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Artigo científico - Sheila (1)-2

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAÍBA CAMPUS I
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA PLENA
SHEILA DA SILVA SENA
UM ESTUDO
ACERCA DA
VIDA:
DIÁLOGOS COM
BASE EM
AIRTON
KRENAK
CAMPINA GRANDE .
PB NOVEMBER.2022
1
UM ESTUDO
ACERCA DA
VIDA:
DIÁLOGOS COM
BASE EM
AIRTON
KRENAK
Sheila da Silva Sena2
Resumo
Este estudo tem por objetivo compreender uma abordagem sobre a vida, partindo de um olhar
metafísico. De modo que a existência, enquanto viver, vai desde a reprodução à evolução, se
multiplicando variando suas formas existenciais. Assim, a partir dessa ideia, buscamos avalia
os conceitos e as causas da vida e suas origens e raízes. Para tanto, tomaremos como referência
o texto de Airton Krenak, o qual afirma que: “Quando falo de humanidade não estou falando
só do Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre”
(KRENAK,2020, PÁg.9). Buscando compreender um olhar abrangente sobre o conceito vida,
com base na compreensão abordada por Krenak em sua obras.
Palavras-chave: vida, existência e origens.
Abstract
This study aims to understand what life is from a metaphysical point of view. So that
existence, while living, goes from reproduction and evolution, multiplying by varying its
existential forms. Thus, based on this idea, we seek to evaluate the concepts and causes of life
and its origins and roots. To do so, take the text of Airton Krenak as a reference, which states
2 Graduanda em Filosofia (UEPB). E-mail: sheila.sena@aluno.uepb.edu.br
1Trabalho apresentado ao componente de Metafísica II, ministrada pelo Prof. Tarciano, como requisito avaliativo
para aprovação.
mailto:sheila.sena@aluno.uepb.edu.br
that: “When I talk about humanity I am not just talking about Homo sapiens, I am referring to
an immensity of beings that we have always excluded” (KRENAK,2020,pg.9)Seeking to
understand a comprehensive look at the concept of life, based on the understanding addressed
by Krenak in his works.
Keywords: life, existence and origins
1. INTRODUÇÃO
A vida é um fato a ser compreendido, analisado,instigado. Como resultado, busca se
entender partindo de um olhar metafísico, com busca além das coisas físicas, a causa é o sentido
da realidade buscando aspectos conectados à natureza, neste estudo metafísico focaremos em
Airton KRENAK nasceu em (1953) é um filósofo,escritor, ambientalista, jornalista e líder
indígena. Iniciou seu ativismo na década de 1970,Sua trajetória sempre foi atrelada à luta
histórica dos povos indígenas pela preservação da terra e natureza.
Desse modo, ressaltamos buscar compreender essa análise acerca da diversidade de vidas,
preservação, consumismo, coletividade é buscar compreender a natureza original da
humanidade, dentro da temática filosófica da metafísica,Através do conhecimento da realidade,
buscando investigar a distinção do que é real é o'que e aparência. Através disso,tomaremos
partida no contexto correspondente em conhecer as coisas em si mesmo,com princípio da
realidade de todos os seres, busca determinada pelo uso da razão
2. VIDA COLETIVA
Este trabalho tem por objetivo proporcionar a reflexão acerca da vida em seus aspectos
universais, mostrando com clareza a imensidão as formas existenciais, além disso, apresentar
a contextualização de vida terrestre, pois nela se faz presente toda as formas de sobrevivência
não como formas de recursos, mais, como forma de preservação, representando a vida como
um todo.
nesse sentido, podemos apresentar a vida não como humanidade única e individual ou
como formas de utilidades, sendo elas apenas industriais ou de arrancar cultural com fim de
pasteurizar uma concepção de vida única e perfeita, mais com intuito de diversificar a vida
representada em toda a parte da humanidade, como por exemplo: água, oxigênio, montanhas,
culturas (...) "O que está em jogo é uma cosmovisão de uma única humanidade que pensamos
ser; e tal pensamento pretende esmagar outras cosmovisões que desejam se manter ligadas à
natureza, à terra – em vez de consumi-la ou dominá-la".(MALAFAIA, 2021, pág. 92)
Inclusive, a humanidade única ( vida urbana ) jamais seria capaz de representar a vida, pois
ela não e a única e aceitável, de certo modo e a única que pretende esmagar outras formas de
vida que não as condizem ou as representam como uma homogeneização.
Nesse sentido, o viver não estar necessariamente apenas ligado a um club exclusivo da
humanidade que apenas estes tem direitos, considerando então outros como sub humanos que
não sabem o que é vida de verdade, por está fora do contexto urbano, a partir disso
centralizamos nesse estudo a vida como um todo (representando tudo) como uma imensidão
de vidas indígenas, caiçaras quilombolas, natureza, culturas (...) Extraindo assim, o que é de
fato um organismo vivo.
3. ORGANISMO VIVO
Cada ser humano possui o desempenho de proporcionar um papel na humanidade, seja
ele biológico ou de responsabilidade ética na vida em sociedade, por outro lado, temos a
existência da natureza, fator primordial para a existência da humanidade, a natureza
possibilita ao ser ( sujeito) elementos básicos para sua sobrevivência, mas que são
extremamente necessários, contribuição está que a natureza - nós oferece, inclusive a
responsabilidade humana com a natureza deveria ser primordial pois nela há um organismo
vivo que sustenta toda a terra e sua biodiversidade, organismo este que representa toda a vida
terrestre, seu respeito perante a está afirmação leva a preservação da vida em um modo geral.
Tal experiência leva a reflexão da responsabilidade a respeito da interdependência entre o ser
e a natureza, dentre esse modo, podemos exemplificar a natureza como forma central de
centenas de organismos vivos, tais como: rios, montanhas, árvores.
Estamos a tal ponto dopados por essa
realidade nefasta de consumo e entretenimento que nos
desconectamos do organismo vivo da Terra. Com todas as
evidências, as geleiras derretendo, os oceanos cheios de
lixo, as listas de espécies em extinção aumentando, será
que a única maneira de mostrar para os negacionistas que a
Terra é um organismo vivo é esquartejá-la? Picá-la em
pedaços e mostrar: “Olha, ela é viva”? É de uma estupidez
absurda( KRENAK,2020,pág.18).
Por outro lado, os seres humanos e os não humanos exclusivos exercem papéis
fundamentais na vida, de forma coletiva e expressiva de modo que, concentre-se para além da
forma de vida exclusiva e única, mais sim inclusiva coletiva e determinada a proporcionar
experiências de diálogo em diferentes formas de vida e do viver, pois vida pode ser a vida
urbana, como também a vida tranquila em nações indígenas, mas, sobretudo na natureza, na
possibilidade de vivenciar e observar paisagens na contribuição de experiência de vínculos
para além da comodidade, nas origens e raízes terrestres presentes nações e nos povos
originais, culturas está que zela pela preservação do sujeito coletivo é na preservação na
natureza como grande organismo vivo que nos suporta.
3
4. VIDA ALÉM DA MATERIAL
Com a finalidade de uma melhor compreensão deste artigo, é necessário que sejam
apresentados alguns conceitos com referência ao principal tema deste trabalho. Visto que a
vida se baseia de diversas formas, sendo elas pertencentes a origens enraizadas ,dentre
diversos pontos de vista acerca da finalidade do que é vida, o conceito de vida aqui abordado
se firma de modo que a vida seja compreendida além das suas causas de necessidades
emocionais, fantasias acerca de sentimentos representados por uma sensação de ilusão do que
está fora do seu domínio," E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a
experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar"
(KRENAK,2020, Pág.11-12) assim, perdidos por uma busca por coisas incansáveis enquanto
as vivências e o sentir a verdade da sua existência se perde ao longo do percurso.
Estamos viciados em modernidade. A maior partedas
invenções é uma tentativa de nós, humanos, nos
projetarmos em matéria para além de nossos corpos. Isso
nos dá sensação de poder, de permanência, a ilusão de que
vamos continuar existindo.( KRENAK,2020, pág.17)
Assim, podemos ressaltar a atitude do "ser" como sujeito e elemento principal para
representação de uma finalidade existencial e autoconsciente com afinidade e exemplo de
vida coletiva, representando toda a imensidão de vida existente que estabelece o mesmo
3 No entanto, é bom que se diga, tal xamanismo – por ser xamanismo – não se dá apenas no exercício de tradução
dos indígenas para as demais comunidades humanas, mas também na inter-relação, e mesmo na proposição de um
diálogo entre humanos e não humanos. É mesmo pré-condição para a experiência do sujeito coletivo a existência
de uma comunidade para além dos seres humanos, uma constelação de seres: paisagens, rios, florestas, montanhas.
Trata-se, pois, de uma espécie de abandono a algo que nos vincula com a (nossa) ancestralidade, não apenas em
sentido genealógico, mas de modo a também envolver a territorialidade (MALAFAIA, 2021, Pág. 98).
conceito só que exercendo papéis diferentes.
Em síntese, essas características estão alinhadas em maior parte dos seres, ainda que, cada
tradição de origem representa uma raiz firmada em pertencimentos, ora outra seja diferente,
mais desde que a diversidade se encontre e permita o vínculo de diálogos entre diferentes
formas de vida, proporcionando a inter-relação entre ambos, de tal como que os intelectuais de
diferentes culturas diversificadas viva cada dia com sua responsabilidade, ainda que seja
totalmente diferentes mais que são importantes para sua vivência em sua tradição é cultura
estabelecida.
Os intelectuais da cultura ocidental escrevem livros, fazem filmes, dão conferências, dão aulas
nas universidades. Um intelectual, na tradição indígena, não tem tantas responsabilidades institucionais, assim
tão diversas, mas ele tem uma responsabilidade permanente que é estar no meio do seu povo, narrando a sua
história, com seu grupo, suas famílias, os clãs, o sentido permanente dessa herança cultural” (KRENAK, 1992,
p. 201)
Assim, com base no exposto acima, pode-se inferir as formas como cada "ser" se relaciona
perante a grande diversidade o pertencimento se constitui o maior referencial para a
formação das tradições. É perceptível como essa afirmação pode levar a questionar a cerca do
além das coisas físicas, de modo que esse importante fator resulte na realização humana,
unicamente como forma de encontrar a natureza original do homem, se configurando campo
do estudo metafísico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base, na compreensão abordada acerca da vida, podemos representar esse
conceito de forma coletiva com afinidade e pertencimentos em diferentes origens que com
isso se forme uma representação de uma vida como um todo " representada por uma
imensidão" afirmação essa que constitua o ser como sujeito elementar. "através da
perspectiva de um sujeito aberto que ativa uma troca de campos e de lugar com outros, que
jamais podem ser configurados como uma invenção pessoal, já que possuem densidade e
potência próprias"(MALAFAIA,2021,Pag,106) deste modo, a autoconsciência dos hábitos é
atribuição de que o ser mesmo possa enxerga motivos para existência de fato, descartando
uma vida mundana e habitual. Buscando o se permitir a partir de buscas internas com objeto
estabelecer valores, fugindo do ser individual é (único). Se colocando a favor da significação
da sua existência é todas as outras, como forma de vida proporcionada sua essência,
descentralizando o sujeito partindo de uma compreensão do "ser" acerca da recompensa por
vontade de viver implicando responsabilidade entre todos, além da vida individual e
centralizada como forma de existência única e exclusiva. Assim, a perspectiva acerca das
diversas formas de origens de vida, seriam compreendidas não como formas de atributos de
consumos, mais tratadas e respeitadas da mesma forma que as demais.
Referências
MALAFAIA, Paulo Alexandre Marcelino. Filosofia de uma pessoa coletiva. PerCursos,
Florianópolis, v. 22, n.48, p. 83 - 108, jan./abr. 2021.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020b.
KRENAK, Ailton. Antes, o mundo não existia. In: NOVAES, Adauto (org.). Tempo e
história. São Paulo: Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p.
201- 204.

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