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Estrutura e organização dos serviços de urgência e emergência • Pré-hospitalar fixo: Unidades Básicas de Saúde (UBSs); Estratégia de Saúde da Família (ESF); ambulatórios especializados, Unidade de Pronto Atendimento (UPA); serviços de apoio, diagnóstico e tratamento. • Pré-hospitalar móvel: Rede SAMU 192, Sistema Resgate e ambulâncias da iniciativa privada, entre outros. • Rede hospitalar: Média e alta complexidade. • Pós-hospitalar: Reabilitação e serviço de atenção domiciliar São componentes da rede de assistência às urgências A Portaria GM/MS nº 2.048 estabelece o acolhimento de clientes com quadros agudos em unidades de saúde de baixa complexidade, como os estabelecimentos da atenção primária(pré-hospitalar fixo). Na estrutura física do componente pré-hospitalar fixo, como a unidade básica de saúde, Unidade Saúde da Família, ambulatório de especialidades e serviço de apoio diagnóstico, os casos de urgência devem ser acolhidos em ambiente previamente estabelecido e organizado. Componente pré-hospitalar fixo Organizar os materiais médico-hospitalares como laringoscópio com lâminas adulto e infantil, cânula endotraqueal, material para realização de punção venosa, sondas de aspiração e outros. Manter disponíveis medicamentos utilizados em caso de parada cardiorrespiratória (PCR) e insuficiência respiratória, materiais e equipamentos para oxigenoterapia, aspiração traqueal, ventilação, desfibrilador externo automático (DEA). Os recursos organizados permitem o atendimento e estabilização do cliente até que seja transferido, de forma adequada para uma unidade de maior complexidade. Atribuição da equipe de enfermagem Estado de São Paulo - pronto atendimento (PA) Cidade de São Paulo - Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Podem funcionar até 24 horas: acolhem pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados, e funcionam à noite e finais de semana, diminuindo a sobrecarga dos hospitais de maior complexidade. A equipe médica clínico geral e pediatra, ortopedistas e cirurgiões, equipe de enfermagem, equipe de apoio diagnóstico (laboratório e radiologia) e profissionais da área administrativa. Serviços de Média complexidade O componente pré-hospitalar móvel foi estruturado e organizado para prestação de serviços de saúde à pessoa que necessita de socorro em locais como domicílios, vias públicas, estabelecimentos comerciais, entre outros. Central de regulação 192 (SAMU) – CECOM. Central de regulação 193 (Corpo de Bombeiro) – COBOM. Componente pré-hospitalar móvel Médico, - enfermeiro, -técnico e/ou auxiliar de enfermagem, que recebem habilitação específica para esta atividade. É necessário que conheçam suas atribuições, normas e rotinas operacionais, bem como desenvolvam seu trabalho baseado em protocolos de atendimento. Outros profissionais como telefonista, rádio operador, condutor de ambulância ou de veículos aquáticos e aéreos fazem parte da equipe de APH. As equipes de saúde do APH são compostas por: Equipes portaria 2.048/GM Suporte Básico de Vida (SBV) Auxiliar ou técnico de enfermagem, Condutor do Veículo. Bombeiro Militar. Atribuições: - Atendimento de baixa complexidade, não realizando procedimentos invasivos, em casos de vítimas de menor gravidade Suporte Avançado de Vida (SAV) Enfermeiro, médico e Condutor do veículo. Atribuições: - Atendimento de urgência e emergência de alta complexidade, realizando procedimentos não invasivos e invasivos, em casos de vítimas graves. Pré- hospitalar/Primeiros socorros Atendimento pré- hospitalar Atendimento prestado por profissionais da área da saúde, treinados e capacitados para prover os cuidados iniciais ao cliente, de forma organizada e sistematizada, seguido de transporte até serviço de saúde que proporcionará o tratamento definitivo. Atendimento primeiro socorros Atendimento prestado, inclusive por leigos, para manter a vida e evitar o agravamento das condições do individuo até o recebimento da assistência especializada. O atendimento hospitalar é definido por grau de complexidade - tipo I, II e III. Anvisa Portaria nº 307, de 14 de novembro de 2002. normas técnicas para elaboração de projetos da estrutura física, arquitetônica, símbolos gráficos, desenho técnico. Anvisa, destaca: - área física ampla, -número mínimo e suficiente de salas e quartos ou boxes com divisórias para acomodar os clientes com conforto e privacidade. Atendimento hospitalar Especializados: contam com recursos tecnológicos e humanos adequados para atendimento de urgência de natureza clínica e cirúrgica, nas áreas de pediatria ou trauma-ortopedia ou cardiologia. Hospital tipo I – Hospitais gerais: dispõem de unidade de emergência, recursos tecnológicos e humanos adequados para o atendimento geral de urgência clínica e cirúrgica. Hospital tipo II Hospital geral: contam com recursos tecnológicos e humanos adequados para atendimento de urgências clínicas, cirúrgicas e traumáticas. Desempenham ações de capacitação, aprimoramento e atualização para todos os profissionais envolvidos no atendimento de urgência, conhecido como hospitais universitários ou de ensino. Hospital tipo III CATÁSTROFE É um fenômeno ecológico, súbito e de magnitude suficiente para requerer assistência externa. (Organização Mundial da Saúde - OMS) CONCEITOS DESASTRE São eventos cuja causa pode ser natural ou produzida pelo homem e afetam toda a comunidade. As comunidades são especialmente vulneráveis, quando os sistemas locais e nacionais, principalmente os sistemas de saúde, são incapazes de fazer frente às consequências de uma crise, devido ao aumento repentino da demanda.(OMS) CONCEITOS CATASTROFE X DESASTRE ACIDENTE É um evento indesejado e inesperado que causa danos pessoais, materiais e financeiros e apresenta-se de modo NÃO INTENCIONAL. (Manual Emergência da Austrália). CONCEITOS INCIDENTE É um evento acidental deliberadamente causado.(Manual Emergência da Austrália) CONCEITO ACIDENTE X INCIDENTE INCIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS - IMV Evento de qualquer natureza que determine um maior volume de vítimas, em pequeno lapso de tempo, de forma a comprometer os recursos habitualmente disponibilizados.(OMS) CONCEITO Acidentes de ônibus; Atropelamento de grupo de pessoas; Soterramento; Incêndio; Ocorrências em estádios. IMV IMV Desafios constantes para as equipes; Múltiplas vítimas (acima de 5); Vários serviços atuantes; Complexidades no cenário; Racionalização de recursos; Avaliar selecionar classificar. ORGANIZAÇÃO DA CENA SUFICIENTES = prioridade de vítimas mais graves; NÃO SUFICIENTES = considerar necessidades de tratamento e transporte disponíveis; PRINCÍPIO BÁSICO FAZER O MELHOR PARA O MAIOR NÚMERO DE VÍTIMAS. RECURSOS GERENCIAMENTO ZONA QUENTE= equipe especializada; ZONA MORNA= transição; ZONA FRIA= PMA (Posto Médico Avançado) e Coordenação. MÉTODO START Método americano; Inicia pela busca de vítimas no cenário; Aplica-se a vítima individualmente; 30 segundos / vítima; Classifica as vítimas em 4 prioridades de atendimento. TRIAGEM START VÍTIMA VERMELHA VÍTIMA AMARELA VÍTIMA VERDE VÍTIMA CINZA OU PRETA Nível de consciência com alteração; Respiração após abertura de vias aéreas; Dificuldade de respirar (taquipnéia); Perfusão capilar prejudicada; Ausência de pulso radial; Alto risco de óbito 1a. PRIORIDADE ATENDIMENTO E EVACUAÇÃO. VITÍMA VERMELHA Incapacidade de deambular (andar); Frequência respiratória normal; Enchimentocapilar normal; Pulso radial presente; Capacidade para cumprir ordens; Baixo risco para óbito 2a. PRIORIDADE ATENDIMENTO E EVACUAÇÃO. VÍTIMA AMARELA Capacidade para andar; Ausência de sinais de risco de morte imediato; Baixo risco de para óbito; Não é isenta de lesões; 3a.PRIORIDADE ATENDIMENTO E EVACUAÇÃO. VÍTIMA VERDE Ausência de respiração mesmo após a abertura de vias aéreas; Sinais de morte óbvia; Baixas chances de sobrevivência; Perfusão capilar prejudicada; Serão abordadas quando o número de profissionais for suficiente para o atendimento às vítimas; ÚLTIMA PRIORIDADE ATENDIMENTO E EVACUAÇÃO. VÍTIMA CINZA OU PRETA Fluxograma do START VERMELHO MÉDICOS AMARELO ENFERMAGEM LARANJA TRIAGEM VERDE TRANSPORTE CINZA ÓBITO COLETES – EQUIPES OBRIGADO
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