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1 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia SEMINÁRIO – AULA 04 Obstetricia – Assistencia ao Pre Natal e Risco Obstetrico INTRODUÇÃO É um conjunto de cuidados destinados à mulher e, consequentemente ao feto, que visa o desenvolvimento saudável da gestação permitindo o parto saudável sem impacto para a saúde materna. Recomenda-se que ocorra o mais precoce possível, para ser brevemente realizada a estratificação do risco gestacional e, por consequência os cuidados necessários pela classificação de risco obstétrico. • Segundo OMS é recomendado um MÍNIMO de 6 consultas; • Segundo FEBRASGO temos outras recomendações seguindo de mensais, quinzenais e semanais. AVALIAÇÃO DO RISCO OBSTÉTRICO Deve ser avaliado desde a PRIMEIRA consulta do pré natal e reavaliado a cada retorno. A caracterização do risco gravídico inicia-se com anamnese e exame clínico, aliada aos exames complementares. COMO AVALIAR UMA SITUAÇÃO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA? Dentre os fatores de risco que devem indicar tal encaminhamento para Unidade de Urgência/Emergência, pode-se destacar: • Síndromes hemorrágicas, • Suspeita de eclâmpsia, crise hipertensiva (PA >160x110), • Aminiorrexe prematura, • Hemoglobina < 8, • Trabalho de parto prematuro • Suspeita/diagnóstico de abdome agudo • Cefaleia intensa e súbita. BIOLÓGICOS: Idade materna inferior a 16 ou superior a 35 anos, peso inicial inferior a 50 kg, estatura inferior a 145 cm, história familiar de doenças hereditárias; CLÍNICOS: Hipertensão, nefropatia, diabete, DST, cardiopatia, etc. AMBIENTAIS: Abastecimento deficiente de água, falta de esgotos, condições precárias de habitação, estilo e qualidade de vida; COMPORTAMENTAIS: Fumo, etilismo, uso de drogas, atividade em trabalho braçal, sedentarismo RELACIONADOS À ASSISTÊNCIA MÉDICA: Má qualidade da assistência, cobertura insuficiente ao pré-natal, falta de integração interinstitucional; OBSTÉTRICOS; História de infertilidade, gravidez ectópica ou aborto espontâneo, anormalidades uterinas, feto macrossômico, história de natimorto, recém-nascido de baixo peso, grande multiparidade, mola hidatidiforme, coriocarcinoma, cicatriz uterina prévia, restrição de crescimento, cirurgia uterina anterior, 3 ou + cesarianas. CONDIÇÕES ATUAIS: Pré-natal ausente ou tardio, hemorragia anteparto, gestação múltipla, hipertensão induzida pela gestação, ruptura prematura de membranas, aloimunização, gestação prolongada, CIUR (crescimento intrauterino restrito), polidrâmnio, anemia, apresentação anômala CONDIÇÕES QUE PODEM INDICAR UM PRÉ NATAL DE ALTO RISCO: 1. Cardiopatas; 2. Pneumopatias graves (incluindo asma); 3. Nefropatias graves (IRC); 2 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia 4. Endocrinopatias (DM, hipoT ou hiperT); 5. Hipertensão ou paciente que faz uso de anti- hipertensivo; 6. Epilepsia; 7. Psicose, depressão grave; 8. Lúpus eritematoso sistêmico; 9. Antecedentes de trombose ou embolia pulmonar 10. Ginecopatias como miomas, tumores anexiais; 11. Portadora de doenças infecciosas; 12. ITU de repetição ou 2+ episódios de pielonefrite; 13. Evidência laboratorial de proteinúria SEMIOLOGIA Dentro desta anamnese é importante sempre realizar o cálculo da idade gestacional (IG) e, já na 1ª consulta, calcular também a data provável do parto (DPP). Fazer carteira do pré-natal e solicitar exames laboratoriais. Caso a DUM ocorra entre os meses de janeiro e março, é possível apenas subtrair 3 do mês da DUM para encontrar o mês correspondente. CONSULTAS POSTERIORES: falar sobre aspectos da gestação como movimentação fetal, contrações uterinas e perdas vaginais, registrar IG, altura uterina, PA, edema, peso, apresentação fetal, estado emocional da paciente. Além de orientações específicas do pré natal como amamentação, trabalho de parto, contrações. Analisar os resultados dos exames que ela trouxer e passar mais exames conforme o estado de cada paciente. EXAME FÍSICO: realizar os dados vitais, enfatizado para a paciente aquelas alterações que são fisiológicas da gestação e as que ainda podem surgir no decorrer da mesma. No entanto, devemos nos atentar sobre cálculo do IMC e estimativa de ganho de peso, exame físico obstétrico e exame físico ginecológico. Apesar do ganho de peso habitual nas gestantes, não é recomendado que este ganho saia dos parâmetros esperados por representar mais riscos à saúde da gestante e, consequentemente, do feto. Dessa maneira, é importante saber o IMC ANTES DE ENGRAVIDAR para fazer um bom parâmetro do quando não pode passar. O exame obstétrico inicia com uma inspeção do abdome (a partir das 12 semanas), que costuma ser globoso/ovoide, observamos alterações na pele pelo surgimento de estrias, linha nigra. Logo passamos para palpação que tem como objetivo: avaliar o útero e suas possíveis alterações de tônus (hipertonia – descolamento prematuro de placenta) e superfície (irregularidade – miomas), determinar apresentação/situação/posição/insinuação fetal com auxílio das 4 manobras de Leopold- Zweifel. • SITUAÇÃO FETAL: longitudinal ou transverso; • POSIÇÃO FETAL: lado do dorso fetal ao lado direito ou esquerdo materno; • APRESENTAÇÃO FETAL: cefálica, pélvica ou córmica; • INSINUAÇÃO: o quanto que o feto está preenchendo a pelve materna 3 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia Essa manobra também auxilia na ausculta, já que se sabemos onde o dorso está, focamos exatamente na área próxima. Os BCF são geralmente ouvidos entorno das 12 semanas com o sonar e entorno das 20 semanas com o Pinard, sendo considerada normal a frequência entre 120-160 bpm. FATORES QUE PODEM PREJUDICAR A AUSCULTA: • Obesidade materna; • Dificuldade em encontrar o dorso, então é sempre bom fazer a segunda manobra de Leopold; • Polidrâmnio pode abafar o som e dificultar a ausculta; Seguimos com a mensuração da altura uterina: tem por objetivo avaliar o crescimento fetal de acordo com a IG, diagnosticando crescimentos acima ou abaixo do esperado para determinado período da gestação. • Decúbito dorsal, delimitar a borda superior da sínfise púbica e fixar a extremidade 0 cm da fita métrica na mesma, com a outra mão posiciona- se a fita entre os dedos indicador e médio procedendo a leitura da fita até a fossa cubital desta mão atingir o fundo uterino. Com isso, é possível diagnosticar alterações que desencadeiam aumento da altura uterina: polidrâmnio, gemelaridade, macrossomia, etc. Bem como, uma reduzida correlação auxilia no diagnóstico de patologias como: oligodrâmnio, restrição de crescimento, óbito fetal. Assim como em toda mulher, toda gestante deve ter avaliado seu exame físico ginecológico, compreendendo todas as etapas do mesmo: mama, abdome (já verificado no exame obstétrico), inspeção da vulva, toque vaginal e exame especular. Nas mamas é comum encontrarmos sinais como: Hunter, tubérculos de Montgomery e a rede de haller. No rosto/pele é sempre importante lembrar do cloasma gravídico, é fundamental sempre lembrar à gestante da importância do uso de filtro solar como forma de um aumento desta hiperpigmentação. TOQUE VAGINAL: tem alguns objetivos dentro do exame da assistência pré- -natal: importante para o diagnóstico de gestação, analisar a pelvimetria interna, analisar esvaecimento e dilatação do colo uterino. A pelvimetria auxilia na compreensão do prognóstico de ter um parto normal, calculando os diâmetros da pelve da gestante. É possível determinar a conjugata diagonal (aproximadamente 12 cm) da borda inferior da sínfise púbica até o promontório, tal conjugata é medida para ser possível encontrar a conjugata obstétrica. Caso não seja possível atingir o promontório da paciente, significa que a conjugata diagonal é maior do que 12 cm, consequentemente a obstétrica também é maior do que 10,5 cm o que não representa nenhumapreocupação. EXAME ESPECULAR: deve ser realizado na 1ª consulta e sempre que houver queixa de perda de líquido amniótico, leucorreia ou sangramento. ORIENTAÇÕES GERAIS A assistência pré-natal é uma excelente oportunidade para dialogar com a mulher acerca de questões de 4 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia saúde na sua perspectiva mais ampla, sendo inclusive fundamental um diálogo breve sobre no que consiste a gravidez no seu aspecto de alterações fisiológicas. QUEIXAS COMUNS As queixas mais comuns são relativas a: náuseas, azia, cãibras nas pernas, dores lombares e pélvicas, obstipação, veias varicosas e edemas. NÁUSEAS: Gengibre, camomila, vitamina B6 e/ou acupunctura são recomendados para aliviar as náuseas no início da gravidez, com base nas preferências da mulher e nas opções disponíveis. AZIA: Recomenda-se aconselhamento sobre dieta e estilo de vida para evitar e aliviar a azia na gravidez. Podem ser oferecidos preparados antiácidos em mulheres não adaptadas a MEV CÃIBRAS: Pode usar-se magnésio, cálcio ou opções de tratamento não farmacológico para alivio das cãibras nas pernas na gravidez, com base nas preferências da mulher e nas opções disponíveis. DOR LOMBAR/PÉLVICA: Recomenda-se exercício regular durante toda a gravidez, para evitar as dores lombares e pélvicas, como fisioterapia, acupuntura, cintas de suporte; OBSTIPAÇÃO: A sêmola de trigo ou outras podem ser usadas para aliviar a obstipação durante a gravidez, se não houver resposta à modificação da dieta, com base nas preferências da mulher e nas opções disponíveis. VEIAS VARICOSAS E EDEMAS: Meias de descanso, elevação das pernas e imersão em água Além disso, mais orientações gerais: • evitar duchas vaginais por aumentar as taxas de vaginose bacteriana, • evitar esforço físico extenuante, • evitar radiação ionizante, • ressaltar que não há restrição para atividade sexual, • drogas ilícitas/álcool/tabaco devem ser suspensas, assim como medicamentos devem apenas ser utilizados sob prescrição médica. SUPLEMENTAÇÃO/OLIGOELEMENTOS Ferro: É recomendado o aumento do consumo de ferro durante a gravidez. O Ministério da Saúde recomenda a ingesta de 40mg/dia de ferro elementar (200mg de sulfato ferroso) sempre 1 hora antes das refeições devendo a mesma ser mantida por 3 meses no pós- parto ou pós-aborto. Ácido fólico (vitamina B9): Esta vitamina contribui para o fechamento do tubo neural que acontece na 6ª semana de gestação, sendo fundamento da prevenção de defeitos de fechamento de tubo neural como espinha bífida, meningomielocele, acrania, anencefalia, meningocele, encefalocele. População de baixo risco 0,4-0,8mg/dia de ácido fólico 1 mês antes da gravidez até a 12ª semana de gestação. Para aquelas populações de alto risco recomenda-se a dose de 5mg/dia. Cálcio: recomendado para população com deficiência e em mulheres que tem risco de desenvolver hipertensão 5 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia e pré-eclâmpsia. A suplementação pode ser feita com 1,5-2g de cálcio diariamente, ressaltando que a gestante precisa ter cerca de 30g de cálcio por dia para garantir uma boa formação do esqueleto fetal. EXAMES COMPLEMENTARES Vamos sintetizar de forma simples os exames que devem ser pedidos no 1º, 2º e 3º trimestre. Em gestantes Rh negativo com parceiro Rh positivo, ou em se tratando de um casal que não sabe seu Rh, deve- se solicitar o Coombs indireto. Uma vez que este resultado seja negativo, é necessário repetir o exame a partir de 20 semanas, caso seja positivo, a gestante deve ser encaminhada para o pré-natal de alto risco. A imunoglobulina anti-D deve ser administrada entre 28 e 34 semanas de gravidez, em todas as mulheres com coombs indireto negativo e parceiros Rh positivo. Além disso, no puerpério até 72h após o parto, recomenda-se a profilaxia com imunoglobulina anti-Rh, na dose de 300 mcg, para aquelas Rh negativo que tiveram resultado de coombs indireto negativo e recém- nascido Rh positivo. A imunoglobulina também está indicada dentro de 72h após: abortamento, gestação ectópica, gestação molar, sangramento vaginal ou após procedimentos invasivos. Ao HEMOGRAMA a gente considera NORMAL: • hemoglobina (Hb) ≥ 11g/dL, entre 11 e 8 g/dL anemia leve a moderada e, Hb < 8 por ser anemia grave orienta-se o encaminhamento da gestante para o pré-natal de alto risco; • leucograma costuma aumentar na segunda metade da gravidez, enquanto plaqueta tende a cair; Quanto a URINA e UROCULTURA: O Ministério da Saúde recomenda apenas a solicitação de urina tipo I no pré- 6 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia natal de baixo risco, resguardando a solicitação de urocultura apenas para situações de piúria, bacteriúria ou hematúria. No entanto, a FEBRASGO recomenda a solicitação da urocultura no intuito de rastrear bacteriúria assintomática, a qual em 30% dos casos evolui para pilonefrite durante a gestação, podendo ser tratada Quanto a Glicemia de Jejum e TOTG: Sobre RUBÉOLA vale ressaltar, que o Ministério da Saúde não considera o rastreamento de rotina da rubéola durante a gravidez. Gestantes com IgG positivo têm risco mínimo de transmissão vertical, no entanto, aquelas que possuem IgG negativo são suscetíveis devendo ser vacinadas após o parto. Sobre a TOXOPLASMOSE, gestantes com IgG e IgM negativos são suscetíveis, devendo ser orientadas quanto à prevenção, devendo repetir o exame trismestralmente Sobre a SÍFILIS temos que o diagnóstico de sífilis no 1º trimestre permite o tratamento até 30 dias antes do parto. O exame mais utilizado para diagnóstico é o VDRL, além de solicitar testes treponêmicos como FTA-Abs que confirma a infecção. Sobre HEPATITES B/C deve-se realizar a dosagem de HBsAg que uma vez negativo deve ser repetido do 3º trimestre, mas se positivo devem ser pesquisados os outros antígenos e anticorpos. O rastreio para o vírus C é reservado para gestante de risco: usuárias de drogas injetáveis, presidiárias, HIV positivas ou com parceiros HIV positivo, expostas a hemoderivados ou que receberam transfusão, gestantes com múltiplos parceiros, tatuadas ou com alteração da função hepática. Sobre HIV apenas um rastreio no inicio da gravidez e outro ao fim pela janela imunológica. Sobre TSH considera-se TSH < 2,0 normal durante a gravidez. Sobre o GBS (cultura de estrepto do grupo B) a mesma está associada ao aumento de morbimortalidade perinatal, podendo ser transmitida ao recém-nascido levando a pneumonia, septicemia e meningite. O exame deve ser realizado por volta das 35 semanas coletando cultura do introito vaginal e perianal para que seja realizada a profilaxia adequada intraparto. Profilaxia é indicada nas seguintes situações: 7 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia As pacientes colonizadas devem receber antibiótico durante o trabalho de parto ou no momento da amniorrexe e, na indisponibilidade da cultura, recomenda-se a avaliação do risco para infecção. Os fatores de risco a serem considerados são: – Trabalho de parto com menos de 37 semanas – Temperatura intraparto maior ou igual a 38oC – Amniorrexe há mais de 18 horas A antibioticoterapia de escolha é : • Penicilina G cristalina dose de ataque 5 milhões de UI, EV, dose de manutenção 2,5 milhões UI, EV, 4/4h até o nascimento; • Ampicilina – 2 g IV de dose de ataque seguidas de 1 g 4/4 horas até o parto (alternativamente). Para pacientes alérgicas a penicilina, deve-se usar: • Estearato de eritromicina 500mg 6/6h • Clindamicina 900mg 8/8h. • Cefazolina – 2 g IV de dose de ataque seguidas de 1 g 8/8 horas até o parto Para o rastreamento de cromossomopatia fetal temos deve ser realizado em paciente com 10 semanas ou mais. É possível por meio deste rastreio identificar as síndromes de: Down, Patau e Edwards, além de identificaralterações nos cromossomos sexuais como nas síndromes de Turner e Kleinefelter. ULTRASSONOGRAFIA ACIMA UM EXAME NORMAL (TN – TRANSLUCÊNCIA NUCAL); 8 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia ACIMA TN E ON (OSSO NASAL) ALTERADOS, TN AUMENTADO E AUSÊNCIA DE ON Pode-se lançar mão deste exame em situações específicas para lidar com preocupações como restrição do crescimento fetal, investigação do bem- estar fetal e na avaliação de complicações clínicas. USG INICIAL: extremamente confiável para realizar • datação da gravidez; • avaliar gestação múltipla; • viabilidade fetal; • quando temos sinal do T significa gestação gemelar em placenta única; enquanto sinal do lambda significa gemelar com duas placentas USG DO 1 TRIMESTRE: deve ser realizado entre a 11ª-14ª semana, podendo avaliar coisas como • triagem de cromossomopatias; • osso nasal – detecção da síndrome de down; • avaliar transluscência nucal; • presença ou não do ducto venoso USG DO 2 TRIMESTRE: deve ser realizada entre a 20ª e 24ª semana: • dá pra perceber possíveis malformações; • estudo do fluxo de artérias uterinas podendo identificar mulheres com risco de pré eclampsia; • identificar risco de restrição do crescimento; • medir o colo como forma de estimar o risco do parto prematuro (uma vez que um colo < 25mm tem 7,7 vezes mais risco de levar a um parto prematuro, havendo nestes casos indicação de uso de progesterona até as 36 semanas.) USG DO 3 TRIMESTRE: deve ser realizado entre 34 semanas • avalia crescimento fetal; • quantidade de líquido amniótico; • placenta VACINAS As vacinas que utilizam vírus vivos são contraindicadas pelo risco de transmissão fetal, já as de vírus inativado são consideradas mais seguras após o 4º mês de gestação. Toxoides como a vacina antitetânica são permitidos. No Brasil temos a dT, mas que precisa de uma atenção especial. Vacinação antes da gestação: • rubéola Vacinação de rotina em gestantes: • hepatite A e B, influenza (inativada); dT; DTPa (+coqueluche) Vacinação especial: • Meningocócica; Raiva Vacinas contraindicadas: • Febre amarela TÉTANO: recomendada a partir das 20 semanas com intervalo de 60 dias entre as doses, sendo duas doses da vacina suficientes para evitar o tétano neonatal. Caso a gestante não complete seu esquema de três doses durante a gravidez, este deverá ser completado no puerpério ou em qualquer outra oportunidade. 9 Letícia Gomes Souto Maior | Turma IX | 2021.1 | @medibulandia
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