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Formação em Serviço Social desdobramentos e desafios diante do contexto socioeconômico brasileiro

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Formação em Serviço Social: 
desdobramentos e desafios diante do 
contexto socioeconômico brasileiro
APRESENTAÇÃO
Para que seja possível alcançar determinada compreensão a respeito dos desafios da formação e 
atuação em Serviço Social no contexto socioeconômico contemporâneo, faz-se necessário analis
ar a historicidade que permeia as primeiras iniciativas relativas às práticas de intervenção social 
no Brasil, as quais viriam a se tornar as primeiras escolas de Serviço Social no país. Com a ampl
iação do campo de atuação profissional e multiplicação das instituições de ensino, surgiram os ó
rgãos deliberativos que, ainda hoje, norteiam o fazer profissional e estabelecem as bases voltada
s à formação de novos trabalhadores da área. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar alguns apontamentos históricos da profissão, 
voltando-se ao debate acerca das diretrizes curriculares dos cursos de Serviço Social e aos desafi
os profissionais na contemporaneidade.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Apresentar a historicidade da formação superior em Serviço Social.•
Apreender as diretrizes curriculares aprovadas pela Associação Brasileira de Ensino e Pesq
uisa em Serviço Social (ABEPSS).
•
Definir as habilidades e competências necessárias ao assistente social na contemporaneida
de.
•
DESAFIO
As Diretrizes Curriculares aprovadas pela ABEPSS consistem em capacitação teórico-metodoló
gica, ético-política e técnico-operativa a fim de que se obtenha dos profissionais a capacidade re
flexiva que possibilite uma visão teórico-crítica da conjuntura social em meio ao seu campo de a
tuação. 
 
Suponha que a categoria decide elaborar nova proposta de diretrizes e bases curriculares dos cur
sos de Serviço Social. Foi solicitado a você que organize oficina local a fim de apresentar sugest
ões, encaminhando-as a um evento regional. 
Quais estratégias você poderá utilizar, buscando localizar e mobilizar os profissionais de sua cid
ade a participarem desse evento?
INFOGRÁFICO
A historicidade que constrói o processo de surgimento da profissão e formação em Serviço Soci
al é resultado do meio social de determinado período histórico em que a profissão e formação pr
ofissional foi se transformando, em processo de reflexão crítica, buscando identidade e objetivan
do contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O Serviço Social de h
oje é reflexo das lutas travadas nos últimos 80 anos de profissão no Brasil.
No Infográfico, acompanhe a linha do tempo que traça os principais acontecimentos e períodos 
que marcaram a história do Serviço Social no país.
CONTEÚDO DO LIVRO
O capítulo faz importante análise das primeiras ações sociais desenvolvidas no Brasil, ainda nas 
décadas de 1920 e 1930 e suas repercussões em favor do surgimento da profissão e formação su
perior em Serviço Social. 
No capítulo Formação em Serviço Social: desdobramentos e desafios diante do contexto socioec
onômico brasileiro, da obra Fundamentos teóricos e metodológicos do Serviço Social III e IV, b
ase teórica desta Unidade de Aprendizagem, leia os caminhos percorridos na busca pela reconce
ituação da formação em Serviço Social, o debate sobre as diretrizes curriculares e os desafios da 
contemporaneidade.
 
Formação em Serviço 
Social: desdobramentos e 
desafios diante do contexto 
socioeconômico brasileiro
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Apresentar a historicidade da formação superior em Serviço Social.
  Apreender as diretrizes curriculares aprovadas pela ABEPSS.
  Definir as habilidades e competências necessárias ao assistente social 
na contemporaneidade.
Introdução
Neste capítulo, faremos uma análise do processo inicial de desenvolvi-
mento de ações sociais no Brasil do início do século XX desenvolvido pelas 
instituições católicas com apoio do Estado em meio a um período de 
inserção do pensamento social dentro da Igreja. Nesse momento, inicia-se 
um processo de formação de bases organizacionais com o objetivo de 
atuar junto às demandas que emergem da população mais “carente” do 
proletariado. Nesse sentido, avançaremos até a aprovação das diretrizes 
curriculares aprovadas pela ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e 
Pesquisa em Serviço Social) nos anos 1990, debatendo sobre os desafios 
para a formação dos profissionais de Serviço Social e as repercussões 
desses desafios junto ao mercado de trabalho na contemporaneidade.
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Historicidade e formação 
em Serviço Social no Brasil
A compreensão sobre a análise histórica do processo de formação em Serviço 
Social perpassa uma análise do papel da profi ssão frente à sociedade capita-
lista e sua participação em meio ao processo de reprodução das relações de 
classes e suas contradições. O contexto da profi ssão está historicamente ligado 
à especialização do trabalho coletivo em meio a uma sociedade industrial.
Para que possamos compreender sobre a reprodução das relações sociais, 
vale lembrar o que nos dizem Iamamoto e Carvalho (2000), que esta não se 
restringe apenas à reprodução da força viva do trabalho e seus meios objetivos, 
instrumentos e matéria-prima, mas sim a uma gama mais ampla de elementos 
que envolvem também a reprodução das forças de trabalho, da reprodução 
da produção na sua globalidade e na sua espiritualidade. Esta última refere-
-se às formas de consciência social sendo: as formas jurídicas, religiosas, 
artísticas ou filosóficas, por meio das quais ocorre a tomada de consciência 
das transformações que sucedem no meio material de produção. Iamamoto e 
Carvalho (2000, p. 72-73) conceituam assim: 
[...] a reprodução das relações sociais é a reprodução da totalidade do processo 
social, a reprodução de determinado modo de vida que envolve o cotidiano 
da vida em sociedade: o modo de viver e de trabalhar, de forma socialmente 
determinada dos indivíduos em sociedade. [...] Trata-se, portanto, de uma 
totalidade concreta em movimento, em processo de estruturação permanente. 
Entendida dessa maneira, a reprodução das relações sociais atinge a totalidade 
da vida cotidiana, expressando-se tanto no trabalho, na família, no lazer, na 
escola, no poder, etc., como também na profissão. 
Essa conceituação faz com que tenhamos que observar a profissão sobre 
dois diferentes ângulos: o representativo da realidade vivida, representada 
pela consciência de seus agentes, expressa no discurso teórico-ideológico 
sobre o exercício profissional: o ângulo que abarca a atuação profissional 
enquanto atividade social, determinada pelo seu meio, relacionando-se com 
as circunstâncias que lhe envolvem, a direção social que irão determinar a 
prática profissional. Essas duas dimensões nem sempre se relacionam de 
forma harmoniosa e complementar, tornando-se, por vezes, contraditórias, 
ocasionando uma problemática ainda comum no fazer profissional em nossa 
Formação em Serviço Social: desdobramentos e desafios diante do contexto socioeconômico brasileiro2
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contemporaneidade: a relação teoria e prática. Esta discrepância entre estes dois 
ângulos ratifica a necessidade da reflexão sobre a historicidade e o exercício 
do fazer profissional, direcionando o processo de aprendizagem que se insere 
como possibilidade de superação das problemáticas sociais apresentadas.
As relações sociais são, também, uma das expressões determinantes para 
a promoção das primeiras ações e grupos que viriam a criar as futuras escolas 
de Serviço Social em meados das décadas de 1920 e 1930. Cabe ressaltar a 
origem das ações sociais, com foco na realidade histórico brasileira, que tem 
como primórdios a época do período colonial. As obras caridosas, mantidas 
pela Igreja, possuem longa tradição e remetem a uma realidade em que aau-
sência de total de infraestrutura hospitalar e assistencial eram características 
do descaso do Império para com a população brasileira. Nesse ambiente, 
emergem as iniciativas das ordens religiosas europeias que se implantam pelo 
país atuando diretamente com ações de intervenção voltadas à organização 
e controle do proletariado crescente com a onda imigratória instaurada no 
Brasil que, em seguida, formaria a grande força de trabalho urbano-industrial. 
A participação do clero no controle direto do operariado industrial remonta, 
por sua vez, ao surgimento das primeiras grandes unidades industriais, em fins 
do século passado. É viva a presença de religiosos no próprio interior dessas 
unidades, que muitas vezes possuíam capelas próprias, onde diariamente os 
trabalhadores eram obrigados a assistir à missa e a outras liturgias. Nas Vilas 
Operárias sua presença é constante. No plano sindical, com o apoio patronal, 
desenvolvem iniciativas assistenciais (mútuas etc.) e organizacionais visando 
contrapor-se ao sindicalismo autônomo de inspiração anarco-sindicalista. Na 
imprensa operária independente são frequentes as críticas à posição patronal 
divisionista desses movimentos, cujos aderentes e mentores são ironicamente 
qualificados de amarelos e urubus (IAMAMOTO; CARVALHO, 2000, p. 166).
O surgimento das primeiras chamadas protoformas de Serviço Social 
deu-se após o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Estas se dão em 
meio ao surgimento das primeiras experiências socialistas e das revoltas do 
movimento operário que eclodem em toda a Europa. No Brasil, os movimentos 
operários de 1917 a 1921 foram o ponto de partida para a visualização da 
sociedade com relação à existência, ainda que não definida nesses termos, 
de uma “questão social” que deveria ser tratada.
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Protoformas são instituições sociais com origem confessional que deram início à 
assistência voltada para as populações mais necessitadas e que têm por princípios a 
prática da ajuda, da caridade e da solidariedade a mando e sob a gerência da classe 
burguesa. Essas instituições têm como berço a Igreja Católica da época e, segundo 
alguns autores, são o embrião da formação em Serviço Social no nosso país.
Fonte: Iamamoto e Carvalho (2000).
O surgimento dessas instituições ocorre em meio a um processo de de-
senvolvimento da reação católica, que instiga algumas correntes que buscam 
formar um pensamento social dentro da Igreja, trabalhando então a formação 
de suas bases organizacionais para atuar juntamente às demandas que surgem 
da população. Esses movimentos buscam não somente prestar o socorro aos 
indigentes, mas, especialmente, atuar de forma a minimizar as sequelas trazidas 
pelo crescente do método capitalista. 
O surgimento e a importância dessas instituições, apesar do seu viés as-
sistencialista e paternalista, até então, não deve ser menosprezado, visto que 
formariam as bases necessárias para que mais tarde surgissem dos Centros 
de Estudos e Ação Social e as Escolas de Serviço Social.
Em 1932, são fundados os Centros de Estudos e Ação Social de São Paulo 
— CEAS, que é considerado o manifesto original do Serviço Social no Brasil. 
Essa instituição surge para potencializar as ações promovidas pela filantropia da 
sociedade burguesa paulista com o apoio da Igreja. Tem como objetivo central:
Promover a formação de seus membros pelo estudo da doutrina social da 
Igreja e fundamentar sua ação nessa formação doutrinária e no conhecimento 
aprofundado dos problemas sociais, visando tornar mais eficiente a atuação 
das trabalhadoras sociais e adotar uma orientação definida em relação aos 
problemas a resolver, favorecendo a coordenação de esforços dispersos nas 
diferentes atividades e obras de caráter social (CERQUEIRA; ESTATUTO 
CEAS apud IAMAMOTO; CARVALHO, 2000, p. 169, grifo nosso).
O grifo demonstra a importância e a dominação feminina na prática das 
ações sociais da época, em sua maioria moças católicas que passavam por 
um período de grandes mudanças políticas e que viriam a assumir um prota-
gonismo em vista da criação de uma identidade cidadã, deixando de lado o 
papel de coadjuvantes e tomando a iniciativa na busca de novos horizontes. 
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A conquista do voto feminino e o apoio prestado na Segunda Guerra Mundial 
seriam importantes pontos de destaque para o início de uma nova era de 
protagonismo para as mulheres. 
O Decreto nº. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, regulamentava o alistamento e o 
processo eleitoral no país, nos âmbitos federal, estadual e municipal, trazendo uma série 
de inovações, dentre as quais se destacava o estabelecimento do sufrágio universal e 
secreto. Mais ainda, o novo código ampliava o corpo político da nação, concedendo o 
direito de voto a todos os brasileiros maiores de vinte e um anos, alfabetizados e sem 
distinção de sexo. As mulheres brasileiras adquiriam, assim, pela primeira vez e após 
árdua luta, cidadania política, contribuindo para o aumento significativo do número 
de votantes no país. 
Fonte: Araújo (2003).
No mesmo ano o CEAS criou um total de quatro Centros Operários que, 
apesar das ações limitadas na busca pela promoção social (aulas de tricô, 
trabalhos manuais, noções de higiene e bons modos etc.), são considerados 
importantes espaços para a prática social, sendo idealizados como uma etapa 
intermediária para o surgimento de associações de classe que seriam instru-
mentos de promoção da participação feminina no campo político e ideológico 
de sua classe, em defesa dos seus interesses. 
Esse protagonismo deve, claro, ser visto sob a ótica conservadora e a con-
dição social imposta às mulheres naquele período, que é o de desenvolver as 
tarefas educativas e caridosas, cabendo a estas atuar na preservação da ordem 
moral e social tratando dos fracos, das crianças e dos doentes (IAMAMOTO; 
CARVALHO, 2000, p. 171-172).
Devido aos esforços desenvolvidos por esse grupo é fundada a Escola de 
Serviço Social de São Paulo, em 1936, atual curso de Serviço Social da PUC-SP. 
Nesse momento, começam a surgir demandas para profissionais habilitados 
que possuam devida formação técnica para atuar em algumas repartições 
estatais. Foram criados cargos para atuação junto ao Departamento Estadual 
do Trabalho e no Serviço de Proteção aos Migrantes. Em 1939, é firmado 
contrato com o Departamento do Serviço Social do Estado de São Paulo para 
a organização de Centros Familiares em bairros populares. 
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No decorrer da década de 1940, começam a surgir novas escolas de Ser-
viço Social em diversas capitais do país, 14 destas participaram em 1947 do I 
Congresso Brasileiro de Serviço Social. Apesar da expansão do processo de 
formação em Serviço Social, este teve um início embrionário. Até o final da 
década o número de profissionais formados seria próximo a 300, com grande 
maioria oriunda das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Nesse período, em 1946, é criada a Associação Brasileira de Escolas de 
Serviço Social (ABESS), que, ao longo do tempo passou por inúmeras trans-
formações, uma ocorrendo em 1979, quando começou a coordenar e articular 
o projeto de formação profissional, transformando-se, assim, em Associação 
Brasileira de Ensino de Serviço Social. 
Porém, o grande marco na trajetória da ABESS e, consequentemente, na 
história do Serviço Social brasileiro, materializa-se em 1996, com a mudança 
do seu nome para a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço 
Social, em virtude da adoçãode práticas metodológicas que trabalham de 
forma indissociável o ensino, a pesquisa e a extensão, articulando estes entre 
os cursos de graduação e pós-graduação e com a elaboração das diretrizes 
curriculares para o curso de Serviço Social, aprovadas pela categoria em 1996.
As diretrizes curriculares aprovadas pela 
ABEPSS e os desafios do assistente social 
na contemporaneidade
Em meio a uma conjuntura do modelo neoliberal decorrente na década de 
1990, que apresentava um processo de contrarreforma do Estado baseado na 
minimização das políticas públicas e na entrega do patrimônio estatal para o 
capital privado/estrangeiro, a ABEPSS dá início a um processo de discussão e 
implantação de uma nova base curricular focada na centralidade do trabalho, 
tendo como foco de atuação as expressões da questão social apresentadas em 
nossa sociedade.
Nessa perspectiva, o trato rigoroso da questão social exige a compreensão do 
trabalho como ‘categoria ontológica’, fundante da constituição do ser social. 
Interpreta-se, assim, também, na categoria profissional que a teoria social 
crítica de matriz marxiana contempla um procedimento teórico-metodológico 
capaz de desvelar os fundamentos da produção e reprodução da questão social 
(ASSOCIAÇÃO..., 2014, p. 03).
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Entre os anos de 1994 e 1996, foram realizados inúmeros eventos para 
realização de debates coletivos com a participação de profissionais, comuni-
dade acadêmica e comunidade em geral, com o objetivo de construir por meio 
de um amplo debate democrático as bases que determinariam as diretrizes 
curriculares dos cursos de Serviço Social do país. Segundo o documento da 
ABESS/CEDEPSS, de 1996, foram realizadas cerca de 200 oficinas locais, em 
67 unidades de formação acadêmica filiadas à ABESS, 25 oficinas regionais 
e 2 nacionais. 
As diretrizes curriculares aprovadas pela ABEPSS consistem em uma 
capacitação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa para que 
se obtenha dos profissionais a capacidade reflexiva que possibilite uma visão 
teórico-critica da conjuntura social em meio ao seu campo de atuação. Essa 
capacitação deverá proporcionar ao assistente social uma possibilidade de 
exercício profissional pautada na reflexão sobre os processos em que se insti-
tuem as contradições eminentes da relação entre capitalismo e Serviço Social. 
Espera-se desse profissional o desenvolvimento do instinto de compreensão 
do significado social da profissão, promovendo ações de enfrentamento que 
cumpram as competências e atribuições legais estabelecidas nos respectivos 
documentos regulatórios (ASSOCIAÇÃO..., 2018).
As diretrizes curriculares determinam uma nova lógica curricular que 
objetiva buscar a superação das fragmentações existentes em meio ao processo 
de ensino-aprendizagem, visando a construção de novas possibilidades e novos 
conhecimentos que qualifiquem a formação do profissional de Serviço Social. 
Conforme Tinti (2015, p. 90-91), a organização da nova base curricular baseia-se 
em um chamado tripé de conhecimentos múltiplos, que se constituem pelos 
núcleos de fundamentação da formação profissional, sendo: 
[...] núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que com-
preende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos 
para conhecer o ser social; núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica 
da sociedade brasileira, que remete à compreensão das características his-
tóricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano 
e rural, em suas diversidades regionais e locais; núcleo de fundamentos do 
trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço 
Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, 
metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício 
profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social 
e o estágio supervisionado.
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Esses núcleos tratam sobre um conjunto de elementos que deverão ser 
trabalhados no ambiente acadêmico, com a finalidade de propor uma forma-
ção profissional minimamente adequada para o bom desenvolvimento das 
atividades de enfrentamento das expressões da questão social em nosso fazer 
técnico-operativo.
Tinti (2015) destaca que as atividades essenciais para a adequada formação 
profissional deverão ser definidas pelos colegiados, organizando-se tanto na 
forma de disciplinas quanto em seminários temáticos, oficinas/laboratórios, 
atividades complementares e outros componentes curriculares. Através dos 
componentes curriculares que irão compreender as determinações colocadas 
no documento de diretrizes e bases curriculares é que poderemos obter a base 
sólida para a prática do exercício profissional qualificado em condições de 
efetivação de uma análise social abrangente, de viés pluralista, buscando assim 
intervir de forma crítica e objetiva sem corroborar à lógica da sociabilidade 
burguesa, assumindo posturas de enfrentamento a essa lógica e às suas 
determinações.
Na execução das diretrizes, no entanto, deve-se considerar alguns aponta-
mentos importantes a serem feitos, considerando os desafios colocados frente 
à formação e ao trabalho do profissional de Serviço Social na contempora-
neidade. Iamamoto (2014, p. 628-629) afirma que o Serviço Social no Brasil 
passa atualmente por um processo de transformação que, em grande parte, é 
ocasionado por quatro fatores:
1. A expansão acelerada da oferta de vagas em cursos de graduação. Se-
gundo dados do INEP, em 2009 havia 130,179 alunos (as) matriculados 
(as) em cursos de Serviço Social no país, já em 2014 esse número era 
de 172,569. Um aumento de 31,03%.
2. A prevalência de Instituições de Ensino Superior (IES) privadas não 
universitárias (centros de ensino, faculdades e outros), colocando em 
questão a execução do tripé ensino, pesquisa e extensão, estes consi-
derados como bases da formação curricular.
3. A precarização das condições de trabalho docente que se expressa na 
proliferação de contrato por tempo determinado, na redução salarial, 
na intensificação da relação numérica professor/aluno, na diminuição 
do grau de escolaridade dos docentes, visto a redução de gastos, e na 
diminuição da autonomia docente.
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4. Por fim, a mudança no perfil socioeconômico dos estudantes, visto 
a ampliação do acesso ao ensino superior e uma ascensão da classe 
trabalhadora ao ensino por meio das políticas de cotas, bolsas de estudo 
como, por exemplo, o Programa Universidade para Todos - ProUni e 
programas de crédito educativo, dentre outros.
Considerando esses fatores, podemos afirmar que ocorre hoje no Brasil 
um fenômeno de incorporação de pessoas integrantes da classe trabalhadora, 
economicamente ativa, que buscam, por meio do ensino superior, uma forma 
de ascensão social e, consequentemente, uma melhoria nas condições de 
trabalho e remuneração. Para isto, veem no ensino superior uma possibili-
dade de investimento e de transformação social, direcionados muitas vezes 
para cursos considerados em alta no mercado de trabalho e ignorando suas 
convicções pessoais.
Ainda no Serviço Social, por mais que a profissão tenha emergido a partir 
das ações sociais desenvolvidas por meio da juventude cristã, em especial as 
mulheres, percebe-se um crescente avanço de práticas de viés protestante com 
foco na ascensão social capitalista, expressando um trânsito da fraternidade 
à prosperidade.
Quanto ao campo de trabalho do profissional assistente socialna contem-
poraneidade, Iamamoto (2014, p. 611) afirma:
O Estado, nos diversos níveis da federação, é hoje o maior empregador dos 
assistentes sociais, e a atuação na órbita das políticas públicas um espaço 
profissional privilegiado desse profissional. Existe uma necessária autonomia 
entre o trabalho profissional na política pública e a política pública. Profissão 
não se confunde com política pública de governo ou de Estado e nem o Serviço 
Social se confunde com assistência social, ainda que esta possa ser uma das 
mediações persistentes da justificativa histórica da existência da profissão. 
Assim, seus agentes não são meros operacionalizadores de políticas emanadas 
do Estado — um braço operacional do moderno príncipe —, ainda que a po-
lítica pública — e particularmente a seguridade social — seja uma mediação 
determinante no exercício da profissão no mercado de trabalho como uma 
das respostas institucionalizadas à “questão social”.
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São muitos os desafios ao Serviço Social, dentre os quais: 
1. Dar continuidade aos estudos sobre as incidências da política de 
educação superior - em suas tendências de crescente privatização e 
mercantilização - no trabalho docente, no nível da formação acadêmica, 
na submissão do conhecimento às demandas do mercado e na alienação 
das atividades do pesquisador.
2. Zelar pelo aperfeiçoamento da qualificação teórico-metodológica 
e ético política dos assistentes sociais, denunciando o aligeiramento 
da formação profissional decorrente da subordinação da educação 
superior à lógica da lucratividade. 
3. Aprofundar a pesquisa sobre as vertentes teórico-metodológicas 
que têm marcado presença no debate profissional a partir do período 
1980-1990.
4. Apoiar o diálogo acadêmico respeitoso e plural entre as diferentes 
perspectivas de leitura e análise da profissão no cenário mundial, 
afirmando sua dimensão educativa e seu compromisso com os direitos 
humanos e a justiça social. 
5. Estimular pesquisas sobre as metamorfoses do mercado de trabalho 
e dos espaços ocupacionais do assistente social nos âmbitos do Estado, 
bem como das empresas capitalistas e organizações civis não lucrativas. 
6. Cultivar uma atitude crítica e ofensiva na defesa das condições de 
trabalho do assistente social e da qualidade dos atendimentos, poten-
cializando a nossa autonomia profissional segundo os preceitos éticos 
que regem o exercício profissional. 
7. Impulsionar estudos históricos sobre a formação sócio-histórica do 
Brasil e da América Latina, favorecendo estudos comparados. 
8. Analisar as mudanças observadas no perfil do sujeito profissional 
a partir dos anos 1990: quem é o assistente social hoje? 
9. Enriquecer a pesquisa sobre os sujeitos sociais que são o alvo privilegiado 
das ações profissionais — os segmentos da classe trabalhadora em seus 
recortes de gênero, etnicidade, geração, território —, enfrentando as abor-
dagens focalizadas e individuais que obscurecem a sua dimensão coletiva.
Fonte: Iamamoto (2014, p. 634).
A expansão crescente do ensino superior e o consequente aumento do 
quadro profissional registrado nos últimos anos devem atentar ao estabelecido 
nas diretrizes curriculares do curso de Serviço Social. Este crescimento de-
senfreado pode, em alguns momentos, implicar na qualidade da formação dos 
profissionais de ensino superior. A massificação tende a facilitar a submissão 
dos profissionais às demandas e “normas do mercado”, com tendências a um 
processo de politização à direita da categoria (IAMAMOTO, 2014, p. 629).
Formação em Serviço Social: desdobramentos e desafios diante do contexto socioeconômico brasileiro10
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes 
Curriculares da ABEPSS. 2018. Disponível em: <http://www.abepss.org.br/diretrizes-
-curriculares-da-abepss-10>. Acesso em: 18 jun. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Projeto ABEPSS 
Itinerante 2014. Estágio supervisionado em Serviço Social: desfazendo nós e construindo 
alternativas. Brasília, DF: ABEPSS, 2014. Disponível em: <http://www.abepss.org.br/
arquivos/textos/documento_201604041620107714300.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018. 
IAMAMOTO, M. V. A formação acadêmico-profissional no Serviço Social brasileiro. 
Serviço Social e Sociedade, n. 120, p. 608-639,  dez.  2014. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282014000400002&lng=pt&nr
m=iso>. Acesso em: 18 jun. 2018.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. 13. ed. São 
Paulo: Cortez, 2000.
TINTI, É. C. Capitalismo, trabalho e formação profissional: dilemas do trabalho cotidiano 
dos assistentes sociais em Ribeirão Preto. São Paulo: UNESP/Cultura Acadêmica, 2015. 
Disponível em: <https://static.scielo.org/scielobooks/qzyh6/pdf/tinti-9788579836558.
pdf >. Acesso em: 18 jun. 2018..
Leituras recomendadas
ARAÚJO, R. C. B. O voto de saias: a Constituinte de 1934 e a participação das mulheres 
na política. Estudos avançados, v.17, n.49, set./dez. 2003. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300009#back5>. 
Acesso em: 18 jun. 2018.
BRASIL. Censo da Educação Superior 2016: principais resultados. 2016. Disponível em: 
<http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2016/
censo_superior_tabelas.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018.
BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da As-
sistência Social e dá outras providências. Brasília, DF, 1993. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742compilado.htm>. Acesso em: 18 jun. 2018.
BRASIL. Sistema Único de Assistência Social. Norma Operacional Básica NOB/SUAS: 
construindo as bases para a implantação do Sistema Único de Assistência Social. 
Brasília, DF: SUAS, 2005. Disponível em: <http://www.assistenciasocial.al.gov.br/sala-
-de-imprensa/arquivos/NOB-SUAS.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Legislação e Resoluções sobre o trabalho do/a 
assistente social. Brasília, DF: CFESS, 2011. Disponível em: <http://www.cfess.org.br/
arquivos/LEGISLACAO_E_RESOLUCOES_AS.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018.
11Formação em Serviço Social: desdobramentos e desafios diante do contexto socioeconômico brasileiro
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esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
As atribuições e competências exclusivas do assistente social são resultado de um processo de c
onstrução coletiva ocorrido no decorrer dos anos em que a profissão vem se reformulando. Os v
alores e princípios do Código de Ética Profissional, as atribuições e competências asseguradas n
a Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n.º 8.662/1993), Resolução CFESS n.º 493/06 e Dire
trizes Curriculares do Serviço Social são responsáveis pela formulação das instruções que nortei
am o fazer profissional.
Assista ao vídeo da Dica do Professor e compreenda melhor as atribuições e competências do pr
ofissional de Serviço Social. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
 
NA PRÁTICA
As diretrizes gerais do curso de Serviço Social foram construídas por meio de inúmeros encontr
os que promoveram debate amplo com a participação de profissionais, comunidade acadêmica e 
em geral, constituindo ambiente democrático e igualitário objetivando a tomada de decisão colet
iva.
A metodologia utilizada esteve voltada à realização de oficinas, promovendo debate coletivoso
bre determinado assunto. Elas preveem momentos de interação e troca de saberes a partir da hori
zontalidade na construção do saber inacabado. Sua dinâmica toma como base o pensamento de 
Paulo Freire no que diz respeito à dialética/dialogicidade na relação educador-educando.
Juliano e Isaura são assistentes sociais contratados recentemente para realizar oficinas em deter
minada cidade interiorana. Inicialmente, devem elaborar um passo a passo de como estruturar es
ses encontros e apresentar ao secretário da assistência social do município, a fim de aprovar a pr
oposta e dar início ao trabalho.
A seguir, veja a estrutura de oficina elaborada por Juliano e Isaura.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/3dd6e297c0d84e360685eea16eb06209
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
Profissão de assistente social e formação em Serviço Social
O vídeo aborda questões importantes a respeito da profissão de assistente social, formação acadê
mica e principais campos de atuação, entre outras informações relevantes.
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Expansão dos cursos públicos de Serviço Social entre os anos de 2003 e 2016: desafios para 
a formação profissional
O artigo analisa dados referentes aos cursos públicos de Serviço Social criados entre 2003 e 201
6, pois, nesse período, houve a criação de mais da metade de tais cursos com significativo impac
to à formação na área pública.
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RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002
O link a seguir apresenta, na íntegra, o texto final aprovado pela Resolução CNE/CES n.º 15, de 
13 de março de 2002, do Conselho Nacional de Educação, sobre a proposta de diretrizes gerais p
ara o curso de Serviço Social.
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https://www.youtube.com/watch?v=dvZtxj_NqnM
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802018000100189&lang=pt
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES152002.pdf

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