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RESUMO - O ADOBE E AS ARQUITETURAS

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA VIII
THALITA EMANUELE TEIXEIRA SANTIAGO
RESUMO
O ADOBE E AS ARQUITETURAS
SALVADOR
2019
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA VIII
ALUNA: THALITA EMANUELE TEIXEIRA SANTIAGO
PROFESSORA: MÁRCIA REIS
O ADOBE E AS ARQUITETURAS
GALVÃO JR, José Leme. O Adobe e as Arquiteturas. Iphan, 1987.
CREDENCIAIS DO AUTOR
José Leme Galvão Jr é arquiteto do Iphan desde 1980, especialista em
restauração pela Universidade de Brasília. É mestre em Arquitetura e Urbanismo
pela FAU, UnB. Autor de diversos artigos e dissertações na área da restauração do
patrimônio.
RESUMO
O autor inicia o texto com uma breve reflexão sobre a importância do trabalho
do homem para a utilização dos materiais. Explicando que a essência dos mesmos
está nas mãos que o tocam.
Ele explica que o adobe esteve presente na vida humana desde os primórdios
da humanidade. Sendo possível de modelar, e por isso foi muito importante nas
primeiras construções, juntamente com o ferro e a madeira, constituindo a
arquitetura mundial em seu início, juntos ou separados.
Assim como a necessidade do homem se modifica com o passar do tempo,
também tornava-se diferente a percepção de moradia. Começou como nômade,
depois, passou a se abrigar em cavernas, buscando proteção contra a chuva e
possíveis predadores, e logo começou a surgir a busca para materiais que
pudessem servir para construir instrumentos de caça e seus próprios abrigos,
aproveitando madeiras e restos de plantas, até surgir o interesse pelo adobe. De
acordo com a época e a cultura, diferentes tipos de habitações foram aparecendo.
Segundo o texto, os primeiros registros do adobe ocorreram na antiga
Mesopotâmia, moldados em formato de cones e serviram para a montagem de
muros, como forma de proteção de povoados. Assim, coincidiu com o surgimento de
algumas cidades, servindo também para constituir fortalezas e elementos de
guerras.
A partir desta capacidade de modelar o material, o adobe pode ser
transformado em tijolos, placas cerâmicas, azulejos ou porcelanas e por isso é um
elemento tão versátil na arquitetura até os de hoje. Pode ser encontrado como o
adobe propriamente dito, ou como taipa e pau-a-pique, muito utilizados em regiões
de seca, como o sertão brasileiro ainda atualmente. Sua utilização possui uma
herança cultural muito significativa, a ponto de ser objeto de estudo de diversas
pesquisas acadêmicas, por exemplo.
Constituído por argila fina, areia, água e cascalho, pode ser facilmente
encontrado de maneira natural, por isso. A arquitetura que utiliza este material, é
predominantemente vernacular. Quando produzido de maneira artificial, podem ser
inseridos elementos como fibras vegetais e animais à sua composição, mas que
possuem alguns contrapontos, como a diminuição da durabilidade dos materiais e a
produção de alguns fungos, que comprometem as construções. Porém, as suas
propriedades são bastante satisfatórias, considerando o fato de que nem todas as
construções possuem uma durabilidade planejada, possui boa resistência.
Historicamente, o valor do adobe é imensurável, pois foi com ele que o homem
descobriu sua capacidade de modelar para construir abrigo. José Leme chega a
afirmar que o material foi o primeiro pré-moldado da história da arquitetura mundial,
muito conhecido e utilizado em todos os lugares, além da facilidade de ser
produzido.
Existem alguns usos alternativos para o adobe, como as paredes estruturais,
os painéis divisórios e muros externos. Mas que não estão livres de infiltrações e
outros problemas características de construções feitas em barro. Para conservar
este tipo de material, geralmente se utiliza alguns tipos de resina (constituídas por
polímeros) que podem torná-lo impermeável, reforçando sua estabilidade.
No Brasil, o adobe foi muito utilizado na arquitetura colonial, tanto em
residências como em templos, e por isso está muito ligado à história do país, ainda
muito utilizado como matéria prima para a fabricação de tijolos e telhas cerâmicas.
Assim como o autor deixa explícito em sua conclusão, é possível perceber o
quanto é importante manter viva a utilização deste material, considerando sempre o
seu valor histórico e cultural, tratando-o da mesma forma como enxergamos o
patrimônio arquitetônico e urbanístico de qualquer povo, pois, sem ele, muitas das
grandes edificações conhecidas ao redor do mundo não seriam possíveis.

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