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Saúde da Mulher - IESPC II

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ciclo menstrual e anticoncepção
CICLO MENSTRUAL - FISIOLOGIA 
LOCAL AÇÃO 
Hipotálamo GnRH (pulsátil) 
 
Hipófise Gonadotrofinas (FSH e LH) 
Ovário Desenvolvimento folicular e 
esteroidogênese ovariana 
Útero Preparo endometrial 
 
CICLO OVARIANO 
Folicular ↑FSH e recrutamento folicular (FSH 
começa a subir no final do ciclo anterior) 
→ seleção de folículo dominante (tem + 
receptores de FSH) → ↑ estrogênio e 
inibina B → inibição do FSH 
Ovulatória Pico estradiol → Pico LH 
Lútea Folículo roto → corpo lúteo → ↑ 
progesterona e inibina A (duração fixa de 
14 dias) → elevação da progesterona inibe 
LH → regressão do corpo lúteo → ↓ 
estrogênio, progesterona e inibina A → 
ciclo recomeça 
 
 
IMPORTANTE – QUESTÃO DE RESIDÊNCIA: QUANTO 
TEMPO DEPOIS DO PICO DE LH OCORRE A 
OVULAÇÃO? 32 – 36H após o início ↑ LH e 10 – 12H 
após o seu pico máximo 
 
 
Como forma o estrogênio – Teoria das 2 células 2 
gonadotrofinas 
 
Mulheres com baixos níveis de gordura não produzem 
estrogênio → amenorreia e infertilidade 
Paciente obesa → risco maior de câncer de endométrio 
→ tecido adiposo forma mais estrogênio 
 
CICLO UTERINO 
Proliferativa Glândulas curtas e pequenas 
Secretora Ovulação – ação da 
progesterona → glândulas 
longas, tortuosas, dilatadas 
Menstrual Descamação do endométrio 
funcional 
 
Alterações : Colo uterino – Muco Cervical 
• Folicular → predomina a ação do estrogênio 
o Filância e cristalização 
• Lútea → predomínio da progesterona 
o Sem filância, muco espesso 
QUESTÕES 
(SES – GO) A produção de esteroides sexuais se dá 
durante o desenvolvimento folicular do ciclo 
menstrual, quando ocorre a produção nas células da 
teca e da granulosa, respectivamente, os hormônios: 
a) androgênios e estrogênios 
b) androgênios e progesterona 
IEPSC II – Saúde da Mulher 
c) estrogênios e progesterona 
d) estrogênios e androgênios 
(UFSJ-RJ) Para a boa compreensão da fisiologia do ciclo 
menstrual, é fundamental o conhecimento da teoria 
das duas células, duas gonadotrofinas. De acordo com 
essa teoria, o local onde ocorre a formação do estradiol 
e a enzima responsável pela conversão dos 
androgênios em estradiol são, respectivamente, as 
células da: 
a) teca / aromatase 
b) granulosa / aromatase 
c) granulosa / redutase 
d) teca / redutase 
(HCG – GO) A fisiologia menstrual é determinada pela 
sincronia extremamente refinada do eixo hipotálamo, 
hipófise e ovários. Na neurofisiologia do ciclo 
menstrual, 
a) o ovário, em resposta à ação das 
fonadrotrofinas, realiza unicamente 
foliculogênese, não sendo capaz de 
esteroidogênese. 
b) A cada ciclo, apenas um folículo é recrutado. 
c) A hipófise secreta o hormônio liberador de 
corticotropina (ACTH) e o hormônio liberador 
de tireotropina (TRH). 
d) A partir de comandos do córtex cerebral, o 
hipotálamo libera o hormônio secretor de 
gonadotrofinas (GnRH) de forma pulsátil. 
(USP Ribeirão Preto) O funcionamento harmonioso do 
eixo hipotálamo-hipófise-ovário mantém a 
homeostase endócrina feminina. Na ovulação, 
aproximadamente 24h e 12h antes da postura ovular, 
há pico dos seguintes hormônios: 
a) LH e estradiol 
b) Estradiol e LH 
c) FSH e progesterona 
d) Progesterona e estradiol 
e) FSH e estradiol 
 
ANTICONCEPÇÃO 
1) Escolha do método: 
• Facilidade de uso; 
• Reversibilidade; 
• Índice de Pearl (segurança) 
 
2) Mecanismo de ação 
3) Contraindicações (critérios de elegibilidade 
OMS) 
 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
Comportamentais - ↓ eficácia 
Tabelinha, curva térmica, muco cervical – tentam 
prever a ovulação 
 
Barreira - ↓ eficácia 
Preservativos (feminino e masculino) 
Proteção p/ ISTs – deve ser associado a um ACO para 
proteção contraceptiva 
 
(Residência Médica AMRIGS – RS) Adolescente, 16 
anos, marcou uma consulta médica para receber 
orientações sobre anticoncepção, pois começará a 
manter relações sucias. História pessoal e familiar sem 
antecedentes de afcções tromboembolíticas, hepáticas 
ou outras doenças. Nesse caso, a adequada conduta 
médica seria orientar para uso de: 
a) Anticoncepcional hormonal oral combinado 
(ACO) 
b) Preservativo 
c) ACO associado a preservativo 
d) Anticoncepcional injetável mensal 
e) Anticoncepcional injetável trimestral 
(Hospital das Clínicas – PR) estão muito bem 
estabelecidas as vantagens da amamentação da 
mulher para os seus filhos e para si própria. As 
mulheres devem ser estimuladas pelos médicos a 
amamentarem seus filhos. Quanto ao efeito 
contraceptivo da amamentação, sem o uso de 
qualquer outro método contraceptivo, pode-se afirmar 
que, para se conseguir a melhor eficácia contraceptiva: 
a) É necessário atentar somente para a 
frequência das mamadas. 
b) É preciso que a amamentação seja única e 
exclusiva, sem outros alimentos para a criança, 
mesmo que a mulher já esteja menstruando. 
c) É preciso que a amamentação seja única e 
exclusiva, sem outros alimentos para a criança, 
a mulher esteja em amenorreia, não importa o 
tempo após o início da amamentação. 
d) Só depende da amenorreia. 
e) Impossível atingir esse grau de confiabilidade. 
AMENORRIA DA LACTÇÃO 
Todas as condições: 
• Amamentação exclusiva; 
• Amenorreia 
• Até 6 meses. 
METÓDOS HORMONAIS SITÊMICOS 
 
PROGESTERONA: 
Minipílula 
• Mecanismo de ação: altera muco cervical e 
atrofia endométrio 
• Ideal: amamentando (pode sair da 
maternidade tomando) ou peri-menopausa 
(poucos folículos) 
• Pílula de Desogestrel 75mcg (Cerazette): 
anovulação 97% dos casos, mas não é 
minipílula. 
• Contraindicações: Gravidez, tumor hepático, 
HAS grave, AVE, TVP e TEP aguda (categoria 3); 
CA mama atual (categoria 4) 
Injetável Trimestral e Implante Subdérmico: 
• Mecanismo de ação: anovulação, altera muco 
e endométrio. 
• Contraindicações: Gravidez, tumor hepático, 
HAS grave, AVE, TVP e TEP aguda (categoria 3); 
CA mama atual (categoria 4) 
ESTROGÊNIO + PROGESTERONA: 
• Mecanismo de ação: alteram muco cervical, 
endométrio, motilidade tubária e anovulação. 
• POR QUE NÃO EXISTE METÓDO SÓ DE 
ESTROGÊNIO? 
o Estrogênio potencializa a proliferação 
do endométrio → aumento de chance 
de CA de endométrio 
o Estrogênio inibe o FSH e sozinho, causa 
pico de LH 
• Contraindicações (categoria 4): Amamentação 
< 6 semanas pós-parto; CA mama atual; Fumo 
(>15 cigarros) após 35 anos; DM, HAS grave, 
IAM, TVP, TEP e AVE atuais ou prévios, 
enxaqueca com aura. 
• Anticonvulsivantes e rifampicina (↓ eficácia); 
• BENEFÍCIOS: ↓ CA ovário e endométrio; ↓ 
fluxo menstrual e sintomas pré-menopausa 
(UFSC – SC) Paciente de 23 anos, nunca usou 
contraceptivo, não é fumante, sem história familiar ou 
pessoal de fenômenos tromboembolíticos, com função 
hepática e renal normais, normotensa e portadora de 
enxaqueca com aura. Deseja usar contraceptivo oral 
combinado. Assinale a alternativa CORRETA, que 
apresenta a conduta, segundo os critérios da OMS. 
a) Pode ser usado sem restrições. 
b) O risco é pequeno, por isso não contraindicar. 
c) Deve ser o método de ultima escola, com 
acompanhamento rigoroso. 
d) Contraindicar, pois o risco é inaceitável. 
e) Pode ser usado, apenas se a enxaqueca não 
estiver relacionada ao ciclo menstrual. 
(UNICAMP) Nuligesta, 25 anos, em uso de pílula 
contraceptiva (30ug de etinilestradiol e 150ug de 
levorgestrel) há 6 meses, apresenta cefaleia 
hemicraniana pulsátil, associada a fotofobia e náuseas, 
precedidos por escotomas cintilantes, desde o início do 
tratamento. Não usava método contraceptivo 
anteriormente. Não possui outras comorbidades. A 
conduta é: 
a) Diminuir a dose de etinilestradiol para 20ug. 
b) Suspender o uso de contraceptivos 
combinados. 
c) Associar anti-inflamatórios não hormonais nos 
episódios de dor. 
d) Trocar o contraceptivo modificando o tipo de 
progestogênio. 
(SURCE – CE) Mulher, 41 anos, fumante de 20 cigarros 
por dia, deseja usar métodoanticonceptivo. Refere 
usar anticoncepcional oral desde o ultimo parto há sete 
anos. O que deve serofertado de opção pensando em 
diminuir o risco de tromboembolismo? 
a) ACO com desogestrel e etinilestradiol 
b) ACO com drospiredonona e etinilestradiol 
c) Injetável mensal combinado até a laqueadura 
d) Usar anticoncepcional injetável com acetato 
de medroxiprogesterona. 
(IAMSPE -SP) Paciente de 32 anos procurou 
ginecologista solicitando prescrição de 
anticoncepcional hormonal oral combinado. Quer 
saber quais os riscos do uso dessa forma de 
anticoncepção. Considerando isso, assinale a 
alternativa correta. 
a) Aumenta o risco de câncer do endométrio. 
b) Diminui o risco de câncer de ovário. 
c) Diminui o risco de câncer de mama. 
d) Diminui o risco de câncer de colo uterino. 
e) Não aumenta nem diminui o risco de câncer 
ginecológico em geral. 
 
DIU – DISPOSITIVO INTRAUTERINO 
• LARCS – Método contraceptivo de longa 
duração; 
• NÃO geram anovulação 
• Alta eficácia 
• Mecanismo de Ação: 
o Cobre – duração 10 anos: ação 
irritativa, inflamatória e espermicida 
(aumento de dismenorreia e 
sangramento excessivo); 
o Progesterona – duração 5 anos: atrofia 
endométrio e torna muco hostil. 
• Contraindicações: alterações intrauterinas – 
gravidez, sangramento uterino inexplicado, 
distorção ou infecção da cavidade; CA de colo 
e endométrio, entre 48h e 4 semanas pós 
parto (ATENÇÃO: posso inserir logo após o 
parto) 
o CA de mama contraindica DIU de 
progesterona; 
(SUS-SP) O DIU de cobre pode ser indicado como 
primeira opção contraceptiva para mulheres: 
a) Com leiomiomas submucosos de até 4cm 
b) Multíparas para diminuição de sangramento 
uterino 
c) Jovens nuligestas como anticoncepção 
d) Com sangramento uterino estrutural 
e) Com discracias sanguíneas 
(SUS-BA) Paciente, 36 anos, primípara, vem a consulta 
por estar com novo parceiro sexual e deseja método 
contraceptivo, além do condom que já faz uso. Refere 
passado de trombose venosa profunda durante 
puerpério. Relata que apresenta ciclo menstrual 
regular, porém fluxo intenso e dismenorreia de 
moderada a intensa. A paciente questiona sobre a 
possibilidade de usar o DIU de Cobre. Diante da 
solicitação da paciente, cite os dados clínicos que 
desfavorecem o DIU de cobre. 
Fluxo intenso e dismenorreia não são contraindicações 
mais desfavorecem o DIU de cobre. 
(UNICAMP-SP) Mulher, 25 anos, refere último período 
menstrual há 7 semanas. Refere estar em uso de 
dispositivo intrauterino (DIU). Teste de beta-hCG 
positivo. A paciente refe que seja continuar a gestação. 
Exame ginecológico: corda do DIU visicel em colo 
uterino. A conduta é: 
a) Retirar o DIU durante o exame ginecológico. 
b) Manter DIU até vigésima semana. 
c) Retirar o DIU se sangramento ou se sinais 
infecciosos. 
d) Mantes o DIU e agendar consultas de pré-
natal. 
LAQUEADURA TUBÁRIA 
• Indicações: 25 anos ou > 2 filhos vivos 
• Fora do parto/aborto – até 42 dias 
• > 60 dias entre a vontade e cirurgia 
(USP-SP) Paciente, 40 anos, G3P3, tabagista, 
hipertensa e divorciada. Escolheu a esterilização 
cirúrgica como método contraceptivo. Essa paciente 
está apta? 
a) Sim, idade mínima de 35 anos e 2 filhos. 
b) Não, idade mínima de 25 anos e estado civil 
casada. 
c) Sim, idade mínima de 25 anos ou 2 filhos. 
d) Não, idade mínima de 35 anos e estado civil 
casada. 
e) Sim, idade mínima de 35 anos e 3 filhos. 
(USP-SP) Mulher, 37 anos, G3P3, 39 semanas de 
gestação, em programação de cesárea por 
apresentação fetal córmica. DM gestacional bem 
controlado com insulina, gostaria de realizar 
laqueadura tubária. Qual é a orientação? 
a) A laqueadura no momento do parto é 
proscrita, devendo ser reavaliada após 
puerpério. 
b) O procedimento pode ser realizado por já 
apresentar 2 filhos vivos e idade superior a 25 
anos. 
c) A laqueadura poderá ser realizada com 
autorização do serviço em decorrência da 
doença. 
d) O procedimento poderá ser realizado com 
anuência do casal. 
 
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 
• Mecanismo de ação: 
o 1ª fase do ciclo: impede/posterga 
ovulação 
o 2ª fase ciclo: altera muco → 
espesso/hostil 
• LEVONORGESTREL: 1cp 1,5mg – dose única 
 
 
 
 sangramento, miomas e endometriose 
SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL 
NÃO É DIAGNÓSTICO – É UM SINOTMA REFERIDO 
 
Definição: ciclo menstrual com alterações na 
frequência, volume e duração. 
 
Causas: PALM-COEIN 
 
 
Perguntas-chave: 
1) ORIGEM → 1ºexame especular 
2) IDADE → causas para cada faixa etária 
• Neonatal – privação estrogênio materno 
(descamação do endométrio); 
• Infância – corpo estranho e infecção 
inespecífica (relacionada a higiene) 
o Excluir: trauma/abuso sexual e 
neoplasias (sarcoma de vagina e tumor 
ovariano) 
• Adolescência – disfuncional (anovulatório) 
o Até 2 anos da menarca: imaturidade 
hipotálamo hipófise ovariana 
• Adultas – disfuncional (anovulatório); 
anormalidade gestação; infecções/neoplasias 
• Pós-menopausa: ATROFIA (maior causa – 30%); 
terapia hormonal; CA de endométrio 
3) SEXUALMENTE ATIVA → descartar gestação, 
DST 
4) MOMENTO DO SANGRAMENTO → pós coito: 
trauma, DST, CA de colo, DIP 
5) DOENÇA SISTÊMICA 
 
(PUC-RS) Menina, 3 dias de vida, aleitamento materno 
exclusivo, trazida a consulta por SUA discreto. Ao 
exame físico, identificada mínima quantidade de 
sangue no intróito vaginal, sem lesões visíveis. Qual 
conduta seguir? 
a) Solicitar ultrassonografia abdominal e pélvica. 
b) Solicitar dosagem de FSH, TSH Estradiol, 17-oh-
progesterona e cortisol. 
c) Realizar vaginoscopia sob sedação. 
d) Realizar exame de tomografia pélvica. 
e) Observar clinicamente. 
 
(UNICAMP-SP) Adolescente, 12 anos, procurou 
consulta médica por estar menstruando a cada 40 a 50 
dias, com fluxo de duração de 9 dias. Nos 4 primeiros 
dias elimina coágulos e necessita de 9 absorventes por 
dia. Antecedente pessoal: menarca há 15 meses. Nega 
atividade sexual. Exame físico: descorada 2+/4+. Hímen 
integro, com saída de coágulos ao esforço (tosse). O 
diagnóstico é: 
a) Doença de Von Willebrand 
b) Sangramento uterino disfuncional 
c) Púrpura trombocitopênica idiopática 
d) Pólipo endometrial. 
 
(USP-RP) Menina, 13 anos de idade, virgem, menarca 
aos 12 anos. HMS: comparece para consulta em UBS 
por aumento do volume menstrual e da duração, desde 
a menarca e dois episódios de transfusão neste 
período, sendo que em um deles apresentou 
instabilidade hemodinâmica. Hoje está sem 
sangramento ativo, refere que tem ciclos regulares de 
28 dias e DUM há 10 dias. Assinale a alternativa que 
contém o provável diagnóstico e a conduta para este 
caso: 
R: Doenças hematológicas e uso de contraceptivos 
orais combinados. 
EXMES COMPLEMENTARES 
• BETA HCG → sempre descartar gravidez 
• USGTV → avaliação inicial uterina 
• Histeroscopia → padrão ouro para avaliar 
cavidade uterina – NÃO É INICIAL 
o Paciente com sangramento intenso – 
não é tão bom 
• Hemograma e coagulograma – dependem da 
clínica 
MIOMA 
• 95% dos tumores benignos de trato genital 
• Tumor de musculatura lisa – miométrio 
• Maioria assintomático 
• Tumor hormônio-dependente → raros < 20 
anos 
• Mioma Subseroso – NÃO JUSTIFICA 
SANGRAMENTO 
• Mioma Intramural e Submucoso – justifica 
sangramento 
 
• Tratamento: 
o Assintomática → não tratar 
o Sintomática → avaliar se o mioma tem 
a ver com o quadro 
 
Diagnóstico diferencial: SUA + dismenorreia 
secundária (surgiu ao longo do tempo): ADENOMIOSE 
 
(FUNDAÇÃO JOÃO GOULART – RJ) Os leomiomas são 
tumores benignos da musculatura lisa. São 
classificados de acordo com a sua localização. Uma 
mulher portadora de miomatose uterina apresenta 
clinicamente como sintoma mais comum a: 
a) Dor pélvica aguda 
b) Infertilidade 
c) Dismenorreia 
d) Menorragia 
(UNICAMP-SP) Mulher, 47 anos, G3P3C0, retorna a UBS 
para checar examede USG solicitado. Nega sintomas. 
Apresenta ciclos menstruais regulares, com volume de 
sangramento normal. USG pélvica: útero antevertido 
com 2 nódulos intramurais compatíveis com miomas 
de 2,0 cm e 1,8 cm. A conduta á: 
a) Histerectomia por via laparoscópica 
b) Prescrever acetato de metroxiprogesterona de 
depósito a cada 3 meses. 
c) Expectante 
d) Prescrever pílula anticoncepcional contínua 
(HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DE BRASÍLIA -DF) Mulher 
de 45 anos, apresentando dismenorreia secundária e 
aumento de fluxo menstrual. Ao toque, observa-se 
útero difusamente aumentado, com boa mobilidade, 
sem dor à mobilização. USG útero aumentado e 1 
nódulo subseroso que pode corresponder a mioma. A 
mais provável causa dos sintomas é: 
a) Adenomiose 
b) Mioma 
c) Endometriose 
d) Pelviperitonite 
(IAMSPE-SP) Paciente, 29 anos, sem filhos, procurou 
ginecologista com queixa de dismenorreia severa há 
um ano, com piora gradativa, dispareunia de 
profundidade e infertilidade. Há 1 ano não faz 
anticoncepção. Marido trouxe espermograma normal. 
Na consulta, exame ginecológico foi normal. A hipótese 
diagnóstica para esse caso é: 
a) Adenomiose 
b) Leiomioma de útero 
c) Dismenorreia primária 
d) Endometriose pélvica 
e) Síndrome dos ovários policísticos. 
ENDOMETRIOSE 
Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero; 
• Clínica: 
o Dismenorreia +infertilidade + dispareunia 
+ dor pélvica (principal causa) 
• Etiologia: existem várias teorias 
o Menstruação retrógrada; 
o Imunológica: endométrio “escapa” do 
sistema imune 
o Metaplásica: células totipotentes viram 
endométrio 
• Localização + comum: ovário 
• Fatores de Risco: História familiar, branca, 
nulípara, gestação tardia, excesso café e álcool, 
estenose cervical e fluxo ↑ 
• Exames Complementares: 
o USG – para endometriose ovariana: 
aspecto em vidro fosco; 
o RM – ruim para implante pequenos; 
o Laparoscopia – PADRÃO OURO 
• NÃO HÁ CORRELAÇÃO DIRETA ENTRE EXTENSÃO 
DA LESÃO E INTENSIDADE DA DOR 
• Tratamento: 
o DOR – inicialmente clínico: 
o Pílula combinada (ACO 
o Progesterona 
o Análogo gnRH 
o Inibidores da aromatase 
o Endometrioma – melhor é cistectomia 
o Infertilidade – lapasoscopia / FIV 
(PSU- MG, 2015) Em relação à endometriose, que é 
caracterizada pela presença de tecido endometrial fora 
da cavidade uterina, assinale a alternativa CORRETA, 
justificando sua resposta e mostrando onde as demais 
não estão corretas. 
a) Microscopicamente, os implantes 
endometriais possuem glândulas e estroma 
com ou sem macrófagos repletos de 
hemossiderina 
b) A endometriose não é uma doença progressiva 
em percentual significativo de pacientes 
c) A endometriose tem baixa taxa de recorrência 
após tratamento hormonal e cirúrgico 
d) A histologia positiva confirma o diagnóstico de 
endometriose, enquanto a histologia negativa 
a exclui. 
 
INFERTILIDADE 
Ausência de gravidez após 1 ano; 
• Principais causas: 
o Fator masculino; 
o Fator tuboperitonial 
o Anovulação 
• Investigação do casal infértil 
o Idade mulher X frequência relações 
▪ < 35 anos = aguardar 1 ano 
▪ + 35 anos = imediato ou após 6 
meses 
• Avaliação Básica: 
o Hormônios (FSH, TSH, progesterona, 
prolactina) 
o USG-TV 
 
o Histerossalpingnografia (fator 
tuboperitonial) 
▪ Prova de Cotte negativa: 
Videolaparoscopia – PADRÃO 
OURO 
o Espermograma 
▪ Normal: não repetir 
▪ Anormal: repetir após 3 meses 
• Avaliação Avançada: 
o Laparoscopia / Histeroscopia 
• Tratamento: 
o Masculino – maioria FIV 
o Fator tuboperitoneal – laparoscopia 
o Fator uterino – Histeroscopia 
o Fator ovariano – indução de ovulação, 
FIV 
 
 
 câncer de colo e endométrio 
 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
Epitélios: 
• Endocérvice – epitélio colunar 
• JEC – Junção escamo-colunar (local de 
transição) 
• Ectocérvice – epitélio escamoso (CA de vulva, 
vagina e colo) 
 
HPV: 
• Mais oncogênicos: 16 e 18 
• Condiloma acuminado: 6 e 11 (baixo risco) 
• Vacinas (de VLPs): bivalente (HPV 16 e 18) 
quadrivalente (HPV 6, 11, 16 e 18) 
 
 
Condiloma acuminado: HPV 6 e 11 
• Tratamento: 
o Cautério/Laser: ideal nas lesões 
extensas 
Ac. Tricloroacético : ideal em lesões 
pequenas e pode em gestante 
(ambulatorial, paciente precisa 
retornar semanalmente) 
o Imunomoduladores : uso domiciliar 
(taxa de sucesso menor, preço mais 
alto) 
 
HPV 16 e 18: principal fator de risco para o câncer de 
colo 
• Anamnese + Exame Físico: 
o Casos avançados: dor, corrimento, 
sangue... 
• Rastreio: COLPOCITOLOGIA 
o Quando colher: 1 vez por ano, após 
dois negativos, a cada três anos, entre 
25 a 64 anos, após sexarca. 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
GESTANTE HIV Virgem 
Igual Após 
sexarca 
6/6m no 1º 
ano 
CD4 < 200 – 
manter 
6/6m 
Não colher 
o Como colher? 
 
o Como conduzir: 
 
• Tratamento – em casos com confirmação por 
biópsia 
NIC I – acompanhamento por 2 anos, se não regredir: 
cauterização/destruição 
> II – Exérese da zona de transformação (EZT tipo I, II 
ou III) 
EZT tipo III: cone (suspeita de invasão, não vê limite da 
lesão, JEC não visível) 
 
(SANTA CASA DE SÃO PAULO – SP) Mulher, 45 anos, 
após realização de histerectomia total abdominal por 
miomatose uterina, questiona o seu médico como seria 
o seguimento como Papanicolau, já que nunca 
apresentou alterações no exame. Assinale a alternativa 
correta: 
a) Não há mais necessidade do rastreio. 
b) O Papanicolau deve ser realizado anualmente. 
c) O Papanicolau deve ser realizado a cada 3 
anos 
d) É obrigatório a realização de colposcopia após 
cirurgia e, sendo esta normal, a triagem com 
Papanicolau pode ser abandonada. 
e) Realizar colposcopia e Papanicolau 
anualmente. 
 
(UNICAMP-SP) Adolescente, 13 anos, procura o centro 
de saúde para orientação sobre vacinação contra HPV. 
Paciente portadora do vírus da imunodeficiência 
humana por transmissão vertical. A conduta é: 
a) Duas doses, sendo que a segunda acontece 6 
meses após a primeira. 
b) Duas doses sendo que a segunda acontece 12 
meses após a primeira. 
c) Três doses, sendo o intervalo de 2 e 6 meses 
após a aplicação. 
d) Não há indicação de vacinação. 
 
Senhora de 62 anos procura atendimento para uma 
“consulta de rotina, colher Papanicolaou, fazer 
mamografia...“ Relata histerectomia vaginal aos 50 
anos por sangramento uterino aumentado, que levava 
constantemente a quadros de anemia. O diagnóstico 
ao ultrassom era de miomatose uterina. Conta que os 
médicos (tanto a hematologista que investigou a 
anemia quanto o ginecologista) aguardaram um tempo 
na expectativa de que ocorresse a menopausa, mas 
indicaram afinal o tratamento cirúrgico. Baseando-se 
nas Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do 
Câncer de Colo de Útero (INCA/MS- 2016) qual seria a 
orientação para a coleta de citologia cervical? 
A orientação das Diretrizes Brasileiras para o 
Rastreamento do Câncer de Colo de Útero (INCA/MS- 
2016) recomenda que mulheres submetidas à 
histerectomia total por lesões benignas, sem história 
prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais 
de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, 
desde que apresentem exames anteriores normais. 
(HOSPITAL DAS CLINICAS DE PORTO ALEGRE – RS) O 
resultado do exame citopatológico de colo uterino de 
uma paciente de 40 anos, G3P3, assintomática e 
intraepitelial de alto grau. Que conduta dentre as 
abaixo e mais apropriada? 
a) Conização a frio 
b) Histerectomia 
c) Cirurgia de alta frequência (CAF) 
d) Colposcopia e biópsia dirigida 
e) Nova coleta de material para exame 
citopatológico em 6 meses 
(USP -SP) Mulher, 27 anos de idade, retorna a UBS com 
resultado de citologia oncótica cervicovaginal: ASCUS. 
Qual a conduta adequada? 
a) Repetir a citologia após um ano. 
b) Realizar a colposcopia 
c) Realizar biopsia de colo uterino 
d) Fazer exérese da zona de transformação 
e)Prescrever creme vaginal com antibiótico 
(UNIFICADO -MG) Quando o médico recebe o laudo 
citopatologico do colo uterino de uma paciente de 32 
anos, infectada pelo HIV, informado lesão intraepitelial 
de baixo grau, qual deve ser a conduta, de acordo com 
as Diretrizes de Rastreamento do Ministério da Saúde? 
a) Encaminhar paciente para colposcopia. 
b) Manter o rastreio a cada três anos após um 
resultado negativo para células atípicas. 
c) Programar nova coleta em seis meses. 
d) Tratar a infecção pelo HPV e realizar a nova 
coleta em seis meses. 
(PSU-MG) Paciente de 42 anos, com exame 
colposcópico normal, teve resultado de citologia 
oncótica cervical com células glandulares atípicas. 
Marque o próximo passo indicado: 
a) Realizar biópsia do colo uterino 
b) Fazer curetagem do canal cervical 
c) Repetir citologia após seis meses 
d) Inicial tratamento com progesterona 
 
CÂNCER DE ENDOMÉTRIO 
• Fatores de risco: 
o Obesidade; 
o Nulípara; 
o Raça branca; 
o Idade (> 60 anos); 
o Anovulação crônica (ausência de 
progesterona); 
o DM; 
o Menacme longo; 
(ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL) Qual 
o fator de risco mais importante para o 
desenvolvimento de carcinoma de endométrio? 
a) Nuliparidade 
b) Menopausa tardia 
c) Diabetes 
d) Uso de tamoxifeno 
e) Obesidade Mórbida 
 
 
(FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE ALAGOAS -AL) Cada 
um dos seguintes é um fator de risco para câncer 
endometrial, exceto: 
a) Nulipairdade 
b) Obesidade 
c) Diabetes Mellitus 
d) Uso de contraceptivo oral 
e) Hipertensão 
 
• Fatores de proteção: 
o Multiparidade; 
o Tabagismo 
o Uso de progesterona (ACOs) 
• Clínica: 
o Sangramento peri/pós menopausa. 
 
o Não existe rastreio. 
• Diagnóstico: 
o Cureta de Novak 
o Curetagem fracionada 
o Histeroscopia c/ biopsia - PADRÃO 
OURO 
• Tratamento: 
HIPERPLASIA 
ENDOMETRIAL 
Benigna ou sem 
Atipia 
Progesterona 
Neoplasia 
Intraepitelial 
ou Atípica 
Histerectomia 
total 
CÂNCER DE 
ENDOMÉTRIO 
Endometrioide 
(tipo mais 
comum) 
Laparotomia 
(estadiamento 
e tratamento) 
 
(SURCE-CE) Paciente, 65 anos, menopausa aos 52 anos, 
diabética e obesa, realizou USGTV que mostrou útero 
de volume normal, endométrio de 10mm, ovários 
atróficos. Teve episódios de sangramento vaginal há 
alguns meses. Qual a melhor conduta? 
a) Repetir a USG em 6 meses 
b) Encaminhar para histerectomia total 
c) Realizar vídeo-histerocopia com biópsia 
d) Iniciar ablação endometrial 
(SES-GO) Mulher, 42 anos, G3PN3, laqueadura há 20 
anos, foi submetida a histeroscopia diagnóstica por 
apresentar sangramento uterino anormal e 
espessamento endometrial na ultrassonografia. O 
resultado do histopatológico mostrou hiperplasia 
endometrial simples, sem atipias. O tratamento é: 
a) Histerectomia 
b) Ablação de endométrio 
c) Progestágeno 
d) Luprorrelia 
(HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEN -SP) Qual das 
alternativas abaixo contêm o tipo histológico mais 
comum de câncer de endométrio e dois fatores de risco 
para essa neoplasia? 
a) Carcinoma espinocelular; obesidade e 
infertilidade 
b) Carcinoma espinocelular; obesidade e HAS 
c) Adenocarcinoma endometrioide; HAS e uso de 
ACO combinado; 
d) Adenocarcinoma endometrioide; obesidade e 
nuliparidade 
e) Adenocarcinoma endometrioide; terapia 
hormonal estrogênica e multiparidade. 
 
 
 hipertensão gestacional 
CLASSIFICAÇÃO: 
PRÉ-ECLÂMPSIA/ECLAMPSIA Após a 20ª semana 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
CRÔNICA 
Paciente previamente 
hipertensa ou 
diagnosticada antes de 20 
semanas 
HIPERTENSÃO CRÔNICA COM 
PRÉ-ECLÂMPSIA 
União das duas acima 
HIPERTENSÃO GESTACIONAL Paciente diagnosticada 
antes de 20 semanas que 
ao fim da gestação deixa de 
ser hipertensa 
 
PRÉ-ECLÂMPSIA 
• Definição: 
o Surgimento de hipertensão após a 20ª 
semana de gestação; 
o PA > 140x90mmHg + proteinúria > 
300mg/dia ou proteína/creatinina 
urinária > 0,3 
• Fisiopatologia: Normal → ondas de invasão 
trofoblástica → resistência vascular cai → ↓ PA 
Na pré-eclâmpsia: não há invasão trofoblástica → 
aumento de RPV → ↑PA → ↓ sangue que vai para 
a placenta → no endotélio: ↑ Tromboxane e ↓ 
prostaciclina – vasoconstrição; ↑ agregação 
plaquetária → no rim: endoteliose capilar 
glomerular - proteinúria > 300mg/24h . 
• Fatores de risco: 
o Pré-eclâmpsia anterior (pessoal ou 
familiar) 
o Exposição à “placenta” pela 1º vez 
(primigesta) ou excessiva (gemelar, 
mola) 
o Vasculopatia (HAS, DM, DCR) 
• Classificação: 
o Leve: PA > 140 X 90 mas < 160 x 110 e 
sem sinais de gravidade 
o Gravidade: PAS > 160 ou PAD > 110; 
Edema agudo de pulmão, oligúria, Cr > 
1,3mg/dl 
o Iminência de eclampsia: cefaleia, 
escotomas, epigastralgia, hiperrreflexia 
o Síndrome HELLP: 
o EMÓLISE – LDH > 600; 
esquizócito; bilirrubina total > 
1,2 
o AST > 70 
o PLAQUETAS < 1000.000 
• Conduta: 
 
 
Risco de Intoxicação por Sulfato de Magnésio: 
• Reflexo patelar (ausente – INTOXICAÇÃO) 
• Frequência respiratória (< 16 – INTOXICAÇÃO) 
• Diurese – oligúria (<25) não é sinal de 
intoxicação – AJUSTAS A DOSE 
Interrupção da gestação: 
LEVE Expectante, até o termo, conforme condições 
maternas e fetais 
GRAVE Tratamento definitivo é o parto 
Quando? + 34 semanas → PARTO 
-34 semanas → avaliar a paciente 
 
(UERJ 2016) Gestante de 16 anos, primigesta, 36 
semanas de gestação, dá entrada na emergência com 
quadro de crise convulsiva. Ao exame físico: 
PA=170x120mmHg, FC: 89bpm, FR=12 irpm, AFU=32cm, 
BCF: 148bpm, metrossístoles ausentes, tônus uterino 
normal, membros inferiores com edema simétrico 3+/4+ 
até raiz da coxa. A medicação de escolha para 
tratamento da crise convulsiva é: 
a) Diazepam 
b) Fenobarbital 
c) Difenil-hidantoína 
d) Sulfato de Magnésio 
 
(FMJ 2020) Gestante inicia seu pré-natal com 12 
semanas datadas pela amenorreia, comprovada por 
ecografia de 10 semanas, sendo evidenciada PA de 
150x95 mmHg, confirmada após repouso. Diante do 
caso, assinale a alternativa correta. 
a) Trata-se de provável pré-eclâmpsia precoce, devendo 
ser solicitada pesquisa de SAAF 
b) Deve-se solicitar proteinúria 24 horas para confirmar 
diagnóstico de pré-eclâmpsia 
c) Trata-se de provável hipertensão arterial crônica, 
devendo-se realizar controle pressórico ambulatorial 
d) Deve-se tratar de uma pré-eclâmpsia superajuntada a 
uma hipertensão arterial crônica 
e) Trata-se de hipertensão gestacional, devendo-se 
solicitar rotina laboratorial para descartar pré-eclâmpsia 
 
(USP-SP) Gestante com 29 semanas, é diagnosticada com 
pré-eclâmpsia grave, restrição de crescimento fetal, 
insuficiência placentária grave e centralização fetal. Qual 
dos mecanismos melhor se correlaciona com a 
fisiopatologia da pré-eclâmpsia grave? 
a) Transformação inadequada do cito para o 
sinciotrofoblasto 
b) Invasão inadequada muscular medica das 
arteríolas espiraladas 
c) Alteração na morfologia dos sistemas tambores 
d) Dificuldade de transformação de vilo secundário 
 
 
(UNESP-SP) Paciente, 34ª semanas de gestação, refere 
dor de cabeça e visão embaçada há um dia, associada a 
dois episódios de vômito. AP: sem comorbidades 
clinicas. Exame físico: REG, corada, edema de MMII 
(2+/4+), PA 140x90mmHg. O diagnóstico e a conduta 
são: 
a) Pré-eclâmpsia grave, anti-hipertensivo de ação 
rápida 
b) Pré-eclâmpsia grave; sulfato de magnésio 
c) Eclampsia; benzodiazepínico 
d) Eclampsia; fenitoína 
 
(HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE GOIAIS – GO) M.S. de 34 
anos, primigesta, idade gestacional de 35 semanas, 
comparece a maternidade reclamando de cefaleia, 
alterações visuais e epigastralgia. Apresenta edema de 
face e mãos e PA = 160x110mmHg. Durante o exame 
físico, sofre crises convulsivas tônico-clônicas. Nesse 
caso, qual é o diagnóstico? 
a) Pré-eclâmpsia leve 
b) Pré-eclâmpsia grave 
c) Eclampsia 
d) Hipertensão Arterial 
 
(HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO PARANÁ – PR) Paciente, 40anos, G5P2C2, 29 semanas, portadora de HÁ|C e LES, dá 
entrada no pronto-atendimento com cefaleia, 
escotomas visuais, epigastralgia, mal-estar geral e 
confusão mental. PA 200x120mmHg, pulso 100, AU 32 
cm, FC 158bpm. A conduta correta é: 
a) Interromper a gestação 
b) Corticosteroide surfactante indutor, IM 
c) Nitroprussiato de sódio para redução da PA 
d) Sulfato de Magnésio EV 
e) Difenihidantoína 500mg EV 
 
 
 diabetes gestacional 
DEFINIÇÃO: Intolerância aos carboidratos INICIADA na 
gestação 
FISIOPATOLOGIA: toda gestante é de risco para a DM 
gestacional 
• 2ºmetade da gestação → placenta secreta 
hormônios contra insulínicos (ex: lactogênio 
placentário) 
 
DIAGNÓSTICO: Ministério da Saúde (2017) 
1ª CONSULTA (1º TRIMESTRE) 
 
Glicemia c\ 
jejum 
GJ < 92 TOTG 75g (24-28 
sem) 
GJ 92 a 125 DM gestacional 
GJ > 126 DM prévio 
Glicemia s\ 
jejum 
> 200 DM prévio 
 
CONDUTA: 
DM Gestacional 
1º dieta fraciona + 
atividade física 
Se necessário, insulina 
DM Prévio 
1º trimestre e pós-parto ↓ dose de insulina 
2º/3º trimestre ↑ doses de insulina 
 
PARTO: avaliar as condições maternas e fetais – não é 
indicativo de cesárea 
COMPLICAÇÕES: 
• Macrossomia (hiperglicemia materna → 
hiperglicemia fetal → hiperinsulinêmica fetal) 
• Polidramnia (hiperglicemia fetal → ↑ oligúria) 
• Malformação fetal (típica: regressão caudal) – 
DM PRÉVIO 
(FUNDAÇÃO JOÃO GOULAR – RJ) A diferenciação clínica 
entre diabetes gestacional e diabetes prévio é de 
grande importância devido a existência de 
complicações distintas entre ambos, levando a 
acompanhamento diferenciado. Assim, é complicação 
encontrada exclusivamente em gestantes com DM 
prévio: 
a) Polidramnia 
b) Macrossomia 
c) Malformação fetal 
d) Hipoglicemia neonatal 
(PSU – MG) Com relação ao rastreio e diagnóstico do 
DM na gestação, assinale a correta: 
a) Considerar diagnóstico de DM se a medida 
aleatória da glicemia >126mg/dL na presença 
de poliúria, polidpsia e perda de peso 
inexplicável 
b) Considerar diagnóstico de DM gestacional se 
glicoemoglobina >6,5% 
c) O TOTG 75g deve ser o primeiro exame a ser 
realizado para DM gestacional 
d) Valores de glicemia em jejum entre 92 e 
125mg/dL permitem o diagnóstico de diabetes 
gestacional 
(SURCE-CE) Primigesta, 37 anos, realizou glicemia de 
jejum com 12 semnas cujo resultado foi 110mg/dL. 
Qual a conduta conforme as recomendações do 
Misistério da Saúde (2017)? 
a) Realizar TOTG imediatamente. 
b) Realizar TOTG entre 24-28 semanas. 
c) Definir como DM e tratar 
d) Definir como DM gestacional e tratar 
(HSJJ 2014) Segundo o consenso da International 
Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups, o 
rastreamento para diabete gestacional deve ocorrer 
em: 
a) Glicemia de jejum na primeira consulta do pré-
natal 
b) Glicemia de jejum e TOTG 75g/ 2h na primeira 
consulta de pré-natal 
c) Glicemia de jejum na primeira consulta de pré-
natal de TOTG 75g/2h entre a 24ª e a 28ª semana 
de gestação 
d) TOTG 75g/h entre a 24ª e a 28ª semana de 
gestação 
e) Hemoglobina glicada entre a 24ª e a 28ª 
semana de gestação

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