Buscar

ARTIGO Segurança Pública corrigido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

5 
 	5 
 	5 
SEGURANÇA PÚBLICA: A POLÍCIA MILITAR COMO MEDIADORA NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA
Tiago Carlos Campelo [footnoteRef:1] [1: Pós Graduação em Penal e Processual Penal, Disciplina de Metodologia Científica No Curso de Pós-Graduação da Faculdade Sentido Único Educação.
] 
RESUMO
A segurança pública no Brasil é direito do cidadão e responsabilidade de todos, considerando a estabilidade da ordem e da discrição por meio de práticas que incentivem a participação de todos no alcance desse direito. Uma vez que a inserção entre a polícia e a comunidade torna-se possível a perspicácia da segurança pública como responsabilidade de todos e estabelece uma relação de confiança entre o policial e o cidadão. Proporcionando assim um diagnóstico da realidade do local da ação, deixando apropriada a administração sobre a prevenção da violência. Perceber-se que a polícia militar representa consideravelmente uma prática de polícia próxima da sociedade e que, em função dos problemas experienciado pelos cidadãos, passa a se aprimorar em aparato de solução de conflitos com base no diálogo. Para tanto, a mediação e prevenção a violência é norteada neste artigo como produto de colaboração para a adequada solução de conflitos a qual estimula a inteligência da segurança pública como responsabilidade de todos. A metodologia aplicada neste estudo e pesquisa é qualitativa e de referência bibliográfica, sendo enxaminado e usado documentos oficiais do governo, artigos e livros de autores que estudam sobre essa temática. 
 
Palavras-Chave: Segurança Pública. Prevenção a Violência. Policia Militar. 
ABSTRACT
 
Public security in Brazil is a citizen’s right and everyone’s responsibility, considering the stability of order and discretion through practices that encourage everyone’s participation in achieving this right. Once the insertion between the police and the community becomes possible, the perspicacity of public security as everyone’s responsibility and establishes a relationship of trust between the police and the citizen. Thus providing a diagnosis of the reality of the place of action, leaving appropriate the administration on the prevention of violence. It is perceived that the military police considerably represents a police practice close to society and that, due to the problems experienced by citizens, it starts to improve in terms of conflict resolution apparatus based on dialogue. To this end, mediation and violence prevention is guided in this article as a collaborative product for adequate conflict resolution, which encourages the intelligence of public security as everyone’s responsibility. The methodology applied in this study and research is qualitative and bibliographic reference, being examined and used official government documents, articles and books by authors who study this theme.
Keywords: Public Security. Violence Prevention. Military police.
INTRODUÇÃO 
 
No momento atual, a contenda da garantia pública tem alicerçado o partido de diversos estudiosos, da sociedade e dos governos. Os aparatos de enfrentamento da marginalidade e da excesso têm sido imperfeito para graduar a garantia pessoal e coletiva. 
Deste modo, a gravidade sobre o tema garantia pública pode estar assimilada a atorar da ascendência do função que a agente desempenha em qualquer sociedade. A figura de atividade da agente pode mesmo próprio escolher o feição do estado, ou seja, se a agente age preferencialmente de figura punidora, esse estado passa a estar agradecido quão autoritário, defeito se os governantes conseguem comandar a energia agente, respeitando os direitos fundamentais e os limites legais, o estado ganha o lacre de democrático. Isso explica o caso de que alguns regimes autoritários curado chamados de “Estados policiais”. 
Consideramos que a tarefa viável de acreditar a ditame pública faz com que estar agente não seja levemente um ofício, e sim uma causa. 
Analisamos que, para a grosso da população, o espaçamento dos riscos e dos perigos é uma precisão. Já para os policiais isso é uma tarefa. Com facho no que se compreende por garantia pública, por agente e por estudo agente, busca-se entregar que a eficácia dos agentes de garantia deve estar apenso ao participação da realidade das violências, qualificação profissional e ao respeito aos direitos humanos. 
Entretanto, a manutenção de um Estado Democrático de Direito está fundamentada pelo desenvolvimento da sociedade por meio da educação, do acesso irrestrito à justiça e da proteção aos direitos individuais e sociais. (BRASIL, 2008). 
Portanto, o ação a práticas ilícitas providência do delegado participação sobre a aproximação de direito de estar, ou seja, a aproximação entre a conduta do cativo e o resolução culposo, sobre os tipos penais, sobre a punição a estar imposta em aproximação ao ocorrência culposo, sobre as causas que originaram o atitude ilegal e, sobretudo, sobre os direitos humanos, a escopo de que sua funcionamento seja adequada ao conflito encontrado. 
Diante deste circunstância, a filiação entre agente lutar e a entidade expressa um meio por médio do qual a garantia pública passa a estar assimilada e vivida quão trabalho de todos, ou melhor, neste sentido, a agente é um recurso que encalço tributar-se a deliberação em vigilância a desmando gerando desta sorte correspondência de segurança entre delegado e a entidade. Definir o contorno do delegado nesse novo cenatório da garantia estimula a imprescindibilidade de uma composição fundada nos direitos humanos. 
Diante deste cenatório, a funcionamento de vigilância a desmando apresenta-se quão recurso correto de cura de dissonância surgidas no curvatura da comunidade que necessitam do comunicação para a cura. Daí a aproximação entre garantia e intervenção e vigilância a desmando. Uma novidade agente passa a estar ajustada: uma agente democrática, comunitária e solidária. 
Portanto, nascente abordagem e pesquisa favoreceu uma interpretação sobre o entregue de autoridade humana e que seja provável ver o indiviso da mesma forma. A ascensão da agente lutar com a entidade em qual está inserida, criando desta sorte a agente preventiva, requer o abordagem sobre os conflitos vividos em cada estado e o encontro de procedimento para a sua boa administração. 
As condutas neste abordagem foram baseadas em uma pesquisa de referencial teórico, em que lugar buscou-se informações em sites da internet, livros, artigos, revistas, jornais, etc., vida pautado a esta temática. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Conceituando Segurança Pública 
 
Segurança Pública é o conjunto de processos políticos e jurídicos destinados a garantir a ordem pública na consciência das pessoas em sociedade. Ela é uma atividade pertinente aos órgãos estatais e à comunidade com um todo, realizada com o fito de proteger a cidadania, prevenindo e controlando manifestações da criminalidade e da violência, efetivas ou potenciais, garantindo o exercício pleno da cidadania nos limites da lei. (MOREIRA NETO, 1989). 
Sendo assim, entendemos que a segurança pública é um serviço que deve ser universal (tem de abranger todas as pessoas) para proteger a integridade física dos cidadãos e dos seus bens. Para isso, existem as forças de segurança (como a polícia), que trabalham em conjunto com o Poder Judicial. (BRASIL, 1988). 
As forças da segurança pública devem prevenir potenciais delitos e reprimir os mesmos assim que estejam a decorrer. Também é função das forças de segurança perseguir os delinquentes e entrega-los à Justiça, a quem compete estabelecer os castigos correspondentes de acordo com a lei. (BRASIL, 1988). 
Normalmente, as grandes metrópoles sofrem problemas de responsabilidade pública, as quais exibem elevadas taxas de crimes. Em por outro lado, as pequenas localidades usam destinar melhores condições de responsabilidade. 
Com certeza, isto prende-se com a entidade em massa, uma vez quãoos milhões de pessoas de uma capaz urbe acabam por tornar-se no incógnito. Já, nas povoado, é menos previsto quão uma criatura cometa algum criminoso ou delito sem quão ninguém fique a saber. 
A segurança pública também depende da eficácia da polícia, do funcionamento do Poder Judicial, das políticas estatais e das condições sociais. O debate relativamente à incidência da pobreza na insegurança é sempre polémico apesar de a maioria dos especialistas acreditar que haja uma relação entre a taxa de pobreza e a quantidade de delitos. (BRASIL, 1988) 
A segurança pública é um processo sistêmico e otimizado que envolve um conjunto de ações públicas e comunitárias, visando a assegurar a proteção do indivíduo e da coletividade e a aplicação da justiça na punição, recuperação e tratamento dos que violam a lei, garantindo direitos e cidadania a todos. Um processo sistêmico porque envolve, num mesmo cenário, um conjunto de conhecimentos e ferramentas de competência dos poderes constituídos e ao alcance da comunidade organizada, interagindo e compartilhando visão, compromissos e objetivos em comum; e otimizado porque depende de decisões rápidas e de resultados imediatos (BENGOCHEA, 2004, p. 120). 
Conforme Amorim, o que se depreende destes conceitos é que a segurança pública é um direito relacionado à ausência de delitos, danos e prejuízos, ao mesmo tempo em que é um dever a ser desenvolvido pelos órgãos públicos responsáveis e pela sociedade em geral (AMORIM, 2009). Portanto a finalidade da segurança pública é garantir a cidadania de todos, dentro dos limites da lei. 
 
 
Polícia e Segurança Pública 
 
Historicamente, abordando aqui neste estudo, vimos que os romanos utilizavam o termo grego politeia, que corresponde para eles a dois conceitos, o de res pública, a “coisa pública”, e o de civitas, que designa os “negócios da cidade” derivado da palavra polis. Quando se considera a etiologia, existe comum acordo em ligar o termo ‘polícia” ao grego politeia. Utilizando a sua derivação do latim, tem-se politia ou polícia para nós, que quer dizer, em sentido amplo, organização política, ordem política erigida pelo Estado que resulta da instituição de princípios que impõem respeito às normas para que se garantam e protejam as regras jurídicas preestabelecidas (MONET, 2002, p. 20). 
Na Grã-Bretanha, a palavra “polícia” designa a uma política pública posta em ação num domínio de atividades sociais determinadas, como, por exemplo, a construção de casas para os pobres. Foi durante o século XIX que a palavra “polícia” ganhou na Europa seus significados atuais, através de um duplo movimento de especialização. Primeiramente, especialização policial e, logo depois, especialização judiciária (MONET, 2002, p. 23). 
Quanto ao Brasil, as atividades policiais começaram oficialmente no dia 10 de maio de 1808, bem como a sua divisão em militares e civis. Com a chegada da família real ao Rio de Janeiro, Dom João VI nomeou o desembargador, advogado e ouvidor da Corte, Paulo Fernandes de Viana, ao cargo de Intendente Geral de Polícia. Seria o que corresponde hoje às atribuições de um Prefeito com um Secretário de Segurança Pública. Sua missão incluía, além de policiar as ruas, aterrar pântanos, organizar o abastecimento de água, melhorar a iluminação pública, a coleta de lixo e o esgoto, construir estradas, pontes, praças e passeios públicos (GOMES, 2007, p. 229). 
Com a proclamação da República em 1891, o Brasil transforma suas províncias imperiais em estados regionais. Esse federalismo, mesmo que apenas formal, exigia dispositivos de dissuasão e mediação política e econômica com o poder central, a União. Montam-se pequenos exércitos estaduais forças públicas, guardas, brigadas e outras designações do gênero consoantes à tradição ou cultura local (MIR, 2004, p. 418). 
Segundo Mir (2004), a história brasileira foi construída por levantes internos, por meio dos quais seus líderes buscavam a legitimação do poder pela intimidação da população através de seu braço armado, a polícia. Isso fez com que a imagem dessa instituição de característica militar fosse associada à repressão e à violência. 
Entretanto, a missão primordial da polícia é a manutenção da ordem pública, do bem-estar coletivo e do respeito às instituições ditas como indispensáveis para que o Estado cumpra seus objetivos. O papel precípua da polícia é assim a vigilância à aplicabilidade das leis, ou seja, salvaguardar a aplicação das normas que nos organizam em sociedade, trabalho que deve ser pautado na proteção do bem-estar social ou do bem público. (MORAES, 1992). 
Assim, “a Polícia pode ser definida como a organização destinada a prevenir e reprimir delitos, garantindo assim a ordem pública, a liberdade e a segurança individual” (MORAES, 1992, p. 25), sendo esta definida “como a prática de todos os meios de ordem de segurança e de tranquilidade pública. 
A polícia é um meio de conservação para a sociedade.” (MORAES, 1992, p. 24). “A Polícia, em seu ideal de bem servir, deve ser tranquila na sua atuação, comedida nas suas ações, presente em todo lugar e sempre protetora, velando pelo progresso da sociedade, dos bons costumes, do bem-estar do povo e pela tranquilidade geral.” (DALBOSCO, 2007, p. 26). 
A polícia, portanto, deve ter sua atuação pautada na estrita legalidade e ser alicerçada no respeito aos direitos humanos, propiciando a defesa à cidadania e ao bem-estar coletivo. Ao longo do tempo, no entanto, a credibilidade da polícia vem sendo afetada em função do envolvimento de vários de seus segmentos e agentes em atos ilícitos e desrespeito aos direitos humanos. Tais atividades corrompem a estrutura policial, podendo desencadear no envolvimento de seus membros em uma gama de crimes como: ameaças, extorsões, sequestros, assaltos, narcotráfico e torturas. (DALBOSCO, 2007). 
De acordo com Dalbosco (2007), um dos problemas que afeta a polícia é a dificuldade enfrentada pelas autoridades públicas frente ao “poder paralelo” imposto pelo crime organizado. Esse fato resulta no sentimento de incapacidade de combater às facções criminosas, sendo intensificada pela insatisfação quanto aos baixos salários, carga horária excessiva e baixa qualificação desses profissionais de segurança pública. 
Esse descontentamento pode facilitar o envolvimento de policiais com o mundo do crime. Além do envolvimento com crimes e dos problemas organizacionais, outros aspectos que dificultam a atuação adequada dos agentes de segurança pública são a concepção sobre a função da polícia e a formação dos policiais. Ainda existe fortemente a concepção de que as instituições policiais devem existir com fins exclusivamente de repressão5. Essa concepção repressora da polícia resultou na dificuldade de compatibilizar os direitos humanos e a segurança pública. (DALBOSCO, 2007). 
A manutenção da ordem nas ruas, usada para justificar a ação repressora por parte de polícia, não somente tende à restrição dos direitos dos cidadãos como é ineficaz. Essa visão distorcida pode ser modificada se observarmos as ações policiais como parte de um sistema em que a função coercitiva deve ser enquadrada nos limites do estado de direito, além de complementar essas ações com a participação de vários atores sociais. Bem como compreender que a violência é um fenômeno social, em que a responsabilidade policial deve ser compartilhada com participação da comunidade, por meio da responsabilidade de todos. (BRASIL, 1988). 
Em suma, o Estado, por meio dos agentes de segurança pública, possui o dever de garantir a ordem, devendo se manifestar “como a instituição de defesa e segurança, cuja principal função consiste em manter a ordem pública, a liberdade, a propriedade e a segurança individuais” (SILVA, 2004). 
 
Polícia Militar na Mediação e Prevenção a Violência 
 
Frente ao cenário, entende-se que o policiamento comunitário constitui uma estratégia relativamente recente utilizada para tratar dos múltiplos novos problemas que desafiam as forças policiais de hoje. Antes de mais nada, é importante, de maneira a estabelecera validade dessa nova abordagem do policiamento, avaliar a evolução da sociedade pós-moderna, a natureza evolutiva do crime nessa sociedade e até que ponto as atuais estruturas policiais sofrem limitações diante do crime (FELTES, 2003, p. 109). 
Constata-se que no Brasil, a questão da Segurança Pública (Polícia, Justiça e Sistema Penitenciário) tem sido compreendido reduzidamente como questão de justiça criminal. Inadequada o conhecimento que conta o crime como um simples enfrentamento simbólico entre o criminoso a comunidade na problemática da segurança. Esse exemplo facultativo divide a visão de que “segurança” deixa de ser competência exclusiva das polícias para torna-se em ação gerencial do conjunto das políticas públicas. 
Para tanto, é nesse espaço que advém a polícia comunitária, tendo nascido a partir da concepção de que a polícia poderia responder de modo sensível e apropriado aos cidadãos e às comunidades. Esta concepção, através da formação educacional do profissional de segurança pública, do resgate da sua autoestima, da sua dignidade como pessoa humana, visa à humanização do policial, que é estimulado a refletir sobre a condição humana, sobre a realidade prática da sua atividade, sobre a existência de conflitos reais escondidos pelos aparentes. (BAYLER; SKOLNICK, 2006) 
O policial comunitário é orientado para mediar conflitos, na busca de uma solução resultante da construção do consenso, incentivando uma iniciativa comunitária de cultura de paz em prol da defesa dos direitos humanos e do exercício real da cidadania. (BAYLER; SKOLNICK, 2006). 
A premissa central do policiamento comunitário é que o público (a população em geral) deve exercer um papel mais ativo e coordenado na obtenção de segurança. Desse modo, o policiamento comunitário impõe uma responsabilidade nova para a polícia, ou seja, criar maneiras apropriadas de associar o público ao policiamento e à manutenção da lei e da ordem (BAYLER; SKOLNICK, 2006b, p.18). 
Porém, mesmo sendo bastante discutido atualmente como sendo o modelo ideal a ser aplicado no combate à violência e à criminalidade, o consenso acerca de seu significado ainda é pequeno. As experiências de policiamento comunitário, implantadas em vários locais do mundo tendem a seguir quatro normas: 
Organizar a prevenção do crime tendo como base a comunidade; 
Reorientar as atividades de patrulhamento para enfatizar os serviços não emergenciais; 
Aumentar a responsabilização das comunidades locais; e 4. Descentralizar o comando (BAYLER; SKOLNICK, 2006b, p.19). 
A polícia comunitária caracteriza-se por ser voltada para a comunidade, para os problemas por esta vividos, visando à inclusão social, o desenvolvimento tanto humano como estrutural. O intuito é de solucionar os conflitos, com a ajuda dos membros da comunidade, de forma mais pacífica e harmoniosa possível, por meio do diálogo e, consequentemente, da transformação do comportamento das pessoas. (BRASIL, 2008). 
Polícia Comunitária é uma filosofia e uma estratégia organizacional fundamentadas, principalmente, numa parceria entre a população e as instituições de segurança pública e defesa social. (BAYLER; SKOLNICK, 2006). 
Baseia-se na premissa de que tanto as instituições estatais, quanto à população 
local, devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas que afetam a segurança pública, tais como o crime, o medo do crime, a exclusão e a desigualdade social que acentuam os problemas relativos à criminalidade e dificultam o propósito de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. (BRASIL, 2008). 
Visto que esse modelo de policiamento envolve a comunidade e a faz sentir-se responsável por si e por todos. O fato de o policial estar perto da comunidade, vivenciado a sua realidade e se fazendo presente por meio de conversas, conselhos e solução de problemas, passa ao indivíduo, além da sensação de segurança, o sentirse incluído – partícipe de decisões -, o sentir-se importante para a sociedade. (BRASIL, 2008). 
Portanto, a comunidade contribui com o policiamento, apresentando o que a comunidade entende como preferência para aquela área, o que mais preocupa e o que entende que deve ser realizado para escolha de um lugar seguro de se viver. defender a ordem com a aproximação entre a comunidade e a polícia, propiciando-se a maior confiança nas instituições públicas, promovendo a participação ativa nas mudanças. 
Além disso, este estudo mostra que o policiamento comunitário combina e avalia dois fatores constantemente separados e avaliados pelas instituições tradicionais de segurança pública e proteção social: 
 • identificar e resolver problemas de proteção social por meio do envolvimento da comunidade. ; 
 • prevenção do crime. Esses pilares concentram-se no elemento central da parceria com a comunidade, que retroalimenta todo o processo de melhoria da qualidade de vida da própria comunidade. 
 No acordo anunciado, a comunidade tem o direito de ser questionada ou não apenas de denunciar, mas também de participar da tomada de decisões sobre as prioridades e estratégias de gestão dos órgãos de proteção social, cumprindo seu dever de cooperação com a polícia num exercício de supervisão. violações e garantir a ordem pública e a proteção civil. 
Tendo em vista que a proposta da polícia comunitária implica numa mudança de paradigma no modo de ser e estar a serviço da comunidade e, consequentemente, numa mudança de postura profissional perante o cidadão, este tema também é trabalhado dentro de uma abordagem transversal, estando presente em todas as práticas pedagógicas. (BRASIL, 2008b). 
Essa mudança na proposta da polícia habitual para a comunidade muda a atitude da polícia para com a comunidade. Os policiais comunitários lideram, mediam conflitos, lecionam, participam, colaboram, explicam, são abertos e encorajadores em ambientes públicos e privados. 
O Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), está investindo nesse novo paradigma para a polícia: a associação entre segurança e cidadania, com o intuito de diminuir os índices de criminalidade e perpassar para a sociedade um ideal de inclusão social, de cidadania e de desenvolvimento. (BRASIL, 2008). 
Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) marca uma decisão inédita no embate à criminalidade no país. O projeto articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca completar as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e segurança pública. 
O ideal da construção da segurança a partir da participação da coletividade, apontando para uma sociedade mais justa e fraterna, passa pela educação em direitos humanos, ou seja, “os enfrentamentos atuais para a construção da democracia no Brasil passam, necessariamente, pela ética e pela educação para a cidadania” (SOARES, 1997, p. 12). 
Diante do que foi mostrado, é provável perceber que a mediação propicia a visualização dos envolvidos de que o colisão é um pouco determinado à vida em sociedade, possibilitando a mudança, o crescimento nas relações, sejam elas individuais ou coletivas. A boa ou má gerência de um colisão é que descenderá em encerramento positivo ou negativo. 
Por intermediário da mediação, procuram-se os pontos de convergência entre os envolvidos no colisão que possam placar a destom e permitir a comunicação. Muitas vezes as pessoas estão de tal sorte insultado que não conseguem imaginar de modo nenhum de benigno no histórico do relacionamento entre elas. A mediação atenta, transversalmente do diálogo, a reintegração dos objetivos comuns que possam viver entre os indivíduos que estão vivendo o complicação. 
Além do mais, a mediação tenta provar que é provável uma resultado de colisão em que ambas as partes ganhem, procurando, por meão do diálogo, restaurar os bons momentos que fizeram peça da relação, aceitar e ver os conflitos reais natural dos conflitos aparentesordenados pelos envolvidos, produzir o questionamento da justiça real do desentendimento, excitar a solidariedade reciprocidade e o importância ao perto ao psicanalisar que cada indivíduo tem a sua forma de imaginar a questão, ajudar a acepção da obrigação que cada um possui frente a frente do complicação e na sua solução e, assim, defrontar uma aberta que todos aceitem, permitem e acreditem que a divergência será solucionada. 
Portanto, consideramos que a investigador comunitária quanto uma investigador próxima da gente encontra na mediação de conflitos um distinto agrupado na aplicação de uma ardileza preventiva de garantia. Ou seja, a ente de uma competitividade de objetivos entre a mediação e a garantia pública sob o intuição da alvitre de uma investigador comunitária, por a dispor um in nomear na edificação e na vida dos direitos humanos, da direito social, da cultivo de tranquilidade e do produção humano e social. 
 
CONCLUSÃO 
 
Observamos quão, o termo Segurança Pública vem ganhando distância e consideração na vida de todos os cidadãos condigno as adversidades causados pelo desequilíbrio da criminalidade. Assim, a Segurança Pública, a policial, a participação da entidade e do Ministério Público, a apreçamento e os instrumentos de governo de variedade e a aplicação do função de Segurança pública serão dissertadas nessa pesquisa. 
Portanto, reconhece-se quão a Segurança Pública é um direto de todos os cidadãos, tendo quanto facho a Constituição Federal de 88, os Direitos determinados pela Declaração Universal das Nações Unidas (ONU) e as Leis quão regem a cidadania do povo, a regra pública é citada quanto um catadura de serenidade, reconciliação e tranquilidade pública. 
A produção da policial quanto mediadora e preventiva de violência, certa ocasião encarregada pela Segurança Pública, está relacionada no direto à garantia constante no artículo 6º da Constituição Federal, ou seja, é definito quanto categoria de direto conversável e se prende à estimativa da própria Segurança Pública no Brasil. 
No entanto, a funcionamento investigador deve existir pautada pelos direitos humanos e a povo deve estar cada vez mais próxima da policial, considerando o dispositivo constitucional quão expressa quão a garantia pública é trabalho de todos. 
Consideramos quão a policial combater agora exibida neste abordagem e pesquisa, tem quanto motivo alvitrar a agregação entre o investigador e a comunidade, respeitando os direitos humanos e resgatando a credibilidades na sua exercício funcional, prevenindo o criminal por médio da intercessão e precaução desfavoravelmente violência, quão é um arma jeitoso para o produção desta proposta, por existir um mecanismo de abordagem da maneiras em direitos humanos. Esclarece-se e permite-se oferecer a inteligência de participação por peça da povo nas questões de garantia e na prática de uma cultivo de paz. 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
BAYLER, David; SKOLNICK, Jerome. Nova polícia – Inovações nas polícias de seis cidades norte-americanas. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2006a. 
 
____________. Policiamento comunitário. São Paulo: Edusp, 2006b. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. 
 
BRASIL. Ministério da Justiça. Segurança Pública. Polícia Comunitária. 2008b. Disponível em: Acesso em: 28 de novembro, 2022. 
 
AMORIM, Marcos Roberto G. Operações de inteligência. Belo Horizonte/MG: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Especialização em Inteligência de Estado e Inteligência de Segurança Pública – Fundação Escola Superior do Ministério Público de Minas Gerais (FESMP/MG), 2009. 
 
BENGOCHEA, Jorge Luiz Paz, et al. A transição de uma polícia de controle para uma polícia cidadã. São Paulo em Perspectiva, n. 18, p. 120, 2004. 
 
CÂMARA, Paulo Sette. Defesa Social e Segurança Pública. Disponível em www.policiaeseguranca.com.br. Acesso em 28 de novembro, 2022. 
 
DALBOSCO, Jari Luiz; et al. CURSO NACIONAL DE PROMOTOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA. Brasília-DF: Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, 2007. 
FELTES, Thomas et al. Segurança cidadã e polícia na democracia. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2003. 
 
GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso, uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2007. 
 
MIR, Luiz. Guerra Civil: estado e trauma. São Paulo: Geração Editorial, 2004. 
 
MONET, Jean Claude. Polícia e sociedade na Europa. São Paulo: Edusp, 2002. 
 
MORAES, Bismael B. Polícia, Governo e Sociedade. São Paulo: Sonda, 1992. 
 
MOREIRA NETO, Diogo. Curso de Direito Administrativo. 8 ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1989. 
 
SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. Atualizadores: Nagib Slaibi Filho e Gláucia Carvalho. 25. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. 
SOARES, Maria Victória Benevides. Educação, Democracia e Direitos Humanos. In: Jornal da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos. São Paulo. Maio de 1997.

Continue navegando

Outros materiais