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NOME: Camila Moreira Gonzaga RA: 2022316687 DISCIPLINA: GESTÃO DE LOGISTICA, DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING CASE: TECHFOOD TUTOR: Alexsandro Silva São Paulo, 13 de dezembro de 2022 INTRODUÇÃO Como utilizar as novas tecnologias disponíveis para aproximar as empresas dos clientes finais? Neste case foram estudadas e avaliadas as aplicações de uso de novas tecnologias de comunicação e implantação de modernas técnicas de trade marketing, considerando cinco pontos distintos: gerenciamento da cadeia logística, marketing 4.0 e suas aplicações na TechFood, percepção do consumidor no consumo, gestão de vendas e relacionamento com PDV de trade marketing e novas tecnologias de aproximação com o cliente. Marketing 4.0 x Trade Marketing = Relacionamento com o Cliente Ao estudar o caso da empresa TechFood, foi percebido que atualmente, para conquistar os clientes, a Techfood, não pode se dará o “luxo” de dizer que o seu produto ou serviço é melhor da categoria, ou tem a melhor qualidade é necessário bem mais que esse tipo de abordagem. A comunicação narcisista, focada no próprio negócio e em suas ofertas, deu lugar a um modelo que valoriza o relacionamento com os consumidores. O relacionamento e forma como a sua marca interage e é percebida pelos consumidores que estão, nesse momento, no centro das estratégias de marketing. Essa mudança se deu de forma natural, muito em função do Marketing 4.0 e as suas ferramentas, elas deram autonomia ao público, que passou a ser produtor da sua própria comunicação e não depende apenas dos velhos anúncios para decidir uma compra. Agora, as pessoas buscam referências nas opiniões de outros compradores, no conteúdo produzido, nos valores da sua marca e nas experiências que a TechFood proporciona quando o produto ou serviço é adquirido. Tudo isso contribui, para melhorar o relacionamento com os consumidores, o número de vendas e, consequentemente, a fidelização dos clientes. O Marketing 4.0, nas mídias sociais, baseia-se em contar a história da marca por meio de conteúdos interessantes, e apresentação do seu produto de forma destacada. Com as plataformas, como o Facebook, Twitter, Instagram e agora o Snapchat, a TecFood poderá interagir com o público como se fosse uma troca entre duas pessoas comuns. São estabelecidos diálogos mais informais, humanizados e que despertam o interesse dos usuários. Podemos unir as redes sociais com uma boa estratégia de Trade Marketing para promover as ofertas da TechFood, aumentar os pedidos do PDV, gerar leads e servir como canal de atendimento ao público. De todo modo, a idéia é gerar engajamento com seu negócio. Este é o momento de falarmos sobre conceitos e definições. Há diversas formas de contextualizar o trade marketing. Basicamente, trade marketing é uma estratégia B2B – ou seja, de empresa para empresa – realizada através de canais de distribuição, que tem como prioridade atender às demandas específicas do shopper no ponto de venda. Antes de aprofundarmos conceituações, precisamos esclarecer certos pontos. Afinal, a área de trade marketing engloba uma série de outros conceitos que, por sua vez, precisam ser apresentados para que seu funcionamento seja melhor compreendido. São eles: ▪ Shopper: o comprador do produto. Em outras palavras, a pessoa que está no ponto de venda para efetuar a compra. Em algumas situações, shopper e consumidor não são a mesma pessoa. Shopper = quem efetua a compra Consumidor = quem consome o produto Antes de Explicar o que é trade marketing e como suas estratégias têm transformado o mercado, você precisa saber que a dinâmica do mercado mudou com a estabilidade econômica no Brasil – a partir dos anos 90 e com o aumento da oferta de http://clubedotrade.com.br/materiais-educativos/tradedrops/o-que-e-shopper/ produtos. O que era resolvido apenas pelo sell in ou push (nomes dados à venda de produtos do fabricante a um canal indireto, sem a garantia de revenda), passou a necessitar de sell out ou pull (quando o produto é vendido ao consumidor final). A informação é o principal pilar do trade marketing. Ações promocionais, resultados, mix de produtos, canais de vendas, preços, concorrentes, share e pontos extras são exemplos de mensurações que precisam estar na ponta do lápis. Uma pesquisa realizada e divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), em maio de 2017, revelou que quatro em cada 10 brasileiros se rendem a compras por impulso – mesmo em tempos de crise. O fato gera insumos importantes para o segmento cuja função, além da disputa por espaço na gôndola, também envolve a capacidade de detectar oportunidades no ponto de venda, daí a importância de ter uma estratégia de trade marketing bem definida. Montar uma estratégia, ao contrário do que muitos pensam, não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta saber para onde olhar. Ter uma estratégia de trade marketing nada mais é analisar corretamente os pontos que comprovam o desempenho da marca no atendimento. Em outras palavras, tem muito a ver com a coleta e análise de dados sobre o que acontece no PDV. Será que tudo o que você planejou está sendo executado de acordo nos pontos de venda? Independentemente do seu segmento de atuação, do porte da organização ou da maturidade das operações de trade, é possível traçar uma estratégia com informações básicas sobre três questões essenciais: 1. Preço 2. Presença 3. Share de gôndola Se o preço praticado está dentro da faixa esperada, os produtos estão fisicamente presentes nos PDVs e você sabe qual é a sua margem de participação na categoria, parabéns! Você já tem uma estratégia. A partir daí, é um trabalho de refinação, adaptação e escalabilidade. Foque na execução, análise pontos que têm peso estratégico com base nos objetivos da empresa e, aos poucos, inclua os demais pilares que julgar necessário. No trade marketing, a estratégia é importante pelo simples fato de comprovar o sucesso ou fracasso da marca no PDV. Por isso, não pule esta etapa! Com tudo, seu foco está na plena satisfação das demandas de consumo no ponto de venda. A ideia central dessa atividade é garantir que o cliente desfrute de uma experiência de compra diferenciada, encontrando exatamente o que precisa, na quantidade e no tempo correto. https://www.spcbrasil.org.br/ https://www.spcbrasil.org.br/ http://clubedotrade.com.br/blog/share-de-gondola/ http://clubedotrade.com.br/blog/estrategias-de-trade-marketing/ Conclusão Hoje, não basta ter um setor especializado. É essencial traçar metas, pensar de forma estratégica para conseguir trabalhar nos canais de distribuição e criar um relacionamento com um shopper que está antenado às mudanças e ao que as marcas representam no contexto atual. A TechFood deverá implementar estratégias para a aproximação do seu produto com o cliente, uma das regras básicas para se criar relacionamento é justamente a proatividade. É preciso estar sempre presente no dia a dia do cliente, interagindo com ele em diferentes situações. Surpreenda o seu cliente antes mesmo dele entrar no seu negócio. REFERÊNCIAS https://blueprintt.co/artigos/equipe-de-trade-marketing/ https://www.interplayers.com.br/blog/fidelizacao-e-acesso/regua-de- relacionamento-o-que-e-para-que-serve-e-como-e-aplicada-na-industria-farmaceutica/ https://rockcontent.com/br/blog/marketing-4-0/ https://clubedotrade.com.br/blog/trade-marketing/ https://blueprintt.co/artigos/equipe-de-trade-marketing/ https://www.interplayers.com.br/blog/fidelizacao-e-acesso/regua-de-relacionamento-o-que-e-para-que-serve-e-como-e-aplicada-na-industria-farmaceutica/https://www.interplayers.com.br/blog/fidelizacao-e-acesso/regua-de-relacionamento-o-que-e-para-que-serve-e-como-e-aplicada-na-industria-farmaceutica/ https://rockcontent.com/br/blog/marketing-4-0/ https://clubedotrade.com.br/blog/trade-marketing/
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