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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
HIGOR TÁLIO DE MEDEIROS
ÍTHALO SOUZA NOGUEIRA
AMBIÊNCIA DE ANIMAIS 
Aves de corte 
CIDADE GAÚCHA - PR
NOVEMBRO - 2020
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
HIGOR TÁLIO DE MEDEIROS
				 														 ÍTHALO SOUZA NOGUEIRA
AMBIÊNCIA DE ANIMAIS 
Aves de corte 
 
Trabalho apresentado como requisito para aprovação à disciplina, EDIFICAÇÕES RURAIS da Universidade Estadual de Maringá, curso de Engenharia Agrícola. 
CIDADE GAÚCHA - PR
NOVEMBRO - 2020
Sumário
1	AMBIÊNCIA ANIMAL	7
2	BEM-ESTAR ANIMAL	7
3	IMPORTÂNCIA E FERRAMENTAS NA AMBIÊNCIA DE PRECISÃO NA AVICULTURA DE CORTE	10
4	GEOESTATÍSTICA	11
5	Posicionamento de sensores	12
6	CFD - Dinâmica dos Fluídos Computacional	12
7	Redes naturais	13
8	Estresse por calor em aves	13
9	CONFORTO TÉRMICO	14
10	RAÇAS	15
11	SISTEMA DE CRIAÇÃO	17
12	SISTEMAS PRODUTIVOS	18
13	FORMA DE AQUECIMENTO	22
13.1 Cortina	22
14	TIPOS DE VENTILAÇÃO	23
14.1 Ventilação natural ou espontânea	23
14.3 Aberturas de ventilação	24
14.4 Quebra-ventos	25
14.5 Sistema de pressão negativa ou exaustão	25
14.6 Sistema de pressão positiva ou pressurização	26
14.7 Sistema de resfriamento evaporativo	27
15	TIPOS DE AQUECIMENTO UTILIZADOS NA AVICULTURA	27
15.1 Aquecimento a gás	27
15.2 Aquecedores elétricos	28
15.3 Fornalhas	28
16	CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
AMBIÊNCIA E BEM-ESTAR ANIMAL: CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
AMBIÊNCIA ANIMAL
					Ambiência diz respeito à relação bidirecional ambiente-objeto e ao conjunto de fatores capazes de tornar um ambiente mais ou menos agradável. Mais especificamente, ambiência animal é o conjunto de condições e influências externas que atuam direta ou indiretamente sobre os animais sem, necessariamente, o envolvimento de fatores genéticos. Em suma, ambiência pode ser entendida como o espaço físico e social no qual vive o animal e tudo o que nele se encontra incluído, inclusive o ser humano, ou seja, é o “ambiente em que vive o animal” (Broom; Molento, 2003; Silva, 2000; Silva, 2008; Silva; Vieira, 2010). 
Para fins didáticos, em sistemas de produção animal, a ambiência pode ser dividida em térmica, lumínica, acústica e aérea, e todas podem ser consideradas fatores importantes para que se atinja o máximo de produtividade que o potencial genético que cada espécie, raça ou animal pode expressar. 
No caso de animais não-estabulados, criados ao ar livre, elementos climáticos como temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar, nebulosidade, ventos e pluviosidade atuam separados ou simultaneamente no ambiente, e por consequência, nos animais. Uma das principais consequências da interação negativa entre animal e ambiente é a perda em produtividade devido ao estresse térmico (Nããs, 1989; Silva, 2012). Entretanto, cabe ressaltar que ambiência não se restringe ao conforto térmico, e também não é sinônimo de bem-estar animal, apesar de lhe estar ligado diretamente
 BEM-ESTAR ANIMAL
A ideia de bem-estar animal é muito mais antiga que a sua pesquisa como um campo de trabalho científico. Hoje, existem diferentes concepções do termo, aplicáveis a todos os tipos de animais, dos silvestres aos cativos, passando pelos de companhia e experimentação. Sua importância pode ser observada pela preocupação de vários organismos internacionais, como a Food and Agriculture Organization (FAO) e World Organization for Animal Health (OIE), em definir e incorporar o termo às suas agendas de prioridades. Em países mais avançados neste entendimento, como os europeus, o conceito assume conotação, sobretudo, de “bem público”, com intervenções públicas normativas e concessão de benefícios sob forma de subsídios, como o contido na PAC (Política Agrícola Comunitária da União Europeia). 
Porém, em países vastos e com multiplicidade de sistemas produtivos como o Brasil, inserir o bem-estar animal como fator prioritário é um grande desafio, e demanda mudanças que vão além de simples modificações nos modelos de sistemas produtivos já existentes. Igualmente, definir cientificamente um conceito amplo e complexo, e que envolve questões de ordem ética, moral, cultural, regional e até individual, não é simples, muito menos fácil.
Para se entender melhor o conceito, três aspectos básicos devem ser considerados: 
1) O bem-estar é uma característica do animal e não algo que pode ser fornecido pelo homem; 2) O bem-estar é um conceito momentâneo, não estático, e pode variar em uma escala compreendida entre “muito ruim” a “muito bom”; 3) O bem-estar pode ser medido cientificamente.
Hughes (1976), em uma das primeiras tentativas de definir cientificamente o termo bemestar, refere-se a um “estado” onde o animal está em harmonia com a natureza ou com o seu ambiente. Posteriormente, Duncan e Dawkins (1983), na tentativa de ampliar a descrição e facilitar sua aplicação, referem-se ao bem-estar animal como a presença de completa saúde mental e física, harmonia com o ambiente circunstante e capacidade de se adaptar a um ambiente não-natural sem sofrimento, onde sofrimento é entendido como uma ampla gama de estados emocionais desagradáveis e estressantes. A partir daí, impulsionadas por diversas discussões sobre situações que não se enquadravam nesta definição, emergiram três orientações de pensamento. Apesar de subdivididas e aparentemente contraditórias, as linhas de pensamento elencadas podem ser consideradas complementares, visto suas inter-relações. São elas:
1) Do funcionamento biológico, baseada na ideia de bem-estar ligado à saúde e bem-estar físico, amplamente utilizada e uma das mais importantes na conceituação do termo. Os princípios desta corrente de pensamento incluem, além da plena satisfação das necessidades biológicas dos animais como forma de alto grau de bem-estar, a íntima conexão entre bem-estar e ausência de respostas fisiológicas ao estresse, e a capacidade do animal de se adaptar com sucesso ao meio circunstante (Duncan, 2005); 
2) A dos sentimentos, embasada no fato dos animais serem sencientes e sentirem emoções (positivas e negativas), e que leva em conta a saúde psicológica e estado emocional dos mesmos; 
3) A do padrão de comportamento “natural” dos animais, embasada na capacidade do animal expressar os mesmos comportamentos que exerceria em seu habitat natural. Apesar de ter surgido após as demais, tornou-se uma corrente forte no estudo do tema (Duncan; Fraser, 1997).
Atualmente, três são os principais motivos que impulsionam a adoção de práticas que elevem o bem-estar animal nos sistemas de produção: (1) questões éticas, morais e religiosas, ligadas ao respeito aos animais; (2) questões técnico-comerciais, ligadas ao efeito potencial sobre a produção e qualidade dos alimentos, e; (3) questões comerciais, principalmente imposição de barreiras não-tarifárias por mercados específicos. Todos têm relevância e não devem ser considerados contraditórios. 	
Atualmente, independente de qual seja o motivo ou a linha de pensamento, as “Cinco Liberdades” são bons balizadores para o entendimento do que se pode ser considerado para atendimento de um standard mínimo de qualidade de vida dos animais de produção. São estas: 1) Liberdade fisiológica (ausência de fome, sede e má nutrição); liberdade ambiental (ambiente físico adequado à espécie); 2) Liberdade sanitária (ausência de doenças, feridas e dor); 3) Liberdade comportamental (possibilidade de manifestar características comportamentais próprias da espécie), e; 4) Liberdade psicológica (ausência de medo e desconforto) (Silva; Miranda, 2009; Grandin; Johnson, 2010). 
Broom (1991) sintetiza que bem-estar animal é o estado do animal frente às suas tentativas de se adaptar às variáveis do ambiente em que se encontra. Em se tratando de animais de produção, comobovinos, suínos, aves e peixes, pode-se dizer que as maiores e mais importantes influências vêm dos sistemas de produção. Assim, as tentativas dos animais de se adaptarem ao ambiente (não somente físico, como estrutural, microclimático e social), também são capazes de desencadear modificações fisiológicas, neuro-hormonais, imunitárias e comportamentais, que, somadas, culminam em maior ou menor adaptação dos animais ao meio circunstante, com prejuízo ao seu bem-estar (Figura 1).
Na prática, as “Cinco liberdades” são alcançadas por meio de práticas de manejo adequadas, fornecimento de abrigo e/ou proteção contra extremos climáticos, alimento e água em quantidade e qualidade suficientes, dimensionamento adequado das instalações, piso confortável para o animal deitar e se movimentar sem dor, observação ao plano sanitário e vacinal recomendados para a espécie, ambiente que favoreça trocas sociais saudáveis entre os animais e o ser humano, entre outros, conforme modelo de produção utilizado.
 IMPORTÂNCIA E FERRAMENTAS NA AMBIÊNCIA DE PRECISÃO NA AVICULTURA DE CORTE
A avicultura de corte tem buscado o progresso por meio de pesquisas nas áreas de genética, instalações, nutrição, manejo, sanidade e conforto ambiental. Todos esses estudos têm como propósito, compreender melhor os fatores que influenciam o desenvolvimento e o desempenho de frangos de corte para que se obtenha a máxima produção de carne com o menor custo de produção considerando simultaneamente, o bem-estar das aves, possibilitando condições adequadas para expressar suas melhores características produtivas (NAZARENO et al., 2009). Dentre os diversos fatores que influenciam a produção de frangos de corte, os ambientais, como a temperatura, umidade relativa, ventilação, iluminância, radiação, entre outros, assumem relevante importância no processo de criação dos animais, pois são os que mais o afetam e são capazes de comprometer a função vital mais importante das aves, a homeotermia (AMARAL et al., 2011). É sabido que os animais atingem a sua produtividade ótima quando são mantidos em ambiente termoneutro, ou seja, quando a energia do alimento não é desviada para compensar desvios térmicos em relação ao intervalo de termoneutralidade para eliminar ou manter o seu calor. Assim, o ambiente gerado pelo sistema de climatização em instalações de frango de corte desempenha papel fundamental na avicultura, a qual objetiva alcançar alta produtividade, em espaço físico e tempo cada vez menor. 
Neste contexto, a necessidade do controle e entendimento efetivo do ambiente interno nas instalações avícolas é a principal razão do uso de diferentes métodos matemático e computacionais, tais como a lógica fuzzy, redes neurais, mineração de dados, geoestatística e Computational Fluid Dynamics (CFD). As simulações são importantes para a previsão de problemas localizados, auxiliando na implantação de procedimentos de controle, com o objetivo de reduzir perdas produtivas.
A seguir serão apresentadas algumas das metodologias consideradas de precisão para a avaliação, monitoramento, modelagem e tomada de decisão no controle ambiental de aviários.
GEOESTATÍSTICA
A geoestatística é uma ferramenta da estatística capaz de interpretar os resultados baseada na estrutura de sua variabilidade natural utilizando a modelagem da dependência espacial das variáveis por meio da semivariância. Os mapas de variabilidade espacial de dados revelam que a análise de um único ponto de medição deve ser feita com cautela para que um valor sub ou superestimado não seja relatado como uma condição representante do fenômeno em estudo (MILES et al., 2008). Chowdhury et al. (2013) estudaram a dependência espacial da colonização de Campylobacter em instalações de frangos de corte na Dinamarca, os quais conseguiram identificar regiões críticas onde a implementação de medidas de segurança auxiliaria na redução da prevalência desta epidemiologia. Barbosa Filho et al. (2009) estudaram a distribuição das variáveis ambientais e mortalidade na carga de caminhões utilizados no transporte de frangos de corte na estação de inverno, sendo observado que no período da tarde foi o mais crítico. Alguns estudos têm pesquisado a variabilidade espacial das variáveis relacionadas ao ambiente aéreo e as condições da cama no interior de galpões de produção de frangos de corte (TASISTRO et al., 2004; MILES et al., 2006; MILES et al., 2008). Silva et al. (2013) também estudaram a variabilidade climática e o peso de frangos de corte em galpões do tipo túnel de pressão negativa, o qual foi possível observar que fatores climáticos e temperatura da cama de frango influenciam diretamente o ganho de peso do lote.
Posicionamento de sensores
A otimização do desempenho de aviários de frango de corte pode ser realizada por meio da avaliação de parâmetros ambientais e de qualidade do ar em relação ao desempenho das aves e consumo de energia com a finalidade de que os produtores tomem decisões baseadas em informações gerenciadas. Uma forma de obter recomendações para a tomada de decisões seria baseando-se em informações de sensores posicionados de maneira estratégica (CORKERY et al., 2013). Para tanto, mais uma técnica da geoestatística foi utilizada com a finalidade de melhor distribuir os sensores de temperatura/umidade nos galpões. Nesse caso, foi calculado o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) para que os sensores pudessem ser posicionados em conjunto em locais que efetivamente dessem uma ideia da sensação térmica das aves.
CFD - Dinâmica dos Fluídos Computacional 
Para complementar as metodologias de avaliação do ambiente presente nos aviários apresentamos a Dinâmica dos Fluidos Computacional (CFD – Computational Fluid Dynamics). Esta metodologia, um pouco mais complexa, é a ciência que, através de códigos computacionais, gera predições quantitativas de fluxos baseadas nas leis de conservação de massa, momento, espécies e energia. Uma das grandes vantagens dos modelos baseados em CFD é permitir a redução do número de repetições dos experimentos e aperfeiçoar instalações a partir da validação dos dados experimentais, tornando-se cada vez mais importante na agropecuária. Esta importância vem crescendo, uma vez que os principais problemas desta ferramenta como a pouca precisão nas simulações e falta de equipamentos computacionais adequados vêm sendo solucionados, o que tem permitido uma maior aplicabilidade desta técnica nos últimos anos.
Redes naturais 
Aprofundando ainda mais o controle ambiental dos aviários, as redes neurais podem ser uma possibilidade de tecnologia embarcada nos controladores existentes no campo, como lógica mais inteligente de controle. Gates et al. (2001) utilizaram a lógica Fuzzy que pode ser complementar às Redes Neurais (Neuro-Fuzzy) no sistema de controle.
 Estresse por calor em aves 
A umidade relativa do ar está relacionada com a capacidade das aves em suportar o estresse térmico. Se a umidade relativa do ar for alta a ave possui maior dificuldade em dissipar calor pelas suas vias aéreas. Já se a umidade relativa do ar for mais baixa a ave possui maior facilidade em dissipar calor através de suas vias aéreas (OLIVEIRA et al., 2006). Segundo Abreu e Abreu (2011), a temperatura corporal média das aves gira em torno de 41,7ºC, recém-nascido 34, 35, 39, e adulta 15 18 a 28 32 Fonte: Curtis (1983). Quando a ave está sob condição de estresse por calor ela passa a respirar pela boca, portanto, a sua taxa respiratória aumenta, o animal fica ofegante. Dessa forma ocorrerá a perda de dióxido de carbono (CO2) mais rapidamente, consequentemente ocorre a concentração de ácido carbônico (H2CO3) e do hidrogênio (H), os rins então irão excretar mais HCO3 e tentarão diminuir a excreção do hidrogênio, buscando que ocorra o equilíbrio ácido-base, esse processo é chamado de alcalose respiratória (BORGES et al., 2003) 23 O consumo de água fria pelo animal aumenta quando a ave está exposta a situações de estresse por calor. Quando em estresse por calor a água ingeridatem papel fundamental na tentativa de controle da temperatura interna dos animais. Como a ingestão de água aumenta, a produção de excreta aumenta também, assim a perda de calor de forma não evaporativa aumenta (BORGES et al., 2003) Como resposta fisiológica ao estresse pelo calor ocorre nas aves a vasodilatação periférica, aumenta a circulação periférica (BORGES et al., 2003). As aves demonstram padrões comportamentais bastante específicos quando se encontram em estresse térmico pelo calor, elas afastam as asas do corpo, eriçam suas penas, buscam se deitar expondo o máximo possivel de seus corpos sobre o piso e aumentam a frequência respiratória (SANTOS, 2007). Os animais também reduzem a ingestão de alimentos na tentativa de reduzir a produção de calor corpóreo (NASCIMENTO e SILVA, 2010).
CONFORTO TÉRMICO
Para garantir conforto térmico para as aves, devem ser levados em consideração fatores como idade, sexo e tipo de produção (poedeiras ou corte). A maioria dos sistemas de produção se baseia em galpões que são planejados e construídos para garantir o comporto térmico dos animais. Os primeiros fatores a serem levados em consideração são a orientação, dimensão adequada, quebra-vento e sombreamento natural, pois estas são alternativas que apresentaram menor custo do que alternativas artificiais (ABREU et al., 1999). A orientação deve ser leste-oeste para evitar a incidência de radiação solar dentro do galpão. 
Com relação, a frango de corte, para a densidade não existe um valor fixo, sendo recomendado a densidade de 13 a 15 aves/m2 , variando de acordo com a 27 região do país, tipo de galpão, época do ano, entre outros. Apesar de quanto maior a densidade maior a produção de peso vivo por m2 de galpão (MOREIRA et al., 2004), a densidade adequada garantirá maior conforto térmico, maior consumo de ração, maior ganho de peso, melhor conversão alimentar, menor mortalidade e maior produção por área (OLIVEIRA et al., 2000). Assim, é necessário atingir o equilíbrio entre conforto e densidade, já que o aumento excessivo da densidade pode levar a maior mortalidade das aves, porque quanto maior a densidade maior será a dificuldade de controlar o ambiente interno no galpão. A alta densidade também pode provocar alterações como menor velocidade de empenamento, maior incidência de lesões de carcaça, menor largura e espessura do peito e maior perda de peso por cozimento (GARCIA et al., 2002).
RAÇAS
Frangos de corte as raças utilizadas são:
Plymouth Rock Branca: apresenta pele amarela e crista lisa. Foi muito utilizada nos primeiros cruzamentos para produção de frangos de corte. Atualmente serve de material básico de muitas linhas cruzadas. As penas brancas representam uma grande vantagem desta raça para a produção comercial de frangos e para os abatedouros que preferem aves de penas brancas às coloridas. A maioria das linhas originais eram de empenamento tardio, uma desvantagem para a produção de frangos de qualidade, no entanto, a maioria das linhas disponíveis atualmente são de empenamento rápido.
FIGURA 01 - Exemplar da raça Plymouth Rock Branca (Créditos: Https://www.agais.com/)
New Hampshire: apresenta cor vermelha clara, pele amarela, crista lisa e produz ovos de cor marron. Por muitos anos foi utilizada para a produção de frangos de corte. Mais tarde passou a ser utilizada para cruzamentos com outras raças de corte para produção de frangos. Atualmente poucos criadores se dedicam à comercialização desta raça. Esta raça foi utilizada em muitos cruzamentos que formam os atuais híbridos de corte, principalmente em função da habilidade de produção de grande quantidade de ovos que eclodem bem.
FIGURA 01 - Exemplar da raça New Hampshire (Créditos: https://www.cpt.com.br/)
Cornish Branca: raça inglesa de corte com variedades preta, branca laceada vermelho e amarelo. Apresenta crista ervilha, pele amarela e produz ovos de casca marrom. Apresenta corpo de conformação diferente das outras raças, tendo pernas mais curtas, corpo amplo com peito musculoso
FIGURA 01 - Exemplar da raça Cornish (Créditos: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/) 
Sussex: é uma raça inglesa predominantemente para corte com diversas variedades, das quais a Light Sussex é a mais popular. Apresenta pele branca, produz ovos de casca marrom. É boa produtora de carne. Em alguns países europeus frangos de pele branca são os preferidos. Quando adultos, machos pesam em média 4,086 e fêmeas 3,178 kg.
FIGURA 01 - Exemplar da raça Sussex (Créditos: https://www.mundoecologia.com.br/)
Para os produtores interessados na produção comercial de alta produtividade existem as seguintes linhagens de corte.
Hibridos comerciais de frangos de corte (importadas): Ag Ross, Cobb Vantress, Hybro, Isa Vedette, MPK, Arbor Acres, Avian, Shaver e Hubbard.
Hibridos comerciais de frangos de corte (nacionais): Embrapa 021, S-54 e Chester.
 
 SISTEMA DE CRIAÇÃO 
	Podem discernir-se três formas de explorações avícolas para criação de galinhas: Extensiva, intensiva e semi-intensiva. 
Sistema extensivo quando os frangos são criados em liberdade e podem debicar e esgravatar a volta da casa à procura de comida, fala-se de avicultura extensiva. 
Sistema semi-intensivo no sistema de produção avícola semi-intensivo, também conhecido como produção de pátio/quintal, o número de aves por bando varia entre 50 a 200. É uma criação em pequena escala. Nos sistemas semi-intensivos as galinhas encontram-se confinadas a um espaço aberto vedado com arame. 
Sistema intensivo as explorações que se dedicam à avicultura intensiva requerem maiores investimentos tanto de capital como de mão de obra, por exemplo, galinheiros especiais com espaços para as galinhas andarem à vontade, deambulando. O tamanho dos bandos de aves no sistema de produção intensiva normalmente situa-se nos milhares. Tal foi alcançado através dos avanços na investigação sobre incubação artificial, necessidades nutricionais e controlo das doenças.
SISTEMAS PRODUTIVOS
Como consequência da rápida introdução de tecnologias na modernização dos aviários e na tentativa de diferenciá-los, várias denominações de sistemas foram surgindo no setor. As empresas produtoras de aves classificam os sistemas de forma diferente. Assim, para a uniformização do conhecimento, existe a necessidade de padronizar a definição dos sistemas de produção de aves. A Embrapa Suínos e Aves realizou uma padronização de definição dos sistemas, principalmente pela necessidade da montagem dos custos de produção da avicultura para os estados brasileiros. Nas definições não foram considerados o manejo ou a densidade adotada no setor produtivo (Abreu & Abreu, 2010).
Sistema Convencional: possui comedouro tubular, bebedouro pendular e sem forro. Não possui sistema de controle artificial da temperatura. O condicionamento térmico é natural. Cortina de ráfia amarela, azul ou branca.
FIGURA 01 - Sistema Convencional (Créditos: https://www.mundoecologia.com.br/)
Sistema Semiclimatizado: possui comedouro tubular ou automático, bebedouro pendular ou nipple e ventiladores em pressão positiva. Pode ou não ter forro. Cortina de ráfia amarela, azul ou branca.
FIGURA 01 - Sistema Semiclimatizado (Créditos: https://www.aviculturaindustrial.com.br/)
Sistema Climatizado: o controle das condições térmicas ambientais é maior que os anteriores. Possui comedouro automático, bebedouro nipple e ventiladores em pressão positiva ou exaustores em pressão negativa. Sistema de resfriamento pode ser por nebulização ou “pad cooling”.
Pode ter ou não forro ou defletores e gerador de energia, dependendo da densidade populacional de aves. Cortina de ráfia amarela, azul, branca ou reflexiva.
FIGURA 01 - Sistema Climatizado (Créditos: https://www.aviculturaindustrial.com.br/)
Sistema Dark house: possui comedouro automático, bebedouro nipple e exaustores em pressão negativa. O sistema de resfriamento pode ser por nebulização ou pad cooling. Possui forro de polietileno preto de um lado e preto ou claro do outro lado. Alguns produtores utilizam defletores no forro. Necessitam de controlede luz natural por meio de light-trap na entrada e saída do ar. Nesse sistema o controle da intensidade de luz é imprescindível e realizado por meio de dimmer. O uso de geradores de energia é indispensável.A cortina tem que ser bem vedada para não permitir entradade ar, com vistas à maior eficiência do sistema de exaustão, sendo em polietileno preto de um lado e reflexiva do outro. Objetiva-se com esse sistema maior controle da iluminação e das condições térmicas ambientais no interior do aviário. 
FIGURA 01 - Sistema Dark house (Créditos: https://www.aviculturaindustrial.com.br/)
Sistema Brown house: assemelha-se ao dark house. No entanto, o controle de luz natural na entrada e saída do ar não é eficiente e pode ser realizado por meio de armadilhas de luz confeccionadas com tijolos, telhas, madeira ou ferro. Possui comedouro automático, bebedouro nipple e exaustores em pressão negativa. O sistema de resfriamento pode ser por nebulização ou pad cooling. Possui forro de polietileno preto de um lado e preto ou claro do outro lado. Alguns produtores utilizam defletores no forro. O uso de geradores de energia é indispensável. A cortina tem que ser bem vedada para não permitir entrada de ar, com vistas à maior eficiência do sistema de exaustão, sendo em polietileno preto de um lado e reflexiva do outro. 
Blue House e Green house: ambos os sistemas blue e green house utilizam a teoria da cor proporcionando maior produtividade das aves, por meio do controle da intensidade de luz e cor da cortina. Os sistemas são os mesmos, exceto a cor da cortina e o forro. Nos sistemas blue e green house, a cortina e o forro são azuis ou verdes de um lado e reflexivos do outro, respectivamente. Possuem comedouro automático, bebedouro nipple e exaustores em pressão negativa. O sistema de resfriamento pode ser por nebulização ou pad cooling. Alguns produtores utilizam defletores no forro. Necessitam de controle de luz natural por meio de light-trap na entrada e saída do ar. O uso de geradores de energia é indispensável.
FIGURA 01 - Sistema Dark house (Créditos: https://animalbusiness.com.br/)
Aviários gigantes: o que muda nesse sistema é o tamanho do aviário. São estruturas gigantes de 150 m de comprimento, podendo alcançar 155 m, por 30 a 32 m de largura. Maior atenção deve ser dada ao dimensionamento de equipamentos, principalmente os de ventilação (pressão negativa).
FIGURA 01 - Sistema Dark house (Créditos: https://www.avisite.com.br/)
FORMA DE AQUECIMENTO 
13.1 Cortina
Possuem a função de quebra-vento, sendo sua abertura muitas vezes para suplementar a aeração interna dos aviários, juntamente com a retirada de gases amoníacos. Confeccionadas em fibras diversas, porosas, de plástico especial trançado ou lona, permitem a troca gasosa com o exterior.
FIGURA 01 – Cortina na lateral evita penetração de sol e permite melhor controle da ventilação no interior do aviário (Créditos: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/)
TIPOS DE VENTILAÇÃO 
14.1 Ventilação natural ou espontânea
 É o movimento normal do ar que pode ocorrer por diferenças de pressão causadas pela ação do vento (Ventilação dinâmica), ou de temperatura (Ventilação térmica) entre dois meios considerados. A causa do vento é a diferença de pressão atmosférica ao nível do solo que, por sua vez, é conseqüência da variação de temperatura. A ventilação natural permite alterações e controle da pureza do ar, provendo o aviário de oxigênio, eliminando amônia, CO2 e outros gases nocivos, excesso de umidade e odores (ventilação higiênica), possibilitando também, dentro de certos limites, controlar a temperatura e a umidade do ar nos ambientes habitados (ventilação térmica), de tal forma que o ar expelido, quente 10 e úmido, seja substituído e assim aumente a perda calorífica por convecção (Tinôco, 1998). Segundo Hinkle et al., citado por Hellickson & Walker (1983), a ventilação mínima para fins higiênicos deve ser 0,047 m3 /min/ave.
14.2 Ventilação térmica 
Na ventilação térmica, as diferenças de temperatura provocam variações de densidade do ar no interior dos aviários, que causam, por efeito de tiragem ou termossifão, diferenças de pressão que se escalonam no sentido vertical. Essa diferença de pressão é função da diferença de temperatura do ar entre o interior do aviário e o exterior, do tamanho das aberturas de entrada e saída do ar pelo lanternim e, por fim, da diferença de nível entre essas aberturas. Esse efeito é também denominado de “efeito chaminé” e considerando uma cobertura de aviário, naturalmente ventilada, esse efeito existe independentemente da velocidade do ar externo (Hellickson & Walker, 1983).
14.3 Aberturas de ventilação
O lanternim, abertura na parte superior do telhado, é indispensável para se conseguir adequada ventilação, pois permite a renovação contínua do ar pelo processo de termossifão resultando em ambiente confortável. Deve ser em duas águas, disposto longitudinalmente na cobertura. Além disso, deve permitir abertura mínima de 10% da largura do aviário, com sobreposição de telhados com afastamento de 5% da largura do aviário ou 40 cm no mínimo (Embrapa, na avicultura de corte, 2000).
Outro modo eficiente de reduzir a carga térmica em épocas quentes é a ventilação do ático, colchão de ar que se forma entre a cobertura e o forro (Fig. 11 e 12). Essa técnica consiste em direcionar o fluxo de ar para o lanternim, por meio de aberturas feitas ao longo do beiral da construção (Embrapa, na avicultura de corte, 2000).
FIGURA 01 – Ventilação do ático. (Créditos: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/)
14.4 Quebra-ventos
Possui função primordial de diminuir a velocidade e reduzir danos provocados por ele. Construído de forma planejada, podem ser naturais ou artificiais, outras duas finalidades podem ser empregadas dependendo da sua estrutura, boqueio da corrente de ar de outros aviários próximos (proteção sanitária) ou para fins de aeração, devendo-se direcionar o vento.
FIGURA 01 – Quebra-ventos. (Créditos: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/)
14.5 Sistema de pressão negativa ou exaustão
No sistema de ventilação por exaustão, os ventiladores são posicionados no sentido longitudinal ou transversal, voltados para fora em uma das extremidades do aviário e, na outra extremidade são dispostas aberturas para entrada do ar (Fig. 29 e 30). Com o sistema em funcionamento os ventiladores são acionados, succionando o ar de uma extremidade à outra do aviário. Os exaustores são dimensionados para possibilitar a renovação de ar do aviário a cada minuto e à velocidade de 2 a 2,5 m/s. A eficiência desse processo depende de uma boa vedação do aviário, evitando perdas de ar`(Embrapa, na avicultura de corte, 2000).
FIGURA 01 – – Sistema de ventilação por pressão negativa. O ventilador aspira o ar do interior do aviário, criando um vácuo parcial. (Créditos: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/)
14.6 Sistema de pressão positiva ou pressurização
No sistema de ventilação mecânica positiva, os ventiladores são dispostos no sentido longitudinal ou transversal, voltados para o interior do aviário possuindo duas formas distintas: com fluxo de ar transversal com as cortinas do aviário abertas ou fluxo de ar longitudinal com cortinas do aviário abertas ou fechadas. Quando as cortinas se encontram fechadas, esse modo de ventilação é também conhecido como sistema de ventilação tipo túnel (Embrapa, na avicultura de corte, 2000).
FIGURA 01 – – Sistema de ventilação por pressão positiva, longitudinal e transversal. (Créditos: http://www.cnpsa.embrapa.br/)
14.7 Sistema de resfriamento evaporativo
Segundo De Abreu e Abreu (1999), é possível reduzir em 10 ℃ ou mais a temperatura do ar no interior do aviário através do resfriamento evaporativo, entretanto essa redução depende das condições climáticas da respectiva região. Dessa forma, é sempre necessário analisar se é viável a implementação desse sistema. Uma maneira prática de decidir sobre adoção ou não, do resfriamento evaporativo, é fazendo a análise do potencial de redução da temperatura ambiente por esse processo,em relação à umidade relativa e a temperatura da região (De Abreu e Abreu, 1999).
O Pad Cooling é o sistema de resfriamento evaporativo normalmente utilizado em aviários, os painéis ficam localizados nas laterais do aviário, utilizando, assim, o sistema de túnel de vento, para promover um resfriamento uniforme do galpão.
 TIPOS DE AQUECIMENTO UTILIZADOS NA AVICULTURA
15.1 Aquecimento a gás
Os aquecedores chamados comumente de campânulas a gás possuem um queimador de gás convencional, onde o calor é transmitido às aves por condução e convecção. São instalados a pouca altura do chão e, consequentemente, das aves, o que ocasiona uma distribuição não uniforme da temperatura em seu raio de ação
15.2 Aquecedores elétricos
 Esses aquecedores tiveram grande difusão no passado, quando se criavam aves em grupos reduzidos, decaindo, posteriormente, nas granjas industriais, caracterizadas por criação de milhares de aves. São constituídos de resistências elétricas, blindadas ou não e lâmpadas infravermelhas que são colocadas embaixo de uma campânula (refletor) a fim de projetar o calor de cima para baixo ou resistências embutidas no piso a fim de projetar o calor da baixo para cima. Esse tipo sistema consiste na instalação de placas de argamassa armada, possuindo no interior de cada uma delas uma resistência elétrica. O aquecimento ocorre devido ao efeito Joule provocado pela passagem de uma corrente pelas resistências. 
O uso de aquecimento em piso apresenta algumas vantagens em relação ao de campânulas a gás. As perdas relacionadas à convecção natural são menores, pois o aquecimento ocorre a partir da superfície inferior, e parcela do calor fornecido fica retido na região do círculo de proteção devido à utilização da lona de plástico, provocando uma maior uniformidade da temperatura. O controle de temperatura em si também é mais eficaz, através da leitura da temperatura por algum instrumento e regulagem da corrente que passa pela resistência. A quantidade de calor fornecida, entretanto, é menor, fazendo com que o número de aves no interior do círculo seja reduzido e a densidade populacional também seja inferior, ou seja, a área disponível do galpão é extremamente mal utilizada. É importante ressaltar, que a tanto a instalação desse sistema quanto a manutenção são difíceis e de alto custo.
15.3 Fornalhas
 Nesse sistema o aquecimento ocorre através da queima de combustíveis, como lenha, para aquecimento do ar que é introduzido no galpão. Seu objetivo é tentar prover uma uniformidade de temperatura no galpão para que sua área possa ser usada por completa. A fornalha localizada no interior do galpão e uma tubulação que introduz ar externo à mesma, para ser aquecido pela combustão. Esse ar aquecido é liberado no aviário provocando o aquecimento do ambiente interno. O principal problema desse sistema é a dificuldade de se controlar temperatura, fato que por muitas vezes pode provocar um superaquecimento do galpão.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 As condições de bem-estar térmico quando ofertada aos animais traz retorno produtivo positivo ao sistema de produção. Os conceitos devem ser mais difundidos e aplicados corretamente, para que sejam eficazes. O prévio conhecimento sobre fisiologia e comportamento animal serão fundamentais para que se posicione em relação a um sistema produtivo. Cada espécie animal possui uma exigência de conforto diferenciada da outra e isso deve ser compreendido e respeitado. O retorno econômico do sistema de produção que entende e respeita as exigências de conforto térmico dos animais é maior do que um sistema que não respeita. Visto que mercados consumidores já exigem adequações ao tipo de produção que não respeita as cinco liberdades do animal. As ferramentas para a promoção do conforto térmico aos animais de produção estão disponíveis. Dessa forma as estratégias escolhidas devem ser avaliadas estudando cada nível produtivo e cada espécie de animal de produção.
Referências
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Disponível em: https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/ambiencia-de-precisao-na-avicultura-de-corte-sua-importancia-e-ferramentas/20160722-092338-y060 . Acesso em: 20/11/2020
Figueiredo, Elsio A. Pereira. Raças/linhas genéticas. Disponível: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/frango_de_corte/arvore/CONT000fzh0oawf02wx5ok0cpoo6aby0siwl.html. Acesso em: 20/11/2020
Sarcinelli, Venturini, Silva. Produção de frango de corte. Disponível: http://www.agais.com/telomc/b00107_carne_frangodecorte.pdf. Acesso em: 20/11/2020
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Produção Frangos de Corte. Disponível: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br. Acesso em: 20/11/2020
Galpões climatizados: uma ferramenta eficiente aliada à alta produtividade. Disponível: https://www.aviculturaindustrial.com.br/. Acesso em: 20/11/2020
Características ambientais dos aviários adotados atualmente no Brasil e respostas no desempenho produtivo. Disponível: https://animalbusiness.com.br/. Acesso em: 20/11/2020
ABREU. Função e manejo da cortina em aviários. Disponível: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/ Acesso em: 20/11/2020
Ventilação na avicultura de corte. Disponível: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/. Acesso em: 20/11/2020
Produção de frangos de corte. Instalações. Disponível: http://www.cnpsa.embrapa.br/. Acesso em: 20/11/2020

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