que o segurado
esteve usufruindo benefício por incapacidade (auxílio-
doença ou aposentadoria por invalidez) para fins de
carência, desde que intercalado com períodos
contributivos ou de efetivo trabalho."
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Art. 19-C do Decreto 3.048/99. Considera-se tempo de
contribuição o tempo correspondente aos períodos para os quais
tenha havido contribuição obrigatória ou facultativa ao RGPS, dentre
outros, o período: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 1º Será computado o tempo intercalado de recebimento de
benefício por incapacidade, na forma do disposto no inciso II
do caput do art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto
para efeito de carência. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
Benefício Acidentário e o Tempo Especial
Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Antes do Decreto 10.410/20
Art. 291, da IN 77/2015. São considerados para caracterização de
atividade exercida em condições especiais os períodos de
descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, os
de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-
doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como
os de recebimento de salário maternidade, desde que, à data do
afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade
considerada especial.
Parágrafo único. Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de
benefício por incapacidade de espécie não acidentária não serão
considerados como sendo de trabalho sob condições especiais.
Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Antes do Decreto 10.410/20
Art. 65 do Decreto 3.048/99. Considera-se tempo de trabalho
permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador
avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação do serviço.Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de
descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias,
aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de
auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários,
bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à
data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de
risco de que trata o art. 68.
Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Antes do Decreto 10.410/20
O STJ chegou a afetar o tema 998 para firmar a tese de que
inclusive o benefício não acidentário deveria ser considerado
como especial.
Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Após Decreto 10.410/20
Art. 65. Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos
de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive ao
período de férias, e aos de percepção de salário-maternidade, desde
que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores
de risco de que trata o art. 68.” (NR)
Segundo o Decreto, o Benefício Acidentário não entra mais como 
tempo especial.
Agentes Cancerígenos
Agentes Cancerígenos
Art. 68, do Decreto 3.048/99 – Redação anterior: § 4o A presença no
ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na
forma dos §§ 2o e 3o, de agentes nocivos reconhecidamente
cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, será suficiente para a comprovação de efetiva exposição do
trabalhador. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8123.htm#art1
Enunciado 12
ENUNCIADO 12. O fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI)
não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, devendo ser considerado todo o
ambiente de trabalho.
I - Se o EPI for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não há direito à
aposentadoria especial
II - A utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva-EPC e/ou EPI não elide
a exposição aos agentes reconhecidamente cancerígenos, a ruído acima dos
limites de tolerância, ainda que considerados eficazes;
III - A eficácia do EPI não obsta o reconhecimento de atividade especial
exercida antes de 3/12/1998, data de início da vigência da MP 1.729/98,
convertida na Lei n. 9.732/98, para qualquer agente nocivo.
Agentes Cancerígenos
Art. 68, do Decreto 3.048/99 – Redação atual: § 4o Os agentes
reconhecidamente cancerígenos para humanos, listados pela Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, serão
avaliados em conformidade com o disposto nos § 2º e § 3º deste artigo e
no caput do art. 64 e, caso sejam adotadas as medidas de controle
previstas na legislação trabalhista que eliminem a nocividade, será
descaracterizada a efetiva exposição.
Alteração da DER com a juntada de novo documento após a 
decisão administrativa proferida pelo INSS
Alteração da DER com a juntada de novo documento após a 
decisão administrativa proferida pelo INSS – Decreto 10.410/2020
Art. 176, § 6º do Decreto 3.048/99. O reconhecimento do
direito ao benefício com base em documento apresentado após
a decisão administrativa proferida pelo INSS considerará como
data de entrada do requerimento a data de apresentação do
referido documento.
Na prática, deixamos de receber os atrasados desde a DER inicial se
juntarmos novo documento necessário para prova do direito do
segurado em via recursal.
Alteração da DER com a juntada de novo documento após a 
decisão administrativa proferida pelo INSS – Decreto 10.410/2020
Vamos pensar......
Art. 687 da IN 77/2015. O INSS deve conceder o melhor benefício a que o
segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientar nesse sentido.
ENUNCIADO 01 do CRPS. A Previdência Social deve conceder o melhor
benefício a que o beneficiário fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse
sentido.
Comprovação de Dependência Econômica – Decreto 10.410/20
Art. 22, p.3°. Para comprovação do vínculo e da
dependência econômica, conforme o caso, deverão ser
apresentados, no mínimo, dois documentos, observado o
disposto nos § 6º-A e § 8º do art. 16, e poderão ser
aceitos, dentre outros:.
Sai de 3 para 2 o número mínimo
Comprovação de Dependência Econômica – Decreto 10.410/20
Aposentadoria da Pessoa com Deficiência e tese revisional do 
Salário de benefício
Aposentadoria da Pessoa com Deficiência
Por Tempo de 
Contribuição 
Por Idade
• Carência de 180 meses
• 15 anos de tempo de contribuição na 
condição de deficiente independente 
do grau
• 60 anos de idade, se homem
• 55 anos de idade, se mulher
• Carência de 180 meses (Idem anterior)
• Tempo de Contribuição:
25 anos homem e 20 anos mulher – Para Deficiência Grave (-10); 
29 anos homem e 24 anos mulher – Para Deficiência moderada (-6);
33 anos homem e 28 anos mulher – Para Deficiência Leve (-2)
Aposentadoria da Pessoa com Deficiência
Por Tempo de 
Contribuição 
Por Idade
• Alíquota de 70% mais 1% 
por grupo de 12 
contribuições até o máximo 
de 100%
• Alíquota de 100% na 
aposentadoria por tempo 
de contribuição
EC 103/19 – Discussão: Média de 100% ou de 80%?
Média dos 80% maiores salário de contribuição (jul/94)!
Art. 26 da EC 103/19. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime
próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social,
será utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição e das
remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de
previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para
contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e
142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de
1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
EC 103/19 – Discussão: Média de 100% ou de 80%?
Média dos 80% maiores salário de contribuição (jul/94)!
Art. 22 da EC 103/19. Até que lei discipline o § 4º-A do art. 40 e o inciso I
do § 1º do art. 201 da Constituição Federal, a aposentadoria da pessoa
com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social ou do
servidor público federal com deficiência vinculado a regime próprio de
previdência social, desde que cumpridos, no caso do servidor, o tempo
mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e de 5
(cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria, será
concedida na forma da Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013,
inclusive quanto aos critérios de cálculo dos benefícios.
EC 103/19 – Discussão: Média de 100% ou de 80%?
Média dos 80% maiores salário de contribuição (jul/94)!
Art. 8o da LC 142/13. A renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deficiência
será calculada aplicando-se sobre o salário de benefício, apurado em conformidade com o
disposto no art. 29 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, os seguintes percentuais (...)
Art. 29 da Lei 8.213/91. O salário-de-benefício consiste:
I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;
II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento
de todo o período contributivo.
Revogação Tácita ??? 
Não !!!!!!!!!!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art29
EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 
3.048/99
EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99
Olha a tese revisional aí......
Art. 26, da EC 103/19. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime
próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social,
será utilizada amédia aritmética simples dos salários de contribuição e das
remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência
social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições
decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição
Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do
período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
§ 6º Poderão ser excluídas da média as contribuições que resultem em redução
do valor do benefício, desde que mantido o tempo mínimo de contribuição exigido,
vedada a utilização do tempo excluído para qualquer finalidade, inclusive para o
acréscimo a que se referem os §§ 2º e 5º, para a averbação em outro regime
previdenciário ou para a obtenção dos proventos de inatividade das atividades de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142
EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99
Olha a tese revisional aí......
Art. 37, da portaria 450 do INSS/2020. Na apuração do SB das
aposentadorias programáveis poderão ser excluídas quaisquer
contribuições que resultem em redução do valor do benefício, desde
que mantida a quantidade de contribuições equivalentes ao período de
carência e observado o tempo mínimo de contribuição exigidos.
Art. 38. A fixação da RMI decorre do SB, conforme as regras
estabelecidas para cada espécie, exceto para a pensão por morte, o
auxílio-reclusão e o salário-maternidade, aos quais não se aplica o SB.
Se decorre da AIP, decorre do 
SB !!!!!! Previsão busca a 
exclusão da possibilidade de 
descarte !!!!!
EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99
Olha a tese revisional aí......
Art. 32, do Decreto 3.048/99.
§ 24. Para fins do cálculo das aposentadorias programadas para as quais
seja exigido tempo mínimo de contribuição, poderão ser excluídas do cálculo
da média dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como
base para contribuições a regime próprio de previdência social ou como base
para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os art.
42 e art. 142 da Constituição, utilizado para definição do salário de benefício,
as contribuições que resultem em redução do valor do benefício, observado o
disposto nos § 25 e § 26. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
Perceba que o descarte 
não será possível, por 
exemplo, para a 
pensão por morte e 
para os benefícios por 
incapacidade.
EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99
Olha a tese revisional aí......
Art. 32, do Decreto 3.048/99.
§ 25. Para fins da exclusão a que se refere o § 24, consideram-se
programadas as aposentadorias programada, especial e por idade do
trabalhador rural e as aposentadorias transitórias por idade e por tempo
de contribuição, para as quais se exige tempo mínimo de
contribuição. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Mas Priscila, fica bem estranho fazer essa exclusão 
nos benefícios por incapacidade, visto que não tenho 
aqui TC mínimo.....
Não, se depois o tempo excluído não puder ser usado 
para eventual aposentadoria programável.... 
É uma tese a ser construída....
Obs.: Acho temerário essa exclusão precoce, 
precisamos analisar no caso a caso.... Mas no caso da 
pensão, será MUITO interessante!!!!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99
Olha a tese revisional aí......
Art. 26, da EC 103/19. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do
regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de
Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários de
contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a
regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social,
ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente,
correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior
àquela competência.
§ 6º Poderão ser excluídas da média as contribuições que resultem em
redução do valor do benefício, desde que mantido o tempo mínimo de
contribuição exigido, vedada a utilização do tempo excluído para qualquer
finalidade, inclusive para o acréscimo a que se referem os §§ 2º e 5º, para a
averbação em outro regime previdenciário ou para a obtenção dos proventos de
inatividade das atividades de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição
Federal.
Decreto não é 
Lei !!!!
Problema! Só 
quem tem 
tempo mínimo 
são as 
programáveis!!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142
Outros pontos importantes
• O tempo de serviço militar deixa de ser contado como tempo de
contribuição.
• A conversão de tempo especial em comum apenas é possível
para o tempo laborado como especial até a EC 103/19.
• Proibição de contagem de tempo fictício (e a contagem dos
benefícios por incapacidade? Mantido! E a contagem do mês
integral para fins de TC se tiver contribuição acima do mínimo?
Valendo!)
Priscila Machado
@profpriscilamachado
Prof. PRISCILA MACHADO
https://t.me/profpriscilamachado
Material Extra
Constituição Federal
(EC 103/19)
Lei n° 8.213/91
Art. 48 e ss
Decreto 3.048/99
Art. 51 e ss
IN 77/2015
Art. 225 e ss
Memorandos Circulares , Ofícios, 
Portarias 
Aposentadoria por Idade - Fundamentação Legal
@profpriscilamachado
Aposentadoria por Idade – Antes da EC 103/19
Idade Carência
• Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91
• Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99
• Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Os trabalhadores
rurais (homens e mulheres) tem redução de 5 anos.
• Carência de 180 meses
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor)
70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições 
mensais
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988
REGRA GERAL
SEXO Idade Tempo de Contribuição
Homens 65 anos 20 anos
Mulheres 62 anos 15 anos
REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA GERAL
SEXO Idade 
(2019)
Tempo de 
Contribuição
Carência (segundo o Ofício SEI Circular 
nº 064/2019/DIRBEN/INSS)
Homens 65 anos 15 anos 180
Mulheres 60 anos 15 anos 180
A partir de jan/2020, a idade de 60 anos da mulher será acrescida em seis meses a
cada ano, até atingir 62 anos de idade
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988
REGRA DE CÁLCULO
SEXO Salário de Benefício RMI
Homens Média de todos os
salários (100%) de
contribuição de jul/94
em diante
Após o cálculo da média, o valor será calculado
com base em uma alíquota de 60% da referida
média, com acréscimo de 2% para cada ano de
contribuição que exceda os 20 anos de tempo de
contribuição, se homem ou 15 anos se mulher.
Mulheres
Aposentadoria por TC - Critérios antes da EC 103/19
Aposentadoria por 
Tempo de Contribuição
180 meses de 
carência
35 anos de tempo de 
contribuição, se homem 
ou
30 anos, se mulher
Aposentadoria do 
Professor
180 meses de 
carência
30 anos de tempo de 
contribuição, se homem 
ou
25 anos, se mulhercumpridos em funções 
de magistério no ensino 
infantil, fundamental ou 
médio 
Regra de Transição 1 – Regra dos Pontos – Art. 15 da EC 103/19
REGRA GERAL
H/M Tempo de 
Contribuição
Pontos (2019)
Homens 35 anos 96 Pontos
Mulheres 30 anos 86 Pontos
Pontuação aumenta 1 ponto a cada ano até 
atingir 100 pontos para as mulheres e 105 
pontos para os homens.
PROFESSOR
H/M Tempo de 
Contribuição
Pontos (2019)
Homens 30 anos 91 Pontos
Mulheres 25 anos 81 Pontos
Pontuação aumenta 1 ponto a cada ano até 
atingir 92 pontos para as mulheres e 100 
pontos para os homens.
Cálculo da RMI
Salário de Benefício RMI
Média de todos (100%) os
salários de contribuição a
partir de jul/94
Após o cálculo da média, o valor do benefício será calculado com base em 60% da referida
média, com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que ultrapassar os 20 anos de TC,
no caso do homem ou 15 anos de TC no caso da mulher.
Regra de Transição 2 –Tempo de Contribuição e Idade Mínima – Art. 16 da EC 103/19
REGRA GERAL
H/M Idade 
(2019)
Tempo de 
Contribuição
Homens 61 anos 35 anos
Mulheres 56 anos 30 anos
A partir de 1° de janeiro de 2020, a
idade será acrescida de 6 meses a cada
ano até atingir 62 anos de idade, se
mulher e 65 anos de idade, se homem.
PROFESSOR
H/M Idade 
(2019)
Tempo de 
Contribuição
Homens 56 anos 30 anos
Mulheres 51 anos 25 anos
Cálculo da RMI
Calculado da mesma forma que a Regra de transição 1
Para o professor a idade será aumentada
até atingir 57 anos de idade, se mulher e
60 anos de idade, se homem.
Regra de Transição 3 –Tempo de Contribuição e Pedágio de 50% – Art. 17 da EC 103/19
REGRA GERAL
H/M Regra de Acesso: Tempo de 
Contribuição
Pedágio
Homens 33 anos de TC 35 anos 50%
Mulheres 28 anos de TC 30 anos 50%
REGRA DE CÁLCULO
H/M Salário de Benefício RMI
Homens Média de todos (100%) os
salários de contribuição de
jul/94 em diante
Após o cálculo da média, o valor do será multiplicado
pelo fator previdenciário
RMI = Média x Fator
Mulheres
Regra de Transição 4 –Tempo de Contribuição, Idade mínima e Pedágio de 100% – Art. 20 
da EC 103/19
Regra Geral
H/M Idade Tempo de 
Contrib.
Pedágio
Homens 60 anos 35 anos 100%
Mulheres 57 anos 30 anos 100%
PROFESSOR
H/M Idade Tempo de 
Contrib.
Pedágio
Homens 55 anos 30 anos 100%
Mulheres 52 anos 25 anos 100%
Regra de Cálculo
Média de todos (100%) os salários de contribuição de jul/94 em diante multiplicado pelo
coeficiente de 100%.
RMI = Média dos SC X 100%
Aposentadoria Especial – Antes da EC 103/19
Requisitos:
• Carência de 180 meses
• Benefício devido ao segurado que exercer suas atividades em condições prejudiciais à sua 
saúde ou sua integridade física pelo período de 15, 20 ou 25 anos
• Ser segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual quando atuar como 
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção (art. 64 do Decreto 3.048/99)
Período de Exposição Atividade
15 anos Trabalho em atividades permanentes no subsolo de minerações 
subterrâneas em frente de produção
20 anos Trabalho em mineração nas rampas de superfície afastado das 
frentes de trabalho e os trabalhadores expostos à asbestos
25 anos Demais trabalhos exercidos em condições especiais.
Aposentadoria Especial após a EC 103/19
NOVA APOSENTADORIA ESPECIAL
(Art. 19,I da EC 103/2019):
REGRA GERAL
Grau da 
Exposição
Tempo de 
Contrib
Idade
Grave 15 anos 55 anos
Moderada 20 anos 58 anos
Leve 25 anos 60 anos
REGRA DE TRANSIÇÃO DA 
APOSENTADORIA ESPECIAL
(Art. 21, da EC 103/2019):
REGRA GERAL
Grau da 
Exposição
Tempo de 
Contrib
Pontos
Grave 15 anos 66 pontos
Moderada 20 anos 76 pontos
Leve 25 anos 86 pontos
Valor antes da EC 103/19: Alíquota de 100%
Valor pós Reforma: Regra do Art. 26 da EC 103/19
Exceção: Homem na aposentadoria de 15 anos
Não é possível converter o tempo de exercício de atividade especial após a EC 103/19
INÍCIO DO PAGAMENTO
Aposentadoria por Idade – Início do Pagamento
(Art. 49, 54 e 57, p.2°, da Lei 8.213/91)
Empregado e Empregado Doméstico A partir da data de desligamento do
emprego, quando requerida em até 90 dias
do desligamento
A partir do requerimento, quando requerer
após 90 dias do desligamento da empresa,
ou quando não houver desligamento.
Demais Segurados A partir da data de entrada do
requerimento

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