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Priscila Machado @profpriscilamachado Prof. PRISCILA MACHADO https://t.me/profpriscilamachado Prof. PRISCILA MACHADO Minicurrículo: Professora em cursos de pós-graduação, MBA e cursos de extensão. Mestranda em Direito na PUC/SP. Advogada previdenciarista com atuação no RGPS. Coordenadora do MBA em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário com foco em acidente do trabalho da Faculdade Legale. Coordenadora de pós-graduação em Direito Previdenciário da Faculdade Legale. Supervisora Acadêmica de Pós- graduação de Direito Previdenciário da Faculdade Legale. Representante Regional do Instituto dos Advogados Previdenciários (IAPE – SÃO PAULO/SP). Integrante do projeto "As Previdenciaristas". Graduada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Direito Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Geras (PUC-MINAS) e Faculdade Legale/SP. MBA em Gestão de Pessoas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). Corpo Docente Corpo Docente Corpo Docente Informações Importantes Quando começam as aulas? E qual a previsão de término? Suas aulas começam em 17/08/2020. A previsão de término é junho de 2021. Qual a periodicidade das aulas? As aulas ocorrerão 2 vezes na semana (segundas e quartas) inseridas na plataforma EAD em regra até as 19h. O curso de pós-graduação é reconhecido pelo MEC? Sim, sua pós-graduação é reconhecida pelo MEC. Você pode consultar o registro no site: https://emec.mec.gov.br/emec/consulta- cadastro/detalhamento/d96957f455f6405d14c6542552b0f6eb/MTk0Ng== Informações Importantes Até quando meu curso estará liberado? Você conseguirá acessar as aulas do seu curso até 06 meses após o encerramento das aulas. A entrega do TCC é obrigatória? Para os cursos iniciados a partir do mês 06/2018 a entrega do TCC é facultativa. Porém, orientamos fazer a entrega para validação do diploma em alguns editais de concursos públicos. Aos alunos que desejam entregar, o prazo é de 180 dias após o encerramento do curso. Vou fazer o TCC! Onde consigo as informações? Acesse o link: https://www.legale.com.br/pdf/resumo-orientacao-tcc.pdf Informações Importantes Como funciona a prova? A prova ocorre apenas uma vez ao final do curso. São 3 provas: uma prova referente ao conteúdo de previdenciário, uma de didática e uma metodologia. Quando será a prova? Acompanhe a plataforma da faculdade! ATENÇÃO! 30 dias antes do término do curso serão inseridos todos os regramentos, bem como a folha de rosto das suas avaliações. Preciso ir até a sede da Faculdade Legale em São Paulo para entregar a prova? Não é necessário! A prova deverá ser enviada por Correios. ATENÇÃO! 30 dias antes do término do curso serão inseridos todos os regramentos. Informações Importantes Como faço para enviar minhas dúvidas sobre as aulas? As dúvidas serão enviadas pelo canal da monitoria. Acompanhe o site do Legale, nos próximos dias iremos disponibilizar o endereço de e-mail e como a monitoria irá funcionar. Em regra, as dúvidas são respondidas de forma condensada em vídeo, a ser inserido em plataforma EAD. Como acessar as aulas na plataforma EAD? 1)Acessar o site: www.legale.com.br 2)Acompanhe as setas vermelhas nas imagens abaixo: Acesse o site do Legale Clique em “pós-graduação” Clique em “área do aluno” http://www.legale.com.br/ Clique em “plataforma EAD” Clique em “área do aluno” Digite seu login e senha e clique em “entrar” O Login será seu CPF ou e-mail Caso seja o seu primeiro curso online, clique em QUERO ME CADASTRAR (este cadastro é independente do cadastro de compra do curso). Aqui teremos a relação de todos os cursos liberados para seu CPF. Em regra, o curso “aparece” neste campo após 72 horas da compra Escolha o curso que você quer consultar e clique nele. Para acessar a aula, basta clicar nela. Não se esqueça que as aulas do seu curso são liberadas nas segundas e quartas em regra até 19h. Aqui teremos a relação de todas as aulas disponíveis no seu curso. Lembrado de sempre consultar a sua grade. Agora é só dar o play. Aqui você consegue acelerar a velocidade de reprodução Como acessar o material didático? 1)Acesse a plataforma EAD – cf. regras anteriores 2)Escolha seu curso – cf. regras anteriores Agora clique em “material complementar” Dica: Semana dos Primeiros Passos • https://www.youtube.com/watch?v=JGhjdauHlug&t=1677s • https://www.youtube.com/watch?v=9U5RRljNrdQ&t=7424s • https://www.youtube.com/watch?v=Kn3JDINuAGw&t=72s • https://www.youtube.com/watch?v=M6nZ0SPUuU0&t=10047s https://www.youtube.com/watch?v=JGhjdauHlug&t=1677s https://www.youtube.com/watch?v=9U5RRljNrdQ&t=7424s https://www.youtube.com/watch?v=Kn3JDINuAGw&t=72s https://www.youtube.com/watch?v=M6nZ0SPUuU0&t=10047s Convite: Dicas de Livros DIREITO PREVIDENCIÁRIO (2020) Atualizado pelo Decreto 10.410/2020| 12ª edição (EM BREVE) Autor: Miguel Horvath Júnior Editora: Rideel CURSO PRÁTICO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO (2020) Conteúdo conforme a Reforma da Previdência | 18ª edição revista, atualizada e ampliada Autor: Ivan Kertzman Editora: Juspodivm MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA (2020) 2ª edição Revista, atualizada e ampliada Autor: Renato Barth Pires Editora: Juspodivm ENTENDENDO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA (2020) De acordo com a Emenda 103/2019 - Reforma da Previdência Autor: Ivan Kertzman Editora: Juspodivm APOSENTADORIA ESPECIAL - ANTES E DEPOIS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA Autor: Carlos “Cacá” Domingos Editoria: LUJUR APOSENTADORIA ESPECIAL - DISSECANDO O PPP Autor: Adriane Bramante Editora: LUJUR Aula Inaugural – Pós-Graduação de Direito Previdenciário – Turma 12 09 meses da Reforma da Previdência ....... E agora??? Nosso objetivo de hoje..... Constituição Federal (EC 103/19) Lei n° 8.213/91 Lei n° 8.212/91 Decreto 3.048/99 IN 77/2015 Memorandos Circulares , Ofícios, Portarias Fundamentação Legal @profpriscilamachado Benefícios assistenciais: Lei 8.742/91 Portaria 03/18 Benefícios em Espécie Aposentadoria por Tempo de Contribuição Aposentadoria da Pessoa com Deficiência Aposentadoria Especial Aposentadoria do Professor Aposentadoria por Idade Benefícios em Espécie Auxílio- Reclusão Salário Família Salário Maternidade Pensão por Morte Benefícios em Espécie Aposentadoria por Incapacidade Permanente (aposentadoria por invalidez) Auxílio-Acidente Auxílio por incapacidade temporária (Auxílio- Doença) O basicão....... Critérios de Concessão Segurado e Dependentes Qualidade de Segurado Carência Tempo de contribuição Atendimento do Cliente Não é necessário esgotar a instância administrativa EC 103/19 Dificultar o acesso aos benefícios Conceder benefícios com valor menor “Garantir a sustentabilidade do Sistema” Combater privilégios ?!?! EC 103/19 - Regimes Afetados diretamente: Regimes Afetados diretamente: RGPS e Servidores Públicos Federais (RPPS) Estados e Municípios foram excluídos..... (PEC 133/19) Cuidado! Existem prefeituras que não possuem RPPS DIREITO ADQUIRIDO - tempus regit actum ► Art. 3º da EC 103/19. A concessão de aposentadoria ao servidor público federal vinculado a regime próprio de previdência social e ao segurado do Regime Geral de Previdência Social e de pensão por morte aos respectivos dependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde que tenham sido cumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da aposentadoria ou da pensão por morte. Art. 5°, XXXVI da CF/88 Art. 6°, p.2°, da LINDB Direito Adquirido precisa ser previamente exercido? DIREITO ADQUIRIDO. APOSENTADORIA. SE, NA VIGENCIA DA LEI ANTERIOR, O IMPETRANTE PREENCHERA TODOS OS REQUISITOSEXIGIDOS, O FATO DE, NA SUA VIGENCIA, NÃO HAVER REQUERIDO A APOSENTADORIA, NÃO O FEZ PERDER O SEU DIREITO, QUE JÁ ESTAVA, ADQUIRIDO. UM DIREITO JÁ ADQUIRIDO NÃO SE PODE TRANSMUDAR EM EXPECTATIVA DE DIREITO, SÓ PORQUE O TITULAR PREFERIU CONTINUAR TRABALHANDO E NÃO REQUEREU A APOSENTADORIA ANTES DE REVOGADA A LEI EM CUJA VIGENCIA OCORRERA A AQUISIÇÃO DO DIREITO. EXPECTATIVA DE DIREITO E ALGO QUE ANTECEDE A SUA AQUISIÇÃO; E NÃO PODE SER POSTERIOR A ESTA. UMA COISA E A AQUISIÇÃO DO DIREITO; OUTRA, DIVERSA, E O SEU USO OU EXERCÍCIO. NÃO DEVEM AS DUAS SER CONFUNDIDAS. E CONVEM NO INTERESSE PÚBLICO QUE NÃO O SEJAM, PORQUE, ASSIM, QUANDO PIORADAS PELA LEI AS CONDIÇÕES DE APOSENTADORIA, SE PERMITIRA QUE AQUELES EVENTUALMENTE ATINGIDOS POR ELA MAS JÁ ENTÃO COM OS REQUISITOS PARA SE APOSENTAREM DE ACORDO COM A LEI ANTERIOR, EM VEZ DE O FAZEREM IMEDIATAMENTE, EM MASSA, COMO CONSTUMA OCORRER, COM GRAVE ONUS PARA OS COFRES PUBLICOS, CONTINUEM TRABALHANDO, SEM QUE O TESOURO TENHA DE PAGAR, EM CADA CASO, A DOIS: AO NOVO SERVIDOR EM ATIVIDADE E AO INATIVO. RECURSO PROVIDO PARA CONCEDER A SEGURANÇA. (STF - RE: 11395, Relator: LUIS GALLOTTI, Data de Julgamento: 31/12/1969, TRIBUNAL PLENO, Data de Publicação: ADJ DATA 07-06-1947 PP-00979) Direito Adquirido - “Não há direito adquirido a regime jurídico” Direito Adquirido Expectativa de Direito Direito Intertemporal: DIREITO ADQUIRIDO Obs.: Não é possível formar um sistema híbrido! Direito Adquirido leva em conta apenas os requisitos cumpridos até a data da EC 103/19. “Tempus regit actum” A data do requerimento é irrelevante! Desde a EC 103/19 tivemos muitas mudanças...... Em Destaque...... Ofício SEI Circular nº 064 de 30/12/2019 Portaria n° 450 de 06/04/2020 Decreto n° 10.410/2020 de 30/06/2020 Vamos focar no Decreto 10.410/2020 .... Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado Segurados Segurado Facultativo (Art. 14, da Lei 8.212/91 e Art. 11, do Decreto 3.048/99) Empregado (art. 12, I, da Lei 8.212/91) Segurado Especial (art. 12, VII, da Lei 8.212/91) Trabalhador Avulso (art. 12, VI, da Lei 8.212/91) Contribuinte Individual (art. 12, V, da Lei 8.212/91) Doméstico (art. 12, II, da Lei 8.212/91) Segurados Obrigatórios Qualidade de Segurado e Período de Graça •Qualidade de Segurado: SEGURO Social •Período de Graça: extensão do período de proteção Art. 15, Lei 8.213/91 * Art. 13 e 14 Decreto 3.048/99 Qualidade de Segurado e Período de Graça Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I.- sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio- acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) II.- até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; III.- até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV.- até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; V.- até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI.- até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. E se tiver 5, 10, 20, 25 anos recebendo benefício por incapacidade? http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24 Qualidade de Segurado e Período de Graça Art. 15, da Lei 8.213/91. § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 12 MESES 24 MESES 36 MESES Art. 15,II, da Lei 8.213/91 Art. 15,II, da Lei 8.213/91 + Art. 15,p.1°, da Lei 8.213/91 ou Art. 15,p.2°, da Lei 8.213/91 Art. 15,II, da Lei 8.213/91 + Art. 15,p.1°, da Lei 8.213/91 + Art. 15,p.2°, da Lei 8.213/91 Recapitulando...... Após cessação das contribuições do segurado que deixar de exercer atividade remunerada... Em que momento se adquire a qualidade de segurado??? E como faço a conta???? Art. 15, da Lei 8.213/91. § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Qualidade de Segurado e Período de Graça 12 Meses (deixar de exercer atividade remunerada) 12 Meses (se tivesse mais de 120 contribuições) Art. 15, II, da Lei 8.213/91 - Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 - Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 0 Meses (segurado em situação de desemprego) Desligamento – 12/01/2021 Exemplo para período de graça de 24 meses Última Contribuição referente ao mês de Janeiro/2021 Projeção de 36 meses Janeiro/2023 Mês imediatamente Posterior Fevereiro/2023 Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019 (logo, manutenção da qualidade de segurado até...) 15 de março de 2023 Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado Art. 13 do Decreto 3.048/99. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; I - sem limite de prazo, o segurado que estiver em gozo de benefício, exceto na hipótese de auxílio-acidente; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; II - até doze meses após a cessação das contribuições, observado o disposto nos § 7º e § 8º e no art. 19-E (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). Nunca teve previsão legal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1 Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado Vamos pensar???? Defesa: em uma primeira análise... Suspensão! Imagine... Segurada tinha 24 meses de período de graça (nosso exemplo, até 15/03/2023), em 01 de janeiro de 2023 ela fica incapacitada e recebe auxílio por incapacidade temporária, o benefício foi cessado em 01 de março de 2023. Contagem de Tempo de Contribuição. Carência X Tempo de Contribuição – Antes • Contado dia a dia – Soma de anos, meses e dias Tempo de Contribuição • Contada mês a mês com base no n° de recolhimentos Carência Muitos benefícios possuem carência como critério de concessão Início das Atividades: 16/07/2019 Fim das Atividades: 10/08/2019 Tempo de Contribuição? Carência? 25 dias de tempo de contribuição 2 contribuições mensais de carência Carência X Tempo de Contribuição – Antes Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2019 e laborou até 10/08/2019 Decreto 10.410/2020 Art. 19-C do Decreto 3.048/99 (incluído pelo Decreto 10.410/2020). § 2º. As competências em que o salário de contribuição mensal tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão computadas integralmente como tempo de contribuição, independentemente da quantidade de dias trabalhados. Tempo de contribuição passa a ser “contado” da mesma forma que a carência..... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm#art19c Portaria 450/2020 do INSS Art. 30 da Portaria 450/2020 do INSS. Para os períodos posteriores à EC nº 103, de 2019, as competências em que o salário de contribuição mensal tenha sido igualou superior ao limite mínimo serão computadas integralmente como tempo de contribuição, independentemente do número de dias trabalhados, ou seja, os períodos serão computados por mês, independente do início ou fim da atividade ocorrido dentro da competência. Início das Atividades: 16/07/2020 Fim das Atividades: 10/08/2020 Tempo de Contribuição? Carência? 60 dias de tempo de contribuição 2 contribuições mensais de carência Carência X Tempo de Contribuição – Atualmente Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2020 e laborou até 10/08/2020 Julho – 15 dias – R$ 3.000,00 Agosto – 10 dias – R$ 2.000,00 E o art. 201, p.14 da CF/1988??? E como ficou a carência congelada? E como ficou a carência congelada? Art. 142 da Lei 8.213/91. Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício: 60 meses 180 meses E como ficou a carência congelada? E como ficou a carência congelada? CARÊNCIA CONGELADA A carência exigida para a concessão da aposentadoria por idade é a do ano em que preenchido o requisito etário. E como ficou a carência congelada? SÚMULA 44 DA TNU Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei nº 8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em que o segurado completa a idade mínima para concessão do benefício, ainda que o período de carência só seja preenchido posteriormente. E como ficou a carência congelada? E como ficou a carência congelada? Art. 5º da Portaria 450/2020 do INSS. Fica mantida a carência disciplinada pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, mantendo- se, assim, a exigência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais para as aposentadorias programáveis e de 12 (doze) contribuições para a aposentadoria por incapacidade permanente previdenciária, antiga aposentadoria por invalidez previdenciária, classificada como não-programável. Parágrafo único. Para definição da carência, deve ser verificado o direito à aplicação da tabela progressiva prevista no art. 142 da Lei nº 8.213, de 1991. http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/aposent_invalidez_suspensao.htm E como ficou a carência congelada? Art. 182 do Decreto 3.048/99 com redação dada pelo Decreto 10.410/2020. A carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial de que tratam os art. 188-H ao art. 188-P para os segurados inscritos na previdência social urbana até 24 de julho de 1991 e para os trabalhadores e empregadores rurais amparados pela previdência social rural obedecerá à seguinte tabela, considerado o ano em que o segurado tiver implementado todas as condições necessárias à obtenção do benefício, ressalvada a aposentadoria por idade, para a qual será considerado o ano em que o segurado tiver implementado a idade exigida: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1 Carência, Qualidade de Segurado e Tempo de Contribuição CARÊNCIA – Atualmente, necessário recolhimento em valor mínimo. “Embora se trate de contribuição mensal, não é necessário que o trabalho – e a contribuição correspondente – seja relativa ao mês inteiro. Basta, por exemplo, um dia de trabalho em determinado mês para que a contribuição a ele relativa tenha efeito para fins de carência. A contribuição previdenciária proporcional a um dia, nesse caso, valerá como contribuição mensal, para fins de carência.” Savaris. Compêndio de Direito Previdenciário. Editora Alteridade. Decreto 10.410/2020 Art. 19-E do Decreto 3.048/99. A partir de 13 de novembro de 2019, para fins de aquisição e manutenção da qualidade de segurado, de carência, de tempo de contribuição e de cálculo do salário de benefício exigidos para o reconhecimento do direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem recíproca, somente serão consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição. Trabalho Intermitente – Princípio da Capacidade contributiva - ??? Art. 195, p.14 da CF/199 X Art. 19-E do Decreto 3.048/99 Art. 195, § 14, da CF/1988 (incluído pela EC 103/19). O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1 Decreto 10.410/2020 Art. 19-E. § 1º do Decreto 3.048/99. Para fins do disposto no caput, ao segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período de um mês, receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição será assegurado: I - complementar a contribuição das competências, de forma a alcançar o limite mínimo do salário de contribuição exigido; II - utilizar o excedente do salário de contribuição superior ao limite mínimo de uma competência para completar o salário de contribuição de outra competência até atingir o limite mínimo; ou III - agrupar os salários de contribuição inferiores ao limite mínimo de diferentes competências para aproveitamento em uma ou mais competências até que estas atinjam o limite mínimo. Decreto 10.410/2020 - Complementação Art. 216, § 27-A. O segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período de um mês, receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição poderá solicitar o ajuste das competências pertencentes ao mesmo ano civil, na forma por ele indicada, ou autorizar que os ajustes sejam feitos automaticamente, para que o limite mínimo mensal do salário de contribuição seja alcançado, por meio da opção por: I - complementar a sua contribuição, observado que: b) para o empregado, o empregado doméstico e o trabalhador avulso, a complementação será efetuada por meio da aplicação da alíquota de sete inteiros e cinco décimos por cento, inclusive para o mês em que exista contribuição concomitante na condição de contribuinte individual; e c) para o contribuinte individual que preste serviço a empresa, de que trata o § 26, e que contribua exclusivamente nessa condição, a complementação será efetuada por meio da aplicação da alíquota de vinte por cento; Art. 19-E. § 3º. A complementação de que trata o inciso I do § 1º poderá ser recolhida até o dia quinze do mês subsequente ao da prestação do serviço e, a partir dessa data, com os acréscimos previstos no art. 35 da Lei nº 8.212, de 1991. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm#art216%C2%A727a Decreto 10.410/2020 Exemplo: II - utilizar o excedente do salário de contribuição superior ao limite mínimo de uma competência para completar o salário de contribuição de outra competência até atingir o limite mínimo; ou MÊS RECOLHIMENTO Salário Mínimo = R$ 1.000,00 Jan/2020 R$ 500,00 Fev/2020 R$ 1.500,00 Mar/2020 R$ 1.500,00 Abr/2020 R$ 1.500,00 Posso tirar esses R$ 500,00 Daqui e jogar para cima MÊS RECOLHIMENTO Salário Mínimo = R$ 1.000,00 Jan/2020 R$ 1.000,00 Fev/2020 R$ 1.000,00 Mar/2020 R$ 1.500,00 Abr/2020 R$ 1.500,00 Decreto 10.410/2020 Exemplo: III - agrupar os salários de contribuição inferiores ao limite mínimo de diferentes competências para aproveitamento em uma ou mais competências até que estas atinjam o limite mínimo. MÊS RECOLHIMENTO Salário Mínimo = R$ 1.000,00 Jan/2020 R$ 500,00 Fev/2020 R$ 500,00 Mar/2020 R$ 1.500,00 Abr/2020 R$ 1.500,00 Posso tirar esses R$ 500,00 Daqui e jogar para baixo MÊS RECOLHIMENTO Salário Mínimo= R$ 1.000,00 Jan/2020 - Fev/2020 R$ 1.000,00 Mar/2020 R$ 1.500,00 Abr/2020 R$ 1.500,00 Ou posso ainda...... Decreto 10.410/2020 Art. 19-E. § 2º do Decreto 3.048/99. Os ajustes de complementação, utilização e agrupamento previstos no § 1º poderão ser efetivados, a qualquer tempo, por iniciativa do segurado, hipótese em que se tornarão irreversíveis e irrenunciáveis após processados. § 4º. Os ajustes de que tratam os incisos II e III do § 1º (utilizar o excedente e agrupar) serão efetuados na forma indicada ou autorizada pelo segurado, desde que utilizadas as competências do mesmo ano civil definido no art. 181-E, em conformidade com o disposto nos § 27- A ao § 27-D do art. 216. Decreto 10.410/2020 – Limitações do Agrupamento Art. 216, § 27-A do Decreto 3.048/99. III - agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes competências, para aproveitamento em contribuições mínimas mensais, observado que: a) as competências que não atingirem o valor mínimo do salário de contribuição poderão ser agrupadas desde que o resultado do agrupamento não ultrapasse o valor mínimo do salário de contribuição; b) na hipótese de o resultado do agrupamento ser inferior ao limite mínimo do salário de contribuição, o segurado poderá complementar na forma prevista no inciso I ou utilizar valores excedentes na forma prevista no inciso II; e c) as competências em que tenha havido exercício de atividade e tenham sido zeradas em decorrência do agrupamento poderão ser objeto de recolhimento pelo segurado, respeitado o limite mínimo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm#art216%C2%A727a Solução para Pensão? Solução para Pensão? Art. 19-E. § 7º Na hipótese de falecimento do segurado, os ajustes previstos no § 1º poderão ser solicitados por seus dependentes para fins de reconhecimento de direito para benefício a eles devidos até o dia quinze do mês de janeiro subsequente ao do ano civil correspondente, observado o disposto no § 4º.” Competência do mesmo ano civil ??????? Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Art. 55 da Lei 8.213/91. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Art. 60 do Decreto 3.048/99. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros: (Revogado pelo Decreto nº 10.410, de 2020). III - o período em que o segurado esteve recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; (Revogado pelo Decreto nº 10.410, de 2020). IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não; (Revogado pelo Decreto nº 10.410, de 2020). Por isso alguns consideravam que o recolhimento como facultativo não contava para o intercalamento.Logo, agora mesmo o acidentário precisa intercalar para contar para tempo de contribuição. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art6 Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Art. 117 da IN 20/2007. Art. 117. Não serão computados como tempo de contribuição os períodos: IV - em que o segurado recebeu benefício por incapacidade, ressalvadas as hipóteses de volta à atividade ou ao recolhimento de contribuições como facultativo, observado o disposto no inciso IX do art. 60 do RPS; Mas veja que a própria IN aceitava o recolhimento como facultativo para intercalar para TC Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Mas porque só para tempo de contribuição?????? Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência A IN 20/2007 fazia uma interpretação restritiva..... Art. 64. Não será computado como período de carência: II - o período em que o segurado está ou esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, inclusive decorrente de acidente do trabalho ou de qualquer natureza, salvo os períodos entre 1º de junho de 1973 a 30 de junho de 1975 em que o segurado esteve em gozo de Auxílio-Doença Previdenciário ou Aposentadoria por Invalidez Previdenciária; Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Principal artigo na discussão para a contagem do período de afastamento como carência: Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) § 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário- de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2 Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Súmula 73 da TNU. O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social. Vide também: Processo 5007252-92.2018.403.6183 (ACP ajuizada pelo IBDP – 6ª Vara Previdenciária de São Paulo). Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Súmula 102 do TRF4. "É possível o cômputo do interregno em que o segurado esteve usufruindo benefício por incapacidade (auxílio- doença ou aposentadoria por invalidez) para fins de carência, desde que intercalado com períodos contributivos ou de efetivo trabalho." Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência Art. 19-C do Decreto 3.048/99. Considera-se tempo de contribuição o tempo correspondente aos períodos para os quais tenha havido contribuição obrigatória ou facultativa ao RGPS, dentre outros, o período: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020) § 1º Será computado o tempo intercalado de recebimento de benefício por incapacidade, na forma do disposto no inciso II do caput do art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto para efeito de carência. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1 Benefício Acidentário e o Tempo Especial Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Antes do Decreto 10.410/20 Art. 291, da IN 77/2015. São considerados para caracterização de atividade exercida em condições especiais os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, os de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio- doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como os de recebimento de salário maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial. Parágrafo único. Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de benefício por incapacidade de espécie não acidentária não serão considerados como sendo de trabalho sob condições especiais. Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Antes do Decreto 10.410/20 Art. 65 do Decreto 3.048/99. Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco de que trata o art. 68. Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Antes do Decreto 10.410/20 O STJ chegou a afetar o tema 998 para firmar a tese de que inclusive o benefício não acidentário deveria ser considerado como especial. Benefício Acidentário e o Tempo Especial – Após Decreto 10.410/20 Art. 65. Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive ao período de férias, e aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco de que trata o art. 68.” (NR) Segundo o Decreto, o Benefício Acidentário não entra mais como tempo especial. Agentes Cancerígenos Agentes Cancerígenos Art. 68, do Decreto 3.048/99 – Redação anterior: § 4o A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2o e 3o, de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, será suficiente para a comprovação de efetiva exposição do trabalhador. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8123.htm#art1 Enunciado 12 ENUNCIADO 12. O fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, devendo ser considerado todo o ambiente de trabalho. I - Se o EPI for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não há direito à aposentadoria especial II - A utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva-EPC e/ou EPI não elide a exposição aos agentes reconhecidamente cancerígenos, a ruído acima dos limites de tolerância, ainda que considerados eficazes; III - A eficácia do EPI não obsta o reconhecimento de atividade especial exercida antes de 3/12/1998, data de início da vigência da MP 1.729/98, convertida na Lei n. 9.732/98, para qualquer agente nocivo. Agentes Cancerígenos Art. 68, do Decreto 3.048/99 – Redação atual: § 4o Os agentes reconhecidamente cancerígenos para humanos, listados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, serão avaliados em conformidade com o disposto nos § 2º e § 3º deste artigo e no caput do art. 64 e, caso sejam adotadas as medidas de controle previstas na legislação trabalhista que eliminem a nocividade, será descaracterizada a efetiva exposição. Alteração da DER com a juntada de novo documento após a decisão administrativa proferida pelo INSS Alteração da DER com a juntada de novo documento após a decisão administrativa proferida pelo INSS – Decreto 10.410/2020 Art. 176, § 6º do Decreto 3.048/99. O reconhecimento do direito ao benefício com base em documento apresentado após a decisão administrativa proferida pelo INSS considerará como data de entrada do requerimento a data de apresentação do referido documento. Na prática, deixamos de receber os atrasados desde a DER inicial se juntarmos novo documento necessário para prova do direito do segurado em via recursal. Alteração da DER com a juntada de novo documento após a decisão administrativa proferida pelo INSS – Decreto 10.410/2020 Vamos pensar...... Art. 687 da IN 77/2015. O INSS deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientar nesse sentido. ENUNCIADO 01 do CRPS. A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o beneficiário fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido. Comprovação de Dependência Econômica – Decreto 10.410/20 Art. 22, p.3°. Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, deverão ser apresentados, no mínimo, dois documentos, observado o disposto nos § 6º-A e § 8º do art. 16, e poderão ser aceitos, dentre outros:. Sai de 3 para 2 o número mínimo Comprovação de Dependência Econômica – Decreto 10.410/20 Aposentadoria da Pessoa com Deficiência e tese revisional do Salário de benefício Aposentadoria da Pessoa com Deficiência Por Tempo de Contribuição Por Idade • Carência de 180 meses • 15 anos de tempo de contribuição na condição de deficiente independente do grau • 60 anos de idade, se homem • 55 anos de idade, se mulher • Carência de 180 meses (Idem anterior) • Tempo de Contribuição: 25 anos homem e 20 anos mulher – Para Deficiência Grave (-10); 29 anos homem e 24 anos mulher – Para Deficiência moderada (-6); 33 anos homem e 28 anos mulher – Para Deficiência Leve (-2) Aposentadoria da Pessoa com Deficiência Por Tempo de Contribuição Por Idade • Alíquota de 70% mais 1% por grupo de 12 contribuições até o máximo de 100% • Alíquota de 100% na aposentadoria por tempo de contribuição EC 103/19 – Discussão: Média de 100% ou de 80%? Média dos 80% maiores salário de contribuição (jul/94)! Art. 26 da EC 103/19. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. EC 103/19 – Discussão: Média de 100% ou de 80%? Média dos 80% maiores salário de contribuição (jul/94)! Art. 22 da EC 103/19. Até que lei discipline o § 4º-A do art. 40 e o inciso I do § 1º do art. 201 da Constituição Federal, a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social ou do servidor público federal com deficiência vinculado a regime próprio de previdência social, desde que cumpridos, no caso do servidor, o tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e de 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria, será concedida na forma da Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013, inclusive quanto aos critérios de cálculo dos benefícios. EC 103/19 – Discussão: Média de 100% ou de 80%? Média dos 80% maiores salário de contribuição (jul/94)! Art. 8o da LC 142/13. A renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deficiência será calculada aplicando-se sobre o salário de benefício, apurado em conformidade com o disposto no art. 29 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, os seguintes percentuais (...) Art. 29 da Lei 8.213/91. O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. Revogação Tácita ??? Não !!!!!!!!!! http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art29 EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99 EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99 Olha a tese revisional aí...... Art. 26, da EC 103/19. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada amédia aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. § 6º Poderão ser excluídas da média as contribuições que resultem em redução do valor do benefício, desde que mantido o tempo mínimo de contribuição exigido, vedada a utilização do tempo excluído para qualquer finalidade, inclusive para o acréscimo a que se referem os §§ 2º e 5º, para a averbação em outro regime previdenciário ou para a obtenção dos proventos de inatividade das atividades de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142 EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99 Olha a tese revisional aí...... Art. 37, da portaria 450 do INSS/2020. Na apuração do SB das aposentadorias programáveis poderão ser excluídas quaisquer contribuições que resultem em redução do valor do benefício, desde que mantida a quantidade de contribuições equivalentes ao período de carência e observado o tempo mínimo de contribuição exigidos. Art. 38. A fixação da RMI decorre do SB, conforme as regras estabelecidas para cada espécie, exceto para a pensão por morte, o auxílio-reclusão e o salário-maternidade, aos quais não se aplica o SB. Se decorre da AIP, decorre do SB !!!!!! Previsão busca a exclusão da possibilidade de descarte !!!!! EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99 Olha a tese revisional aí...... Art. 32, do Decreto 3.048/99. § 24. Para fins do cálculo das aposentadorias programadas para as quais seja exigido tempo mínimo de contribuição, poderão ser excluídas do cálculo da média dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para contribuições a regime próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os art. 42 e art. 142 da Constituição, utilizado para definição do salário de benefício, as contribuições que resultem em redução do valor do benefício, observado o disposto nos § 25 e § 26. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1 Perceba que o descarte não será possível, por exemplo, para a pensão por morte e para os benefícios por incapacidade. EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99 Olha a tese revisional aí...... Art. 32, do Decreto 3.048/99. § 25. Para fins da exclusão a que se refere o § 24, consideram-se programadas as aposentadorias programada, especial e por idade do trabalhador rural e as aposentadorias transitórias por idade e por tempo de contribuição, para as quais se exige tempo mínimo de contribuição. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020) Mas Priscila, fica bem estranho fazer essa exclusão nos benefícios por incapacidade, visto que não tenho aqui TC mínimo..... Não, se depois o tempo excluído não puder ser usado para eventual aposentadoria programável.... É uma tese a ser construída.... Obs.: Acho temerário essa exclusão precoce, precisamos analisar no caso a caso.... Mas no caso da pensão, será MUITO interessante!!!! http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1 EC 103/19 – Possibilidade de descarte X Art. 32, do Decreto 3.048/99 Olha a tese revisional aí...... Art. 26, da EC 103/19. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. § 6º Poderão ser excluídas da média as contribuições que resultem em redução do valor do benefício, desde que mantido o tempo mínimo de contribuição exigido, vedada a utilização do tempo excluído para qualquer finalidade, inclusive para o acréscimo a que se referem os §§ 2º e 5º, para a averbação em outro regime previdenciário ou para a obtenção dos proventos de inatividade das atividades de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal. Decreto não é Lei !!!! Problema! Só quem tem tempo mínimo são as programáveis!! http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142 Outros pontos importantes • O tempo de serviço militar deixa de ser contado como tempo de contribuição. • A conversão de tempo especial em comum apenas é possível para o tempo laborado como especial até a EC 103/19. • Proibição de contagem de tempo fictício (e a contagem dos benefícios por incapacidade? Mantido! E a contagem do mês integral para fins de TC se tiver contribuição acima do mínimo? Valendo!) Priscila Machado @profpriscilamachado Prof. PRISCILA MACHADO https://t.me/profpriscilamachado Material Extra Constituição Federal (EC 103/19) Lei n° 8.213/91 Art. 48 e ss Decreto 3.048/99 Art. 51 e ss IN 77/2015 Art. 225 e ss Memorandos Circulares , Ofícios, Portarias Aposentadoria por Idade - Fundamentação Legal @profpriscilamachado Aposentadoria por Idade – Antes da EC 103/19 Idade Carência • Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91 • Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99 • Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Os trabalhadores rurais (homens e mulheres) tem redução de 5 anos. • Carência de 180 meses APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19 RENDA MENSAL (VALOR) Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor) 70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições mensais APOSENTADORIA PROGRAMADA Art. 201, p.7° da CF/1988 REGRA GERAL SEXO Idade Tempo de Contribuição Homens 65 anos 20 anos Mulheres 62 anos 15 anos REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade (Art. 18, da EC 103/2019): REGRA GERAL SEXO Idade (2019) Tempo de Contribuição Carência (segundo o Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS) Homens 65 anos 15 anos 180 Mulheres 60 anos 15 anos 180 A partir de jan/2020, a idade de 60 anos da mulher será acrescida em seis meses a cada ano, até atingir 62 anos de idade APOSENTADORIA PROGRAMADA Art. 201, p.7° da CF/1988 REGRA DE CÁLCULO SEXO Salário de Benefício RMI Homens Média de todos os salários (100%) de contribuição de jul/94 em diante Após o cálculo da média, o valor será calculado com base em uma alíquota de 60% da referida média, com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceda os 20 anos de tempo de contribuição, se homem ou 15 anos se mulher. Mulheres Aposentadoria por TC - Critérios antes da EC 103/19 Aposentadoria por Tempo de Contribuição 180 meses de carência 35 anos de tempo de contribuição, se homem ou 30 anos, se mulher Aposentadoria do Professor 180 meses de carência 30 anos de tempo de contribuição, se homem ou 25 anos, se mulhercumpridos em funções de magistério no ensino infantil, fundamental ou médio Regra de Transição 1 – Regra dos Pontos – Art. 15 da EC 103/19 REGRA GERAL H/M Tempo de Contribuição Pontos (2019) Homens 35 anos 96 Pontos Mulheres 30 anos 86 Pontos Pontuação aumenta 1 ponto a cada ano até atingir 100 pontos para as mulheres e 105 pontos para os homens. PROFESSOR H/M Tempo de Contribuição Pontos (2019) Homens 30 anos 91 Pontos Mulheres 25 anos 81 Pontos Pontuação aumenta 1 ponto a cada ano até atingir 92 pontos para as mulheres e 100 pontos para os homens. Cálculo da RMI Salário de Benefício RMI Média de todos (100%) os salários de contribuição a partir de jul/94 Após o cálculo da média, o valor do benefício será calculado com base em 60% da referida média, com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que ultrapassar os 20 anos de TC, no caso do homem ou 15 anos de TC no caso da mulher. Regra de Transição 2 –Tempo de Contribuição e Idade Mínima – Art. 16 da EC 103/19 REGRA GERAL H/M Idade (2019) Tempo de Contribuição Homens 61 anos 35 anos Mulheres 56 anos 30 anos A partir de 1° de janeiro de 2020, a idade será acrescida de 6 meses a cada ano até atingir 62 anos de idade, se mulher e 65 anos de idade, se homem. PROFESSOR H/M Idade (2019) Tempo de Contribuição Homens 56 anos 30 anos Mulheres 51 anos 25 anos Cálculo da RMI Calculado da mesma forma que a Regra de transição 1 Para o professor a idade será aumentada até atingir 57 anos de idade, se mulher e 60 anos de idade, se homem. Regra de Transição 3 –Tempo de Contribuição e Pedágio de 50% – Art. 17 da EC 103/19 REGRA GERAL H/M Regra de Acesso: Tempo de Contribuição Pedágio Homens 33 anos de TC 35 anos 50% Mulheres 28 anos de TC 30 anos 50% REGRA DE CÁLCULO H/M Salário de Benefício RMI Homens Média de todos (100%) os salários de contribuição de jul/94 em diante Após o cálculo da média, o valor do será multiplicado pelo fator previdenciário RMI = Média x Fator Mulheres Regra de Transição 4 –Tempo de Contribuição, Idade mínima e Pedágio de 100% – Art. 20 da EC 103/19 Regra Geral H/M Idade Tempo de Contrib. Pedágio Homens 60 anos 35 anos 100% Mulheres 57 anos 30 anos 100% PROFESSOR H/M Idade Tempo de Contrib. Pedágio Homens 55 anos 30 anos 100% Mulheres 52 anos 25 anos 100% Regra de Cálculo Média de todos (100%) os salários de contribuição de jul/94 em diante multiplicado pelo coeficiente de 100%. RMI = Média dos SC X 100% Aposentadoria Especial – Antes da EC 103/19 Requisitos: • Carência de 180 meses • Benefício devido ao segurado que exercer suas atividades em condições prejudiciais à sua saúde ou sua integridade física pelo período de 15, 20 ou 25 anos • Ser segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual quando atuar como cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção (art. 64 do Decreto 3.048/99) Período de Exposição Atividade 15 anos Trabalho em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção 20 anos Trabalho em mineração nas rampas de superfície afastado das frentes de trabalho e os trabalhadores expostos à asbestos 25 anos Demais trabalhos exercidos em condições especiais. Aposentadoria Especial após a EC 103/19 NOVA APOSENTADORIA ESPECIAL (Art. 19,I da EC 103/2019): REGRA GERAL Grau da Exposição Tempo de Contrib Idade Grave 15 anos 55 anos Moderada 20 anos 58 anos Leve 25 anos 60 anos REGRA DE TRANSIÇÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL (Art. 21, da EC 103/2019): REGRA GERAL Grau da Exposição Tempo de Contrib Pontos Grave 15 anos 66 pontos Moderada 20 anos 76 pontos Leve 25 anos 86 pontos Valor antes da EC 103/19: Alíquota de 100% Valor pós Reforma: Regra do Art. 26 da EC 103/19 Exceção: Homem na aposentadoria de 15 anos Não é possível converter o tempo de exercício de atividade especial após a EC 103/19 INÍCIO DO PAGAMENTO Aposentadoria por Idade – Início do Pagamento (Art. 49, 54 e 57, p.2°, da Lei 8.213/91) Empregado e Empregado Doméstico A partir da data de desligamento do emprego, quando requerida em até 90 dias do desligamento A partir do requerimento, quando requerer após 90 dias do desligamento da empresa, ou quando não houver desligamento. Demais Segurados A partir da data de entrada do requerimento
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